quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Instagram: o mais eficiente para consumidores reclamarem


por: Afonso Bazolli


05 de outubro de 2016 - 18:13
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Por: Guilherme Dearo
A maioria (71%) das reclamações de consumidores sobre marcas e seus serviços em redes sociais é feita no Facebook.
Mas a rede social, se comparada com Twitter e Instagram, é a menos eficiente quando o assunto é tempo de resposta e resolução do problema.
É no Instagram, onde o menor número de solicitações acontecem, que as marcas melhor respondem aos clientes e resolvem suas pendências.
A descoberta é de um novo estudo da Sprinklr, “Tempo de Resposta nas Redes Sociais”.
O estudo analisou 3,9 milhões de reclamações nas redes sociais no Brasil, feitas durante o primeiro semestre de 2016.
71% dos casos foram relatados no Facebook. 22% foram feitos no Twitter e 7% no Instagram.
O estudo descobriu o tempo de reação e resposta das marcas aos clientes.
1. Identificação do problema
No geral, 84% dos casos foram identificados pelas marcas em até um minuto.
O Instagram é a rede social mais rápida nesse atendimento: 90% dos casos foram identificados em até um minuto.
No Twitter, 87%. No Facebook, apenas 74%.
2. Primeira resposta ao cliente
Em 77% dos casos, em média, as marcas deram um retorno ao cliente em até uma hora.
Novamente, as marcas se mostraram mais eficientes no Instagram: 94% de resposta em até uma hora.
No Twitter, 73%. No Facebook, 65%.
3. Resolução do problema
Por fim, 80% dos casos foram solucionados em até 24 horas.
O Instagram vence nesse quesito, com 93% de soluções em menos de 24 horas.
No Twitter, 81%. No Facebook, 68%.
Setores
Os oito setores com mais reclamações ou solicitações de usuários são: telecomunicações, varejo, finanças, e-commerce, beleza, moda, serviços públicos e educação.
Telecomunicações, varejo, finanças, e-commerce são os setores que mais recebem reclamações e solicitações de clientes.
Já e-commerce, beleza e moda são os setores que mais perceberam o Instagram como um local para identificar e solucionar problemas.
Em telecomunicações, 88% dos casos são resolvidos em até 24h.
No e-commerce, a primeira resposta é dada em até 24h em 88% das vezes.
Mas a resolução é mais demorada: mais de 24h em 53% dos casos.
A maioria das reclamações de consumidores para marcas do varejo acontece no Facebook.
O Instagram é a rede social com mais reclamações para instituições financeiras.
Já o Twitter é o local predileto de quem quer reclamar de alguma empresa de telecomunicação.
Tendência
Os números mostram como o famoso SAC via telefone não pode ser mais a única solução das marcas para ajudar consumidores.
Ainda faltam leis que garantam o bom serviço de atendimento ao cliente nas redes sociais.
Por telefone, a Lei do SAC já legisla: a empresa tem até um minuto para atender ao telefonema do cliente e até cinco dias úteis para responder à solicitação.
E as marcas precisam ficar atentas para resolver os problemas e evitarem clientes insatisfeitos.
Quase 7 entre 10 trocam de fornecedor após uma má experiência. E 4 entre 10 demoram mais de dois anos até voltar a usar produto ou serviço de tal marca.
Além disso, o boca a boca é o segredo do negócio: 95% compartilham com amigos e conhecidos o problema que tiveram com a marca.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

8 tendências de marketing revolucionárias para enfrentar em 2017

Escrito por | @
O marketing se ajusta e reage constantemente às mudanças nas tecnologias e atitudes. Embora o marketing digital tenha sofrido uma transformação substancial nos últimos anos, a tecnologia que incitou as mudanças está crescendo em um ritmo mais rápido do que a maioria das marcas consegue acompanhar.
Então, o que isso significa para os profissionais de marketing que estão traçando suas estratégias para 2017? As marcas precisam olhar além dos canais comuns para permanecer à frente, em vez de simplesmente embarcarem no trem.

>> Baixe nosso relatório sobre Inbound marketing e vendas << 

Aqui, discutiremos essas tendências que estão mudando o marketing (de novo) e forneceremos um exame esclarecedor sobre o que os profissionais de marketing devem aproveitar em 2016 e 2017.

1) Marketing de relacionamento

Como a adoção do smartphone continua aumentando, com uma estimativa de 2 bilhões de clientes em todo o mundo comprando smartphones em 2016 (sendo o Brasil o sexto maior em termos de usuários), a oportunidade para as marcas se conectarem com seus clientes e prospects estará mais perto que nunca.
A meta do marketing de relacionamento é focar na construção de uma lealdade mais forte e envolvimento com o cliente em longo prazo, em vez de uma aquisição de cliente e vendas individuais rápidas e de curto prazo. Ele ajuda as empresas a desenvolver conexões mais fortes e emotivas entre o cliente e suas marcas, que impulsionam promoções boca a boca e geração de leads.
Através de conversas e relações significativas com o cliente, as empresas criam clientes leais e promotores da marca. As empresas que fazem bem o marketing de relacionamento definirão um padrão mais alto para outras marcas que estejam concorrendo pelas conexões mais significativas.
Assim, como as empresas podem desenvolver comunidades e personalizar seus esforços? Dados. Agora, temos dados em formatos que são fáceis de serem acessados e interpretados, através dos quais podemos desenvolver fortes planos de marketing de relacionamento. A partir de 2016 e continuando em 2017, o marketing personalizado e conduzido por dados se tornará cada vez mais importante.
Abordagens invasivas e de massa ao marketing decairão lentamente, à medida que os profissionais de marketing que focam em relacionamentos aumentarem seus negócios. Todos os relacionamentos sólidos são construídos sobre a confiança. A transparência entre clientes e marcas é essencial, portanto, as empresas devem ter isso em mente ao mapear as táticas de marketing de relacionamento.

2) Automação de marketing

Como os profissionais de marketing gastam pelo menos 50% de seu tempo em conteúdo, as empresas estão criando mais maneiras de automatizar o marketing. A automação de marketing sozinha vale US$5,5 bilhões e lidera na geração de leads e nutrição de prospects.
Usar uma plataforma de automação de marketing facilita a programação de e-mails, segmentação de contatos, automação de publicação de mídias sociais, gerenciamento do seu conteúdo e acompanhamento do ciclo de vida de clientes em seu funil de marketing. Essa tendência de automação destaca também o crescimento da convergência, que permite permanecer tão enxuto, focado e lucrativo quanto for possível, sem comprometer a qualidade.
Com ainda mais foco no marketing para fornecer resultados, os gerentes de marketing e CMOs devem fazer uma avaliação das habilidades de sua equipe, observar as falhas e definir uma estratégia de automação robusta para ajudar as vendas através do envolvimento de prospects, qualificação de leads e redução do ciclo de vendas geral.

3) Tecnologia de marketing baseada em localização

Como os profissionais de eventos e de marketing podem criar uma experiência interativa? Eles devem abordar os usuários no ponto de envolvimento. Tecnologias de marketing baseada na localização, como iBeacons e RFIDs, ajudam a tornar isso possível. iBeacons são transmissores pequenos e de baixo custo que usam tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE) para detectar dispositivos próximos, que podem ser hospedados em lojas, mostruários de pontos de venda e áreas de merchandising.
iBeacons podem ajudar participantes de eventos a aproveitarem ao máximo as conferências através de inscrição e envolvimento em conversas e sessões. Além disso, a integração com Linkedin oferece a oportunidade de conectar-se com os participantes e enviar mensagens (incluindo notificações por push) sobre as últimas notícias, reduzindo a necessidade de comunicação atrasada por e-mail.
Uma identificação de radiofrequência (RFID) é um pequeno dispositivo eletrônico que contém um chip e uma antena, fornecendo um identificador exclusivo para esse tag. Pulseiras, cartões e aplicativos RFID permitem que os participantes interajam de maneiras novas e envolventes. Os organizadores de eventos podem permitir que os visitantes compartilhem facilmente sua experiência com seus amigos online. As marcas podem aumentar compartilhamentos e curtidas com apenas uma foto e toque na pulseira para compartilhar nas mídias sociais.
Tudo se trata de localização e da capacidade do profissional de marketing em extrair o máximo disso, em tempo real.

4) Realidade virtual

A tecnologia de realidade virtual, como Oculus Rift, terá inevitavelmente um enorme impacto na maneira que os profissional de marketing envolverão os consumidores. Uma das coisas mais importantes em marketing, especialmente para os Millennials, é a personalização. Com a capacidade de contar, literalmente, histórias imersivas, as empresas poderão se envolver como nunca.
As empresas que não fornecerem uma experiência virtual para clientes prospectivos, como lojas de varejo, terão uma queda nas vendas. A adoção da realidade virtual a partir de 2017 ocasionará, sem dúvida, algum tipo de mudança na ideologia de marketing. É melhor embarcar na realidade virtual agora, para visualizar em primeira mão os resultados dessa nova tecnologia.

5) Marketing efêmero

O Snapchat (em inglês) já está entrando no espaço de uma "plataforma de marketing padrão". No próximo ano, os profissional de marketing compreenderão que o Snapchat não é apenas uma ferramenta para experimentos divertidos em marketing. Ele é uma plataforma na qual os usuários estão se reunindo para absorver as mídias sociais em tempo real.
Para fornecer campanhas integradas que façam os constituintes se sentirem conectados, especialmente a geração mais jovem de consumidores (leia-se: os Millennials), você precisa oferecer conteúdo exclusivo que tem data de expiração. Esse marketing onde "menos é mais", ou efêmero, trata-se de uma comunicação que é mais curta e direta ao ponto. Em um mundo onde as pessoas têm cada vez menos tempo, esse modelo funciona.
O Snapchat é a plataforma definitiva para fazer com que os consumidores se sintam conectados e, ao mesmo tempo, únicos. Marcas como a ESPN, Vice já usam a plataforma para enviar suas mensagens a consumidores vorazes de mídia. Com o Snapchat, a publicidade se torna o produto, algo que os concorrentes não poderão ignorar. Aproveite essa enorme oportunidade para se conectar de maneira única, usando apenas uma pequena janela do tempo do seu público. Seja orgânico, fale como eles e vá direto ao assunto.

6) Pesquisa além dos mecanismos de pesquisa

Com o Facebook já trabalhando em testes para seu próprio mecanismo de pesquisa, parece inevitável que os recursos de pesquisa irão além do Google, Bing e Yahoo. À medida que os recursos de pesquisa melhorarem nas mídias sociais, as marcas obterão um impulso automático. Além disso, quando botões de comprar e mensagens de pagamento aparecerem nas mídias sociais em 2017, uma plataforma do tipo "tudo em um" se manifestará (mais convergência).
Com recursos de pesquisa avançados, métodos de pagamento integrados e impacto social que capacite os sites, como Facebook e Twitter, os consumidores poderão fazer compras, conversar com seus amigos sobre o que compraram e publicar a prova social de sua nova compra. A pesquisa avançada trará uma experiência social mais integrada que expande o domínio do comércio eletrônico. Se você alimentar seus esforços de marketing nessa pesquisa "tudo em um", do tipo comprar e compartilhar, das mídias sociais, é claro que sua marca terá retorno. Torne o processo de compra mais fácil, mas também transforme-o em umaexperiência.

7) A Internet das Coisas (IoT)

A tecnologia vestível viu uma taxa de adoção de 28% em 2016– ainda mais dados para profissional de marketing garimparem. Então, esses dados serão derivados dos hábitos cotidianos das pessoas? Parece que sim. Todos os anos, desde agora até o futuro próximo, veremos a IoT se tornar uma ferramenta cada vez maior que os profissionais de marketing poderão usar para se envolver com seus clientes.
Talvez, isso signifique que os anúncios terão em breve a capacidade de serem direcionados às pessoas de acordo com cada movimento. Para os profissionais de marketing, isso significa que seus dados precisarão se tornar mais conduzidos por comportamentos e, embora o poder dos dispositivos pareça ser desconcertante, você estará bem no alvo. No final das contas, as pessoas farão o que quiserem.

8) Inbound Marketing

Apesar de não ser uma novidade nos Estados Unidos, as empresas Brasileiras estão descobrindo cada vez mais o poder o Inbound Marketing. A metodologia Inbound acredita que a forma dos consumidores se relacionarem com as marcas mudou, e é importante saber em que estágio da compra eles estão para abordá-los de maneira estratégica e eficáz.
Para entender o Inbound Marketing e como ele pode te ajudar, não deixe de acompanhar em detalhes neste post.
Essas 8 tendências revolucionárias devem ser elementos essenciais em seus planos de marketing para 2017, especialmente se não foram em 2016. Siga em frente, pense no futuro e veja como as coisas evoluem!

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Os 5 livros sobre empreendedorismo que TODO empreendedor precisa ler


   
livros sobre empreendedorismo
Empreender está longe de ser uma tarefa fácil. Todos os dias você encontra uma situação nova, um novo desafio ou até mesmo coisas que você jamais imaginou que poderiam acontecer.
Por isso, o aprendizado é constante. E isso é ótimo!
Mas não seria melhor aprender com os erros de outras pessoas para evitar cometer os mesmos?
Uma ótima opção para aprender com as experiências de quem já passou pelas mesmas dificuldades que você é ler a respeito do assunto.
Você possivelmente não terá a chance de trocar figurinhas com Bill Gates. Mas com certeza existem centenas de livros que falam a respeito dos desafios e ensinamentos dele.
Por isso, nós listamos 5 livros básicos para qualquer pessoa que deseja empreender, independente de qual estágio está o seu negócio.
Eles possuem ensinamentos, de básicos a avançados, nas mais diversas áreas relacionadas a empreendedorismo, e funcionam como pré-requisitos mínimos para um empreendedor que entende do que faz e deseja aprender com os melhores!

O jeito Disney de encantar clientes

Autor: Disney Institute
Editora: Saraiva
livros sobre empreendedorismo: O jeito Disney de encantar os clientes
Não é segredo para ninguém que a Disney é uma empresa que vai muito além do óbvio, em todos os sentidos.
Ela deixou, a muito tempo, de ser apenas uma marca e se tornou sinônimo de sucesso, versatilidade e é associada a realização de sonhos.
E, com certeza, este valor está diretamente relacionado ao seu tratamento com clientes, um diferencial que torna os consumidores verdadeiros apaixonados pela marca.
Conheça, neste livro, os bastidores do império Disney, o que existe por trás de suas filosofias e as principais práticas adotadas pela empresa para continuar crescendo e inovando ao longo dos anos.
O que esse livro pode te ensinar: A pensar fora da caixa no quesito atendimento ao cliente, para tornar seus consumidores verdadeiros encantados pela sua marca, através de inovação e criatividade.
Além disso, pode te ajudar a enxergar a importância de valores bem definidos e o quanto eles influenciam no atendimento e na impressão de quem tem um contato com sua marca.

Como o Google funciona

Autor:Jonathan Rosenberg / Eric Schmidt
Editora: Intrínseca
livros sobre empreendedorismo: Como o Google funciona
Os autores, Eric e Jonathan, são executivos do Google. E não existe ninguém melhor para falar a respeito da potência Google que o próprio Google.
Eles reuniram as experiências vividas com o desenvolvimento da empresa, que antes eram considerados informações absolutamente sigilosas.
O livro também dá uma atenção especial aos desafios tecnológicos enfrentados ao longo dos anos e o quanto eles impactaram não apenas nas entregas da empresa, mas também na maneira de lidar com todas as pessoas no cotidiano Google.
E, é claro, como não poderia faltar, o livro aborda a famosa “cultura Google”, que encanta profissionais e empreendedores, e como ela, mesmo sendo associada a tantas regalias e flexibilidade para os funcionários, também ajuda a produzir (e muito!).
O que esse livro pode te ensinar: A repensar o seu modelo de gestão, de forma a torná-lo adaptável aos desafios do desenvolvimento tecnológico no mundo.
Também ajudará a questionar o perfil das pessoas que sua empresa contrata, dando mais importância aos profissionais que, além de conhecimento técnico, possuam criatividade para enfrentar as dificuldades do dia a dia.

Business Model Generation

Autor: Alexander Osterwalder
Editora: Alta Books
livros sobre empreendedorismo: Business Model Generation
Muitas pessoas têm boas ideias. Nem todas elas têm um grande negócio. Isso por que tirar a ideia do papel e torná-la um empreendimento lucrativo é uma tarefa difícil.
O livro “Business Model Generation” tem como objetivo ensinar, com uma espécie de passo a passo, como validar uma ideia através do mundialmente conhecido modelo Canvas, que é um quadro de etapas de desenvolvimento de um negócio, mostrando como cada uma delas se conecta.
O diferencial está na proposta visual: todo o livro é formado por inúmeras imagens que ajudam, de maneira prática, a ilustrar as melhores ferramentas para implementar um modelo de negócio aplicável e replicável.
O que esse livro pode te ensinar: A entender a importância e elaborar um modelo de negócio eficaz, desde o “por onde começar” até a sua documentação.
E, se você já tem um, mostrará como torná-lo replicável e moderno. Além disso, o livro é todo formado por medidas práticas de atuação, o que com certeza vai te tirar da zona de conforto para colocar a mão na massa imediatamente.

O poder do Hábito

Autor: Charles Duhigg
Editora: Objetiva
livros sobre empreendedorismo: O poder do hábito
Pesquisas indicam que são necessários 21 dias ininterruptos realizando uma tarefa para torná-la um hábito. O difícil mesmo então seriam completar esses 21 um dias.
Porém, todos nós já temos enraizados centenas de hábitos cotidianos que já fazem com que ajamos na maioria das situações no modo automático. Como eles foram adquiridos, é uma ótima pergunta a se fazer.
Neste livro, Charles Duhigg apresenta como, se entendermos a forma com que adquirimos certos hábitos, podemos mudar a maneira como realizamos as tarefas diárias. E o quanto esses hábitos influem em nosso dia a dia profissional é impressionante!
O livro é baseado em centenas de artigos acadêmicos e entrevistas realizadas com mais de 300 executivos e cientistas a respeito do hábito, e no minimo, nos levam a uma conclusão: bons hábitos são a chave para grandes negócios.
O que esse livro pode te ensinar: A analisar a maneira com que você e todos em sua empresa tem realizados as tarefas diárias e como potencializá-las para que se tornem hábitos produtivos e que geram benefícios, pessoais e para o seu negócio.
Além disso, entender os hábitos da sua persona podem ajudar (e muito!) a definir quais as melhores estratégias para alcançá-los e melhorar seus produtos ou serviços.

O livro dos negócios

Autor: Ian Marcousé
Editora: Globo
livros sobre empreendedorismo: O livro dos negócios
Aliás, toda a coleção “As Grandes Ideias de Todos os Tempos”, da editora Globo, merece a sua atenção. São livros que abordam temas diversos e definitivamente interessantes, como política, filosofia, religião, economia, ciências, literatura e sociologia, ao longo da história.
Especialmente, “O livro dos negócios” nos mostra o quanto o homem pensa de forma empreendedora desde que aprendeu a se comunicar.
De forma lúdica e dinâmica, ele apresenta o impacto das criações humanas relacionadas ao mundo dos negócios no decorrer dos séculos, e ainda conta com boxes com perfis de personalidades do mundo dos negócios na atualidade, como Steve Jobs, incluindo brasileiros como Ricardo Semler.
O que esse livro pode te ensinar: Em primeiro lugar, contexto. Entender a necessidade humana de criar empreendimentos e o quanto eles influenciaram a humanidade ao longo da história.
Mas também é importante observar os processos pelos quais cada uma das grandes ideias do mundo passou em inúmeros aspectos: transformar a ideia negócio, administração, recursos humanos, gestão financeira, vendas, estratégias, marketing, consumo, etc.

Informação importante

Uma ótima notícia para você é que todos esses livros custam, em média, menos de R$50,00 e estão disponíveis nas principais livrarias online (sim, você pode comprá-los agora!).
Além disso, o dinheiro gasto com conhecimento, na verdade, funciona como um investimento, de baixíssimo custo para você como profissional, e para a sua empresa como um todo!
Por isso, se ainda está em dúvida sobre por qual começar, identifique qual necessidade da sua empresa deve ser priorizada e não deixe para depois.
Fonte: http://saiadolugar.com.br/livros-sobre-empreendedorismo/?utm_content=37597338&utm_medium=social&utm_source=twitter

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

STORYTELLING: A MELHOR TÉCNICA DE MARKETING PARA APRESENTAR EMPRESAS


marketing de conteúdo se tornou prioridade estratégica para muitas empresas. Diante disso, o storytelling é um recurso poderoso para conquistar e engajar clientes, já que, além da informação qualificada, ele proporciona experiência e vínculo emocional com seus clientes. Portanto, trata-se de uma técnica que deve ser usada em diferentes frentes, tanto no blog quanto na apresentação da empresa.
Storytelling é a técnica de contar histórias. Ou seja, ao escrever, por exemplo, a apresentação da sua empresa, é feita de forma narrativa, usando, inclusive, alguns recursos literários, gerando novos fãs e defensores da marca. Histórias interessantes mantêm a atenção das pessoas, facilita a transmissão da mensagem, além de permanecer por mais tempo na memória. Confira agora uma lista com os principais benefícios de usar este recurso.

STORYTELLING PRODUZ EXPERIÊNCIA

Um dos efeitos de uma narrativa literária é criar a experiência em seu leitor, ou seja, ele vivencia a história contada, sentindo como se estivesse participando daqueles acontecimentos. E é esse efeito que o storytelling busca criar no cliente: fazer com que ele tenha a experiência de ter visto ou vivido a construção da empresa, por exemplo.
Este efeito é mais profundo e duradouro do que a mera enumeração de fatos e números. Quando você consegue criar uma experiência em seu cliente, por meio de uma narrativa, a impressão da marca não reside nas bordas da memória dele, mas certamente deixará uma marca e uma lembrança mais profunda.

STORYTELLING CRIA VÍNCULOS EMOCIONAIS

Uma marca é um conceito de valor. Quando as pessoas enxergam uma marca como a Nike, por exemplo, elas enxergam além de um produto esportivo: elas buscam toda uma qualidade de vida associada ao esporte. Portanto, criar conexões duradouras com seu público é fundamental para a prosperidade da marca.
O storytelling, por meio da narrativa, possibilita ao leitor criar sensações e emoções que serão vinculadas à marca. Esse vínculo emocional proporciona uma conexão poderosa do público com a marca, o que gera um relacionamento ainda mais duradouro e uma experiência ainda mais positiva, que vai além do consumo. Não se trata, por exemplo, de comprar uma furadeira, trata-se de comprá-la porque o cliente terá a melhor experiência de trabalhar com a ferramenta e ainda saber que ele terá a melhor lembrança dessa experiência.

STORYTELLING CRIA UMA MENSAGEM DIFERENCIADA

Caso você tenha, por exemplo, uma oferta inovadora e original ou ainda um produto muito diferenciado, como você mostrará ao público que ele é tão interessante? Por meio do storytelling! As empresas sobrecarregam as pessoas com mensagens, dizendo o quanto os produtos delas são incríveis e inovadores. Se você fizer o mesmo, corre o risco de ser mais um na torre de Babel.
No entanto, ao usar uma narrativa que crie experiência e propicie o vínculo emocional, seu público dará atenção à sua mensagem. E não apenas isso: ele se recordará do produto e até replicará a história para outras pessoas. Todo produto, assim como toda pessoa, têm uma história emocionante. Conte-a e eleve-se para além da concorrência.
Estes são os três maiores benefícios de usar o recurso storytelling para a sua empresa. Uma narrativa poderosa e envolvente não apenas conquistará o público-alvo, mas também causará uma impressão duradoura nele. Propicia a ele ter a melhor experiência de consumo e uma sensação positiva durante todo o relacionamento com a marca.

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O medo como estratégia de Marketing

O medo como estratégia de Marketing



Imagine que você está sozinho em casa e decide assistir ao seu filme de terror preferido. Luzes apagadas, cortinas fechadas, pipoca pronta e o filme começa. Lá pelas tantas, aparece aquele corredor escuro característico dos filmes de terror e a trilha sonora, que vai aumentando bem devagar, indica que algo vai acontecer. Você imagina uma infinidade de desfechos para a cena, se prepara para todos eles, sabe que algo está por vir e mesmo assim o susto é inevitável.
O medo é uma ferramenta explorada por profissionais de diversas áreas, desde a indústria do cinema à farmacêutica, passando por empresas de seguro e lojas de departamento. Sentir medo influencia a maneira que a nossa atenção é regulada e interfere na percepção que temos do meio ambiente.
Os circuitos cerebrais e os processos cognitivos que dão origem ao medo foram herdados de nossos ancestrais. Eles detectam e respondem a ameaças com um propósito bem definido: garantir a nossa sobrevivência!

Como o medo funciona

O medo é uma emoção associada ao reconhecimento de perigos potenciais. Achou muito complexo? Fique tranquilo que vou explicar um pouco melhor. Diversos pesquisadores passaram muito tempo tentando mapear as rotas do medo no nosso cérebro. Graças a esses pesquisadores, hoje temos ideia de como esse processamento acontece. SegundoLeDoux, o mecanismo do medo é formado por 3 etapas:
  1. Reconhecendo o perigo: seu cérebro reconhece um estímulo ameaçador, um perigo em potencial, como por exemplo, uma onça gigante correndo em sua direção;
  2. Prestando atenção: após o reconhecimento do perigo, o sistema nervoso autônomo prepara o seu corpo para lidar com essa ameaça. Suas pupilas dilatam, seus batimentos cardíacos aceleram e você começa a suar mais.
  3. Hora de agir: o perigo potencial é contextualizado e caracterizado pelo seu cérebro, que define se a ameaça é real ou não. Se a ameaça não for real o seu corpo relaxa. Caso ela seja real, você tem 3 opções: parar tudo o que está fazendo, como se estivesse congelado, lutar ou fugir.

A aplicação prática do medo

A psicologia e a neurociência estudam o medo aplicado em diversas áreas, de diversas maneiras.

1. O medo no jornalismo

Atualmente, os noticiários são uma compilação de pequena e grandes tragédias, mas por que? Segundo algumas pesquisas, as notícias negativas são ótimas para captar a atenção dos telespectadores. A maioria das pessoas responde muito rápido a ameaças, por isso, na luta pela audiência, a tragédia acaba assumindo um papel central.
2. O medo na comunicação
Como já discutimos em nosso post “A Crise, o Cérebro, o Neuromarketing e a Comunicação Publicitária” o clima de medo gerado pela crise econômica acaba influenciando a maneira como os consumidores pensam e se comportam. Durante períodos de instabilidade econômica, os consumidores tendem a adotar posturas mais conservadoras, a fidelização às marcas acaba diminuindo e os benefícios imediatos oferecidos pelas marcas passam a ter um valor muito maior.
Por isso, as empresas que querem garantir um bom retorno do investimento em Marketing e Comunicação precisam estar atentas a esse tipo de mudanças sociais. As marcas que entendem como contextos socioeconômicos podem influenciar o pensamento dos seus consumidores têm chances muito maiores de se comunicar de forma mais eficiente.
3. O medo na promoção de vendas
O medo de perder uma oportunidade é um argumento persuasivo quando utilizado em promoções de vendas. Estratégias de framing podem ser empregadas para direcionar a atenção do consumidor. Para induzir os consumidores a aproveitar uma oferta, vendedores – ou peças de comunicação – podem enfatizar todas as vantagens que esse consumidor perderá, caso não aproveite a oferta imediatamente.
Seja em campanhas públicas de saúde, seja durante uma negociação entre duas empresas, sentir medo é algo que influencia a maneira como percebemos o ambiente, pensamos e agimos. O que você acha da utilização do medo como uma estratégia para potencializar seus resultados?

8 técnicas para entender a mente do consumidor

8 técnicas para entender a mente do consumidor


Quando estamos almoçando, não paramos para pensar que é preciso levantar a mão, segurar o garfo, pegar a comida, levar o garfo até boca, para então mastigar e recomeçar todo o processo, apenas fazemos tudo isso de maneira automática, guiada pelo nosso inconsciente. Isso acontece porque nosso cérebro gasta muito tempo e energia quando precisa processar situações conscientemente.
Como grande parte das nossas decisões é tomada de forma inconsciente, muitas vezes somos influenciadas por estímulos sem percebermos e nossas emoções acabam guiando escolhas e desejos. E você sabe quem mais toma decisões inconscientes e tem seus desejos influenciados por emoções? Isso mesmo, todos os consumidores! Por isso, é tão importante entender a mente dos consumidores e só assim podemos descobrir quais são seus desejos e necessidades mais profundos.
Para que você entenda como o Neuromarketing analisa a mente dos consumidores e consegue entender suas emoções, preferências, associações e intenções de compra, a Forebrain explica como funcionam e o que medem 8 técnicas de Neuromarketing, que você confere abaixo:
1. ELETROENCEFALOGRAFIA (EEG)
A eletroencefalografia, ou EEG, é uma técnica que mede a atividade elétrica do cérebro dos consumidores. Através de vários eletrodos muito sensíveis, conseguimos descobrir quais são os níveis de atenção, motivação e memorização gerados por um estímulo.
2. ELETROCARDIOGRAFIA (ECG)
Com eletrodos parecidos aos que usamos para a EGG, detectamos alterações na velocidade em que o coração está trabalhando. Essas alterações estão associadas a respostas de bem-estar, estresse e também de atenção. Isso mesmo, o seu coração não diz apenas se você está apaixonado, mas também se você está prestando atenção em algum estímulo.
3. ELETROMIOGRAFIA FACIAL (EMGf)
Mais uma vez, através de eletrodos, captamos a atividade elétrica dos músculos do rosto dos consumidores. Esses valores representam uma medida chamada “valência emocional”, ou seja, conseguimos avaliar se um estímulo é agradável ou desagradável. Os eletrodos utilizados são tão sensíveis que captam a atividade elétrica mesmo quando a contração dos músculos não é visível.
4. EYE TRACKING
O eye-tracking é uma técnica que monitora o movimento dos olhos e o padrão de fixação do olhar das pessoas e nos permite calcular os índices de saliência, visualização e engajamento gerados por cada elemento ou para cada região que é avaliada. Quando os resultados de visualização são associados às outras técnicas, conseguimos saber para onde os consumidores estavam olhando e qual foi a resposta emocional gerada por cada elemento.
5. PUPILOMETRIA
Com auxílio do mesmo aparelho utilizado para o eye-tracking – o eye-tracker – somos capazes de analisar variações no diâmetro da pupila, que representam uma medida de intensidade emocional. Ou seja, seus olhos relevam se a resposta emocional gerada por um estímulo foi mais forte ou mais fraca, não é à toa que dizem que “os olhos são as janelas da alma”.
O ideal é combinar esta técnica com medidas de valência emocional, assim, determinamos se a resposta do consumidor foi positiva ou negativa e também a sua intensidade.
6. TEMPO DE REAÇÃO
O tempo que os consumidores demoram para realizar alguns testes comportamentais revelam o grau de associação entre estímulos e atributos. Através dos testes de tempo de reação podemos avaliar preferências dos consumidores, intenção de compra e a percepção que eles têm em relação a marcas, produtos e conceitos.
7. ECONOMIA COMPORTAMENTAL
Alguns testes com base na economia comportamental podem revelar a preferência dos consumidores e a percepção de valor de uma marca ou produto. Além disso, essas metodologias podem ser usadas para avaliar a intenção de compra.
8. SALIVAÇÃO
A técnica de salivação é usada para medirmos o apelo apetitivo (appretite appeal) provocado por embalagens e produtos dos setores de alimentos e bebidas. A interpretação desse apelo apetitivo nos revela o nível de agradabilidade que é gerado por um estímulo.
Quer saber mais sobre como o Neuromarketing pode te ajudar a entender o consumidor? Assista nosso webinar: Neuromarketing, Aplicações e Práticas!