Segundo dados da pesquisa Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) realizada com cerca de mil internautas de São Paulo em maio deste ano, informações veiculadas nas redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter influenciam as decisões de compra pela internet de 48,64% dos entrevistados.
Na capital paulista, 87,94% dos internautas fazem parte de alguma destas redes sociais, índice que aumenta para 92,08% na faixa de 18 e 35 anos. Deste total de internautas, cerca de um quarto (25,17%) faz compras por meio das redes sociais. Dos que ainda não o fizeram, 18,79% se mostraram propensos a aderir a este tipo de compra, segundo informações da pesquisa.
O Facebook é a rede social mais popular entre os internautas, com a preferência de 90,02% dos paulistanos em 2012, aumento de 35,98% em relação ao ano passado. O Twitter também teve um aumento expressivo, de 11,89 pontos percentuais, e agora é utilizado por 30,95% dos internautas, conforme apontou o estudo. Além disso, os pesquisadores constataram que mais da metade dos paulistanos utilizam a internet para fazer compras, o chamado e-commerce: 62,71% do total de internautas consultados, o que representa um crescimento de 11,21% em relação a 2011. A praticidade no momento de efetuar a compra é o principal motivo apontado, seguido por preço e confiança na empresa. Além disso, citaram variedade de produtos e o marketing como vantagens em relação à compra presencial.
Em contrapartida, o medo de fraudes é o que mais afasta o internauta das compras online, índice que subiu de 52,69% em 2011 para 61,04% neste ano. O custo final da compra, com o valor do frete embutido, por outro lado, deixou de ser um empecilho para a maior parte dos usuários.
No quesito segurança, cresceu o número de internautas que já foi vítima de algum crime eletrônico. Segundo a pesquisa, atualmente este total é de 12,76% contra 8,48% registrados no ano anterior. A não entrega do produto comprado é o crime mais comum, atingindo 28,13% dos internautas que afirmaram já terem sido vítimas de algum crime eletrônico. Em seguida, afetando 21,09% deste público, está a clonagem de cartão.
E você já foi influenciado pelas redes sociais na compra de um produto ou serviço?
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