sábado, 27 de agosto de 2022

Lush abandona redes sociais para chamar a atenção para a saúde mental

 


Fabricante de cosméticos naturais se despediu no Instagram, Facebook, TikTok e Snapchat, mas segue com ações digitais em outras plataformas

Enquanto diversas marcas buscavam impulsionar suas publicações na Black Friday, a empresa britânica Lush Cosmetics se despediu das redes sociais como forma de alerta para os problemas de saúde mental que essas plataformas podem causar. O anúncio foi feito na sexta, dia 26, nas páginas de todas as contas oficiais da marca com lojas ativas. O anúncio é válido para o nstagram, Facebook, Snapchat ou TikTok. 

 “Nós não pediríamos aos nossos clientes para se encontrarem conosco num beco escuro e perigoso – mas algumas plataformas de social media começam a parecer-se com locais aos quais ninguém deve ser encorajado a ir”, informou um comunicado.

As páginas continuarão a existir, mas apresentam uma mensagem que convida os seguidores a procurarem outras atividades. "Tome um banho na companhia de um bom livro, cuida de ti com uma máscara facial e um chá, ou desfrute de um passeio ao ar livre. Convidamos vocês a fazer uma pausa do mundo virtual para viver o presente. Queremos conectar com vocês em lugares que cuidem de ti e do teu bem-estar mental”, escreveu a Lush.

Sobre um eventual retorno a estas redes sociais, o comunicado indica apenas que espera que as plataformas implementem boas práticas e orientações mais claras e transparentes. Dentre os pontos levantados no comunicado, está que a marca deseja utilizar serviços que protejam os usuários de assédio, dano e manipulação. Confira aqui a "Política Anti Redes Sociais Lush" completa. 

A decisão de sair das redes sociais mais populares não significa o fim das ações digitais da marca: a Lush continua a atuar no Twitter, Pinterest, LinkedIn e YouTube, plataformas que a empresa não considera tão prejudiciais para a saúde mental. A marca promete ainda novas formas de fazer a ponte com os consumidores, seja através da construção de novos canais de comunicação, seja com recurso a meios mais tradicionais.


Fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Omnicanalidade é urgência e não tendência, aponta Fernando Migrone, da Zendesk

 


Com consumidor mais exigente, resposta ágil e personalização passam a ser fatores decisivos durante a jornada de compra

Em um cenário onde o digital faz parte da rotina do consumidor e adquirir um produto ou serviço está a alguns cliques de distância, preço e qualidade já não é o suficiente. Um bom atendimento ao cliente é. É isso que todo consumidor espera. Em um ambiente competitivo, sai na frente empresas que não só ofereçam um produto ou serviço de qualidade, mas também proporcionem experiências positivas durante toda a jornada do cliente. 

Essa jornada hoje passa por múltiplos canais e as marcas devem estar atentas à excelência no atendimento, experiência encantadora e resposta ágil. “A pandemia fez com que as pessoas passassem a ser mais exigente no seu relacionamento com a marca. É preciso estar atento para não perder o cliente para o concorrente por um erro que poderia ser resolvido facilmente”, afirmou Fernando Migrone, Vice-Presidente de Marketing América Latina da Zendesk, durante o Clube Mundo do Marketing, um encontro exclusivo de profissionais da área para troca de experiências. Clique aqui para participar.

A análise de Fernando traz o recorte do relatório de tendências em experiência do cliente, que mostrou que oito a cada dez consumidores brasileiros (82%) afirmam tomar decisões de compra com base na qualidade do atendimento que recebem. A pesquisa também apontou que 89% das empresas analisadas no Brasil concordam sobre a existência de uma relação direta entre o atendimento ao cliente e o desempenho dos negócios. 

A pergunta que fica é: então porque o atendimento é deixado em segundo plano? A resposta, segundo o especialista, é que falta conhecimento profundo sobre o que fazer para atender a demanda que chega. Isso porque a omnicanalidade exige um esforço maior em oferecer a mesma experiência em diferentes canais. 

A era do imediatismo

Com o senso de urgência cada vez maior, as pessoas passaram a buscar a solução para seus desejos no canal mais próximo e conveniente que tiver. Como o celular está sempre por perto, é compreensível que a escolha pelo digital seja, muitas vezes, prioritária. E entra aí o contato via mensagem direta em rede social, WhatsApp ou chat. A busca pelo imediatismo é grande, principalmente quando esse consumidor já teve uma experiência rica com outra marca, afinal, a comparação é inevitável.

“O CRM conversacional é importante. Não é só ter o dado, mas saber dar continuidade a essa conversa de forma assertiva e humana. O atendimento ao cliente não deve mais ser visto como SAC, mas como uma porta de se aproximar do consumidor e conhecê-lo melhor. O que era antes uma central de solução de problemas, deve ser um local de conversa para criar novas oportunidades”, afirma Fernando.

Para garantir esse resultado, é importante que toda a corporação tenha em mente a importância da entrega excelente. “Além do customer experience, o employer experience é essencial para que o time esteja alinhado em entregar o melhor resultado para o cliente”, afirmou Fernando.

O que pandemia fez com a sociedade é algo que ainda estamos mensurando, mas o que impactou no consumo já é perceptível. "A omnicanalidade deixou de ser uma tendência, a transformação digital chegou para todos. Fomos impulsionados a oferecer de forma mais rápida o que o cliente deseja. Isso envolve o digital, mas também as lojas físicas, já que ela foi o principal local a ser impactado com a crise sanitária. O varejo físico mudou bastante em termos de tecnologia. É urgente pensar nessa integração para atender essa demanda", conclui Fernando.

4 Dicas para manter a coerência na Omnicanalidade

Para que a omnicanalidadenão seja apenas um conceito levantado por uma marca e feita separando online e offline, Fernando lista quatro pontos para o gestor pensar:

1-    Qual a missão e propósito da sua marca? 
Saber quem você é e o que você quer para se posicionar.
2-    Qual é o objetivo da sua comunicação? Quem é seu público-alvo?
Publicidade, SAC, diálogo...é essencial saber para onde quer ir e com quem vai falar.
3-    Trabalhar com o time de acordo com a sua estratégia de comunicação. 
Cada canal tem sua linguagem diferente e eles têm que saber como desdobrar as conversas.
4-    Time atuar de forma integral e unificada, para a mensagem ser a mesma.
Realizar treinamentos interno para que não haja uma visão distinta da mesma marca, só porque o canal é outro. É preciso oferecer visibilidade a todas as áreas, para que cada um saiba o que o outro está fazendo e esteja inteirado das ações.


Fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

14 maneiras de utilizar melhor suas personas

 




Ah, sim... A empolgação de criar a primeira persona de comprador da sua empresa.

As entrevistas, sondagens, a pesquisa ampla, a apresentação do PowerPoint que você criou para que pudesse revelar suas personas em toda a sua glória. 

"Acontece que nossa Sara verifica seu Facebook religiosamente, mas não tem muita vontade de usar o Twitter", você explica à sua equipe, que parece pasma com seus insights fantásticos. "Além disso, nosso Edu detesta Snickers", você prossegue, "mas é fã de Toblerones".

Crie uma buyer persona detalhada com nosso gerador gratuito

Claro, após a cerimônia de revelação das personas, há o período de lua de mel do tipo "acabei de criar as personas de comprador de nossa empresa", que é exemplificado por apertos de mão dos executivos e um status novo de "estrela do rock do marketing", que você mantém no escritório por algumas semanas.

E depois, o que acontece?

Bem, naturalmente, você pega suas personas de comprador, que foram cuidadosamente criadas, e as coloca em exibição na sala de almoço, geladeira e nunca mais pensa sobre elas. 

Espere um pouco... O que há de errado nesse caso?

Tire suas personas da geladeira e coloque-as para trabalhar

O marketing não é arte e ofícios. O objetivo não é fazer algo bonito que você pode levar para a mamãe (desculpe, mamãe). Em vez disso, o objetivo, dito de forma simples, é gerar leads e converter leads em clientes.

Assim, uma vez que você gastou tempo para criar personas de comprador para sua empresa, não as jogue no lixo. Há muitas maneiras para usar suas personas para obter resultados.

Aqui estão 14 ideias para colocar as coisas nos eixos:

1) Realoque seus gastos com anúncios.

Após criar suas personas, você terá uma compreensão melhor de onde elas passam tempo online. Também, idealmente, você conhecerá suas publicações online e fontes de notícias favoritas. Com esse conhecimento em mãos, você pode auditar onde está gastando recursos atualmente (p.ex., anúncios no Facebook, redirecionamento, etc.) e realocá-los, dependendo dos resultados da sua pesquisa de personas.

2) Realoque seus recursos humanos.

O mesmo princípio pode ser aplicado ao pessoal: se você sabe que a maioria do seu público está no Twitter, garanta que você, ou outra pessoa em sua equipe, monitore regularmente essa rede e se envolva com as pessoas que pertencem à sua persona-alvo.

A meta aqui não é caçar pessoas (você não é um caçador de recompensas, não é mesmo?). Em vez disso, certifique-se de estar nos lugares em que as personas frequentam.

3) Use a linguagem que suas personas usam.

Assim que souber como as pessoas em seus diferentes grupos de persona se comunicam, comece a falar a língua delas! Use os chavões que eles usam. Use as gírias que eles usam. Afinal de contas, você não é uma entidade alienígena que se transplantou com más intenções para esse mundo (se for, os homens de preto estão vindo atrás de você!). Você é um membro da comunidade e tem grande conhecimento de como as pessoas nessa comunidade gostam de interagir. O uso da linguagem da comunidade deve ser natural.

4) Segmente sua lista de contatos por persona de comprador.

A segmentação da lista é a chave para fornecer experiências mais personalizadas aos seus leads e clientes. Assim que segmentar sua lista por persona de comprador, você poderá fazer um monte de coisas divertidas.  

5) Escreva um e-book pensando especificamente em uma persona.

Criar personas de compra fornece um melhor conhecimento de como são seus clientes ideais e ao que eles respondem, além de seus problemas. Usando esses insights, você pode criar um ebook direcionado (em inglês) que resolve um problema comum, ou que responde a uma resposta comum, que uma persona específica tem. Se você segmentar sua lista de contatos por persona de comprador, sabe o que mais você pode fazer? Você pode compartilhar facilmente esse e-book apenas com o grupo de contatos que você sabe que terá interesse nele.

5) Escreva publicações de blog pensando especificamente em uma persona.

É possível ter palavras-chave compridas de nichos como alvo e, eventualmente, você pode até mesmo decidir criar seções ou canais específicos a personas para seu blog. 

7) Crie um vídeo com uma persona específica em mente.

Claro, criar conteúdo para suas personas não se limita a e-books e publicações de blog: há muitos outros formatos de conteúdo que uma persona pode preferir. De fato, você pode descobrir durante sua pesquisa que uma de suas personas odeia leitura e que prefere assistir vídeos curtos em vez de ler publicações de blog com 400 palavras.

Ao fornecer os formatos de conteúdo preferidos de suas personas, é possível oferecer uma experiência mais agradável. 

8) Audite seu conteúdo existente para alinhar com as personas.

Execute uma auditoria do todo o seu conteúdo e tente descobrir com qual persona cada parte dele está alinhada. Se você descobrir algum conteúdo que não está alinhado com nenhuma de suas personas, você pode considerar atualizá-lo ou, se ele não tiver nenhum sucesso na geração de leads, livrar-se dele.

No final das contas, para atrair as pessoas certas, é preciso criar o conteúdo certo.

9) Combine personas com as fases do ciclo de vida para mapear ideias de conteúdo.

Além de direcionar o conteúdo de acordo com as personas, você pode direcioná-lo de acordo com outra dimensão: fase do ciclo de vida. A fase do ciclo de vida refere-se a quanto alguém progrediu seu ciclo de vendas (e quão próximo estão de fazer uma compra).

Ao adicionar essa dimensão ao conjunto, você pode garantir que não só a criação do conteúdo certo para as pessoas certas, como também a criação no momento certo para elas.  

10) Otimize páginas de entrada para personas.

Ao oferecer um novo conteúdo direcionado, certifique-se de que a página de entrada que o acompanha transmite à sua persona, em sua linguagem, como esse conteúdo pode ajudá-la a resolver um problema ou agregar valor às suas vidas.

Não tem certeza de qual cópia de chamada à ação vai obter os melhores resultados? Execute alguns testes A/B para descobrir!

11) Use conteúdo dinâmico para ajustar seu website a diferentes personas.

Diga adeus aos sites genéricos. Com conteúdo dinâmico (na HubSpot, também chamamos isso de conteúdo inteligente), você pode exibir diferentes mensagens a pessoas diferentes, dependendo de para qual persona você as atribuiu.

12) Faça co-marketing com empresas que suas personas procuram.

Seja um webinar, ebook em coautoria, ou simplesmente uma publicação de blog de convidado, trabalhar com outras empresas que você sabe que personas específicas gostam e respeitam, pode render a você uma grande credibilidade.

Encaremos os fatos: empresas, como pessoas, são julgadas por suas companhias. Por isso, certifique-se de estar sempre em boa companhia.

13) Exclua suas personas negativas.

Uma persona negativa (ou "excludente") é uma representação fictícia de quem você não quer como cliente. Ela pode incluir, por exemplo, profissionais que são muito avançados para seu produto ou serviço, alunos que estejam se envolvendo com seu conteúdo apenas para pesquisa/conhecimento, ou potenciais clientes que são caros demais para adquirir.

Se gastar algum tempo para criar personas negativas, você terá a vantagem adicional de conseguir excluir as "maçãs podres" do resto dos seus contatos, o que pode ajudar muito nas taxas de geração de leads e de conversão de leads em clientes.

14)  Coloque suas personas negativas em um alvo e jogue dardos nelas.

Brincadeira, isso não é legal.

Bonequinhos vodus, por outro lado...

8 dicas para impulsionar suas campanhas de branding e performance

 


Especialista elenca principais tendências do setor para apoiar os profissionais de Marketing e mídia nas campanhas de branding e performance


Influenciada pela aceleração da digitalização da nossa economia, a publicidade vem quebrando recordes de investimento em mídia online ano após ano, como aponta o relatório Digital AdSpend, realizado pelo IAB Brasil e a Kantar Ibope, com apoio da RTB House, que contabilizou o recorde de R$ 30,2 bilhões direcionados para essas campanhas em 2021, um aumento de 27% em relação ao ano anterior.

Para Bruno Augusto, country manager da RTB House no Brasil, investir em conteúdos digitais hiper-personalizados é a melhor estratégia para engajar os diferentes públicos de forma efetiva, abrindo espaço para um relacionamento duradouro com as marcas. Para que os profissionais de mídia aproveitem ao máximo o potencial de granularidade que a internet possibilita, é fundamental que se aprofundem em aspectos mais complexos das campanhas, como brand safety, inteligência artificial, cookieless world e a própria experiência phygital, a fim de explorar as plataformas e os KPIs disponíveis com mais eficácia.

Veja 8 dicas para impulsionar as campanhas de branding e performance do Guia de Boas Práticas da RTB House

1 - Conte com o poder dos algoritmos para campanhas mais relevantes
Um estudo realizado em conjunto pela Everis e Endeavor apontou que o uso da IA na América Latina cresceu 48% só em 2020. Porém, na publicidade online ainda existem muitos pontos de melhoria, especialmente levando em conta o volume de dados aos quais temos acesso. As marcas devem se aprofundar e explorar ainda mais as capacidades de precisão e personalização das tecnologias, para que seja possível cativar os consumidores com experiências inovadoras e únicas. Assim, com o plano de mídia já estruturado, é importante buscar as melhores e mais atuais plataformas para impulsionar seus anúncios.

Um ótimo exemplo é o poder de processamento do Deep Learning, que pode medir o potencial de compra do usuário de acordo com o seu comportamento de navegação e interesses. Dessa forma, a marca pode alcançar uma audiência mais qualificada sem a necessidade de inputs manuais, com auto-aprendizado constante e acompanhamento em tempo real. 

2 - Antecipe-se para o mundo sem cookies

O Google anunciou em janeiro de 2020 que os cookies de terceiros seriam banidos de seu navegador nos próximos anos, o que gerará um forte impacto na publicidade online, bem maior do que quando outros navegadores tomaram a mesma decisão no passado, como o Safari e o Firefox. A proposta do Google que está em desenvolvimento para esse novo cenário é o Privacy Sandbox, mas as instituições também vêm se unindo para projetar novas soluções de publicidade. Elas devem priorizar a privacidade do usuário online, e nesse contexto, anunciantes e agências devem buscar modelos de segmentação que atendam a essas novas políticas, antecipando-se ao que vem pela frente.

É fundamental que as marcas estejam atentas às principais soluções propostas para cada objetivo de mídia. O Fledge se baseia em dados primários modelados e possibilita anúncios de retargeting, limite de frequência no dispositivo e relatórios de monitoramento de métricas. Enquanto isso, o Topics API, evolução do antigo Floc, será responsável por mapear temas abordados em websites e viabilizar a publicidade clássica baseada em interesses, com alcance de novas audiências e sistema de recomendação por dados primários. 

3 - Conecte sua estratégia de mídia com os objetivos do negócio

Antes de definir seu plano de mídia é importante que você entenda as necessidades da sua marca e priorize as metas e ações que vão contribuir para esses pontos. Para cada estratégia de marketing, existem métricas distintas que podem auxiliar a medir o alcance de seus objetivos. 

Se sua intenção é adquirir awareness sobre uma nova marca, linha de produtos, promoção ou serviço que está sendo lançado, metas como alcance, viewability, CPM (Custo por Mil Impressões), VTR (View Through Rate) e CPV/CPCV (Cost per View / Cost per Complete View) são relevantes para você. Já quando se trata de uma campanha de performance para marcas com vendas diretas, costuma ser buscado o engajamento e o faturamento dentro da melhor rentabilidade possível, ou seja, número de conversões, ROI e receita são os KPIs mais importantes a serem perseguidos.

4 - Distribua seu budget de forma inteligente e equilibrada 

Saber em qual ambiente estar é uma das principais perguntas na mídia programática. A resposta para essa questão depende muito do objetivo e do perfil de público que a campanha está buscando. A open web é uma unanimidade em termos de garantia de  alcance, mas não podemos deixar de lado os outros ambientes da internet, como as redes sociais. Buscar um equilíbrio é o melhor caminho.

Quando se trata da distribuição do budget entre as etapas do funil de marketing, o conselho é entender as estratégias e objetivos da marca com seus produtos/serviços. Dessa forma, é possível balancear as proporções de investimentos entre branding e performance para oferecer um storytelling coerente com a jornada de cada usuário.

5 - Aposte em criativos de impacto real para sua audiência

A publicidade evoluiu muito em termos de formatos de anúncios e recomendações convencionais de produtos, vistas no retargeting. Por esse motivo, é extremamente importante inovar nos criativos para impulsionar os resultados gerais das campanhas, tendo em vista que eles são a vitrine da marca, entregando as mensagens-chave para fins de awareness e atraindo o usuário quando ocorre uma ação desejada, tanto para realizar a compra quanto para preencher um formulário. 

Os profissionais de marketing devem se concentrar nos objetivos das campanhas que cada anúncio precisa atender, apostando em design exclusivo, para viabilizarem a lembrança de marca com mensagens pertinentes para o usuário no momento em que ele será impactado. Enquanto isso, as recomendações de produtos serão realizadas pelo próprio algoritmo, de acordo com o comportamento e as preferências de cada consumidor.

6 - Reputação blindada: explore mecanismos para proteger sua marca

No cenário atual da publicidade, a confiança se mostra como uma das principais prioridades do novo consumidor. E especialmente após a pandemia, com as compras online ganhando cada vez mais espaço, essa mecânica também se intensificou. Os consumidores esperam que as marcas assumam mais responsabilidade sobre seus valores e sua relevância no mundo. Com isso, não é somente o preço e a qualidade que importam, sendo preciso zelar pela reputação da marca, mostrar valores e apoiar as causas corretas. E para atender a essas necessidades, existem mecanismos de segmentação contextual que selecionam (brand suitability) e bloqueiam (brand safety) páginas da web que possam fazer sentido ou não para cada marca e seus usuários, o que tem impacto significativo em branding. 

7 - Busque taxas competitivas para ganhar escalabilidade

É preciso garantir que o investimento feito se traduza em um impacto real no usuário, fazendo com que os anúncios atinjam a maior audiência qualificada possível. Para isso, é necessário monitorar taxas como o CPC, CPV/CPCV, que precisam ser competitivas e acompanhadas atentamente e de forma constante. Com boas taxas de custo é possível garantir melhor custo-benefício, permitindo que a campanha pague menos pela visualização e possa maximizar seu poder de investimento, alcançando maior escalabilidade. 

8 - Extraia insights valiosos a partir de métricas menos convencionais 

Existem métricas de branding e performance que devem ser olhadas com mais atenção para compreender melhor o comportamento dos usuários e proporcioná-los uma melhor experiência. Dessa maneira, minerar os dados e resultados das campanhas com frequência pode ser a virada de chave para que a campanha tenha insights valiosos e siga otimizando seus resultados. E para isso é essencial contar com parceiros de mídia que possibilitam o acesso ao maior número de informações possível, com comunicação constante, monitoramento dos KPIs e reports que realmente agreguem valor à estratégia da marca.


Fonte: Mundo do Marketing

Instagram caminha em direção ao formato 9:16 em todas as imagens

 


Adam Mosseri confirmou que ampliará testes para tornar imagens capazes de preencher a tela toda como já fazem com os vídeos curtos


O Instagram vem apostando suas fichas nos formatos de vídeos curtos. Mesmo tendo suspendido momentaneamente seu redesenho para ficar mais parecido com o TikTok, a empresa continua se esforçando para oferecer a mesma experiência de tela cheia para os usuários. Isso porque o CEO do Instagram, Adam Mosseri, confirmou que a rede começará a testar fotos ultra altas no formato de 9:16 em breve.

Adam afirmou que se o usuário pode ter vídeos verticais, essa opção também deveria valer igualmente para quem publica fotos.  Atualmente, o Instagram utiliza o modelo 4:5 ao exibir imagens que foram cortadas de acordo com essa proporção. Mas a introdução de suporte para fotos 9:16 mais altas e mais estreitas ajudará a preencher a tela inteira enquanto o usuário percorre o feed do aplicativo.

Essa verticalização em tela cheia já havia sido testada para poucos usuários e a legenda ficava sobreposta à imagem assim como funciona o Reels. Durante o teste de redesenho com usuários, Mosseri admitiu mais de uma vez que a experiência em tela cheia não era ideal para fotos. Alguns fotógrafos chegaram a criticar a obrigatoriedade do formato 9:16, ainda mais com a legenda sobreposta. 

Os próprios dados da empresa mostraram que o design reformulado do Instagram era tão odiado por algumas pessoas que começaram a usar o aplicativo com menos frequência. “Acho que precisamos dar um grande passo para trás, reagrupar e descobrir como queremos seguir em frente”, disse Mosseri na live realizada na semana passada. O Instagram também disse que reduzirá o número de recomendações mostradas aos usuários até que seja melhor selecionar o conteúdo que eles realmente gostarão.


Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/40057/instagram-caminha-em-direcao-ao-formato-916-em-todas-as-imagens.html?utm_campaign=newsletter_0908_-_engajados&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

iFood, WhatsApp e Havaianas são as marcas mais amadas pelos brasileiros em 2022, segundo Ecglobal

 


Dados também mostram a estabilidade de empresas como Samsung, Omo, YouTube e Coca-Cola que estiveram presentes nos últimos três anos no top 10 do NLS


O iFood, o WhatsApp e a Havaianas foram eleitas as marcas mais amadas pelos brasileiros em 2022, segundo a 4ª edição do Net Love Score (NLS), divulgado pela Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini. O resultado apontou nesse ano equilíbrio na presença dos setores de consumo e tecnologia entre os entrevistados e uma aproximação com um maior número de marcas de diversas categorias, com uma queda nos índices de lealdade levantado pelo estudo, resultado que pode ser atribuído ao contexto econômico, que obrigou os consumidores a considerarem outras marcas entre as suas amadas.

Na comparação com anos anteriores, que tiveram empresas como Nubank e Uber na lista, foi possível verificar o impacto de fatores como concorrência, questões sociais e econômicas trouxeram para o ranking. Os dados também mostram a estabilidade de empresas como Samsung, Omo, YouTube, WhatsApp e Coca-Cola que estiveram presentes nos últimos três anos no top 10 do NLS.

Confira o ranking com as TOP 10 marcas mais queridas pelos consumidores:

1 - iFood
2 - WhatsApp
3 - Havaianas
4 - Coca-COla
5 - Omo
6 - Netflix
7 - Youtube
8 - Nestlé
9 - Kibon
10 - Samsung

Também foram estudados 24 fatores de geração do vínculo com as marcas por segmentos com questões sobre atendimento de necessidades dos consumidores, impacto social e ambiental, alinhamento e presença delas na vida entrevistados, entre outros. 

“O NLS evoluiu ao longo dos anos para trazer uma maior riqueza de insights e conhecimento aprofundado sobre como se dá essa conexão emocional com as marcas e quais os principais critérios para que esse carinho aconteça. O objetivo é entregar aos nossos clientes cada vez mais informações para as tomadas de decisão”, explica a co-fundadora e CEO da Ecglobal, Adriana Rocha.

“A proximidade da Ecglobal para entender os consumidores a partir dos estudos como o NLS permite um mapeamento detalhado das tendências comportamentais e sociais do público e direcionam nossos clientes para estratégias de negócios mais assertivas com os pontos fortes e também àqueles a serem lapidados para atingir o público esperado”, aponta Guilherme Stefanini, responsável pelo ecossistema de marketing do Grupo Stefanini.

Baixe agora o Guia Net Love Store  e saiba como medir o NLS da sua marca.

Metodologia NLS

Com métrica própria, o NLS usa como base critérios como intensidade, preferência, fidelidade e amplitude para obter índices que variam entre -100 e +200 pontos e definem a colocação das marcas tanto por categoria, quanto na mensuração global. 

Os 4.170 participantes de diferentes perfis - classes sociais, gêneros, faixa etária e regiões – responderam questões relacionadas a 30 categorias divididas em oito segmentos: eletrônicos e eletrodomésticos, FMCG (bens de consumo rápido), fashion e beleza, finanças, transporte, varejo, serviços e nova economia. 

Entre as mudanças para 2022, estão as adições das categorias de produtos para pets, sorvetes, eletrodomésticos e supermercados às análises. O ranking e outros dados coletados estão disponíveis no site netlovescore.com que também oferece diversas análises adicionais para um completo diagnóstico e consultoria sobre o desempenho das marcas nas categorias.


Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/39988/ifood-whatsapp-e-havaianas-sao-as-marcas-mais-amadas-pelos-brasileiros-em-2022-segundo-ecglobal.html?utm_campaign=newsletter_1507_-_engajados&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Cinco tendências para o Live Marketing

 


Executivo traça cinco tendências da ferramenta e como o mercado está se comportando em relação a elas.

Por Ronaldo Ferreira Júnior - 11/08/2022

O marketing é um caleidoscópio. Conforme o ponto de vista ou de partida, há uma diferente visão ou ponto de chegada. Ele pode ser interno, de relacionamento, conteúdo, social, digital e tantos outros. Mas hoje quero destacar o live marketing.  

Com o objetivo de ampliar e dar mais visibilidade para ações promocionais, nasceu esse conceito. Ele tem como objetivo envolver e engajar ainda mais o público-alvo, para que participe das experiências que as marcas propõem, colocando-o na posição central de seu relacionamento com elas.  

O “marketing ao vivo” utiliza diversos meios e ferramentas para atuar. As mais comuns são os eventos, feiras e congressos; ações promocionais como degustações, distribuição de prêmios e amostras grátis; ações de merchandising; de ativação de marca e incentivo; além de ações digitais nas mídias sociais (geralmente atreladas aos programas de realidade virtual e aumentada); e de todo o universo hibrido e online que ele foi ampliado nestes últimos dois anos. 

As experiências sensoriais são fundamentais e um dos grandes diferenciais do live marketing – ainda mais com a volta dos eventos presenciais no cenário pós-pandêmico, onde a interação com o consumidor é essencial para gerar envolvimento. Isso traz relevância à marca, criando laços e fomentando as relações com os clientes, e consequentemente, fidelizando e aumentando a conversão de vendas.  

Pensando nisso, e paralelo a discussão ética, moral ou inclusiva de como estamos criando estas ferramentas virtuais, observo cinco tendências que podem ampliar ainda mais o poder do live marketing: 

1.    E-sports: os jogos de videogame estão cada vez mais profissionalizados. Somos o terceiro maior público de e-sports em um ranking global, o que torna uma oportunidade para as marcas patrocinarem e interagirem com esses profissionais e público;
2.    Facial recognition: o filme Matrix, em 1999, revolucionou os espectadores com as informações obtidas por meio da retina. E cá estamos, mais de 20 anos depois, olhando para essa tecnologia. Presente em notebooks, tablets e smartphones, já é possível realizar compras e pagamentos em um “piscar” de olhos; 
3.    VR Live Events: durante o período de isolamento social, havia festas virtuais onde os participantes criavam seus avatares e participavam do evento sem sair do sofá. A realidade virtual é uma maneira de assistir a conteúdos ao vivo (shows, esportes e afins) onde o usuário estiver; 
4.    Geomarketing: aliando a geografia ao marketing, você pode fazer check-in ou postar e marcar o estabelecimento onde estiver para ganhar algum drinque em troca. Seria uma boa surpresa, não? Mais uma ação de live marketing.  
5.    Metaverso: não poderia ficar de fora. O termo ganhou popularidade desde o final do ano passado com a mudança do Facebook para Meta, mas seu primeiro registro é da década de 1990, do romance de ficção científica "Snow Crash" onde os personagens usavam avatares digitais para entrar em um universo online para fugir dos horrores da realidade.

Passados esses 30 anos, o metaverso pode ser definido como uma rede de mundos virtuais, que tenta replicar a realidade, com foco na conexão social, utilizando a realidade aumentada e virtual e inteligência artificial. Atualmente o metaverso possibilita a compra de terrenos e avatares às pessoas reais para povoar esses mundos, que podem ser réplicas de modelos que já conhecemos, ou um ambiente criado.  

O que mais tem chamado a atenção das marcas para o live marketing é o quanto ele pode ser rápido e eficiente nesta conexão com a realidade e com as necessidades e desejos dos consumidores. E essa poderosa ponte permite experiências de valor para as pessoas e gera memórias afetivas únicas, que reforçam o engajamento do público e criam poderosas comunidades de fans para as marcas e seus produtos. 
 
 

Por: Ronaldo Ferreira Júnior

Conselheiro da AMPRO - Associação Nacional das Agências de Live Marketing e sócio-fundador da um.a