Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas idéias através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio; o empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Considera irresistíveis os novos empreendimentos, oportunidades e propõe sempre idéias criativas, seguidas de ação.
A auto-avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o auto desenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos dos produtos ou serviços que irá desenvolver observando um novo mercado
Há ainda o intra empreendedor aquele capaz de deixar os integrantes da empresa surpreendidos, sempre pronto para trazer e gerir novas idéias, produtos, ou mudar tudo o que já existe. É um otimista que vive no futuro, transformando crises em oportunidades e exercendo influência nas pessoas para guiá-las em direção às suas idéias. É aquele que cria algo novo ou inova o que já existe e está sempre pesquisando. É o que busca novos negócios e oportunidades com a preocupação na melhoria dos produtos e serviços dentro da empresa. Suas ações baseiam-se nas necessidades do mercado.
Segundo Fernando Dolabela, também consultor de importantes instituições em todo o Brasil e reconhecido por ser um especialista em empreendedorismo, a tese de que o empreendedor é fruto de herança genética não encontra mais seguidores nos meios científicos. Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.
O empreendedor é um ser social, assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.
O que leva alguém a ter o próprio negócio?
Em geral, as pessoas que sonham em ter o seu próprio negócio são movidas pela ambição de ganhar muito dinheiro e ser independentes. A simples idéia de estarem subordinadas a alguém as apavora.
Algumas pessoas são levadas a abrir o seu próprio negócio por motivos que, muitas vezes, são alheios às suas vontades. Tais situações abrangem exemplos de profissionais que saíram de grandes organizações com recursos econômicos significativos e que resolveram montar o seu próprio negócio; aqueles que deixaram seus empregos para se tornarem empresários e aqueles que, sem a maior pretensão, herdaram algum negócio da família.
Na realidade, ser o próprio patrão implica estar exposto a constantes mudanças, assumir responsabilidades e sofrer pressões da sociedade, dos órgãos governamentais e dos empregados. A dedicação ao trabalho aumenta significativamente: muitas vezes trabalha-se mais de 8 horas por dia, sem um salário fixo, garantido no final do mês, e sem férias integrais. Ser um grande executivo de uma empresa não significa ser um grande empresário. Eis algumas características que formam o perfil do empreendedor de sucesso:
• é motivado pelo desejo de realizar;
• corre riscos viáveis, possíveis;
• tem capacidade de análise;
• precisa de liberdade para agir e para definir suas metas e os caminhos para atingi-las;
• sabe onde quer chegar;
• confia em si mesmo;
• não depende dos outros para agir; porém, sabe agir em conjunto;
• é tenaz, firme e resistente ao enfrentar dificuldades;
• é otimista, sem perder o contato com a realidade;
Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.
O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.
Enfim empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos se você esta nesta busca aprimore-se, tenha iniciativa, busque informações sobre o negócio e o mercado, trace suas metas, planeje o que quer realizar e monitore o que for acontecendo, avalie os riscos tenha confiança no seu poder de realização utilize a sua rede de contato.
Agora esta em suas mãos em ser ou não ser um empreendedor?
Boa Viagem Marujo!!!!!
Sobre o autor: PAULO ROBERTO KROICH GOMES é consultor do SEBRAE/SC e pode ser encontrado pelo e-mail vocare@vocare.com.br. As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor, não coincidindo necessariamente com as do SEBRAE/SC.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
O poder da marcas
Por Fábio Bandeira de Mello
No lançamento do iPad na Apple Stores da China, a fila de entusiastas para entrar na loja rondava quarteirões. Centenas de chineses se aglutinaram por mais de 60 horas para adquirir um dos produtos tecnológicos mais cobiçados da atualidade. Já a McDonald´s, sinônimo de hambúrgueres, atinge números de consumo que ultrapassam a população total de países como Espanha, Canadá e África do Sul. A maior cadeia de fast food do mundo conseguiu criar fãs fiéis de seus produtos e leva quase 50 milhões de clientes diariamente às suas 30 mil lojas espalhados em quase todos os países.
E o que falar da Coca-Cola. A marca é uma das queridinhas do planeta e líder mundial no consumo de refrigerantes há décadas. Até hoje, ela faturou o primeiro lugar em todos os rankings do respeitado Instituto Interbrand como a marca mais valiosa do mundo. Inclusive, esse domínio é bem represantado pelo famoso estudo realizado nos anos 70, através de uma "experimentação às cegas" sobre a preferência do consumidor entre os concorrentes Pepsi e Coca-Cola. Sem saber qual a marca estava experimentando, mais da metade dos entrevistados indicou a Pepsi como sendo o melhor sabor entre os dois refrigerantes. Porém, ao saber o refrigerante que estavam bebendo, o número de entrevistados que indicaram preferência pela Pepsi reduzia para 25%.
Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?
Quase uma religião
O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, algumas empresas exercem sobre o consumidor o mesmo poder de uma religião. Essa conclusão foi feita a partir de estudos realizados com técnicas de neuromarketing, onde se aplica a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro dos indivíduos e compreender melhor o comportamento dos consumidores. Através desses exames, Lindstrom constatou que a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.
Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante. "Queria entender os pilares sobre os quais se baseiam a religião, e descobri que são os mesmos em todas: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Esses elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas", relatou o consultor.
Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.
Os clientes evangelizadores
Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. Através disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.
"Uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, que podem ser registradas no cérebro através de algo motivacionalmente apetitivo. Por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória", indica o diretor da Forebrain.
Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva. A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais", os quais, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos, transformaram-se em uma força de marketing tão poderosa quanto os próprios produtos.
No livro "Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas", os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.
Desvendando os segredos da influência
Veja os elementos que deixam tão poderosas as grandes marcas e a religião, de acordo com o consultor Martin Lindstrom.
Missão definida e visão clara - A maioria das religiões tem uma missão bem definida, ou seja, como alcançar o estado de graça ou certo objetivo espiritual. As empresas renomadas também têm sua missão bem definida e difundida.
Capacidade de contar histórias - Assim como os principais livros sagrados, toda grande marca tem uma história envolvente. Só o poder das boas histórias desarma o consciente da pessoa e instrui seu inconsciente.
Inimigo definido - As religiões se concentram em exercer o poder sobre o inimigo, o que contribui para reunir os fiéis em torno do combate a ele. O mesmo faz algumas marcas quando promovem a rivalidade, como a Coca-Cola x Pepsi e o Visa x Master Card. Essa estratégia incentiva a lealdade e gera uma maior concorrência.
Rituais e Símbolos – Todas as religiões possuem símbolos e rituais de significados complexos. Nas empresas, os símbolos compõem desde suas logo-marcas até o que significam diante de seu público. O Google se tornou sinônimo de busca, a Disney vende sorrisos e o cowboy representa há décadas o Marlboro.
Sensação de pertencer a um grupo – O ser humano, na grande maioria das vezes, tem a necessidade de estar inserido em grupos. Isso ocorre tanto com os fiéis diante sua religião, quanto os consumidores assíduos de uma marca. Eles têm a opção de escolher o que seguir e se sentirem mais confortáveis ao escolher um lado.
Apelo aos sentidos - Os cinco sentidos estão cada vez mais sendo inseridos na divulgação de produtos de todos os segmentos. Dessa forma, o consumidor recebe novos estímulos atrelados ao produto que refletem em respostas emocionais. A Disney faz isso através de suas melodias, assim como a Harley-Davidson que criou um som diferenciado das concorrentes para o arranque de sua linha de motos.
Mistério - É comum muitas religiões estarem cercadas de mistérios em sua história. Os novos lançamentos e novidades de algumas marcas também, principalmente nessa era de inovação e alta competitividade entre as empresas. Isso faz com que ative e instigue a curiosidade e imaginação do consumidor.
sábado, 26 de março de 2011
Como montar um e-commerce de sucesso
Como montar um e-commerce de sucesso
Em tempos de empreendedorismo online é comum que as pessoas se perguntem como montar um e-commerce. Não existe uma fórmula mágica, mas sem dúvida, uma das coisas mais importante é a preparação do empreendedor para ingressar neste novo mercado.
Planejamento, capacitação e conhecimento do mercado são etapas essenciais para o sucesso no comércio eletrônico. Quem deseja montar um e-commerce deve ter em mente que uma loja virtual, site de compras coletivas ou qualquer outro modelo de negócio no deve ter em mente que não é porque o negócio ocorre na Internet, que não vai precisar de dedicação, muito trabalho e conhecimento das ferramentas envolvidas no processo. Para facilitar a vida de quem está pretendendo ingressar no universo do comércio eletrônico, vamos dar um pequeno roteiro para quem deseja abrir um e-commerce de sucesso.
1 – Como montar um e-commerce de sucesso? Simples, seja profissional
O comércio eletrônico atualmente simplesmente não tem espaço para amadorismo ou improviso. Se mesmo depois desse aviso de um humilde consultor com mais de 10 anos de atuação nesse mercado você quiser continuar indo nesse caminho, pode ficar tranqüilo. O fracasso certamente irá bater á sua porta. Esqueça soluções como a criação da loja pelo “sobrinho que mexe com Internet” ou administração do e-commerce feita pela “menina da contabilidade que sabe tudo de MSN”.
2 – Faça um planejamento do seu projeto de e-commerce
Um projeto de e-commerce é muito mais que simplesmente abrir uma loja virtual e pronto. Mais de 60% das lojas virtuais fecham em menos de 1 ano, por isso, organize-se. Faça um planejamento detalhado do seu projeto, analise o mercado em que vai entrar e coloque tudo isso no papel. Faça uma programação para a execução das etapas do projeto com data e valor a ser investido. Desenhe o cenário em que você espera que vá se desenvolver o seu projeto.
3 – Escolha e analise com cuidado o segmento em que irá atuar
Dê preferência a um nicho de mercado. Essa é a melhor opção para quem deseja montar um e-commerce. Trabalhando em um nicho de mercado você evita a concorrências com os grandes players de mercado e ainda consegue um mercado muitas vezes inexplorado. As chances de obter sucesso na montagem de um e-commerce atualmente estão intimamente relacionadas à escolha de um nicho de mercado promissor.
4 – Conheça a tecnologia envolvida no seu projeto de comércio eletrônico
Você não precisa se transformar em um programador para abrir um e-commerce, mas deve conhecer pelo menos as tecnologias disponíveis para fazer a escolha que mais se adapta ao seu projeto. Para o varejo eletrônico, existem diversas opções de plataformas de e-commerce que podem ser adotadas na hora da montagem de um e-commerce. Para outros modelos de negócio no e-commerce como sites de compras coletivas, também já existem soluções prontas ou que podem ser facilmente adaptadas para se encaixarem dentro das suas necessidades.
5 – Pesquise opções para formas de pagamento em seu e-commerce
O mercado atualmente oferece diversas soluções para a implantação de formas de pagamento em seu e-commerce. É necessário que seus clientes tenham total confiança na hora de efetuarem pagamentos, principalmente os online, em sua loja virtual ou outro tipo de e-commerce. Dependendo do momento e do tipo do seu negócio, você pode implantar soluções de pagamento bem seguras e sem muita burocracia. A segurança nas operações online deve ser tanto para o comprador quanto para o vendedor e equilibrar essa balança as vezes pode ficar complicado.como montar um e-commerce de sucesso – tutorial
6 – Defina sua estratégia de marketing digital
O fundados do Yahoo já dizia que um site sem promoção é como um outdoor no porão. Isso mesmo, atualmente, mais do que nunca é importante ter um planejamento bem definido sobre a ações de marketing digital que você irá implantar em seu e-commerce, e isso deve ser pensado logo de início, porque envolve até mesmo a definição da plataforma de e-commerce que você irá adotar. Em seu planejamento, não se esqueça de separar um bom percentual dos recursos para as campanhas de marketing digital, porque sem elas as suas chances de sucesso são bastante reduzidas, principalmente em tempos de marketing nas redes sociais.
7 – Monitore todas as sua atividades online
Uma das grandes vantagens do mundo virtual é que tudo que acontece pode ser monitorado. Você sabia que todo o tráfego e comportamento dos clientes de um e-commerce pode ser monitorado e detalhado para que você possa analisar o que está ocorrendo no seu negócio e utilizar essas informações para a tomada de decisões futuras. Melhor, isso pode ser feito de graça com uma ferramenta chamada Google Analytics. Sem um monitoramento você estará navegando na escuridão, tendo como conselheiro o Eu Acho. Atividade no site, envio de e-mails, atuação nas redes sociais, tudo pode e deve ser monitorado.
8 – Invista em capacitação de pessoal
Como disse anteriormente, o comércio eletrônico é algo sério e não existe lugar para o amadorismo. É necessário investimento em capacitação tanto dos gestores de e-commerce quanto nos colaboradores que irão controlar o sitema. Faça no mínimo um curso de e-commerce e um curso de marketing digital para ter uma visão completa do mercado. O e-commerce está cada vez mais técnico e por isso precisa de profissionais que tenham conhecimento nas mais diversas áreas envolvidas no ambiente de negócios virtuais. O sucesso do seu empreendimento depende das técnicas utilizadas por quem gerencia e trabalha com ele.
9 – Estruture um com sistema de logística
Se for montar uma loja virtual ou vender algum tipo de produto não se esqueça de tomar todo o cuidado possível com a logística do negócio. Um dos erros mais comuns no comércio eletrônico é justamente problemas com a entrega dos produtos vendidos. A maioria das reclamações sobre compras realizadas em lojas virtuais são justamente em relação a falhas no prazo de entrega. Esteja certo de ter uma estrutura que possa garantir que os produtos vendidos em seu site serão entregues dentro do prazo estipulado em sua política de entregas.
10 – Mantenha-se atualizado
O comércio eletrônico é muito dinâmico e está em constante evolução. Em nossos cursos sobre e-commerce, costumo dizer que nenhuma loja virtual está terminada, elas estão no máximo prontas para operar. Por isso, mantenha-se atualizado com as novas tendências e tecnologias. Assine feeds de notícias e newsletters de sites especializados no assunto, compre revistas especializadas e acompanhe as discussões em redes sociais.
É claro que em um único artigos não podemos abordar todos os aspectos da criação de um comércio eletrônico, mas os dez que enumerei acima já são um ótimo começo para quem deseja montar um e-commerce. Para se aprofundar nos assuntos que falamos, navegue por nosso blog ou visite a página de cursos em nosso site.
Fonte:Empreendedor Online
Em tempos de empreendedorismo online é comum que as pessoas se perguntem como montar um e-commerce. Não existe uma fórmula mágica, mas sem dúvida, uma das coisas mais importante é a preparação do empreendedor para ingressar neste novo mercado.
Planejamento, capacitação e conhecimento do mercado são etapas essenciais para o sucesso no comércio eletrônico. Quem deseja montar um e-commerce deve ter em mente que uma loja virtual, site de compras coletivas ou qualquer outro modelo de negócio no deve ter em mente que não é porque o negócio ocorre na Internet, que não vai precisar de dedicação, muito trabalho e conhecimento das ferramentas envolvidas no processo. Para facilitar a vida de quem está pretendendo ingressar no universo do comércio eletrônico, vamos dar um pequeno roteiro para quem deseja abrir um e-commerce de sucesso.
1 – Como montar um e-commerce de sucesso? Simples, seja profissional
O comércio eletrônico atualmente simplesmente não tem espaço para amadorismo ou improviso. Se mesmo depois desse aviso de um humilde consultor com mais de 10 anos de atuação nesse mercado você quiser continuar indo nesse caminho, pode ficar tranqüilo. O fracasso certamente irá bater á sua porta. Esqueça soluções como a criação da loja pelo “sobrinho que mexe com Internet” ou administração do e-commerce feita pela “menina da contabilidade que sabe tudo de MSN”.
2 – Faça um planejamento do seu projeto de e-commerce
Um projeto de e-commerce é muito mais que simplesmente abrir uma loja virtual e pronto. Mais de 60% das lojas virtuais fecham em menos de 1 ano, por isso, organize-se. Faça um planejamento detalhado do seu projeto, analise o mercado em que vai entrar e coloque tudo isso no papel. Faça uma programação para a execução das etapas do projeto com data e valor a ser investido. Desenhe o cenário em que você espera que vá se desenvolver o seu projeto.
3 – Escolha e analise com cuidado o segmento em que irá atuar
Dê preferência a um nicho de mercado. Essa é a melhor opção para quem deseja montar um e-commerce. Trabalhando em um nicho de mercado você evita a concorrências com os grandes players de mercado e ainda consegue um mercado muitas vezes inexplorado. As chances de obter sucesso na montagem de um e-commerce atualmente estão intimamente relacionadas à escolha de um nicho de mercado promissor.
4 – Conheça a tecnologia envolvida no seu projeto de comércio eletrônico
Você não precisa se transformar em um programador para abrir um e-commerce, mas deve conhecer pelo menos as tecnologias disponíveis para fazer a escolha que mais se adapta ao seu projeto. Para o varejo eletrônico, existem diversas opções de plataformas de e-commerce que podem ser adotadas na hora da montagem de um e-commerce. Para outros modelos de negócio no e-commerce como sites de compras coletivas, também já existem soluções prontas ou que podem ser facilmente adaptadas para se encaixarem dentro das suas necessidades.
5 – Pesquise opções para formas de pagamento em seu e-commerce
O mercado atualmente oferece diversas soluções para a implantação de formas de pagamento em seu e-commerce. É necessário que seus clientes tenham total confiança na hora de efetuarem pagamentos, principalmente os online, em sua loja virtual ou outro tipo de e-commerce. Dependendo do momento e do tipo do seu negócio, você pode implantar soluções de pagamento bem seguras e sem muita burocracia. A segurança nas operações online deve ser tanto para o comprador quanto para o vendedor e equilibrar essa balança as vezes pode ficar complicado.como montar um e-commerce de sucesso – tutorial
6 – Defina sua estratégia de marketing digital
O fundados do Yahoo já dizia que um site sem promoção é como um outdoor no porão. Isso mesmo, atualmente, mais do que nunca é importante ter um planejamento bem definido sobre a ações de marketing digital que você irá implantar em seu e-commerce, e isso deve ser pensado logo de início, porque envolve até mesmo a definição da plataforma de e-commerce que você irá adotar. Em seu planejamento, não se esqueça de separar um bom percentual dos recursos para as campanhas de marketing digital, porque sem elas as suas chances de sucesso são bastante reduzidas, principalmente em tempos de marketing nas redes sociais.
7 – Monitore todas as sua atividades online
Uma das grandes vantagens do mundo virtual é que tudo que acontece pode ser monitorado. Você sabia que todo o tráfego e comportamento dos clientes de um e-commerce pode ser monitorado e detalhado para que você possa analisar o que está ocorrendo no seu negócio e utilizar essas informações para a tomada de decisões futuras. Melhor, isso pode ser feito de graça com uma ferramenta chamada Google Analytics. Sem um monitoramento você estará navegando na escuridão, tendo como conselheiro o Eu Acho. Atividade no site, envio de e-mails, atuação nas redes sociais, tudo pode e deve ser monitorado.
8 – Invista em capacitação de pessoal
Como disse anteriormente, o comércio eletrônico é algo sério e não existe lugar para o amadorismo. É necessário investimento em capacitação tanto dos gestores de e-commerce quanto nos colaboradores que irão controlar o sitema. Faça no mínimo um curso de e-commerce e um curso de marketing digital para ter uma visão completa do mercado. O e-commerce está cada vez mais técnico e por isso precisa de profissionais que tenham conhecimento nas mais diversas áreas envolvidas no ambiente de negócios virtuais. O sucesso do seu empreendimento depende das técnicas utilizadas por quem gerencia e trabalha com ele.
9 – Estruture um com sistema de logística
Se for montar uma loja virtual ou vender algum tipo de produto não se esqueça de tomar todo o cuidado possível com a logística do negócio. Um dos erros mais comuns no comércio eletrônico é justamente problemas com a entrega dos produtos vendidos. A maioria das reclamações sobre compras realizadas em lojas virtuais são justamente em relação a falhas no prazo de entrega. Esteja certo de ter uma estrutura que possa garantir que os produtos vendidos em seu site serão entregues dentro do prazo estipulado em sua política de entregas.
10 – Mantenha-se atualizado
O comércio eletrônico é muito dinâmico e está em constante evolução. Em nossos cursos sobre e-commerce, costumo dizer que nenhuma loja virtual está terminada, elas estão no máximo prontas para operar. Por isso, mantenha-se atualizado com as novas tendências e tecnologias. Assine feeds de notícias e newsletters de sites especializados no assunto, compre revistas especializadas e acompanhe as discussões em redes sociais.
É claro que em um único artigos não podemos abordar todos os aspectos da criação de um comércio eletrônico, mas os dez que enumerei acima já são um ótimo começo para quem deseja montar um e-commerce. Para se aprofundar nos assuntos que falamos, navegue por nosso blog ou visite a página de cursos em nosso site.
Fonte:Empreendedor Online
Como escolher uma plataforma de e-commerce
Como escolher uma plataforma de e-commerce?
A plataforma de e-commerce representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas compras, quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia. Ela também é responsável por apresentar seus produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser comprar. Sendo que, uma das grandes dificuldades das empresas que desejam iniciar no comércio eletrônico é qual plataforma escolher, principalmente, devido à grande variedade de preços e modelos de negócio. Se você está pensando em montar uma loja virtual, este é um aspecto que merece toda a sua atenção.
Atualmente podemos citar basicamente quatro principais modelos de negócio: aluguel da licença de uso, venda da licença de uso, venda do código-fonte e código aberto.
Aluguel da licença
O modelo de aluguel da licença de uso é o mais comum, onde as empresas desenvolvem uma plataforma padrão e comercializam a licença de uso por meio do pagamento de uma taxa de instalação (ou set-up) e uma mensalidade que, normalmente, está vinculada ao tráfego da loja virtual (por exemplo: pageviews – número de impressões de página).
Venda da licença
Quanto ao modelo de venda da licença de uso, ele é similar ao modelo de aluguel, mas sem uma mensalidade. Nos dois primeiros modelos apresentados, o código-fonte é de propriedade da empresa que desenvolveu, portanto, qualquer ajuste ou evolução que o lojista queira realizar deverá fazer com essa mesma empresa.
Venda do código fonte
Com relação ao modelo de venda do código-fonte, o investimento inicial realizado será para aquisição da posse dos códigos-fonte da desenvolvedora proprietária, que dará o direito de evoluir ou realizar ajustes na plataforma por qualquer empresa ou profissional capacitado na tecnologia desenvolvida.
Código aberto
Por fim, existem plataformas de código aberto que estão disponíveis na internet a custo zero e dão direito a posse dos códigos-fonte. Cuidado com a armadilha de achar que você pode montar uma loja sem gastar nada. Nesse modelo será necessário contratar uma empresa especializada na plataforma de código aberto escolhida, como por exemplo, a Magento, para realizar as customizações necessárias ao seu negócio e implantá-la.
Qual modelo escolher?
Para todos os modelos existe uma grande variação no investimento inicial e mensal, que muitas vezes está diretamente relacionada à qualidade dos serviços da desenvolvedora e ao nível de customização permitido na plataforma. O importante é sempre avaliar como seus concorrentes estão se posicionando, qual tende a ser o melhor modelo para o produto que será vendido e o público-alvo e qual o orçamento disponível.
Uma dica é de não investir mais de 25% do total da verba disponível para todo o projeto de e-commerce na plataforma. Mas, não se esqueça que independentemente do modelo escolhido, deve ser feita uma avaliação das desenvolvedoras que o oferecem e nunca deixar de planejar toda a operação, levando em consideração os outros pilares: logística, atendimento, marketing e produto.
Fonte: Empreendedor Online
A plataforma de e-commerce representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas compras, quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia. Ela também é responsável por apresentar seus produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser comprar. Sendo que, uma das grandes dificuldades das empresas que desejam iniciar no comércio eletrônico é qual plataforma escolher, principalmente, devido à grande variedade de preços e modelos de negócio. Se você está pensando em montar uma loja virtual, este é um aspecto que merece toda a sua atenção.
Atualmente podemos citar basicamente quatro principais modelos de negócio: aluguel da licença de uso, venda da licença de uso, venda do código-fonte e código aberto.
Aluguel da licença
O modelo de aluguel da licença de uso é o mais comum, onde as empresas desenvolvem uma plataforma padrão e comercializam a licença de uso por meio do pagamento de uma taxa de instalação (ou set-up) e uma mensalidade que, normalmente, está vinculada ao tráfego da loja virtual (por exemplo: pageviews – número de impressões de página).
Venda da licença
Quanto ao modelo de venda da licença de uso, ele é similar ao modelo de aluguel, mas sem uma mensalidade. Nos dois primeiros modelos apresentados, o código-fonte é de propriedade da empresa que desenvolveu, portanto, qualquer ajuste ou evolução que o lojista queira realizar deverá fazer com essa mesma empresa.
Venda do código fonte
Com relação ao modelo de venda do código-fonte, o investimento inicial realizado será para aquisição da posse dos códigos-fonte da desenvolvedora proprietária, que dará o direito de evoluir ou realizar ajustes na plataforma por qualquer empresa ou profissional capacitado na tecnologia desenvolvida.
Código aberto
Por fim, existem plataformas de código aberto que estão disponíveis na internet a custo zero e dão direito a posse dos códigos-fonte. Cuidado com a armadilha de achar que você pode montar uma loja sem gastar nada. Nesse modelo será necessário contratar uma empresa especializada na plataforma de código aberto escolhida, como por exemplo, a Magento, para realizar as customizações necessárias ao seu negócio e implantá-la.
Qual modelo escolher?
Para todos os modelos existe uma grande variação no investimento inicial e mensal, que muitas vezes está diretamente relacionada à qualidade dos serviços da desenvolvedora e ao nível de customização permitido na plataforma. O importante é sempre avaliar como seus concorrentes estão se posicionando, qual tende a ser o melhor modelo para o produto que será vendido e o público-alvo e qual o orçamento disponível.
Uma dica é de não investir mais de 25% do total da verba disponível para todo o projeto de e-commerce na plataforma. Mas, não se esqueça que independentemente do modelo escolhido, deve ser feita uma avaliação das desenvolvedoras que o oferecem e nunca deixar de planejar toda a operação, levando em consideração os outros pilares: logística, atendimento, marketing e produto.
Fonte: Empreendedor Online
Quanto custa montar uma loja virtual
Quanto custa montar umja loja virtual?
Quanto custa montar uma loja virtual? Quais são os custos de um e-commerce. Essa é uma pergunta que sempre nos fazem, mas a resposta não pode ser genérica nem abrangente sob o risco de sair completamente da realidade do mercado. Montar uma loja virtual é coisa séria e não adianta tentar pegar atalhos. Barato e fácil não é, ao contrário do que dizem várias pessoas e alguns provedores de hospedagem que oferecem soluções “mágicas”. Tem muita tecnologia envolvida e certamente muito estudo e treinamento a ser feito. A criação de uma operação de e-commerce não é nenhum bicho de sete cabeças também não é, mas a falta de informação tem selado a sorte de várias iniciativas que poderiam dar certo. Montar uma loja virtual é apenas um dos passos para um projeto de e-commerce completo.
Quais são os custos de uma loja virtual?
Em primeiro lugar você deve ver o custo da plataforma de e-commerce que irá usar. Isso vai variar em muito, dependendo da solução. Soluções open source certamente são uma opção válida, mas dependendo da complexidade podem ficar bem salgadas em termos de preço. A vedete do mercado atualmente, o sistema Magento, não sai por menos de R$ 5.000 em uma instalação profissional. Outras soluções open source ficam até mais em conta, mas sua usabilidade a médio e longo prazo e questionável porque o Magento estabeleceu um novo patamar tecnológico no mercado.
Plataformas de e-commerce alugadas ou outros sistemas fazem parte da lista de quem deseja montar um e-commerce de sucesso, mas sua aplicabilidade depende dos recursos disponíveis como opções para SEO e outras sem as quais o sucesso do empreendimento fica comprometido. Hoje em dia SEO é tudo em termos de divulgação, portanto, qualquer plataforma que não possua este tipo de recurso esta automaticamente excluída do leque de opções.
Treinamento e capacitação em e-commerce
O gerenciamento de lojas virtuais está ficando cada vez mais profissional e sua gestão tem que acompanhar esse movimento. Nem pensar na solução baratinha de passar a administração da loja para “a menina da contabilidade que sabe de Internet”. Não que ela não tenha capacidade para isso, mas em termos de comércio eletrônico é necessário muito mais que conhecimento sobre navegação na rede. É necessário conhecer os mecanismos do e-commerce, não só para gerenciar o negócio, como também para identificar oportunidades e se prevenir contra as ameaças do mercado. O treinamento em e-commerce tanto na etapa de planejamento para implementação da loja virtual, quanto na etapa de operacionalização do software de gestão, otimização da loja para ferramentas de busca, monitoramento dos acessos – Google Analytics – e outras funções é essencial para o sucesso de um projeto.
Custos de divulgação de uma loja virtual
Montar um e-commerce sem preocupação com a divulgação é o famoso tiro-no-pé. Se na loja física todo mundo fica preocupado com a propaganda, porque agir diferentemente quando o assunto é a criação de uma loja virtual. Elas precisam de muita divulgação seja através de estratégias de SEO ou SEM. Se você não consegue ser listado(a) em ferramentas de busca – ver artigo – em posições de destaque compromete em muito o sucesso do negócio. O marketing digital desempenha papel fundamental no plano de negócios de qualquer projeto de e-commerce hoje em dia. Relevar essa variável é não levar a sério o seu próprio projeto. Dentro de qualquer planejamento esta verba deve ser determinada com bastante critério, pois nos primeiros momentos da loja o uso do marketing digital é bastante intensivo.
Fonte: Empreendedor Online
Quanto custa montar uma loja virtual? Quais são os custos de um e-commerce. Essa é uma pergunta que sempre nos fazem, mas a resposta não pode ser genérica nem abrangente sob o risco de sair completamente da realidade do mercado. Montar uma loja virtual é coisa séria e não adianta tentar pegar atalhos. Barato e fácil não é, ao contrário do que dizem várias pessoas e alguns provedores de hospedagem que oferecem soluções “mágicas”. Tem muita tecnologia envolvida e certamente muito estudo e treinamento a ser feito. A criação de uma operação de e-commerce não é nenhum bicho de sete cabeças também não é, mas a falta de informação tem selado a sorte de várias iniciativas que poderiam dar certo. Montar uma loja virtual é apenas um dos passos para um projeto de e-commerce completo.
Quais são os custos de uma loja virtual?
Em primeiro lugar você deve ver o custo da plataforma de e-commerce que irá usar. Isso vai variar em muito, dependendo da solução. Soluções open source certamente são uma opção válida, mas dependendo da complexidade podem ficar bem salgadas em termos de preço. A vedete do mercado atualmente, o sistema Magento, não sai por menos de R$ 5.000 em uma instalação profissional. Outras soluções open source ficam até mais em conta, mas sua usabilidade a médio e longo prazo e questionável porque o Magento estabeleceu um novo patamar tecnológico no mercado.
Plataformas de e-commerce alugadas ou outros sistemas fazem parte da lista de quem deseja montar um e-commerce de sucesso, mas sua aplicabilidade depende dos recursos disponíveis como opções para SEO e outras sem as quais o sucesso do empreendimento fica comprometido. Hoje em dia SEO é tudo em termos de divulgação, portanto, qualquer plataforma que não possua este tipo de recurso esta automaticamente excluída do leque de opções.
Treinamento e capacitação em e-commerce
O gerenciamento de lojas virtuais está ficando cada vez mais profissional e sua gestão tem que acompanhar esse movimento. Nem pensar na solução baratinha de passar a administração da loja para “a menina da contabilidade que sabe de Internet”. Não que ela não tenha capacidade para isso, mas em termos de comércio eletrônico é necessário muito mais que conhecimento sobre navegação na rede. É necessário conhecer os mecanismos do e-commerce, não só para gerenciar o negócio, como também para identificar oportunidades e se prevenir contra as ameaças do mercado. O treinamento em e-commerce tanto na etapa de planejamento para implementação da loja virtual, quanto na etapa de operacionalização do software de gestão, otimização da loja para ferramentas de busca, monitoramento dos acessos – Google Analytics – e outras funções é essencial para o sucesso de um projeto.
Custos de divulgação de uma loja virtual
Montar um e-commerce sem preocupação com a divulgação é o famoso tiro-no-pé. Se na loja física todo mundo fica preocupado com a propaganda, porque agir diferentemente quando o assunto é a criação de uma loja virtual. Elas precisam de muita divulgação seja através de estratégias de SEO ou SEM. Se você não consegue ser listado(a) em ferramentas de busca – ver artigo – em posições de destaque compromete em muito o sucesso do negócio. O marketing digital desempenha papel fundamental no plano de negócios de qualquer projeto de e-commerce hoje em dia. Relevar essa variável é não levar a sério o seu próprio projeto. Dentro de qualquer planejamento esta verba deve ser determinada com bastante critério, pois nos primeiros momentos da loja o uso do marketing digital é bastante intensivo.
Fonte: Empreendedor Online
sexta-feira, 25 de março de 2011
BomBril cria rejeição em homens pra conquistar mulheres
Vamos a mais um caso polêmico. Viram a nova investida da Bombril?
Em uma série de comerciais de TV e uma campanha na internet, três mulheres marcantes (e humoristas) falam sobre a evolução das mulheres e... detonam os maridos. No exemplo abaixo, Marisa Orth, vestida de terno e gravata, compara os homens a cachorros:
1- O conceito de mulher evoluída está sendo estereotipado como uma "mulher de terno e gravata". Será que isso é realmente o que a mulher entende como mulher moderna?
2- Será mesmo que a maiora das mulheres (em especial da classe C, que certamente representa a grande maioria do consumo de Bombril) se identificou com esse insight de mulheres modernas e independentes ou será que ainda existe uma grande maioria "conservadora"?
Imagino que a BomBril e a agência devam ter pesquisado esses pontos antes de ir ao ar, por isso não vou estressar. Mas não posso deixar de citar um último ponto que realmente me incomoda nessa campanha: o afastamento do público masculino.
Sim, eu sei que o público principal de BomBril deve ser composto por mulheres. E eu também sei que elas adoram ver os homens sendo detonados nas propagandas. Mas eu também sei que até pouco tempo a marca patrocinava clubes de futebol (seria para atingir mulheres??) e também sei que FOCAR EM UM PÚBLICO-ALVO NÃO IMPLICA EM CRIAR REJEIÇÃO EM OUTRO PÚBLICO.
Estou seguro que a segmentação do mercado é um dos princípios básicos de Marketing. Segmentar significa indentificar grupos de consumidores com necessidades e características semelhantes. Mas é muito raro achar uma marca de produto de massa que consiga direcionar 100% da sua comunicação ao segmento desejado... em especial no Brasil, onde a TV ainda é o meio mais massivo e as audiências têm muita dispersão.
Isso significa que, querendo ou não, sua mensagem também será comunicada à parte de um outro público que não é o seu alvo. E, ao criar rejeição neste outro público, ele pode se manifestar negativamente e afetar a imagem da marca e a percepção do público alvo.
Esse risco foi tomado pela BomBril e está gerando polêmica. Os comentários aos vídeos da marca no youtube estão bastante polarizantes, mostrando que um grupo razoável de pessoas não se identificou ou não concorda com o que a marca está propondo.
E vocês, o que acham?
Fonte: Mundo do Markeitng
Em uma série de comerciais de TV e uma campanha na internet, três mulheres marcantes (e humoristas) falam sobre a evolução das mulheres e... detonam os maridos. No exemplo abaixo, Marisa Orth, vestida de terno e gravata, compara os homens a cachorros:
Não dá para negar que a campanha chama atenção e conseguiu suprir a ausência de Carlos Moreno (eterno garoto propaganda da marca) como protagonista. Mas não resisti a escrever também algumas críticas sobre essa ideia. Assim que assisti à propaganda, duas coisas me vieram à cabeça imediatamente:
1- O conceito de mulher evoluída está sendo estereotipado como uma "mulher de terno e gravata". Será que isso é realmente o que a mulher entende como mulher moderna?
2- Será mesmo que a maiora das mulheres (em especial da classe C, que certamente representa a grande maioria do consumo de Bombril) se identificou com esse insight de mulheres modernas e independentes ou será que ainda existe uma grande maioria "conservadora"?
Imagino que a BomBril e a agência devam ter pesquisado esses pontos antes de ir ao ar, por isso não vou estressar. Mas não posso deixar de citar um último ponto que realmente me incomoda nessa campanha: o afastamento do público masculino.
Sim, eu sei que o público principal de BomBril deve ser composto por mulheres. E eu também sei que elas adoram ver os homens sendo detonados nas propagandas. Mas eu também sei que até pouco tempo a marca patrocinava clubes de futebol (seria para atingir mulheres??) e também sei que FOCAR EM UM PÚBLICO-ALVO NÃO IMPLICA EM CRIAR REJEIÇÃO EM OUTRO PÚBLICO.
Estou seguro que a segmentação do mercado é um dos princípios básicos de Marketing. Segmentar significa indentificar grupos de consumidores com necessidades e características semelhantes. Mas é muito raro achar uma marca de produto de massa que consiga direcionar 100% da sua comunicação ao segmento desejado... em especial no Brasil, onde a TV ainda é o meio mais massivo e as audiências têm muita dispersão.
Isso significa que, querendo ou não, sua mensagem também será comunicada à parte de um outro público que não é o seu alvo. E, ao criar rejeição neste outro público, ele pode se manifestar negativamente e afetar a imagem da marca e a percepção do público alvo.
Esse risco foi tomado pela BomBril e está gerando polêmica. Os comentários aos vídeos da marca no youtube estão bastante polarizantes, mostrando que um grupo razoável de pessoas não se identificou ou não concorda com o que a marca está propondo.
E vocês, o que acham?
Fonte: Mundo do Markeitng
Transformações no comportamento de consumo no E-commerce
No último ano, o mercado faturou R$ 14,8 bi e registrou 40 milhões de compras na internet feitas por 23 milhões de brasileiros.
O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 14,8 bilhões em 2010. O valor superou os R$ 14,5 bilhões projetados para o período e representa um crescimento de 40% comparado a 2009, quando o e-commerce movimentou R$ 10,6 bilhões. No período, foram realizados 40 milhões de pedidos por 23 milhões de e-consumidores. É o que indica a 23ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).
O estudo é resultado de pesquisas realizadas com mais de 3.500 lojas virtuais e seu painel de e-consumidores. Entre os motivos que levaram à expansão no ano passado estão o corte do IPI da linha branca, o fato de 2010 ter sido um ano de Copa do Mundo – o que aumentou a venda de TVs e aparelhos de áudio e vídeo – e o aquecimento da economia nacional, que teve um efeito multiplicador e atingiu o comércio eletrônico, que vem ganhando espaço sobre outros canais de venda.
Entre as categorias mais vendidas, a novidade de 2010 ficou por conta dos eletrodomésticos, que ocuparam a primeira posição, com 14%. Em seguida, aparecem livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%). Já o ticket médio cresceu 11%, passando de R$ 335,00 para R$ 373,00.
Mulheres comprando mais
Os resultados indicam algumas transformações no comportamento de consumo no ambiente digital. “Eletrodomésticos nunca havia sido a principal categoria. Outro destaque é moda e acessórios, que não figura entre as cinco maiores, mas já é a sexta. Em 2008, esta categoria não estava nem entre as 20 principais. Já CDs e DVDs aparecia entre as primeiras até 2004 e hoje não aparece mais”, diz Alexandre Humberti (foto), Diretor de Marketing e Produtos da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outra mudança observada refere-se às mulheres, cada vez mais presentes no comércio eletrônico. Se em 2005 representavam 42%, agora elas são responsáveis por 49% das compras feitas no ambiente online. O ticket médio delas também cresceu, passando de R$ 240,00 há cinco anos para R$ 314,00. Mas os homens ainda são os que mais consomem, gastando, em média, R$ 425,00 a cada compra.
O perfil do consumidor da internet também está ficando mais sênior. Atualmente, 21% das mulheres têm mais de 50 anos. Em 2005, este número era de 14%. Já a classe C conta com e-shoppers mais jovens. Enquanto a média geral de idade é de 41 anos, a da baixa renda é de 37 anos. Em relação à frequência com que consomem em lojas virtuais, 31% dos consumidores da classe C disseram não ter feito compras nos últimos seis meses. Apesar disso, 6% afirmaram ter comprado mais de 10 vezes no mesmo período.
Datas Sazonais responderam por R$ 4,5 bi
Mesmo com uma frequência menor de compras, o ticket médio da classe C se aproxima do das mulheres, chegando a R$ 314,00. As preferências destes consumidores são eletrodomésticos, informática e eletrônicos. “Hoje há marcas amplamente conhecidas do dia a dia do consumidor que entraram para internet e emprestam credibilidade, como Casas Bahia, Carrefour e Walmart”, explica o executivo, lembrando que alguns sites oferecem formas de pagamento mais flexíveis se comparado às lojas físicas.
Como já era esperado, em 2010, as datas sazonais também impulsionaram o bom desempenho do canal de venda. Juntas, elas representaram R$ 4,5 bilhões do total do faturamento do varejo eletrônico. Apenas o Natal ficou com R$ 2,2 bilhões, seguido por Dia das Mães (R$ 625 milhões), Dia das Crianças (R$ 615 milhões), Dia dos Namorados (R$ 600 milhões) e Dia dos Pais (R$ 520 milhões).
Uma das principais novidades do e-commerce em 2010 foram os sites de compras coletivas. Atualmente são mais de 1.200 endereços virtuais que oferecem produtos e serviços com descontos que podem chegar a 80%, caso comprados por um número mínimo de consumidores. O levantamento da e-bit, no entanto, mostrou que ainda há espaço para que o segmento cresça.
Groupon, Peixe Urbano e ClickOn mais lembrados
Mesmo com o boom observado no último ano, apenas 61% dos entrevistados disseram conhecer o conceito de compra coletiva. Destes, mais da metade (51%), no entanto, relatou não ter realizado nenhuma compra, enquanto 49% já adquiriram alguma oferta. Dos consumidores que já compraram, 82% pretendem voltar a fazê-lo nos próximos três meses. Os 58% dos entrevistados que ainda não tiveram experiência em compras coletivas também pretendem adquirir seu cupom pela primeira vez.
O relatório apontou ainda que apenas 11% dos e-consumidores disseram-se insatisfeitos com o serviço, enquanto 74% afirmaram estar no mínimo satisfeitos. Apesar do número grande de sites em funcionamento ou em fase de lançamento, as marcas mais lembradas pelos internautas são Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. Os resultados mostram que o segmento caminha para a consolidação.
“Existem muitos sites, entre empresas que já estão operando e as que serão lançadas nos próximos meses. Como todo caso de sucesso, sempre aparecem novos players em seguida. Mesmo assim, já é um negócio concentrado em três principais”, acredita Humberti.
Faturamento em 2011 deve chegar a R$ 20 bi
Outro modelo de negócio virtual relativamente novo para os brasileiros são os clubes de compras. Os sites funcionam como outlets, oferecendo produtos com preços reduzidos. Esta modalidade, entretanto, é conhecida por apenas 54% dos consumidores. Destes, somente 1/3 comprou. Dos 68% que ainda não adquiriram produtos em outlets virtuais, no entanto, 97% afirmam querer comprar nos próximos três meses.
Entre as categorias mais vendidas estão moda e acessórios (30%), eletrônicos (18%) e acessórios de informática (12%). Em relação ao serviço prestado, 66% dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos, enquanto 21% acham o atendimento apenas razoável e 12% estão insatisfeitos. “Este segmento ainda é pouco conhecido pelos consumidores. Existe um grande percentual de pessoas que ainda não experimentaram. Falta divulgação maior do conceito”, ressalta o Diretor de Marketing e Produtos da e-bit.
Para 2011, as expectativas são de crescimento constante no varejo eletrônico. Somente no primeiro semestre, o faturamento deve registrar R$ 8,8 bilhões, mais do que todo o ano de 2008, quando o valor foi de R$ 8,2 bilhões. A projeção é de que, no período, quatro milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual, o que deve contribuir para um crescimento de 30% e um faturamento de R$ 20 bilhões este ano.
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing
sylvia@mundodomarketing.com.br
O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 14,8 bilhões em 2010. O valor superou os R$ 14,5 bilhões projetados para o período e representa um crescimento de 40% comparado a 2009, quando o e-commerce movimentou R$ 10,6 bilhões. No período, foram realizados 40 milhões de pedidos por 23 milhões de e-consumidores. É o que indica a 23ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).
O estudo é resultado de pesquisas realizadas com mais de 3.500 lojas virtuais e seu painel de e-consumidores. Entre os motivos que levaram à expansão no ano passado estão o corte do IPI da linha branca, o fato de 2010 ter sido um ano de Copa do Mundo – o que aumentou a venda de TVs e aparelhos de áudio e vídeo – e o aquecimento da economia nacional, que teve um efeito multiplicador e atingiu o comércio eletrônico, que vem ganhando espaço sobre outros canais de venda.
Entre as categorias mais vendidas, a novidade de 2010 ficou por conta dos eletrodomésticos, que ocuparam a primeira posição, com 14%. Em seguida, aparecem livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%). Já o ticket médio cresceu 11%, passando de R$ 335,00 para R$ 373,00.
Mulheres comprando mais
Os resultados indicam algumas transformações no comportamento de consumo no ambiente digital. “Eletrodomésticos nunca havia sido a principal categoria. Outro destaque é moda e acessórios, que não figura entre as cinco maiores, mas já é a sexta. Em 2008, esta categoria não estava nem entre as 20 principais. Já CDs e DVDs aparecia entre as primeiras até 2004 e hoje não aparece mais”, diz Alexandre Humberti (foto), Diretor de Marketing e Produtos da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outra mudança observada refere-se às mulheres, cada vez mais presentes no comércio eletrônico. Se em 2005 representavam 42%, agora elas são responsáveis por 49% das compras feitas no ambiente online. O ticket médio delas também cresceu, passando de R$ 240,00 há cinco anos para R$ 314,00. Mas os homens ainda são os que mais consomem, gastando, em média, R$ 425,00 a cada compra.
O perfil do consumidor da internet também está ficando mais sênior. Atualmente, 21% das mulheres têm mais de 50 anos. Em 2005, este número era de 14%. Já a classe C conta com e-shoppers mais jovens. Enquanto a média geral de idade é de 41 anos, a da baixa renda é de 37 anos. Em relação à frequência com que consomem em lojas virtuais, 31% dos consumidores da classe C disseram não ter feito compras nos últimos seis meses. Apesar disso, 6% afirmaram ter comprado mais de 10 vezes no mesmo período.
Datas Sazonais responderam por R$ 4,5 bi
Mesmo com uma frequência menor de compras, o ticket médio da classe C se aproxima do das mulheres, chegando a R$ 314,00. As preferências destes consumidores são eletrodomésticos, informática e eletrônicos. “Hoje há marcas amplamente conhecidas do dia a dia do consumidor que entraram para internet e emprestam credibilidade, como Casas Bahia, Carrefour e Walmart”, explica o executivo, lembrando que alguns sites oferecem formas de pagamento mais flexíveis se comparado às lojas físicas.
Como já era esperado, em 2010, as datas sazonais também impulsionaram o bom desempenho do canal de venda. Juntas, elas representaram R$ 4,5 bilhões do total do faturamento do varejo eletrônico. Apenas o Natal ficou com R$ 2,2 bilhões, seguido por Dia das Mães (R$ 625 milhões), Dia das Crianças (R$ 615 milhões), Dia dos Namorados (R$ 600 milhões) e Dia dos Pais (R$ 520 milhões).
Uma das principais novidades do e-commerce em 2010 foram os sites de compras coletivas. Atualmente são mais de 1.200 endereços virtuais que oferecem produtos e serviços com descontos que podem chegar a 80%, caso comprados por um número mínimo de consumidores. O levantamento da e-bit, no entanto, mostrou que ainda há espaço para que o segmento cresça.
Groupon, Peixe Urbano e ClickOn mais lembrados
Mesmo com o boom observado no último ano, apenas 61% dos entrevistados disseram conhecer o conceito de compra coletiva. Destes, mais da metade (51%), no entanto, relatou não ter realizado nenhuma compra, enquanto 49% já adquiriram alguma oferta. Dos consumidores que já compraram, 82% pretendem voltar a fazê-lo nos próximos três meses. Os 58% dos entrevistados que ainda não tiveram experiência em compras coletivas também pretendem adquirir seu cupom pela primeira vez.
O relatório apontou ainda que apenas 11% dos e-consumidores disseram-se insatisfeitos com o serviço, enquanto 74% afirmaram estar no mínimo satisfeitos. Apesar do número grande de sites em funcionamento ou em fase de lançamento, as marcas mais lembradas pelos internautas são Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. Os resultados mostram que o segmento caminha para a consolidação.
“Existem muitos sites, entre empresas que já estão operando e as que serão lançadas nos próximos meses. Como todo caso de sucesso, sempre aparecem novos players em seguida. Mesmo assim, já é um negócio concentrado em três principais”, acredita Humberti.
Faturamento em 2011 deve chegar a R$ 20 bi
Outro modelo de negócio virtual relativamente novo para os brasileiros são os clubes de compras. Os sites funcionam como outlets, oferecendo produtos com preços reduzidos. Esta modalidade, entretanto, é conhecida por apenas 54% dos consumidores. Destes, somente 1/3 comprou. Dos 68% que ainda não adquiriram produtos em outlets virtuais, no entanto, 97% afirmam querer comprar nos próximos três meses.
Entre as categorias mais vendidas estão moda e acessórios (30%), eletrônicos (18%) e acessórios de informática (12%). Em relação ao serviço prestado, 66% dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos, enquanto 21% acham o atendimento apenas razoável e 12% estão insatisfeitos. “Este segmento ainda é pouco conhecido pelos consumidores. Existe um grande percentual de pessoas que ainda não experimentaram. Falta divulgação maior do conceito”, ressalta o Diretor de Marketing e Produtos da e-bit.
Para 2011, as expectativas são de crescimento constante no varejo eletrônico. Somente no primeiro semestre, o faturamento deve registrar R$ 8,8 bilhões, mais do que todo o ano de 2008, quando o valor foi de R$ 8,2 bilhões. A projeção é de que, no período, quatro milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual, o que deve contribuir para um crescimento de 30% e um faturamento de R$ 20 bilhões este ano.
terça-feira, 22 de março de 2011
Mídias sociais causam mais danos a marcas que Procon
Casos como o da Brastemp e o da Renault mostram como redes sociais potencializam o efeito negativo do desrespeito ao cliente.
São Paulo – Em janeiro deste ano, as críticas de um consumidor contra a fabricante de eletrodomésticos Brastemp levaram a empresa a figurar entre os quatro assuntos mais comentados do mundo no Twitter. Nesta semana, o amargo papel foi representado pela Renault. Cansada de esperar durante quatro anos pela atenção da companhia para resolver seu problema, uma consumidora criou um site e gravou vídeos em que conta e compartilha em redes sociais sua indignação com o descaso da marca.
Provas indiscutíveis de que as empresas ainda estão falhando em questões fundamentais como o atendimento ao cliente, os dois casos são também emblemáticos porque colocam a reputação das empresas envolvidas em questionamento.
A escolha por compartilhar a insatisfação na web mostra que os consumidores estão muito mais atentos aos canais de comunicação que têm à sua disposição do que as empresas. E mais, estão cientes de que quando a reputação de uma marca é afetada, o problema é “mais embaixo”, e ela tende a ser mais ágil para amenizar a situação.
O site Reclame Aqui, que atua como um canal online direto de comunicação entre consumidor insatisfeito e marca, registrou em 2010 uma média de 4 milhões de visitas por mês, número quatro vezes maior do que o alcançado em 2009 e também superior à contagem de atendimentos realizados pelo Procon – Procuradoria de Defesa do Consumidor - neste ano, fechada em 630 mil. Isso aponta para uma mudança no comportamento dos consumidores e deve ser visto com atenção pelas marcas.
“Quando o consumidor vai reclamar por telefone ou vai em uma loja física para reclamar de alguma coisa, ele é bastante complacente, mas quando esse mesmo consumidor entra em uma rede social ou qualquer outra rede na web, ele se transforma, usa muita força no que diz e apela mais, colocando detalhes da má experiência que teve. Então esse impacto é muito grande para as marcas”, diz Maurício Vargas, diretor geral do Reclame Aqui.
Para André Telles, CEO da agência Mentes Digitais, dificilmente uma ação no Procon impacta tão negativamente uma marca se comparada ao compartilhamento dessa mesma insatisfação nas redes sociais: “Uma reclamação pode ir para frente no Procon, mas apenas como um fato isolado, e por isso não afeta tanto a marca. Mas quando cai nas redes, impacta muito. Os consumidores estão dando exemplo de como utilizar as ferramentas multimídia para reclamar seus direitos.”
Um recente estudo da E.Life, empresa de inteligência de mercado e gestão do relacionamento em redes sociais, monitorou o termo #Fail no Twitter por um período de três meses. Os resultados da pesquisa mostraram que as categorias de empresas mais criticadas no Twitter foram as mesmas mais reclamadas também no Procon.
Ou seja, as redes sociais são hoje um canal natural de autorregulamentação no tratamento do consumidor, como explica Alessandro Barbosa Lima, presidente da E.Life. Apesar de não serem um canal oficial como o Procon, agem como potencializadores na relação da marca com o consumidor, afetando tanto para o bem quando para o mal.
“Com certeza as redes sociais e o Reclame Aqui estão modificando o relacionamento com o consumidor, porque eles estão presentes também no pré-compra. O Procon é presente apenas na repercussão negativa, no pós-compra negativo. A Brastemp, por exemplo, foi parar nas redes sociais porque uma pessoa colocou ela lá, e outras pessoas confirmaram a experiência negativa.”
As reclamações de clientes em redes sociais se tornam cada vez mais efetivas na resolução dos problemas não só porque expõem o desrespeito de uma marca com seu cliente, afetando na credibilidade da companhia, mas sobretudo porque têm um sentido de permanência. O mesmo marketing que uma década atrás era feito boca a boca, hoje é feito também na rede. A diferença é que o que é comentado permanece online, disponível para acesso e pesquisa.
“As informações publicadas em 2004, na abertura do Orkut no Brasil, por exemplo, podem ser consultadas hoje, em 2011, e podem ser tomadas como verdade, mesmo que a empresa já tenha mudado”, diz Barbosa Lima. “O que estamos vendo hoje é que o SAC, em tempos de redes sociais, é feito com uma plateia.Virou praticamente um ‘reality show’. Então acaba sendo hoje bem mais sensível para uma empresa do que era nos anos 90. O que as empresas ainda não entenderam é que o SAC hoje é o novo marketing, e se esse canal não atua bem em redes sociais, ele tá prestando um mau serviço em público.”
Fonte: Revista Exame
São Paulo – Em janeiro deste ano, as críticas de um consumidor contra a fabricante de eletrodomésticos Brastemp levaram a empresa a figurar entre os quatro assuntos mais comentados do mundo no Twitter. Nesta semana, o amargo papel foi representado pela Renault. Cansada de esperar durante quatro anos pela atenção da companhia para resolver seu problema, uma consumidora criou um site e gravou vídeos em que conta e compartilha em redes sociais sua indignação com o descaso da marca.
Provas indiscutíveis de que as empresas ainda estão falhando em questões fundamentais como o atendimento ao cliente, os dois casos são também emblemáticos porque colocam a reputação das empresas envolvidas em questionamento.
A escolha por compartilhar a insatisfação na web mostra que os consumidores estão muito mais atentos aos canais de comunicação que têm à sua disposição do que as empresas. E mais, estão cientes de que quando a reputação de uma marca é afetada, o problema é “mais embaixo”, e ela tende a ser mais ágil para amenizar a situação.
O site Reclame Aqui, que atua como um canal online direto de comunicação entre consumidor insatisfeito e marca, registrou em 2010 uma média de 4 milhões de visitas por mês, número quatro vezes maior do que o alcançado em 2009 e também superior à contagem de atendimentos realizados pelo Procon – Procuradoria de Defesa do Consumidor - neste ano, fechada em 630 mil. Isso aponta para uma mudança no comportamento dos consumidores e deve ser visto com atenção pelas marcas.
“Quando o consumidor vai reclamar por telefone ou vai em uma loja física para reclamar de alguma coisa, ele é bastante complacente, mas quando esse mesmo consumidor entra em uma rede social ou qualquer outra rede na web, ele se transforma, usa muita força no que diz e apela mais, colocando detalhes da má experiência que teve. Então esse impacto é muito grande para as marcas”, diz Maurício Vargas, diretor geral do Reclame Aqui.
Para André Telles, CEO da agência Mentes Digitais, dificilmente uma ação no Procon impacta tão negativamente uma marca se comparada ao compartilhamento dessa mesma insatisfação nas redes sociais: “Uma reclamação pode ir para frente no Procon, mas apenas como um fato isolado, e por isso não afeta tanto a marca. Mas quando cai nas redes, impacta muito. Os consumidores estão dando exemplo de como utilizar as ferramentas multimídia para reclamar seus direitos.”
Um recente estudo da E.Life, empresa de inteligência de mercado e gestão do relacionamento em redes sociais, monitorou o termo #Fail no Twitter por um período de três meses. Os resultados da pesquisa mostraram que as categorias de empresas mais criticadas no Twitter foram as mesmas mais reclamadas também no Procon.
Ou seja, as redes sociais são hoje um canal natural de autorregulamentação no tratamento do consumidor, como explica Alessandro Barbosa Lima, presidente da E.Life. Apesar de não serem um canal oficial como o Procon, agem como potencializadores na relação da marca com o consumidor, afetando tanto para o bem quando para o mal.
“Com certeza as redes sociais e o Reclame Aqui estão modificando o relacionamento com o consumidor, porque eles estão presentes também no pré-compra. O Procon é presente apenas na repercussão negativa, no pós-compra negativo. A Brastemp, por exemplo, foi parar nas redes sociais porque uma pessoa colocou ela lá, e outras pessoas confirmaram a experiência negativa.”
As reclamações de clientes em redes sociais se tornam cada vez mais efetivas na resolução dos problemas não só porque expõem o desrespeito de uma marca com seu cliente, afetando na credibilidade da companhia, mas sobretudo porque têm um sentido de permanência. O mesmo marketing que uma década atrás era feito boca a boca, hoje é feito também na rede. A diferença é que o que é comentado permanece online, disponível para acesso e pesquisa.
“As informações publicadas em 2004, na abertura do Orkut no Brasil, por exemplo, podem ser consultadas hoje, em 2011, e podem ser tomadas como verdade, mesmo que a empresa já tenha mudado”, diz Barbosa Lima. “O que estamos vendo hoje é que o SAC, em tempos de redes sociais, é feito com uma plateia.Virou praticamente um ‘reality show’. Então acaba sendo hoje bem mais sensível para uma empresa do que era nos anos 90. O que as empresas ainda não entenderam é que o SAC hoje é o novo marketing, e se esse canal não atua bem em redes sociais, ele tá prestando um mau serviço em público.”
Fonte: Revista Exame
7 erros da Sandy como Devassa
Pois é. A Schin contratou a Sandy para substituir a Paris Hilton como garota propaganda da cerveja Devassa. Muita gente achou que não tem nada a ver contratar uma moça comportada nesse contexto, mas o fato é que a campanha gerou um buzz danado e ficou nos trending topics do Twitter por três dias seguidos (coisa rara). A pergunta que fica no ar é se o "falem mal, mas falem de mim" também ajuda a construir uma marca.
Além do vídeo antigo já divulgado, em que Sandy diz não gostar de cerveja, recentemente, o jornal Extra publicou a imagem abaixo, com sete pontos que comprovam que Sandy não combina com Devassa. Será?
fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/6,18008,7-erros-da-sandy-como-devassa.htm
Além do vídeo antigo já divulgado, em que Sandy diz não gostar de cerveja, recentemente, o jornal Extra publicou a imagem abaixo, com sete pontos que comprovam que Sandy não combina com Devassa. Será?
fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/6,18008,7-erros-da-sandy-como-devassa.htm
segunda-feira, 21 de março de 2011
O lado perverso da WEB
Jerônimo Mendes, Administrador, Professor Universitário e Palestrante
Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo
Há pouco mais de dois anos publiquei um artigo na Internet com base no best seller O Culto do Amador, de Andrew Keen, empreendedor pioneiro do Vale do Silício e crítico ferrenho dos males provocados pela Internet em nossa cultura, economia e valores.
Por conta disso, meu artigo recebeu duras críticas, foi passível de fórum no Orkut e ainda rendeu milhares de visitas a blogs e sites que reproduziram o texto na integra com uma voracidade terrível e o intuito de incitar ainda mais a ignorância coletiva disponível na Web.
Como eu disse na época e faço questão de resgatar, lamentavelmente, qualquer internauta com o mínimo de instrução pode utilizar a Internet para publicar o que quiser: ofensas, racismo, difamação, violência, autopromoção, músicas horríveis, textos literalmente copiados e publicados em nome de si mesmo, críticas mal elaboradas, livros inteiros fotocopiados sem a menor preocupação com direitos autorais, aberrações e discriminação de toda ordem.
Em geral, chega a ser desalentador o fato de sabermos que muitos alunos de hoje orgulham-se de copiar e colar, sem o menor constrangimento, qualquer trabalho solicitado em sala de aula, o que constitui tripla ofensa: aos pesquisadores e autores de livros, aos professores e aos pais que acreditam que os filhos dão o melhor de si na escola.
Em reportagem veiculada no Programa da National Geografic (TV a cabo) sobre a proliferação do conteúdo didático publicado na Internet, foi mencionado que a maioria dos filhos em idade escolar engana os pais com mentiras ingênuas, desmascaradas facilmente quando questionados sobre a origem da pesquisa.
Na verdade, durante a maior parte do tempo, os filhos estão navegando pelos sites de relacionamento e outras aventuras digitais que, por vezes, terminam em tragédias. Quando isso ocorre, os pais já perderam os filhos para a Internet há tempo e para evitar que tal premissa se confirme, eles acabam não interferindo na privacidade dos filhos. Para muitos, a Internet faz o papel do pai e da mãe.
Dias desses li uma entrevista de um pai orgulhoso por saber que o filho de nove anos tem conta no Orkut, no Facebook, no Quepasa e em outros sites de relacionamento como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Qualquer um ficaria orgulhoso até que uma tragédia acontece. Na mesma reportagem, uma mãe desespera da narra o desaparecimento da filha de dezesseis anos que iniciou um relacionamento pela Internet e ainda não havia sido encontrada.
Todo tipo de aberração pode ser disponibilizado na Web para influenciar os seus filhos e os filhos dos seus amigos. Intrigante mesmo é o fato de que milhões de pessoas desperdiçam o seu precioso tempo todos os dias para assistir no You Tube tolices que, de alguma maneira, vão preencher o vazio da sua existência. Afinal, o que poderá acrescentar à sua vida um vídeo com o Mickey irritado correndo atrás de uma criança na Disney, um cachorro sem graça tentando morder o próprio rabo ou um bando de adolescentes espancando a próxima vítima?
O Facebook, por exemplo, um dos meus poucos preferidos na Web, não consegue filtrar a onda de bobagens que se espalha em progressão geométrica e, em alguns casos, apresenta-se inteiramente permissivo.
Ainda que você pense em fazer um trabalho sério, está sempre sujeito a bobagens publicadas por pessoas que mal lhe conhecem e postam enquetes do tipo "Você acha que o fulano faria sexo no primeiro encontro?" ou então "Você acha que a fulana cederia aos encantos do chefe na primeira semana de trabalho?".
Quanta tolice acumulada sem a menor preocupação com o fato de a pessoa ser ou não casada ou compromissada. Se considerarmos o fato de que as publicações são realizadas sem autorização, soa no mínimo falta de respeito, mas essa é a Internet, democrática por um lado, autocrática e tirana por outro.
Nada mudou nos últimos dois anos. Por incrível que pareça, podemos fazer pouco contra tudo isso, sob pena de sermos execrados publicamente pelos guardiões de honra da Internet. Em geral, são pobres coitados que não conseguem mais pensar por conta própria, pois estão contaminados com o vírus letal da ausência de discernimento.
O que podemos fazer em relação a tudo isso? Resta-nos a indignação e a liberdade para protestar ainda que seja na própria Web, razão pela qual mantenho meu site atualizado e dois blogs com dezenas de artigos que são espalhados por outras centenas de sites e blogs na Internet.
Como tudo tem dois lados, na Web não é diferente. Dentre tantas coisas boas existem muitas coisas ruins e vice-versa. O que vai prevalecer nos próximos anos depende muito da sua consciência e do seu discernimento. Quem é que vai ganhar a briga, o bom conteúdo ou o mau conteúdo? Aquilo que você alimentar.
De minha parte, continuo firme na minha missão de ajudar as pessoas a se encontrarem interiormente. Aposto na leitura de bons livros e na cumplicidade do meu notebook para continuar escrevendo, contribuindo e estimulando o bom senso e a reflexão, da melhor maneira possível, contra toda essa pandemia digital. Rezo todos os dias para não me perder no caminho.
Pense nisso e seja feliz!
Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo
Há pouco mais de dois anos publiquei um artigo na Internet com base no best seller O Culto do Amador, de Andrew Keen, empreendedor pioneiro do Vale do Silício e crítico ferrenho dos males provocados pela Internet em nossa cultura, economia e valores.
Por conta disso, meu artigo recebeu duras críticas, foi passível de fórum no Orkut e ainda rendeu milhares de visitas a blogs e sites que reproduziram o texto na integra com uma voracidade terrível e o intuito de incitar ainda mais a ignorância coletiva disponível na Web.
Como eu disse na época e faço questão de resgatar, lamentavelmente, qualquer internauta com o mínimo de instrução pode utilizar a Internet para publicar o que quiser: ofensas, racismo, difamação, violência, autopromoção, músicas horríveis, textos literalmente copiados e publicados em nome de si mesmo, críticas mal elaboradas, livros inteiros fotocopiados sem a menor preocupação com direitos autorais, aberrações e discriminação de toda ordem.
Em geral, chega a ser desalentador o fato de sabermos que muitos alunos de hoje orgulham-se de copiar e colar, sem o menor constrangimento, qualquer trabalho solicitado em sala de aula, o que constitui tripla ofensa: aos pesquisadores e autores de livros, aos professores e aos pais que acreditam que os filhos dão o melhor de si na escola.
Em reportagem veiculada no Programa da National Geografic (TV a cabo) sobre a proliferação do conteúdo didático publicado na Internet, foi mencionado que a maioria dos filhos em idade escolar engana os pais com mentiras ingênuas, desmascaradas facilmente quando questionados sobre a origem da pesquisa.
Na verdade, durante a maior parte do tempo, os filhos estão navegando pelos sites de relacionamento e outras aventuras digitais que, por vezes, terminam em tragédias. Quando isso ocorre, os pais já perderam os filhos para a Internet há tempo e para evitar que tal premissa se confirme, eles acabam não interferindo na privacidade dos filhos. Para muitos, a Internet faz o papel do pai e da mãe.
Dias desses li uma entrevista de um pai orgulhoso por saber que o filho de nove anos tem conta no Orkut, no Facebook, no Quepasa e em outros sites de relacionamento como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Qualquer um ficaria orgulhoso até que uma tragédia acontece. Na mesma reportagem, uma mãe desespera da narra o desaparecimento da filha de dezesseis anos que iniciou um relacionamento pela Internet e ainda não havia sido encontrada.
Todo tipo de aberração pode ser disponibilizado na Web para influenciar os seus filhos e os filhos dos seus amigos. Intrigante mesmo é o fato de que milhões de pessoas desperdiçam o seu precioso tempo todos os dias para assistir no You Tube tolices que, de alguma maneira, vão preencher o vazio da sua existência. Afinal, o que poderá acrescentar à sua vida um vídeo com o Mickey irritado correndo atrás de uma criança na Disney, um cachorro sem graça tentando morder o próprio rabo ou um bando de adolescentes espancando a próxima vítima?
O Facebook, por exemplo, um dos meus poucos preferidos na Web, não consegue filtrar a onda de bobagens que se espalha em progressão geométrica e, em alguns casos, apresenta-se inteiramente permissivo.
Ainda que você pense em fazer um trabalho sério, está sempre sujeito a bobagens publicadas por pessoas que mal lhe conhecem e postam enquetes do tipo "Você acha que o fulano faria sexo no primeiro encontro?" ou então "Você acha que a fulana cederia aos encantos do chefe na primeira semana de trabalho?".
Quanta tolice acumulada sem a menor preocupação com o fato de a pessoa ser ou não casada ou compromissada. Se considerarmos o fato de que as publicações são realizadas sem autorização, soa no mínimo falta de respeito, mas essa é a Internet, democrática por um lado, autocrática e tirana por outro.
Nada mudou nos últimos dois anos. Por incrível que pareça, podemos fazer pouco contra tudo isso, sob pena de sermos execrados publicamente pelos guardiões de honra da Internet. Em geral, são pobres coitados que não conseguem mais pensar por conta própria, pois estão contaminados com o vírus letal da ausência de discernimento.
O que podemos fazer em relação a tudo isso? Resta-nos a indignação e a liberdade para protestar ainda que seja na própria Web, razão pela qual mantenho meu site atualizado e dois blogs com dezenas de artigos que são espalhados por outras centenas de sites e blogs na Internet.
Como tudo tem dois lados, na Web não é diferente. Dentre tantas coisas boas existem muitas coisas ruins e vice-versa. O que vai prevalecer nos próximos anos depende muito da sua consciência e do seu discernimento. Quem é que vai ganhar a briga, o bom conteúdo ou o mau conteúdo? Aquilo que você alimentar.
De minha parte, continuo firme na minha missão de ajudar as pessoas a se encontrarem interiormente. Aposto na leitura de bons livros e na cumplicidade do meu notebook para continuar escrevendo, contribuindo e estimulando o bom senso e a reflexão, da melhor maneira possível, contra toda essa pandemia digital. Rezo todos os dias para não me perder no caminho.
Pense nisso e seja feliz!
Relacionamento entre gerações é desafio das empresas; veja as características de cada uma
Por Viviane Macedo
O grande desafio do mercado de trabalho de hoje é criar políticas e práticas capazes de integrar pessoas com pensamentos e valores completamente diferentes. “Estamos vivendo mais e passando mais tempo em atividade produtiva, então as empresas, muitas vezes, se deparam com quatro gerações diferentes para gerir”, diz o professor da Fundação Dom Cabral, Anderson Santana.
Essas gerações precisam se falar e aprender a trabalhar juntas, mas isso é tão simples assim? Para Santana, o segredo é aceitar aquele que não é igual a você. “Não há geração melhor ou pior, o que temos hoje é um mercado com pessoas de valores e práticas distintas, cada uma com suas qualidades e defeitos”, define o professor.
Segundo ele, não são apenas as empresas que têm de correr atrás de práticas capazes de equilibrar conflitos e amenizar o clima do ambiente. A competência social e de integração é cada vez mais requerida de qualquer profissional.
O destaque vai ficar para aqueles que tiverem a capacidade de conviver e aproveitar os pontos fortes de cada geração. “Todas trazem características importantes e relevantes para o mercado. Quando elas aprendem a utilizar o que têm de melhor juntas, conseguimos reunir a experiência dos veteranos e baby boomers, a praticidade dos X e a vitalidade e inovação dos Y”, diz Santana.
O nascimento das gerações
De tempos em tempos, a história vê o nascimento de novas gerações – criadas a partir dos contextos social, político, econômico, tecnológico e até mesmo regional. São costumes, valores e atitudes, às vezes, completamente diferentes dos que têm aqueles que nasceram alguns anos antes.
Cada geração vai ser reflexo do conjunto criado à sua volta, como explica a presidente do Grupo Foco, Eline Kullock. “A historia define uma cultura, que define um comportamento”, aponta. “Somos uma resposta à história e à cultura que foi se desenvolvendo com o passar dos anos”, diz a especialista.
Veja o quadro abaixo com as principais características de cada geração, apontadas por Kullock e Santana:
As diferentes gerações e suas características
Veteranos (nascidos aproximadamente entre 1920 e 1945)Dedicação e sacrifício são as duas palavras-chave para essa geração. As pessoas pertencentes a ela são obedientes, têm respeito máximo a qualquer autoridade e ao seguimento a regras. Aceitam a recompensa tardia e querem estabilidade. Para essa geração, a honra é muito importante e a paciência é uma virtude.
Baby Boomer (nascidos aproximadamente entre 1946 e 1960)São otimistas, querem contagiar, buscam a integração e o envolvimento de todos num projeto. São profissionais orientados ao trabalho em equipe, ao coletivo. Começa neles a valorização por aspectos referentes ao bem-estar, saúde e qualidade de vida. É uma geração muito preocupada com status. Workaholics, trabalham muito e o quanto for preciso.
Geração X (nascidos aproximadamente entre 1961 e 1980)São pessoas pragmáticas, práticas e mais confiantes. Buscam o equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional, não querem viver só para o trabalho. Têm a autoestima mais elevada do que a das gerações anteriores, já começam a questionar autoridades, apesar do respeito que têm por elas.
Geração Y (nascidos aproximadamente entre 1981 e 2000)Esta é a geração do questionamento. Precisa de respostas, e que elas sejam convincentes. Lida com autoridade como se não houvesse autoridade, isso é, não cria barreiras na comunicação e no trato com pessoas hierarquicamente elevadas. Busca prazer no trabalho, caso não encontre, muda de trabalho. A maioria foi criada sozinha, então se tornou mais individualista. São grandes negociadores.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/empregos/ultimas-noticias/2011/03/19/relacionamento-entre-geracoes-e-grande-desafio-das-empresas-veja-as-caracteristicas-de-cada-uma-delas.jhtm
FORMAÇÃO DE PREÇO
NEM TODO EMPREENDEDOR NASCE SABENDO
O momento da fixação dos preços é crucial para a sobrevivência e prosperidade de um negócio. Cada empresa tem suas características e seu mercado, mas na hora de formar o preço é preciso levar em conta equações comuns da gestão financeira: custo do serviço/produto, despesas variáveis, despesas fixas e lucro líquido.
Formar um preço que garanta a perenidade e competitividade do negócio passa por um profundo conhecimento sobre sua atividade empresarial. Existem variados pontos de vista a respeito da administração do preço. Um deles é a prática de preços determinados pelo mercado, onde o empresário trata de acompanhar os preços da concorrência, ou ainda quando o próprio cliente é que determina o valor de compra de acordo com as opções de preços encontrados.
O outro ponto de vista preconiza que os preços devem ser elaborados baseados em cálculos econômicos em que o empresário utiliza-se de índices internos dos custos fixos e variáveis para garantir a margem de lucratividade desejada ao seu negócio.
Nos dois casos, existem prós e contras. Praticar preços de vendas acompanhando o mercado, pode não propiciar a margem de lucratividade desejada ou pior: pode resultar em prejuízos ou margens de lucro tão pequenas a ponto de desestimular a continuidade do negócio. Por outro lado, elaborar cálculos de preços almejando uma determinada margem de lucratividade, considerando os custos efetivos da empresa, pode resultar em preços muito elevados que desestimulem e comprometam o volume de vendas necessário e a presença do cliente na sua empresa.
Na verdade, é necessário saber planejar e definir seu preço de venda baseado em múltiplos fatores, considerando uma necessidade de competitividade de preços que lhe proporcione volume de negócios suficientes para atender a sua necessidade financeira.
Para ilustrar o assunto, gosto muito da analogia da composição do preço de venda com um guarda-roupa de quatro gavetas. Uma primeira gaveta é a aquela onde o empresário guarda os custos diretos para execução dos serviços ou fabricação de seus produtos. Envolve as despesas com os materiais consumidos, a previsão do tempo para o serviço, maquinários, desgaste dos equipamentos, serviços de manutenção.
A segunda gaveta é a dos custos fixos relacionados aos gastos com estrutura da empresa. Nela o empresário deve guardar os recursos para o pró-labore, manutenção da atividade, folha de pagamento, luz, água, aluguel e ainda os gastos que não acontecem todos os meses, mas que têm impacto direto no negócio, como 13º salário, renovação de seguros ou licenças de funcionamento.
A terceira gaveta refere-se aos impostos e comissões. Para ter uma clareza maior sobre essas despesas é importante o acompanhamento de seu contador bem como listar a comissão de todos os vendedores ou os percentuais pagos para quem contribui com as suas vendas.
E a última e talvez, mais importante gaveta é a da concorrência e competitividade. O empresário deve estar pronto para avaliar o custo da oportunidade em manter o seu negócio em funcionamento, contemplando seus investimentos, a rentabilidade e o retorno esperado no negócio. Essa gaveta normalmente é a que sofre mais influência do mercado.
Dependendo do quanto a empresa vem enchendo as três primeiras gavetas, caberá ao empresário um posicionamento e planejamento diferenciados com relação ao valor de lucro que se intenciona.
Obviamente que existem outras maneiras para se efetuar o cálculo do preço de venda. Não pretendo em um único post preparar você, leitor do Lounge Empreendedor, a compor individualmente os preços de venda do seu negócio.
É preciso apenas que você perceba que independente da metodologia aplicada, dos indicadores econômicos ou das variáveis envolvidas, caberá ao empresário definir sua política de preços de forma a cobrir todos os custos envolvidos no negócio e ainda proporcionar lucro.
ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado em O Diário Empresarial 17 de março de 2011
Série "Nem todo empreendedor nasce sabendo"
O momento da fixação dos preços é crucial para a sobrevivência e prosperidade de um negócio. Cada empresa tem suas características e seu mercado, mas na hora de formar o preço é preciso levar em conta equações comuns da gestão financeira: custo do serviço/produto, despesas variáveis, despesas fixas e lucro líquido.
Formar um preço que garanta a perenidade e competitividade do negócio passa por um profundo conhecimento sobre sua atividade empresarial. Existem variados pontos de vista a respeito da administração do preço. Um deles é a prática de preços determinados pelo mercado, onde o empresário trata de acompanhar os preços da concorrência, ou ainda quando o próprio cliente é que determina o valor de compra de acordo com as opções de preços encontrados.
O outro ponto de vista preconiza que os preços devem ser elaborados baseados em cálculos econômicos em que o empresário utiliza-se de índices internos dos custos fixos e variáveis para garantir a margem de lucratividade desejada ao seu negócio.
Nos dois casos, existem prós e contras. Praticar preços de vendas acompanhando o mercado, pode não propiciar a margem de lucratividade desejada ou pior: pode resultar em prejuízos ou margens de lucro tão pequenas a ponto de desestimular a continuidade do negócio. Por outro lado, elaborar cálculos de preços almejando uma determinada margem de lucratividade, considerando os custos efetivos da empresa, pode resultar em preços muito elevados que desestimulem e comprometam o volume de vendas necessário e a presença do cliente na sua empresa.
Na verdade, é necessário saber planejar e definir seu preço de venda baseado em múltiplos fatores, considerando uma necessidade de competitividade de preços que lhe proporcione volume de negócios suficientes para atender a sua necessidade financeira.
Para ilustrar o assunto, gosto muito da analogia da composição do preço de venda com um guarda-roupa de quatro gavetas. Uma primeira gaveta é a aquela onde o empresário guarda os custos diretos para execução dos serviços ou fabricação de seus produtos. Envolve as despesas com os materiais consumidos, a previsão do tempo para o serviço, maquinários, desgaste dos equipamentos, serviços de manutenção.
A segunda gaveta é a dos custos fixos relacionados aos gastos com estrutura da empresa. Nela o empresário deve guardar os recursos para o pró-labore, manutenção da atividade, folha de pagamento, luz, água, aluguel e ainda os gastos que não acontecem todos os meses, mas que têm impacto direto no negócio, como 13º salário, renovação de seguros ou licenças de funcionamento.
A terceira gaveta refere-se aos impostos e comissões. Para ter uma clareza maior sobre essas despesas é importante o acompanhamento de seu contador bem como listar a comissão de todos os vendedores ou os percentuais pagos para quem contribui com as suas vendas.
E a última e talvez, mais importante gaveta é a da concorrência e competitividade. O empresário deve estar pronto para avaliar o custo da oportunidade em manter o seu negócio em funcionamento, contemplando seus investimentos, a rentabilidade e o retorno esperado no negócio. Essa gaveta normalmente é a que sofre mais influência do mercado.
Dependendo do quanto a empresa vem enchendo as três primeiras gavetas, caberá ao empresário um posicionamento e planejamento diferenciados com relação ao valor de lucro que se intenciona.
Obviamente que existem outras maneiras para se efetuar o cálculo do preço de venda. Não pretendo em um único post preparar você, leitor do Lounge Empreendedor, a compor individualmente os preços de venda do seu negócio.
É preciso apenas que você perceba que independente da metodologia aplicada, dos indicadores econômicos ou das variáveis envolvidas, caberá ao empresário definir sua política de preços de forma a cobrir todos os custos envolvidos no negócio e ainda proporcionar lucro.
ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado em O Diário Empresarial 17 de março de 2011
Série "Nem todo empreendedor nasce sabendo"
sexta-feira, 18 de março de 2011
S-COMMERCE – afinal que trem é esse?
Na internet tudo é muito rápido e a cada dia aparece um novo termo da moda. A bola da vez é o social commerce, ou simplesmente, s-commerce.
Para entender o que s-commerce significa é preciso antes recapitular dois conceitos: e-commerce e mídias sociais.
O primeiro é o bom e velho comercio eletrônico que ao longo da última década teve uma trajetória ascendente. As previsões de e-commerce para o ano de 2011 são ainda mais otimistas, porque, cada vez mais, a internet está ao alcance das classes C, D e E.
Já o segundo conceito, a mídia social, continua em alta e deve permanecer assim pelos próximos anos. O principal motivo para esse cenário é o comportamento do consumidor, principalmente o brasileiro, na web. Cada vez mais os usuários expõem suas opiniões, necessidades e desejos nas redes sociais. A tendência desse ano é que pequenos e médios empresários também percebam os benefícios de se aproximar de seus consumidores no ambiente web.
Ok, entendido. Mas o que é o s-commerce?
É mesclar os dois conceitos e usar as mídias sociais para gerar relacionamento e vendas em e-commerce. Números bem expressivos
apontam para o relacionamento web como uma estratégia interessante.
Nas redes sociais o público se reúne por interesse e por isso torna seu investimento altamente segmentado. Essa é uma grande vantagem que se converte em baixo custo e alto benefício para a sua marca.
Além de todas essas conveniências comerciais, há também um bom motivo para a sua marca investir em s-commerce: o relacionamento.
É verdade, no que se refere a relacionamento não há necessariamente aumento imediato em faturamento. Esqueça os números, relacionamento é baseado em dados qualitativos. É uma oportunidade de ter feedback sem mediação, responder imediatamente, gerar interação, influenciar seu target e, principalmente, aproximar a relação entre o seu target e a sua marca.
Enfim, o s-commerce é uma estratégia simples, de retorno significativo e está ao alcance dos Pequenos e Médios empresários.
Abraços.
---
Fernanda Bittencourt
www.sejalamb.com.br
www.twitter.com/sejalamb
www.linkedin.com/company/lamb-com-on-demand/
www.facebook.com/pages/LAMB-Com-On-Demand/127494913982316
Para entender o que s-commerce significa é preciso antes recapitular dois conceitos: e-commerce e mídias sociais.
O primeiro é o bom e velho comercio eletrônico que ao longo da última década teve uma trajetória ascendente. As previsões de e-commerce para o ano de 2011 são ainda mais otimistas, porque, cada vez mais, a internet está ao alcance das classes C, D e E.
Já o segundo conceito, a mídia social, continua em alta e deve permanecer assim pelos próximos anos. O principal motivo para esse cenário é o comportamento do consumidor, principalmente o brasileiro, na web. Cada vez mais os usuários expõem suas opiniões, necessidades e desejos nas redes sociais. A tendência desse ano é que pequenos e médios empresários também percebam os benefícios de se aproximar de seus consumidores no ambiente web.
Ok, entendido. Mas o que é o s-commerce?
É mesclar os dois conceitos e usar as mídias sociais para gerar relacionamento e vendas em e-commerce. Números bem expressivos
apontam para o relacionamento web como uma estratégia interessante.
Nas redes sociais o público se reúne por interesse e por isso torna seu investimento altamente segmentado. Essa é uma grande vantagem que se converte em baixo custo e alto benefício para a sua marca.
Além de todas essas conveniências comerciais, há também um bom motivo para a sua marca investir em s-commerce: o relacionamento.
É verdade, no que se refere a relacionamento não há necessariamente aumento imediato em faturamento. Esqueça os números, relacionamento é baseado em dados qualitativos. É uma oportunidade de ter feedback sem mediação, responder imediatamente, gerar interação, influenciar seu target e, principalmente, aproximar a relação entre o seu target e a sua marca.
Enfim, o s-commerce é uma estratégia simples, de retorno significativo e está ao alcance dos Pequenos e Médios empresários.
Abraços.
---
Fernanda Bittencourt
www.sejalamb.com.br
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quinta-feira, 17 de março de 2011
O pior do Carnaval: Duracell patrocinou pane elétrica
Perguntei aos mais de 20.000 seguidores do Erros de Marketing no Twitter qual foi o pior erro de Marketing do Carnaval. Recebi várias sugestões, mas a pior gafe com certeza foi essa:
A marca de pilhas Duracell decidiu patrocinar o bloco de carnaval Crocodilo, onde Daniela Mercury cantaria por mais de 7 horas seguidas. A intenção da marca era simbolizar a sua longa duração ao colocar uma pilha gigante na cenografia do caminhão, fazendo parecer que a energia do trio elétrico vinha da marca.
Existia também a associação da marca à cantora, que esbanja "energia", e contaria com a companhia do coelhinho de Duracell no bloco, conforme a foto abaixo:
Ótima ideia do pessoal da P&G, não?
Pois é... mas a empresa, que já passou por alguns casos de azar recentemente, passou por mais um apuro. Em meio à folia no circuito Barra-Ondina, o trio de Daniela Mercury ficou sem energia (!). A pane elétrica deixou o bloco sem som e luzes. Depois de cinco minutos de quase silêncio, a energia elétrica foi reestabelecida e o show continuou.
Será que trocaram a pilha? :-)
O bloco ainda ficou parado por uma hora em frente ao camarote de Ivete Sangalo por uma outra falha mecânica.
E um folião relatou na internet que o coelhinho de Duracell se cansou e passou mal... ops... será que isso vai prejudicar a imagem da marca?
Fonte: Mundo do Marketing
A marca de pilhas Duracell decidiu patrocinar o bloco de carnaval Crocodilo, onde Daniela Mercury cantaria por mais de 7 horas seguidas. A intenção da marca era simbolizar a sua longa duração ao colocar uma pilha gigante na cenografia do caminhão, fazendo parecer que a energia do trio elétrico vinha da marca.
Existia também a associação da marca à cantora, que esbanja "energia", e contaria com a companhia do coelhinho de Duracell no bloco, conforme a foto abaixo:
Ótima ideia do pessoal da P&G, não?
Pois é... mas a empresa, que já passou por alguns casos de azar recentemente, passou por mais um apuro. Em meio à folia no circuito Barra-Ondina, o trio de Daniela Mercury ficou sem energia (!). A pane elétrica deixou o bloco sem som e luzes. Depois de cinco minutos de quase silêncio, a energia elétrica foi reestabelecida e o show continuou.
Será que trocaram a pilha? :-)
O bloco ainda ficou parado por uma hora em frente ao camarote de Ivete Sangalo por uma outra falha mecânica.
E um folião relatou na internet que o coelhinho de Duracell se cansou e passou mal... ops... será que isso vai prejudicar a imagem da marca?
Fonte: Mundo do Marketing
As Habilidades dos Gerentes de Ecommerce
Por Mauricio Salvador*
Foi em março de 1989 que Tim Berners-Lee realizou com sucesso a primeira comunicação entre cliente e servidor, usando o protocolo HTTP na internet. Nascia a World Wide Web de um jeito bem diferente do que conhecemos hoje. A WWW revolucionou não apenas a maneira como as pessoas se comunicam, mas também como se relacionam, estudam, se divertem ou trabalham. Nesse último aspecto, o mercado de trabalho vem assistindo a uma crescente demanda por profissionais para ocuparem cargos que não existiam até há alguns anos atrás.
Coordenadores web, analistas de métricas, webdesigners, gerentes de ecommerce, estagiários em marketing digital, gerentes de mídias sociais, entre outras tantas, são cargos (muito bem remunerados, diga-se de passagem) para os quais poucas escolas conseguem preparar mão-de-obra qualificada. Há bons cursos de extensão no mercado, mas há muito jabá também. A verdade é que não há nenhuma faculdade atualmente no Brasil que forme profissionais para atuar com foco em Internet.
Esse problema impacta diretamente as empresas, pois conforme aumentam suas necessidade de aumentarem seu faturamento com as vendas online, aumentam as atribuições do profissional responsável pela área. Somado a isso há a grande demanda por esse tipo de profissional, causada pela entrada de novos players, como indústrias e redes de varejo regionais, no comércio eletrônico brasileiro. Quais são as habilidades necessárias a esse profissional? Veja abaixo uma lista criada a partir de conversas com vários gerentes de ecommerce atuantes no Brasil:
• Design e Usabilidade: o gerente de ecommerce deve conhecer princípios básicos de design de sites e usabilidade. Manter as pessoas mais tempo na loja virtual, facilitar a finalização da compra, eliminando etapas desnecessárias, orientar bem seus webdesigners na criação de banners, destacar ofertas e trabalhar imagens de produtos são alguns aspectos do conhecimento necessário nesse ponto.
• Tecnologia: o gerente de ecommerce deve entender as ferramentas de tecnologia disponíveis no mercado e saber usá-las de acordo com as necessidades e verba disponível na empresa. Conversar com a área de TI de forma consciente, sabendo demandar corretamente as tarefas, compreender as limitações de sua plataforma e agir para contorná-las de forma criativa, é fator crítico de sucesso e desempate com os concorrentes.
• Finanças: fraudadores estão por toda parte no ecommerce brasileiro. O gerente de ecommerce deve ter a seu favor ferramentas que o auxiliem na redução do chargeback. Além disso, a concorrência por preço é muito mais acirrada na Internet do que no mundo varejo físico. É o gerente de ecommerce que irá fazer ginásticas financeiras com sua área de compras e faturamento, para poder brigar de igual para igual no preço e condições de pagamento, sem perder margem.
• Logística e Estoques: cada pedido feito na loja virtual, depois de aprovado pelo financeiro, deve ser rapidamente despachado para não causar frustração no cliente. É nesse ponto que surge a importância de se oferecer qualidade nos serviços prestados pela loja. Se é difícil se diferenciar nos preços, que a briga seja na operação. Lojas virtuais que oferecem uma experiência de compra diferenciada ganham mais mercado a cada dia. O gerente de ecommerce tem que saber trabalhar bem seus estoques e a expedição de seus pedidos, incluindo a logística reversa, quando for necessária.
• Marketing, Mídia e Vendas: planejar, aprovar campanhas, criar demandas e prever as necessidades dos seus clientes. Em cada comunicação feita com seu público-alvo deve haver a chamada para ação, o “call-to-action”. Rentabilizar cada ação da mídia, medir resultados, interagir com agência e criar estratégias são algumas das atribuições dessa habilidade.
• Atendimento e Web 2.0: o gerente de ecommerce deve estar atento ao é falado sobre sua loja virtual nas mídias sociais. Tem que estar alinhado com o atendimento ao cliente para comunicar sobre campanhas em andamento, políticas de trocas e devolução, perguntas frequentes e princípios de crises de imagem.
• Tendências e Comportamento: novidades surgem na Internet com grande velocidade. Identificar tendências, estar por dentro das últimas notícias, sobre o que as pessoas estão falando e onde estão falando. O gerente de ecommerce tem que estar preparado para ver a onda antes que ela chegue.
• Estratégias: novidades surgem na Internet com grande velocidade. Identificar tendências, estar por dentro das últimas notícias, sobre o que as pessoas estão falando e onde estão falando. O gerente de ecommerce tem que estar preparado para ver a onda antes que ela chegue.
• Analítico: dentre as tarefas mais complexas, está a de criar relatórios, definir metas, interpretar dados de diversas fontes e tabular em gráficos para serem apresentados à diretoria de forma clara e convincente.
• Gestor: como o nome do cargo diz, o gerente de ecommerce é um gestor. Deve saber lidar com equipes multidisciplinares, mantê-los incentivados e com foco nas tarefas. Saber delegar tarefas e responsabilidades, estimular e cobrar prazos faz parte do seu cotidiano.
Todas as habilidades descritas acima são capazes de serem desenvolvidas nos profissionais. Basta que haja investimento na capacitação. Eventos e cursos fazem parte de um primeiro passo. Além disso, é importante identificar pessoas que já estejam enquadradas em parte delas, para que o tempo de preparação seja menor.
* Mauricio Salvador é Mestre em Comunicação e Administração, tem MBA em Gestão e Estratégias em Negócios, foi Executivo de Contas pelo Yahoo! Brasil, Professor nos cursos de MBA da Universidade Anhembi Morumbi e da FIA/PROVAR/USP e Diretor de Marketing e Vendas para América Latina na e-bit. Lecionou na Universidade da Califórnia - Berkeley e estruturou os departamentos de E-commerce e Online Marketing de uma Start-up em São Francisco. É autor do Livro "Como Abrir uma Loja Virtual de Sucesso, e CEO da Ecommerce School e da iHouse eCommerce.
quarta-feira, 16 de março de 2011
ESCORREGÃO (FEIO) DO PRESIDENTE DA BURGER KING
Semana passada finalizei dois manuais, para empresas diferentes, sobre “Gestão de Crise”. Em ambos incluí um pequeno glossário contendo atitudes absoluta e totalmente proibidas para executivos, empresários, funcionários ou qualquer indivíduo que pertença a uma organização.
Agora estou com vontade de oferecê-lo, por um precinho bem camarada, ao presidente mundial da cadeia de lanchonetes Burger King, o brasileiro Bernardo Hees. Sem qualquer sutiliza, ele fez comentários depreciativos sobre as mulheres e a comida britânicas em uma palestra para estudantes nos Estados Unidos.
''A comida é terrível e as mulheres não são muito atraentes. Aqui em Chicago, a comida é boa e vocês são conhecidos por suas mulheres bonitas'', afirmou, sobre a época em que fez seu MBA na britânica Warwick University. A notícia está no portal IG.
Ele não é o primeiro, e infelizmente não será o último, executivo a cair na tentação da vaidade (ou arrogância?) quando tem a posse de um microfone e uma plateia na frente.
É uma pena que algumas pessoas ainda percam completamente a noção de ética, cidadania e respeito quando alcançam postos de visibilidade. Claro que isso acontece também em outros setores, como na política (o grande mestre dessa matéria foi o ex-presidente Lula).
Hees não manchou apenas a sua reputação; carregou ladeira abaixo o nome da empresa que preside, a Burger King, já que na condição de presidente, a Companhia é aposto inevitável em qualquer citação de seu nome.
Comentei nesse espaço várias vezes exemplos como esse. A vaidade, excesso de segurança, uma pitada de arrogância e falta de respeito são ingredientes perfeitos para um escorregão dessa magnitude. Curiosamente, as pessoas que usam tal expediente, apesar da posição que ocupam, não levam em consideração que aquele microfone e a plateia não estão à sua disposição pessoal – pessoa física. Ao contrário, só estão ali porque representam uma organização de sucesso.
Em que pese todo mérito que o executivo possa ter tido até aqui como presidente da Burger King, essa mácula já aderiu ao seu DNA corporativo, e vai acompanha-lo para o resto da vida e muito provavelmente vai contar pontos (negativos, evidentemente) em oportunidades que poderiam leva-lo ainda mais longe. Azar o dele.
Fonte: MKT CORPORATIVO -- A MARCA TEM QUE FALAR
Agora estou com vontade de oferecê-lo, por um precinho bem camarada, ao presidente mundial da cadeia de lanchonetes Burger King, o brasileiro Bernardo Hees. Sem qualquer sutiliza, ele fez comentários depreciativos sobre as mulheres e a comida britânicas em uma palestra para estudantes nos Estados Unidos.
''A comida é terrível e as mulheres não são muito atraentes. Aqui em Chicago, a comida é boa e vocês são conhecidos por suas mulheres bonitas'', afirmou, sobre a época em que fez seu MBA na britânica Warwick University. A notícia está no portal IG.
Ele não é o primeiro, e infelizmente não será o último, executivo a cair na tentação da vaidade (ou arrogância?) quando tem a posse de um microfone e uma plateia na frente.
É uma pena que algumas pessoas ainda percam completamente a noção de ética, cidadania e respeito quando alcançam postos de visibilidade. Claro que isso acontece também em outros setores, como na política (o grande mestre dessa matéria foi o ex-presidente Lula).
Hees não manchou apenas a sua reputação; carregou ladeira abaixo o nome da empresa que preside, a Burger King, já que na condição de presidente, a Companhia é aposto inevitável em qualquer citação de seu nome.
Comentei nesse espaço várias vezes exemplos como esse. A vaidade, excesso de segurança, uma pitada de arrogância e falta de respeito são ingredientes perfeitos para um escorregão dessa magnitude. Curiosamente, as pessoas que usam tal expediente, apesar da posição que ocupam, não levam em consideração que aquele microfone e a plateia não estão à sua disposição pessoal – pessoa física. Ao contrário, só estão ali porque representam uma organização de sucesso.
Em que pese todo mérito que o executivo possa ter tido até aqui como presidente da Burger King, essa mácula já aderiu ao seu DNA corporativo, e vai acompanha-lo para o resto da vida e muito provavelmente vai contar pontos (negativos, evidentemente) em oportunidades que poderiam leva-lo ainda mais longe. Azar o dele.
Fonte: MKT CORPORATIVO -- A MARCA TEM QUE FALAR
sábado, 12 de março de 2011
O Marketing morreu
O Marketing morreu, afirma Kevin Roberts
Autor do best-seller Lovemarks propõe um Departamento de Movimento que engaje as pessoas
O Marketing como conhecemos está morto. Pelo menos é o que afirma Kevin Roberts, CEO Global da agência de publicidade Saatchi&Saatchi. O autor do best-seller Lovemarks, no entanto, reconhece que o Marketing de Massa ainda sobrevive. O problema é que ele vive em um ambiente que não existe mais. É o que Roberts chama de “Vuca”, um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. E vai além: não é um mundo para estratégias tradicionais. O publicitário propõe ainda a retirada da missão e da visão da parede das empresas. No lugar, elas precisam ter um sonho que engaje as pessoas.
Nem tudo isso chega a ser tão subversivo para Kevin Roberts. Afinal, quando foi CEO da Pepsi no Canadá, ele simplesmente metralhou – literalmente – uma vending machine da Coca-Cola ao final de uma convenção de vendas onde o foco era a concorrência com a marca mais valiosa do mundo. Agora, o publicitário inspira os profissionais de Marketing a saírem de seus escritórios, deixarem de ver e-mails, de ler pesquisas e passarem a conhecer os sentimentos de seus consumidores para transformar suas marcas em “Lovemarks”, ou marcas amadas.
Para isso, o Departamento de Marketing deve se transformar em um o Departamento de Movimento. Um movimento para a marca. “Tem que fazer com que as pessoas se mexam pelo raciocínio emocional”, afirma Kevin Roberts, durante seminário realizado pela HSM, ontem, em São Paulo. “O que importa é como as pessoas se sentem. É o sentimento que move as pessoas”, aponta.
Emoção = Ação = Envolvimento
A empresa que focar no sentimento do consumidor poderá ter vantagem. “Os seus concorrentes estão pensando com a cabeça. Siga a intuição. Pense e ouça com o coração”, recomenda. “O Marketing não é mais movido por mídia, de um para muitos, mas de muitos para muitos. Distração não funciona mais. As pessoas querem interação”, salienta. Mas como colocar a marca no coração do consumidor?
A Ikea respondeu colocando sofás no metrô na Europa e a Netflix fez o que Roberts chama de surpreender com o óbvio: ao invés do cliente ir buscar o filme na locadora, a locadora entrega em sua casa. “Perdemos muito tempo fazendo coisas burocráticas e não assumimos riscos. O orçamento não deixa você alçar novos voos porque está preso aos números do ano passado”, ressalta.
Consequência do Marketing, as marcas também estão mortas na opinião de Roberts. “As marcas estão mortas porque se comoditizaram. Elas morreram porque fazem as mesmas coisas”, explica. “Abram mão de controlar a marca. Uma lovemark não é da empresa. É do consumidor”. A mudança também deve acontecer na mensuração dos resultados. Neste caso, sai de cena o Retorno sobre o Investimento e entra o Retorno sobre o Envolvimento dos Consumidores.
Uma lovemark cria lealdade para além da razão. “Você pode substituir o seu iPod por qualquer outro MP3, mas não quer, quer? Olhe para a embalagem de seu produto e se pergunte se ele é irresistível. O consumidor quer novas soluções e inovações. E isso não se torna real por meio de estatística, mas por loucos que acreditam nas marcas ao ponto de tatuá-las em seu corpo”, assegura o publicitário.
Por isso, a empresa e a marca devem ter uma inspiração. “As pessoas não querem metas, elas querem trabalhar por um sonho, algo que as mova. Você não vai vencer o concorrente fazendo o Marketing tradicional. É preciso ter ideias loucas. Temos que ter uma cultura que inspire a transformação. Não há limites para o que você pode fazer”, aponta Kevin Roberts.
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Autor do best-seller Lovemarks propõe um Departamento de Movimento que engaje as pessoas
Por Bruno Mello,
O Marketing como conhecemos está morto. Pelo menos é o que afirma Kevin Roberts, CEO Global da agência de publicidade Saatchi&Saatchi. O autor do best-seller Lovemarks, no entanto, reconhece que o Marketing de Massa ainda sobrevive. O problema é que ele vive em um ambiente que não existe mais. É o que Roberts chama de “Vuca”, um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. E vai além: não é um mundo para estratégias tradicionais. O publicitário propõe ainda a retirada da missão e da visão da parede das empresas. No lugar, elas precisam ter um sonho que engaje as pessoas.
Nem tudo isso chega a ser tão subversivo para Kevin Roberts. Afinal, quando foi CEO da Pepsi no Canadá, ele simplesmente metralhou – literalmente – uma vending machine da Coca-Cola ao final de uma convenção de vendas onde o foco era a concorrência com a marca mais valiosa do mundo. Agora, o publicitário inspira os profissionais de Marketing a saírem de seus escritórios, deixarem de ver e-mails, de ler pesquisas e passarem a conhecer os sentimentos de seus consumidores para transformar suas marcas em “Lovemarks”, ou marcas amadas.
Para isso, o Departamento de Marketing deve se transformar em um o Departamento de Movimento. Um movimento para a marca. “Tem que fazer com que as pessoas se mexam pelo raciocínio emocional”, afirma Kevin Roberts, durante seminário realizado pela HSM, ontem, em São Paulo. “O que importa é como as pessoas se sentem. É o sentimento que move as pessoas”, aponta.
Emoção = Ação = Envolvimento
A empresa que focar no sentimento do consumidor poderá ter vantagem. “Os seus concorrentes estão pensando com a cabeça. Siga a intuição. Pense e ouça com o coração”, recomenda. “O Marketing não é mais movido por mídia, de um para muitos, mas de muitos para muitos. Distração não funciona mais. As pessoas querem interação”, salienta. Mas como colocar a marca no coração do consumidor?
A Ikea respondeu colocando sofás no metrô na Europa e a Netflix fez o que Roberts chama de surpreender com o óbvio: ao invés do cliente ir buscar o filme na locadora, a locadora entrega em sua casa. “Perdemos muito tempo fazendo coisas burocráticas e não assumimos riscos. O orçamento não deixa você alçar novos voos porque está preso aos números do ano passado”, ressalta.
Consequência do Marketing, as marcas também estão mortas na opinião de Roberts. “As marcas estão mortas porque se comoditizaram. Elas morreram porque fazem as mesmas coisas”, explica. “Abram mão de controlar a marca. Uma lovemark não é da empresa. É do consumidor”. A mudança também deve acontecer na mensuração dos resultados. Neste caso, sai de cena o Retorno sobre o Investimento e entra o Retorno sobre o Envolvimento dos Consumidores.
Uma lovemark cria lealdade para além da razão. “Você pode substituir o seu iPod por qualquer outro MP3, mas não quer, quer? Olhe para a embalagem de seu produto e se pergunte se ele é irresistível. O consumidor quer novas soluções e inovações. E isso não se torna real por meio de estatística, mas por loucos que acreditam nas marcas ao ponto de tatuá-las em seu corpo”, assegura o publicitário.
Por isso, a empresa e a marca devem ter uma inspiração. “As pessoas não querem metas, elas querem trabalhar por um sonho, algo que as mova. Você não vai vencer o concorrente fazendo o Marketing tradicional. É preciso ter ideias loucas. Temos que ter uma cultura que inspire a transformação. Não há limites para o que você pode fazer”, aponta Kevin Roberts.
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quinta-feira, 10 de março de 2011
Cinco bons motivos para investir no atendimento online
O tratamento do cliente como se fosse único em meio a tantos internautas é o que vai garantir sua fidelização.
Com o crescente número de sites de e-commerce, a exigência do consumidor está cada vez maior, uma vez que ele conta com diversas opções para comprar. Em 2011, ele é quem dita as regras e, para ganhar esse mercado, apenas promoções não são suficientes, é preciso foco no atendimento. O tratamento do cliente como se fosse único em meio a tantos internautas é o que vai garantir sua fidelização. Nesse cenário, o atendimento personalizado, mesmo no ambiente online, vem ganhando espaço e se torna ferramenta fundamental para conquista do e-consumidor.
Para acompanhar a demanda, sem que a estrutura física de atendimento cresça de forma exponencial, preparei cinco bons motivos que não podem ficar de fora de sua lista na hora de investir em sistemas de atendimento online ao cliente.
1. Redução no custo de atendimento ao cliente: quando se investe em ferramentas que automatizam o atendimento, o lojista virtual evita a busca do consumidor por recursos como telefone e traz a resposta no primeiro contato. Isso reduz a necessidade de investimentos em grandes equipes, uma vez que o processo é automatizado e prático.
2. Acréscimo de vendas online: ao entender, através de ferramentas que interpretam a pergunta do cliente de forma automática identificando, por exemplo, o que são perguntas de clientes propensos a comprar, o varejista pode direcionar respostas e iniciar um contato de venda de forma mais personalizada.
3. Melhora no atendimento ao cliente: a automatização de processos com tecnologias que atendam one to one, mesmo que o número de internautas com dúvidas seja grande, cria mais fidelidade e deixa clientes mais satisfeitos, com respostas imediatas – Clientes mais satisfeitos compram mais e te recomendam mais. Segundo um estudo da Forrester Research, experiências positivas de clientes geram maior fidelidade e resultam em fatores como: maior possibilidade de voltar a comprar, relutância em mudar a concorrência e maior índice de recomendação da empresa.
4. Relatórios online: a análise de relatórios gerados pelas tecnologias de atendimento facilita a avaliação das demandas e expectativas do cliente. Os relatórios trazem dados para melhor inserção de conteúdo e geração de taxa de maior conversão. Sites sem conteúdo são: ineficientes, frustram o cliente, custam um dinheiro desnecessário e não geram conversão de vendas.
5. Busque tecnologia inteligente: contar com ferramentas que interpretam as perguntas de forma natural também facilita de forma significativa a agilidade no atendimento. Exemplo: na loja virtual, o consumidor pergunta quanto custa o frete e outro questiona quanto pagará pelo transporte. Ambas as questões levam a uma mesma resposta.
Portanto, é hora de investir e a atenção na pesquisa por tecnologias adequadas é fundamental. Depois...é só vender e...com tranquilidade!
Albert Deweik - é diretor de vendas da NeoAssist, empresa de desenvolvimento de ferramentas para atendimento ao cliente
Por Albert Deweik, http://www.administradores.com.br/
Com o crescente número de sites de e-commerce, a exigência do consumidor está cada vez maior, uma vez que ele conta com diversas opções para comprar. Em 2011, ele é quem dita as regras e, para ganhar esse mercado, apenas promoções não são suficientes, é preciso foco no atendimento. O tratamento do cliente como se fosse único em meio a tantos internautas é o que vai garantir sua fidelização. Nesse cenário, o atendimento personalizado, mesmo no ambiente online, vem ganhando espaço e se torna ferramenta fundamental para conquista do e-consumidor.
Para acompanhar a demanda, sem que a estrutura física de atendimento cresça de forma exponencial, preparei cinco bons motivos que não podem ficar de fora de sua lista na hora de investir em sistemas de atendimento online ao cliente.
1. Redução no custo de atendimento ao cliente: quando se investe em ferramentas que automatizam o atendimento, o lojista virtual evita a busca do consumidor por recursos como telefone e traz a resposta no primeiro contato. Isso reduz a necessidade de investimentos em grandes equipes, uma vez que o processo é automatizado e prático.
2. Acréscimo de vendas online: ao entender, através de ferramentas que interpretam a pergunta do cliente de forma automática identificando, por exemplo, o que são perguntas de clientes propensos a comprar, o varejista pode direcionar respostas e iniciar um contato de venda de forma mais personalizada.
3. Melhora no atendimento ao cliente: a automatização de processos com tecnologias que atendam one to one, mesmo que o número de internautas com dúvidas seja grande, cria mais fidelidade e deixa clientes mais satisfeitos, com respostas imediatas – Clientes mais satisfeitos compram mais e te recomendam mais. Segundo um estudo da Forrester Research, experiências positivas de clientes geram maior fidelidade e resultam em fatores como: maior possibilidade de voltar a comprar, relutância em mudar a concorrência e maior índice de recomendação da empresa.
4. Relatórios online: a análise de relatórios gerados pelas tecnologias de atendimento facilita a avaliação das demandas e expectativas do cliente. Os relatórios trazem dados para melhor inserção de conteúdo e geração de taxa de maior conversão. Sites sem conteúdo são: ineficientes, frustram o cliente, custam um dinheiro desnecessário e não geram conversão de vendas.
5. Busque tecnologia inteligente: contar com ferramentas que interpretam as perguntas de forma natural também facilita de forma significativa a agilidade no atendimento. Exemplo: na loja virtual, o consumidor pergunta quanto custa o frete e outro questiona quanto pagará pelo transporte. Ambas as questões levam a uma mesma resposta.
Portanto, é hora de investir e a atenção na pesquisa por tecnologias adequadas é fundamental. Depois...é só vender e...com tranquilidade!
Albert Deweik - é diretor de vendas da NeoAssist, empresa de desenvolvimento de ferramentas para atendimento ao cliente
sexta-feira, 4 de março de 2011
O processo de Seleção
O processo de seleção não estava na velocidade desejada. A empresa desejava contratar alguém para a vaga recém-aberta na área de desenvolvimento de novos negócios. Buscavam-se candidatos com perfil empreendedor, mente inovadora e com alguns anos de experiência. O salário não era alto, mas a chance de carreira era bem concreta.
O processo de análise de currículos, conduzido pelo departamento de RH, apresentou quatro candidatos na seleção final para a vaga. Todos eram jovens e iniciavam a sua vida profissional. Eram eles: Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg e Bernard Madoff.
O passo seguinte incluiria três entrevistas com executivos da empresa e uma análise mais minuciosa do currículo e competências dos candidatos. E assim foi...
Steve Jobs acabou sendo eliminado nas entrevistas. As razões apontadas no relatório das entrevistas foram:
- O candidato parece não ter uma formação familiar sólida. Ele foi abandonado pelos pais verdadeiros e adotado por um casal no subúrbio de San Francisco, que eram operários, sem formação especializada;
- Steve não completou a faculdade. Ficou apenas seis meses e abandonou o curso, dizendo que a escola era chata e não via benefícios em continuar. Ele afirmou isso na entrevista. E disse que está pensando em tocar algum negócio próprio, mas precisava juntar dinheiro;
- O candidato se comportou de maneira arrogante nas entrevistas. Por diversas vezes, disse que a empresa estava com uma estratégia errada e que os executivos não sabiam o que estavam fazendo;
- Demonstrou estar atento às entrevistas e, curiosamente, repetiu várias vezes o nome do entrevistador, talvez para demonstrar familiaridade;
- É uma pessoa com personalidade forte. Muito assertivo;
- Falou muito sobre suas convicções, mas fez poucas perguntas. Ele queria mais falar do que escutar.
O segundo candidato, Mark Zuckerberg, também não se saiu bem nas entrevistas. Eis as razões destacadas no relatório:
- O candidato estudou em Harvard, mas nunca levou os estudos a sério. Ele contou que teve que se apresentar ao Conselho de Administração de Harvard, porque foi acusado de infringir regras de segurança na internet e de privacidade e propriedade intelectual;
- Mark parece ser uma pessoa que não quis se submeter às regras da faculdade. Ele reclamou dizendo que as regras eram caducas e abandonou a faculdade no meio do curso;
- O candidato tem dificuldade de concentração. Na entrevista, ele pareceu dispersivo, desatento;
- Ficou calado na maior parte do tempo. As poucas perguntas que fez foram desinteressantes;
- No pouco que falou, ele mudou de assunto repentinamente, demonstrando falta de foco. Parece ter muitas ideias, mas pouca capacidade de realização;
- Ele demonstrou fascínio pela tecnologia, mas parece não saber o que fazer com o conhecimento que tem. Afirma que tem ideias para que a tecnologia ajude as pessoas a se relacionar melhor, mas não consegue ser claro nessas ideias. Divaga muito.
O terceiro candidato, Bill Gates, saiu-se um pouco melhor nas entrevistas do que os anteriores, mas mesmo assim também acabou reprovado. O relatório dizia o seguinte:
- O candidato apresenta boa formação familiar. Seus pais, de classe média, tinham boa formação e eram bons trabalhadores. Ele tinha duas irmãs. A família mostrava equilíbrio;
- O candidato foi escoteiro quando jovem, o que reforça o ponto acima;
- Ele foi admitido na Universidade Harvard, mas abandonou o curso de Matemática e Direito no 3º ano. Perguntado sobre isso, o candidato disse que não queria falar a respeito;
- Por diversas vezes durante a entrevista, o candidato olhou para a janela. Parecia pensar em outras coisas. Algumas vezes, recostava-se na cadeira, ficando quase deitado, demonstrando desinteresse e falta de educação;
- Não estava bem vestido. Veio de tênis para a entrevista;
- Também durante a entrevista, ele mexeu no celular várias vezes, demonstrando desatenção com o entrevistador.
O último candidato, Bernard Madoff, saiu-se muito bem nas entrevistas e acabou sendo o escolhido pelos executivos. Eis alguns dados do relatório:
- O candidato nasceu de família judia, cujos pais eram bons trabalhadores;
- Seu primeiro trabalho foi como encanador, mostrando um início humilde, o que é muito positivo;
- Boa formação universitária, tendo estudado Ciências Políticas e Mercado de Capitais;
- Compareceu às entrevistas vestindo terno, o que mostra preocupação com a imagem;
- Nas entrevistas, parecia ouvir tudo atentamente e fez muitas perguntas, demonstrando curiosidade;
- Mostrou concentração, foco e interesse;
- Também mostrou ambição e ansiedade, o que pode ser muito bom para um jovem em início de carreira.
O candidato Bernard Madoff foi escolhido por unanimidade pelos entrevistadores. Ele apresentava mais qualidades e evidências de um potencial talento do que os outros.
Steve, Bill e Mark receberam cartas da empresa, agradecendo a participação no processo e dizendo que os seus currículos continuariam no banco de dados da empresa.
Observação:
Em dezembro de 2008, Madoff foi detido pelo FBI e acusado de fraude. A fraude foi em torno de 50 bilhões de dólares, o que a torna a segunda maior fraude financeira levada a cabo por uma só pessoa. Uma vez confirmadas as acusações, o executivo poderá pegar pena de até 20 anos de prisão e multa de até US$ 5 milhões.
Fonte: blog A quinta onda
O processo de análise de currículos, conduzido pelo departamento de RH, apresentou quatro candidatos na seleção final para a vaga. Todos eram jovens e iniciavam a sua vida profissional. Eram eles: Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg e Bernard Madoff.
O passo seguinte incluiria três entrevistas com executivos da empresa e uma análise mais minuciosa do currículo e competências dos candidatos. E assim foi...
Steve Jobs acabou sendo eliminado nas entrevistas. As razões apontadas no relatório das entrevistas foram:
- O candidato parece não ter uma formação familiar sólida. Ele foi abandonado pelos pais verdadeiros e adotado por um casal no subúrbio de San Francisco, que eram operários, sem formação especializada;
- Steve não completou a faculdade. Ficou apenas seis meses e abandonou o curso, dizendo que a escola era chata e não via benefícios em continuar. Ele afirmou isso na entrevista. E disse que está pensando em tocar algum negócio próprio, mas precisava juntar dinheiro;
- O candidato se comportou de maneira arrogante nas entrevistas. Por diversas vezes, disse que a empresa estava com uma estratégia errada e que os executivos não sabiam o que estavam fazendo;
- Demonstrou estar atento às entrevistas e, curiosamente, repetiu várias vezes o nome do entrevistador, talvez para demonstrar familiaridade;
- É uma pessoa com personalidade forte. Muito assertivo;
- Falou muito sobre suas convicções, mas fez poucas perguntas. Ele queria mais falar do que escutar.
O segundo candidato, Mark Zuckerberg, também não se saiu bem nas entrevistas. Eis as razões destacadas no relatório:
- O candidato estudou em Harvard, mas nunca levou os estudos a sério. Ele contou que teve que se apresentar ao Conselho de Administração de Harvard, porque foi acusado de infringir regras de segurança na internet e de privacidade e propriedade intelectual;
- Mark parece ser uma pessoa que não quis se submeter às regras da faculdade. Ele reclamou dizendo que as regras eram caducas e abandonou a faculdade no meio do curso;
- O candidato tem dificuldade de concentração. Na entrevista, ele pareceu dispersivo, desatento;
- Ficou calado na maior parte do tempo. As poucas perguntas que fez foram desinteressantes;
- No pouco que falou, ele mudou de assunto repentinamente, demonstrando falta de foco. Parece ter muitas ideias, mas pouca capacidade de realização;
- Ele demonstrou fascínio pela tecnologia, mas parece não saber o que fazer com o conhecimento que tem. Afirma que tem ideias para que a tecnologia ajude as pessoas a se relacionar melhor, mas não consegue ser claro nessas ideias. Divaga muito.
O terceiro candidato, Bill Gates, saiu-se um pouco melhor nas entrevistas do que os anteriores, mas mesmo assim também acabou reprovado. O relatório dizia o seguinte:
- O candidato apresenta boa formação familiar. Seus pais, de classe média, tinham boa formação e eram bons trabalhadores. Ele tinha duas irmãs. A família mostrava equilíbrio;
- O candidato foi escoteiro quando jovem, o que reforça o ponto acima;
- Ele foi admitido na Universidade Harvard, mas abandonou o curso de Matemática e Direito no 3º ano. Perguntado sobre isso, o candidato disse que não queria falar a respeito;
- Por diversas vezes durante a entrevista, o candidato olhou para a janela. Parecia pensar em outras coisas. Algumas vezes, recostava-se na cadeira, ficando quase deitado, demonstrando desinteresse e falta de educação;
- Não estava bem vestido. Veio de tênis para a entrevista;
- Também durante a entrevista, ele mexeu no celular várias vezes, demonstrando desatenção com o entrevistador.
O último candidato, Bernard Madoff, saiu-se muito bem nas entrevistas e acabou sendo o escolhido pelos executivos. Eis alguns dados do relatório:
- O candidato nasceu de família judia, cujos pais eram bons trabalhadores;
- Seu primeiro trabalho foi como encanador, mostrando um início humilde, o que é muito positivo;
- Boa formação universitária, tendo estudado Ciências Políticas e Mercado de Capitais;
- Compareceu às entrevistas vestindo terno, o que mostra preocupação com a imagem;
- Nas entrevistas, parecia ouvir tudo atentamente e fez muitas perguntas, demonstrando curiosidade;
- Mostrou concentração, foco e interesse;
- Também mostrou ambição e ansiedade, o que pode ser muito bom para um jovem em início de carreira.
O candidato Bernard Madoff foi escolhido por unanimidade pelos entrevistadores. Ele apresentava mais qualidades e evidências de um potencial talento do que os outros.
Steve, Bill e Mark receberam cartas da empresa, agradecendo a participação no processo e dizendo que os seus currículos continuariam no banco de dados da empresa.
Observação:
Em dezembro de 2008, Madoff foi detido pelo FBI e acusado de fraude. A fraude foi em torno de 50 bilhões de dólares, o que a torna a segunda maior fraude financeira levada a cabo por uma só pessoa. Uma vez confirmadas as acusações, o executivo poderá pegar pena de até 20 anos de prisão e multa de até US$ 5 milhões.
Fonte: blog A quinta onda
quarta-feira, 2 de março de 2011
Empreender: isso é negócio para você?
Relatório revela que 250 milhões de pessoas em 59 países abriram empresa em 2010 .
O momento de otimismo que a maioria das economias mundiais está vivendo atualmente tem levado muitos profissionais a deixar seus cargos em grandes empresas e assumir o risco de um negócio próprio. Dados da pesquisa GEM 2010 (Global Entrepreneurship Monitor) divulgados em janeiro de 2011 revelam que 110 milhões de pessoas de 59 países (inclusive o Brasil) estavam focadas em abrir uma empresa em 2010, enquanto 140 milhões estavam em processo de execução de novas empresas. Mas, será que todas têm perfil para isso?
Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, lembra que muitos jovens estão se tornando empreendedores para, de alguma forma, entrar no mercado. "Logo que saem da universidade, muitos jovens partem para o empreendedorismo. Isso mostra que eles estão ficando mais atentos à identificação de oportunidades e de nichos potenciais de atuação e esperando aprender lições de práticas como empreender".
Muitos confiam na ação empreendedora como auto-realização, mas deve-se considerar que nem todos estão preparados para a vida de empresário. A decisão de se tornar dono de um negócio é muito mais complexa do que possa parecer.
Administrar a empresa, determinar as estratégias que serão adotadas para alavancar seu negócio e manter a empresa 'viva' nos dois primeiros anos (considerado período crítico para o empreendedor) são apenas alguns dos muitos desafios.
Gigliotti alerta sobre os eventuais riscos da aventura, que devem ser avaliados antes de mudar o rumo de sua vida e de abraçar a profissão de empresário:
- Autoconfiança: se o empresário não acreditar em seu próprio negócio, quem acreditará. Ao mesmo tempo, é fundamental reforçar que autoconfiança excessiva pode ser um risco para o sucesso do negócio. Colaboradores e opiniões externas podem ser muitos úteis antes de qualquer decisão.
- Planejamento: antes de iniciar qualquer atividade, seja nos negócios ou em sua vida particular, é essencial planejar. Prevenindo eventuais riscos e preparando-se para enfrentar dificuldades, a chance de naufragar seus investimentos diminui consideravelmente. Além disso, com a mudança de fatores é sempre preciso revisar seus planos.
- Comprometimento: ao abrir seu negócio, seja uma empresa com dois ou dez funcionários, é vital ter o comprometimento de todos, inclusive o seu. Assumir os desafios e focar em superá-los, além de deixar você por dentro das atividades de sua equipe, colabora para evitar surpresas repentinas.
- Iniciativa: se antecipar às tendências, se precaver sobre o que o mercado espera, realizar as coisas antes de ser forçado pelas circunstâncias. Sua iniciativa pode revelar muito onde você quer chegar. Ser pró-ativo é fundamental.
- Riscos: não se iluda, eles existem em todos os negócios. Na verdade, aceitá-los deve ser uma das principais características do empreendedor de sucesso. Só o fato de se tornar empreendedor já pode ser considerado um risco. Porém, saber calcular onde e quando arriscar, além de ficar atento às dicas que o mercado nos proporciona, pode suavizar as dificuldades.
Fonte: Adminsitradores.com
O momento de otimismo que a maioria das economias mundiais está vivendo atualmente tem levado muitos profissionais a deixar seus cargos em grandes empresas e assumir o risco de um negócio próprio. Dados da pesquisa GEM 2010 (Global Entrepreneurship Monitor) divulgados em janeiro de 2011 revelam que 110 milhões de pessoas de 59 países (inclusive o Brasil) estavam focadas em abrir uma empresa em 2010, enquanto 140 milhões estavam em processo de execução de novas empresas. Mas, será que todas têm perfil para isso?
Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, lembra que muitos jovens estão se tornando empreendedores para, de alguma forma, entrar no mercado. "Logo que saem da universidade, muitos jovens partem para o empreendedorismo. Isso mostra que eles estão ficando mais atentos à identificação de oportunidades e de nichos potenciais de atuação e esperando aprender lições de práticas como empreender".
Muitos confiam na ação empreendedora como auto-realização, mas deve-se considerar que nem todos estão preparados para a vida de empresário. A decisão de se tornar dono de um negócio é muito mais complexa do que possa parecer.
Administrar a empresa, determinar as estratégias que serão adotadas para alavancar seu negócio e manter a empresa 'viva' nos dois primeiros anos (considerado período crítico para o empreendedor) são apenas alguns dos muitos desafios.
Gigliotti alerta sobre os eventuais riscos da aventura, que devem ser avaliados antes de mudar o rumo de sua vida e de abraçar a profissão de empresário:
- Autoconfiança: se o empresário não acreditar em seu próprio negócio, quem acreditará. Ao mesmo tempo, é fundamental reforçar que autoconfiança excessiva pode ser um risco para o sucesso do negócio. Colaboradores e opiniões externas podem ser muitos úteis antes de qualquer decisão.
- Planejamento: antes de iniciar qualquer atividade, seja nos negócios ou em sua vida particular, é essencial planejar. Prevenindo eventuais riscos e preparando-se para enfrentar dificuldades, a chance de naufragar seus investimentos diminui consideravelmente. Além disso, com a mudança de fatores é sempre preciso revisar seus planos.
- Comprometimento: ao abrir seu negócio, seja uma empresa com dois ou dez funcionários, é vital ter o comprometimento de todos, inclusive o seu. Assumir os desafios e focar em superá-los, além de deixar você por dentro das atividades de sua equipe, colabora para evitar surpresas repentinas.
- Iniciativa: se antecipar às tendências, se precaver sobre o que o mercado espera, realizar as coisas antes de ser forçado pelas circunstâncias. Sua iniciativa pode revelar muito onde você quer chegar. Ser pró-ativo é fundamental.
- Riscos: não se iluda, eles existem em todos os negócios. Na verdade, aceitá-los deve ser uma das principais características do empreendedor de sucesso. Só o fato de se tornar empreendedor já pode ser considerado um risco. Porém, saber calcular onde e quando arriscar, além de ficar atento às dicas que o mercado nos proporciona, pode suavizar as dificuldades.
Fonte: Adminsitradores.com
terça-feira, 1 de março de 2011
10 características para o empreendedor focar em seu negócio digital
Há alguns anos, as empresas.com destacam-se no mercado. Com faturamentos enormes elas têm chamado a atenção de investidores por todo o mundo. Com modelos de negócios cada vez mais inovadores, confira alguns deles.
Há alguns anos, as empresas.com destacam-se no mercado. Com faturamentos enormes elas têm chamado a atenção de investidores por todo o mundo. Com modelos de negócios cada vez mais inovadores, confira alguns deles.
Mas, no Brasil, como está o mercado digital e como estão os empreendedores? Sobre a penetração do uso da internet, de acordo com a Ipsos Marplan, o Brasil mostra que tem público para investidores online com uma penetração de usuários de internet com 41% em Salvador, 39% em São Paulo e 36% em Porto Alegre, de toda a população. São 62 milhões de usuários, de acordo com a Ibope Nielsen, sendo o sétimo melhor mercado mundial de internet. E de acordo com o Deloitte, o internauta brasileiro passa três vezes mais tempo no computador do que na televisão.
Com um mercado tão receptivo assim, qual o motivo de não termos empreendedores no meio digital no Brasil? Talvez por questões de investimentos, já que estes empreendedores são jovens, não possuem capital suficiente para fazer um investimento, ou até mesmo conseguir o apoio de um Anjo Investidor. Mas, além das questões de financiamento, há também as características de empreendedorismo, que vão além de uma boa idéia. Segue abaixo as 10 caracteríticas que todo empreendedor deve ter para fazer o seu negócio digital sob orientação e metodologia do Sebrae.
Busca de oportunidade e iniciativa: Manter-se informado sobre o mercado e sobre novas tecnologias é fundamental para empreender. Mais importante do que isso, é antecipar-se em idéias e criar negócios inovadores.
Persistência: Empreender não é fácil, dar a "cara à tapa" ao mercado e ser o primeiro a levar dói e, apesar do destaque, há a incredulidade dos investidores e clientes, principalmente por que muitos tem receio do que é novo. O empreendedor digital mais do que qualquer um deve ser persistente.
Correr riscos calculados: O empreendedor que não se arrisca não é empreendedor. Sendo um negócio inovador, ele por si só é arriscado. Mais importante do que simplesmente correr risco, é calculá-los, saber até onde é o limite e o quanto o mercado está preparado para a inovação.
Exigência de qualidade e eficiência: Manter padrões, atender bem os clientes e eficiência é fundamental, o público do mercado digital é bem mais crítico e é mais fácil essas críticas se propagarem.
Comprometimento: Por mais que os empreendedores digitais sejam jovens, negócio não é brincadeira, mesmo tendo um ar de divertimento, e muitas vezes pertencendo ao mercado de entretenimento, um negócio é algo que deve ser encarado com maturidade e seriedade.
Busca de informações: Seja no planejamento inicial ou para manter o negócio, no mercado digital as informações valem mais do que nos demais mercados. Uma nova metodologia, tendência ou tecnologia pode mudar totalmente o mercado. Talvez por isso tantos serviços são substituídos por outros na internet.
Estabelecimento de metas: Uma tendência da Geração Y é não valorizar tanto a organização e gestão como as gerações anteriores. Porém estabelecer metas de longo e curto prazos são fundamentais e estimulantes para o seu negócio.
Planejamento e monitoramento sistemáticos: Outro fator que a geração Y possui dificuldade. Desenvolver um bom planejamento, minimizar erros, verificar operações que estão falhando, é importante não somente no início, mas também durante todo o processo.
Persuação e rede de contatos: Está aí algo que a internet favorece muito, pois no mercado digital é tudo muito expansivo, facilmente divulgado e interativo. Basta ter um serviço de qualidade e uma boa estratégia, aliados com um bom relacionamento com parceiros, colaboradores e clientes, a rede só tende a crescer.
Independência e autoconfiança: É natural da Geração Y ser autoconfiante, porém eles não são muito independentes. Mas é interessante buscar autonomia no mercado e em seu negócio para poder tomar decisões quando for necessário.
Estas são as dez características do empreendedor, claro que não existe empreendedor com todas, uns possuem mais uma característica do que outras. Porém é essencial focar nas que são menos desenvolvidas, para conseguir se superar e fazer o seu empreendimento se destacar no mercado.
Por Plínio Reis Medeiros
Há alguns anos, as empresas.com destacam-se no mercado. Com faturamentos enormes elas têm chamado a atenção de investidores por todo o mundo. Com modelos de negócios cada vez mais inovadores, confira alguns deles.
Mas, no Brasil, como está o mercado digital e como estão os empreendedores? Sobre a penetração do uso da internet, de acordo com a Ipsos Marplan, o Brasil mostra que tem público para investidores online com uma penetração de usuários de internet com 41% em Salvador, 39% em São Paulo e 36% em Porto Alegre, de toda a população. São 62 milhões de usuários, de acordo com a Ibope Nielsen, sendo o sétimo melhor mercado mundial de internet. E de acordo com o Deloitte, o internauta brasileiro passa três vezes mais tempo no computador do que na televisão.
Com um mercado tão receptivo assim, qual o motivo de não termos empreendedores no meio digital no Brasil? Talvez por questões de investimentos, já que estes empreendedores são jovens, não possuem capital suficiente para fazer um investimento, ou até mesmo conseguir o apoio de um Anjo Investidor. Mas, além das questões de financiamento, há também as características de empreendedorismo, que vão além de uma boa idéia. Segue abaixo as 10 caracteríticas que todo empreendedor deve ter para fazer o seu negócio digital sob orientação e metodologia do Sebrae.
Busca de oportunidade e iniciativa: Manter-se informado sobre o mercado e sobre novas tecnologias é fundamental para empreender. Mais importante do que isso, é antecipar-se em idéias e criar negócios inovadores.
Persistência: Empreender não é fácil, dar a "cara à tapa" ao mercado e ser o primeiro a levar dói e, apesar do destaque, há a incredulidade dos investidores e clientes, principalmente por que muitos tem receio do que é novo. O empreendedor digital mais do que qualquer um deve ser persistente.
Correr riscos calculados: O empreendedor que não se arrisca não é empreendedor. Sendo um negócio inovador, ele por si só é arriscado. Mais importante do que simplesmente correr risco, é calculá-los, saber até onde é o limite e o quanto o mercado está preparado para a inovação.
Exigência de qualidade e eficiência: Manter padrões, atender bem os clientes e eficiência é fundamental, o público do mercado digital é bem mais crítico e é mais fácil essas críticas se propagarem.
Comprometimento: Por mais que os empreendedores digitais sejam jovens, negócio não é brincadeira, mesmo tendo um ar de divertimento, e muitas vezes pertencendo ao mercado de entretenimento, um negócio é algo que deve ser encarado com maturidade e seriedade.
Busca de informações: Seja no planejamento inicial ou para manter o negócio, no mercado digital as informações valem mais do que nos demais mercados. Uma nova metodologia, tendência ou tecnologia pode mudar totalmente o mercado. Talvez por isso tantos serviços são substituídos por outros na internet.
Estabelecimento de metas: Uma tendência da Geração Y é não valorizar tanto a organização e gestão como as gerações anteriores. Porém estabelecer metas de longo e curto prazos são fundamentais e estimulantes para o seu negócio.
Planejamento e monitoramento sistemáticos: Outro fator que a geração Y possui dificuldade. Desenvolver um bom planejamento, minimizar erros, verificar operações que estão falhando, é importante não somente no início, mas também durante todo o processo.
Persuação e rede de contatos: Está aí algo que a internet favorece muito, pois no mercado digital é tudo muito expansivo, facilmente divulgado e interativo. Basta ter um serviço de qualidade e uma boa estratégia, aliados com um bom relacionamento com parceiros, colaboradores e clientes, a rede só tende a crescer.
Independência e autoconfiança: É natural da Geração Y ser autoconfiante, porém eles não são muito independentes. Mas é interessante buscar autonomia no mercado e em seu negócio para poder tomar decisões quando for necessário.
Estas são as dez características do empreendedor, claro que não existe empreendedor com todas, uns possuem mais uma característica do que outras. Porém é essencial focar nas que são menos desenvolvidas, para conseguir se superar e fazer o seu empreendimento se destacar no mercado.
As 7 razões do sucesso do Twitter
Reflita sobre os princípios de gestão e marketing que estão por trás do sucesso do Twitter e veja o que é possível utilizar em seu negócio!
Quando criado, por Biz Stone (@biz) e Evan Williams (@ev), em 2006, o Twitter propunha que as pessoas respondessem a uma simples pergunta: "What are you doing?" (O que você está fazendo?), em 140 caracteres. Daí surgiu o conceito microblogging - um blog enxuto, algo que se assemelhasse a um diário de anotações rápidas, em que as pessoas escrevessem o que estavam fazendo, pensando, ou onde estavam naquele momento. Mas isto seria muito pouco para fazer do Twitter o fenômeno mundial que é hoje. Desde sua criação até sua popularização, diversos fatos sucederam-se para transformá-lo nesta verdadeira febre digital.
O principal motivo do sucesso do Twitter é atribuído ao fato dele ser o que muitos denominam de um serviço "incompleto", sem finalidade definida e que, portanto, está sendo diariamente inventado, ou seja, aberto à criatividade dos usuários e programadores. Mas ainda há os que defendem que se o Twitter promove o relacionamento entre as pessoas, ele é apenas mais uma rede social, dentre tantas outras.
Não. O Twitter é muito mais do que isso. É uma extensa rede de relacionamentos, notícias, informações, um canal fantástico de comunicação, que dissemina ideias, forma opiniões e liga pessoas do mundo inteiro, em tempo real. Este artigo vai ajudá-lo a compreender porque o Twitter se tornou este fenômeno mundial, e mais do que isto, levará você a refletir que os mesmos fatores que levaram o Twitter ao sucesso, podem e devem ser considerados em seu negócio.
Dentre diversos motivos para o sucesso do Twitter, destaquei alguns, que exponho a seguir:
1 - É inovador: Conexões unilaterais e valor agregado
Nas redes sociais anteriores ao Twitter, para que fosse estabelecida uma conexão entre duas pessoas, ambas precisavam aceitar o vínculo. O Twitter inovou ao permitir links unilaterais. Assim, você não precisa ser amigo do comunicador Marcelo Tas (@marcelotas), ou dos empresários Abílio Diniz (@abilio_diniz) e Eike Batista (@eikebatista) para se conectar com eles. Você escolhe quem deseja seguir, e passa a ser informado das atualizações que esta pessoa faz. E não são apenas pessoas - Revistas, Jornais, Entidades de Classe, Empresas, Órgãos públicos, Ongs, todos aderiram ao uso da ferramenta. Você tem a possibilidade de filtrar as informações que deseja e ficar com o que realmente agrega valor!
Enquanto nas redes anteriores o que vigorava era a conversa cotidiana, o contato entre amigos, o Twitter veio definitivamente para agregar valor. Assim, para ser seguido, você precisará oferecer um conteúdo relevante. Quem se interessar pelo que você tem a dizer, passará a segui-lo e será atualizado sobre as suas postagens, suas ideias, atividades e projetos. Eu, por exemplo, em meu Twitter (@carloshilsdorf), não escrevo como foi o meu café da manhã, ou se meu vôo está atrasado, como fazem muitas celebridades. Isto não tem a menor importância para quem acompanha meu twitter. Busco oferecer conteúdo significativo para profissionais que desejam aprimorar suas competências, desenvolver habilidades, crescer na carreira. Dou dicas sobre Administração, Marketing, negócios, carreira e comportamento. Procuro atender a uma condição fundamental: agregar valor, oferecer conteúdo significativo àqueles que acompanham meu perfil.
2 - É rápido: Notícias e Informações relevantes na velocidade da luz
Lembra quando você estava em frente à TV e a programação era interrompida por um Plantão de Notícias? Você pensava "alguma coisa importante acabou de acontecer." Pois é. Mas o fato já tinha acontecido há algum tempo. A emissora precisou enviar uma equipe ao local, o editor montar o texto, o âncora, entrar ao vivo...
Com o Twitter, a palavra "imediata", ganhou seu real significado. As fontes das notícias passaram a ser as mais diversas, qualquer pessoa pode notificar um fato extraordinário, imediatamente. Para que se tenha idéia, apenas para citar um acontecimento recente, o terremoto de 2010 no Chile foi noticiado primeiramente por pessoas da região em seus perfis no Twitter (antes mesmo das maiores redes de TV do mundo inteiro, e dos órgãos responsáveis pela monitoração de abalos sísmicos da região). Em questão de 10 minutos o assunto já era um dos mais falados no mundo inteiro, nos famosos Trending Topics (os tópicos mais falados do momento).
Assim, assuntos ligados ao jornalismo ocupam boa parte do conteúdo das mensagens. Um grande número de jornalistas e estudantes de jornalismo adotou o Twitter como ferramenta de trabalho. Os profissionais de Administração também estão com forte presença no Twitter, conectando-se ao Conselho Federal de Administração (@cfa_adm), aos demais Conselhos Regionais, e ao Portal Administradores, o maior site da categoria no país (@admnews). O mesmo vem ocorrendo com profissionais de Marketing e de diversas áreas.
3 - É prático: 5 comandos para dominar a ferramenta.
O segredo está na simplicidade! São poucos comandos para o usuário utilizar a ferramenta por completo. Posts com 140 caracteres, envio de mensagens direcionadas, mensagens privadas, seguir um perfil, montar uma lista de contatos. Seu uso é praticamente intuitivo. Isto faz com que as pessoas tenham menos resistência à sua utilização.
4 - Estreita relacionamentos
Passada a euforia de se conectar às pessoas que você conhece, aos famosos, às revistas que você gosta de ler, você descobre que muitas das empresas com as quais você se relaciona também estão no Twitter para te ouvir. Aproveite a oportunidade. Companhias aéreas, redes de livraria, montadoras de automóveis, redes de fast food, todas descobrindo mais um canal de relacionamento com clientes. Lembrando que este canal de relacionamento tem a vantagem de ser verdadeiramente real time, o que permite às empresas que monitoram as opiniões de seus clientes pelo Twitter, agir imediatamente em uma situação emergencial que coloque em risco a imagem da organização. Melhor que qualquer resposta fornecida por uma assessoria de imprensa pelas mídias convencionais, que ocorre sempre com muita defasagem de tempo. O Twitter permite uma ação imediata. Esta mesma particularidade favorece monitorar oportunidades, realizar promoções, veicular campanhas relâmpago frente a um movimento favorável de opinião ou questionamento do mercado. A prospecção já muito utilizada pelas redes sociais adquire possibilidades adicionais com o Twitter!
5 - É avassalador: O poder viral do Twitter
O Twitter demonstrou em diversas ocasiões ser a rede mais poderosa na disseminação de informações. Lembra da Copa do Mundo de 2010, quando internautas fizeram uma campanha criativa "Save the Galvao Birds"? Uma brincadeira bem humorada com o narrador esportivo Galvão Bueno tornou-se um verdadeiro fenômeno de popularidade no twitter, e espalhou-se por todo o planeta em minutos, chegando ao ponto do próprio Galvão Bueno comentá-la ao vivo, durante uma transmissão de um jogo de futebol da Copa do Mundo.
Outro momento histórico em que o Twitter provou sua força de comunicação foi a campanha presidencial dos Estados Unidos, em que a equipe de Barack Obama soube utilizar-se brilhantemente da ferramenta para fortalecer o famoso "Yes, we can." A opinião de todos os analistas é unânime em reconhecer a importância do uso do Twitter na eleição que consagrou Barack Obama como o 44º presidente dos Estados Unidos.
Hoje, centenas de empresas utilizam técnicas semelhantes e geram muito barulho no Twitter com campanhas e promoções, sempre utilizando mecânicas que ampliem a exposição dentro desta mídia e fazendo com que a repercussão da ação extrapole as fronteiras digitais.
6 - É revolucionário: O surgimento de novos formadores de opinião
A revolução é tão grande que, além das celebridades do mundo real, que também possuem centenas de milhares de seguidores no Twitter, há alguns perfis de ilustres desconhecidos que se tornaram fenômenos de popularidade digital. Pessoas que desenvolveram um conteúdo interessante, atrativo, alguns com caráter de notícias, outros com tom de humor, e que são hoje um grande sucesso no Twitter. Isto nos leva a impressionante conclusão que uma pessoa com cerca de 100.000 seguidores no Twitter e alguns RTs pode ser mais influente que muitos veículos de comunicação.
7 - É inclusivo, flexível, expansível em suas aplicabilidades
Como mencionei no início do artigo, um dos motivos do sucesso do Twitter é o fato dele ser um serviço, em si, incompleto. Não tardou para que outros aplicativos completassem as funcionalidades do Twitter (apenas para citar alguns: Twitcam, Twitpic, Tweetdeck. Twitvid), oferecendo a possibilidade de utilizar a webcam em tempo real, inserir fotos, programar postagens para horários em que você não está disposto a postar. Isso sem falar na mobilidade proporcionada pela utilização dos celulares, smartphones, tablets, que ampliam ainda mais as possibilidades de interação, permitindo acompanhar as novidades sem precisar estar no computador.
E o seu negócio? É ágil? Agrega valor? Está pensado de forma inovadora? Gera experiências que estreitam o relacionamento de sua empresa com clientes e prospects? Monitora tendências e movimentos de seus clientes, antecipando ofertas e sincronizando a comunicação em real time? Reflita sobre princípios de gestão e marketing que estão por trás do sucesso do Twitter e veja o que você pode aplicar hoje mesmo em seu negócio, na empresa em que você trabalha e até mesmo em sua carreira!
O Twitter responde a um anseio profundo do ser humano - comunicar e compartilhar suas ideias, impressões e opiniões ao maior número possível de interessados. Este anseio é comum às empresas que dependem da comunicação para serem vistas, ouvidas, reconhecidas, valorizadas e desejadas... Em tempo: o antigo slogan do Twitter em 2006 "O que você está fazendo?", transformou-se em 2009 para "Compartilhe e descubra o que está acontecendo neste momento, em qualquer lugar do mundo", e hoje evoluiu para "A melhor forma de descobrir o que há de novo no seu mundo". Reflita sobre este fenômeno, e é claro, aproveite isso tudo em favor do sucesso do seu negócio e carreira.
Aguardo seus comentários sobre estas reflexões e as oportunidades que você visualiza através deste revolucionário microblog que faz do imediatismo e da síntese a grande sensação do momento. Nos vemos no Twitter
Por Carlos Hilsdorf
Quando criado, por Biz Stone (@biz) e Evan Williams (@ev), em 2006, o Twitter propunha que as pessoas respondessem a uma simples pergunta: "What are you doing?" (O que você está fazendo?), em 140 caracteres. Daí surgiu o conceito microblogging - um blog enxuto, algo que se assemelhasse a um diário de anotações rápidas, em que as pessoas escrevessem o que estavam fazendo, pensando, ou onde estavam naquele momento. Mas isto seria muito pouco para fazer do Twitter o fenômeno mundial que é hoje. Desde sua criação até sua popularização, diversos fatos sucederam-se para transformá-lo nesta verdadeira febre digital.
O principal motivo do sucesso do Twitter é atribuído ao fato dele ser o que muitos denominam de um serviço "incompleto", sem finalidade definida e que, portanto, está sendo diariamente inventado, ou seja, aberto à criatividade dos usuários e programadores. Mas ainda há os que defendem que se o Twitter promove o relacionamento entre as pessoas, ele é apenas mais uma rede social, dentre tantas outras.
Não. O Twitter é muito mais do que isso. É uma extensa rede de relacionamentos, notícias, informações, um canal fantástico de comunicação, que dissemina ideias, forma opiniões e liga pessoas do mundo inteiro, em tempo real. Este artigo vai ajudá-lo a compreender porque o Twitter se tornou este fenômeno mundial, e mais do que isto, levará você a refletir que os mesmos fatores que levaram o Twitter ao sucesso, podem e devem ser considerados em seu negócio.
Dentre diversos motivos para o sucesso do Twitter, destaquei alguns, que exponho a seguir:
1 - É inovador: Conexões unilaterais e valor agregado
Nas redes sociais anteriores ao Twitter, para que fosse estabelecida uma conexão entre duas pessoas, ambas precisavam aceitar o vínculo. O Twitter inovou ao permitir links unilaterais. Assim, você não precisa ser amigo do comunicador Marcelo Tas (@marcelotas), ou dos empresários Abílio Diniz (@abilio_diniz) e Eike Batista (@eikebatista) para se conectar com eles. Você escolhe quem deseja seguir, e passa a ser informado das atualizações que esta pessoa faz. E não são apenas pessoas - Revistas, Jornais, Entidades de Classe, Empresas, Órgãos públicos, Ongs, todos aderiram ao uso da ferramenta. Você tem a possibilidade de filtrar as informações que deseja e ficar com o que realmente agrega valor!
Enquanto nas redes anteriores o que vigorava era a conversa cotidiana, o contato entre amigos, o Twitter veio definitivamente para agregar valor. Assim, para ser seguido, você precisará oferecer um conteúdo relevante. Quem se interessar pelo que você tem a dizer, passará a segui-lo e será atualizado sobre as suas postagens, suas ideias, atividades e projetos. Eu, por exemplo, em meu Twitter (@carloshilsdorf), não escrevo como foi o meu café da manhã, ou se meu vôo está atrasado, como fazem muitas celebridades. Isto não tem a menor importância para quem acompanha meu twitter. Busco oferecer conteúdo significativo para profissionais que desejam aprimorar suas competências, desenvolver habilidades, crescer na carreira. Dou dicas sobre Administração, Marketing, negócios, carreira e comportamento. Procuro atender a uma condição fundamental: agregar valor, oferecer conteúdo significativo àqueles que acompanham meu perfil.
2 - É rápido: Notícias e Informações relevantes na velocidade da luz
Lembra quando você estava em frente à TV e a programação era interrompida por um Plantão de Notícias? Você pensava "alguma coisa importante acabou de acontecer." Pois é. Mas o fato já tinha acontecido há algum tempo. A emissora precisou enviar uma equipe ao local, o editor montar o texto, o âncora, entrar ao vivo...
Com o Twitter, a palavra "imediata", ganhou seu real significado. As fontes das notícias passaram a ser as mais diversas, qualquer pessoa pode notificar um fato extraordinário, imediatamente. Para que se tenha idéia, apenas para citar um acontecimento recente, o terremoto de 2010 no Chile foi noticiado primeiramente por pessoas da região em seus perfis no Twitter (antes mesmo das maiores redes de TV do mundo inteiro, e dos órgãos responsáveis pela monitoração de abalos sísmicos da região). Em questão de 10 minutos o assunto já era um dos mais falados no mundo inteiro, nos famosos Trending Topics (os tópicos mais falados do momento).
Assim, assuntos ligados ao jornalismo ocupam boa parte do conteúdo das mensagens. Um grande número de jornalistas e estudantes de jornalismo adotou o Twitter como ferramenta de trabalho. Os profissionais de Administração também estão com forte presença no Twitter, conectando-se ao Conselho Federal de Administração (@cfa_adm), aos demais Conselhos Regionais, e ao Portal Administradores, o maior site da categoria no país (@admnews). O mesmo vem ocorrendo com profissionais de Marketing e de diversas áreas.
3 - É prático: 5 comandos para dominar a ferramenta.
O segredo está na simplicidade! São poucos comandos para o usuário utilizar a ferramenta por completo. Posts com 140 caracteres, envio de mensagens direcionadas, mensagens privadas, seguir um perfil, montar uma lista de contatos. Seu uso é praticamente intuitivo. Isto faz com que as pessoas tenham menos resistência à sua utilização.
4 - Estreita relacionamentos
Passada a euforia de se conectar às pessoas que você conhece, aos famosos, às revistas que você gosta de ler, você descobre que muitas das empresas com as quais você se relaciona também estão no Twitter para te ouvir. Aproveite a oportunidade. Companhias aéreas, redes de livraria, montadoras de automóveis, redes de fast food, todas descobrindo mais um canal de relacionamento com clientes. Lembrando que este canal de relacionamento tem a vantagem de ser verdadeiramente real time, o que permite às empresas que monitoram as opiniões de seus clientes pelo Twitter, agir imediatamente em uma situação emergencial que coloque em risco a imagem da organização. Melhor que qualquer resposta fornecida por uma assessoria de imprensa pelas mídias convencionais, que ocorre sempre com muita defasagem de tempo. O Twitter permite uma ação imediata. Esta mesma particularidade favorece monitorar oportunidades, realizar promoções, veicular campanhas relâmpago frente a um movimento favorável de opinião ou questionamento do mercado. A prospecção já muito utilizada pelas redes sociais adquire possibilidades adicionais com o Twitter!
5 - É avassalador: O poder viral do Twitter
O Twitter demonstrou em diversas ocasiões ser a rede mais poderosa na disseminação de informações. Lembra da Copa do Mundo de 2010, quando internautas fizeram uma campanha criativa "Save the Galvao Birds"? Uma brincadeira bem humorada com o narrador esportivo Galvão Bueno tornou-se um verdadeiro fenômeno de popularidade no twitter, e espalhou-se por todo o planeta em minutos, chegando ao ponto do próprio Galvão Bueno comentá-la ao vivo, durante uma transmissão de um jogo de futebol da Copa do Mundo.
Outro momento histórico em que o Twitter provou sua força de comunicação foi a campanha presidencial dos Estados Unidos, em que a equipe de Barack Obama soube utilizar-se brilhantemente da ferramenta para fortalecer o famoso "Yes, we can." A opinião de todos os analistas é unânime em reconhecer a importância do uso do Twitter na eleição que consagrou Barack Obama como o 44º presidente dos Estados Unidos.
Hoje, centenas de empresas utilizam técnicas semelhantes e geram muito barulho no Twitter com campanhas e promoções, sempre utilizando mecânicas que ampliem a exposição dentro desta mídia e fazendo com que a repercussão da ação extrapole as fronteiras digitais.
6 - É revolucionário: O surgimento de novos formadores de opinião
A revolução é tão grande que, além das celebridades do mundo real, que também possuem centenas de milhares de seguidores no Twitter, há alguns perfis de ilustres desconhecidos que se tornaram fenômenos de popularidade digital. Pessoas que desenvolveram um conteúdo interessante, atrativo, alguns com caráter de notícias, outros com tom de humor, e que são hoje um grande sucesso no Twitter. Isto nos leva a impressionante conclusão que uma pessoa com cerca de 100.000 seguidores no Twitter e alguns RTs pode ser mais influente que muitos veículos de comunicação.
7 - É inclusivo, flexível, expansível em suas aplicabilidades
Como mencionei no início do artigo, um dos motivos do sucesso do Twitter é o fato dele ser um serviço, em si, incompleto. Não tardou para que outros aplicativos completassem as funcionalidades do Twitter (apenas para citar alguns: Twitcam, Twitpic, Tweetdeck. Twitvid), oferecendo a possibilidade de utilizar a webcam em tempo real, inserir fotos, programar postagens para horários em que você não está disposto a postar. Isso sem falar na mobilidade proporcionada pela utilização dos celulares, smartphones, tablets, que ampliam ainda mais as possibilidades de interação, permitindo acompanhar as novidades sem precisar estar no computador.
E o seu negócio? É ágil? Agrega valor? Está pensado de forma inovadora? Gera experiências que estreitam o relacionamento de sua empresa com clientes e prospects? Monitora tendências e movimentos de seus clientes, antecipando ofertas e sincronizando a comunicação em real time? Reflita sobre princípios de gestão e marketing que estão por trás do sucesso do Twitter e veja o que você pode aplicar hoje mesmo em seu negócio, na empresa em que você trabalha e até mesmo em sua carreira!
O Twitter responde a um anseio profundo do ser humano - comunicar e compartilhar suas ideias, impressões e opiniões ao maior número possível de interessados. Este anseio é comum às empresas que dependem da comunicação para serem vistas, ouvidas, reconhecidas, valorizadas e desejadas... Em tempo: o antigo slogan do Twitter em 2006 "O que você está fazendo?", transformou-se em 2009 para "Compartilhe e descubra o que está acontecendo neste momento, em qualquer lugar do mundo", e hoje evoluiu para "A melhor forma de descobrir o que há de novo no seu mundo". Reflita sobre este fenômeno, e é claro, aproveite isso tudo em favor do sucesso do seu negócio e carreira.
Aguardo seus comentários sobre estas reflexões e as oportunidades que você visualiza através deste revolucionário microblog que faz do imediatismo e da síntese a grande sensação do momento. Nos vemos no Twitter
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