segunda-feira, 10 de agosto de 2015

10 Ferramentas incríveis para empreendedores

 10 Ferramentas Incríveis e Gratuitas para Empreendedores

Pouco tempo livre e desafios de sobra? Confira estas ferramentas!

Sabemos que você já leu muito sobre gestão de negócios, mas às vezes faltam aquelas instruções mais práticas, que vão te ajudar a transformar o que você aprendeu em ações no dia-a-dia na empresa. Por isso, separamos 10 materiais para empreendedores que precisam ir direto ao ponto: como eu aplico esse conceito para alavancar meus resultados?
Faça o download gratuito e comece a usar hoje mesmo!
Se você ainda é responsável por boa parte das atividades da sua empresa, das finanças à gestão de pessoas, essa matriz é feita pra você.
Estar preparado para executar um novo projeto é tão simples quanto responder a essas 7 perguntas. Comece agora!
Toda empresa precisa ter metas para continuar crescendo. Se você já sabe aonde quer chegar, as metas seguem a linha de resultados que te leva até lá.
A ferramenta “Job to Be Done” te ajuda a enxergar seu produto como experiência de consumo e a transformar a noção de preço em valor.
Siga essas quatro etapas e avance na construção de uma experiência de consumo desejada pelos seus futuros consumidores.
Entender as verdadeiras necessidades e aspirações dos seus futuros consumidores é metade do caminho para criar algo relevante e desejável. Pegue esse atalho!
7) 10 Passos para Captar Clientes de Grande Porte
Direcionar seus esforços de captação aos clientes que mais vão te trazer retorno pode ser a melhor estratégia para empresas com um time de vendas reduzido.
Vaca-leiteira, estrela, abacaxi ou um grande ponto de interrogação. Classificar sua oferta de produtos com esses quadrantes vai te ajudar a melhorar suas apostas.
Da conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.
Seja em um escritório ou na garagem da sua casa, descubra como melhorar a organização do ambiente da sua empresa para aumentar a produtividade do time.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

10 termos atuais de marketing que você precisa conhecer


Para ficar um pouco mais por dentro do que anda sendo dito, aqui estão as definições de dez termos de marketing que você precisa saber

Redação, AdNews
Não é difícil nos depararmos com termos que não conhecemos. Palavras em inglês, por exemplo, são constantemente apropriadas pelo mercado, principalmente se tratando de marketing.

Para ficar um pouco mais por dentro do que anda sendo dito, aí vão as definições de dez termos de marketing que você precisa saber.

1. Blended Marketing: união de estratégias online e offline, onde ambas têm o mesmo peso no objetivo de transmitir de forma ideal a mensagem que a marca deseja.

2. Newsjacking: refere-se à busca por conteúdos que tenham a ver com o tema que se está tratando.

3. Buyer Journey / jornada de compra: todo o processo pelo qual o consumidor passa, desde que conhece até o momento em que adquire o produto.

4. Snackable content: está inserido no content marketing. Consiste em oferecer "pequenas doses" de informação sobre o produto com a finalidade de criar interesse no possível consumidor.

5. Funnel: literalmente um "funil". Utilizado em diversas situações no marketing, trata-se de ir eliminando perspectivas até ficar com apenas uma.

6. Tráfego orgânico: o número de espectadores que uma marca consegue atrair de forma gratuita, vindo de sites ou redes sociais.

7. "Fooji": emojis que representam alimentos. Técnica está sendo utilizada por algumas marcas em campanhas online.

8. Lead: termo de e-marketing que se refere a uma página onde um possível cliente preenche informações, possibilitando um meio de qualificação do contato da marca com ele.

9. Omnishopper: termo de e-commerce que se refere ao usuário que busca informações sobre um produto em diferentes páginas da internet.

10. Talkability: nada mais é do que a possibilidade de interação das marcas com seus clientes, realizada principalmente por meio das redes sociais.

Com informações de Merca 2.0

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Geração Y não age exatamente do jeito que você pensa


Generalizações sobre o comportamento dessa geração no mercado de trabalho podem estar levando empresas a focarem nas questões erradas para atrair e reter talentos


Por Renata Leite | 31/07/2015

renata.leite@mundodomarketing.com.br


A atração e a retenção de talentos é uma das chaves para o sucesso de uma companhia, o que justifica a preocupação de muitos gestores em descobrir as melhores formas para motivar e engajar os profissionais da Geração Y. Também conhecidos como Millennials, os jovens nascidos entre 1980 e 2000 já são maioria na força de trabalho: nos Estados Unidos, representam 37% do total de empregados, ante 34% de Baby-Boomers - grupo formado pelos nascidos entre 1960 e 1980. Os líderes, entretanto, podem estar se guiando por generalizações um tanto equivocadas.
O senso comum de que a Geração Y não está preocupada com a carreira é o primeiro conceito derrubado por uma reportagem publicada esta semana na revista The Economist. Um levantamento realizado pela empresa de consultoria CEB - que entrevista 90 mil profissionais americanos a cada trimestre - mostrou que, entre os Millennials, 33% colocam a oportunidade de crescimento futuro dentro da companhia como uma das cinco principais razões para escolher um emprego. Esse índice é de 21% em outras gerações.
Outra máxima que foi por terra refere-se ao suposto comportamento colaborativo desse grupo mais jovem no mercado de trabalho, que seria estimulado pelas redes sociais. A pesquisa apontou que são justamente os Millennials os mais competitivos: 59% deles disseram que a competição é o que os levanta da cama diariamente, pela manhã. O levantamento mostrou ainda que 58% dos profissionais da Geração Y dizem comparar suas performances com a de seus pares, enquanto nas demais gerações esse índice é de 48%.
Valorização do feedback
Outro sinal de que esse grupo seria formado, em parte, por individualistas e não por colaboradores é a falta de confiança entre eles. Apesar das frequentes trocas de mensagens por smartphone, 37% dos Millennials dizem não confiar em seus pares, comparados aos 26% de outras gerações. A conclusão é de que as generalizações aplicadas ao grupo se tornam extremamente inconsistentes, quando se lança um olhar mais acurado.
Os mitos não param por aí. Muito se fala de que a Geração Y é impaciente com qualquer freio ou imposição, o que a leva a não querer receber ordens. Segundo o levantamento da CEB, entretanto, 41% concordaram que os empregados precisam fazer o que seus chefes mandam, ante 30% dos Baby Boomers e 30% da Geração X. Os mais jovens também valorizam os feedbacks dos gestores, especialmente aqueles dados pessoalmente, tanto é que 90% afirmaram querer receber avaliações de performance  e discutir a carreira com seus líderes.
Os dados não excluem a existência de diferenças entre os grupos segundo a faixa etária, mas sugerem que elas estariam mais no comportamento de consumo do que no campo do trabalho. A geração conectada está, por exemplo, mais inclinada a ler notícias no site BuzzFeed do que os Baby Boomers. Os reflexos comportamentais no emprego seriam bem menores, tirando um peso das costas dos gestores.
Mudança de ação
Hoje os líderes vivem preocupados em dar liberdade para esse grupo e em aumentar os orçamentos destinados a ações socioambientais, já que os Millennials demonstram ser mais comprometidos com os problemas da humanidade. O grupo estaria sempre em busca de um significado para o que fazem, sob o risco de abandonarem a empresa se não o encontrarem. A pesquisa da CEB, no entanto, mostra que pode ser mais importante colocar ênfase nas recompensas individuais e em prover esses indivíduos com planos de carreira claros para retê-los nos quadros da companhia.
A matéria da The Economist ressalta ainda que, mais do que categorizar gerações segundo rótulos comportamentais, é fundamental tratar as pessoas como indivíduos diferentes. E que todas as faixas etárias estão em busca de questões semelhantes: ter um trabalho interessante para fazer, ser recompensado por suas contribuições e ter a chance de trabalhar duro e ir adiante no percurso profissional.

Millennials

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Você sabia que esses logos têm mensagens subliminares?


Através dos logos, as empresas transmitem sua missão e sua história de uma maneira direta e universal

Redação, www.administradores.com, 
Reprodução/Editoria de Arte Administradores.com
Um logotipo é algo essencial para a construção da imagem de uma empresa. Além de transmitir uma breve ideia do que é a marca, o logo auxilia o consumidor a fixar a empresa na memória. Esse fato é valorizado principalmente pelas multinacionais, que exportam seus produtos para diversos países e continentes, onde o significado dos símbolos varia.
Por mais simples que aparentem ser, a realidade é que os mais famosos logos do mundo resultam de trabalhos complexos de designers. Além da boa aparência estética, o logotipo deve ter um significado próprio, como também uma mensagem a ser transmitida aos consumidores. Tudo isso é pensado através de cores, formas e mínimos detalhes que podem ser compreendidos pelo cérebro humano.
A Apple, por exemplo, é reconhecida mundialmente pela maçã mordida. Para os cristãos, ela poderia ser uma referência à história de Adão e Eva; ou ser para os cientistas uma homenagem a Isaac Newton. No entanto, o designer encerrou o mistério ao explicar que a mordida tem uma função pragmática: dar escala ao desenho. Sem ela, o símbolo poderia parecer uma cereja quando fosse utilizado em menor escala.
Mas a Amazon é uma das empresas que esconde um porque atrás de seu logo aparentemente simples. A seta que liga as letras A e Z da palavra estão ali por um motivo: representar a variedade de produtos que a empresa têm a oferecer. Algo parecido foi feito pela Unilever, que reuniu em seu logo vários desenhos que representam suas áreas de atuação.
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Outras empresas, como a Pinterest e a Beats , transformaram objetos do cotidiano em suas logos - isso, é claro, de uma maneira disfarçada e minimalista. O “P” do Pinterest tem a forma de um “pin” - tipos de alfinetes que servem para fixar papéis num quadro; e o “B” do logo da Beats na verdade é a imagem lateral de uma cabeça usando fones de ouvido.
Já a Vaio, da Sony, e a BMW, transmitem um pouco de suas histórias através dos logos. A grafia da Vaio simboliza a evolução do analógico, com as ondas das duas primeiras letras, para o digital, com as letras I e O formando o 1 e o zero do código binário. Enquanto isso, a BMW honra sua origem na aviação. O círculo dividido em 4 partes representa uma hélice girando - sendo os espaços azuis o céu, e os brancos as hélices.

5 leis da persuasão que tornarão você capaz de convencer qualquer pessoa


O poder da persuasão pode ser aprendido; conheça as técnicas que contribuem na hora de influenciar alguém

Marcela Agra, Administradores.com, 
iStock

A capacidade de persuadir é uma qualidade importante para qualquer empreendedor. Muitas vezes temos uma grande ideia, mas não conseguimos vendê-la para um investidor, por exemplo. Enquanto isso, vemos outras pessoas com projetos não tão inovadores e que conseguem fechar negócios e conseguir apoio financeiro. Por que será? A forma como vendemos nossas ideias é essencial.
A persuasão não é importante somente para quem deseja empreender, mas para quem trabalha no mundo corporativo, pois é uma característica que pode levar o profissional mais à frente na empresa, e, consequentemente, na carreira. Ao lidar com chefes e colegas, o poder de influenciar é benéfico para situações de discórdia e também na hora de apresentar novas propostas de trabalho na empresa. Até mesmo para discutir salários e benefícios é preciso ser persuasivo em certo nível.
No livro Máxima Influência, de Kurt W. Mortensen, o autor elenca 12 leis que considera universais para uma persuasão efetiva. Aqui, listamos sete delas para você se familiarizar e, aos poucos, aprender a dominar. Conhecendo essas leis, é possível usá-las ou evitá-las quando necessário. Vamos a elas:

1- Lei da conectividade

Estabelecer uma conexão com alguém é o passo que permite uma persuasão muito natural. "A lei da conectividade diz que quanto mais alguém se sente conectado ou semelhante a você, e querido ou atraído por você, mais persuasivo você se torna", afirma Mortensen em seu livro. Essa conexão não precisa ser antiga, mas pode ser formada com uma conversa informal, de forma quase que instantânea.
O segredo é buscar apresentar sinceridade na interação - você não pode parecer falso ou forçado - quer seja antes de uma apresentação, em uma conversa rápida, ao telefone ou em outra situação. Apenas converse de forma natural, com bom humor e linguagem corporal convidativa. Os quatro aspectos chave da conectividade são: atração, similaridade, habilidade no trato com as pessoas e entendimento. Linguagem corporal, olhar, sorriso, tudo isso torna você propenso a ser mais agradável e atrativo na visão dos outros. Demonstrar empatia também é uma forma poderosa de formar uma conexão, pois é justamente uma maneira de se mostrar similar ao outro.

2- Lei da expectativa

Já ouviu falar em profecia "autorrealizável"? É aquela que você mesmo imagina e por isso faz acontecer. Um experimento que exemplifica isso é aquele em que se diz a estudantes que eles são os melhores em certa matéria, e em seguida eles fazem um teste. Outros alunos fazem o mesmo teste, sem que nada lhes seja dito. Surpreendemente, os alunos que ouviram o elogio se saem melhor, mesmo tendo sido escolhidos aleatoriamente.
O conhecimento disso pode ser uma ferramenta para fazer as coisas acontecerem como você deseja. "A lei da expectativa usa a expectação para influenciar a realidade e criar resultados", diz Mortensen. Isso significa que as pessoas geralmente agem como se espera delas, e é possível usar isso na hora de convencer alguém a agir ou pensar de certa maneira.
Pode-se comunicar as expectativas que se tem sobre alguém de várias formas: linguagem corporal, inflexão da voz, escolha de palavras e outros fatores. A questão aqui é planejar falas e gestos para gerar na pessoa que você está tentando persuadir, a vontade ou necessidade de reagir como você espera.
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3- Lei do contraste

"A lei do contraste explica como somos afetados quando alguém nos oferece duas opções diferentes, e em sequência", define Mortensen. Se um mecânico analisa seu carro e diz que você precisa trocar os freios, bateria e transmissão, você provavelmente se conforma em gastar alguns mil reais no conserto. Quando você volta à oficina e ele diz que precisou trocar apenas os freios, o gasto de algumas centenas de reais não parece tão mal, certo?
Essa é a lei do contraste. Dominar essa lei é opor preço e valor. O segundo sempre vencerá. Ao comparar duas alternativas podemos distorcer ou ampliar a percepção do cliente, investidor, chefe, quanto a preços, esforço ou tempo. Usando essa técnica, é possível levar a pessoa que você está tentando persuadir a escolher a opção que você quer.

4- Lei da escassez

Se achamos que o produto é limitado, tendemos a fechar a compra mais rápido. Grandes liquidações como a Black Friday são um exemplo. Nos EUA, as pessoas fazem filas para esperar as lojas abrirem, justamente porque os estoques têm limites e a promoção dura um tempo determinado.
Criar um senso de urgência no cliente ou na pessoa que você quer influenciar é uma ferramenta poderosa para fazê-lo aceitar sua oferta. A lei da escassez afirma que quanto mais escasso um item se torna, mais seu valor aumenta. Por medo de perder uma boa oportunidade, as pessoas tomam atitudes mais rápidas; esse princípio é muito importante no processo de persuasão. Para convencer alguém, não é preciso que a escassez de fato exista. Basta que você crie essa ilusão.

5 - Lei da estima

Seres humanos precisam - e muito - de aceitação e elogios. Incorporar isso na hora de tentar persuadir alguém pode fazer uma grande diferença. O autor não está falando de mentir, porém. Buscar elogiar as pessoas de forma autêntica é muito mais poderoso. Por isso é melhor encontrar pontos positivos na pessoa ou empresa para elogiar, do que 'inventar" motivos para tal. Assim, para oferecer elogios sinceros, é sempre melhor cumprimentar alguém por algo pequeno e verdadeiro do que tentar fazer isso de modo desonesto por um motivo grandioso.
Por mais que precisemos de elogios, os falsos são fáceis de identificar e, ao invés de ajudar na persuasão, prejudicam. Para elogiar de forma cada vez mais natural, Mortensen recomenda que você cultive a prática de elogiar as pessoas diariamente, procurando fazer os outros se sentirem importantes de verdade. Isso os tornará mais propensos a uma resposta positiva.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

5 documentários que todo administrador precisa ver


Alguns títulos estão disponíveis no Netflix

Administradores.com, especial para o meuSucesso.com, 
Reprodução
"Enron" conta a história de um dos casos de corrupção empresarial mais famosos do mundo

Entender o mundo, o mercado e o setor em que atua é fundamental para qualquer empreendedor. E uma boa maneira de fazer isso pode ser vendo filmes, especialmente documentários. Há várias produções sobre empreendedores, empresas, casos, entre outras coisas, que podem inspirar, ajudar a refletir, ter insights e fazer sua autocrítica.
Para ajudar você, empreendedor, separamos alguns títulos e elencamos aqui, a título de sugestão. Confira abaixo:

Mark Zuckerberg: a verdadeira face por trás do Facebook

Fez muito sucesso há alguns anos a versão ficcionada da história de Mark Zuckerberg, "A Rede Social". Pouca gente sabe, no entanto, que a mesma história foi contada com personagens reais e indo bem mais a fundo na trajetória de um dos homens mais influentes do mundo na atualidade. Isso faz de "Mark Zuckerberg: a verdadeira face por trás do Facebook" uma indicação digna de abrir esta lista.

Phil Knight: o homem que conduz o mundo

Esse documentário conta a história de um dos homens mais ricos e influentes do mundo, Phil Knight, cofundador da Nike. O filme mostra as várias facetas desse que é visto como genial, mas também controverso empresário.

Mundo Cola – A construção de um mito

Como a Coca-Cola se tornou a marca mais conhecida do mundo? Este documentário mergulha fundo na história da bebida e conta como ela foi fundada, os percalços, as polêmicas e, juntando todo, mostra como a companhia se tornou o que é hoje.
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Inside Lego

Esse documentário é um curta-metragem produzido pela Bloomberg e conta a história de umas das empresas mais admiradas da atualidade, a Lego. O filme mostra em detalhes o processo de reestruturação da marca e a implementação da estratégia que a salvou da degola e a colocou no topo do mercado global.

Enron: os garotos mais inteligentes da sala

O filme conta a história da gigante de energia Enron, que chegou a valer US$ 70 bilhões, mas acabou falida em 2001, depois de ser tomada por um esquema sistemático de corrupção. O caso é um dos mais famosos exemplares de fraudes no setor privado e mostra com detalhes como é a queda de um império.
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Desmistificando O Conflito De Gerações Dentro Das Empresas


   

Atualmente vivemos um momento especial no campo profissional. A presença de três gerações, com distintas posturas, costumes, crenças e maneiras de lidar com o advento da tecnologia criou dentro das empresas um conflito de relacionamento que, não necessariamente, precisa ser interpretado como briga, discussão ou afins, mas como pessoas que possuem opiniões divergentes, defendem causas opostas e anseiam objetivos distintos.

A geração chamada “Baby Boomer” é composta por profissionais que nasceram após a Segunda Guerra e que, hoje, possuem uma expectativa de vida maior sendo que, os atuais 60 anos, podem ser comparados aos que tinham 40 há alguns anos, ou seja, possuem um período profissional considerável pela frente. O profissional desta geração costuma ser aquele que ocupa cargos de liderança e não quer “largar o osso”. A outra geração, denominada “X”, foi a que nasceu até o final da década de 70 e são pessoas mais céticas, pragmáticas, que acreditam na liderança por meio da competência. Por fim, a geração “Y” é aquela que por último ingressou no mercado de trabalho. É a geração que costumo chamar de “microondas”, ou seja, querem que tudo aconteça em 30 segundos. E ainda há a geração “Z”, com profissionais de 17 a 20 anos, que estão ingressando agora no mercado, mas não vamos nos aprofundar nela neste artigo.

É importante salientar que cada uma dessas gerações possui suas inseguranças. Se os “Baby Boomers” já começam a pensar no que farão quando se aposentarem (e observem que eles continuarão fazendo pois ainda têm saúde e juventude para isso), a “X” se vê tendo que conciliar e fazer o “meio de campo” entre dois mundos completamente distintos, e a “Y” começa a aprender que as coisas não acontecem com a velocidade que eles achavam que aconteceria. Paradoxalmente, esta última geração começa a se sentir velha ante a iminente entrada da “Z” no mercado de trabalho. Usando um exemplo contemporâneo, é como se a geração “Y” estivesse com o softwaredesatualizado ou houvesse um movimento para ser lançado no mercado um produto com o processador mais rápido, ágil e com melhor capacidade.

Porém, é nas potencialidades de cada geração que pode ser encontrada a saída para a conciliação e a otimização do trabalho delas dentro da empresa. A Geração “Y”, por exemplo, é sedenta por aprender. E quem melhor do que os “Baby Boomers” para lhes transferir conhecimentos adquiridos em anos de experiência, dificuldades, crises e sucessos? O desafio do líder, neste caso, é desenvolver canais de comunicação que possam interligar estes profissionais. É identificar quais são os pontos de convergência de interesse entre eles. Assim, consegue fazer com que o colaborador mais antigo se sinta motivado e útil ao ensinar os mais jovens e, ao mesmo tempo, consegue reter estes últimos que se veem constantemente desafiados.

Mas chamo atenção para os profissionais da geração “X”. Como o irmão do meio, que não tem a confiança dos pais como o mais velho e nem é tão notado como o mais novo, estes profissionais estão se rebelando. É cada vez mais recorrentes casos de profissionais que estão largando seus empregos para investir em um quiosque na praia, por exemplo. Esta geração é de suma importância, justamente por conseguir dialogar com os dois extremos, ou seja, convivem há mais tempo com os “Baby Boomers” e conseguem acompanhar com mais facilidade os avanços tecnológicos.

Outra saída para a otimização do trabalho é levar em conta os valores de cada um desses profissionais. Um ótimo exemplo é como cada uma das gerações lida com a qualidade de vida. A mais antiga não foi treinada para pensar em conciliação, pois aprenderam que o correto seria se dedicar ao trabalho e isto por si só é realização; a X viu sua bandeira “seja um workaholic, estude muito e tenha sucesso garantido” ser colocada em cheque , enquanto os mais jovens gostam de ter horários flexíveis, priorizando o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, pois, para eles, mais importante que o Destino é a própria jornada.

Realizando essas cinco ações, ou seja, entendendo os diferentes estilos de trabalho; desenvolvendo um canal de comunicação e incentivando o diálogo; buscando pontos em comum; valorizando as potencialidades; e entendendo os valores de cada geração, tem-se a receita para um ambiente saudável, produtivo e atrativo para os profissionais de diferentes idades. Então, o tão comentado conflito de gerações pode, na verdade, ser apenas o conflito de um líder que não conhece a fundo seus colaboradores e sua sociedade.

Você pode mapear o perfil comportamental de sua Equipe, cruzar informações e fatores motivacionais de cada geração.

Conheça mais sobre o Profiler – www.solides.com.br/profiler

fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=st0wrafh0&rh=Desmistificando-o-conflito-de-geracoes-dentro-das-empresas&utm_campaign=rh_portal&utm_medium=email&utm_source=RD+Station