Existem poucas coisas mais difíceis do que fazer um jornalista gostar de uma assessoria de imprensa. Mas existem assessorias admiradas por eles, e é natural que por isso emplaquem mais pautas, mais ao gosto de seus clientes. Isso acontece não apenas porque os repórteres acham agradável lidar com elas, mas por causa dos efeitos benéficos em adotar estas práticas matadoras. Vamos a cinco delas.
1. Conhecer os jornais
Boas assessorias são formadas por profissionais que conhecem os veículos que querem pautar tão bem quanto os repórteres que trabalham neles. Sabem que o caderno ‘Comida’ da Folha de S.Paulo sai às quartas mas que o ‘Paladar’ do Estadão chega às quintas. Sabem onde baixar os mídia kits das revistas da Abril. Sabem os números de circulação e de audiência dos principais veículos e programas que interessam. E têm o saudável hábito de sempre conferir quem assina cada reportagem que lhes chega aos olhos. Toda essa informação vale ouro na hora de redigir o próximo release ou fazer o próximo telefonema.
2. Saber a hora de sugerir
Que tal um filé com fritas? Pode ser uma ótima sugestão, mas não se você acaba de se empanturrar de macarronada. Boas assessorias dominam o timing e sabem a hora de certa de sugerir pautas. No dia do fechamento do caderno: má ideia. Logo depois de ele atingir as bancas: boa ideia, a menos que seja para propor exatamente o mesmo assunto. Com antecedência, exclusividade e às vésperas da reunião de pauta de uma semana lenta: o que você está esperando?3. Manter uma boa administração
Jornalistas são vítimas constantes de um fenômeno conhecido em algumas redações como “só a Dilma sabe”. Funciona assim: o repórter liga para apurar uma coisa boba, como certo número ou a data de uma foto, e recebe a resposta de que “só o fulano sabe disso, e ele viajou/está em reunião/está de férias”. De certos assessores, a expectativa é que não responderão ao repórter sequer o endereço de onde trabalham se não houver autorização expressa de algum misterioso superior. As melhores assessorias contam com profissionais bem-informados e sabem dividir tarefas. Tanto para assessores quanto para jornalistas vale a Lei de Murhpy: no dia em que o Fulano, único que atende a conta X, estiver doente, vai ser o dia em que o repórter do jornal mais importante da cidade vai telefonar querendo apurar algo sobre o cliente X. Ninguém precisa ser especialista em todos os assuntos, mas boas assessorias não deixam a capacidade de seus clientes responder à imprensa depender de um profissional só.4. Fazer jornalismo
Boas assessorias não saem vazando para a imprensa tudo o que sabem sobre seus clientes. É claro. Mas boas assessorias também sabem muita coisa sobre seus clientes que não devem ou não precisam sair na imprensa! Eles conhecem a história, os objetivos, os nomes das principais pessoas e pelo menos alguns números básicos sobre as finanças dos clientes. Essa relação íntima permite inclusive saber o que pode ser dito a jornalistas se eles perguntarem, o que precisa de autorização e o que é segredo de Estado.5. Usar distribuidores e agregadores de conteúdo
Algumas ferramentas online oferecem recursos para divulgar e distribuir conteúdo na internet que otimizam o tempo gasto em outros meios como telefonemas ou mala direta. Recentemente no mercado, o DINO reúne todos estes recursos. Além disso, a plataforma permite acompanhar o desempenho das distribuições da assessoria por meio de gráficos, números e relatórios. Assim a assessoria pode medir o desempenho de suas ações e saber onde se deve melhorar para ficar ainda mais eficaz.E então, que achou destas práticas? Comente!
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