quinta-feira, 12 de novembro de 2020

EXPERIÊNCIA DA PÁGINA COMO FATOR DE CLASSIFICAÇÃO NO GOOGLE

 



11 DE NOVEMBRO DE 2020

Vários indicadores da experiência da página passam a valer como critério de rankeamento oficialmente em maio de 2021.

O Google utiliza-se de complexos algoritmos para definir quais páginas aparecem no topo da sua pesquisa, correto? Bom, a novidade agora é que, para além de questões como autoridade do domínio, relevância dos links e qualidade do conteúdo, o serviço de busca irá passar a considerar também a experiência da página na classificação.

“A experiência da página é um conjunto de sinais que avaliam como os usuários percebem a experiência de interação com uma página da Web, independentemente do valor informativo. “

A mudança foi anunciada pela empresa em maio deste ano, mas, um novo comunicado informa que ela será implementada apenas em maio de 2021.

Os chamados “indicadores de experiência de uma página” irão associar Core Web Vitals com os indicadores de pesquisa já existentes para medir como os usuários percebem a experiência de interagir com uma página da web, considerando também a compatibilidade com dispositivos móveis, navegação segura, segurança HTTPS e diretrizes intersticiais intrusivas. 

A empresa informou também que deverá testar um indicador visual para destacar páginas no resultado de busca. Caso os testes sejam bem sucedidos, o indicador deve ser lançado também em maio de 2021. 

Outra novidade é que páginas de notícias que utilizem outro recurso de otimização para mobile que não o AMP também passarão a ser qualificadas na pesquisa em celulares, desde que estejam de acordo com as políticas de conteúdo da empresa. 

 

O QUE É EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO DAS PÁGINAS?

A experiência do usuário nas páginas considera todas as fases de interação de uma pessoa com um produto. No caso de um site, alguns fatores que contribuem para uma boa experiência são a estética e usabilidade das páginas, a qualidade do conteúdo, fluxos de interação e a arquitetura da informação.

Entre os fatores que passaram a ser analisados pelo novo indicador do Google estão: 

  • Tempo de carregamento da página: 
  • Mobily Friendly/responsividade 
  • Interatividade 
  • Segurança na navegação 
  • Estabilidade do Layout
  • Ausência de distrações (como pop-ups e outros recursos que dificultem a navegação) 
  • HTTPS (protocolo que indica a segurança no tráfego dos dados) 

 

COMO ME PREPARAR PARA ESSAS MUDANÇAS?

A Google já está lançando uma grande variedade de ferramentas para que os editores de sites possam começar a adequar a experiência dos usuários aos novos parâmetros do buscador. Segundo a empresa, a primeira etapa é fazer uma auditoria completa no site para identificar possíveis melhorias utilizando o Search Console para Core Web Vitals. Uma vez identificadas as oportunidades, o Page Speed ​​Insights e o Lighthouse são indicados para corrigir quaisquer problemas que tenham sido identificados. 

“Nos últimos meses, vimos um aumento médio de 70% no número de usuários que se envolvem com o Lighthouse e o Page Speed ​​Insights, e muitos proprietários de sites usando Relatório Core Web Vitals do Search Console para identificar oportunidades de melhoria”, informa o comunicado oficial. .

Na página web.dev/vitals-tools é possível obter um resumo de todas as ferramentas disponibilizadas pela Google. 

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