segunda-feira, 27 de julho de 2020

Storyselling: descubra o que é e como colocá-lo em prática



13 minutos para ler

Por MarketingAtualizado em 18 de maio, 2020
Se você chegou até aqui é porque deseja saber, de alguma maneira, como pode vender mais a partir da construção de narrativas, certo?
Afinal, este é o conceito de storyselling — em tradução livre, o termo quer dizer “histórias que vendem”.
Neste artigo você verá exatamente o que é storyselling, como estruturar um bom storyselling e as diferenças fundamentais entre storytelling e storyselling.
Boa leitura!

Storytelling e storyselling: quais são as diferenças?
Talvez você esteja se perguntando a diferença que um uma única letra pode fazer para dar origem a dois termos distintos, não é mesmo? Pois é! 
Quanto a isso, vamos direto ao ponto: a diferença básica entre o “Tell” e o “Sell” é o objetivo dos discursos (contidos nos dois termos como “story”). Retenha essa informação! Nós voltaremos a isso mais adiante!
Caso você não esteja familiarizado com a expressão “storytelling”, este tópico tem a missão de esclarecê-la! storytelling pode ser definido como a arte de contar histórias. Embora o termo tenha se popularizado em inglês, ele não foi inventado nos Estados Unidos. 
O storytelling é algo que acompanha a evolução da humanidade desde o início dos tempos. Lá nas cavernas, quando nossos antepassados faziam desenhos nas pedras para registrar guerras e grandes caças, alguns dos pilares do storytelling já estavam presentes.
Atualmente, quando contamos casos, piadas, exemplo ou apenas quando narramos o nosso dia a um amigo, o storytelling também está presente. Todas as histórias que contamos, mesmo que não tenhamos consciência disso, são exemplos de storytelling. 
Se ele está tão presente nas nossas vidas deve ser porque realmente traz algum valor para a nossa comunicação, certo? Corretíssimo: estudos apontam que, ao ouvir ou ler uma história, o nosso cérebro se conecta ao do narrador e isso leva à identificação e à fixação da mensagem transmitida.
Para que você conheça os 4 elementos fundamentais desse tipo de narrativa e saiba, posteriormente, como construir histórias que vendem, confira os tópicos abaixo! 
Elementos do storytelling
Personagem
O personagem é fundamental para a sua história. Ele é como um fio condutor da trama a ser apresentada ao público. Além disso, é ele quem leva o espectador a conhecer os pormenores da história em questão. 
É por meio dele que o público cria uma conexão, sente empatia e experimenta os mais diversos sentimentos. Para se ter uma ideia da importância do personagem, é só lembrar que sem ele não existe história! 
Ambiente
Tão importante quando o personagem é o ambiente no qual ele se encontra para vivenciar a história. Para dar nexo a todo o enredo é preciso encaixar todas as peças e fazer com que cada detalhe faça sentido. 
Quanto mais cheio de detalhes, nuances e singularidades, mais chances do espectador, ouvinte ou leitor de embarcar na sua “viagem”. Um ambiente detalhado minuciosamente deixa a história mais completa e pode aguçar a imaginação da audiência.
Conflito
Todo personagem tem um conflito. Ele eleva o protagonista ao patamar mais alto de verossimilhança e complexidade. Esses conflitos podem ser internos, externos e revelar as dualidades como amor e ódio, por exemplo. 
O importante é que eles existam e que sirvam para deixar o enredo mais instigante. São os conflitos que colocam o personagem em situações únicas, capazes de gerar afirmações, imposições, questionamentos ou reflexões.
Mensagem
Toda história traz uma mensagem, seja ela positiva ou não. A reflexão sobre o caminho percorrido pelo personagem tem que vir à tona durante o enredo. Sabe a moral da história? Pois é, este é o nome popularesco para o recado final que toda boa história deve conter. 
Lembre-se sempre de que a mensagem é primordial! O que se diz no final, ou até mesmo no meio de uma narrativa, certamente ficará gravado na memória do público. Muitas vezes até bem mais do que o próprio personagem da trama.
O que é storyselling
Várias pesquisas já apontaram que toda compra é emocional. Dessa maneira, o storytelling pode muito bem ser um ótimo aliado para vender, pois, como já mencionamos, ele gera empatia, identificação e conexão direta com as mensagens passadas por marcas e empresas. 
É daí que surge o storyselling: da convergência entre conteúdo e comércio. Afinal, se queremos motivar decisões de compra, precisamos impactar emocionalmente os clientes e prospects. 
Quer ver como as boas histórias agem nos cérebros da sua audiência? Só para contextualizar, nosso cérebro é dividido em quatro grandes partes: lobo frontal, lobo temporal, lobo parietal e lobo occipital. Esta última é a parte de trás do cérebro e comanda o nosso campo emocional. 
Todos os gatilhos que usamos nas histórias que contamos (escassez, urgência, autoridade, prova social, novidade e de relação entre dor e prazer) têm como objetivo atingir essa área específica do cérebro para gerar emoções como:
1.   ganância: “ao comprar este item eu serei recompensado com X”;
2.   medo: “se não comprar este item agora, eu estou frito”;
3.   altruísmo: “ao comprar este item eu posso ajudar os outros”;
4.   inveja: “se eu não comprar este item agora ela irá ao baile mais bonita que eu”;
5.   orgulho: “se eu comprar este item agora, vou parecer inteligente”;
6.   vergonha: “se eu não comprar este item, vou parecer estúpido”.
Resumidamente, essa é essência do storyselling: usar argumentos de venda e gatilhos mentais dentro de histórias para impulsionar decisões de compra.
Confira o exemplo da campanha criada pela rede “The Fifties” para incentivar a doação de R$1,26 mensais pelo período de um ano a uma ONG e tente adivinhar a emoção que ela tenta causar no espectador. 


Como estruturar um bom storyselling?
Antes de partir para a prática, vamos a um dado interessante. Uma pesquisa recente da Edelman Brasil, uma das maiores empresas de relações públicas do mundo, revelou que, para dois terços dos entrevistados, o relacionamento com as marcas são unilaterais e têm valor limitado. Além disso, 70% dos consumidores entendem que a única razão pela qual as marcas buscam o relacionamento é aumentar o próprio lucro. 
Por isso, contar boas histórias pode ser determinante para dissolver esse pensamento e dissociar a sua marca da busca incessante pelo lucro. Afinal, como já dissemos, partir de histórias é conseguir conectar-se com a sua audiência de forma emocional criando um vínculo mais afetivo e efetivo. 
Esse estudo também mostrou que 69% dos brasileiros boicotam produtos ou serviços devido ao posicionamento das empresas. Logo, saber relacionar-se bem com os clientes é essencial. 
O levantamento traz, ainda, 5 passos essenciais para afinar a comunicação com os seus clientes e, com isso, vender mais. Veja quais são eles:
1.   posicione a marca e alinhe-a ao seu propósito: escolha algo que tenha valor, que revele a verdade da marca e também uma verdade humana. Opte por assuntos que transmitam a essência do seu negócio;
2.   antes de tudo, vivencie cada assunto proposto na prática com os colaboradores, fornecedores e, consequentemente, com os seus clientes; 
3.   comunique seu posicionamento por meio de conteúdos que sejam relevantes em todos seus pontos e canais de contato com a sua audiência;
4.   fique atento às conversas que mais engajam o seu público e saiba como você pode inseri-las no seu storytelling; 
5.   busque aliados: consumidores satisfeitos e funcionários são os principais porta-vozes das suas mensagens. Saiba criar uma conexão especial com eles a partir das histórias que a sua marca conta!
Sem mais delongas, vamos às dicas para estruturar um bom storyselling. Lembre-se de levar em conta todos os elementos do storytelling e os gatilhos mentais que falamos anteriormente neste texto.
Conheça o seu público 
Este é sempre o primeiro passo, pois orientará todos os outros processo. Preocupe-se sempre em analisar o perfil de todas as pessoas que compõem o seu público-alvo e agrupá-las em personas: 
·         quais são os gostos e interesses das suas personas? 
·         como elas procuram se informar? 
·         em quais canais buscam informação? 
·         por que elas necessitam do seu produto? 
Todos esses detalhes e alguns outros ajudarão você a produzir conteúdo e a construir histórias que façam sentido, que sejam relevantes e que vendam. 
Escolha os canais por onde a história será transmitida
A partir do que foi descoberto sobre suas personas, determine os canais de comunicação por onde você distribuirá as histórias da sua empresa. Entre eles você pode optar pelos tradicionais (TV, jornais, rádio) ou pelos digitais (redes sociais aplicativos de mensagens instantâneas e sites).
Em seguida, pense no formato ideal para a sua mensagem, pois isso impacta diretamente na narrativa a ser contada. A depender da sua estratégia de comunicação, há mais ou menos recursos à disposição e isso tende a alterar o enredo da narrativa.
Explore os diferenciais do seu produto
Faça um brainstorm para pensar em todas as características mais especiais do seu produto. Isso servirá para construir mensagens mais diretas e conectadas às necessidades do seu público. Uma boa ideia é contar a história de algum cliente fiel, mostrando como seu produto mudou a vida dele. 
Coloque a transparência acima de tudo
Toda comunicação transparente é mais fácil de ser aceita. Por isso, aposte nessa ideia e esqueça as narrativas complexas e cheias de “vai e volta”. Prefira algo simples e que vá direto ao ponto: o lado emocional da sua audiência. Lembre-se sempre de que o intuito aqui é passar uma mensagem clara para incentivar a compra. 
Aposte em autenticidade
O consumidor já chegou a um nível de entendimento tão grande que percebe exatamente quando um historia é “montada” demais. Por isso, preze sempre pela verdade. Histórias ‘fake’ podem abalar sua reputação e você pode causar o efeito contrário ao desejado: perder clientes e, consequentemente, vendas.  
Siga a trilha: 4 passos para construir um uma história que vende
1. Não dê spoiler 
Dar spoiler é trazer o final para o começo, dar detalhes de uma parte da história com a qual o espectador ainda não teve contato. Não faça isso! Não falar sobre sua empresa, produto ou serviço logo no início da história. Guarde o melhor para o final!
2. O protagonista é o cliente
O cliente deve estar sempre no centro das suas histórias. De alguma maneira ou de outra, suas histórias devem fazer com que ele se identifique com o personagem e com o conflito apresentados. 
3. A dor e a busca do prazer 
Não existe história sem desejo. Por isso os gatilhos são importantes: eles criam diferentes emoções que são as propulsoras do desejo. Busque sempre apresentar um problema do público que pode ser atendido pela sua solução.
4. Moral da história 
Nessa parte o cliente já está preparado e conectado emocionalmente para ouvir sobre a sua solução. É preciso transformar as características do seu produto ou serviço em vantagens para o cliente. 
Precisa vender uma ideia? Conheça o Método NEOSA! 
Embora o método NEOSA seja formulado dentro das diretrizes do Storytelling, ele não é programado para orientar a venda de um produto, mas de uma ideia. É um excelente caminho das pedras para o sucesso do seu negócio. 
O método NEOSA foi criado pela Smartalk para ajudar você a construir pitches curtos e diretos, capazes de convencer o seu interlocutor em pouquíssimo tempo. Caso precise vender uma ideia ou conceito para um investidor em um minuto, por exemplo, o NEOSA é a fórmula ideal. 
A sigla foi idealizada para proporcionar praticidade a quem precisa criar um discurso desse tipo e não sabe por onde começar. A intenção é que você consiga transmitir de maneira brilhante o seu negócio em um curto espaço de tempo e, claro, convença os investidores de que o sua ideia é a melhor e merece ser impulsionada. 
Conheça os 5 ingredientes desse tipo de pitch:
Nome
Ninguém inaugura uma conversa sem se apresentar, concorda? Em um encontro profissional não deve ser diferente.
O nome impõe presença e gera a primeira conexão. Para complementar com um toque de autoridade, informe a sua ocupação atual. 
Experiência
Diga de onde você veio e isso dirá sobre onde você quer chegar. Fale para o seu prospect sobre como suas experiências profissionais e pessoais são importantes para ajudá-lo.
Não é preciso falar muito neste momento, mas a sua experiência mostrará que você está pronto para encarar os desafios aos quais está se propondo.
Objetivo
É importante que você deixe claro ao futuro comprador da sua ideia o seu objetivo. Não basta só falar qual é: na hora de explicá-lo, tente causar a sensação de que, juntos,  vocês atingirão a tão desejada meta.
Solução
Neste momento você revela o produto e conta sobre suas funcionalidades e benefícios. No entanto, atenção! Seu produto ou serviço deve fugir do óbvio. Se você é pedreiro, você constrói casas.
Porém, sua solução não é construir casas, é entregar dignidade e proteção em forma de lar! Sentiu a diferença?
Alívio
Para finalizar, mostre como sua solução vai aliviar a “dor” do cliente, seja ela qual for!
Lembre-se: você não está vendendo um produto, você está vendendo o que e como esse essa novidade pode mudar a vida do seu cliente. 
Conclusão
Ao longo deste artigo nós mostramos o que é storytelling e seus principais elementos, o que é storyselling, como colocá-lo em prática e como adotar o Método NEOSA para vender ideias em um curtíssimo intervalo de tempo.
Que tal? Gostou de conhecer mais sobre o storyselling e de ver como ele pode fazer parte das suas estratégias para ajudar você a vender mais? Compartilhe este material entre os seus colaboradores e ajude-os a conhecer o caminho para construir histórias que vendem!


O DESIGN TEM MAIS INFLUÊNCIA NA DECISÃO DE COMPRA DO QUE VOCÊ IMAGINA!

Confira então quais são as etapas da Jornada de Compra, os fatores que influenciam o consumidor na sua decisão e a influência do Design em cada etapa.


Quando você escolhe um produto na gôndola do supermercado, quando contrata um serviço de uma empresa ou quando compra um produto em uma loja virtual, sua decisão foi influenciada por diversos fatores que foram lhe conduzindo por etapas dentro de um processo, chamado no marketing de Jornada de Compra.
E o Design tem um papel fundamental em cada uma das etapas desse processo, traduzindo em imagens e anúncios todos os princípios que a marca quer transmitir, e fazendo a ponte de comunicação entre a marca e o público-alvo. 
É através do Design que a marca irá atrair seu público e também manter a relação com ele. Mas para conquistar e manter uma relação com o consumidor, a marca deve atender às suas reais necessidades e surpreendê-lo.
No atual cenário, não basta apenas anunciar nas mídias digitais ou impressas. É preciso conhecer profundamente o público-alvo e levar em consideração todos os fatores que irão influenciar na sua decisão de compra.
Tendo este conhecimento, a marca consegue ter uma comunicação mais assertiva e conquistar cada vez mais clientes, evitando assim desperdícios com campanhas ineficientes.
Confira então quais são as etapas da Jornada de Compra, os fatores que influenciam o consumidor na sua decisão e a influência do Design em cada etapa.

Afinal, o que é a Jornada de Compra?

A jornada de compra é um processo que pode levar anos ou minutos, dependendo da complexidade do produto ou do perfil do consumidor.
Dificilmente alguém irá imediatamente a uma concessionária logo após ver um anúncio de um automóvel. Normalmente essa decisão é tomada em um tempo maior, pois o consumidor irá fazer algumas pesquisas, consultar outras pessoas e considerar alguns fatores.
Já para um produto com valor agregado menor, como um item de supermercado, muitas vezes o processo acontece instantaneamente e a decisão é tomada em poucos segundos. Mas em ambos os casos, o consumidor irá passar pelas mesmas etapas do processo de compra.
Existem ainda alguns fatores intrínsecos em cada etapa da jornada de compra que influenciam na tomada de decisão e que, para muitas pessoas, passam despercebidos, como os valores que consideramos importantes. E muitos desses fatores são construídos durantes anos.
Mas os principais fatores que um bom Designer leva em consideração ao realizar um trabalho de Branding para uma marca, são:
  • Cultura;
  • Classe Social;
  • Questões Psicológicas;
  • Personalidade;
  • Idade e estágio de vida;
  • Familiares e Amigos;
  • Estilo de vida.
Todos estes fatores são profundamente estudados para entender melhor como se comportam as Personas da marca, quais são seus hábitos, para onde ele vai nos finais de semana, o que ele come, quanto ganha, com quem se relaciona, enfim.
Tudo isso irá contribuir não apenas para criar anúncios mais atraentes, mas principalmente para construir uma identidade visual que se conecte com o público-alvo e se comunique com ele de forma mais eficaz.

Reconhecimento do problema

Mulher observando uma vitrine e em um processo de decisão de compra
Todo o processo de compra começa pela necessidade do consumidor. Ele tem um problema e precisa resolvê-lo com um produto ou serviço.
Muitas vezes, a necessidade não é gerada por um problema real, mas por um desejo.
Embora pareça um pouco óbvio, muitas empresas não entendem qual é a real necessidade do seu público e perdem boas oportunidades de vendas.
O principal objetivo do Design é atender às necessidades do público de uma marca e, antes de criar um anúncio com uma chamada atraente, o designer busca entender a fundo quais são as reais necessidades desse público.
Além disso, o design também tem o potencial de criar necessidades nos consumidores.

Consideração da Solução

Consumidor em um notebook avaliando a consideração de uma compra
Nessa etapa, o consumidor já está convicto da sua necessidade e começará a buscar informações para conhecer melhor o produto/serviço ou simplesmente para validar o seu desejo.
Essa também é a etapa onde o consumidor está mais sensível e receptivo às informações relacionadas à sua necessidade.
Um exemplo disso, é quando gostamos muito de um automóvel e temos a impressão que passamos a vê-lo com mais frequência nas ruas. Isso acontece porque nossa atenção está totalmente voltada para nossa necessidade.
Por isso é muito importante que sua marca esteja presente na vida cotidiana da sua Persona, através de anúncios convidativos e se comunicando de forma direta.
Também é muito importante que a marca tenha um site muito bem construído, com informações claras e diretas dos seus produtos e da marca, com uma navegabilidade intuitiva, com imagens dos produtos bem amplas e fotografias conceituais. As redes sociais devem ser muito bem exploradas pelas marcas, pois é por lá que geralmente a Persona terá o primeiro contato com a marca.
Para aplicativos, softwares, ou plataformas na web, uma boa jogada é liberar o acesso completo por um período, ou criar uma versão trial para que o usuário teste o produto antes de comprá-lo. Além de poder garantir a venda, essa tática pode contribuir para aperfeiçoar cada vez mais o produto através da experiência do usuário.
O consumidor está cada vez mais informado e exigente. Por isso, a comunicação da marca e a experiência prévia são fatores definitivos para a Persona tomar a sua decisão final.

A decisão de compra

Consumidora na etapa de decisão de compra
Apesar de parecer um simples ato de pagar pelo produto/serviço já escolhido, se o consumidor passar por qualquer situação que dificulte este processo, é motivo suficiente para ele desistir da compra.
Em uma loja virtual, por exemplo, o usuário espera visualizar as informações de pagamento bem claras, objetivas e concretizar a compra em poucos passos. E mais uma vez, um Design bem pensado pode garantir essa fluidez e interatividade na navegação de sites e aplicativos.
A jornada de compra se encerra aqui, mas isso não quer dizer que a relação com o consumidor acaba por aqui também.

O pós-venda

Independente do consumidor estar comprando um produto ou serviço, a relação continua durante todo o período em que ele estiver utilizando-o. Mesmo que não entre em contato por e-mail ou telefone, aquele produto ou serviço é a representação da sua marca na vida do consumidor.
Se ele  não tiver uma boa experiência na usabilidade ou na assistência, todo investimento da marca até a venda será em vão. Por isso que a empresa deve investir muito no pós-venda, para sustentar a imagem que vendeu antes para seu público-alvo.
Mas isso não significa apenas ter um canal exclusivo para sugestões e reclamações, como um SAC ou uma central de relacionamentos. Ter páginas do site específicas para assistência ou utilizar as redes sociais para gerar uma interação com o público também são uma boa ideia e, para implementá-las, sua empresa também vai precisar da ajuda de um Designer.
Design nas redes sociais para pós-venda

Por que o Design é indispensável?

Independente de qual seja o produto ou serviço, é indispensável a contratação de uma empresa ou de um bom profissional de Design. Pois é através dele que a empresa irá conseguir transmitir os seus valores e conceitos para seu público. 
E o Design vai muito além de criar logotipos, anúncios e peças para redes sociais. E ele não está limitado apenas ao processo gráfico.
Apesar de parecer que ele está no final do processo criativo, na verdade, o Design começa muito antes, no processo estratégico da marca. E, junto ao Inbound Marketing formam uma arma poderosa, capaz de atrair cada vez mais clientes para a empresa.


COMO VENDER CURSOS COM MARKETING DE CONTEÚDO SEM COMO VENDER CURSOS COM MARKETING DE CONTEÚDO SEM ENTREGAR O OURO?

COMO VENDER CURSOS COM MARKETING DE CONTEÚDO SEM COMO VENDER CURSOS COM MARKETING DE CONTEÚDO SEM ENTREGAR O OURO?


Por Ana Paula Agostini 

Entenda sobre a importância do conteúdo para a venda de cursos e treinamentos e confira algumas dicas que podem ajudar você a construir sua estratégia.

Leitura de 5 minutos

Produzir conteúdo de qualidade e publicá-lo de forma gratuita é uma ótima forma de construir autoridade, se tornar referência em seu segmento e vender mais. Mas e quando seu produto é justamente conteúdo?

Se engana quem pensa que fazer para vender cursos é um “tiro no pé” e eu posso te mostrar porquê.

Neste artigo vamos falar um pouco sobre a importância do conteúdo para a venda de cursos e treinamentos e trazer algumas dicas e ideias que podem ajudar a construir sua estratégia.

O “boom” dos cursos online

Uma pesquisa do Global Market Insights aponta que o mercado de eLearning teria uma taxa de crescimento composta de 7% entre 2019 e 2025 – e esse crescimento pode ser ainda maior após a necessidade de adaptação da educação frente à COVID-19.

Enquanto o Ensino à Distância se populariza nas educações “tradicionais” (escolas, faculdades, pós-graduações, etc), esse formato já era muito utilizado para cursos complementares.

A verdade é que cursos online possuem um alto potencial de escalabilidade, eliminando as restrições físicas que um curso presencial tem. O formato, além de atrativo pelo produtor, também ganha o consumidor, que não precisa se deslocar, pode acompanhar as aulas no seu tempo e pode revisitar as aulas sem dificuldades.

É por essas e outras que plataformas como Hotmart, Udemy e Coursera reúnem milhares de cursos dos mais diferentes temas e segmentos.

Como usar conteúdo para vender conteúdo?

“Mas se eu estou tentando vender um curso, como vou vender se entregar meu conteúdo de graça?”

Esse questionamento faz total sentido, e essa preocupação é bastante comum para quem quer vender cursos – sejam eles presenciais ou online – ou treinamentos.

O segredo aqui é encontrar a linha tênue que vai delimitar a fronteira entre o conteúdo interessante, que vai fazer com que seu público encontre você e entenda que o seu curso é o melhor, e o conteúdo que é exclusivo para quem decide dar um passo a mais e abrir a carteira.

Para entender este limite é fundamental desenhar a Jornada de Compra das suas Personas.

Mapa da jornada digital

Lembre-se: os conteúdos gratuitos são como iscas para atrair seu público-alvo. Eles devem evidenciar os problemas e ajudá-los a entender que existe uma solução (o curso que você quer vender).

O que queremos dizer é: você não precisa entregar o conteúdo do seu curso de forma gratuita para atrair suas Personas. 

Fazendo conteúdo para o blog

Quando falamos de temos, no topo deste funil, os artigos do blog, responsáveis pela atração de visitantes.

Aqui é o momento de pensar nos maiores problemas das suas Personas e em como elas buscam mais informações sobre estes problemas. Aposte em responder perguntas comuns, aquelas que você já ouviu centenas de vezes.

Quer um exemplo prático?

RD Hacks é o nosso curso completo do RD Station. Nele explicamos todas as possibilidades do software de automação de marketing, falando também sobre como aplicar nossa metodologia de Inbound Marketing com estes recursos.

Por isso apostamos em artigos que falam sobre os , sobre recursos importantes (como segmentação de Leads) que utilizamos e apostamos até mesmo em uma página épica sobre o RD Station.

Exemplo de página épica da venda do curso de marketing da Conexorama, o RD Hacks

Mas nenhum destes conteúdos – nem todos eles juntos – entregam tanta profundidade como o RD Hacks. Eles entregam uma solução imediata, e deixam um gostinho de “quero mais” para quem quiser se aprofundar.

Materiais Ricos para vender seu curso

Avançando um pouco no funil de marketing, chegamos na conversão de visitantes em Leads. Para isso, precisamos de ofertas mais valiosas.

Estes materiais podem ser um degrau além dos conteúdos do seu blog, ou até mesmo um teaser do seu curso.

A estratégia de Product Qualified Lead é muito utilizada para os SaaS, mas também pode ser aplicada para vender cursos: um Lead que já assistiu a uma parte do seu curso, é um Lead muito mais próximo de uma compra.

A dica aqui é disponibilizar uma aula – ou um trecho – do seu curso e então fazer o follow up com estes Leads. Entenda o que eles gostaram ou não gostaram, verifique quais são as principais objeções e como contorná-las.

Aposte na experiência para vender mais

Não se engane: o questionamento sobre a venda de cursos online acontece dos dois lados. Enquanto você está se perguntando se deve fazer Marketing de Conteúdo, sua Persona está se perguntando por que ela deve pagar por um conteúdo que encontra de certo modo de forma gratuita online.

O que você precisa fazer é mostrar a ela que ela não vai encontrar o que seu curso oferece em lugar nenhum. E eu não estou falando apenas do conteúdo.

Ofertas como conteúdos e materiais exclusivos para alunos, oportunidade de discussões, descontos exclusivos para outros cursos e certificados são, além de argumentos de vendas, formas de tornar a experiência dos seus alunos única.

Aquele-que-quase-nunca-deve-ser-nomeado

Para encerrar, queremos te lembrar de um princípio básico do que pode ser esquecido quando estamos tão próximos do produto sendo vendido:

Não fale diretamente sobre o seu produto o tempo todo.

Isso tornará seu conteúdo cansativo e, sinceramente, chato. Afinal, ninguém gosta daquela pessoa que não para de falar de si mesma, né?

E agora? Está pronto para começar a produzir conteúdo para vender seu curso? Caso tenha alguma dúvida ou queira compartilhar algumas ideias sobre que outros tipos de conteúdos podem ser utilizados para vender cursos, não deixe de comentar abaixo!

 

terça-feira, 21 de julho de 2020

Prove o valor do marketing


  • Por: Carolina Sena Neves
Uma das grandes dificuldades dos departamentos de marketing das empresas é demonstrar o valor das ações de marketing e comunicação, principalmente quando falamos de empresas de pequeno e médio porte. Nelas, ao primeiro sinal de desaceleração no crescimento, começam a se cogitar cortes de gastos, iniciando pelo departamento de marketing. 
Por isso, é muito importante saber coletar e analisar métricas, sendo capaz de demonstrar à diretoria porque é importante manter investimentos em marketing, até mesmo como forma de remediar os problemas que levam às crises financeiras e ao corte de gastos.
Quando a direção da empresa decide por diminuir os gastos em campanhas de geração de leads, por exemplo, é importante que o departamento de marketing seja capaz de emitir relatórios e elaborar argumentos que comprovem como a geração de leads influência na conquista de clientes, contratos e vendas. 
O cálculo de custo por lead (CPL) é simples, apenas entende-se o valor gasto nas campanhas de marketing e quantos leads foram gerados por estas campanhas. Esse valor, entretanto, apenas demonstra que suas campanhas geraram leads, para confirmar o valor do marketing é preciso ir além, entendendo quantos destes leads se tornaram verdadeiras oportunidades de negócio para a empresa e quantas destas oportunidades foram convertidas em vendas.
Para isso é preciso acompanhar de perto os dados do departamento de vendas, ou da plataforma de vendas, da empresa. Você ainda pode ir além, entendendo o custo por aquisição de clientes

Custo por aquisição de clientes (CPA)

O CPA é uma métrica relevante para demonstrar à direção como a geração de clientes é influenciada positivamente pelo trabalho de marketing. Para calculá-lo é muito simples, é preciso apenas dividir o investimento realizado pela quantidade de vendas efetivadas.
Se o seu CAC for menor que o valor médio de cada venda, você terá um bom argumento para demonstrar que o investimento em marketing não só é viável, como também gera retorno para a empresa. Entretanto, o retorno sobre investimento é a melhor forma de demonstrar o valor do trabalho de marketing para a empresa.

Retorno sobre investimento

O return over investment (ROI), ou simplesmente retorno sobre investimento é um outro dado importante para o marketing, porque ele oferece uma percepção real de quanto foi a receita da empresa obtida por meio das estratégias de marketing.
Ou seja, se uma empresa de e-commerce investiu R$5.000 em campanhas de marketing digital e, estas campanhas e ações converteram X vendas, com uma receita gerada de R$20.000, isso significa que houve um saldo de R$15.000 de receita. Um retorno sobre investimento positivo e inegável.
Estas são algumas das métricas importantes de serem analisadas para justificar, valorizar e até expandir a atuação do departamento de marketing de uma empresa, porém para chegar a bons resultados, desde a geração de leads até o retorno sobre investimento, é preciso muita dedicação, planejamento e muito trabalho.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Pão de Açúcar cria mecanismo para abrir geladeiras das lojas sem usar as mãos



Batizado como ‘cotoveleira’, acessório foi projetado pela rede junto aos seus fornecedores para reforçar prevenção do contágio pelo Coronavírus
A rede Pão de Açúcar segue inovando ao adotar medidas de prevenção para que suas unidades possam proporcionar um ambiente seguro para clientes e colaboradores. Em 23 lojas da rede em São Paulo já estão disponíveis a ‘cotoveleira’, mecanismo instalado nos freezers e geladeiras para que o consumidor possa abrir as portas sem usar as mãos. 
O acessório foi projetado especialmente para que seja possível fazer o movimento de forma simples a partir de uma parceria entre a companhia e seus fornecedores. Ao todo já foram instalados mais de 5 mil itens e a previsão é o mecanismo está disponível nas 185 lojas da rede do GPA no Brasil até o final de julho deste ano.