quarta-feira, 27 de março de 2019

Como entender o consumidor no PDV?


A máxima de que “vivemos em um ambiente de mercado desafiador” está sempre presente no dia a dia dos profissionais de marketing, independe do tipo de mercado em que atuam. Nesse contexto, possuir uma melhor compreensão do consumidor, nos diferentes pontos de contato com a marca, continua sendo um valioso recurso para enfrentar esse desafio. Conforme os canais de mídia se fragmentam, o ponto de venda (PDV) – seja físico ou digital – passa a ser o ponto de encontro central em que o público se relaciona com a marca, passando por gerar interesse, envolvimento e, por fim, levar à compra. É justamente por isso que uma compreensão profunda do shopper no ponto de venda é crucial para que o negócio seja sustentável.
Parte do processo de tomada de decisão é influenciado pela experiência que o consumidor tem durante a vivência de compra em um PDV e é possível investigar como esses estímulos que ele vive influenciam o  seu comportamento.
Por ser um processo que ocorre de maneira muito rápida e, em grande parte, não consciente (Sistema 1), durante a tomada de decisão em um ambiente de compra o público rapidamente busca encontrar as informações relevantes para sua necessidade naquele momento, criando “fotografias” mentais do que está vendo. O que não é visto durante este processo, não pode ser comprado e isso vale para layouts de loja, cardápios de fast-food, banners, gôndolas, vitrines, etc. Se as informações expostas não forem percebidas ou compreendidas pelos consumidores, a estratégia não irá atingir o impacto desejado.
Diferentes metodologias podem ser utilizadas para mensurar o impacto das estratégias desenhadas para o ponto de venda, como o Teste Implícito de Priming, o Eye-Tracking e o Facial Coding, por exemplo. Vamos entender o que cada uma dessas metodologias é capaz de fazer pelas empresas?
– O TIP é um método que permite avaliar a força de associação entre diferentes estímulos e como eles se relacionam na mente do consumidor. Dentre as aplicações do TIP, é possível investigar o impacto que diferentes aspectos da experiência no PDV têm sob o posicionamento da marca, como por exemplo as estratégias sensoriais adotadas. Ou até mesmo como o uso de certos ingredientes ou materiais são percebido pelo público. Ou ainda, se determinado produto ou serviço está associado ao conceito que se propõe;
– O Eye-Tracking permite monitorar o movimento dos olhos e o padrão de fixação do olhar. Através deste método podemos obter resultados como visualização, que é a porcentagem de pessoas que visualizaram determinada área; saliência, que reflete a média de tempo que os participantes levam para visualizar a região de interesse pela primeira vez; e engajamento, ou seja, a média de tempo que os participantes permanecem olhando para determinada região. Dessa forma, é possível identificar quais são os pontos de maior interesse no PDV e aqueles que tem o potencial de chamar mais atenção do consumidor;
– O Facial Coding é uma técnica que mensura as expressões faciais e pode ser uma ferramenta útil de diagnóstico para entender se um estímulo provocou uma expressão facial específica (por exemplo, um sorriso ou uma expressão negativa). Pode ser utilizado para avaliar diferentes aspectos da experiência sensorial, como até mesmo o paladar!
Esses são apenas alguns exemplos de metodologias e aplicações capazes de mensurar o impacto da experiência do PDV no comportamento do consumidor. Já imaginou o seu planejamento com dados objetivos sobre a percepção de preço, menu, aplicativo, banner, nome de um produto/serviço, promoção, etc?! As oportunidades são muitas! Quer saber mais sobre as possibilidades de pesquisa com PDV?

O que é posicionamento de marca, como definir o seu e o que fazer depois



Daniela Schermann

O que é posicionamento de marca, como definir o seu e o que fazer depois

Muito se fala sobre posicionamento de marca e sua importância. Mas a verdade é que pouca gente realmente sabe o que é posicionamento de marca e para que ele serve na prática.
Por isso, neste post nós vamos tirar todas as dúvidas para que a sua marca tenha um posicionamento forte e uma presença marcante na mente dos consumidores.

O que é posicionamento de marca

Se você procurar na internet ou perguntar para pessoas da área de marketing, vai encontrar diferentes definições para o que é posicionamento de marca. Mas a que eu mais gosto é a definição que Al Reis e Jack Trout trazem no livro: “Posicionamento: A batalha por sua mente”.
De acordo com os autores, o posicionamento de marca representa como você quer que a sua marca seja reconhecida pelos seus clientes.
Essa frase traz algumas informações importantes. Primeiro, não é como seus clientes enxergam a sua marca, mas sim como você quer que eles enxerguem sua marca. Segundo, não é o que sua marca é ou como ela é reconhecida atualmente, mas sim como você quer que ela seja reconhecida.

Como definir o posicionamento da sua marca

Agora que você já entendeu o conceito por trás do posicionamento de marca, vamos explicar praticamente como definir o posicionamento da sua marca.
O posicionamento de marca pode ser sintetizado em uma frase ou um parágrafo. Em geral, para definir o posicionamento de marca, é preciso responder a três perguntas básicas:

A quem o seu produto se destina?

Ou seja, quem são as buyer personas da sua marca? Sem saber quem você quer que reconheça a marca, fica impossível definir qual posicionamento você quer ter.

Qual a dor que o seu produto resolve?

O comportamento do consumidor é motivado por duas necessidades básicas: resolver uma dor ou proporcionar um prazer. Assim, é preciso ter claro qual a dor ou o prazer que seu produto satisfaz.
O que é posicionamento de marca, como definir o seu e o que fazer depois

Qual o seu diferencial perante a concorrência?

Aqui você precisa definir quais os valores da marca que justificam comprar o seu produto e não o da concorrência. Ele é mais barato? É melhor? O mais saboroso? O mais rápido?
Juntando as três respostas, é possível definir o posicionamento. Assim, um produto que se destina a classe C, por exemplo, pode ter como diferencial ser o mais barato, enquanto um produto similar que tem como público-alvo a classe A vai se posicionar como o mais durável.
O que é posicionamento de marca, como definir o seu e o que fazer depois

Posicionamento de marca x imagem da marca

Posicionamento de marca é como você quer que a sua persona reconheça a sua marca. Imagem da marca é como ela de fato percebe a sua marca.
Assim, no mundo ideal, o posicionamento e a imagem são os mesmos. Ou seja, o posicionamento de marca ideal é aquele que é passado tão claramente para o consumidor, através da comunicação, da identidade visual, do atendimento e do produto em si, que o consumidor concorda com você.

Como tirar o posicionamento da marca do papel

Se você já definiu o posicionamento da sua marca, é preciso pensar como tirar essa ideia do papel e transformá-la de fato naquilo que as pessoas pensam sobre a sua marca. Existem algumas formas de se fazer isso:

Estratégias de comunicação e marketing

Cada vez que a sua marca se comunica ou interage com o seu consumidor, ela tem uma oportunidade de reforçar o seu posicionamento. Da mesma forma, cada vez que o seu consumidor é impactado pela sua marca, ele vai moldando a imagem que tem de você.
Por isso é tão importante ter uma estratégia de marketing que seja coerente e tenha consistência e constância. Ou seja, se você se posicionar como a solução mais rápida do mercado, não pode haver outras que entreguem o mesmo serviço que você na metade do tempo.
Da mesma forma, de nada adianta você criar uma campanha intensa hoje nos maiores veículos do país, mas depois ficar meses sem anunciar, sem atualizar o seu site e sem fazer qualquer tipo de comunicação.
Pense, por exemplo, na Natura, na Coca-Cola ou na Apple. As três empresas possuem um posicionamento de marca fortíssimo, fruto de ações de marketing e comunicação estrategicamente muito bem planejadas.

Experiência do cliente

Na nova economia de mercado, comunicação não é tudo. O WhatsApp, por exemplo, nunca fez uma ação de comunicação, mas é uma marca extremamente bem posicionada na mente dos consumidores.
Qual o slogan do WhatsApp? Quem é o garoto propaganda da marca? Alguma vez você viu um banner no Google ou nas redes sociais com propaganda do app de mensagens?
O posicionamento da marca se dá através da performance do aplicativo e da experiência do cliente. De acordo com as pesquisas do Opinion Box com o Mobile Time, 7 em cada 10 brasileiros passam mais tempo no WhatsApp do que vendo TV ou lendo jornal. Neste caso, é essa experiência que torna o WhatsApp uma marca forte e bem posicionada.

Cultura organizacional

Seus colaboradores são propagadores da imagem da sua marca e precisam saber claramente como o grupo de diretores quer que a marca seja percebida. Isso só é conquistado através de uma cultura organizacional forte.
Por isso, é importante deixar claro para a sua equipe não só o posicionamento de marca, mas os valores e os atributos da marca. Lembrando, claro, que a cultura organizacional não se constrói com um cartaz no jornal-mural ou um post na intranet. Da mesma forma que as ações de marketing, é preciso ter coerência, constância e consistência.

Pesquisa de mercado

Se você está entendendo a teoria, mas imaginando que é muito difícil implantar tudo isso na prática, não se preocupe. Eu vou te ensinar agora o primeiro passo para construir o posicionamento de marca da sua empresa.
Se a sua marca já existe no mercado, é preciso ter em mente que os consumidores já têm uma imagem da sua marca. Por isso, o primeiro passo é descobrir como os consumidores percebem a sua marca. Faça uma pesquisa de imagem de marca com os consumidores e identifique os principais atributos e valores associados à sua marca.
Se a marca ainda não existe, a pesquisa de mercado também vai te ajudar. Você pode descobrir o que o seu público-alvo espera de uma marca desse segmento e pode construir a sua identidade de marca a partir daí.
Por isso, não importa o segmento ou mercado, o tamanho da sua empresa ou a maturidade da empresa. Se você quer construir o posicionamento da sua marca, o primeiro passo é uma pesquisa de mercado.
Ao fazer uma pesquisa de mercado, você vai conversar diretamente com o seu público-alvo. Só assim você pode obter dados e insights que vão fazer toda a diferença.
Mas como fazer uma pesquisa de mercado? Converse com o time de especialistas do Opinion Box, que nós iremos te ajudar. Nós fazemos pesquisas de mercado online em poucos dias, de forma simples e com um preço imbatível. Entre contato com a gente por email ou pelo chat na home do nosso site. Estamos te esperando!

segunda-feira, 18 de março de 2019

Veja como começar um negócio na internet

A dúvida sobre como começar um negócio na Internet é uma constante entre os empreendedores que escolhem o ambiente online para cenário de suas realizações.
Para ajudar quem resolveu enfrentar o desafio de descobrir como começam negócio na Internet, reproduzimos aqui um texto publicado por Fernando de La Riva.
Após pesquisar, Fernando recorreu a algumas ideias de empreendedores e investidores online de destaque, e chegou a onze itens que para ele são fundamentais para o sucesso de um negócio digital de sucesso.

Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios

A primeira dica para quem deseja abrir um negócio online vem de Julio Vasconcellos, fundador do Peixe Urbano. Seus sócios são pessoas com quem você vai passar horas infindáveis, provavelmente por muitos anos.
Escolha quem tenha o mesmo pique para o trabalho e a mesma ambição financeira que você. Para mais dicas a respeito dessa faceta tão sensível para o sucesso do seu negócio, recomendamos que você leia o artigo Como Escolher Um Sócio.

Busque ser o financiador do seu próprio negócio

Algumas empresas na área digital exigem um financiamento inicial, o que pode ameaçar o sucesso do projeto.
O dinheiro mais barato é o suor do seu trabalho, o restante vem gradualmente, em uma razão proporcional ao nível de validação do seu modelo de negócio.
Depois que você encontrar o ponto certo, a dica dos empreendedores de sucesso no mundo digital é bem simples: cresça!

Cuidado com custos pequenos e dívidas

Juntando conselhos de Warren Buffet: você tem que sobreviver a cada batalha para continuar como um empreendedor em série.
O ambiente regulatório brasileiro é extremamente duro com quem fracassa. Tenha alergia crônica a custos e pavor quando eles são fixos.
Uma das dicas mais importantes para quem deseja saber como começar um negócio na Internet é buscar investimento para montar um negócio na internet e não um vampiro do seu sucesso.

Consiga um sócio na área técnica

Em qualquer empresa no segmento digital, três papéis são essenciais: o desenvolvedor, o designer e o vendedor, responsáveis por criar, construir e vender.
Se só existe o fundador/vendedor, que não consegue executar a ideia e nem recorrer a terceiros, o resultado pode ser um ataque cardíaco.

Espere o negócio de firmar antes de largar o emprego

O  processo de transição do emprego para a própria empresa deve ser gradual. Você só deve deixar o que paga suas contas depois que o modelo de negócio estiver provado.
Consiga um sócio e use o dinheiro para garantir que vocês dois tenham como pagar seus custos pessoais, caso contrário as coisas podem ficar difíceis e comprometer o projeto.

Procure por referências na área

Antes de se lançar como empreendedor digital, fique atento às referências mais importantes. Sem fontes, o aprendizado será mais duro e longo que o normal. Acompanhe publicações de sites

Faça produtos simples, rápidos e incrementais

A primeira versão do produto, que chamamos de “produto mínimo viável”, deve permitir a validação de sua proposta que, por sua vez, deve ser a solução para um problema real, pela qual as pessoas estejam dispostas a pagar.

Seja científico

O sucesso vem de formas misteriosas, mas é possível tornar a validação do seu modelo de negócio de forma organizada.
São ciclos de construção, medição e aprendizado que permitem que você adapte sua visão inicial até um modelo que efetivamente funcione.

Muita atenção ao marketing digital

O marketing digital é fundamental para o sucesso de quem deseja criar um negócio online de sucesso. Conhecer seu público alvo, ter um plano de marketing digital detalhado e metas bem definidas é muito importante.
As redes sociais, por exemplo, são cada vez mais importantes para o sucesso de um negócio online e trabalhando na Internet você acaba percebendo outros modelos de divulgação, como o marketing de afiliados e marketing de influência.

Falhe rápido e seja perseverante

Eric Ries usa, para isso, o termo “a decisão entre pivotar ou desistir”. Você deve perseverar em sua trajetória de negócios, mas não em um formato específico.
Como começar um negócio na Internet sem ser flexível? Em algumas situações é preciso mudar. Talvez você precise de uma mudança de estratégia, sem a mudança de visão.

Empreender não é passa tempo

Empreender não é para quem quer fugir de um trabalho chato. Se você não conseguir se dedicar e dar energia suficiente para o negócio, ele será só uma perda de foco e de tempo.
Se você queria saber como começar um negócio na Internet, essas são dicas realmente valiosas que poderão ajudar em muito a encontrar o caminho do sucesso e a evitar tropeços no caminho.

Fonte: https://www.empreendedoresweb.com.br/como-comecar-um-negocio-na-internet/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+EmpreendedorOnline+%28Empreendedor+Online%29

domingo, 17 de março de 2019

ESTUDO KANTAR REVELA IMAGEM DA MULHER EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS


Anunciantes darão mais atenção às questões sociais e usarão seu poder e influência para ir além dos estereótipos de gênero na publicidade


Nos últimos anos, questões relacionadas a gênero sempre geraram grandes discussões. No entanto, muitas delas não revelaram progresso na publicidade. Segundo o estudo Media Predictions 2019, da Kantar Millward Brown, a segmentação por gênero ainda precisa de uma “reforma verdadeira”. “As mulheres não se identificam com muitos dos anúncios que veem, e não vemos modelos masculinos sendo retratados de forma realista. Por exemplo, enquanto 75% dos anúncios testados pela Kantar apresentam mulheres, apenas 6% as retratam de forma empoderada”, explica Maura Coracini, Head de Digital&Mídia na Kantar Millward Brown. 
De acordo com o estudo, à medida que mais profissionais de marketing perceberem a urgência de lidar com essa questão, será possível ver uma busca por conhecimento sobre como lidar com esses desafios para a mídia e desenvolvimento criativo. “Isso significa que os profissionais de marketing estarão em busca de se manter mais antenados com os insights e exemplos de mercado que estão sendo compartilhados, além de investirem no aprimoramento de seus pré-testes de publicidade, adicionando métricas chave de igualdade de gênero e garantindo que seus criativos estejam livres de qualquer estereótipo antes da veiculação. Dessa forma começaremos a ver mais ações proativas para erradicar quaisquer tipos de rótulos ofensivos na publicidade”, diz.
A previsão, de acordo com o Media Predictions, é de que, até o final de 2019, teremos mais anunciantes preocupados e conscientes com essa questão de gênero. Porém, essa transição não acontecerá sem antes cometer alguns erros. Além disso, serão realizadas mais campanhas de instrução para a transformação desses estereótipos, como o #LikeAGirl da Always e o #isitokforguys da Ax, assim como será necessário ultrapassar muitas outras etapas menos anunciadas, mas igualmente importantes, como os fabricantes de brinquedos ajustando seus discursos de gênero estereotipados e a forma como se dirigem às crianças.
Pode ser que não seja possível acompanhar, antes de 2020, os anunciantes tratarem essa questão de forma inovadora e natural. Mas os profissionais de marketing que tomem à frente dessa revolução e de fato trabalhem para ir além dos estereótipos, irão se tornar referência e impulsionarão mudanças institucionais importantes – por exemplo, a Diageo e a Unilever tomando à frente dessa vanguarda. “A segmentação por gênero é obviamente apenas um aspecto; outros fatores como raça, orientação sexual e idade também são considerações vitais. Os profissionais de marketing mais preparados adotarão o gênero como parte de um programa mais amplo de inclusão e diversidade, e esperarão o mesmo das agências que trabalham com eles”, conclui.
O estudo completo está disponível neste link.

sábado, 2 de março de 2019

DIA DO CONSUMIDOR: ENTENDA A JORNADA DE COMPRAS E CONVERTA AINDA MAIS


O Dia do Consumidor, comemorado no dia 15 de março, vem crescendo no calendário das marcas, que aproveitam a data para dar super descontos e aumentar as conversões. A expectativa é que o dia se torne a “Black Friday” do primeiro semestre.
No entanto, apenas oferecer bons descontos pode não ser o suficiente para gerar mais conversões no Dia do Consumidor.
Para uma grande parte do público digital, a data ainda é desconhecida – fazendo com que eles não se programem para aproveitar as ofertas do dia. Por isso, é necessário investir no marketing e conhecer bem a jornada de compras, para que o cliente esteja pronto para converter nesse período.

O POTENCIAL DO DIA DO CONSUMIDOR

Segundo a E-bit, mesmo com um cenário de crise, o mercado alcançou, em 2016, R$ 271 milhões em faturamento no período do Dia do Consumidor. A pesquisa aponta também que o número de pedidos teve um aumento de 19% em relação à edição anterior.
Já uma pesquisa do Google aponta que as buscas sobre o Dia do Consumidor dobraram de 2017 para 2018. No ano passado, as pesquisas pelas maiores lojas do país também tiveram um crescimento de 8%.

O QUE É A JORNADA DE COMPRAS

Para entender o que é a jornada de compras, é importante também compreender o marketing de conteúdo e como as estratégias de marketing digital são importantes para aumentar os resultados da sua empresa.
Afinal, o primeiro passo para a conversão é atrair a atenção do usuário. Para isso, é possível usar o conteúdo, tornando o seu negócio uma referência em sua área de atuação e conquistando mais leads. Além disso, ele também pode ser usado em ações de relacionamento com seus leads, preparando-os para o momento da venda.
Conheça as etapas e saiba como prepará-las:

1 – ATRAIR: APRENDIZADO E DESCOBERTA

Neste começo da jornada, o consumidor não sabe ou ainda não consegue definir qual é o seu problema ou necessidade. Com isso, as buscas são “superficiais”. É neste momento que você pode fornecer conteúdos que tenham dicas gerais sobre o assunto.

2 – CONVERTER: RECONHECIMENTO DO PROBLEMA

Neste momento, o cliente já sabe um pouco mais do tema e sabe que ele possui um problema ou uma oportunidade de crescimento. Nessa situação, seu negócio deve falar com essa necessidade. Ou seja, é o momento de revelar qual é o problema que ele tem – é um excelente momento para captação de lead.

3 – RELACIONAR: CONSIDERAÇÃO DA SOLUÇÃO

Com todas essas informações já em mãos, o consumidor mapeia as soluções e passa a avaliá-las. Nesse momento, é necessário ter ações que façam o comprador considerar o seu produto ou serviço como uma boa opção. Estimular o senso de urgência é uma boa estratégia para essa situação – apresentando seu produto como uma solução rápida através de e-mails, por exemplo.

4 – VENDER: DECISÃO DE COMPRA

Este é o momento final: a hora de decidir qual produto ou serviço é a melhor opção. Para o seu negócio, é importante deixar explícito os diferenciais que você oferece em relação aos seus concorrentes – a melhor opção para convencer que você tem a solução mais adequada!

COMECE ANTES

Para que você chegue ao Dia do Consumidor com o seu site preparado e as estratégias já aplicadas, é necessário começar antes. Produzindo conteúdo para essas diversas etapas, preferencialmente em diversos formatos, aliando com as demais estratégias do marketing digital.
Algumas dessas estratégias podem levar um tempo para começar a trazer os efeitos necessários. Por isso, faça uma programação para que você comece o quanto antes.
De acordo com uma pesquisa da Social Miner, 45,3% dos consumidores conscientes da data já começam a procurar ofertas nas semanas anteriores. Sabendo disso, é possível capturar esses leads para aproveitá-los de uma maneira mais eficiente!

RESPONSABILIDADE NA VENDA

É essencial que a jornada de compra do consumidor seja utilizada com responsabilidade. Desde a identificação do problema, passando pela indicação da solução e chegando ao pós-venda, é importante que a sua marca tenha transparência.
Mesmo que você aqueça as vendas durante o Dia do Consumidor, se o comprador estiver insatisfeito, isso poderá gerar um resultado negativo para o seu negócio. Afinal, a má experiência de um cliente faz com que ele não queira repetir a compra e compartilhe o caso nas redes sociais, diminuindo a credibilidade da sua marca.
Fonte:https://www.agencialinka.com.br/agencia-de-marketing/dia-do-consumidor-entenda-a-jornada-de-compras-e-converta-ainda-mais?utm_campaign=newsletter_email_fev2021&utm_content=cta_artigo_leia-mais&utm_medium=emkt&utm_source=news&utm_term=base_linka

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

10 filmes disponíveis na Netflix para quem quer empreender

Por Andressa Neves

Diante da crise econômica mundial, muitas pessoas têm pensado em entrar no mundo do empreendedorismo, mas o receio, muitas vezes, acaba impedindo que ideias brilhantes se tornem realidade. O sonho de abrir o próprio negócio faz parte da vida de quem busca a independência financeira, só que é preciso ficar atento para o fato de que entrar no mercado nem sempre é fácil.
Um dos lados positivos de tudo isso é que em todo o mundo há relatos de pessoas que resolveram arriscar e deram certo, e, para tomar coragem de enfrentar o caminho árduo de se destacar entre tantas empresas é sempre válido se inspirar em histórias de sucesso.
Como já é de se imaginar, algumas delas já são velhas conhecidas, e outras nem tanto. Pensando em proporcionar momentos de reflexão, sabedoria e determinação para todo o processo de abrir e manter o próprio negócio, listamos 10 filmes que estão disponíveis na Netflix que mostram histórias de superação para que você possa utilizar como espelho.
Participe do nosso GRUPO CANALTECH DE DESCONTOS do Whatsapp e do Facebook e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.

10. Something Ventured

Dirigido por Dayna Goldfine e Dan Geller, o documentário foi lançado em 2011 e premiado no South by Southwest Film Festival no mesmo ano. O longa conta a história de alguns dos principais investidores do Vale do Silício, incluindo suas participações em gigantes da tecnologia, como Apple, Intel e Cisco. Um prato cheio para quem quer entender o processo e o surgimento do capital de risco nos Estados Unidos.
Something Ventured

9. O Homem que Mudou o Jogo

Dirigido por Bennett Miller e estrelado por Brad Pitt, O Homem que Mudou o Jogo narra uma história baseada em fatos reais. A narrativa mostra o processo de Billy Beane, que atua como gerente do time de baseball Oakland Athletics na década de 1980, para transformar seus jogadores em uma equipe de sucesso, mesmo com um orçamento bastante apertado. Pensando em encontrar uma forma de levantar o time, Billy Beane e Peter Brand (interpretado por Jonah Hill) desenvolvem um programa de estatística, marco para a reviravolta do clube.
O Homem que Mudou o Jogo

8. Wall Street Poder e Cobiça

Com direção de Oliver Stone e lançado em 1987, o filme é um clássico para quem quer acompanhar os riscos do mercado de ações. Questionando posicionamentos éticos e o sucesso a qualquer custo, Wall Street mostra a rápida ascensão de Bud Fox (Charlie Sheen) e o preço para manter um estilo de vida por meios ilícitos.
Wall Street

7. À Procura da Felicidade

Lançado em 2006 e dirigido por Gabriele Muccino, a narrativa dramática de À Procura da Felicidade conta a história de Chris Gardner (interpretado por Will Smith), que enfrenta grave dificuldade financeira junto de sua família. Baseado em fatos reais, o longa mostra toda a batalha do protagonista, que tem que cuidar sozinho de seu filho de 5 anos para conquistar um emprego que lhe renda condições melhores. Apostando em crescer dentro de uma corretora de ações, Chris Gardner passa por períodos em albergues após ser despejado, mas sem perder a esperança de alcançar seus objetivos.
À Procura da Felicidade

6. Coco Antes de Chanel

De 2009 e sob a direção de Anne Fontaine, como o próprio título sugere, o filme conta a história de Coco Chanel antes de alcançar o estrondoso sucesso da marca que leva seu nome. Durante sua infância, Gabrielle (Audrey Tautou) passa a viver em um orfanato, e durante a juventude começa a trabalhar em um cabaré durante as noites e como costureira durante o dia. Após conhecer o milionário Étienne Balsan (Benoît Poelvoorde), e diante das poucas perspectivas de sucesso na vida, Gabrielle começa a criar roupas masculinas e revoluciona a moda com sua excentricidade e personalidade forte.
Coco Antes de Chanel

5. Burt's Buzz

Dirigido por Jody Shapiro e lançado mundialmente em 2013, o documentário mostra ao espectador a história de Burt Shavitz para tornar sua marca de cosméticos, a Burt's Bees, um negócio de sucesso. Durante a narrativa é possível entender os esforços do empreendedor atuando das mais diferentes formas dentro da empresa, inclusive tendo contato direto com clientes em potencial para fazer de sua marca conhecida.
Burt's Buzz

4. Walt Antes de Mickey

De 2014 e seguindo o mesmo estilo de Coco Antes de Chanel, o longa-metragem, dirigido por Khoa Lê, conta a vida de Walt Disney e os desafios enfrentados pelo animador antes de abrir o consagrado estúdio. Durante a narrativa, o espectador descobre a determinação de Disney em ter um negócio próprio e todo o processo antes de ter a ideia que mudaria para sempre sua vida: o personagem Mickey.
Walt Before Mickey

3. Jiro Dreams of Sushi

Lançado em 2012 sob a direção de David Gelb, Jiro Dreams of Sushi mostra ao público o dia a dia de Jiro Ono, um senhor de 85 anos, dono do renomado restaurante chamado Sukiyabashi Jiro. Apesar de ser proprietário de um estabelecimento famoso, o grande objetivo do empreendedor é criar o sushi perfeito. Para isso, ele trabalha horas a fio todos os dias.
Jiro Dreams of Sushi

2. Steve Jobs: Como ele mudou o mundo

O documentário dirigido por Bertrand Deveaud, Antoine Robin e Lauren Klein mostra a contextualização da vida de uma das principais figuras do mundo da tecnologia, Steve Jobs. Durante os 45 minutos de narrativa, no entanto, também é possível conferir o crescimento da Apple. Para isso, o filme mostra a concorrência com outras gigantes da tecnologia, como a Microsoft. Outro ponto interessante, é que o filme apresenta Jobs enquanto um ser humano comum: passível de falhas, acertos, desistências e persistências.
Steve Jobs: Como ele mudou o mundo

1. A Rede Social

Claro que em uma lista com filmes sobre empreendedorismo não poderia faltar A Rede Social, que conta a trajetória de um dos maiores exemplos do mundo corporativo: Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Durante o longa, o espectador é convidado a ficar um pouco mais por dentro do sucesso e do impacto da rede social na vida do executivo, que se tornou o mais jovem bilionário da história.
A Rede Social

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

A era dos aplicativos: mas e a publicidade mobile?

Por Francesco Simeone
Você já percebeu como seu comportamento no celular mudou? Sem nos aprofundarmos no fato de que a cada dia aumentamos o uso de dispositivos móveis, é importante enfatizar que, das mais de 3 horas que passamos ao celular, diariamente, em 91% deste tempo estamos usando aplicativos.
O Brasil já ocupa o quinto lugar no ranking global de tempo de uso de smarpthones, segundo o relatório Estado de Serviços Móveis. Se comparado com 2016, o tempo médio diário usando o device cresceu 50% e só as redes sociais concentram 50% das horas gastas com os aparelhos celulares, seguidas apenas por programas de reprodução de vídeo (15%) e por jogos eletrônicos (10%).
Mas o que  torna os apps tão atraentes? Eles são, de fato, parte de nossas necessidades? Um estudo da ComScore revelou que diferentes categorias de aplicativos alinham perfeitamente com todas as necessidades básicas, também conhecidas pela famosa Pirâmide de Maslow. Vendo por esse lado, percebemos que o celular está satisfazendo a maior parte das nossas necessidades pormeio de aplicativos. Vejamos alguns exemplos reais:
É uma hora da tarde e você não sabe o que comer, o que você faz? Pega o seu celular e abre o aplicativo de delivery para preenchera sua necessidade fisiológica. Agora, você tem que pagar o aluguel, e hoje é o último dia de pagamento: basta abrir seu aplicativodo banco e fazer a transferência. Bingo para a necessidade de segurança. Vamos ver outro. Todos nós temos aquele amigo que agora mora com a pessoa que ele conheceu através de um desses aplicativos de namoro – necessidade de afiliação. Vamos continuar. Você compartilha no Instagram uma foto com seus amigos com localização e tags diversas: necessidade de reconhecimento.
Uma vez que percebemos o motivo de nosso comportamento no celular, vamos examinar o que acontece dentro do nosso celular. Deixando para trás a web e passando a maior parte do tempo em aplicativos, os cookies que eram o método de coleta de dados da web, tornaram-se obsoletos e a solução para esse problema são os IDs. Um ID é um código único que o nosso dispositivo possui, quase como um número de série. Mas o que esse ID faz? E quais são os usos que tem?
Cada vez que baixamos e aceitamos as condições de uso de nossos aplicativos, concordamos que nosso ID compile por, aproximadamente, 21 meses parte de nossos dados. Isso o permite entender o que gostamos, quais são nossos interesses, comportamentos, conhecer nossa geolocalização, tipo de dispositivo, sistema operacional, gênero, idade, operadora, entre muitos outros dados.
Nesse sentido, é importante que o usuário saiba que é graças a esta “coleta” de dados que podemos receber mais sugestões personalizadas todos os dias, seja sobre entretenimento, viagens ou interesses pessoais. Com isso, paramos de interagir com publicidade, que nos interessa pouco.
Ou seja, para os anunciantes e agências, é importante que compreendam que as marcas devem começar a considerar que apublicidade no aplicativo oferece os melhores resultados para o retorno do investimento. Entre as principais vantagens, vemos que os anúncios nos apps são mais confiáveis do que a web tradicional. E é o engajamento a maior força da publicidade no aplicativo: ageolocalização é precisa, há melhor segmentação por público e categorias, além de ser possível direcionar a campanha por operadora, gênero, sistema operacional e aplicativos.
Para os publishers, é vital considerar que o modelo está mudando e que o investimento publicitário, inevitavelmente, leva em conta o tempo de consumo do usuário, de modo que a cada dia cresça mais o investimento em publicidade em apps.
* Francesco Simeone é Diretor da Logan Media Brasil, empresa de mídia, marketing e desenvolvimento de soluções para mobile e Professor de Mobile Marketing e Inteligência Artificial na Converge You – Escola de Negócios e Marketing.