quinta-feira, 18 de agosto de 2022

14 maneiras de utilizar melhor suas personas

 




Ah, sim... A empolgação de criar a primeira persona de comprador da sua empresa.

As entrevistas, sondagens, a pesquisa ampla, a apresentação do PowerPoint que você criou para que pudesse revelar suas personas em toda a sua glória. 

"Acontece que nossa Sara verifica seu Facebook religiosamente, mas não tem muita vontade de usar o Twitter", você explica à sua equipe, que parece pasma com seus insights fantásticos. "Além disso, nosso Edu detesta Snickers", você prossegue, "mas é fã de Toblerones".

Crie uma buyer persona detalhada com nosso gerador gratuito

Claro, após a cerimônia de revelação das personas, há o período de lua de mel do tipo "acabei de criar as personas de comprador de nossa empresa", que é exemplificado por apertos de mão dos executivos e um status novo de "estrela do rock do marketing", que você mantém no escritório por algumas semanas.

E depois, o que acontece?

Bem, naturalmente, você pega suas personas de comprador, que foram cuidadosamente criadas, e as coloca em exibição na sala de almoço, geladeira e nunca mais pensa sobre elas. 

Espere um pouco... O que há de errado nesse caso?

Tire suas personas da geladeira e coloque-as para trabalhar

O marketing não é arte e ofícios. O objetivo não é fazer algo bonito que você pode levar para a mamãe (desculpe, mamãe). Em vez disso, o objetivo, dito de forma simples, é gerar leads e converter leads em clientes.

Assim, uma vez que você gastou tempo para criar personas de comprador para sua empresa, não as jogue no lixo. Há muitas maneiras para usar suas personas para obter resultados.

Aqui estão 14 ideias para colocar as coisas nos eixos:

1) Realoque seus gastos com anúncios.

Após criar suas personas, você terá uma compreensão melhor de onde elas passam tempo online. Também, idealmente, você conhecerá suas publicações online e fontes de notícias favoritas. Com esse conhecimento em mãos, você pode auditar onde está gastando recursos atualmente (p.ex., anúncios no Facebook, redirecionamento, etc.) e realocá-los, dependendo dos resultados da sua pesquisa de personas.

2) Realoque seus recursos humanos.

O mesmo princípio pode ser aplicado ao pessoal: se você sabe que a maioria do seu público está no Twitter, garanta que você, ou outra pessoa em sua equipe, monitore regularmente essa rede e se envolva com as pessoas que pertencem à sua persona-alvo.

A meta aqui não é caçar pessoas (você não é um caçador de recompensas, não é mesmo?). Em vez disso, certifique-se de estar nos lugares em que as personas frequentam.

3) Use a linguagem que suas personas usam.

Assim que souber como as pessoas em seus diferentes grupos de persona se comunicam, comece a falar a língua delas! Use os chavões que eles usam. Use as gírias que eles usam. Afinal de contas, você não é uma entidade alienígena que se transplantou com más intenções para esse mundo (se for, os homens de preto estão vindo atrás de você!). Você é um membro da comunidade e tem grande conhecimento de como as pessoas nessa comunidade gostam de interagir. O uso da linguagem da comunidade deve ser natural.

4) Segmente sua lista de contatos por persona de comprador.

A segmentação da lista é a chave para fornecer experiências mais personalizadas aos seus leads e clientes. Assim que segmentar sua lista por persona de comprador, você poderá fazer um monte de coisas divertidas.  

5) Escreva um e-book pensando especificamente em uma persona.

Criar personas de compra fornece um melhor conhecimento de como são seus clientes ideais e ao que eles respondem, além de seus problemas. Usando esses insights, você pode criar um ebook direcionado (em inglês) que resolve um problema comum, ou que responde a uma resposta comum, que uma persona específica tem. Se você segmentar sua lista de contatos por persona de comprador, sabe o que mais você pode fazer? Você pode compartilhar facilmente esse e-book apenas com o grupo de contatos que você sabe que terá interesse nele.

5) Escreva publicações de blog pensando especificamente em uma persona.

É possível ter palavras-chave compridas de nichos como alvo e, eventualmente, você pode até mesmo decidir criar seções ou canais específicos a personas para seu blog. 

7) Crie um vídeo com uma persona específica em mente.

Claro, criar conteúdo para suas personas não se limita a e-books e publicações de blog: há muitos outros formatos de conteúdo que uma persona pode preferir. De fato, você pode descobrir durante sua pesquisa que uma de suas personas odeia leitura e que prefere assistir vídeos curtos em vez de ler publicações de blog com 400 palavras.

Ao fornecer os formatos de conteúdo preferidos de suas personas, é possível oferecer uma experiência mais agradável. 

8) Audite seu conteúdo existente para alinhar com as personas.

Execute uma auditoria do todo o seu conteúdo e tente descobrir com qual persona cada parte dele está alinhada. Se você descobrir algum conteúdo que não está alinhado com nenhuma de suas personas, você pode considerar atualizá-lo ou, se ele não tiver nenhum sucesso na geração de leads, livrar-se dele.

No final das contas, para atrair as pessoas certas, é preciso criar o conteúdo certo.

9) Combine personas com as fases do ciclo de vida para mapear ideias de conteúdo.

Além de direcionar o conteúdo de acordo com as personas, você pode direcioná-lo de acordo com outra dimensão: fase do ciclo de vida. A fase do ciclo de vida refere-se a quanto alguém progrediu seu ciclo de vendas (e quão próximo estão de fazer uma compra).

Ao adicionar essa dimensão ao conjunto, você pode garantir que não só a criação do conteúdo certo para as pessoas certas, como também a criação no momento certo para elas.  

10) Otimize páginas de entrada para personas.

Ao oferecer um novo conteúdo direcionado, certifique-se de que a página de entrada que o acompanha transmite à sua persona, em sua linguagem, como esse conteúdo pode ajudá-la a resolver um problema ou agregar valor às suas vidas.

Não tem certeza de qual cópia de chamada à ação vai obter os melhores resultados? Execute alguns testes A/B para descobrir!

11) Use conteúdo dinâmico para ajustar seu website a diferentes personas.

Diga adeus aos sites genéricos. Com conteúdo dinâmico (na HubSpot, também chamamos isso de conteúdo inteligente), você pode exibir diferentes mensagens a pessoas diferentes, dependendo de para qual persona você as atribuiu.

12) Faça co-marketing com empresas que suas personas procuram.

Seja um webinar, ebook em coautoria, ou simplesmente uma publicação de blog de convidado, trabalhar com outras empresas que você sabe que personas específicas gostam e respeitam, pode render a você uma grande credibilidade.

Encaremos os fatos: empresas, como pessoas, são julgadas por suas companhias. Por isso, certifique-se de estar sempre em boa companhia.

13) Exclua suas personas negativas.

Uma persona negativa (ou "excludente") é uma representação fictícia de quem você não quer como cliente. Ela pode incluir, por exemplo, profissionais que são muito avançados para seu produto ou serviço, alunos que estejam se envolvendo com seu conteúdo apenas para pesquisa/conhecimento, ou potenciais clientes que são caros demais para adquirir.

Se gastar algum tempo para criar personas negativas, você terá a vantagem adicional de conseguir excluir as "maçãs podres" do resto dos seus contatos, o que pode ajudar muito nas taxas de geração de leads e de conversão de leads em clientes.

14)  Coloque suas personas negativas em um alvo e jogue dardos nelas.

Brincadeira, isso não é legal.

Bonequinhos vodus, por outro lado...

8 dicas para impulsionar suas campanhas de branding e performance

 


Especialista elenca principais tendências do setor para apoiar os profissionais de Marketing e mídia nas campanhas de branding e performance


Influenciada pela aceleração da digitalização da nossa economia, a publicidade vem quebrando recordes de investimento em mídia online ano após ano, como aponta o relatório Digital AdSpend, realizado pelo IAB Brasil e a Kantar Ibope, com apoio da RTB House, que contabilizou o recorde de R$ 30,2 bilhões direcionados para essas campanhas em 2021, um aumento de 27% em relação ao ano anterior.

Para Bruno Augusto, country manager da RTB House no Brasil, investir em conteúdos digitais hiper-personalizados é a melhor estratégia para engajar os diferentes públicos de forma efetiva, abrindo espaço para um relacionamento duradouro com as marcas. Para que os profissionais de mídia aproveitem ao máximo o potencial de granularidade que a internet possibilita, é fundamental que se aprofundem em aspectos mais complexos das campanhas, como brand safety, inteligência artificial, cookieless world e a própria experiência phygital, a fim de explorar as plataformas e os KPIs disponíveis com mais eficácia.

Veja 8 dicas para impulsionar as campanhas de branding e performance do Guia de Boas Práticas da RTB House

1 - Conte com o poder dos algoritmos para campanhas mais relevantes
Um estudo realizado em conjunto pela Everis e Endeavor apontou que o uso da IA na América Latina cresceu 48% só em 2020. Porém, na publicidade online ainda existem muitos pontos de melhoria, especialmente levando em conta o volume de dados aos quais temos acesso. As marcas devem se aprofundar e explorar ainda mais as capacidades de precisão e personalização das tecnologias, para que seja possível cativar os consumidores com experiências inovadoras e únicas. Assim, com o plano de mídia já estruturado, é importante buscar as melhores e mais atuais plataformas para impulsionar seus anúncios.

Um ótimo exemplo é o poder de processamento do Deep Learning, que pode medir o potencial de compra do usuário de acordo com o seu comportamento de navegação e interesses. Dessa forma, a marca pode alcançar uma audiência mais qualificada sem a necessidade de inputs manuais, com auto-aprendizado constante e acompanhamento em tempo real. 

2 - Antecipe-se para o mundo sem cookies

O Google anunciou em janeiro de 2020 que os cookies de terceiros seriam banidos de seu navegador nos próximos anos, o que gerará um forte impacto na publicidade online, bem maior do que quando outros navegadores tomaram a mesma decisão no passado, como o Safari e o Firefox. A proposta do Google que está em desenvolvimento para esse novo cenário é o Privacy Sandbox, mas as instituições também vêm se unindo para projetar novas soluções de publicidade. Elas devem priorizar a privacidade do usuário online, e nesse contexto, anunciantes e agências devem buscar modelos de segmentação que atendam a essas novas políticas, antecipando-se ao que vem pela frente.

É fundamental que as marcas estejam atentas às principais soluções propostas para cada objetivo de mídia. O Fledge se baseia em dados primários modelados e possibilita anúncios de retargeting, limite de frequência no dispositivo e relatórios de monitoramento de métricas. Enquanto isso, o Topics API, evolução do antigo Floc, será responsável por mapear temas abordados em websites e viabilizar a publicidade clássica baseada em interesses, com alcance de novas audiências e sistema de recomendação por dados primários. 

3 - Conecte sua estratégia de mídia com os objetivos do negócio

Antes de definir seu plano de mídia é importante que você entenda as necessidades da sua marca e priorize as metas e ações que vão contribuir para esses pontos. Para cada estratégia de marketing, existem métricas distintas que podem auxiliar a medir o alcance de seus objetivos. 

Se sua intenção é adquirir awareness sobre uma nova marca, linha de produtos, promoção ou serviço que está sendo lançado, metas como alcance, viewability, CPM (Custo por Mil Impressões), VTR (View Through Rate) e CPV/CPCV (Cost per View / Cost per Complete View) são relevantes para você. Já quando se trata de uma campanha de performance para marcas com vendas diretas, costuma ser buscado o engajamento e o faturamento dentro da melhor rentabilidade possível, ou seja, número de conversões, ROI e receita são os KPIs mais importantes a serem perseguidos.

4 - Distribua seu budget de forma inteligente e equilibrada 

Saber em qual ambiente estar é uma das principais perguntas na mídia programática. A resposta para essa questão depende muito do objetivo e do perfil de público que a campanha está buscando. A open web é uma unanimidade em termos de garantia de  alcance, mas não podemos deixar de lado os outros ambientes da internet, como as redes sociais. Buscar um equilíbrio é o melhor caminho.

Quando se trata da distribuição do budget entre as etapas do funil de marketing, o conselho é entender as estratégias e objetivos da marca com seus produtos/serviços. Dessa forma, é possível balancear as proporções de investimentos entre branding e performance para oferecer um storytelling coerente com a jornada de cada usuário.

5 - Aposte em criativos de impacto real para sua audiência

A publicidade evoluiu muito em termos de formatos de anúncios e recomendações convencionais de produtos, vistas no retargeting. Por esse motivo, é extremamente importante inovar nos criativos para impulsionar os resultados gerais das campanhas, tendo em vista que eles são a vitrine da marca, entregando as mensagens-chave para fins de awareness e atraindo o usuário quando ocorre uma ação desejada, tanto para realizar a compra quanto para preencher um formulário. 

Os profissionais de marketing devem se concentrar nos objetivos das campanhas que cada anúncio precisa atender, apostando em design exclusivo, para viabilizarem a lembrança de marca com mensagens pertinentes para o usuário no momento em que ele será impactado. Enquanto isso, as recomendações de produtos serão realizadas pelo próprio algoritmo, de acordo com o comportamento e as preferências de cada consumidor.

6 - Reputação blindada: explore mecanismos para proteger sua marca

No cenário atual da publicidade, a confiança se mostra como uma das principais prioridades do novo consumidor. E especialmente após a pandemia, com as compras online ganhando cada vez mais espaço, essa mecânica também se intensificou. Os consumidores esperam que as marcas assumam mais responsabilidade sobre seus valores e sua relevância no mundo. Com isso, não é somente o preço e a qualidade que importam, sendo preciso zelar pela reputação da marca, mostrar valores e apoiar as causas corretas. E para atender a essas necessidades, existem mecanismos de segmentação contextual que selecionam (brand suitability) e bloqueiam (brand safety) páginas da web que possam fazer sentido ou não para cada marca e seus usuários, o que tem impacto significativo em branding. 

7 - Busque taxas competitivas para ganhar escalabilidade

É preciso garantir que o investimento feito se traduza em um impacto real no usuário, fazendo com que os anúncios atinjam a maior audiência qualificada possível. Para isso, é necessário monitorar taxas como o CPC, CPV/CPCV, que precisam ser competitivas e acompanhadas atentamente e de forma constante. Com boas taxas de custo é possível garantir melhor custo-benefício, permitindo que a campanha pague menos pela visualização e possa maximizar seu poder de investimento, alcançando maior escalabilidade. 

8 - Extraia insights valiosos a partir de métricas menos convencionais 

Existem métricas de branding e performance que devem ser olhadas com mais atenção para compreender melhor o comportamento dos usuários e proporcioná-los uma melhor experiência. Dessa maneira, minerar os dados e resultados das campanhas com frequência pode ser a virada de chave para que a campanha tenha insights valiosos e siga otimizando seus resultados. E para isso é essencial contar com parceiros de mídia que possibilitam o acesso ao maior número de informações possível, com comunicação constante, monitoramento dos KPIs e reports que realmente agreguem valor à estratégia da marca.


Fonte: Mundo do Marketing

Instagram caminha em direção ao formato 9:16 em todas as imagens

 


Adam Mosseri confirmou que ampliará testes para tornar imagens capazes de preencher a tela toda como já fazem com os vídeos curtos


O Instagram vem apostando suas fichas nos formatos de vídeos curtos. Mesmo tendo suspendido momentaneamente seu redesenho para ficar mais parecido com o TikTok, a empresa continua se esforçando para oferecer a mesma experiência de tela cheia para os usuários. Isso porque o CEO do Instagram, Adam Mosseri, confirmou que a rede começará a testar fotos ultra altas no formato de 9:16 em breve.

Adam afirmou que se o usuário pode ter vídeos verticais, essa opção também deveria valer igualmente para quem publica fotos.  Atualmente, o Instagram utiliza o modelo 4:5 ao exibir imagens que foram cortadas de acordo com essa proporção. Mas a introdução de suporte para fotos 9:16 mais altas e mais estreitas ajudará a preencher a tela inteira enquanto o usuário percorre o feed do aplicativo.

Essa verticalização em tela cheia já havia sido testada para poucos usuários e a legenda ficava sobreposta à imagem assim como funciona o Reels. Durante o teste de redesenho com usuários, Mosseri admitiu mais de uma vez que a experiência em tela cheia não era ideal para fotos. Alguns fotógrafos chegaram a criticar a obrigatoriedade do formato 9:16, ainda mais com a legenda sobreposta. 

Os próprios dados da empresa mostraram que o design reformulado do Instagram era tão odiado por algumas pessoas que começaram a usar o aplicativo com menos frequência. “Acho que precisamos dar um grande passo para trás, reagrupar e descobrir como queremos seguir em frente”, disse Mosseri na live realizada na semana passada. O Instagram também disse que reduzirá o número de recomendações mostradas aos usuários até que seja melhor selecionar o conteúdo que eles realmente gostarão.


Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/40057/instagram-caminha-em-direcao-ao-formato-916-em-todas-as-imagens.html?utm_campaign=newsletter_0908_-_engajados&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

iFood, WhatsApp e Havaianas são as marcas mais amadas pelos brasileiros em 2022, segundo Ecglobal

 


Dados também mostram a estabilidade de empresas como Samsung, Omo, YouTube e Coca-Cola que estiveram presentes nos últimos três anos no top 10 do NLS


O iFood, o WhatsApp e a Havaianas foram eleitas as marcas mais amadas pelos brasileiros em 2022, segundo a 4ª edição do Net Love Score (NLS), divulgado pela Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini. O resultado apontou nesse ano equilíbrio na presença dos setores de consumo e tecnologia entre os entrevistados e uma aproximação com um maior número de marcas de diversas categorias, com uma queda nos índices de lealdade levantado pelo estudo, resultado que pode ser atribuído ao contexto econômico, que obrigou os consumidores a considerarem outras marcas entre as suas amadas.

Na comparação com anos anteriores, que tiveram empresas como Nubank e Uber na lista, foi possível verificar o impacto de fatores como concorrência, questões sociais e econômicas trouxeram para o ranking. Os dados também mostram a estabilidade de empresas como Samsung, Omo, YouTube, WhatsApp e Coca-Cola que estiveram presentes nos últimos três anos no top 10 do NLS.

Confira o ranking com as TOP 10 marcas mais queridas pelos consumidores:

1 - iFood
2 - WhatsApp
3 - Havaianas
4 - Coca-COla
5 - Omo
6 - Netflix
7 - Youtube
8 - Nestlé
9 - Kibon
10 - Samsung

Também foram estudados 24 fatores de geração do vínculo com as marcas por segmentos com questões sobre atendimento de necessidades dos consumidores, impacto social e ambiental, alinhamento e presença delas na vida entrevistados, entre outros. 

“O NLS evoluiu ao longo dos anos para trazer uma maior riqueza de insights e conhecimento aprofundado sobre como se dá essa conexão emocional com as marcas e quais os principais critérios para que esse carinho aconteça. O objetivo é entregar aos nossos clientes cada vez mais informações para as tomadas de decisão”, explica a co-fundadora e CEO da Ecglobal, Adriana Rocha.

“A proximidade da Ecglobal para entender os consumidores a partir dos estudos como o NLS permite um mapeamento detalhado das tendências comportamentais e sociais do público e direcionam nossos clientes para estratégias de negócios mais assertivas com os pontos fortes e também àqueles a serem lapidados para atingir o público esperado”, aponta Guilherme Stefanini, responsável pelo ecossistema de marketing do Grupo Stefanini.

Baixe agora o Guia Net Love Store  e saiba como medir o NLS da sua marca.

Metodologia NLS

Com métrica própria, o NLS usa como base critérios como intensidade, preferência, fidelidade e amplitude para obter índices que variam entre -100 e +200 pontos e definem a colocação das marcas tanto por categoria, quanto na mensuração global. 

Os 4.170 participantes de diferentes perfis - classes sociais, gêneros, faixa etária e regiões – responderam questões relacionadas a 30 categorias divididas em oito segmentos: eletrônicos e eletrodomésticos, FMCG (bens de consumo rápido), fashion e beleza, finanças, transporte, varejo, serviços e nova economia. 

Entre as mudanças para 2022, estão as adições das categorias de produtos para pets, sorvetes, eletrodomésticos e supermercados às análises. O ranking e outros dados coletados estão disponíveis no site netlovescore.com que também oferece diversas análises adicionais para um completo diagnóstico e consultoria sobre o desempenho das marcas nas categorias.


Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/39988/ifood-whatsapp-e-havaianas-sao-as-marcas-mais-amadas-pelos-brasileiros-em-2022-segundo-ecglobal.html?utm_campaign=newsletter_1507_-_engajados&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Cinco tendências para o Live Marketing

 


Executivo traça cinco tendências da ferramenta e como o mercado está se comportando em relação a elas.

Por Ronaldo Ferreira Júnior - 11/08/2022

O marketing é um caleidoscópio. Conforme o ponto de vista ou de partida, há uma diferente visão ou ponto de chegada. Ele pode ser interno, de relacionamento, conteúdo, social, digital e tantos outros. Mas hoje quero destacar o live marketing.  

Com o objetivo de ampliar e dar mais visibilidade para ações promocionais, nasceu esse conceito. Ele tem como objetivo envolver e engajar ainda mais o público-alvo, para que participe das experiências que as marcas propõem, colocando-o na posição central de seu relacionamento com elas.  

O “marketing ao vivo” utiliza diversos meios e ferramentas para atuar. As mais comuns são os eventos, feiras e congressos; ações promocionais como degustações, distribuição de prêmios e amostras grátis; ações de merchandising; de ativação de marca e incentivo; além de ações digitais nas mídias sociais (geralmente atreladas aos programas de realidade virtual e aumentada); e de todo o universo hibrido e online que ele foi ampliado nestes últimos dois anos. 

As experiências sensoriais são fundamentais e um dos grandes diferenciais do live marketing – ainda mais com a volta dos eventos presenciais no cenário pós-pandêmico, onde a interação com o consumidor é essencial para gerar envolvimento. Isso traz relevância à marca, criando laços e fomentando as relações com os clientes, e consequentemente, fidelizando e aumentando a conversão de vendas.  

Pensando nisso, e paralelo a discussão ética, moral ou inclusiva de como estamos criando estas ferramentas virtuais, observo cinco tendências que podem ampliar ainda mais o poder do live marketing: 

1.    E-sports: os jogos de videogame estão cada vez mais profissionalizados. Somos o terceiro maior público de e-sports em um ranking global, o que torna uma oportunidade para as marcas patrocinarem e interagirem com esses profissionais e público;
2.    Facial recognition: o filme Matrix, em 1999, revolucionou os espectadores com as informações obtidas por meio da retina. E cá estamos, mais de 20 anos depois, olhando para essa tecnologia. Presente em notebooks, tablets e smartphones, já é possível realizar compras e pagamentos em um “piscar” de olhos; 
3.    VR Live Events: durante o período de isolamento social, havia festas virtuais onde os participantes criavam seus avatares e participavam do evento sem sair do sofá. A realidade virtual é uma maneira de assistir a conteúdos ao vivo (shows, esportes e afins) onde o usuário estiver; 
4.    Geomarketing: aliando a geografia ao marketing, você pode fazer check-in ou postar e marcar o estabelecimento onde estiver para ganhar algum drinque em troca. Seria uma boa surpresa, não? Mais uma ação de live marketing.  
5.    Metaverso: não poderia ficar de fora. O termo ganhou popularidade desde o final do ano passado com a mudança do Facebook para Meta, mas seu primeiro registro é da década de 1990, do romance de ficção científica "Snow Crash" onde os personagens usavam avatares digitais para entrar em um universo online para fugir dos horrores da realidade.

Passados esses 30 anos, o metaverso pode ser definido como uma rede de mundos virtuais, que tenta replicar a realidade, com foco na conexão social, utilizando a realidade aumentada e virtual e inteligência artificial. Atualmente o metaverso possibilita a compra de terrenos e avatares às pessoas reais para povoar esses mundos, que podem ser réplicas de modelos que já conhecemos, ou um ambiente criado.  

O que mais tem chamado a atenção das marcas para o live marketing é o quanto ele pode ser rápido e eficiente nesta conexão com a realidade e com as necessidades e desejos dos consumidores. E essa poderosa ponte permite experiências de valor para as pessoas e gera memórias afetivas únicas, que reforçam o engajamento do público e criam poderosas comunidades de fans para as marcas e seus produtos. 
 
 

Por: Ronaldo Ferreira Júnior

Conselheiro da AMPRO - Associação Nacional das Agências de Live Marketing e sócio-fundador da um.a

3 livros que os profissionais de Marketing devem ler em junho

 


Publicações trazem análises sobre estratégias e ferramentas no ambiente digital, além de dicas para não sucumbir à pressão

Por Redação - 08/06/2022cebook

O ano chegando na metade e muitos profissionais de Marketing já estão analisando os números do primeiro semestre para trilhar novos caminhos que os levem a bater as metas. Entre erros e acertos, a pressão do dia a dia e a constante mudança dos algoritmos nas redes sociais fazem o trabalho ficar ainda mais desafiador. De olho nisso, três autores se fazem presente nos lançamentos de livro de 2022. 

Felipe Moraes traz uma metodologia inovadora chamada 5Ps do branding: promessa, percepção, propósito, posicionamento e pessoas. No livro "Planejamento de marca no ambiente digital", os pilares do branding são apresentados pelo consultor de planejamento digital a partir da análise de 60 aspectos na vida de uma empresa.

"Branding afeta as percepções de qualidade do produto, a confiança com que as pessoas compram, sua sensibilidade a preço e aceitação de novos produtos pelos membros do canal de distribuição. A marca funciona a partir de crenças dos consumidores em relação a ela, quando a atitude em relação à marca é determinada por elementos de atributos funcionais e racionais. Quanto mais clara essa crença estiver na mente dos consumidores, maiores as chances de o consumidor verbalizar os motivos e atitudes que o levou àquela escolha". 

O livro de 472 páginas e com dezenas de referências bibliográficas da área, no Brasil e no mundo, é dividido em quatro partes: a razão da marca, que contextualiza a cultura empresarial; a voz das ruas, para estabelecer os níveis de relacionamento do público; construção do posicionamento e da mensagem, ensinando conceitos e técnicas como swot, storytelling, brand persona, arquétipos de marca, entre outros.

Instagram

Já Rafael Terra apresenta no livro "Instagram Marketing" uma maneira didática para aumentar a autoridade e as vendas de uma marca no Instagram. Publicado pela DVS Editora, a obra contém um passo a passo com os quatro pilares para traçar uma estratégia de sucesso na plataforma: estratégia, conteúdo, anúncio e mensuração de resultados.

A obra traz mais que tendências desta rede social; ensina como sair na frente da concorrência e criar uma estratégia realmente efetiva e inovadora; os segredos dos conteúdos para Feed, Stories, IGTV, Reels e Lives e como impactar os seguidores com anúncios vencedores e medir o sucesso das ações.

No prefácio assinado por Martha Gabriel, uma das pensadoras digitais mais influentes da América Latina, a especialista enaltece o fato de a obra auxiliar inúmeros negócios a prosperarem, gerar valor e melhorar a vida das pessoas.
Ao longo dos capítulos, é possível encontrar não apenas as formas corretas de utilizar as ferramentas do Instagram, mas também sobre marketing de conteúdo como um todo, conhecimentos que se aplicam também a outras mídias sociais.

Resistência

Por fim, o livro "Eu me recuso a dar errado" funciona como um impulsor para aqueles que pensam em desistir. Paulo Maccedo apresenta uma coletânea de ensaios a respeito de assuntos relacionados, todos apontando para um ponto específico: resistência. “Minha ideia foi esta: reunir escritos substanciais que revelassem um pouco da minha visão pessoal sobre o que significa resistir. Entretanto, apesar do tom autobiográfico, este livro não é sobre mim, mas sobre você. Sou apenas um tipo de propagandista.” 

De empreendedorismo à política, de filosofia à religião, o autor ensina pelo exemplo a quebrar o complexo de vira-latas que existe em cada brasileiro e usou as próprias circunstâncias para mostrar que é possível, com muita dedicação e estudo, se recusar a dar errado.

Nascido em Belford Roxo, periferia da região metropolitana do Rio de Janeiro, viu de perto a barbárie e a desigualdade em uma cidade que foi eleita pela ONU a mais violenta do planeta. Teve uma infância difícil e uma adolescência desafiadora e hoje é analista de Marketing, escritor, mentor e uma das maiores referências em copywriting do país.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

4 fatores que levaram a Coca-Cola a ser uma das marcas mais amadas do mundo

 


Bruno Blaschek, Diretor de Marketing da Companhia, contou no Clube Mundo do Marketing como o monitoramento dos canais ajuda a reacender a paixão do consumidor pela marca

Por Priscilla Oliveira - 03/08/2022


Ano após ano, a Coca-Cola aparece entre as marcas mais amadas do mundo. Entre seus concorrentes grandes empresas do varejo e tecnologia. Mas o que a difere de todos os outros e que cria o vínculo com o consumidor? Para Bruno Blaschek, Diretor de Marketing da Companhia quatro pontos são essenciais para que o engajamento seja sempre alto. A estratégia da marca foi debatida durante o Clube Mundo do Marketing, um encontro exclusivo de profissionais da área para troca de experiências. Clique aqui para participar

Bruno apontou que a conexão e relevância são uma força para a marca. Para que elas aconteçam, é preciso monitorar a jornada do shopper e estar atento ao que move a vida de cada pessoa. Como exemplo, ele citou o início da pandemia, em que muitas pessoas ficaram assustadas com o momento vivido e o próprio varejo ficou sem saber o que aconteceria. 

Como solução, a marca passou a acolher o sentimento comum e adotou uma comunicação mais positiva. “Todo mundo estava com medo, dentro e fora da companhia. Precisávamos proteger nossos funcionários, ao mesmo tempo em que eles precisavam estar mais preparados para atuar no varejo, que naquele momento era um dos poucos canais abertos. Criamos cartilhas e permitimos pedidos online. O trade ganhou muito mais relevância”, contou Bruno.

PDV mais humano

A proximidade no ponto de venda foi essencial para que a Coca-Cola traçasse novas estratégias. Se uma nova comunicação se estabelecia, a equipe precisava estar mais preparada para observar os sinais do shoppers. “Naquele período inicial da pandemia, recebemos informações que vinham da China em termos de mercado. Isso foi fundamental como antecipação do que se deveria fazer na America Latina”, afirmou o Diretor de Marketing da Coca-Cola.

A área de Trade passou a ter ainda mais importância na companhia e hoje está conectada ao Marketing. Dentro dessa área foram criadas segmentações para ela fosse expandida e começasse a entender melhor e mais rápido o que o consumidor quer no ponto de venda. O maior desafio hoje para a empresa é acertar a comunicação e conversar com o shopper de maneira assertiva, entendendo profundamente as ocasiões de consumo. 

Bruno afirmou que o trader hoje ajuda a entender a jornada do shopper no PDV, sinalizando pontos quentes de comunicação, qual a mensagem a passar e como fazer. Essa interação de hoje é que ajuda a construir o engajamento, um dos fatores que faz com que a marca seja sempre lembrada e amada. Esse profissional que atua no PDV é quem ajuda a marca a saber como interagir com o cliente na loja e entender como se manter relevante na vida dele.

GAP geracional

Manter uma comunicação personalizada com cliente pode parecer desafiador e realmente é, até mesmo para uma companhia como a Coca-Cola. Acertar os pontos de contato e o momento de comunicação de acordo com a geração está muito mais complexo em relação a mandar a mensagem correta no momento correto.

Para ser assertivo, a empresa usa diferentes plataformas e mira suas estratégias pela ocasião de consumo. É o caso de Ades e Del Valle que são marcas que podem ser trabalhadas quando o assunto é café da manhã. “O importante é entender as necessidades do consumidor, porque dessa forma você percebe que há espaço para outros produtos. A Coca-Cola em si não precisa estar na mesa do café da manhã, mas outras marcas da companhia têm esse potencial”, avalia Bruno. 

É dessa forma que a companhia mantém as vendas altas mesmo em um período economicamente difícil para o brasileiro. “Desde 2005 criamos diferentes embalagens para atender diferentes ocasiões e bolsos. Conseguimos criar diferentes ofertas por determinadas regiões, estudamos o que dá certo em uma e oferecemos o que ele precisa”, conta o executivo.

4 fatores para uma marca amada

Em um resumo, Bruno mostrou as quatro forças que fazem a Coca-Cola sempre ser lembrada e votada entre as mais amadas. 

- Ligação e conexão com aquilo que representa os valores – “quando constrói essa relação, é nítida a mudança que ocorre na relação entre marca e consumidor”, afirmou. 

- Mensurar o comportamento da marca para entender relevância dela na vida da pessoa – as avaliações da Coca-Cola atualmente são mensais.

- Entender que a marca vai bem com outras ocasiões de consumo e se ela ajuda o consumidor com o humor dele – O seu consumidor pensa no "eu mereço" quando usa a sua marca?

- Sabor, um produto que atravessa anos e que gera conexão. Não muda e não perde a essência.

Todos os quatro pontos, segundo Bruno Blaschek, estão sempre conectados com a ocasião de consumo. “Onde esse consumidor vai se dar esse “prêmio”? Quando você se aprofunda isso, toda a relação de marca muda”, conclui.