Bons contatos constroem boas oportunidades! Isso também é válido para o meio corporativo. A forma como você se relaciona com as pessoas a sua volta interfere diretamente no rendimento da sua empresa. O chamado marketing de relacionamento deveria servir de premissa para qualquer profissional que busca estratégias para se destacar no mercado, atualmente.
Estabelecer uma relação de fidelidade e confiança com o seu cliente, não é tarefa fácil. Para empresas que estão começando então, é ainda mais desafiador. Afinal, como se fazer notado em um mercado tão competitivo e acirrado?
Bom, pode parecer simples, mas a resposta está a um clique das nossas mãos. Se você for parar para pensar, grande parte da população se encontra conectada. Os dispositivos eletrônicos se proliferaram com uma rapidez considerável, e hoje em dia, são raras as pessoas que não estão com um deles nas mãos.
O ambiente on-line proporciona inúmeras possibilidades de ações estratégicas, sem que, necessariamente, se tenha que gastar dinheiro. As mídias sociais, quando utilizadas de maneira correta, são excelentes canais de prospecção de clientes. A grande sacada da vez é saber trabalhar conteúdos de forma interessante. Mais do que instrumentos de comunicação, esses canais devem ser utilizados de forma profissional, ou seja, cada item postado deve ter um propósito e seguir um padrão.
O marketing de relacionamento tem como principal objetivo fazer com que os clientes se tornem realmente “fãs” de determinados serviços ou produtos. Por isso, pode parecer clichê, mas conhecer seu público-alvo é de extrema importância para obter sucesso no mercado. A partir daí, é possível desenvolver ações direcionadas que atendam aquela percentagem de pessoas que possuem interesses em comum.
Mais do que estar presente, é preciso se fazer presente nesses ambientes on-line. A experiência de uma empresa que está há anos no mercado, de fato, faz a diferença, porém a forma como você se relaciona com o seu público é que vai definir o futuro da sua organização.
Confira abaixo, algumas dicas para intensificar o seu marketing de relacionamento nas mídias sociais:
Identifique o nicho de pessoas que você quer atingir.
Elabore conteúdos personalizados e diferenciados.
Após o primeiro contato, trate o cliente pelo nome.
Seja atencioso e apresente novidades.
Transmita confiança e simpatia.
Seja parceiro do seu cliente.
Lembre-se, o comportamento de uma empresa nas mídias on-line diz muito sobre ela. Por isso, cada ação deve ser vista como um importante passo para alcançar o cliente.
Quando você lê ou escuta a palavra Buzz vem logo à mente um barulho, um zumbido ou um burburinho qualquer? Se sim, começamos hoje falando sobre um importante desdobramento do marketing: O Buzz Marketing.
As marcas atualmente competem pela audiência do cliente ou do futuro cliente em diversos meios e de inúmeras maneiras. Somos bombardeados por publicidade e por convites a conhecer, fazer, sentir e viver o tempo todo.
Mas será que toda essa publicidade e esse alcance precisam de um grande Budget, de uma grande equipe e de espremer o timing? É claro que não!
O Buzz Marketing é uma saída para quem precisa divulgar seus produtos/serviços e não dispõe de grande tempo nem dinheiro. O Buzz é na verdade a troca de informação entre pessoas que já experimentaram e aprovam determinado serviço e produto e recomendam para os mais próximos ou para um grande público no qual ele se comunique. É o caso de muitos blogueiros chamados de “Centros de atenção”.
O Buzz funciona como um vírus e o ser humano é muito sensível ao ambiente onde esse vírus atua, gerando grandes mudanças de comportamento. E para gerar uma determinada epidemia de sucesso, é necessário um envolvimento entre as pessoas, sendo algumas contaminadas se relacionando com as e as que ainda não foram.
Nesse meio contamos com dois tipos de transmissores principais, os experts e o “comunicadores”, ambos “centros de atenção” como falamos acima. Os experts são “transmissores” que possuem muito conhecimento sobre um determinado assunto e gostam de gerar discussões sobre diversos temas, já os comunicadores, são pessoas muito sociáveis que estão em vários meios de convívio e transmitem informações e opiniões com facilidade.
“Um comunicador pode dizer a dez amigos onde ficar em Los Angeles, e a metade aceitará. Um expert vai dizer a mesma coisa a cinco pessoas, mas com tanta ênfase que todas aceitarão. São personalidades diferentes em funcionamento, agindo por diversas razões. Mas ambas têm o poder de detonar a epidemia de propaganda de boca.” MalcolmGladwell
Sabemos então que a indicação de alguém que já usou ou já viveu uma experiência, vale mais do que uma grande campanha. Imagine duas situações: Você tem uma amiga que já teve dois filhos e ela recomenda a marca de fraldas X e garante que a Y e a Z mesmo sendo mais baratas, te farão gastar mais porque não absorvem bem o líquido. Você arriscaria?
Em uma segunda situação você e sua família querem fazer uma viagem para um país muito diferente: Tailândia. Vocês nunca foram tão longe sozinhos e um casal de amigos recomenda uma agência de turismo XPTO e garantem que o seguro saúde está incluído e que durante a viagem precisaram e usaram com tranquilidade, que as formas de parcelamento foram negociadas e que a funcionária da agência foi muito solicita e explicou todos os detalhes da viagem. Você arriscaria suas férias em família? Acredito que não!
Como usar o Buzz Marketing (Com sucesso)
A linha entre o sucesso e o fracasso de um Buzz é muito tênue e o primeiro passo é descobrir dentro do Target, como os indivíduos se comunicam e suas preferências: Músicas, roupas, marcas, redes sociais de maior acesso e por aí vai.
Novamente, se compararmos a ideia do Buzz a um vírus, no início da epidemia o impacto é menor. Se a ideia é boa e tem qualidade as chances da propagação ser eficiente é muito grande. Descubra qual a expectativa do seu público e o que eles esperam ou desejam.
Pode ser a opinião de um blogueiro, reportagem em um jornal, crônica em uma coluna de opinião, podcast, uma discussão sobre determinado assunto em uma rádio e até mesmo comentários na fanpage. Já parou pra pensar quantas pessoas vão ao Facebook pesquisar sobre uma empresa e buscam pelas opiniões de quem já experimentou? Puro boca-a-boca!
Crie uma ideia tão simples, que as pessoas se identifiquem logo ao primeiro contato;
Emita uma ideia que inspire credibilidade e qualidade, não faça apenas barulho;
Autenticidade fala muito sobre os valores da marca, além do mais ninguém quer mais do mesmo, certo?
Abuse das redes sociais e da voz que elas criaram para marcas e personagens;
Vivemos uma era de muitas mudanças e a cada mudança, novas necessidades são vislumbradas. Embora esse espaço de transição, ou vácuo, seja muito curto, vale a tentativa e o planejamento prévio para um Buzz.
Mas lembre-se, o Buzz é “burburinho” e dificilmente controlamos o boca-a-boca. Esteja preparado!
“Basta um empurrãozinho na pessoa certa, num determinado momento e no lugar correto, desequilibraremos tudo o que parece ser eternamente imóvel.” Pense nisso!
Existem várias formas diferentes de colocar o marketing em prática, e uma delas é o Marketing Sensorial. Basicamente, ele consiste em utilizar dos cinco sentidos para alavancar as vendas, comunicar de uma forma melhor e otimizar a experiência do seu consumidor.
Fonte: Laura Petraglia
Entenda melhor como, na prática, o marketing sensorial faz diferença:
Como funciona?
Com certeza você aprendeu os cinco sentidos ainda no tempo da pré-escola, mas vale relembrar. São eles:
Tato;
Visão;
Olfato;
Paladar;
Audição.
A questão, então, é que toda marca automaticamente produz estímulos relacionados aos cinco sentidos e, assim, comunica valores. Com o marketing sensorial, os sentidos são explorados estrategicamente pela marca, explorando o potencial de todos os seus elementos(sejam nos materiais de divulgação ou no ponto de venda).
A grande vantagem em utilizar essa estratégia é que pode aumentar as vendas significativamente, porque mexe diretamente com a emoção do consumidor. Além disso, o posicionamento e a identidade da marcase reforçam no mercado através dessas práticas ao longo do tempo.
Aplicando a estratégia
Agora que você já sabe como funciona o marketing sensorial, é importante conhecer algumas das estratégias que são usadas pensando em cada sentido:
Fonte: Content Tools
Na visão
O recurso visual é o mais usado nas estratégias de Marketing. Dentro desse sentido, dois principais âmbitos precisam de cuidado:
Identidade Visual: logotipo, símbolos e cores fazem toda a diferença no reconhecimento da marca. Lembre-se que as cores tem significado e estimula sentimento e reação específicos para quem as vê!
Ambientação da loja física: o ambiente dos pontos físicos precisa ser agradável! O cuidado deve vir desde a iluminação até a decoração e as cores que serão usadas no local. Isso faz toda a diferença sobre a impressão e o estímulo que vai causar no cliente, dependendo do seu objetivo!
Na audição
É fato que o som faz total diferença no nosso humor, então porque não utilizar dessa influência para o momento de compras do seu cliente? A ideia, com este sentido, é que o som auxilie na indução de certa emoção ou atitude.
Se você precisa que as pessoas sejam ágeis nas compras, por exemplo, o ideal é colocar uma música com ritmo mais acelerado. No entanto cuidado, talvez para seu target e produto, uma música tranquila e suave seja mais que o suficiente para garantir uma agradável experiência de compra para o consumidor, que gostará de passar por ela novamente.
No olfato
Os cheiros tem um poder muito grande de nos remeter sentimentos e até lembranças. E é por isso que se preocupar com esse sentido faz toda a diferença!
Para auxiliar nesse processo, a dica é desenvolver uma essência ou até mesmo utilizar um já existente, que consiga remeter ao produto que você venda. É legal ter frasquinhos com o aroma e, no ambiente físico, para que o cheiro que vem da rua não influencie no da loja, é interessante investir na climatização do local.
No tato
Muitas pesquisas mostram que quando tocamos no objeto que desejamos, a chance de comprar é bem maior. Por isso, a estratégia desse sentido é totalmente ligada com a experiência que o consumidor terá na loja física.
Para começar, a climatização com ar-condicionado já deixa o cliente mais confortável. Depois, observe também como é o tato dos objetos como poltronas, cortinas do provador, balcões e até o piso! Por último, é claro, lembre-se de deixar o produto em fácil acesso para que os clientes possam tocá-lo.
No paladar
Esse é o sentido mais específico: nem todas as marcas poderão usá-lo. Mas, se você trabalha com alimentação, ele deve ser muito explorado. A dica é ter sempre a prova de algum alimento para os clientes, pois isso dá mais credibilidade para a realização da compra.
Mas, mesmo que a sua empresa não seja do ramo alimentício, vale muito a pena disponibilizar algum tipo de lanche para os clientes. Isso deixa eles mais confortáveis no ambiente e pode dar bons resultados!
Viu só? São estratégias muito fáceis de colocar em prática e que podem trazer ótimos resultados! Vale a pena testar e experimentar o que melhor se adapta para sua marca!
Sereias, Holografia, Robôs, Chat e muito conteúdo. Um apanhado das 10 grandes tendência de marketing para 2018.
Como já fizemos em anos anteriores (2015, 2016 e 2017), segue a nossa pesquisa sobre as tendências de marketing para este ano que se inicia.
Todo bom profissional de marketing deve estar preparado para o ano de 2018, não só com nosso calendário de Marketing (receba o seu aqui), mas também conhecendo as tendências que influenciarão o mercado nos próximos meses.
A partir de uma pesquisa em várias referências, fiz um cruzamento de dados das 10 principais tendências citadas. Vamos acompanhar uma a uma:
1. Design: Sereias, Cactos, Holografia e muito mais
Anualmente a Shutterstock analisa e publica as tendências de design para profissionais de design e marketing. Desde animais míticos, círculos de néon e ficção científica são destaques para 2018, estes dados são levantados nas buscas e downloads de imagens feitos na plataforma no ano passado.
Houve um aumento de 297% em pesquisas pelo termo “unicórnio” e de 145% pelo “sereia” colocanco o tópico Fantasia como uma das principais tendências em planejamento criativo para 2018.
O relatório também aponta o Novo Minimalismo como uma das vertentes. Comparado com 2016, buscas por conteúdos que envolvem linhas contínuas cresceram 432%. Segundo a Shutterstock, também houve um crescimento por temas como “energia solar” (salto de 991%).
Há outros pontos que influenciam ideias de design e marketing como Cactos, Geometria Antiga e Efeito Holográfico. E você pode conferir tudo aqui.
2. Mídia digital – Out of Home
Você viu esta ação da Coca-Cola? O primeiro outdoor robótico 3D! Parece que estamos em um filme de ficção científica:
Além de chamar a atenção do público, também há uma tendência de outras marcas se inspirarem nisso. A ascensão de outdoors digitais e painéis fez com que este formato se tornasse cada vez mais flexível e relevante.
Dependendo do painel, há a possibilidade de direcionar tráfego online. Grandes marcas já reconheceram os benefícios de vincular o seu marketing online com a publicidade out-of-home.
Entrou no supermercado e viu uma tela passando informações? Dentro do elevador também?
O OOH (Out-of-home) tornou-se acessível para as pequenas empresas já que os anúncios podem ser direcionados para correrem em locais segmentados durante o tempo que os orçamentos permitem.
3 – SEO se adaptando a novos hábitos e tecnologias
Adaptar estratégias às novas tecnologia e hábitos dos consumidores não sofreram grandes mudanças, mas como fazer isso? Sites e lojas virtuais devem passar por modificações visando se adaptarem a novas formas das pessoas usarem a Internet.
Outro ponto que merece ser citado é quanto ao SEO local. Já que temos um aumento tráfego através de dispositivos móveis (veja os dados de 2017), a pesquisa local deve ganhar ainda mais relevância.
4. Crescimento das plataformas conversasionais
Temos que falar sobre a busca por voz, que já representa 20% das buscas!
Querendo ou não, a busca por voz afeta as estratégias de SEO e exige que incorporemos comandos de voz em nossas estratégias de busca orgânica, principalmente nas que envolvem táticas de SEO local.
Com o crescimento dos assistentes virtuais (ou plataformas conversacionais), pensar em ações sobre inteligência artificial é parte fundamental da jornada de um usuário com uma marca.
Ouviu falar do Google Assistent, Siri, Cortana e Alexa? Eles podem auxiliar em levantar dados de consumo, uma boa oportunidade para o Marketing.
Os dispositivos habilitados para voz foram um sucesso entre os consumidores em 2017 e deverá apresentar um forte crescimento e deve se tornar uma das maiores tendências de marketing digital de 2018.
5. Conteúdo, conteúdo e conteúdo
O pessoal da Smart Insights fez um estudo com 850 profissionais de marketing perguntado qual a tendência de marketing que mais impactará a empresa em 2018. Olha um resumo do resultado:
Cerca de 20% apontaram o Marketing de Conteúdo como a mais importante. Em segundo lugar ficou o Big Data e em terceiro a inteligência artificial e o machine learning, ambas com 14% de adesão.
Como discuto no curso Inovação Digital, no ambiente digital a principal estratégia é o Marketing de Conteúdo, já que ela que alimenta todas as ações digitais nas redes sociais, SEO, e-mail marketing, etc.
Segundo a Content Trends 2017, 71% das empresas adotaram a estratégia de Marketing de Conteúdo e 58,3% pretendiam adotar e ou estavam em fase de implementação ainda no ano passado.
6. Aprendendo com os dados e personalizando ações
Com o aumento da utilização de automações (principalmente no e-mail marketing), muitas marcas não conseguem implementar um sistema que pense no ciclo de vida e na jornada de compra.
O Big Data pode ajudar a responder dúvidas com mais precisão para uma melhor implementação de ações de marketing. Essa estratégia inclui insights e análises de dados que estão orientando muitas campanhas de marketing digital.
Ao longo de 2017, a Inteligência Artificial e o Machine Learning foram estratégias muito mencionadas e estão começando a tomar espaço nas empresas.
7. Vídeos (quem sabe faz ao vivo)
De acordo com o Facebook, usuários gastam 3x mais tempo assistindo vídeos ao vivo que assistindo vídeos gravados. Vídeos ao vivo também são 10x mais comentados.
Fazer vídeos para se comunicar com seu público é uma estratégia já falada em anos anteriores, mas agora a ideia é fazer “ao vivo”.
80% dos participantes disse que preferiam assistir um vídeo ao vivo a ler uma postagem de um blog.
82% dos participantes estavam mais interessados em assistir um vídeo ao vivo de uma marca a ler postagens em mídias sociais.
E a Social Media Examiner afirma que aproximadamente 60% dos profissionais do marketing está investindo em vídeos agora mesmo, mas apenas cerca de 14% se comprometeram a usar vídeos ao vivo.
8. Realidade Virtual
Já se discute a utilização da Realidade Virtual há quase uma década. Há uma previsão que em 2018 ela se popularize.
Mesmo que você não tenha experiência e orçamento para isso, há o crescimento de plataformas e aplicações que te ajudarão. Seja na criação de gráficos interativos ou vídeos em VR (realidade virtual).
Para o marketing de conteúdo esta é uma nova oportunidade de engajamento do consumidor, olha esse VR app do Shopify que ajuda compradores online a personalizar camisas em um ambiente virtual.
9. Apps de Chat
Mal começou o ano e o WhatsApp lançou o WhatsApp Business, uma extensão do aplicativo com foco empresarial. O que será que ele reservará para nós em 2018?
As empresas terão muito mais facilidade para se conectarem com seus clientes, os mais de 1,3 bilhão de usuários também terão a possibilidade de contatar empresas que são interessantes. As funcionalidade incluem:
Perfil Empresarial: Ajude os clientes com informações úteis, como por exemplo, uma descrição comercial, e-mail, endereço físico e website.
Ferramentas de Mensagens: Economize tempo com ferramentas de mensagens inteligentes -respostas rápidas para as perguntas mais freqüentes, mensagens de saudação para apresentar sua empresa aos seus clientes e as mensagens de ausência para que seus clientes saibam quando você estiver ocupado.
Estatísticas de Mensagens: Analise de métricas simples, como por exemplo o número de mensagens que foram lidas, e fique por dentro para ver o que está funcionando para sua empresa.
WhatsApp Web: Envie e receba mensagens com o WhatsApp Business usando seu computador.
Tipo de Conta: As pessoas saberão que estão se comunicando com uma empresa, pois você será listado como uma conta comercial. Com o passar do tempo, algumas empresas terão Contas Confirmadas assim que tiver sido verificado que o número de telefone da conta corresponde ao número de telefone da empresa.
Isso tudo sem falar no grande crescimento de 2017 quanto aos chatbots. Com a integração desta tecnologia com a Inteligência Artificial vai ser possível que o robô entenda e oriente o comportamento do consumidor (conhecendo seus gostos e necessidades para orientá-lo sobre onde comer, onde viajar, ou onde fazer compras).
10 – Carreira em alta e exigindo cada vez mais capacitação
Talvez esta seja a tendência que se repetirá em todos os anos: atualização.
Com o surgimento de várias tecnologias de marketing, há também um crescimento de grandes oportunidades e muito trabalho.
Para quem é empregador (ou precisa contratar um auxiliar) concorda quanto à falta de mão de obra qualificada.
Algumas das empresas reconhecidas como inovadoras servem de exemplo de como os próprios consumidores ajudam um negócio a prever os passos do público se reinventar
Por: Pedro D’Angelo
Se você quer se dar bem no seu negócio, já sabe que entender o comportamento do consumidor é fundamental, certo?
Ouvir o seu cliente, entender seus hábitos e se basear nas informações coletadas para dar os próximos passos é essencial para tomar as decisões certas e seguir para o sucesso. Mas como as empresas conseguem, na prática, agir com base em informações concretas obtidas diretamente com seus clientes?
Algumas das empresas reconhecidas como inovadoras servem de exemplo de como os próprios consumidores ajudam um negócio a prever os passos do público se reinventar, explorar novas possibilidades e crescer ainda mais.
Confira então alguns cases de como a análise do comportamento do consumidor faz a diferença para as empresas.
Amazon.com
Com mais de 1,5 bilhão (sim, bilhão!) de itens disponíveis em seu catálogo, a Amazon é um verdadeiro gigante do e-commerce mundial. E como ela chegou nesse posto? Trabalhando a informação.
A Amazon é reconhecida pelo grande trabalho que faz de captação de dados dos seus clientes, que são convertidos em estratégias que preveem o que oferecer ao consumidor a seguir. Eu mesmo comprei um livro na Amazon e já estou tentando – com todas as minhas forças – resistir às novas ofertas e dicas super relevantes para mim que estão chegando no meu e-mail.
Além desse tipo de estratégia, já bastante utilizada, que sugere novos produtos e oferece promoções especiais com base nas informações que você já forneceu ao site, a Amazon ainda pretende ir além. Atualmente, a empresa já estuda formas de prever tanto o comportamento do consumidor a ponto de preparar o envio de novos produtos antes mesmo da compra ser efetuada! É, quando chegarmos lá, acho que não vou conseguir resistir mais e vou acabar comprando mais livros.
Netflix
Quando se fala em empresas inovadoras e que sabem muito bem ouvir seus clientes, a Netflix sempre está na lista – e muitas vezes, no topo dela. A força e a relevância que a Netflix tem enquanto negócio, hoje em dia, é inegável, porque ela faz o possível e o aparentemente impossível para inovar, se impor no mercado e sair na frente.
A Netflix utilizou estratégia de pesquisa para desenvolver House of Cards, identificando pelo comportamento do consumidor quem seriam os atores e diretores que os espectadores mais gostam de ver. Se isso já é brilhante, fique sabendo que o estudo dos hábitos de consumo não para por aí.
Recentemente, a Netflix divulgou um estudo sobre os hábitos dos usuários ao assistir séries, analisando 100 séries vistas em 190 países. O estudo mostra como o espectador costuma assistir cada tipo, quanto tempo dedica ao programa e, assim, é possível entender quais os fatores que levam a isso. Séries com ação e velocidade são “devoradas”, enquanto séries com tramas elaboradas e dramas intensos são “saboreadas”. Você acha que eles vão parar por aí com essa informação? Pode ter certeza que não.
Café Pilão
Se você acha que só empresas de tecnologia, que conseguem coletar dados online, podem inovar e oferecer experiências baseadas no comportamento do consumidor, saiba que está enganado. Imagine você como uma marca tradicional de café pode sair na frente da concorrência e oferecer novidades ao consumidor. Foi isso que o café Pilão fez.
Como é cada vez mais comum que o brasileiro faça todas as suas refeições e lanches fora de casa, a Pilão resolveu sair da prateleira do supermercado e criar um espaço só seu para receber seu cliente. Resultado disso é a Casa Pilão, que nasceu lá em 2010 e mudou a realidade da empresa de produto para oferecer serviços e ainda se transformar em franquia.
A ideia é simples: entendendo que o padrão do consumidor era o de se alimentar fora de casa e visando proporcionar uma nova experiência para os amantes de café, a empresa super tradicional deu um passo à frente que trouxe valor à marca, respeitando e mantendo o nome que a empresa já carregava.
Spotify
Outro queridinho quando o assunto é case de sucesso em inovação para o consumidor é o Spotify.
A plataforma de streaming de música é notícia em todo mundo, seja pelas discussões que traz para a indústria musical, pelas vantagens oferecidas aos usuários (gratuitos ou pagos) e, mais ainda, pelas novidades e invenções que traz enquanto empresa.
Assim como a Netflix, que já aposta em produções próprias de séries e até mesmo de filmes, o Spotify vem traçando estratégias com base no – enorme – volume de informações que tem dos seus mais de 75 milhões de usuários.
Bem recentemente, inclusive, o Spotify lançou um documentário sobre o cantor Gabriel o Pensador, como a primeira grande aposta de novo conteúdo da plataforma no Brasil. E o documentário “Gabriel o Pensador: Derrubando muros, expandindo horizontes” foi, basicamente, um trabalho de análise de informações.
Levando em consideração a aceitação por parte dos fãs de música no Brasil e a relevância do artista – socialmente, politicamente, etc -, Gabriel o Pensador foi escolhido, de certa forma, pelos fãs e para os fãs.
Tudo indica que essa será apenas a primeira de muitas iniciativas que a marca lançará no mercado. É só esperar para ver, ouvir, interagir e muito mais.
Deu para se inspirar nos cases para tentar fazer o mesmo na sua empresa ou com a sua ideia de negócio? Então lembre-se delas, as pesquisas de mercado. Fazendo uma pesquisa com suas Buyers Personas ou mesmo uma pesquisa de satisfação com seus clientes atuais você consegue se planejar para dar os próximos passos e ser tão inovador quanto a Netflix (ou quase isso…). Vamos lá?
Grande parte das relações que estabelecemos com parentes, amigos e até mesmo com os consumidores depende da nossa capacidade de comunicação, certo? Mas quando falamos em comunicação, não podemos pensar apenas na nossa capacidade verbal. A comunicação depende de sinais transmitidos através da linguagem corporal e, principalmente, através das expressões faciais. A cada momento, nosso rosto revela nossas emoções e sentimentos, comunicando ao mundo exterior aquilo que está acontecendo dentro da nossa cabeça.
Para o neuromarketing, entender as expressões faciais é muito importante e nos ajuda a decifrar o que o consumidor está sentindo. Isso acontece porque cada expressão é formada por uma “configuração” específica dos músculos faciais e o mais curioso é que essa configuração pode ser reconhecida em praticamente qualquer lugar do mundo.
Falando em expressões faciais, um dos assuntos que deve ter vindo a sua cabeça foi a série “Lie to Me”, não foi? O que muitas pessoas não sabem é que a série foi baseada nos estudos de um pesquisador chamado Paul Ekman, que dedicou grande parte de sua vida estudando as expressões faciais e sua relação com as emoções básicas (alegria, a tristeza, a raiva, o nojo, o medo e a surpresa). A partir dos resultados de diversos estudos, seu grupo de pesquisa conseguir mapear os músculos da face e relacionar a contração de cada um deles com emoções específicas. De todos os músculos mapeados, dois ganharam bastante destaque:
O corrugador do supercílio, que fica acima os olhos e é responsável pelo movimento de franzimento da testa e das sobrancelhas. Uma maior ativação deste músculo acontece quando percebemos estímulos negativos ou desagradáveis;
O zigomático, também conhecido como músculo do sorriso, que apresenta maior ativação quando somos expostos a estímulos positivos ou agradáveis.
Observar um sorriso quando estamos felizes ou uma cara feia quando estamos irritados não é nenhuma novidade! A parte mais interessante dos estudos de neuromarketing e expressões faciais é que a metodologia utilizada, a eletromiografia facial (EMGf), nos permite medir a contração desses músculos mesmo quando o movimento não é visível. Os eletrodos posicionados em pontos estratégicos são tão sensíveis que captam a atividade elétrica dos músculos faciais mesmo quando ela é muito sutil. Ou seja, as pesquisas de neuromarketing conseguem entender os sentimentos dos consumidores, sem que o participante da pesquisa perceba que seus músculos estão em funcionamento.
As vantagens da utilização de EMGf em pesquisas são muitas, pois podemos medir, as reações emocionais implícitas que os consumidores têm diante de produtos, marcas, embalagens ou propagandas, ajudando profissionais de marketing, comunicação e desenvolvimento de produtos a criarem experiências únicas para os seus consumidores. A possibilidade de utilizar uma medida objetiva, quantificável e implícita, como essa, ultrapassa as maneiras mais tradicionais de pesquisa, pois não precisamos responder perguntas ou pensar a respeito do produto ou do comercial que mais gostamos… que tal deixar seu corpo falar por você?!