terça-feira, 22 de maio de 2012

Como se comportam 80 milhões de brasileiros na internet

Estudo do IAB Brasil traça os hábitos e as preferências dos consumidores na web, que passam cada vez mais tempo conectados e mostram-se receptivos ao Marketing Digital

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 21/05/2012

sylvia@mundodomarketing.com.br

internet,80 milhões,pesquisa,iabOs brasileiros estão passando cada vez mais tempo online, mostram-se receptivos ao Marketing Digital e mais confiantes na internet. É o que indica o estudo “Como 80 milhões de brasileiros acessam a internet no Brasil”, desenvolvido pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), em parceria com a comScore, para compreender a audiência online no país e os hábitos dos consumidores no ambiente digital.

De acordo com o levantamento, 36% dos entrevistados passam ao menos duas horas por dia navegando na internet para fins pessoais. A web também é a atividade preferida por todas as faixas etárias, de renda, gênero e região: se tivessem 15 minutos livres, 62% dos respondentes optariam por dedicar a atividades online.

“O usuário brasileiro está cada vez mais conectado e por mais tempo, seja acessando pelo computador, tablet ou celular. O tempo de consumo só tende a crescer, com pessoas acessando a internet em vários dispositivos, inclusive o televisor”, explica Ari Meneghini, Diretor Executivo do IAB Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Maior participação dos dispositivos móveis
De 6 a 14 de fevereiro, a pesquisa entrevistou 2.075 pessoas usuárias de internet, entre 15 e 55 anos, sendo 51% homens e 49% mulheres. A presença da web é tanta, que, em casa, o uso já supera o de jornal pela manhã (69% contra 14%, respectivamente) e o de TV à noite (78% acessam a web no período contra 46% que assistem à televisão).

Para 80%, a internet é considerada a mídia mais importante. A TV foi citada por 50% dos pesquisados e o jornal por apenas 37%. Mesmo quando estão assistindo à televisão, 61% costumam estar navegando online. A frequência de acessos à rede também é maior. Enquanto 79% afirmam conectar na internet várias vezes por dia, 56% assistem à TV mais de uma vez no mesmo período.

A mudança de comportamento está ligada ao crescimento da participação de dispositivos móveis. Desktops ainda são a principal forma para acessar a web, com 77%. Os laptops, no entanto, já somam 59% dos acessos e os smartphones, 40%. Tablets em geral e iPads também vêm ganhando representatividade, com 16% e 15%, respectivamente.

Não é à toa que a internet é a mídia mais utilizada em lugares e situações como trabalho (60%), na casa de amigos ou familiares (52%,) escola (44%), restaurantes e cafés (44%), em reuniões com amigos (43%) e no shopping/fazendo compras (34%).

internet,80 milhões,pesquisa,iabE-commerce em expansão
A penetração da web e a mobilidade colaboram para o fortalecimento e a expansão do e-commerce. Além de 65% afirmarem que pesquisam na internet produtos que gostariam de comprar online, 60% já consideram o ambiente digital o mais conveniente para fazer compras.

“Algumas mudanças saltaram aos olhos. A primeira delas é a confiança na internet, que aumentou muito, devido ao número de pessoas que passaram a fazer compras online (32 milhões no total, segundo dados da e-bit)”, conta o Diretor Executivo do IAB Brasil.

A expansão do e-commerce também está ligada à aceitação cada vez maior de ações de Marketing Digital por parte dos consumidores. De acordo com a pesquisa, os anúncios na internet são os que menos incomodam (36%), são os mais criativos (49%) e os mais verossímeis (37%).

Na opinião de 57% dos entrevistados, as ações de Marketing online têm motivado a comprar produtos (57%) ou visitar lojas anunciadas (56%). Já 60% dizem ser incentivados a buscar mais informações sobre os produtos oferecidos. “Acreditamos que em 2015 50% das pessoas que acessam a internet no Brasil estarão comprando online. No ano passado foram 32 milhões, então, se em 2015 a internet brasileira deve estar com mais de 100 milhões de usuários, é provável que 50 milhões estejam comprando online”, ressalta Meneghini.

Sua empresa está realmente preparada para investir em e-commerce?

Todo negócio envolve dificuldades e o maior risco é não conhecê-las, deixando-se levar pelas condições favoráveis do momento. Se você tem convicção de que quer investir no e-commerce e não tem ilusões sobre os obstáculos e desafios a serem enfrentados no caminho, é preciso se preparar com um planejamento

 
 
O tema para este artigo surgiu de uma matéria recente que vi na imprensa sobre a "moleza" de se ter uma loja na internet. Com eloquência, a autora destacava as inúmeras vantagens do comércio eletrônico, como as diversas soluções de lojas prontas e várias opções de layouts e cores, tudo a um custo muito baixo ou até mesmo de graça. "Basta contratar o serviço, colocar os produtos à venda e começar a ganhar dinheiro", comentava a ingênua repórter. "E tem mais: com acesso à internet, você pode administrar sua loja em qualquer lugar, inclusive sentado em uma rede na praia!".
Fiquei imaginando quantos empresários e empreendedores desavisados podem ter se inspirado na matéria, preparando-se para investir em um e-commerce e sonhando com o dia em que controlarão seus negócios à sombra de um coqueiro.
A história me lembrou outro modismo empresarial ocorrido há alguns anos aqui em São Paulo. Também fortemente influenciadas por reportagens fantasiosas na imprensa, as pessoas largaram o emprego e foram realizar o sonho bucólico de se transformar em seu próprio patrão vivendo em um lugar paradisíaco. Muitos ganharam dinheiro com a onda (sobretudo construtoras, imobiliárias e o espertalhão que encheu a cidade de cartazes do seu curso "como montar e gerir uma pousada"), menos quem investiu no negócio em si.


e-commerce
(imagem: Thinkstock)

Hoje a bola da vez é o e-commerce, mas o contexto é semelhante. Há números impressionantes (como por exemplo a pesquisa da WorldPay mostrando que o internauta brasileiro gasta 27% da renda disponível na internet) e a todo momento a mídia promove empresários que ficaram ricos da noite para o dia com suas lojas virtuais, criando a ilusão de que "se ele está ganhando dinheiro no e-commerce eu também posso ganhar".

A realidade, porém, não é tão simples assim. Uma pesquisa com resultados menos glamourosos (e por isso menos divulgados) da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-Net) revela que três de cada dez lojas virtuais encerram suas atividades antes de completar dois anos de existência. A média é 25% maior que o índice de mortalidade das lojas físicas.
Um exemplo do significado desses números foi o fenômeno recente das compras coletivas. O crescimento fulminante no final de 2010 levou um grande número de empreendedores a criar seus próprios site do gênero. Sem planejamento ou estratégia, a grande maioria queria apenas aproveitar a onda.
Quando o modelo deixou de ser novidade e o mercado começou a se estabilizar, as empresas menos preparadas não resistiram. Tanto que, depois de dois anos, metade dos 1,6 mil sites de compras coletivas no país já estava inativa.
Todo negócio envolve dificuldades e o maior risco é não conhecê-las, deixando-se levar pelas condições favoráveis do momento. Se você tem convicção de que quer investir no e-commerce e não tem ilusões sobre os obstáculos e desafios a serem enfrentados no caminho, é preciso se preparar com um planejamento minucioso.
Comece estudando o mercado de atuação, não só o físico mas principalmente o de internet. Este é um dos "macetes" que empresários e empreendedores não levam em consideração. Fazem um mapeamento detalhado do segmento e do perfil do consumidor somente fora da internet esquecendo-se do essencial, que é saber como se comportam dentro da internet. Como o cliente em potencial usa a web para pesquisar os produtos que você vende? Quais sites costuma pesquisar? Como encontra a sua loja? O que o influencia na escolha?
E-commerce
Imagem: Thinkstock

Encontrar as respostas para estas questões será essencial para definir o próximo passo: o posicionamento da loja. Identificou que o cliente em potencial valoriza o atendimento? Então seu diferencial pode ser criar formas de tratamento diferenciado para os consumidores. Ele quer ter opções de escolha? Então o diferencial é diversidade e sortimento. Procura por produtos específicos? A solução é fazer uma loja especializada.
Se de um lado existem os fatores que diferenciam a loja, outros são obrigatórios para mantê-la viva no jogo. Não por acaso são denominados fatores-chave de sucesso (FCS). Os FCS variam de acordo com cada segmento, mas os essenciais são:
Plataforma da loja: Existem diversas opções, plataformas gratuitas, pagas, padronizadas, personalizadas e projetos específicos que variam de acordo com as necessidades e as condições de investimento de cada empresa. As características essenciais a serem avaliadas na escolha são a possibilidade de personalização do layout, destaque na apresentação dos produtos, segurança, facilidade de compra, diversidade de formas de pagamento, gerenciador com controle de estoques e possibilidade de integração com sistemas de gestão (ERP).
Logística: Um simples atraso na entrega de uma encomenda pode comprometer todo o trabalho e dedicação da sua loja. Por isso a escolha e monitoramento dos fornecedores dispensa comentários. Além da abrangência, é necessário acompanhar constantemente prazo, integridade e custo das entregas, assim como oferecer uma política de trocas.
Preço: a não ser que trabalhe em um nicho com produtos muito específicos ou exclusivos, o preço dos produtos tem grande influência na compra. A estratégia deve ser a de manter os valores sempre competitivos em relação à concorrência.
Identificados os FCS, é necessário também avaliar a formas de promover a loja, outro ponto bastante negligenciado. É um erro deixar a propaganda e publicidade em último lugar, depois que a loja está no ar. Ao contrário, elas devem fazer parte da concepção do projeto pois afinal não adianta ter uma loja bem montada, com produtos diferenciados e preços competitivos se o seu público-alvo sequer sabe que você existe.
Das diversas ações promocionais possíveis em marketing digital, três são fundamentais e de certa forma obrigatórias para qualquer e-commerce: otimização do site, publicidade em sites de busca (links patrocinados e redes de conteúdo) e e-mail marketing. Quem afirma não sou eu, mas as pesquisas realizadas para avaliar a sua eficácia no setor.
- O Google é a fonte preferida de 90% dos consumidores para pesquisar produtos na internet (pesquisa Raio-X do e-Commerce).
- 50% do faturamento do e-commerce tem origem nas buscas orgânicas do Google (pesquisa Raio-X do e-Commerce).
- 89% dos varejistas dos EUA considera o e-mail marketing a principal ferramenta de marketing tático (Dinamize).
A publicidade no Google aumenta as possibilidades do seu consumidor encontrar a loja na internet. Seu posicionamento e diferenciais vão incentivá-los a navegar pelo site e os fatores-chave de sucesso aumentam o potencial de conversão. Já as ações de e-mail marketing com ofertas e promoções mantém o relacionamento com os clientes e os incentivam voltar à loja. Quanto mais planejadas e conectadas estiverem estas ações, maiores são as possibilidades de avaliar os resultados e fazer as inevitáveis correções de rota, aumentando o potencial de acertos e reduzindo os riscos

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O poder do Marketing "Horizontal"

 

Clientes acreditam cada vez mais na opinião de outros consumidores e menos na propaganda das empresas: o futuro do marketing é horizontal

 
"Conversas entre integrantes do seu mercado acontecem independentemente da sua vontade. O bom marketing encoraja o tipo certo de conversa". Seth Godin
Um dos conceitos mais antigos do mundo dos negócios diz que a melhor forma de divulgar uma empresa ou produto é a chamada propaganda "boa-a-boca". Hoje, com custo de propaganda e publicidade cada vez mais cara, e o aumento vertiginoso da competição em praticamente todos os mercados, construir uma rede de clientes empolgados com o seu produto ou empresa, pode fazer grande diferença para o sucesso e a sustentabilidade de um negócio.
É fato conhecido que muitas empresas grandes e também de pequeno porte encontram grande dificuldade de viabilizar-se no mercado, captar clientes e garantir a sustentabilidade do negócio. Construir uma marca sólida e angariar um número suficiente de clientes de forma continuada utilizando os meios tradicionais está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil.
Em seu mais recente livro, intitulado Marketing 3.0, lançado no Brasil pela editora Elsevier, Philip Kotler destaca três aspectos da nova tendência do marketing, que ele chama de marketing horizontal, em contraposição ao marketing tradicional ou marketing vertical. São elas: a cocriação, a comunização e o desenvolvimento da personalidade da marca.

Cocriação
Esse termo foi originalmente criado por C.K. Prahalad, para descrever a nova abordagem desenvolvida por empresas inovadoras. Eu seu livro "A nova era da inovação", Prahalad e Krishnan, notaram que existe uma nova tendência de criação de produtos e serviços, que são mais sintonizados com as necessidades e expectativas dos consumidores. Essas inovações estão surgindo a partir da colaboração entre empresas, consumidores, fornecedores e parceiros de canal de distribuição, que compartilham experiências sobre esses produtos ou serviços, desenvolvendo-os e melhorando-os continuamente.
Uma empresa pode utilizar-se desse conceito para buscar a excelência na oferta de seus produtos ou serviços. Para isso, é necessário utilizar-se de um sistema de controle de resultados e de avaliação de desempenho de seus serviços junto aos clientes. Conversando continuamente com clientes, com seus fornecedores e outros parceiros no mercado, o empresário terá elementos para inovar seus produtos e sua atuação no mercado.
Essencialmente a cocriação é o desenvolvimento contínuo de novos produtos em parceria com todos os outros agentes do mercado que gravitam em torno da empresa fornecedora de produtos ou prestadora de serviços.
Comunização

A tecnologia e a internet são plataformas que possibilitam a integração entre as nações, e entre empresas e grupos de consumidores, rumo ao que se chama hoje de comunização. Seth Godin em seu recente livro "Tribes", ainda sem tradução para o português, faz um interessante estudo sobre o comportamento dos consumidores atuais. Ele nota que, cada vez mais, as pessoas levam em conta a opinião de outros consumidores na hora de adquirir um produto ou serviço, e que esse processo de interação e troca de informação ocorre principalmente na internet, via redes sociais e fóruns de discussão on line. Ou seja, a credibilidade das empresas e o poder das mídias sociais estão em cheque.
Para uma empresa é fundamental integrar-se a uma ou mais "tribos", ou seja, um conjunto de pessoas que, entre outras coisas, consomem produtos similares. Essa é uma garantia de sustentabilidade para o negócio.
Um empresário pode criar e estimular fóruns de discussão via internet sobre temas de interesse de seus clientes alvo, bem como pode promover debates nas redes sociais com pautas que despertem interesse das "tribos" que são formadas pelos seus públicos alvos.
Estimular seus clientes a debater esses temas, e também a avaliar o desempenho dos escritórios em sites, blogs e nas redes sociais é uma forma de disponibilizar informações no mercado sobre a qualidade de seus produtos, fator que gera muita credibilidade na hora de adquirir produtos.
Personalidade da marca
O guru do marketing Philip Kotler, defende que, para estabelecer uma conexão verdadeira com os seres humanos, as empresas precisam ter um DNA autêntico, precisam ter um diferencial perceptível pelas pessoas, ou seja, precisam ter uma personalidade.
Kotler comenta que no livro "Autenticidade", de Pine e Gilmore, os autores argumentam, e com razão, que quando os consumidores veem uma marca, avaliam automaticamente se ela é verdadeira ou falsa. Na advocacia essa premissa é válida há muito tempo, ou seja, a credibilidade de um escritório jurídico é um dos aspectos mais críticos que influenciam o sucesso de profissionais e empresas do setor.
Atualmente no mercado a credibilidade de uma empresa influencia diretamente o valor dos produtos que ela pode cobrar. Al Ries, um dos autores do livro Marketing de Guerra, tem uma célebre frase que diz: "marketing não é uma batalha de produtos, e sim uma batalha de percepções". Isso significa que, no mercado, nem sempre vence o melhor produto ou a melhor empresa, mas a empresa ou produto que o mercado "percebe" como sendo o melhor.
Neste sentido fica evidente a importância que tem uma empresa de ter um DNA, ou personalidade diferenciada no mercado.
Esse DNA surge a partir da definição de valores, missão e princípios que irão nortear sua atuação no mercado. Esses compromissos precisam ser bastante sólidos e envolver todos os colaboradores do escritório, pois a atuação constante e firme da banca, sempre baseada nestes compromissos criarão a personalidade necessária para ser percebida pelo mercado, construindo assim sua reputação, e consequentemente, sua marca.
Mudança de Paradigma
A análise dessas novas tendências sociais impõe às empresas uma nova visão em relação à sua atuação no mercado. Na nova sociedade, a credibilidade não vem apenas de sua propaganda, mas sim do conjunto de clientes que conhecem sua atuação e atestam a qualidade de seus produtos e serviços, e sua credibilidade junto a outros clientes. A chance de uma empresa fechar novos negócios através da indicação de seus clientes, e da opinião deles junto ao mercado, é bem maior que se essa empresa focar seus esforços em apenas convencer novos clientes a contratar seus serviços.
O novo paradigma manda que as empresas abandonem gradativamente o "marketing vertical", ou seja, aquele dedicado a vender seus serviços no mercado através da persuasão e convencimento de novos consumidores, substituindo-o pelo "marketing horizontal", que é a pratica de construir uma rede de simpatizantes e clientes fieis, que irão repercutir continuamente as vantagens e qualidades da empresa e deste profissional junto ao mercado, utilizando para isso as novas tecnologias, a internet e suas redes sociais.
Destacamos que esta nova abordagem do marketing deve ser sempre praticada com ética e valores sociais, sintonizados com seu público alvo. Este é um passo importante na construção de uma marca com credibilidade.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

estudo sobre neoconsumidor e canais de vendas

A nossa indicação dessa semana é um estudo que aborda o neoconsumidor e os canais de vendas elaborado por Marcos Gouvêa de Souza, que analisa o comportamento do consumidor digital com base em sua relação com o varejo.

O conceito de neoconsumidor surgiu através das mudanças nos hábitos de consumo e das formas de relacionamento entre o varejo e os consumidores motivados pela adoção de tecnologias digitais, como internet e celulares.
Segundo pesquisa realizada por Gouvêa, os neoconsumidores respondem hoje por algo entre 3% e 7% das vendas do varejo brasileiro, percentual que terá forte expansão nos próximos anos, uma vez que 88% das pessoas entrevistas nesse estudo afirmam já comparar preços e características de produtos na internet antes de realizar uma compra.

A pesquisa realizada em 11 países apresenta muitos outros dados que poderão ser acessados aqui.
Complementando a pesquisa disponibilizo o infográfico abaixo, que apresenta um perfil geral do neoconsumidor e seu comportamento de compra:

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Como preparar uma apresentação encantadora?


Se você está precisando apresentar algo na universidade ou no seu trabalho, é bom ficar atento a algumas dicas para surpreender seu público

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br


Apresentação. Por mais que essa palavrinha cause verdadeiros calafrios em algumas pessoas, todas, independente da área, precisam apresentar algum trabalho em um momento de suas vidas.
Quando estamos na universidade ou atuando em determinadas áreas profissionais, fazer uma apresentação torna-se algo ainda mais frequente. No entanto, muitos sentem dificuldade para transmitir o conteúdo e transformam esse momento em um verdadeiro suplício para quem está assistindo e para ele mesmo.
"Traduzir para o papel uma ideia não é uma tarefa fácil. Por isso, constantemente vemos boas ideias não serem bem transmitidas. Às vezes fica uma repetição de textos que cansam o leitor e no final não entregam o que prometeram", lembra Manuela Baraad, sócia da Bistrô de Ideias, empresa especializada em preparar apresentações.
Caso você tenha se identificado com a situação acima, calma, temos uma boa notícia: não é preciso nascer com um dom para fazer boas apresentações. Muito se deve ao treino e a união entre o visual e a forma como o conteúdo é transmitido. "Quando tudo funciona em perfeita sintonia, a mensagem ganha mais força e clareza. O padrão visual tem um papel muito mais importante que apenas a estética da apresentação. É ele que direciona o tom da comunicação e ajuda a atrair a atenção do expectador", ressalta Manuela Baraad.
Imagem: Thinkstock


 Acadêmicas x profissionais
Muitos não sabem, mas as construções das apresentações profissionais e das acadêmicas seguem a mesma linha de preparo. As diferenças irão aparecer dependendo do assunto que será abordado.
"Por exemplo, uma apresentação acadêmica tende a ter um conteúdo mais denso e extenso e por isso será mais técnica que uma apresentação profissional. Já nas apresentações profissionais atuais, um dos pré-requisitos é que deve ser apresentada em cada vez menos tempo, porém com a mesma qualidade. Isto exige uma maior utilização de recursos visuais, imagens impactantes e foco na informação principal", ressalta a especialista Manuela.
Os torturadores das apresentações
Sem sombra de dúvida, as imagens de clip-art, excesso de textos e exagero nos efeitos visuais são alguns dos grandes torturadores nas apresentações de PowerPoint. No entanto, não são apenas eles.
"Podemos destacar também a falta de objetividade. Apresentações muito grandes, beirando muitas vezes a prolixidade, cansam o leitor e na maioria das vezes poderiam passar a mesma mensagem, explorando melhor a informação a ser passada. O tempo destinado a uma apresentação faz parte do sucesso dela", destaca a sócia da Bistrô de Ideias.
Criando apresentações encantadoras
As apresentações de Steve Jobs sobre os lançamentos da Apple eram memoráveis e conseguiam prender e encantar a todos que assistiam. E o segredo delas estava em transmitir um conteúdo aparentemente complexo em algo simples e marcante.
"Jobs e sua equipe foram capazes de dissecar informações técnicas chegando à raiz da questão e transformando tudo em uma imagem que diz tudo sobre o produto. A Apple conseguiu apresentar o MacBookAir apenas mostrando que cabe em um envelope e o IPod dizendo quantas músicas cabiam em seu bolso, sem cair na tentação de apresentar todos os seus detalhes técnicos", afirma Manuela. E a especialista deixa uma reflexão bem simples sobre o assunto: "A tentação de mostrar os mínimos detalhes é enorme, principalmente para aqueles que estão envolvidos no projeto, mas para quem está assistindo terá o mesmo impacto?".
Dicas para montar sua apresentação
Com a colaboração da Manuela Baraad, o portal Administradores elaborou algumas dicas para você fazer excelentes apresentações. Lembre-se, o tempo de preparação de uma boa apresentação irá depender do tamanho e da informação que será desenvolvida.
Confira abaixo:



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Levantamento aponta as páginas brasileiras com mais fãs no Facebook em abril

Guaraná Antártica lidera entre as marcas
Por Redação Administradores, www.administradores.com.br
 
No mês de abril, a marca brasileira que liderou em quantidade de fãs no Facebook foi o Guaraná Antártica. A constatação foi feita a partir de dados do GraphMonitor, da empresa Dito, que mensura e monitora resultados na rede social. Segundo a ferramenta, a marca obteve crescimento de 2,6% no último mês, chegando a mais de 4,8 milhões de usuários em sua página.
Ocupando as cinco posições subsequentes (do segundo ao sexto lugar) permanecem a Skol, com mais de 4,5 milhões de fãs; L'óreal Paris Brasil, com 3,3 mi; Trident Brasil, com 2,4 mi;Hotel Urbano, com 2.387.945; e Halls Brasil, apresentando o maior crescimento da lista no mês, de 30,83%, e 2.304.966 usuários.
As marcas que ocupam da sétima à décima posição são a Nike Futebol, tendo aumento de 18,51% e 1,5 mi de fãs; Itaú, 1,4 mi; BrahmaFla, com 1.377.926 de seguidores, mas com decréscimo de 12,07%; e Smirnoff Brasil, que completa a lista somando pouco mais de 1,3 milhão de fãs.
No agregado geral do Facebook brasileiro, o jogador Kaká manteve a liderança com mais de 16 milhões de fãs e crescimento de 4,71% em relação ao último mês. Paulo Coelho (8,2 mi), Luciano Huck (6,4 mi), Guaraná Antarctica (4,8 mi) e Skol (4.564.330) ocupam, respectivamente, as posições seguintes.
Neymar tem o maior crescimento da lista, com 37,54% de aumento, com 4.505.668 fãs e a sexta colocação. Completam Esporte Interativo, com 3,6 mi; Michel Teló, com 3.387.001; L'óreal Brasil, com 3.380.149; e Vagalume, com 3,1 mi.
No ranking de portais de notícias aparecem Terra Brasil (1.390.694 fãs), Yahoo Brasil (635.340), Portal R7 (325.884), MSN Brasil (288.072) e UOL (170.884). A página do Administradores.com, que conta com 182 mil fãs, superaria a do UOL no ranking. Nesse grupo, entretanto, foram considerados apenas os veículos de notícias gerais. Na próxima edição, segundo informações da assessoria de imprensa da Dito, serão apresentados rankings segmentados por área, como negócios, entretenimento, cultura etc.
Confira abaixo o infográfico completo, com todos os números de abril:
Fonte: Graphmonitor

terça-feira, 8 de maio de 2012

Livro com dicas de como aplicar conceitos de marketing iDireto

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Nossa indicação da semana é o livro Redefinindo Marketing Direto Interativo na Era Digital, de autoria de Stan Rapp, da Editora M.Books, que foca como se beneficiar de uma verdade fundamental sobre o marketing contemporâneo.

Afinal, o que é marketing interativo? É uma ferramenta de marketing e consequentemente um novo marketing direto, que se formou pela integração da tecnologia de banco de dados e do conhecimento dos sistemas de informações, com técnicas próprias da pesquisa de mercado, da segmentação e da comunicação do marketing direto.

O autor defende que o marketing interativo é direto e vice-versa. Para que o consumidor obtenha benefícios a partir dessa realidade, Stan Rapp introduz o paradigma iDireto no mecanismo de crescimento do século XXI. Esse conceito trabalha a junção de tecnologias digitais e práticas de marketing direto. Alguns pontos considerados importantes do marketing são apresentados com uma variedade de perspectivas que visam oportunidades inéditas.

A lacuna entre o que você presumiu e o futuro do marketing idireto é tão vasta que se faz necessária uma equipe de líderes intelectuais para lidar com a questão. Ninguém tem todas as respostas. Neste livro, Rapp reúne os pontos importantes do marketing com uma variedade de perspectivas que lhe abrirão os olhos para oportunidades de mercado.

Alguns insights de pensadores importantes no marketing direto são apresentados na obra:
• John Greco, Presidente da DMA
• Professor Don Shultz, PhD, Northwestern University
• Lucas Donat, Presidente da Donat/Wald
• Mike Caccavale, Fundador e Presidente da Pluris Marketing
• Michael Becker, Vice-presidente de estratégias móveis da iLoop Mobile
• Melissa Read, PhD, Vice-Presidente de Pesquisa e Inovação da Engauge
• Tim Suther, Vice-Presidente sênior da Global Multichannel Marketing Services