segunda-feira, 22 de outubro de 2018

A importância do olfato na experiência do consumidor



Falar de Marketing Sensorial é fundamental. Já não é mais novidade que ações de marketing que são capazes de englobar os cinco sentidos têm uma efetividade interessante devido sua alta capacidade de envolvimento.
Embora todos os sentidos tenham essas capacidades extraordinárias, hoje quero falar um pouco sobre o sentido do olfato, porquê as marcas devem levá-lo em conta e uma das inúmeras maneiras que o neuromarketing possui de desvendar o que realmente se passa na mente dos consumidores quando falamos de experiências olfativas.
O olfato é um dos sentidos que menos surge em nossa consciência no dia a dia. Uma das explicações para esse sentido ficar a maior parte do tempo no background de nossa consciência é justamente uma de suas funções evolutivas: o olfato é um sentido que nos alerta para o perigo.
Especula-se que, justamente por ter essa função tão importante na detecção de um perigo próximo, o olfato tenha uma espécie de processamento cerebral um pouco diferenciada do que ocorre com os demais sentidos. Vou explicar!
Os receptores de odor em nosso nariz possuem um tipo de ligação com o nosso cérebro que encaminha a “sensação” para o nosso sistema límbico (essa inclusive é uma das razões pelas quais um aroma ou fragrância possui a capacidade incrível de nos transportar para dentro de uma memória de maneira tão intensa e tão vívida).
É justamente aí que se encontra o pulo do gato para as marcas!
Como já falamos por aqui, nosso sistema límbico é o principal responsável pelo nosso processamento emocional e um ator central na nossa tomada de decisão. Sabendo disso as marcas podem promover experiências, seja através do contato com um produto ou PDV. Dessa forma, as marcas são capazes de gerar altas respostas emocionais e impactar diretamente o comportamento do consumidor e seu processo de tomada de decisão.
A modulação que estímulos olfativos possuem é tão robusta que já foi demonstrado em um estudo que o simples cheiro cítrico, tipicamente utilizado em produtos de limpeza, quando dispersado em uma sala, é capaz de potencializar comportamentos associados a limpeza!
Se quisermos focar no desenvolvimento de produtos que estejam completamente alinhados com a expectativa do consumidor e com os conceitos propostos por uma marca, o aspecto de evocar memórias de maneira viva e intensa que estímulos olfativos possuem pode se tornar um instrumento muito efetivo para as marcas!
A essa altura, você deve estar se perguntando: tudo bem, Arthur, mas como a neurociência do consumo pode contribuir para esse entendimento e qual o melhor aproveitamento do olfato na experiência do consumidor?
Vou novamente bater na tecla da memória e da emoção, pois uma das metodologias mais úteis para desvendar o que se passa no inconsciente do consumidor quando ele está exposto a um aroma é o Teste Implícito de Associação.
O Teste Implícito de Associação, ou TIA, por sua capacidade de acessar as redes associativas presentes na mente do consumidor, é um precioso instrumento para entendermos o que uma fragrância evoca no inconsciente das pessoas.
Isso significa que se uma marca quer que o seu perfume, seu produto de limpeza, ou aroma de sua loja estejam completamente alinhados com um conceito proposto, ela pode testar exatamente isso! Perguntas como “será que meu perfume é percebido como de qualidade?” ou “o perfume que escolhi para o meu PDV passa o conceito de luxo que gostaria para a minha loja?” não precisam mais ficar sem respostas!
Realizando um Teste Implícito de Associação você pode testar se atributos de um dado conceito estão ou não presentes nas redes associativas presentes na mente do seu consumidor quando ele experimenta uma fragrância!
Quer saber mais quais são as outras tantas metodologias que vão permitir que sua marca explore cada vez melhor essa conexão direta entre nosso olfato e nossas emoções? Entre em contato conosco, fale com um de nossos especialistas e nós te explicamos como gerar experiências cada vez melhores para o seu consumidor!

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