por: Afonso Bazolli
28 de março de 2018 - 18:00
28 de março de 2018 - 18:00
Quando você lê ou escuta a palavra Buzz vem logo à mente um barulho, um zumbido ou um burburinho qualquer? Se sim, começamos hoje falando sobre um importante desdobramento do marketing: O Buzz Marketing.
As marcas atualmente competem pela audiência do cliente ou do futuro cliente em diversos meios e de inúmeras maneiras. Somos bombardeados por publicidade e por convites a conhecer, fazer, sentir e viver o tempo todo.
Mas será que toda essa publicidade e esse alcance precisam de um grande Budget, de uma grande equipe e de espremer o timing? É claro que não!
O Buzz Marketing é uma saída para quem precisa divulgar seus produtos/serviços e não dispõe de grande tempo nem dinheiro. O Buzz é na verdade a troca de informação entre pessoas que já experimentaram e aprovam determinado serviço e produto e recomendam para os mais próximos ou para um grande público no qual ele se comunique. É o caso de muitos blogueiros chamados de “Centros de atenção”.
O Buzz funciona como um vírus e o ser humano é muito sensível ao ambiente onde esse vírus atua, gerando grandes mudanças de comportamento. E para gerar uma determinada epidemia de sucesso, é necessário um envolvimento entre as pessoas, sendo algumas contaminadas se relacionando com as e as que ainda não foram.
Nesse meio contamos com dois tipos de transmissores principais, os experts e o “comunicadores”, ambos “centros de atenção” como falamos acima. Os experts são “transmissores” que possuem muito conhecimento sobre um determinado assunto e gostam de gerar discussões sobre diversos temas, já os comunicadores, são pessoas muito sociáveis que estão em vários meios de convívio e transmitem informações e opiniões com facilidade.
“Um comunicador pode dizer a dez amigos onde ficar em Los Angeles, e a metade aceitará. Um expert vai dizer a mesma coisa a cinco pessoas, mas com tanta ênfase que todas aceitarão. São personalidades diferentes em funcionamento, agindo por diversas razões. Mas ambas têm o poder de detonar a epidemia de propaganda de boca.” MalcolmGladwell
Sabemos então que a indicação de alguém que já usou ou já viveu uma experiência, vale mais do que uma grande campanha. Imagine duas situações: Você tem uma amiga que já teve dois filhos e ela recomenda a marca de fraldas X e garante que a Y e a Z mesmo sendo mais baratas, te farão gastar mais porque não absorvem bem o líquido. Você arriscaria?
Em uma segunda situação você e sua família querem fazer uma viagem para um país muito diferente: Tailândia. Vocês nunca foram tão longe sozinhos e um casal de amigos recomenda uma agência de turismo XPTO e garantem que o seguro saúde está incluído e que durante a viagem precisaram e usaram com tranquilidade, que as formas de parcelamento foram negociadas e que a funcionária da agência foi muito solicita e explicou todos os detalhes da viagem. Você arriscaria suas férias em família? Acredito que não!
Como usar o Buzz Marketing (Com sucesso)
A linha entre o sucesso e o fracasso de um Buzz é muito tênue e o primeiro passo é descobrir dentro do Target, como os indivíduos se comunicam e suas preferências: Músicas, roupas, marcas, redes sociais de maior acesso e por aí vai.
Novamente, se compararmos a ideia do Buzz a um vírus, no início da epidemia o impacto é menor. Se a ideia é boa e tem qualidade as chances da propagação ser eficiente é muito grande. Descubra qual a expectativa do seu público e o que eles esperam ou desejam.
Pode ser a opinião de um blogueiro, reportagem em um jornal, crônica em uma coluna de opinião, podcast, uma discussão sobre determinado assunto em uma rádio e até mesmo comentários na fanpage. Já parou pra pensar quantas pessoas vão ao Facebook pesquisar sobre uma empresa e buscam pelas opiniões de quem já experimentou? Puro boca-a-boca!
- Crie uma ideia tão simples, que as pessoas se identifiquem logo ao primeiro contato;
- Emita uma ideia que inspire credibilidade e qualidade, não faça apenas barulho;
Autenticidade fala muito sobre os valores da marca, além do mais ninguém quer mais do mesmo, certo?
- Abuse das redes sociais e da voz que elas criaram para marcas e personagens;
Vivemos uma era de muitas mudanças e a cada mudança, novas necessidades são vislumbradas. Embora esse espaço de transição, ou vácuo, seja muito curto, vale a tentativa e o planejamento prévio para um Buzz.
Mas lembre-se, o Buzz é “burburinho” e dificilmente controlamos o boca-a-boca. Esteja preparado!
“Basta um empurrãozinho na pessoa certa, num determinado momento e no lugar correto, desequilibraremos tudo o que parece ser eternamente imóvel.” Pense nisso!
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