Quem nunca se deparou com um comercial de TV ou mesmo na internet, capaz de captar a nossa atenção e ainda despertar emoções? Esse é o poder do marketing emocional, que pode ser usado como uma estratégia para aumentar as vendas ou simplesmente gravar a marca no subconsciente do consumidor.
O que é marketing emocional?
Marketing emocional é um conjunto de estratégias com o objetivo de atrair a atenção de um consumidor para criar uma comunicação que provoque identificação e afinidade com a marca. Isso aumenta as chances de converter e fidelizar esse comprador.
Em termos bem simples, a ideia do marketing emocional é conquistar o consumidor por meio de emoções pontuais que ele possa apresentar. Isso é o que provoca o seu engajamento com a empresa e o leva até a decisão na jornada de compra.
Quando a empresa consegue acionar os valores do seu público-alvo, ela não está apenas vendendo um produto ou serviço para solucionar um problema. Na realidade, ela está oferecendo uma entrega capaz de fidelizar esse cliente em função do nível de emoção que foi despertado, como felicidade ou mesmo apoio a uma causa.
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Quais são as especificidades do marketing emocional?
Como o marketing emocional está diretamente ligado ao comportamento do consumidor, ele precisa estar atento a todas as emoções que podem ser provocadas ao longo de uma campanha ou ação. Embora elas sejam muito amplas, existem aquelas mais recorrentes, como:
- Senso de pertencimento: a sensação de fazer parte de um grupo exclusivo, de uma comunidade interna, como trabalham o Nubank e a Tag Livros;
- Medo: associada ao medo de ficar sem algum recurso relevante, muito explorada por seguradoras, funerárias, planos de saúde e varejos com promoções do tipo “só hoje” ou “apenas tantas unidades”;
- Alegria: é a oferta de um acalento para um problema emocional, como a saudade da família, conquista de um sonho ou a reunião com os amigos;
- Raiva: é o uso de um sentimento ruim para convertê-lo em uma ação positiva, como o apoio à causa animal e combate ao racismo, ao machismo e a discriminações em geral;
- Saudade ou nostalgia: está muito associada ao sentimento de falta, ausência e senso de pertencimento, fazendo lembrar de épocas passadas ou pessoas queridas;
- Ganância: se relaciona com exclusividade, descontos diferenciados para pessoas específicas ou mesmo a promoção de status pela compra de um bem.
É claro que, além desses, existem vários outros sentimentos que acabam servindo como motivadores. Cabe avaliar melhor cada um deles e entender como a sua empresa pode explorá-lo a favor da conversão.
Como usar o marketing emocional nas suas campanhas?
- Invista na autenticidade
- Utilize o humor
- Use as emoções positivas
- Aposte em elementos criativos
1. Invista na autenticidade
Uma boa forma de começar a usar o marketing emocional a favor da sua empresa é por meio da autenticidade da marca. Isso requer um posicionamento mais alinhado com as entregas que o empreendimento realmente quer fazer para o seu público, sem se preocupar tanto com o que a concorrência está fazendo.
Você não precisa vender de maneira declarada, nem assumir uma postura formal e distante do seu público. Pessoas se conectam com pessoas e querem se relacionar — entregue isso a elas lançando mão de uma comunicação humanizada, real e autêntica.
2. Utilize o humor
Uma boa maneira de quebrar as barreiras iniciais é usar o humor. A realidade dos consumidores é que eles estão cansados das empresas tentando vender suas soluções e convencer seus consumidores de que elas são realmente boas. O que o seu público quer é sentir que você é como ele, com perrengues, imprevistos, situações inusitadas e afins.
Comece a trabalhar o bom humor nas suas campanhas e perceba o quanto isso conecta e engaja. Quer um bom sinal disso? Observe como as pessoas se comportam nas redes sociais e analise se os conteúdos com maior engajamento não são aqueles que trazem alguma pitada de brincadeira e bom humor.
3. Use as emoções positivas
Apesar de o medo e a insegurança serem emoções que convertem, tente não basear suas campanhas nisso. Essas sensações funcionam muito bem para o curto prazo, mas você construirá uma relação muito mais saudável no longo prazo se conseguir promover alegria, confiança e otimismo.
Comece a fazer isso baseando suas campanhas e iniciativas naquelas emoções positivas que as pessoas querem sentir: esperança, empolgação, positividade etc. Assim, sempre que se lembrarem da sua marca, trarão com essa memória uma sensação boa.
4. Aposte em elementos criativos
Tenha criatividade ao envolver novos elementos nas suas campanhas. Use e abuse das cores, aposte nas músicas para dar uma turbinada na energia, traga elementos do dia a dia para os seus conteúdos e adote participações inesperadas.
Uma ótima ideia para isso é usar pets, crianças ou idosos bem humorados para a campanha. Isso ativa a identificação do público e ainda desperta uma enorme quantidade de alegria. Assim, o impacto emocional que você gera se torna bem mais positivo.
Quais são as vantagens de usar essa estratégia na sua empresa?
Usar o marketing emocional a favor da sua empresa vai gerar um enorme potencial de transformação na relação com seu público. E é claro que isso impacta o negócio de muitas maneiras, proporcionando vantagens como:
- o ganho de confiança do seu público na empresa, criando uma proximidade maior entre vocês;
- o estímulo a um ciclo de compras maior, fazendo com que as pessoas voltem a negociar mais vezes;
- a credibilidade para “perdoar” o negócio por eventuais insatisfações, como um mau atendimento;
- a chance de educar o seu público sobre o papel que a sua marca quer ocupar no mercado;
- o aumento da satisfação dos consumidores, fazendo com que eles se tornem propagadores da marca.
No longo prazo, isso ajuda a consolidar a sua empresa como uma ótima alternativa no mercado. Ela passa a ganhar mais confiança, inclusive de quem nunca comprou, já que os demais falam bem e indicam os produtos e os serviços.
Então, é hora de colocar a mão na massa e começar a usar as dicas para implementar o marketing emocional no dia a dia da sua empresa. Não se esqueça de medir o seu desempenho antes e após adotar novas iniciativas; assim você vai saber o quanto elas estão contribuindo para os resultados.
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