quinta-feira, 16 de maio de 2024

6 ferramentas gratuitas para agendar posts nas redes sociais

Gerenciar várias mídias sociais de diversos clientes não é uma tarefa fácil, pois requer tempo e muita organização. No entanto, os profissionais de social media podem contar com diversas ferramentas gratuitas para facilitar a rotina, como plataformas de agendamento de posts. 

Sem tempo para ler? Clique no player abaixo para ouvir o conteúdo.

Quando oferecidas no plano “free”, essas ferramentas costumam contar com algumas limitações, mas agilizam e muito o trabalho do social media e colaboram para que ele poupe recursos para investir em outras ferramentas, como plataformas que geram relatórios das redes sociais.

Além disso, agora o Instagram também permite o agendamento de posts sem a necessidade de uma ferramenta externa. 

A programação é feita de forma simples e diretamente pelo Estúdio de Criação do Facebook. Ou seja, esta pode ser uma excelente opção caso você tenha mais de um cliente e não queira evitar as limitações de outras plataformas.

Confira a seguir a lista que fizemos com indicações de sete ferramentas gratuitas para agendar posts nas redes sociais. 

1) Estúdio de Criação do Facebook

Em 2019, o Estúdio de Criação do Facebook ganhou uma nova funcionalidade e passou a permitir que os posts do Instagram também fossem agendados pela plataforma, de maneira gratuita.

Além de programar publicações para o feed, você tem a opção de agendar os vídeos do IGTV e acessar as métricas disponíveis no Instagram Business

Para gerenciar seu perfil pelo Estúdio de Criação, antes de tudo, você deve fazer login na plataforma com a conta do Facebook que gerencia as páginas dos seus clientes. 

Depois disso, você deverá clicar, no topo da página da ferramenta, no ícone do Instagram, que leva para a integração com a rede social. É nessa aba que você irá fazer login nos perfis que gerencia.

Quando tudo estiver certo, você terá a possibilidade, então, de criar agendar quantos posts quiser, sem pagar nada por isso.

Para conferir o passo a passo completo, acesse o nosso artigo Como agendar posts no Instagram direto da plataforma e veja também nosso tutorial em vídeo com todos os detalhes sobre a plataforma!

 

2) Buffer

A versão gratuita do Buffer permite que você conecte um tipo de conta por rede social, por exemplo, uma conta no Facebook, uma conta no Google+, uma conta no Instagram, etc. 

Buffer é bem didático e intuitivo, possuindo uma extensão para os navegadores Google Chrome, Firefox e Safari que agilizam ainda mais o uso do software.

Apesar de possuir um limite de programação de 10 postagens para quase todas as redes sociais, o Buffer dá a possibilidade de rastrear o desempenho do seu conteúdo e está disponível para celulares que usam os sistemas operacionais iOS e Android.

3) Social Oomph

No mercado desde 2008, o Social Oomph promete aumentar a sua produtividade nas redes sociais, permitindo a programação de mensagens e postagens, além do monitoramento das redes sociais para saber o que os clientes têm falado sobre a sua marca.

Anteriormente, a empresa, que tinha o nome de TweeterLater.com, era focada em soluções para o Twitter. Com a transição e a ampliação de funcionalidades, o Social Oomph agora permite que você agende e acompanhe postagens no Facebook, Pinterest, LinkedIn, Tumblr etc. 

Mas os recursos do Twitter são os que mais chamam atenção por seus diferenciais e são os únicos oferecidos gratuitamente pela empresa.

A versão gratuita do Social Oomph permite que você: planeje tweets, acompanhe palavras-chave, salve postagens-rascunho, acompanhe links, veja menções, retweets, etc.

4) Everypost

Com o Everypost, além de agendar publicações, você consegue fazer a customização delas e criar conteúdos visuais. 

Na versão gratuita da plataforma, você pode fazer a curadoria do conteúdo, ou seja, pode reunir os conteúdos relevantes de diferentes mídias e fontes e publicá-los, sem dificuldade, em todas as suas redes sociais.

No Everypost gratuito, é possível agendar 10 publicações. Apesar das limitações, essa versão é bem versátil, já que é possível agendar publicações em todas as redes pelo smartphone, computador e tablet.

5) Latergram

Apesar de também estar disponível para Twitter, Facebook e Pinterest, o Latergram costuma ser um dos mais citados quando o assunto é agendar post no Instagram

A plataforma permite que todo o conteúdo seja pré-visualizado, gerando um calendário de postagens para que você consiga analisar melhor a distribuição de conteúdo e também verificar, no Instagram, por exemplo, se o feed está harmônico.

Na versão gratuita do Latergram você consegue gerenciar um perfil por plataforma, inserir mais uma pessoa para ajudá-lo a cuidar das publicações, agendar 30 publicações por mês no Instagram, 50 no Twitter, 30 no Facebook e 30 no Pinterest.

Por fim, essa ferramenta em sua versão gratuita oferece uma análise de nível básico, para o usuário acompanhar as postagens que tiveram um bom desempenho.

6) TweetDeck

TweetDeck é uma ferramenta gratuita para agendar tweets, que conta com recursos avançados e ideais para quem trabalha especificamente com o Twitter. 

Além de agendar tweets, é possível verificar o engajamento das publicações, acessar as mensagens diretas, menções e outras funcionalidades importantes.

Mas é válido lembrar também que agora o próprio Twitter permite o agendamento de posts, de maneira gratuita, por sua plataforma. Para saber como usar essa função na sua conta, clique aqui!


Fonte: Reportei 

terça-feira, 14 de maio de 2024

Tudo sobre Product Branding

 




         

Fernanda Sujto fala as vantagens e desvantagens da estratégia para quem quer construir uma marca forte

Tudo sobre Product Branding

Quando falamos em Branding, geralmente pensamos em marcas como Coca-Cola e Nike. Podemos defini-las com simplicidade e rapidez, além de associar seus principais atributos. Disney significa magia. Volvo significa segurança.

Branding é a estratégia de significar um negócio através de uma marca, tornando-a conhecida, considerada e preferida. Empresas que possuem marcas fortes e amadas contam com tráfego orgânico, por isso possuem CAC (Custo de Aquisição de Clientes) saudável e dependem pouco de Performance Marketing. São capazes de atrair profissionais e retê-los com efetividade, tamanho o impacto que geram. Contam com mídia espontânea dada a sua relevância. Conseguem se conectar com as pessoas. Possuem recorrência. Algumas até são sinônimos de categoria. 10/10.

Construir marca nunca foi tão importante

Confira a seguir as prioridades de líderes de Marketing de quase 2 mil empresas respondentes do Global annual marketing report 2022 da Nielsen. Em primeiro lugar de importância está o conhecimento de marca (brand awareness).

top marketing objetctives for the next year

Veja as vantagens que apostar em construção de marca trouxe ao AirBnb: menos de 10% do seu tráfego depende de busca paga, segundo o CFO David Stephenson.



AirBnb

O que isso tem a ver com produtos?

Arquitetura de marcas é um sistema que organiza as soluções oferecidas pelas empresas. Tem como objetivo gerar sinergia, consistência e otimizar esforços de comunicação, a partir de padrões mínimos. Veja a seguir como se comportam diferentes os modelos hierárquicos: os três primeiros aproveitam a força da marca mãe, pois seu equity (valor) transborda para os produtos e serviços que entrega. O último caso é a exceção, em que as marcas são independentes umas das outras e ficam abaixo da holding, que geralmente aparece menos para o consumidor final.

marcas

Acontece que, independente da arquitetura escolhida, algumas empresas se empenham em construir reputação própria para seus produtos, tornando-os tão (ou mais) reconhecíveis quanto marcas-mãe. Um dos principais ganhos desta estratégia é a segmentação: a marca de produto pode trabalhar mensagens dirigidas a audiências específicas, enquanto a corporativa, mais ampla, mantém seu posicionamento guarda-chuva. Observe:

– Não é assistente digital da Amazon. É Alexa.
– Não é café da Nestlé. É Nespresso.
– Não é software de edição da Adobe. É Photoshop.

alexa nespresso Photoshop

As marcas de produto acima são icônicas e certamente contam com gerências de Marketing dedicadas, além de budget considerável. Mas muitas vezes, pequenas ações, como a definição de um nome interessante, podem gerar ganhos. Por exemplo: tenho um fone de ouvido da JBL cujo nome é Tune215BT. Todos os dias eu o conecto via bluetooth no meu celular e penso: que oportunidade perdida de product branding. Se alguém me pedir uma dica de fone, são baixas as chances de eu recomendá-lo, apesar dele ser ótimo; AirPods certamente teriam vantagem.

A verdadeira questão não é se product branding vale o investimento, mas sim, quando e quanto se deve investir na marca do produto. Tradicionalmente, mega empresas globais investem bastante em suas marcas. As startups gastam muito menos. Isso porque geralmente nascem com um produto hero, que é validado num ambiente controlado e então é escalado. Enquanto a empresa é sinônimo de seu produto, não há muita dúvida: a recomendação é não sofisticar algo que deve ser simples.

Com a maturidade da empresa, surgem novas soluções e modelos de negócios, incluindo possíveis aquisições de outros players. A marca, que antes era pequena e pouco conhecida, vai ganhando visibilidade e valor. Surge o elemento risco, já que empresas de tecnologia possuem metodologia de testes que podem ser percebidos como instabilidade. Iniciativas hard sell, antes inofensivas, podem arranhar a imagem da marca. Ao mesmo tempo, a marca pode não ser elástica o bastante para abraçar um novo portfólio de produtos além do core sem causar estranheza ao cliente. Precisa também construir-se como marca empregadora, abraçando importantes aspectos como diversidade, além de precisar continuar transmitindo solidez ao público investidor. Ufa!

Neste contexto, é válido considerar o “descolamento” da(s) marca(s) de produto da marca corporativa. Não existe uma arquitetura recomendada para cada segmento, indústria ou tipo de negócio. Por exemplo, a Porto Seguro é branded house, a Google-Alphabet é híbrida, a Globo é house of brands. Não é um processo trivial nem óbvio e deve ser conduzido por pessoas experientes no tema. Há que se considerar aspectos do mercado, circunstâncias da empresa e a visão de longo prazo, para que a estratégia de marcas contribua no atingimento do plano.

Caso você esteja trabalhando para “esticar” seu produto, pergunte-se:

1. Qual é a proposta de valor do meu produto?
2. Pretendo mudar seu core ou mantê-lo, oferecendo serviços adicionais?
3. Quem meu produto serve e por quê?
4. Para qual outro público eu poderia oferecê-lo sem causar ruptura ou desconforto? Para quem eu não poderia oferecer de jeito nenhum? (antagônicos ou concorrentes)
5. Estes públicos se relacionam? Como?
6. Como as pessoas percebem o produto hoje?
7. Como quero que as pessoas percebam o produto daqui para a frente?
8. O nome / marca atual deste produto pode comportar outras soluções?

Estas respostas serão informações críticas que podem ajudar a tomar decisões sobre os caminhos possíveis para sua marca de produto, trazendo compreensão sobre seus limites.

Posicionamento de produto é diferente de posicionamento de marca

Sendo marca própria, submarca, derivada ou um simples nome descritivo, não importa: todos os produtos devem ser posicionados. No posicionamento de produto, são consideradas alternativas competitivas, atributos exclusivos e os benefícios que a solução traz ao mercado. É um exercício derivado da proposta de valor e a partir dele se desenvolve o guia de comunicação, cujo objetivo é garantir consistência de discurso. É pautado nas dores do usuário, na solução e no negócio.

Já o posicionamento de marca considera seu propósito, personalidade e territórios. Dá origem ao guia de uso da marca, com tom de voz, identidade visual e diretrizes gerais de aplicação. Via de regra, nos três primeiros casos da arquitetura de marcas não é preciso realizar um trabalho denso e detalhado de posicionamento de marca (já que bebem da marca mãe), mas é altamente indicado no caso de house of brands.

Ambos trabalhos de posicionamento desejam projetar uma imagem na cabeça das pessoas, por diferentes vieses: o primeiro mais pragmático, o segundo mais emocional. São objetivos complementares que, juntos, contribuem para a construção holística de uma solução para o público-alvo. Produtos que conseguem fazer isso, de fato, se diferenciam.

Em resumo, é fato que uma marca forte gera mais negócios. Ao mesmo tempo, pode parecer que Product Branding é uma estratégia a ser aplicada apenas por grandes empresas. Mas nem sempre Branding irá exigir o desenvolvimento de ecossistemas complexos, extensas plataformas e campanhas onerosas. Apostar em Product Branding é empenhar-se para tornar seu produto memorável, e isso pode ser feito de maneira correspondente aos recursos disponíveis. Muitas vezes, um olhar simples e criativo podem contribuir bastante para conectar ainda mais seu produto ao público-alvo.

*Fernanda Sujto é PMM na Hotmart

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Dia do Profissional de Marketing: 5 dicas para ser bem-sucedido na área

 


         

Head de Marketing da agência Yooper fala sobre desafios e estratégias para crescer na carreira



Uma área em constante transformação e co-responsável pela sobrevivência de uma empresa. Assim é o Marketing. Os profissionais que nele atuam já não seguem mais um estereótipo: são criativos, analíticos, digitais e tradicionais. Nesse dia 8 de maio, em que celebramos o Dia do Profissional de Marketing, olhamos para essa área que está cada vez mais movimentada e nas oportunidades que existem nela. Segundo o estudo Panorama do Marketing no Brasil 2023, 71.19% dos profissionais acreditam que o setor ganhou mais relevância em suas empresas nos últimos dois anos, e 81.36% acreditam que isso deve aumentar ainda mais nos próximos anos.

Gabriel Macedo, Head de Marketing da Yooper, agência paulista de Marketing Digital especializada em performance, entende que a importância da área está na capacidade de identificar, entender e atender às necessidades e desejos dos clientes. “O Marketing precisa fazer parte do DNA de qualquer negócio, independente de tamanho ou segmento. É uma peça-chave para a engrenagem das empresas e cada vez mais gestores e empreendedores estão percebendo isso”, comenta.

Com a expansão do setor no mercado, mais pessoas estão interessadas em se aventurar no Marketing. Por isso, Gabriel separou algumas dicas que aprendeu durante sua trajetória, voltadas tanto para quem está começando quanto para quem quer se desenvolver ainda mais na carreira.

Entenda o que o Marketing faz

“Muitos acreditam que já sabem tudo sobre Marketing, para que ele serve e seus impactos e objetivos. Mas existe muito mais do que apenas aquisição de clientes ou fortalecimento de marca, e é importante ter várias perspectivas em mente para escolher qual caminho trilhar dentro da área”, aponta o Head.




Alguns exemplos de atribuições menos conhecidas que também competem ao Marketing são: pesquisa e entendimento de mercado; auxílio no desenvolvimento de produtos e serviços; retenção de clientes; feedback geral do público; entre outros.

Acompanhe as mudanças do mercado e do mundo

As regras do jogo podem ser alteradas de um dia para o outro, tanto por questões próprias da área, quanto pelo cenário macro, social e econômico, do Brasil e do mundo. Por exemplo, inflação, reformas tributárias, guerras, desastres naturais — tudo pode afetar as estratégias de comunicação de uma empresa.

Gabriel ressalta que essa oscilação também impacta os profissionais em mais níveis além da rotina de trabalho. Problemas externos podem fazer com que a verba para Marketing precise ser reduzida em determinados períodos, e quem estiver preparado terá mais chances de se adaptar rapidamente.

Sempre conheça as tendências

Apesar de também ter relação com mudanças, o monitoramento de tendências é uma ação por si só. “Frequentemente surgem novas tecnologias, trends em redes sociais, temáticas, entre uma série de outras coisas. Se o Marketing não está preparado para abordar esses assuntos de um jeito rápido e inovador, ele acaba perdendo oportunidades”, explica o especialista.

O mesmo vale para as tendências específicas da área, como recursos, ferramentas ou campanhas em alta. Acompanhar veículos especializados, perfis de notícias e newsletters são algumas possibilidades para se manter atualizado.

Use métricas apropriadas para cada objetivo

No Panorama do Marketing no Brasil, mais de 75% dos respondentes concordam que uma de suas dificuldades é ter métricas confiáveis para comprovar e avaliar ações de Marketing. Segundo Gabriel, é importante entender que cada modelo de negócio e cada meta exigem análises diferentes.

“Quando se pensa em geração de demanda comercial, por exemplo, existem dados relacionados que não podem ser desconsiderados, mas ao falar de posicionamento de marca, os dados são outros. É essencial estudar o que mais condiz com a estratégia. Daí podem surgir métricas como taxa de conversão, de engajamento, Custo de Aquisição de Clientes (CAC), Custo Por Clique (CPC) no caso de anúncios, enfim, são várias vertentes”, explica Macedo.

Tenha um lado generalista

Especializações são ótimas e ajudam na definição de carreira, mas o mercado também busca por pessoas que entendam um pouco sobre várias demandas dentro do Marketing. Isso porque é preciso que os profissionais liguem as diversas estratégias e possibilidades para criar sinergia e aumentar as oportunidades.

“Meu conselho é: busque entender como o marketing e suas vertentes se conectam. Através disso é possível se tornar um profissional 360° e flexível, o que fará muita diferença em uma rotina que está em constante mudança e sempre precisa de novas perspectivas. Esses serão os profissionais mais valorizados pelo mercado”, completa Gabriel.


Fonte: Mundo do Marketing