segunda-feira, 27 de julho de 2020
Storyselling: descubra o que é e como colocá-lo em prática
O DESIGN TEM MAIS INFLUÊNCIA NA DECISÃO DE COMPRA DO QUE VOCÊ IMAGINA!
Quando você escolhe um produto na gôndola do supermercado, quando contrata um serviço de uma empresa ou quando compra um produto em uma loja virtual, sua decisão foi influenciada por diversos fatores que foram lhe conduzindo por etapas dentro de um processo, chamado no marketing de Jornada de Compra.
E o Design tem um papel fundamental em cada uma das etapas desse processo, traduzindo em imagens e anúncios todos os princípios que a marca quer transmitir, e fazendo a ponte de comunicação entre a marca e o público-alvo.
É através do Design que a marca irá atrair seu público e também manter a relação com ele. Mas para conquistar e manter uma relação com o consumidor, a marca deve atender às suas reais necessidades e surpreendê-lo.
No atual cenário, não basta apenas anunciar nas mídias digitais ou impressas. É preciso conhecer profundamente o público-alvo e levar em consideração todos os fatores que irão influenciar na sua decisão de compra.
Tendo este conhecimento, a marca consegue ter uma comunicação mais assertiva e conquistar cada vez mais clientes, evitando assim desperdícios com campanhas ineficientes.
Confira então quais são as etapas da Jornada de Compra, os fatores que influenciam o consumidor na sua decisão e a influência do Design em cada etapa.
O que você vai encontrar nesse artigo:
Afinal, o que é a Jornada de Compra?
A jornada de compra é um processo que pode levar anos ou minutos, dependendo da complexidade do produto ou do perfil do consumidor.
Dificilmente alguém irá imediatamente a uma concessionária logo após ver um anúncio de um automóvel. Normalmente essa decisão é tomada em um tempo maior, pois o consumidor irá fazer algumas pesquisas, consultar outras pessoas e considerar alguns fatores.
Já para um produto com valor agregado menor, como um item de supermercado, muitas vezes o processo acontece instantaneamente e a decisão é tomada em poucos segundos. Mas em ambos os casos, o consumidor irá passar pelas mesmas etapas do processo de compra.
Existem ainda alguns fatores intrínsecos em cada etapa da jornada de compra que influenciam na tomada de decisão e que, para muitas pessoas, passam despercebidos, como os valores que consideramos importantes. E muitos desses fatores são construídos durantes anos.
Mas os principais fatores que um bom Designer leva em consideração ao realizar um trabalho de Branding para uma marca, são:
- Cultura;
- Classe Social;
- Questões Psicológicas;
- Personalidade;
- Idade e estágio de vida;
- Familiares e Amigos;
- Estilo de vida.
Todos estes fatores são profundamente estudados para entender melhor como se comportam as Personas da marca, quais são seus hábitos, para onde ele vai nos finais de semana, o que ele come, quanto ganha, com quem se relaciona, enfim.
Tudo isso irá contribuir não apenas para criar anúncios mais atraentes, mas principalmente para construir uma identidade visual que se conecte com o público-alvo e se comunique com ele de forma mais eficaz.
- Cultura;
- Classe Social;
- Questões Psicológicas;
- Personalidade;
- Idade e estágio de vida;
- Familiares e Amigos;
- Estilo de vida.
Reconhecimento do problema
Todo o processo de compra começa pela necessidade do consumidor. Ele tem um problema e precisa resolvê-lo com um produto ou serviço.
Muitas vezes, a necessidade não é gerada por um problema real, mas por um desejo.
Embora pareça um pouco óbvio, muitas empresas não entendem qual é a real necessidade do seu público e perdem boas oportunidades de vendas.
O principal objetivo do Design é atender às necessidades do público de uma marca e, antes de criar um anúncio com uma chamada atraente, o designer busca entender a fundo quais são as reais necessidades desse público.
Além disso, o design também tem o potencial de criar necessidades nos consumidores.
Consideração da Solução
Nessa etapa, o consumidor já está convicto da sua necessidade e começará a buscar informações para conhecer melhor o produto/serviço ou simplesmente para validar o seu desejo.
Essa também é a etapa onde o consumidor está mais sensível e receptivo às informações relacionadas à sua necessidade.
Um exemplo disso, é quando gostamos muito de um automóvel e temos a impressão que passamos a vê-lo com mais frequência nas ruas. Isso acontece porque nossa atenção está totalmente voltada para nossa necessidade.
Por isso é muito importante que sua marca esteja presente na vida cotidiana da sua Persona, através de anúncios convidativos e se comunicando de forma direta.
Também é muito importante que a marca tenha um site muito bem construído, com informações claras e diretas dos seus produtos e da marca, com uma navegabilidade intuitiva, com imagens dos produtos bem amplas e fotografias conceituais. As redes sociais devem ser muito bem exploradas pelas marcas, pois é por lá que geralmente a Persona terá o primeiro contato com a marca.
Para aplicativos, softwares, ou plataformas na web, uma boa jogada é liberar o acesso completo por um período, ou criar uma versão trial para que o usuário teste o produto antes de comprá-lo. Além de poder garantir a venda, essa tática pode contribuir para aperfeiçoar cada vez mais o produto através da experiência do usuário.
O consumidor está cada vez mais informado e exigente. Por isso, a comunicação da marca e a experiência prévia são fatores definitivos para a Persona tomar a sua decisão final.
A decisão de compra
Apesar de parecer um simples ato de pagar pelo produto/serviço já escolhido, se o consumidor passar por qualquer situação que dificulte este processo, é motivo suficiente para ele desistir da compra.
Em uma loja virtual, por exemplo, o usuário espera visualizar as informações de pagamento bem claras, objetivas e concretizar a compra em poucos passos. E mais uma vez, um Design bem pensado pode garantir essa fluidez e interatividade na navegação de sites e aplicativos.
A jornada de compra se encerra aqui, mas isso não quer dizer que a relação com o consumidor acaba por aqui também.
O pós-venda
Independente do consumidor estar comprando um produto ou serviço, a relação continua durante todo o período em que ele estiver utilizando-o. Mesmo que não entre em contato por e-mail ou telefone, aquele produto ou serviço é a representação da sua marca na vida do consumidor.
Se ele não tiver uma boa experiência na usabilidade ou na assistência, todo investimento da marca até a venda será em vão. Por isso que a empresa deve investir muito no pós-venda, para sustentar a imagem que vendeu antes para seu público-alvo.
Mas isso não significa apenas ter um canal exclusivo para sugestões e reclamações, como um SAC ou uma central de relacionamentos. Ter páginas do site específicas para assistência ou utilizar as redes sociais para gerar uma interação com o público também são uma boa ideia e, para implementá-las, sua empresa também vai precisar da ajuda de um Designer.
Por que o Design é indispensável?
Independente de qual seja o produto ou serviço, é indispensável a contratação de uma empresa ou de um bom profissional de Design. Pois é através dele que a empresa irá conseguir transmitir os seus valores e conceitos para seu público.
E o Design vai muito além de criar logotipos, anúncios e peças para redes sociais. E ele não está limitado apenas ao processo gráfico.
Apesar de parecer que ele está no final do processo criativo, na verdade, o Design começa muito antes, no processo estratégico da marca. E, junto ao Inbound Marketing formam uma arma poderosa, capaz de atrair cada vez mais clientes para a empresa.
COMO VENDER CURSOS COM MARKETING DE CONTEÚDO SEM COMO VENDER CURSOS COM MARKETING DE CONTEÚDO SEM ENTREGAR O OURO?
COMO VENDER
CURSOS COM MARKETING DE CONTEÚDO SEM COMO VENDER CURSOS COM MARKETING DE
CONTEÚDO SEM ENTREGAR O OURO?
Por Ana Paula
Agostini
Entenda sobre a importância do
conteúdo para a venda de cursos e treinamentos e confira algumas dicas que
podem ajudar você a construir sua estratégia.
Leitura de 5 minutos
Produzir conteúdo
de qualidade e publicá-lo de forma gratuita é uma ótima forma de construir
autoridade, se tornar referência em seu segmento e vender mais. Mas e quando
seu produto é justamente conteúdo?
Se engana quem
pensa que fazer para vender cursos é um “tiro no pé” e eu posso te mostrar
porquê.
Neste artigo vamos
falar um pouco sobre a importância do conteúdo para a venda de cursos e
treinamentos e trazer algumas dicas e ideias que podem ajudar a construir sua
estratégia.
O “boom” dos cursos
online
Uma pesquisa do Global Market Insights aponta
que o mercado de eLearning teria uma taxa de crescimento composta de 7% entre
2019 e 2025 – e esse crescimento pode ser ainda maior após a necessidade de
adaptação da educação frente à COVID-19.
Enquanto o Ensino à
Distância se populariza nas educações “tradicionais” (escolas, faculdades,
pós-graduações, etc), esse formato já era muito utilizado para cursos
complementares.
A verdade é que
cursos online possuem um alto potencial de escalabilidade,
eliminando as restrições físicas que um curso presencial tem. O formato, além
de atrativo pelo produtor, também ganha o consumidor, que não precisa se
deslocar, pode acompanhar as aulas no seu tempo e pode revisitar as aulas sem
dificuldades.
É por essas e
outras que plataformas como Hotmart, Udemy e Coursera reúnem milhares de cursos
dos mais diferentes temas e segmentos.
Como usar conteúdo
para vender conteúdo?
“Mas se eu estou
tentando vender um curso, como vou vender se entregar meu conteúdo de graça?”
Esse questionamento
faz total sentido, e essa preocupação é bastante comum para quem quer vender
cursos – sejam eles presenciais ou online – ou treinamentos.
O segredo aqui é encontrar
a linha tênue que vai delimitar a fronteira entre o conteúdo interessante, que
vai fazer com que seu público encontre você e entenda que o seu curso é o
melhor, e o conteúdo que é exclusivo para quem decide dar um passo a mais e
abrir a carteira.
Para entender este
limite é fundamental desenhar a Jornada de Compra das suas
Personas.
Lembre-se: os
conteúdos gratuitos são como iscas para atrair seu público-alvo. Eles devem
evidenciar os problemas e ajudá-los a entender que existe uma solução (o curso
que você quer vender).
O que queremos
dizer é: você não precisa entregar o conteúdo do seu curso de forma
gratuita para atrair suas Personas.
Fazendo conteúdo
para o blog
Quando falamos
de temos, no topo deste funil, os artigos do blog, responsáveis pela atração
de visitantes.
Aqui é o momento de
pensar nos maiores problemas das suas Personas e em como elas buscam mais
informações sobre estes problemas. Aposte em responder perguntas comuns,
aquelas que você já ouviu centenas de vezes.
Quer um exemplo
prático?
O RD Hacks é o nosso curso completo do RD
Station. Nele explicamos todas as possibilidades do software de automação de
marketing, falando também sobre como aplicar nossa metodologia de Inbound
Marketing com estes recursos.
Por isso apostamos
em artigos que falam sobre os , sobre recursos importantes (como segmentação de Leads) que
utilizamos e apostamos até mesmo em uma página épica sobre o RD Station.
Mas nenhum destes
conteúdos – nem todos eles juntos – entregam tanta profundidade como o RD
Hacks. Eles entregam uma solução imediata, e deixam um gostinho de “quero mais”
para quem quiser se aprofundar.
Materiais Ricos
para vender seu curso
Avançando um pouco
no funil de marketing, chegamos na conversão de visitantes em Leads. Para isso,
precisamos de ofertas mais valiosas.
Estes materiais
podem ser um degrau além dos conteúdos do seu blog, ou até mesmo um teaser do
seu curso.
A estratégia
de Product Qualified Lead é muito utilizada
para os SaaS, mas também pode ser aplicada para vender cursos: um Lead que já
assistiu a uma parte do seu curso, é um Lead muito mais próximo de uma compra.
A dica aqui é
disponibilizar uma aula – ou um trecho – do seu curso e então fazer o follow up
com estes Leads. Entenda o que eles gostaram ou não gostaram, verifique quais
são as principais objeções e como contorná-las.
Aposte na
experiência para vender mais
Não se engane: o
questionamento sobre a venda de cursos online acontece dos dois lados. Enquanto
você está se perguntando se deve fazer Marketing de Conteúdo, sua Persona está
se perguntando por que ela deve pagar por um conteúdo que encontra de certo
modo de forma gratuita online.
O que você precisa
fazer é mostrar a ela que ela não vai encontrar o que seu curso oferece em
lugar nenhum. E eu não estou falando apenas do conteúdo.
Ofertas como
conteúdos e materiais exclusivos para alunos, oportunidade de discussões,
descontos exclusivos para outros cursos e certificados são, além de argumentos
de vendas, formas de tornar a experiência dos seus alunos única.
Aquele-que-quase-nunca-deve-ser-nomeado
Para encerrar,
queremos te lembrar de um princípio básico do que pode ser esquecido
quando estamos tão próximos do produto sendo vendido:
Não fale diretamente sobre o seu produto o tempo todo.
Isso tornará seu
conteúdo cansativo e, sinceramente, chato. Afinal, ninguém gosta daquela pessoa
que não para de falar de si mesma, né?
E agora? Está pronto para começar a
produzir conteúdo para vender seu curso? Caso tenha alguma dúvida ou queira
compartilhar algumas ideias sobre que outros tipos de conteúdos podem ser
utilizados para vender cursos, não deixe de comentar abaixo!
terça-feira, 21 de julho de 2020
Prove o valor do marketing
- Por: Carolina Sena Neves