quarta-feira, 25 de junho de 2014

10 aplicativos que todo administrador deve conhecer

 

Conheça ferramentas que podem ajudar você e sua empresa a melhorar a produtividade e agilizar o trabalho de sua equipe

   
Redação, Administradores.com,
 
       
Que os celulares inteligentes vieram para ajudar os usuários nas mais diferentes tarefas diárias não é novidade alguma. O que poucos sabem é que aplicativos também são desenvolvidos para ajudar empreendedores em suas mais variadas funções, dentro e fora das empresas, facilitando o trabalho (e muito!).
Pensando nisso, elaboramos uma lista com 10 aplicativos que podem ajudar você e sua equipe a melhorarem a produtividade e agilizar o trabalho na empresa.
1) Contábil
O app brasileiro faz cálculos de pagamentos via CLT. Através da remuneração bruta de salário, ele calcula desconto do INSS e Imposto de Renda, além da remuneração líquida e pensão alimentícia. Também faz os cálculos de pagamentos via RPA (recibo de pagamento de autônomo). Ele está disponível somente para iOS.
2) Google Drive
O Google Drive é talvez o mais importante e completo sistema de armazenamento em nuvem disponível hoje na internet. O serviço pode ser sincronizado com o Gmail e demais aplicativos do Google, facilitando o compartilhamento de arquivos, visualização e criação. Quando disponibilizados na nuvem, os arquivos podem ser acessados de qualquer lugar, desde que o usuário esteja conectado à internet. Ele pode ser utilizado por empresas que desejam compartilhar arquivos com funcionários e outras companhias através das funções de compartilhamento público ou privado, escolhido pelo usuário no momento do envio. O aplicativo está disponível para Android, iOS e Windows Phone.
3) When I Work
O When I Work foi criado para permitir o compartilhamento de informações da empresa (como compromissos, dados e reuniões) diretamente com seus funcionários. Os membros precisam estar com o aplicativo instalado em seus dispositivos e logados, através de uma conta criada no próprio app, para assim receberem as informações. Por ele é possível criar ou cancelar novos compromissos, divulgar informações de equipes de tarefas em aberto, visualizar requisições de tarefas e adicionar (ou retirar) membros da database. Ele está disponível para Android.
4) Simulador de importação
O aplicativo brasileiro foi criado pelo Sebrae-SP para ajudar empreendedores a calcularem os custos de importações de determinadas mercadorias do exterior. É possível ainda exportar resultados e comparações para e-mails ou salvá-los em arquivos .csv, . pdf ou .jpg, para assim facilitar o compartilhamento com sua equipe. Ele está disponível para Android e iOS.

5) Cisco WebEx Meetings
O Cisco WebEx foi criado para a realização de videoconferências em alta qualidade. Comparado com outros aplicativos do gênero, ele vence por oferecer maior qualidade nas chamadas com função multiponto,  além de vídeo em tela cheia e visualização de conteúdo e vídeos simultaneamente, no iPad. O app também dispõe de uma agenda de reuniões e compartilhamento de arquivos com suporte ao Dropbox, além da possibilidade de criação de espaços personalizados para reuniões e seus arquivos anexados. Ele está disponível para Android e iOS.
6)Evernote
O Evernote é um dos aplicativos mais queridos e recomendados pelos gestores de tempo. O app é indicado para quem deseja organizar observações, dados, lembretes e afins no modo off-line, como também arquivos online. O aplicativo disponibiliza blocos de anotações para que sejam salvos qualquer tipo de texto e determinados tipos de mídias (fotos, links), facilitando na hora de lembrar o que deve ser feito na empresa ou na sua vida pessoal. Ele está disponível para dispositivos Android, iOS e Windows Phone.
7) Instapaper
O Instapaper é um aplicativo simples e amigável, criado para solucionar um probleminha comum de quem utiliza a internet para leituras. Ele salva artigos que você encontra na rede para ler em outro momento mais apropriado. O aplicativo tira toda a formatação do documento original e sincroniza com outros dispositivos. Ele está disponível para Android e iOS.
8) Neotriad
O Neotriad permite que você liste as tarefas diárias e determine um tempo dedicado para cada uma delas. O app foi criado para servir como uma “agenda pessoal” do usuário. Ele dispõe de uma interface simples, que pode ser utilizada para gerenciar o tempo de suas equipes e de seus funcionários. Ele está disponível para Android e iOS.
9) Dropbox
O Dropbox é um serviço de armazenamento na nuvem, estilo Google Drive, criado para quem precisa estar conectado em vários gadgets sem portar os arquivos em discos rígidos. Com ele, é possível armazenar e compartilhar arquivos direto na nuvem. Para isso, o usuário precisa apenas mover os arquivos para a pasta do Dropbox no computador ou smartphone. O Dropbox é utilizado por empresas que desejam compartilhar arquivos com seus funcionários em seus mais variados departamentos, facilitando, agilizando e impossibilitando a perda de documentos importantes, já que, uma vez enviado, o arquivo só é apagado com autorização do dono da conta. Ele está disponível para Android, iOS e Windows Phone.
10) Smartr
O Smartr foi criado para organizar os contatos espalhados nas mais diversas contas utilizadas pelo usuário. Números nos e-mails, redes sociais e telefones são sincronizadas e colocadas à sua disposição, ganhando tempo e facilitando o processo de identificação de um contato. O Smartr conta com uma interface amigável, colocando todas as informações das pessoas com quem você convive em um só lugar. Além disso, o app mostra o histórico de interações que você teve com o seus contatos, como número de e-mails, números em comum, entre outros. Ele está disponível para Android e iOS.

terça-feira, 24 de junho de 2014

7 passos para afundar seu programa de fidelidade

 

Postado por Fabio Passerini - 18/06/2014
               
Atualmente vemos um crescimento nas ações de marketing que envolvem algum tipo de premiação. Estas ações podem ser atividades mais simples, como curtir uma foto no facebook, ou mais elaboradas, como enviar uma frase criativa para um concurso ou mesmo os famosos sorteios de natal de shopping center.
Programas de fidelidade também são focados em premiação, que podem ser tanto pelo acúmulo de pontos ao longo do tempo, como por ações de indicação de amigos, alcance de metas específicas ou outras regras específicas de cada programa.
Muitas vezes somos procurados para estruturar estas ações para as empresas, cuidando de todo o processo estratégico, criativo e logístico, e vemos que alguns conceitos básicos são desconsiderados por negligência ou mesmo desconhecimento do seu impacto na imagem da empresa patrocinadora.
O risco de premiar sua audiência de forma inadequada supera o custo da ação desenvolvida e atinge a imagem dos produtos e serviços, bem como a sua própria reputação da empresa. Desta forma é fundamental desenvolver um trabalho que busque a coerência e a relevância da premiação ao mesmo tempo que permita seu monitoramento preciso e em tempo real.
O poder do consumidor insatisfeito é enorme e continua crescendo, à medida que o ambiente digital se torna cada vezmais conectado. Nos “7 passos infalíveis para você destruir sua ação de premiação, frustrar seu público e manchar sua reputação”, mostramos os fundamentos básicos ao premiarmos nossa audiência. E, para chamar a atenção, fizemos isso de forma reversa, “ensinando” como destruir sua ação, invertendo a linguagem de forma divertida e irônica. Desejamos que esta modesta contribuição auxilie os gestores no desenvolvimento de ações de premiação mais sólidas e que encantem cada vez mais seu público.
1- PLACEBO
O primeiro passo para alcançar seu objetivo é transformar sua ação em um Placebo. Ou seja, dar prêmios sem valor significativo ou com características de brindes e amostras, divulgar suas ações de forma intensiva em vários canais simultâneos, com chamadas contundentes, entregando pouco resultado para o esforço dos participantes interessados.
2- ABADÁ
O segundo passo é usar a diferenciação explícita dos participantes, seja por renda, volume de compras, ou outros critérios exclusivos, como um abadá de carnaval. Assim você transmite para seu público uma sensação de favorecimento indevido ou de participação como um prêmio de consolação para quem não é tão “diferenciado”. Ainda, permite que a maioria tenha acesso somente aos benefícios ou prêmios inferiores, ao mesmo tempo que desfila as vantagens e benefícios dos poucos escolhidos.
3- SÃO SILVESTRE
A esta altura, você já deve ter percebido que é possível alcançar sua meta. O terceiro passo é transformar sua ação em uma maratona. Para isso, basta fazer ações muito longas para que os participantes recebam um prêmio. As etapas precisam ser complexas e, se possível, com uma mecânica confusa e diferente a cada etapa só para dar mais emoção aos participantes! (#SQN) Assim, os participantes são levados a acreditar que a empresa patrocinadora não quer premiar ninguém e está usando uma estratégia de forçar a desistência pelo cansaço.
4- LETRAS MIÚDAS
Se você ainda não conseguiu fazer boa parte dos participantes desistir, use as letras miúdas para isso. Um regulamento extenso, com muitas cláusulas de exclusão e proteção a favor da empresa, além de um linguajar hermético e altamente jurídico é uma garantia de caminhar para sua meta final. Além disso, um regulamento sem possibilidade de impressão e armazenamento, ou ainda sem permitir consulta futura, é um reforço importante.
5- HÉRCULES
Como Hércules e seus 12 Trabalhos, crie necessidades como: Cadastro com etapas complicadas, plataformas de conteúdo que necessitam de logins diferentes, necessidade de instalação de aplicativos ou softwares, Envio de documentos pelo correio, Recebimento de senhas aleatórias por carta impressa. E ainda a obrigação de comparecer em dia e hora determinados pela empresa patrocinadora em local de acesso difícil para retirada do prêmio.
6- SPAM
Estamos chegando ao fim e podemos nos inspirar em algo odiado por todos: SPAM. Faça promessas irreais em regulamentos confusos, crie etapas sem clareza e com dificuldade de acompanhar o desempenho. Crie todo tipo de dificuldade de contato dos participantes com a sua empresa patrocinadora, por meio de telefones que ninguém atende e e-mails que voltam com mensagem de erro. Isso é fundamental para comprometer sua credibilidade.
7- SANTO EXPEDITO
Chegamos ao fim: agora você tem que jogar pesado, pois é sua última cartada! Aposte em criar: metas quase impossíveis, Etapas complicadíssimas e fórmulas de pontos complexas, um game infindável e com dificuldade crescente ao infinito.
Fidelidade, Promoção
 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

5 boas práticas de assessoria de imprensa para você ficar de olho

 

Por em 10 de junho de 2014 · 

Assessor de Sucesso

Existem poucas coisas mais difíceis do que fazer um jornalista gostar de uma assessoria de imprensa. Mas existem assessorias admiradas por eles, e é natural que por isso emplaquem mais pautas, mais ao gosto de seus clientes. Isso acontece não apenas porque os repórteres acham agradável lidar com elas, mas por causa dos efeitos benéficos em adotar estas práticas matadoras. Vamos a cinco delas.

1. Conhecer os jornais


Boas assessorias são formadas por profissionais que conhecem os veículos que querem pautar tão bem quanto os repórteres que trabalham neles. Sabem que o caderno ‘Comida’ da Folha de S.Paulo sai às quartas mas que o ‘Paladar’ do Estadão chega às quintas. Sabem onde baixar os mídia kits das revistas da Abril. Sabem os números de circulação e de audiência dos principais veículos e programas que interessam. E têm o saudável hábito de sempre conferir quem assina cada reportagem que lhes chega aos olhos. Toda essa informação vale ouro na hora de redigir o próximo release ou fazer o próximo telefonema.

2. Saber a hora de sugerir

Que tal um filé com fritas? Pode ser uma ótima sugestão, mas não se você acaba de se empanturrar de macarronada. Boas assessorias dominam o timing e sabem a hora de certa de sugerir pautas. No dia do fechamento do caderno: má ideia. Logo depois de ele atingir as bancas: boa ideia, a menos que seja para propor exatamente o mesmo assunto. Com antecedência, exclusividade e às vésperas da reunião de pauta de uma semana lenta: o que você está esperando?

3. Manter uma boa administração

Jornalistas são vítimas constantes de um fenômeno conhecido em algumas redações como “só a Dilma sabe”. Funciona assim: o repórter liga para apurar uma coisa boba, como certo número ou a data de uma foto, e recebe a resposta de que “só o fulano sabe disso, e ele viajou/está em reunião/está de férias”. De certos assessores, a expectativa é que não responderão ao repórter sequer o endereço de onde trabalham se não houver autorização expressa de algum misterioso superior. As melhores assessorias contam com profissionais bem-informados e sabem dividir tarefas. Tanto para assessores quanto para jornalistas vale a Lei de Murhpy: no dia em que o Fulano, único que atende a conta X, estiver doente, vai ser o dia em que o repórter do jornal mais importante da cidade vai telefonar querendo apurar algo sobre o cliente X. Ninguém precisa ser especialista em todos os assuntos, mas boas assessorias não deixam a capacidade de seus clientes responder à imprensa depender de um profissional só.

4. Fazer jornalismo

Boas assessorias não saem vazando para a imprensa tudo o que sabem sobre seus clientes. É claro. Mas boas assessorias também sabem muita coisa sobre seus clientes que não devem ou não precisam sair na imprensa! Eles conhecem a história, os objetivos, os nomes das principais pessoas e pelo menos alguns números básicos sobre as finanças dos clientes. Essa relação íntima permite inclusive saber o que pode ser dito a jornalistas se eles perguntarem, o que precisa de autorização e o que é segredo de Estado.

5. Usar distribuidores e agregadores de conteúdo

Algumas ferramentas online oferecem recursos para divulgar e distribuir conteúdo na internet que otimizam o tempo gasto em outros meios como telefonemas ou mala direta. Recentemente no mercado, o DINO reúne todos estes recursos. Além disso, a plataforma permite acompanhar o desempenho das distribuições da assessoria por meio de gráficos, números e relatórios. Assim a assessoria pode medir o desempenho de suas ações e saber onde se deve melhorar para ficar ainda mais eficaz.
E então, que achou destas práticas? Comente!

A importância da Missão, Visão e Valores nas estratégias de Marketing


Um dos conteúdos que abordo no curso Marketing 3.0 para Empreendedores é a importância da Missão, Visão e Valores da empresa para as estratégias de Marketing 3.0. 


Para exemplificar, utilizo a história do filme "Other People's Money" (Com o Dinheiro dos Outros). O filme mostra uma empresa que fabricava fios e cabos indo à falência por causa de fabricarem um produto que simplesmente estava ficando extremamente ultrapassado e, com isso, perdendo cada vez mais mercado.  

Na produção, os donos da empresa familiar, tentam de diversas maneiras manter o empreendimento longe das mãos de um investidor/especulador voraz, que queria controlar o negócio para tirá-lo do caminho de suas investidas financeiras, que esbarravam nas ações da empresa de fios e cabos que, apesar de ultrapassada, tinha ações valorizadas - por pouco tempo. O investidor Larry Garfild, interpretado por Danny DeVito, tenta de todas as formas tirar a empresa de seu caminho.  

O filme é de 1991, mas a atualidade dos assuntos abordados  mostra que a voracidade do capitalismo se já era presente no início da computação, se tornou ainda mais feroz com a revolução tecnológica e digital dos últimos 20 anos. Enfim, não contarei o final do filme, mas o importante para este texto é a análise de como atualmente as empresas precisam saber exatamente que caminhos tomar para não serem "engolidas" pela evolução tecnológica que ocorre quase que diariamente. 

Uma empresa de aplicativo, por exemplo, pode se tornar obsoleta da noite para o dia, com o surgimento de um app concorrente e mais funcional. Ou mesmo o celular que você compra hoje, amanhã já estará antigo. Outro aspecto, além de evolução e concorrência de mercado, é que várias empresas, principalmente as de tecnologia, programam a vida útil de seus produtos, o objetivo é que o cliente necessite trocar o dispositivo depois de determinado tempo, simplesmente por que ele ficou velho demais e não funciona mais corretamente. O objetivo, claro, é gerar novas vendas de bens 'duráveis". Esta estratégia é chamada de obsolescência programada. 

Depoimentos | Curso Marketing 3.0 para Empreendedores

Pois bem, a questão é:
Com um mercado tão concorrido e ágil, como a empresa pode se manter forte em sua área de atuação e não sofrerem com a especulação do mercado e com a obsolescência de seus próprios produtos? 

Para uma empresa se manter forte no mercado, ela precisa ter muito bem definido sua Missão, sua Visão e seus Valores. Pois, com isso, a instituição encontrará novos segmentos de mercado e levará a razão de a empresa existir para um patamar que ultrapassa a qualidade e inovação dos produtos e preocupa-se em contribuir na melhoria do ambiente ou setor em que atua. Ou seja, o produto deixa de ser importante em si e o que passa a ser valorizado é o compromisso da empresa em atender as demandas dos clientes, da sociedade e, com isso, acompanhar as alterações do mercado.  

MISSÃO  

A missão, vai mostrar a razão da empresa existir, vai delimitar que setor, que clientes e que segmento social a empresa pretende impactar. Geralmente, a missão é a que tem mais foco no produto ou serviço oferecido pela empresa. 

Enquanto a Missão é baseada no alicerce do empreendimento, quando a empresa foi fundada, a Visão tem a ver com a invenção do futuro. 

VISÃO 

A Visão é onde a empresa quer chegar, que objetivos quer atingir, em que setor quer ser líder ou em que negócio ela quer ser referência. De acordo com grandes líderes de empresas mundiais, como Steve Jobs, a Visão de uma empresa é mais importante do que a Missão, pois explica o que o negócio pretende ser e o que pretende realizar. 

É preciso saber qual a Visão para definir não apenas as ações de comunicação e marketing, mas para entender e planejar os investimentos futuros. Abrace a Visão, sonhe alto e planeje de que maneiras chegar lá, o resultado será um crescimento consciente da empresa, ações bem planejadas e o engajamento de stakeholders. 

VALORES  

Os Valores podem ser considerados "padrões de comportamentos institucionais da empresa". Eles representam um conjunto de prioridades corporativas a partir do planejamento de procedimentos e objetivos sustentáveis que beneficiem uma comunidade ou sociedade na qual a empresa atua. 

Os Valores ajudam o empreendimento a se tornar uma marca melhor e que faz a diferença para funcionários, clientes e sociedade. 


Portanto, apesar do conselho parecer aula de administração básica: defina muito bem sua Missão, Visão e Valores. Para esclarecer para si mesmo, e para seus clientes parceiros e funcionários, qual é o real motivo de sua empresa existir e quais as variações na produção ou segmentos de mercado ela pode ter. Mas não complique, escreva os três de forma clara e objetiva. Quanto mais simples, melhor. 

Spa ameaça processar hóspede por comentário negativo no TripAdvisor

 

Cliente disse que não vai retirar o comentário

   
Redação, www.administradores.com,
 
Flávia Carvalho conta que se hospedou no spa Grand Village com um grupo de amigas durante um final de semana. Na volta, fez o seguinte comentário no TripAdvisor, que ela diz utilizar com frequência:
Bom custo benefício

O spa possui bastante atividades. Os quartos são limpos. Alguns funcionários são mal humorados e a nutricionista é bem ruim, pois simplesmente pergunta qual dieta você quer seguir e não avalia nada e no final nem sequer pergunta como foi. A comida é bem gostosa, porém a quantidade é bastante reduzida e não condiz com a quantidade de calorias estabelecida. Fazendo a contagem de calorias nunca dá o estabelecido e quando você vai reclamar e explica isso, te ignoram. Já fui a outros spas e não passei a fome que passei lá. As massagens também não são boas.
A carta da empresa você pode ver abaixo:

O spa não se pronunciou oficialmente. Já o TripAdvisor disse ao G1 que não exclui avaliações de clientes, exceto em casos de fraude. O site disse ainda que reprova qualquer tipo de ameaça ou intimidação a clientes e que pode até excluir de sua rede estabelecimentos que adotarem esse tipo de conduta.

Regra básica para posicionar sua marca: cumpra o que foi prometido


Posicionamento não é o que eu digo que sou, mas sim o que o outro (mercado) percebe



Fernando Coelho, 5 de junho de 2014

 

 O titulo deste post é muitas vezes (em algumas, sempre) descumprido pelas marcas de todos os segmentos – muitas empresas desconhecem, ou mesmo conhecendo, por pensarem em curto prazo, não buscam se posicionar na mente (e coração) de seus consumidores.

Apenas para lembrar, posicionamento não é o que eu digo que sou, mas sim o que o outro (mercado) percebe, logo, em marketing, percepção é mais importante que a realidade, todavia, a realidade precisa andar de mãos dadas com a percepção.

Para ser mais claro, a regra é básica: um bom posicionamento é construído por promessas, cumprimento de promessas e percepção – ou seja, se a marca prometeu ela tem que cumprir.

No marketing 3.0 Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan nos apresentam uma nova forma para conquistar o público-foco, é preciso alcançar a mente, coração e espirito; é fundamental entender os consumidores em sua totalidade humana e suprir suas expectativas.

O que acontece muitas vezes é que as expectativas dos clientes são formadas com base em promessas, e ai, os autores nos colocam os 3 I’s como solução: identidade, integridade e imagem. Às empresas caberá identificar as necessidades e desejos dos consumidores para serem capazes de orientar suas mentes, corações e espíritos traduzidos em promessas e ações.

Essencialmente os 3 I’s seria destrinchados da seguinte maneira:

·         Identidade – aquilo que sou e prometo entregar;

·         Integridade – o cumprimento do que foi prometido, a marca agindo de forma honesta com o consumidor;

·         Imagem – promessas e ações se comungam e, portanto formam uma boa imagem diante do atendimento das expectativas criadas.

Em resumo, tenha palavra e faça o impossível para cumpri-la, mesmo que isso represente prejuízo no curto prazo, com absoluta certeza, sua imagem vale muito mais.

Ser ético e responsável são atitudes fundamentais para um bom posicionamento de mercado.

 

O que faz de você vencedor ou perdedor

 

Campeões sabem do seu valor e não se desencorajam quando a sociedade os vê com desprezo e como parte de uma grande massa desqualificada por não terem um sobrenome

Flávio Augusto,
 
 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Supermercados ganham características de shoppings para atrair clientes

 

Momento de abastecimento do lar adquire ares de lazer, em espaços que reúnem varejo de alimentos, entretenimento, lojas e restaurantes. Consumidor ganha em conveniência

Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 16/06/2014

luisa@mundodomarketing.com.br


Os supermercados já não são mais apenas lugares para fazer compras e abastecer a casa. Eles passaram a agregar lojas, restaurantes, serviços variados, agências bancárias e opções de entretenimento, criando em torno de si centros comerciais focados em conveniência. O movimento é resultado de mudanças significativas no comportamento dos clientes, que após o controle da inflação substituíram as compras de mês por visitas recorrentes aos empreendimentos, chegando até a abrir mão de dispensas cheias em favor de produtos frescos.
A diversificação da oferta de produtos e serviços nesses locais permitiu aos consumidores acrescentarem à ida ao supermercado outras tarefas cotidianas, como lavar roupas, fazer as unhas, frequentar academias de ginástica e pagar contas em bancos. O maior atrativo é a possibilidade de resolver diversas pendências em um único lugar. Para atender a esta demanda, o grupo GPA passou a investir nos shoppings de vizinhança, com a bandeira Conviva. No modelo, uma loja Pão de Açúcar é o centro da operação, que agrega ao seu redor serviços típicos de um shopping, em menores proporções e de forma mais despojada. A intenção é atrair os moradores do entorno, agregando as funcionalidades de um centro comercial à simplicidade de um supermercado.
A nova configuração dos supermercados deu ares de lazer à jornada de compras. O Pão de Açúcar identificou este comportamento entre as moradoras da Tijuca, bairro onde a empresa planeja abrir o seu próximo shopping de vizinhança. “Descobrimos que muitas consumidoras chamam as amigas para passear no supermercado. Há alguns anos era inimaginável que o momento de abastecimento do lar fosse encarado como uma experiência prazerosa e até de lazer”, aponta Isadora Brissa Campos, Diretora de Marketing e Operações do GPA Malls, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Passeio com as amigas, cinema e kart no mercado
O varejo de alimentos está aprendendo com os shoppings centers a entregar experiência, além de utilidades. O desafio agora é encantar o shopper, mesmo durante a compra de itens considerados básicos. “Antes, ir ao mercado era obrigação e zero diversão. Agora, o cliente saiu da ideia de um lugar chato para algo com uma proposta diferente. O processo fica mais prazeroso e isso passa pela possibilidade de interagir com outras pessoas, degustar produtos e ter um bom atendimento”, avalia Maurício Morgado, Professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A mesma tendência está presente em hipermercados como o Carrefour e o Extra que incluem em suas estruturas espaços como salas de cinema, pistas de patinação no gelo e kart. As atrações anexas aumentam o volume de visitantes em busca das atrações e, ao mesmo tempo, facilitam a rotina das donas de casa. Muitas buscam serviços que sirvam para entreterem seus maridos e filhos, enquanto estão no mercado.
Se para os clientes a junção entre diversão e necessidade serve para otimizar o tempo, para os estabelecimentos o ganho é na rentabilidade. Além da venda direta de produtos, o aluguel de lojas se torna uma nova receita para as redes. “O varejo de alimentos trabalha com margens cada vez mais apertadas e otimizar os espaços é uma alternativa eficaz para lucrar”, comenta Márcia Sola, Diretora de Geonegócios do Ibope Media, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Conveniência no varejo de alimentos
Para os lojistas, os benefícios em se associarem aos supermercados são semelhantes aos oferecidos pelos shoppings, mas com a vantagem dos custos operacionais reduzidos. Entre os atrativos estão o alto fluxo de clientes, infraestrutura e segurança. Essa nova opção faz parte de um contexto mais amplo, que envolve a descentralização do varejo, movimento já latente nos grandes centros.
O trânsito caótico intensificou a escolha das marcas por regiões mais residenciais, onde os supermercados já possuem, tradicionalmente, operações consolidadas. Esses bairros se tornam um terreno fértil para quem deseja investir em unidades menores com foco em conveniência. “As pessoas querem resolver um pouco de tudo a pé e de chinelo, sem se preocupar com escova no cabelo e salto alto”, comenta Isadora Brissa.
O que acontece é um resgate do comércio de vizinhança com produtos e serviços próximos de casa. A palavra de ordem é poupar tempo, ainda que saia mais caro. “As pessoas estão aprendendo a fazer uma conta de tempo versos qualidade de vida: quanto vale os 15 minutos lavando verdura, se pudessem ser utilizados para ficar com a família? Quanto eu ganho de tempo livre por não ter que dirigir para comprar pão?”, questiona Maurício Morgado.
Para atender a estas exigências dos consumidores, os supermercados também investem em mudanças no seu layout interno, os corredores paralelos com produtos empilhados ganham atrativos gourmet e traços de shopping. O GPA Malls foi a campo estudar o que dizia o consumidor. Segundo os relatos dos clientes, eles desejavam um espaço que ainda não enxergavam como possível: uma área sem os problemas próprios dos grandes shoppings centers, como dificuldade de achar vagas de estacionamento e, ao mesmo tempo, com um mercado à disposição.
Shoppings aproveitam fluxo de hipermercados
Os shoppings também não querem ficar de fora desta migração do consumo. O plano é expandir para as mais diversas regiões da cidade. Como muitos destes bairros não contam com a mesma concentração de pessoas da área central, uma estratégia que vem crescendo é colocar super e hipermercados como âncoras desses empreendimentos. “As partes mais adensadas da cidade, além de estarem saturadas, se tornaram muito caras. Os shoppings começam a migrar para as margens e usar uma bandeira conhecida, especialmente de hipermercado, para atrair clientes”, avalia a Diretora de Geonegócios do IBOPE Media.
Esta tendência ainda é relativamente nova para o Sudeste, mas já está presente em 41% dos centros comerciais de grande porte brasileiros, de acordo com uma pesquisa do Ibope. Embora sua expansão ocorra atualmente de modo mais significativo, o modelo já é antigo e familiar ao consumidor no Nordeste, onde 61% dos shoppings agregam hipermercados. Nesta região, o varejo de alimentos teve protagonismo na implantação dos primeiros centros comerciais. Os primeiros shoppings nasceram ao redor de supermercado, especialmente da rede Bom Preço.
Nacionalmente, a expectativa é de que este modelo represente 50% dos novos projetos inaugurados até 2016. A principal aposta é de que a proximidade entre o centro de compras e os hipermercados coloque o endereço na rota dos consumidores. “Quem optar por ir ao hipermercado vai encarar filas grandes, corredores largos e carregar sacolas para o carro, enquanto quem vai ao shopping está mais descontraído. Fazer compras de mercado dentro do shopping faz com que o cliente se lembre do espaço em mais ocasiões”, complementa Maurício Morgado.

Leia também: Análise do mercado shopping centers. Pesquisa do Mundo do Marketing Inteligência.
Shopping Center | Planejamento Estratégico | Copa do Mundo | Mercado

7 dicas para montar uma apresentação de sucesso em pouco tempo


Segundo Eduardo Adas, um dos sócios da SOAP, utilizar humor, suspense, drama e fazer questionamentos auxilia na construção e sucesso de uma apresentação

Redação, Administradores.com,

Frequentemente os jovens profissionais ou universitários são desafiados a realizarem apresentações em público. Como o velho modelo de Power Point ficou saturado, as apresentações passaram a ficar repetitivas e chatas -- ao estilo "ler os slides".
Mas é possível fazer diferente. “Achamos que as pessoas podem utilizar esse material com um verdadeiro “check-list” para que economizem tempo e tenham sucesso em suas negociações”, explica Eduardo Adas, um dos sócios da consultoria Soap. Para auxiliar os profissionais a montar uma apresentação de sucesso de forma rápida e objetiva, Adas aponta sete práticas que ajudam a criar uma apresentação perfeita.
Confira abaixo 7 dicas para uma apresentação de sucesso:
1. Questione-se
Fazer perguntas sobre o real objetivo da apresentação, o perfil da audiência, pontos principais que pretende deixar na memória da audiência e outras perguntas, são imprescindíveis para fazer o diagnóstico e definir os rumos de uma boa apresentação, explica Rogério Chequer, sócio da SOAP.
2. Pense no "como"
Use linguagem direta e objetiva, metáforas que tenham algum tipo de relação com o tema. Além disso, segundo Eduardo Adas, utilizar humor, suspense, drama e fazer questionamentos, auxilia na construção e sucesso de uma apresentação.
3. Contextualize
Crie uma conexão emocional com a audiência. Para isso, ambiente sua história e traga à tona dificuldades ou problemas enfrentados pela audiência, dentro do tema a ser explorado na apresentação. Caso o público se familiarize com o problema ou contexto apresentado, ficará até o final para saber a conclusão. “Esse é o momento em que você ganha ou perde a audiência, portanto, é preciso prestar atenção”, explica Eduardo Adas.
4. Confirme as informações
Este é o momento no qual você deve sustentar tudo o que colocou no primeiro ato e envolver a audiência. “Explique o porquê, mostre dados que confirmem a veracidade da informação, exponha conflitos, os prós e contras”, ensina Rogerio Chequer.
5. Apresente as soluções
Esse é o clímax de sua história, portanto, mostre como você poderá ajudar na solução dos problemas.  “Desta forma, você não terá necessidade de falar quem você é e nem o que faz, pois a audiência deduzirá automaticamente os seus diferenciais e benefícios”, pontua Rogerio Chequer.
6. Ajuste o discurso
Para que a apresentação fique mais dinâmica, pense em ganchos que ajudarão a lembrar o próximo slide.
7. Treine
É aconselhável montar a apresentação para que possa ocorrer uma familiarização com o conteúdo e formato. É necessário entender o fluxo e decorar os links para que, no momento da apresentação, tudo saia de forma natural. “Treinar muito, esse é o segredo. De nada adianta uma boa construção de conteúdo se, ao final, ela não for estudada pelo apresentador”, conclui Rogerio Chequer.

O que faz de você vencedor ou perdedor


Campeões sabem do seu valor e não se desencorajam quando a sociedade os vê com desprezo e como parte de uma grande massa desqualificada por não terem um sobrenome



Mas, afinal, o que é ser um campeão? É cumprir sua missão

Ande com os campeões.
Espelhe-se nos campeões.
Pense como os campeões.
Comporte-se como os campeões.
E, de preferência, seja um campeão.

Mas, afinal, o que é ser um campeão?

É cumprir sua missão.
É não mudar de lado por conveniência.
É guardar a fé até o fim.
É ter raízes profundas.
É jamais desistir.
É cumprir suas metas e propósitos.

Afaste-se dos perdedores

Aprenda com seus erros.
Não ceda à filosofia coitadista dos perdedores.
Rejeite seus valores.
E, de preferência, não seja um perdedor.

Mas, afinal, o que é ser um perdedor?

É não ter um ideal pelo qual lutar, deixando a vida levar.
É alterar seu comportamento e valores por conveniência.
É se sentir vítima em vez de autor de sua história.
É ter uma desculpa na ponta da língua para não cumprir seus compromissos.
É sempre desistir pelo calor das primeiras dificuldades.
Campeões puxam a responsabilidade para si. Perdedores acreditam que dependem de terceiros e têm uma frase preferida: "Não é bem assim. Na teoria, é muito fácil falar, mas, na prática..."
Campeões são as melhores companhias da superação. Perdedores param porque está doendo.
Campeões sentem-se estimulados pelos abutres que tentam lhes desmotivar. Perdedores sentem-se consolados pelos abutres, porque encontram argumentos compreensivos para sua fraqueza.
Campeões têm seu foco no troféu e na recompensa. Perdedores têm seu foco no processo, nas dificuldades e naquilo em que eles não sentem prazer durante sua jornada. A frase muito utilizada pelos perdedores para desistir é: "Eu preciso fazer algo que eu amo". Campeões amam a vitória, ainda que, em alguns momentos, a jornada não seja tão prazerosa quanto eles gostariam.
Campeões fazem a diferença no mundo. Perdedores fazem parte de uma grande massa de descontentes que desfruta dos avanços promovidos pelos campeões.
Temos campeões em missões humanitárias, na área científica, no teatro, nos esportes, em assistência social e em todas os setores da sociedade. Campeões sempre são recompensados, mas não necessariamente com dinheiro, a depender da missão escolhida por cada um.
Temos perdedores na política, na medicina, no mundo dos negócios, na classe operária, nas universidades. Há muitos perdedores ricos, em especial os incompetentes que desviaram dinheiro público e que, por isso, engrossam as filas dos consultórios psiquiátricos para consumir drogas antidepressivas para aliviar sua dor de consciência ao descobrirem que, de fato, o crime não compensa.
Nossa conta bancária não é capaz de nos fazer campeões, nem os nossos bens, diplomas ou títulos. Quando cumprimos nossa missão e estamos dispostos a dar a nossa vida por nosso ideal, frequentemente alcançamos os resultados necessários para sermos reconhecidos dentro do seleto grupo dos campeões.
Campeões sabem do seu valor e não se desencorajam quando a sociedade os vê com desprezo e como parte de uma grande massa desqualificada por não terem um sobrenome. Por outro lado, os campeões também não se iludem, mesmo depois de seu sucesso, quando essa mesma sociedade passa a lhe dar tapinhas nas costas e a puxar seu saco, tentando lhe convencer, dizendo: "você é o cara". Os campeões sabem exatamente quem eles são e o que sempre foram. Sabem que já eram campeões mesmo na baixa, dentro de um transporte coletivo lotado, da mesma maneira que são campeões durante a alta, dentro de um jato executivo.
O reconhecimento da sociedade não altera a identidade de um verdadeiro campeão por uma razão muito simples: os campeões sabem que essa sociedade é hipócrita.

A importância de se ter uma estratégia voltada para dados


Word Cloud "Big Data"
Muitas empresas enfrentam problemas quando se trata de incorporar de forma eficaz análises de dados em sua estratégia de Marketing: não conseguem ter as respostas que querem, a menos que façam as perguntas certas. E saber fazer as perguntas certas aos dados é a única maneira de se conseguir resultados mensuráveis.
Um estudo recente da Oracle indica que as empresas não estão utilizando os dados que elas passaram tanto tempo coletando. Seus dados constituem um ativo de negócios extremamente valioso – que está sendo desperdiçado.
O Big Data oferece a oportunidade de estudar causa e efeito e descobrir as relações não aparentes. O Small Data permite conectar as pessoas com insights oportunos e significativos (derivados de grandes dados e / ou fontes “locais”), organizados e embalados – muitas vezes visualmente – para serem acessíveis, compreensíveis e acionáveis para as tarefas diárias.
Os dados são uma ferramenta valiosa, mas dependem do processo de interpretá-los e julgar, do que foi rastreado, o que é racional ou irracional. É bom poder ter apoio e confiar em abraçar a gestão orientada a dados, mas bons cientistas de dados devem ser sempre céticos em relação ao contexto dos dados, relevância e abrangência nas conclusões que estão sendo feitas. Nem sempre o que funcionou no passado continua funcionando no presente. Para sair do dilema, é preciso considerar dados diferentes. A questão não é se os dados estão certos, mas se os dados utilizados são os corretos.
Se sua empresa quiser começar a utilizar dados e incorporá-los em sua estratégia de Marketing de forma efetiva, apresentamos exemplos de respostas que se poderá obter para perguntas do tipo:

Por que / quando os clientes estão nos deixando?

Analise os dados de clientes que partiram e descubra padrões de comportamentos compartilhados semelhantes em ciclos de faturamento, blogs e canais de mídia social. Através da análise da rota inversa desses clientes, é possível identificar várias características, como fatores de risco (número de reclamações de clientes, atraso no pagamento, má experiências de serviço ao cliente, tempo gasto pela empresa, respostas às pesquisas etc.).
A partir daí pode-se estabelecer padrões de comportamento, criar um sistema de alerta de risco desses clientes e intervir de forma eficaz quando alguns dessas características aparecem, diminuindo a taxa de cancelamentos, por exemplo.

Qual é a eficácia do nosso marketing social?

Através do rastreamento das métricas sociais (menções, comentários, respostas, cliques e visualizações de imagens para medir as taxas de engajamento e picos de tráfego, visitas, páginas vistas, pedidos e receitas que vêm dos canais sociais, a fim de rastrear a conversão e receita) e compilação de todos os dados para descobrir a melhor frequência, hora do dia, dia da semana e tipo de conteúdo das mensagens em todos os canais sociais, pode-se adequar frequência e conteúdo em função do comportamento dos usuários e aumentar o faturamento da empresa gerado pelas mídias sociais.

O que nossos clientes realmente querem?

Saber o que os clientes querem pode evitar que se faça grandes investimentos em produtos ou serviços que parecem bons, mas que ninguém está muito interessado… ou de perder a oportunidade que deve ser aproveitada imediatamente.
Antes de uma furada dessas, é possível enviar pesquisas perguntando quais são os produtos favoritos ou enviar pesquisas diretamente depois que um cliente recebeu um produto / serviço e perguntar o que ele gostou ou não gostou e o que ela gostaria de ver a mais. Você pode então usar esses dados para rastrear as preferências dos clientes e prever o que funcionará ou não no futuro.

Uma estratégia voltada para dados precisa se apoiar em cinco elementos principais:

1 - Interações dos prospects e clientes com a empresa
Mapeie e compreenda a jornada do comprador, desde o primeiro contato, por todo o caminho, até a compra e o relacionamento pós-venda. Em seguida, identifique as mudanças que precisam ocorrer em sua empresa através dos departamentos, sistemas e dados para transformar e cumprir seu plano de engajamento do cliente.
2 - Ferramentas de análise
Existem três principais categorias de análise: análise de negócios, análise preditiva e análises prescritivas. Como os dados e tecnologia alimentarão o analytics, é preciso determinar onde se está atualmente e qual o tipo de análise que é preciso para competir e melhorar a posição de sua organização nesta época de ruptura digital.
3 - Tratamento dos dados
O desenvolvimento de uma estratégia de dados em toda a empresa é absolutamente crítico. Para que a sua estratégia de dados seja acionável, ela precisa permear a empresa, e isso precisa ser levado como uma parceria entre TI, Marketing e outras funções de negócios. Além disso, a estratégia de dados precisa estar alinhada aos objetivos globais do negócio, obter patrocínio do nível sênior e atentar para as questões de gestão de dados, tais como a higiene de dados e considerações de conformidade, além de ter a certeza de ter o talento organizacional para executar.
4 - Desenho da organização
Uma vez que os dados transcendem as paredes departamentais e desafia as abordagens convencionais, provoca uma disruptura nas estruturas e silos organizacionais tradicionais. Como resultado, o C-levelprecisa trabalhar em conjunto para rever modelos organizacionais, avaliar as estruturas atuais e criar novas abordagens para maximizar o crescimento das receitas neste novo mundo.
5 - Tecnologia
As organizações bem sucedidas não só cultivam parcerias estratégicas entre o CMO e CIO, mas também casam a estratégia de negócios com a tecnologia. Então, quando debates ou obstáculos surgem nessas empresas, o CIO e CMO podem usar uma visão mais ampla para continuar a conduzir o processo de mudança.

A importância de se ter uma estratégia voltada para dados


Word Cloud "Big Data"
Muitas empresas enfrentam problemas quando se trata de incorporar de forma eficaz análises de dados em sua estratégia de Marketing: não conseguem ter as respostas que querem, a menos que façam as perguntas certas. E saber fazer as perguntas certas aos dados é a única maneira de se conseguir resultados mensuráveis.
Um estudo recente da Oracle indica que as empresas não estão utilizando os dados que elas passaram tanto tempo coletando. Seus dados constituem um ativo de negócios extremamente valioso – que está sendo desperdiçado.
O Big Data oferece a oportunidade de estudar causa e efeito e descobrir as relações não aparentes. O Small Data permite conectar as pessoas com insights oportunos e significativos (derivados de grandes dados e / ou fontes “locais”), organizados e embalados – muitas vezes visualmente – para serem acessíveis, compreensíveis e acionáveis para as tarefas diárias.
Os dados são uma ferramenta valiosa, mas dependem do processo de interpretá-los e julgar, do que foi rastreado, o que é racional ou irracional. É bom poder ter apoio e confiar em abraçar a gestão orientada a dados, mas bons cientistas de dados devem ser sempre céticos em relação ao contexto dos dados, relevância e abrangência nas conclusões que estão sendo feitas. Nem sempre o que funcionou no passado continua funcionando no presente. Para sair do dilema, é preciso considerar dados diferentes. A questão não é se os dados estão certos, mas se os dados utilizados são os corretos.
Se sua empresa quiser começar a utilizar dados e incorporá-los em sua estratégia de Marketing de forma efetiva, apresentamos exemplos de respostas que se poderá obter para perguntas do tipo:

Por que / quando os clientes estão nos deixando?

Analise os dados de clientes que partiram e descubra padrões de comportamentos compartilhados semelhantes em ciclos de faturamento, blogs e canais de mídia social. Através da análise da rota inversa desses clientes, é possível identificar várias características, como fatores de risco (número de reclamações de clientes, atraso no pagamento, má experiências de serviço ao cliente, tempo gasto pela empresa, respostas às pesquisas etc.).
A partir daí pode-se estabelecer padrões de comportamento, criar um sistema de alerta de risco desses clientes e intervir de forma eficaz quando alguns dessas características aparecem, diminuindo a taxa de cancelamentos, por exemplo.

Qual é a eficácia do nosso marketing social?

Através do rastreamento das métricas sociais (menções, comentários, respostas, cliques e visualizações de imagens para medir as taxas de engajamento e picos de tráfego, visitas, páginas vistas, pedidos e receitas que vêm dos canais sociais, a fim de rastrear a conversão e receita) e compilação de todos os dados para descobrir a melhor frequência, hora do dia, dia da semana e tipo de conteúdo das mensagens em todos os canais sociais, pode-se adequar frequência e conteúdo em função do comportamento dos usuários e aumentar o faturamento da empresa gerado pelas mídias sociais.

O que nossos clientes realmente querem?

Saber o que os clientes querem pode evitar que se faça grandes investimentos em produtos ou serviços que parecem bons, mas que ninguém está muito interessado… ou de perder a oportunidade que deve ser aproveitada imediatamente.
Antes de uma furada dessas, é possível enviar pesquisas perguntando quais são os produtos favoritos ou enviar pesquisas diretamente depois que um cliente recebeu um produto / serviço e perguntar o que ele gostou ou não gostou e o que ela gostaria de ver a mais. Você pode então usar esses dados para rastrear as preferências dos clientes e prever o que funcionará ou não no futuro.

Uma estratégia voltada para dados precisa se apoiar em cinco elementos principais:

1 - Interações dos prospects e clientes com a empresa
Mapeie e compreenda a jornada do comprador, desde o primeiro contato, por todo o caminho, até a compra e o relacionamento pós-venda. Em seguida, identifique as mudanças que precisam ocorrer em sua empresa através dos departamentos, sistemas e dados para transformar e cumprir seu plano de engajamento do cliente.
2 - Ferramentas de análise
Existem três principais categorias de análise: análise de negócios, análise preditiva e análises prescritivas. Como os dados e tecnologia alimentarão o analytics, é preciso determinar onde se está atualmente e qual o tipo de análise que é preciso para competir e melhorar a posição de sua organização nesta época de ruptura digital.
3 - Tratamento dos dados
O desenvolvimento de uma estratégia de dados em toda a empresa é absolutamente crítico. Para que a sua estratégia de dados seja acionável, ela precisa permear a empresa, e isso precisa ser levado como uma parceria entre TI, Marketing e outras funções de negócios. Além disso, a estratégia de dados precisa estar alinhada aos objetivos globais do negócio, obter patrocínio do nível sênior e atentar para as questões de gestão de dados, tais como a higiene de dados e considerações de conformidade, além de ter a certeza de ter o talento organizacional para executar.
4 - Desenho da organização
Uma vez que os dados transcendem as paredes departamentais e desafia as abordagens convencionais, provoca uma disruptura nas estruturas e silos organizacionais tradicionais. Como resultado, o C-levelprecisa trabalhar em conjunto para rever modelos organizacionais, avaliar as estruturas atuais e criar novas abordagens para maximizar o crescimento das receitas neste novo mundo.
5 - Tecnologia
As organizações bem sucedidas não só cultivam parcerias estratégicas entre o CMO e CIO, mas também casam a estratégia de negócios com a tecnologia. Então, quando debates ou obstáculos surgem nessas empresas, o CIO e CMO podem usar uma visão mais ampla para continuar a conduzir o processo de mudança.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Como o Marketing Digital pode ajudar sua empresa na guerra de preços


guerra de preços    

Conversando com amigos empreendedores, clientes ou mesmo participando de eventos,  sempre ouço uma mesma reclamação: a guerra de preços com a concorrência.
Em diversos tipos de mercados dá pra notar em empreendedores/gestores algum desânimo em frases como “Não dá, nosso mercado está muito prostituído” ou “A gente faz um excelente trabalho, mas o cliente não se importa e acaba querendo só o que é mais barato. O que ele quer é preço”.
O problema é que começar uma empresa hoje está cada vez mais acessível e a competição (e a guerra de preços) só tende a ficar maior ao longo do tempo. O cenário é irreversível e não há outra saída viável a não ser criar mecanismos para lidar melhor com isso.
Um trabalho bem feito em Marketing Digital tende a ajudar muito sua empresa. Vamos falar nesse post sobre quatro frentes de ataque que mais podem fazer a diferença:

Educar o cliente para que ele possa julgar adequadamente

O que faz o cliente escolher a opção mais barata, em boa parte das vezes, é justamente a falta de conhecimento sobre o tema e o mercado.
Eu não me importo em pagar um pouco mais para ter um bom computador, já que gosto e conheço um pouco do assunto. Para o meu pai, que não entende quase nada, qualquer opção está de ótimo tamanho. Por esse motivo, a tendência é que ele escolha o mais barato.
Se um empresário quer contratar uma empresa ou agência para fazer seu site e não entende a importância do design orientado à conversão ou não conhece as boas práticas de arquitetura e código em um site, é provável que ele não compre a melhor opção. Ele analisa apenas o aspecto que conhece (uma boa estética, por exemplo), muitas vezes optando por um serviço menos profissional e mais barato, justamente por não saber julgar ou não ver o valor das opções mais caras.
Não adianta desenvolver produtos ou serviços incríveis se sua empresa não capacitar os clientes, não prepará-los para perceber o valor daquilo que sua empresa oferece.
O Marketing Digital é uma ótima forma de fazer essa educação. O conteúdo de um blog ou materiais gratuitos como eBooks e Webinars, por exemplo, podem ficar disponíveis continuamente, sem limite de tempo ou espaço para quantidade de informações, a custos extremamente baixos.
Além disso, com as ferramentas de busca e as mídias sociais, é muito mais fácil espalhar a mensagem e fazer com que novas pessoas continuem chegando até esse conteúdo e aprendendo cada vez mais.

Conquistar a posição de autoridade no mercado

Há outros fatores, além do conhecimento de mercado que acabei de mencionar, que podem fazer o seu cliente pagar mais pelo produto/serviço.
Se sua empresa for vista como uma grande autoridade no mercado, acaba recebendo um valor extra. Há uma brincadeira no meio corporativo que diz que “nunca ninguém foi demitido por contratar a IBM”. É esse o status que recebe uma empresa que se torna autoridade. Ela recebe o “direito” de cobrar um pouco mais, em troca de uma efetividade vista como garantida e de apresentar um risco baixo.
A Apple tem preços notadamente maiores que a concorrência e, ainda assim, vende o suficiente para ser considerada a empresa mais valiosa do mundo.
Novamente, o conteúdo educativo pode te ajudar muito. Se sua empresa estiver o tempo todo se colocando à prova, mostrando o quanto conhece do assunto e do problema, são grandes as chances de ser encarado pelo potencial cliente como a referência, como um verdadeiro professor do assunto.

Manter um relacionamento próximo dos potenciais clientes

Mesmo que sua empresa não consiga ser “A referência”, ela pode, através de um bom relacionamento, mostrar que é boa o suficiente.
Seja por ganhar confiança ou até mesmo por comodidade, é mais comum fazemos negócios com empresas ou pessoas com as quais já temos algum relacionamento.
Através de estratégias inteligentes de Email Marketing e de uma presença ativa em mídis sociais, é possível conquistar essa proximidade.
O mais interessante é que esse relacionamento, se feito com muito conteúdo educativo, vai contribuir também nos dois itens que mencionamos anteriormente.

Diminuir o custo de aquisição de clientes

Por fim, além das opções acima ajudarem o seu cliente a ver mais valor no seu produto/serviço, há um benefício extra de uma boa estratégia online.
Diversas pesquisas já indicaram que a geração de Leads inbound (os Leads gerados a partir de produção de conteúdo, otimização para ferramentas de busca e mídias sociais) custa em média 60% a menos do que os Leads gerados por meios tradicionais.
Com um custo menor na aquisição de clientes, sua empresa ganha a opção de ter uma margem de lucros maior ou, ainda, de diminuir o preço e ficar mais próximo da concorrência, facilitando a contratação.

Dedicação para superar a concorrência

Como você pôde perceber, uma boa estratégia de Marketing Digital pode ajudar sua empresa tanto a diminuir o preço quanto como manter-se na mente do consumidor entre as principais opções de compra, ainda que o preço de seus produtos e serviços não esteja entre os mais baratos do mercado.
Além de investir na produção de conteúdo relevante, de qualidade e com uma boa frequência, é importante dedicar-se à interação com os Leads e clientes que sua empresa já conseguiu atrair. Esse relacionamento em médio e longo prazo é que será a base para suas futuras vendas.
Saiba mais:

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Entre as 10 marcas preferidas dos brasileiros, apenas 3 são nacionais

 

O Boticário, Natura e Havaianas são mais amadas. Entre as estrangeiras estão Louis Vuitton e Nestlé. Preferências coincidem entre classes sociais em diversas categorias

Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 03/06/2014

luisa@mundodomarketing.com.br


Entre as 10 marcas mais amadas pelos brasileiros apenas três são nacionais. Elas, entretanto, ocupam o topo do ranking, de acordo com uma pesquisa feita pela Officina Sophia. A lista aponta O Boticário como a campeã na preferência, seguida por Natura. A terceira marca nacional a aparecer entre as amadas é a Havaianas, que ocupa a quinta posição.
As estrangeiras estão presentes em maior número na admiração do público. Entre elas estão: Louis Vuitton, em terceiro lugar, Nestlé, em quarto, Prada ocupa a sexta posição, seguida por Rolex e Gucci, que ficam empatadas no sétimo lugar. A oitava entre as mais amadas é a suíça Mont Blanc. Na sequência aparecem Tommy Hilfiger e Samsung, como nona e décima mais citadas.
As preferências e relações de afetividade com as marcas podem surgir tanto pelo uso de seus produtos quanto pela aspiração. Essa proximidade ocorre quando a identificação entre consumidor e discurso da empresa produz uma sensação de pertencimento a um grupo.
Semelhanças entre classes sociais
A percepção emocional das classes sociais com relação às marcas é a mesma em quase metade das categorias avaliadas. Os consumidores que vão desde a classe C até a Classe A são unânimes ao apontar a Coca-Cola, por exemplo, como a marca mais amada de refrigerantes. Em artigos esportivos, todos os grupos citam a Nike como preferida. O mesmo acontece com a Sky, que é igualmente apontada pelos consumidores de diferentes camadas socioeconômicas como o melhor serviço de TV a cabo.
Entre as categorias em que a preferência não coincide estão os cosméticos.  As classes mais populares preferem O Boticário, enquanto as mais altas se identificam com a L’âncome. Para notebooks, os consumidores mais ricos preferem a Sony enquanto os demais escolhem a Apple.
Pesquisa, Ranking, marca, preferência, Officina Sophia, O Boticário, Natura e Havaianas.

A diferença entre o Marketing Digital B2B e B2C


 

Uma das ótimas indicações que já recebi do Eric Santos, CEO aqui na Resultados Digitais, foi o livro The Ultimate Sales Machine, do autor Chet Holmes. No capítulo 4 (disponível gratuitamente em inglês) é apresentado o conceito do Stadium Pitch, umas das sacadas mais geniais que já vi sobre vendas e marketing.
O autor identificou que para um mercado qualquer, o momento de compra dos clientes forma quase que um padrão. Segundo ele, apenas 3% do público está ativamente buscando opções e querendo comprar algo e cerca de 6-7% está aberto a propostas. O restante é apresentado na pirâmide abaixo:

Pirâmide - momento de compra

Na maioria dos eventos e publicações sobre Marketing Digital, o que costumamos ver são cases e dicas de grandes empresas que vendem para consumidor final (B2C). O problema é que essas técnicas são replicadas – normalmente sem sucesso – para empresas B2B. A pirâmide acima vai nos ajudar a entender a principal razão para esse fracasso.

O Marketing Digital B2C

Muita gente já deve ter ouvido falar de como a Dell vendeu mais de US$ 3 mi em notebooks nos EUA através seu perfil no Twitter e então tirou a conclusão que vender em 140 caracteres era a solução de todos os problemas.
O problema é que essa abordagem direta funciona apenas para o topo da pirâmide, ou seja, para os 10% que já estão comprando ou dispostos a ouvir. No exemplo acima, essa abordagem direta faz sentido em termos de números somente porque o mercado de interessados em notebooks é gigante e cíclico. Os 10% comprando agora ou dispostos a ouvir são um número mais do que suficiente para gerar um volume imenso de vendas.
Ainda, para muitos produtos B2C a demanda já é latente. As pessoas já sentem a necessidade do produto e basta um estímulo (ex. promoção) para que elas tomem a ação da compra. Cabe às empresas B2C criarem awareness e desejo dos consumidores pela sua marca, e depois garantirem que suas ofertas sejam “encontráveis” pelas pessoas que já estão neste estágio da compra. Claro, tudo isso sempre acompanhado de uma oferta competitiva.
Para marcas como a Dell, oferecer um atrativo (no caso, preço) é o suficiente para que a oferta se torne famosa e um percentual relevante de pessoas acabe comprando. Outro exemplo é o sucesso das compras coletivas, que reúnem boas ofertas em um único local e aceleram a compra por impulso.
Outro ótimo exemplo de Marketing Digital B2C no varejo brasileiro é a Netshoes. Seus links patrocinados e banners personalizados em sites de esportes são extremamente efetivos para gerar e capturar demanda.
Reparem que nos exemplos acima as empresas possuem canais de venda direta pela própria Internet. Há ainda uma infinidade de outras empresas B2C que estão longe disso e usam o Marketing Digital basicamente da mesma forma que no marketing tradicional (em TV, rádio, etc.): para gerar afinidade com a marca e demanda no ponto de venda.
Por isso vemos cases como o da página no Facebook do Guaraná Antártica ou histórias emocionantes como Eduardo e Mônica, da Vivo. Nesse caso, é tudo uma grande aposta, já que há pouca mensuração de quanto uma ação desse tipo de fato contribui para vendas.
Cabe aqui uma observação importante: vendas B2C mais complexas, como por exemplo apartamentos, carros e investimentos financeiros, tendem a ser mais racionais e podem ser tratadas da mesma forma que o Marketing B2B, que vemos a seguir.

O Marketing Digital B2B

Em B2B geralmente acontece o contrário. Os produtos têm uma venda complexa e ciclo mais longo. Como a demanda concreta e um mercado consolidado muitas vezes nem existe, cabe às empresas vendedoras atuarem como evangelistas da solução.
Voltando à pirâmide, também podemos pensar no seguinte: o número de pessoas querendo tomar refrigerante ou comprar computador é incomparavelmente maior que o número de empresas contratando uma consultoria ou um software de CRM, por exemplo. Assim, focar na venda direta para o topo da pirâmide já não alcança um número muito alto de clientes.
A situação é ainda pior se lembrarmos que as vendas B2B não são levadas pela emoção, diferentemente de B2C. Há muito mais risco, pessoas, pesquisas e análises envolvidas no processo, o que torna a confiança no fornecedor essencial.
Como alcançar então um percentual maior da pirâmide e ao mesmo tempo gerar mais credibilidade? É aí que entra a grande sacada do Stadium Pitch. Holmes convida os leitores para responder à seguinte pergunta: imagine um estádio inteiro cheio com os seus potenciais clientes e que você tivesse a oportunidade de falar para todos eles por alguns minutos. O que você falaria?
Grande parte das pessoas responde apresentando a história ou os benefícios do seu produto/serviço, ou seja, fazendo a venda direta. O problema é que basta começar a falar isso e 90% da pirâmide se levanta e vai embora.
Por esse motivo, o seu discurso – e inclua aí o seu blog, Twitter e Facebook, etc. – deve ser centrado em oferecer conteúdo útil para o cliente, independentemente do momento de compra que ele esteja. É preciso falar algo interessante para a pirâmide toda continuar ouvindo.
Não é à toa que você vai ler em nosso blog, por exemplo, posts sobre como aumentar a geração de Leads e vendas através do marketing digital, mas não vai encontrar um post sobre as funcionalidades e benefícios do nosso software. Esse conteúdo educativo, relevante e capaz de ajudar as empresas de nossos leitores tem um potencial muito maior de atrair e reter pessoas em todos estágios da pirâmide.
Também é importante usar o Marketing Digital para relacionamento com os potenciais clientes. Assim é possível criar credibilidade ao longo do tempo e ser lembrado como referência quando chegar o momento da compra pelo cliente.
Por fim, outro efeito benéfico dessa estratégia é acelerar o processo da venda. Ao fazer esse trabalho de educação e evangelização, os clientes movem mais rápido da parte de baixo para a parte de cima da pirâmide.
Obs.: O livro citado apresenta apenas a pirâmide e a abordagem indireta de vendas. A implicação disso nas diferenças entre B2B e B2C é uma adição minha.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Qual o impacto do seu estilo de vida em seu bolso?

 

Não sei dizer se é causa ou consequência, mas somos bombardeados a cada minuto com novas informações, propagandas, produtos novos, produtos indispensáveis, produtos encantadores, produtos...

Felipe Araujo,


Estamos vivendo a era da informação, da agilidade, da prontidão. Se algo demorar dois minutos a mais do que o normal, já entramos em estado de estresse, nervosismo, temos tremedeiras e outros sintomas cada vez mais comuns nas grandes cidades. Estamos sem paciência. O imediatismo já toma conta de muitas pessoas e isso não é bom para um pilar de nossas vidas muito importante: as finanças pessoais.
Não sei dizer se é causa ou consequência, mas somos bombardeados a cada minuto com novas informações, propagandas, produtos novos, produtos indispensáveis, produtos encantadores, produtos... Espere um momento. E lá vem a primeira pergunta em minha cabeça: Será que eu tenho mesmo que comprar esse produto? E logo vem a segunda: Ele é tão indispensável que eu não possa viver sem ele? E a terceira: Mesmo que isso seja útil, eu preciso dele agora?
Aproveite, respire fundo... Mais uma vez. Essas perguntas vieram em um momento de paciência. E irei mostrar como esses momentos podem salvar os nossos hábitos financeiros.

Um passeio pelo shopping

Ao se levar pelo impulso das informações que temos em todos os lugares, acabamos fazendo o que não queremos. Um exemplo muito comum: um passeio no shopping. Normalmente, ele se torna algo maior, uma tarde de compras. Uma pessoa resolve sair um pouco, mudar de ambiente e decide ir ao shopping para passear, um programa que distrai e não gasta dinheiro.
Ao chegar ao shopping, cartazes, outdoors e propagandas gigantes atacam sua visão e pode ser que uma delas atraia a atenção dessa pessoa. Ela olha, acha legal, visualiza-se usando um daqueles itens da loja até que se convence de que não pode deixar passar. Qual é o problema? Ela pode parcelar, Só que para usar aquele item, vai precisar complementar com aquele outro. Então, vai naquela loja X, porque na semana passada ela viu exatamente o produto que vai combinar com o primeiro. Mas agora deve parar, não está sobrando tanto para gastar assim no shopping.

Previsto x real

Em educação financeira, é muito comum comparar o previsto com o realizado, para saber se o que foi planejado está sendo cumprido. Vamos refletir sobre o exemplo acima:

Previsão 1: PASSEAR NO SHOPPING
Realizado 1: COMPRAS FEITAS NO SHOPPING
Previsão 2: NÃO GASTAR
Realizado 2: GASTOS
Previsão 3: TER CONTROLE SOBRE O IMPULSO DE COMPRAR
Realizado 3: CONTROLADO PELO IMPULSO DE COMPRAR
Resultado: Você faz o que não quer, compra o que não precisa com o dinheiro que não tem.
Armadilhas do atual estilo de vida
O exemplo acima mostra que existem algumas armadilhas que nos atraem e que se não tivermos o controle sobre as nossas vontades, facilmente seremos capturados por elas.
ARMADILHA 1 – AS MARCAS VÃO PROVAR QUE VOCÊ TEM QUE TER O PRODUTO DELES
As marcas irão provar que você precisa do produto que elas estão oferecendo e vão provar que é melhor do que o do concorrente. Isso é ótimo, pois estimula a concorrência a fabricar produtos cada vez melhores e mais competitivos para a sociedade. O problema está em quando você não precisa do produto, mas mesmo assim compra.
ARMADILHA 2 – AS FACILIDADES APRESENTADAS PELAS LOJAS
Hoje é possível comprar um produto de diversas formas. E com certeza uma delas estará disponível quando você encontrar algo de que goste. Cartões, cheques, limites especiais, descontos e muitas outras. É preciso ter cuidado nessa hora, principalmente com limites de cheque especial e cartões de crédito. É comum as pessoas pensarem que aquele dinheiro está disponível, porém o que acontece é que você acaba pegando emprestado esse dinheiro do banco por uma taxa de juros absurda. E claro que o banco adora que você faça isso. Em alguns casos você paga até 2 vezes mais do que o produto vale. Isso com certeza não é uma boa compra.
ARMADILHA 3 – PADRÕES IDEAIS DA SOCIEDADE
Tudo o que é apresentado no mercado gera uma tendência que favoreça o consumo de certo produto, serviço ou até mesmo uma imagem. E é comum encontrar pessoas que tentam se parecer com outras usando o mesmo tipo de roupa, os mesmo acessórios, o mesmo corte de cabelo. Mas em alguns casos isso pode levar ao exagero e você acaba entrando em um estilo de vida que não pode sustentar. Liberte-se, crie o seu próprio estilo, seja você mesmo e, com o que tem, você será mais autêntico e isso não tem preço.
O resultado no bolso
Todas essas armadilhas impactam um único lugar, seu bolso. E seu bolso impacta muitos aspectos de sua vida. Portanto, essas armadilhas podem prejudicar muitos aspectos de sua vida. Entende a importância de ter o controle sobre os gastos impulsivos e sem planejamento? Dica: antes de cair nas armadilhas, entre no estado de paciência e pergunte-se: Eu preciso mesmo desse produto? Ele é realmente indispensável, como o vendedor está me dizendo?
A partir do treinamento desse hábito, você muda o estilo de vida e o resultado disso é grande e sólido, diferente do estilo atual que estamos vendo todos os dias, superficial e imediato.