quinta-feira, 29 de novembro de 2012

#infográfico: usuários de Facebook não escolhem hora para acessar a rede

#infográfico: usuários de Facebook não escolhem hora para acessar a rede

 
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O Brasil é o segundo país do mundo em número de usuários do Facebook: 46 milhões de pessoas têm um perfil ou página na rede social, a frente da Índia (45 milhões) e só perdendo para os Estados Unidos (157 milhões). Os dados aparecem em um relatório do site Socialbakers, que monitora o tráfego na rede, publicado em maio. O Facebook tem tido um crescimento expressivo no Brasil, sendo 180% no último ano — já é um fato consolidado. Mas um outro levantamento, desta vez feito aqui no país pela empresa de monitoramento de mídias sociais Scup, mostra que o brasileiro usa o Facebook a qualquer hora do dia, todos os dias da semana, o que torna bastante difícil segmentar audiência e estabelecer prioridades.
O Infográfico abaixo mostra os horários de pico de utilização das redes sociais no Brasil. Como podemos analisar, o horário da noite é o de maior movimento. Isso nos leva a outras questões para explicar esse índice: as empresas estão liberando o acesso dos funcionários a redes sociais no ambiente corporativo? A faixa etária que domina o Facebook no Brasil é de gente muito jovem, que não trabalha? Existe impacto, como nos Estados Unidos, do número de mães que não trabalham mas usam as redes sociais?

Uma explicação para esse volume durante o dia pode ser o crescente número de pessoas que acessam a internet a partir de dispositivos móveis, especialmente smartphones. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o índice de usuários de celular que usam internet a partir do aparelho mais que triplicou entre 2010 e 2011, passando de 5% para 17%. Claro, a porcentagem é muito maior nas classes mais altas e com nível educacional superior (chega a 46% na classe A), mas é fato que mesmo as classes menos favorecidas já têm dado seus passos nessa direção. Domingo é o único dia em que as pessoas parecem deixar o Facebook um pouco de lado durante o dia, pois o volume de postagens à noite é bem diferente. Mas durante a semana, é muito parecido.
Será que conseguimos viver sem as redes sociais?

Como medir o retorno que seu site está trazendo

 

Como medir o retorno que seu site está trazendo
Talvez até mais importante do que criatividade e habilidade técnica, é fundamental medir se sua estratégia de marketing digital está trazendo retorno. Para te ajudar nisso, compartilharei as métricas que usamos no Empreendemia, baseadas no modelo AARRR – igual a um pirata ou ao tigre do Sucrilhos.

O conceito do funil de vendas

O conceito básico do marketing é: preciso fazer um número grande de pessoas me conhecer. Dessas, só algumas demonstrarão interesse. Dessas, só algumas comprarão. Ou seja, o número de pessoas em cada etapa vai diminuindo, assim como um funil.

Aquisição

A primeira análise a fazer é: quantas pessoas novas conheceram minha empresa esse mês através do site? Uma excelente forma de analisar esse número é através do Google Analytics. Tudo bem que esse número não terá a maior precisão do universo, mas acompanhar essa métrica ao longo do tempo é uma ótima forma de ver se você está conseguindo atrair pessoas para o seu funil.

Ativação

Dessas pessoas que chegaram ao seu site, quantas eram realmente clientes em potencial? Para medir a ativação, você pode analisar as visitas na página de algum produto, quantas pessoas assinaram sua newsletter, te mandaram um e-mail, etc.

Receita

Agora sim o assunto ficou interessante! Quanto seu site está trazendo de retorno financeiro? Quais são os melhores indicadores de desempenho de um e-commerce? Se você tem um e-commerce, isso é fácil de ser medido pelo Google Analytics. Se seu site serve para fazer as pessoas te ligarem ou mandarem um e-mail, vale a pena ter um ramal e e-mail específico que só é divulgado no site. Se seus clientes entraram em contato por esses meios, você sabe que seu site está trazendo resultado$.

Retenção

Infelizmente, valorizar o freguês é uma coisa extremamente importante que todo mundo sabe, mas quase ninguém faz direito. A ideia básica é: se seu produto custa 100 reais e eu compro 1 vez, você ganhou 100 reais. Se eu comprei todo os meses do ano, você ganhou 1200 reais. Quanto mais tempo eu continuar seu cliente, maior o retorno que você terá comigo. Vale a pena relembrar a dica: Transforme seus clientes em fregueses.
Fazer o máximo para fidelizar seu cliente é fundamental se você quer ter um marketing eficiente. Mais uma vez, o Google Analytics consegue te ajudar bastante a medir esse retorno.

Referência

Já falamos algumas vezes sobre um tipo de cliente que é muito especial, o entusiasta. Se você criou uma experiência memorável para o cliente, ele falará da sua empresa para seus amigos, familiares, cachorro, colegas de trabalho, papagaio, Chuck Norris, etc. Além de possibilitar o compartilhamento da sua página através das redes sociais (veja o botão do Twitter e Facebook no começo dessa página), você pode criar campanhas do tipo “Indique um amigo e ganhe X% de desconto”. Pelo Google Analytics, você também pode medir isso.

Conclusão

Além da presença marcante de Chuck Norris, que não podia faltar no artigo, você deve ter reparado uma coisa: o Google Analytics torna possível medir de perto o retorno que seu site está trazendo. Logo depois do fluxo de caixa, o Google Analytics é um dos melhores amigos do empreendedor.
Por Millor Machado no portal Empreendemia

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cielo se integra ao Facebook para promover lojistas e relacionamento

 

Clientes poderão fazer check-ins diretamente nas máquinas da operadora, compartilhar na rede social e ter acesso a promoções cadastradas pelos lojistas

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 28/11/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

Cielo,Facebook,linkci,aplicativo,ferramentaA Cielo permitirá os consumidores que fazerem check-ins e recomendações de estabelecimentos comerciais em seus perfis no Facebook. O processo será realizado por meio das máquinas de pagamento eletrônico. Batizada de Cielo Linkci, a iniciativa é a primeira frente da companhia no desenvolvimento de serviços business-to-business-to-consumer e funcionará inicialmente em São Paulo e Campinas a partir do próximo mês, para depois ser ampliada para todo o país.
O projeto atuará em três diferentes frentes: a primeira delas é voltada para o estabelecimento comercial, que poderá promover a sua marca e oferecer promoções e descontos para os clientes que fizerem check-ins e recomendações por meio das máquinas da Cielo. Outra oportunidade é a da divulgação direta boca-a-boca, já que o Facebook Brasil conta com cerca de 60 milhões de usuários.
Outra frente de atuação é junto ao cliente, que recebe as bonificações no ato da recomendação e ainda pode guardá-las para utilizar posteriormente. O terceiro ponto de contato está ligado à própria Cielo, que pretende utilizar o Linkci como uma forma de aumentar sua participação no mercado nacional. Atualmente o share da empresa gira em torno dos 95%.
Marketing Boca-a-Boca
Para participar do Linkci é preciso que o dono do estabelecimento comercial faça um cadastro na página do projeto no Facebook. A habilitação do terminal móvel é feita automaticamente em até 24 horas. Na própria página é possível criar uma fan page com logomarca onde cada loja cadastrará as promoções que oferecerá aos clientes que recomendarem seus estabelecimentos por meio das máquinas da Cielo.
As promoções atuarão como uma “moeda de troca” para que o Marketing na rede social seja feito. “Essa solução é uma forma importante de Marketing boca a boca. Com o cadastro permitimos que o lojista possa promover o seu estabelecimento fazendo uma viralização”, explica o Presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O oferecimento de bonificações atingirá também os amigos que “curtirem” as recomendações dos clientes no Facebook, o que resultará em aumento no fluxo de clientes nos estabelecimentos comerciais participantes. ”Essa é uma oportunidade de garantir a visualização da marca e a sua disseminação na rede em ampla escala”, comenta Rômulo Dias.
Cielo,Facebook,linkci,aplicativo,ferramentaEngajamento de marcas
Do ponto de vista da rede social, a ideia é que a ferramenta possa atuar como uma nova forma de engajamento de marcas, que hoje atuam muito focadas em promover ações promocionais e concursos para atrair os consumidores. “Hoje mais de 13 milhões de empresas mantém páginas no Facebook e este é um processo que ajuda a tornar as marcas mais conhecidas. Esta ferramenta ajuda principalmente aqueles estabelecimentos menores que ainda não tinham uma relação com o meio digital”, diz o presidente do Facebook no Brasil, Alexandre Hohagen, ao Portal.
A ferramenta deve intensificar o Marketing gerado por recomendações de amigos no Facebook, ferramenta já considerada bastante efetiva. “Acreditamos que a importância da recomendação será levada a um nível ainda maior. Sabemos que 92% das recomendações no Facebook valem mais que qualquer propaganda em TV ou mídia impressa. Os consumidores confiam naquilo que os amigos recomendam”, completa, Alexandre Hohagen, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O projeto começa a funcionar em fase piloto no dia 6 de dezembro em 30 estabelecimentos comerciais que fizeram cadastro na Grande São Paulo e em Campinas. Esta é a primeira vez que a Cielo opta por colocar um aplicativo em fase beta e a ideia é avaliar qual será a aceitação dos consumidores. “Está tudo pronto do ponto de vista tecnológico, no entanto, é fundamental avaliarmos agora como será o comportamento do consumidor e a interação com os lojistas para refinarmos as inúmeras possibilidades. O aperfeiçoamento depende do uso”, pondera o Vice-Presidente de Produtos e Negócios da Cielo, Eduardo Chedid.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Kibon surpreende consumidor pagando sorvetes

 

Câmeras foram instaladas em loja de conveniência e flagravam clientes comprando. No caixa atendente informava que produto já havia sido pago. 97% das pessoas retribuíram o gesto

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 26/11/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

A Kibon criou uma “Corrente da Felicidade” para levar momentos de bondade em meio à rotina estressante das pessoas. A marca instalou câmeras em uma loja de conveniência de São Paulo que flagravam clientes escolhendo o sorvete e se dirigindo ao caixa. No local, os consumidores eram informados de que o produto já havia sido pago por outra pessoa.

O resultado foi que 97% das pessoas compartilharam a sua felicidade com o próximo, mesmo sem conhecer. O projeto foi transformado em um vídeo, lançado nos perfis da Kibon no Facebook e Twitter e no canal oficial da marca no YouTube no Brasil, México, Equador e Venezuela. A ação tem a assinatura da New Content, em parceria com a Fbiz.
Kibon,picolés,dia do sorvete,corrente do bem

Quem é o novo profissional de marketing?


Sempre que se fala de propaganda, marketing, logo vem o estereótipo do profissional que quer convencer você a desejar algo que você não quer, a fazer parecer bom algo que não é de criar uma necessidade de algo que você não precisa...
Se algum dia isso foi assim, hoje não é mais, não cabe mais. Vivemos num mundo de possibilidades, num mundo globalizado, onde pessoas e empresas estão buscando oportunidades de ser sustentáveis, de manter e expandir seus negócios pensando no futuro do planeta.
O nosso quintal ficou maior, é o mundo inteiro. Pessoas de várias gerações convivem na mesma empresa, na mesma casa, com objetivos, desejos e necessidades distintas. A informação é abundante e por isso fácil e rapidamente descartável. Logo, como se relacionar num mundo onde as relações são tão plurais?
Para o profissional de marketing não cabe mais as teorias e práticas de sempre. A observação, a coautoria o co-working, o orgânico são as novas diretrizes deste mercado. A conversa, a relevância, a troca, o conteúdo são o que importa. A forma como isso é disseminado é o que encanta. Ninguém mais está disposto a acreditar porque outro alguém quer.
Todos querem ser levados em conta, todos querem ser ouvidos e todos têm algo a dizer. Não cabe mais tentar colocar todo mundo em um uniforme só ou ter grupos para cada uniforme. As pessoas não querem ser rotuladas e sim fazer parte de várias comunidades, de acordo com o papel que escolher nelas.
A cada dia vemos surgir representantes de gerações saídos da internet, por meio de seus blogs, vídeos ou outras manifestações. O que estas pessoas têm em comum? Elas se expressam na sua forma mais pura e dizem a que vieram. É este público que temos como desafio. Pessoas que questionam, expõem, se colocam e não querem ser conduzidas e sim expressar sua personalidade através de atitudes.
As marcas que aprenderam a lição já estão fazendo um trabalho incrível sem vender absolutamente nada. Estão participando da vida das pessoas e estas, deixando-as fazer parte das suas.
Recentemente vi este vídeo na internet e achei muito interessante, pois diz exatamente o que o novo consumidor quer e é para ele que o novo profissional de marketing vai trabalhar.
 

Como transformar ideias em negócios

 

Esse artigo traz dicas valiosas e um esquema infalível para avaliar suas ideias e transformá-las em oportunidades de negócio. Pense nisso, empreenda e seja feliz!


Transformar ideias em oportunidades e abrir novas possibilidades é um desafio e tanto para futuros empreendedores, o que vai exigir muito mais do que métodos e soluções comprovadas. Para colocar uma ideia em prática é necessário, antes de tudo, enxergar benefícios onde a maioria enxerga somente prejuízos.
Calma! Para ajudá-lo a trabalhar melhor as ideias não é necessário reiventar a roda. Embora você deva fugir dos padrões e usar a mente criativa para encontrar a melhor forma de colocar as ideias em prática, muitos estudiosos tiveram essa preocupação antes de você. Portanto, deixe o orgulho de lado e procure utilizar o conhecimento a seu favor. Ideias existem para ser aperfeiçoadas.
Dessa forma, tomei a liberdade de utilizar parte dos ensinamentos mencionados no quarto capítulo do fantástico livro As Vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Weihenmayer, cujo título é Possibilidades Pioneiras.
Como dizem os autores no início do capítulo, "quantas vezes, no transcurso da sua vida, alguém lhe disse que alguma coisa que você queria fazer era impossível? Já reparou que são geralmente os seus companheiros de trabalho, amigos e entes queridos que tentam "pôr algum juízo na sua cabeça" cada vez que você inventa "um esquema maluco" para experimentar algo novo ou assumir algum risco que eles consideram uma insensatez? Sinta-se agradecido porque essas pessoas se preocupam com você e por isso tentam dissuadi-lo. Elas pensam que lhe estão fazendo um favor e talvez até estejam. Mas, e se...?"
E se as pessoas que gostam de você estiverem erradas? E se o que você sempre sonhou fazer for realmente possível? O que você sentiria se fosse o primeiro a realizá-la? E se, ao tornar possível aquilo, quando tudo lhe parece impossível, você abrisse um mundo de oportunidades inteiramente novo, tanto para você quanto para sua empresa e para as pessoas à sua volta?
Não seria ótimo se uma voz interior profunda e confiante lhe dissesse o melhor caminho a ser tomado? Infelizmente, isso é raro, portanto, comece a pensar que, com as condições certas, as pessoas certas, os sistemas certos e as orientações certas, a ideia pode ser realizada.
Uma das incertezas mais comuns e desafiadoras é quando tentamos algo novo que ainda não foi testado. O medo do desconhecido nos apavora, pois, não estamos acostumados a escalar às cegas, mas, o desejo de ir além é grande. Isso aconteceu com a maioria dos empreendedores que conheço.
No caso dos empreendedores, dos pesquisadores e dos aventureiros em geral, esse medo existe, entretanto, não é tão grande quanto o medo daqueles que passam a vida sem tentar algo novo. É o medo de descobrir que não é tão bom quanto seus pais dizem que você é, de fazer papel de ridículo perante os amigos, de tropeçar e dar com a cara no chão.
Qualquer ideia pode ser colocada em prática. Então, vamos utilizar o Quarto pico – possibilidades pioneiras para exemplificar e fundamentar a ideia que você tem em mente. Quando a ideia sugir ou se a ideia já existe, pegue caneta e papel e comece a descrevê-la de acordo com o roteiro sugerido pelos autores, a seguir adaptado para o fim que você deseja. Vejamos:
Primeira Etapa – Escolha um Objetivo de Valor (Uma ideia de valor)
  • Motivação: por que você quer fazer isso?
  • Forças: que habilidades ou recursos são necessários para colocá-lo em prática? E quanta força de vontade?
  • Entusiasmo: qual o seu grau de empolgação com isso?
Segunda Etapa – Projete Sistemas Personalizados utilizando os critérios PROPS
  • Portátil ou Portável – pode ser levado para qualquer lugar.
  • Reaplicável ou Reproduzível – pode ser recriado, reproduzido ou ambos.
  • Original – nunca foi feito antes (exatamente desse jeito).
  • Pessoal – adequado a você e seu estilo de vida (agradável).
  • Simples – não é fácil, tampouco apresenta complexidades desnecessárias.
Terceira Etapa – Pratique até alcançar a perfeição
  • Quais são os critérios para uma solução eficaz?
  • Onde e como você vai praticar a nova ideia (ou sistema)?
  • O que você vai tentar primeiro?
  • Como refinar sua solução?
  • Onde ou como você pode experimentar?
  • Quem pode lhe dar feedback útil?
  • Quando poderá começar?
  • De quanto tempo ou dinheiro precisa para desenvolvê-lo?
Quarta Etapa - Escreva sua história pioneira
  • Que Objetivo de Valor – Desafio Máximo – você vai enfrentar a despeito das opiniões negativas até atingir a objetivo?
  • Qual será o legado do seu avanço, depois de inaugurar essas possibilidades?
  • Quem se beneficiará com sua ideia ou realização?
Será que o esquema funciona? Tente, afinal, o que você tem a perder com isso? Com a prática, pode tornar-se um grande alquimista capaz de converter ideias simples em grandes oportunidades, mas, lembre-se: nada vem de graça.
Tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática é tarefa para pessoas determinadas a vencer na vida, não importa o tamanho do sacrifício. Se estiver pensando em como deixar a sua marca no mundo, comece a praticar tudo o que aprendeu até agora, caso contrário, vai ficar apenas querendo.
Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e os autores desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, você precisa de iniciativa, esforço, otimismo e, na maioria dos casos, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo.
Assim, quando as ideias surgirem do nada, seja disciplinado. Faça de cada ideia uma possibilidade. Se não for hora de aproveitá-las, guarde-as com carinho. Um dia você vai precisar delas.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

20 Melhores Grupos do LinkedIn para você participar (Comunicação)

 



Apesar do nosso queridinho Facebook dominar as manchetes, atualmente, a ferramenta LinkedIn tem fortalecido a imagem de Rede Social mais apropriada para os profissionais, onde podem conhecer outros profissionais, conversar e trocar informações. Um dos pontos mais interessantes do linkedin são os "Grupos de Discussão" que tem por finalidade a troca de conhecimento dos seus integrantes. Participando de um grupo LinkedIn é fácil manter-se atualizado com as tendências do setor, fazer contatos valiosos, tornar-se uma referência em sua área de atuação, enfim é uma verdadeira MBA livre para todos, abaixo a lista dos 20 melhores Grupos do LinkedIn para você, confira e participe:

1. Profissionais de Marketing
O objetivo é utilizar este grupo como uma forte ferramenta de atualização e conhecimento para os participantes. Vamos discutir e conhecer as tendências em assuntos como: branding,e-commerce, planejamento estratégico, segmentação de mercado, mercado B2B, alta e baixa renda, marketing experience, entre outros...

2. MARKETING BRASIL
Dedicado a profissionais de marketing que buscam ampliar e trocar conhecimentos, analisar novas ferramentas e cases.

3. Marketing Industrial
Este grupo é exclusivo para Profissionais de Marketing que trabalham na indústria, seu objetivo principal é ser uma verdadeira MBA gratuita e contribuir de forma agressiva para o crescimento profissional dos seus integrantes, se você é da área de marketing e trabalha na indústria, sinta-se nosso convidado especial para participar.
Conteúdo estrutural das discussões: Implantação de Departamento, Projetos e ferramentas de Marketing, Plataformas e Indicadores B2B, Planejamento estratégico, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Marketing B2B e B2C, Feiras nacionais e internacionais, Troca de arquivos úteis, Mídias impressas e digitais, Criação publicitária para OEM's e usuários finais, Segmentos industriais, Engenharia social e plano de carreira. Perfil aceito no grupo: Profissionais de Marketing que trabalham na indústria.

4. Marketing de Relacionamento Brasil
Grupo destinado a discussão de temas, networking e divulgação de profissionais que trabalham direta ou indiretamente em empresas que praticam marketing de relacionamento no Brasil. Neste grupo serão abordados temas e assuntos sobre Marketing Direto, Programas de Relacionamento e Fidelização, DBM, Data Mining, CRM, Eventos de Relacionamento, Mobile Marketing e tudo mais o que se relaciona ao Marketing de Relacionamento.

5. Marketing Digital Brasil
Grupo para os interessados em debater tendências e práticas do marketing digital no Brasil.

6. Marketing Brasil
A comunidade está aberta à todos os profissionais interessados em discutir e aprofundar seus conhecimentos e questões ligadas ao marketing.

7. Marketing 2.0 & Comunicação Digital
O objectivo deste grupo é de promover o Marketing 2.0. e a Comunicação Digital em Português, através da partilha de conteúdos, no qual todos podemos partilhar e discutir os mais variados assuntos ligados a este tema. A missão deste grupo é: Partilhar casos de sucesso nacionais e internacionais; Divulgar eventos de interesse; Incentivar ao debate de temas que visem a promoção desta área; Abrir a edição a todos aqueles que se identifiquem com a missão e que tenham interesse em contribuir com a partilha de conteúdos.

8. MKTmais - Estratégia, Marketing e Novos Negócios Brazil / LATAM
É um grupo de discussão sobre estratégias, marketing e novos negócios, bem como proporcionar oportunidades de emprego, trabalho, rh, comunicação, contatos, social network, investimentos, parcerias, projetos e o que for relacionado à estratégias, marketing e novos negócios no Brasil e América Latina.

9. MKT 2.0 - MARKETING DIGITAL
Para comentar sobre as tendências de marketing digital, este grupo foi criado com foco na discussão e divulgação de ações efetivas para, não só conhecer seu público-alvo, como oferecer-lhe benefícios e satisfação de necessidades de modo fácil, com custo acessível e velocidade imediata. Com esse movimento, aos poucos, as marcas vão integrando as redes sociais nas suas estratégias de marketing.

10. Implantando Marketing
Este é um espaço para compartilharmos nossas experiências, pois esperamos que um dia nossa área seja mais unida e que todos os profissionais entendam a importância de nos auxiliarmos, de criarmos órgãos voltados para nossa área em Minas Gerais e no Brasil. Formalizando-nos seremos mais fortes, poderemos avaliar a qualidade das faculdades que formam nossos colaboradores, se estão sendo mesmo úteis e indicar no que podem melhorar. Poderemos determinar claramente as funções, o piso salarial, trazer mais nomes do mercado para cursos e palestras, premiar profissionais. Fica o convite, o desejo e a iniciativa.

11. GRUPO DE MIDIAS SOCIAIS (SOCIAL MEDIA E MARKETING DIGITAL BRASIL)
Grupo de profissionais ou interessados em marketing digital, social media (mídias sociais), redes sociais, e assuntos relacionados como internet, tendências, user experience, webtv, planejamento online, comunicação digital entre outros temas que poderão ser discutidos aqui.

12. EXECUTIVOS DE MARKETING E PUBLICIDADE BRASIL
Este grupo é para a discussão de assuntos e matérias pertinentes ao Marketing, à Comunicação, à Publicidade e à Propaganda e, consequentemente, a divulgação de oportunidades nestas áreas. A ideia é compartilhar a informação democratizando as possibilidades para todos e levando à abertura de conceitos e soluções para a nossa área. Destinado a todos aqueles que têm visão estratégica do mercado em questão ou que buscam a amplificação de sua atuação.

13. Comunicação e Marketing Brasil
Compartilhar ideias e questões relacionadas à comunicação corporativa, relações institucionais, marketing, publicidade, relações públicas e assuntos relacionados. O espaço pode ser usado como fórum de discussões, lugar para deixar ou colaborar com opiniões, publicar artigos, sugerir assuntos e divulgar vagas. Serve também como ponto de encontro e networking dos profissionais que trabalham nestas áreas.

14. Comunicação Interna - Brasil
Grupo p/ profissionais interessados em Comunicação Interna e que desejam compartilhar suas ideias e conhecimentos. Especialistas em Comunicação Social, Marketing, Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia, Administração, Engenharia, Mídias Digitais, Redes Sociais e demais áreas que se complementam no estudo da Comunicação Organizacional: sejam bem-vindos!

15. Comunicação
O grupo se destina a discutir temas relacionados com a área de comunicação de um modo geral. Nosso grupo visa discutir comunicação corporativa, assessoria de imprensa, jornalismo, marketing (e suas vertentes) comunicação interna e externa.

16. VOCE S/A
A VOCE S/A foi a primeira – e continua sendo a única – publicação totalmente dedicada a ajudar os executivos brasileiros a cuidar da sua empregabilidade.

17. Profissionais de Propaganda e Publicidade
Grupo de Profissionais que atuam no setor de propaganda e publicidade, seja em agências, anunciantes, veículos ou fornecedores especializados.

18. Creative Academy Brazilian
O objetivo deste Grupo é ser um ponto de apoio para a carreira de profissionais ligados a comunicação e que necessitam de alta formação criativa, este Grupo tem como estratégia principal o selecionamento de seus integrantes, postura que agrega ao fortalecimento, foco e formação de PHD's em criatividade. Público alvo: Estudantes e profissionais de publicidade, design, webdesign, SEO, analistas de mercados, marketing, eventos, jornalismo, relações públicas e vertentes da comunicação.

19. SEO e MKT Digital em Português
Grupo acerca de Motores de busca, SEO, SEM, Marketing Digital e TUDO EM PORTUGÊS!

20. Exame
Leitores da Revista Exame e do site portalexame.abril.com.br.


Sucesso a todos!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Claybom se reposiciona e volta a investir em Marketing

 

Após anos de abandono e com apenas 1% de market share, marca muda sua identidade visual, suas embalagens, reformula sua receita e foca suas ações nas mulheres modernas

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 21/11/2012

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

branding,reposicionamento,claybomA Claybom se repaginou e retomou os investimentos em Marketing para conquistar mercado e chegar ao segundo lugar entre as margarinas. Com um público-alvo redefinido, foco nas mulheres modernas, mudança na identidade visual e reformulação nas embalagens, a marca da BRF pretende resgatar a força que tinha no passado, aproveitando o grande recall do seu nome entre os consumidores. O segmento é liderado pela Qualy, também da BRF, que possui quase 35% de market share. Por isso mesmo, a nova Claybom tem como meta disputar com Delícia e Doriana pela segunda colocação.
A marca foi criada na década de 1950 e com mais de 60 anos de história passava por um momento de praticamente abandono. Em 2007, quando passou a fazer parte do portfólio da BRF, o nome Claybom não tinha mais a mesma penetração e seu share foi diminuindo até chegar a 1% de participação, registrado em 2011. A partir de pesquisas, a divisão de Marketing da BRF percebeu que havia muito espaço para o mercado de margarinas voltadas para o uso culinário, segmento ainda não ocupado por uma marca de peso. As pesquisas indicaram também que a Claybom se mantinha no imaginário do consumidor. Estas informações foram o estopim para iniciar o plano de reposicionamento do produto.
O desafio da empresa tem duas frentes: de um lado desenvolver o mercado de uso culinário da margarina, considerado pequeno no Brasil quando comparado a outros países. Do outro lado, o desafio era rejuvenescer a Claybom sem prejudicar a lembrança que o consumidor tem da marca. “Nas nossas pesquisas, percebemos uma lacuna muito grande da questão do uso culinário da margarina pela consumidora brasileira. Percebemos também a força da Claybom e o apreço que as pessoas têm por ela. Queremos educar e incentivar para o uso da margarina na culinária. Mas precisávamos de uma marca que pudesse facilitar este trabalho. A Claybom é perfeita para este propósito”, afirma Eduardo Berstein, Diretor de Marketing da BRF, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Uma nova margarina para uma nova consumidora
O primeiro passo para “relançar” a Claybom foi dar-lhe um posicionamento claro, dando destaque ao seu uso culinário, mas sem descartar que ela pode ser utilizada também para passar no pão. Por isso foi criado o mote “Claybom Para Tudo é Bom”. A empresa enfatiza a versatilidade do produto para atrair um perfil diferente de consumidora: mulheres mais jovens, entre 30 e 40 anos, que possuem diversas atribuições, trabalham, estudam e cuidam da casa.
branding,reposicionamento,claybomCom isso, a marca se afastou das consumidoras mais velhas e modernizou sua linguagem. Sua identidade visual e suas embalagens foram atualizadas. O tradicional esquema de cores em tons de amarelo foi substituído por azul e verde para se diferenciar no ponto de venda. A imagem da menina que simbolizava a Claybom foi retirada, mas foi mantido o “Nhac”, som de mordida utilizado na comunicação da margarina.
As mudanças aconteceram também por dentro. O produto teve a sua receita reformulada e além do tradicional, chega ao mercado em dois novos sabores: Baunilha, mais adequado para confeitaria, e Alho & Cebola, recomendado para temperos. “É uma margarina cremosa e com sabor marcante para ser utilizada no pão, por exemplo, mas é também perfeitamente adequada para ser utilizada na culinária. Acredito que este foi o passo mais importante que demos, pois o produto realmente está muito bom e as pessoas perceberão este diferencial. Com isso, vamos atrair uma mulher que é mais versátil e não aquela dona de casa que unicamente cuidava da família”, explica o Diretor de Marketing da BRF.
Rejuvenescimento sem perder as origens
Embora tenha passado por mudanças na sua receita e em sua identidade, a Claybom não pode se desvencilhar totalmente do seu histórico. A BRF tinha a exata noção de que embora a margarina estivesse há algum tempo sem realizar ações de comunicação, ela ainda estava na lembrança dos brasileiros. Logo, os valores da marca deveriam ser conservados nas embalagens, nos materiais de ponto de venda e também nas ações de mídia que estão sendo realizadas.
Houve uma preocupação especial em como comunicar ao consumidor o novo momento da marca. Para dar suporte ao reposicionamento, foi criado um novo site e também o SAC específico para tirar dúvidas dos clientes. Isso tudo para compensar os quase dez anos de ausência total na mídia e não macular o patrimônio do produto. “Não podemos fugir nem abandonar totalmente os códigos que consagraram o produto original. Quando a mudança é muito brusca, as pessoas ficam com a sensação apenas de que demos o mesmo nome para um produto totalmente diferente. E isso fere a memória afetiva do público. Foi um grande desafio”, explica Wilson Mateos, Diretor de Criação da DM9, agência responsável pelo projeto, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O planejamento está gerando bons resultados. A BRF não divulgou os números investidos neste reposicionamento e nem os resultados em vendas até o momento, mas a empresa vem recebendo feedback dos consumidores. “No SAC que montamos para a nova Claybom, estamos recebendo muitos comentários positivos. Muitas pessoas inclusive nos agradecem por estarmos branding,reposicionamento,claybomresgatando a marca e dando a oportunidade de que eles relembrem os bons momentos da infância. Estes são sinais de que estamos no caminho correto”, comenta Eduardo Berstein, Diretor de Marketing da BRF.
A empresa tem boas expectativas para 2013. Como o mercado de margarinas não tem um giro muito rápido, a marca não espera por resultados significativos neste primeiro momento. Para um produto que no passado esteve na liderança em algumas regiões, como o Nordeste, é um recomeço para no próximo ano retomar seu espaço. “Vamos lutar para nos tornarmos a segunda marca do Brasil”, avisa Eduardo Berstein.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Como a Fiat trabalha a inovação em sua estratégia de Marketing

 

Montadora italiana aposta na junção de comunicação com relacionamento para reforçar sua marca junto ao público brasileiro e se diferenciar da concorrência

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 05/11/2012

isa@mundodomarketing.com.br


Fiat,Agência Fiat,facebook,inovação,estratégias de MarketingUnir comunicação com relacionamento é o próximo desafio da Fiat para se diferenciar da concorrência. Com a meta de inovar em suas estratégias de Marketing, a montadora italiana fundou há dois anos a Agência Fiat. Fruto da união da Click Isobar e da Leo Burnett Tailor Made, a nova agência desenvolve trabalhos de forma individual com suas marcas, elaborando ações e campanhas para públicos específicos. A ideia é que em cada meta traçada pelo grupo tenha a integração das áreas digital e tradicional.

Em plataformas online a Fiat também tem sido ousada. Desde 2010, a montadora destina uma atenção especial à web com foco nos consumidores e prováveis compradores. Da verba total destinada ao lançamento de modelos, promoções e campanhas institucionais, entre 15% e 20% são direcionados para sites, redes sociais e ações para aplicação em celulares. Já as outras montadoras aplicam, em média, entre 8% e 10% nas ações online.

A criação da Agência Fiat por si só é uma ação inovadora dentro do setor automobilístico. À época de seu lançamento, muitos chamaram o momento de “Quebra do Muro de Betim”, em referência a revolução que o Muro de Berlim causou e a nova agência estaria causando na cidade mineira onde a montadora tem sua sede. A união de conglomerados tão distintos – a online Isobar é vinculada ao inglês Aegis Media e a offline Leo Burnett ao francês Publicis – se explica pela força da Fiat no país. Em 2010, a companhia estava entre as 10 maiores anunciantes do Brasil, com um investimento de R$ 877 milhões. No ano passado, ficou em 11º lugar.

Fiat,Agência Fiat,facebook,inovação,estratégias de MarketingUm dos entendimentos para o foco no online é a repercussão obtida neste ambiente. “A TV aberta ainda é nosso maior canal de mídia, mas vimos nos últimos anos uma mudança no comportamento do consumidor, que se tornou mídia e também produtor de conteúdo. Ser relevante é difícil, estamos em um novo cenário audiovisual e com novas tecnologias. Quem não inovar irá morrer nesse novo contexto”, indica Maria Lúcia Antônio, Gerente de Marketing da Fiat, em entrevista ao Mundo do Marketing durante o 4º Encontro Internacional Coppead de Comportamento do Consumidor.

A campanha “Dirija com responsabilidade”, feita com uma latinha de cerveja para impactar e reforçar o “se beber não dirija” é um case de sucesso para a marca. “Um ciclista foi colocado na ‘boca’ da lata e a frase dizia ‘agora você vê’ e, quando aberta, era dito ‘agora não’ teve um milhão de views nas redes sociais e, quando fomos para o vídeo, mais de cinco milhões, o que mostra as mudanças no perfil do consumidor, que passou a se interessar por novas mídias”, completa Maria Lúcia.

Um milhão de fãs não é suficiente
Com mais de 1,2 milhão de fãs no Facebook, hoje a Fiat possui uma das maiores audiências entre as montadoras na rede social. A Volkswagen, por exemplo, tem pouco mais de 770 mil usuários e a Chevrolet, 655 mil. Para a italiana, no entanto, visto de forma isolada o número não significa vantagem sobre a concorrência.

Para o grupo, audiência não resolve problemas e nem é vista como solução para alcançar os resultados esperados. “Não resolve porque a palavra hoje não é integração, mas sim engajamento e relacionamento. De alguma forma conseguimos fazer isso. Somos muito próximos, muito leves e isso é inovador e mexe com as pessoas. Nosso usuário recebe a Fiat de uma forma muito positiva e reconhece quando é surpreendido e, se reconhece, compra”, indica a Gerente de Marketing.

Outros desafios para a marca estão no excesso de informação, na briga por relevância e na mudança de comportamento do seu target. Nesse sentido, se tornou papel da Agência Fiat entender quem é e o que busca o novo brasileiro. “Ninguém acorda pensando ‘o que a marca vai fazer por e para mim’. É preciso ter produto, gerar experiência. Planejamento e criatividade podem andar juntos, apesar de difícil, não é impossível”, afirma Maria Lúcia.

Inovação,Fiat,facebook,Agência Fiat,estratégias de MarketingQuando o consumidor entende
O entendimento da Fiat de que a forma que tem dialogado por meio das novas plataformas de comunicação e com um novo consumidor está no resultado final de suas ações. O exemplo para a companhia é com o lançamento do Fiat Cinquecento, em 2011.

A relação do tamanho do carro com a guinada profissional e econômica é característica no país. “Estamos em um momento de crescimento onde o carro diz muito mais sobre as pessoas que elas mesmas são capazes de falar e, quanto maior o carro, mais sucesso você tem. Conseguir vender um carro que é pequeno é muito diferente e mudar essa ideia das pessoas é muito interessante. Associamos o ‘subir na vida’ com um formato menor”, relembra Maria Lúcia.

Hoje, por um acordo em Brasil e México, a Fiat pode trazer mil Cinquecentos ao país. Segundo a montadora, todos os carros são vendidos assim que chegam. “Darwin dizia que não é o mais forte e nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que melhor se adapta as mudanças. Nosso diferencial é que entendemos e isso e colocamos na prática”, define Maria Lúcia Antônio, Gerente de Marketing da Fiat, ao Mundo do Marketing.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O risco de planejar sem ter gestão estratégica

 

As empresas cada vez mais estão investindo em Planejamento Estratégico, o grande cuidado está em finalizar as atividades e ter força para a continuidade tendo uma boa Gestão Estratégica, sobre isso o artigo de hoje

Falo bastante de Planejamento Estratégico em meus artigos, pois o conceito segue conforme um dos primeiros que escrevi "... o Planejamento Estratégico é um processo gerencial para a evolução da organização. Para isso, traçar objetivos, por meio de estratégias subdivididas em planos de ação para sua execução, onde se leva em conta as condições internas e externas da empresa..." nessas reuniões, normalmente realizadas pelos gestores das empresas é analisada a matriz SWOT, criado mapa estratégico e definidas as estratégias, além disso é revisado negócio, visão, missão e valores para posterior disseminação das pessoas na organização, o grande desafio são os próximos passos, como fazer essas ações acontecerem e manter o time engajado a tudo o que foi feito.

É nessa parte que entra a Gestão Estratégica (GE), pois é necessário trabalhar em manter a competitividade em alta, utilizando ferramentas e técnicas de gestão para avaliação do conjunto estratégias que ajudem a organização a ter uma tomada de decisão, ter ações sistemáticas continuadas, para corrigir as metas e indicadores de estratégicos analisados e de responsabilidade da Alta Direção, mas com necessidade de compartilhamento nos diversos níveis da organização, afinal todos necessitam estar comprometidos e ajudando nessa construção. Reuniões mensais são fundamentais para o êxito das estratégias, pois quem não é visto não é lembrado, por isso precisamos bater na mesma tecla todos os meses para buscar a consistência e constância de propósito a qual foram construídos.
Sabemos muito bem do famoso PDCA, portanto ao entrarmos no (C), estamos na Gestão Estratégica, pois já Planejamos (P) e estamos em Execução (D), se não gerenciarmos as estratégias não chegaremos a lugar algum. Não adianta só construir o Planejamento, com mapa, estratégias e planos de ações, se não existir uma boa GE para medir se a visão está sendo atingida ou através de ferramentas corrigir o rumo, é como fazer analogia com um filho, não é só colocar no mundo, precisamos cuidar constantemente dele com carinho e ver cada passo ele dá, corrigindo e educando para crescer forte e feliz, esse é segredo do sucesso.
"Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve"
(livro Alice no país das maravilhas)

9 perfis empreendedores: qual é o seu?

O homem primitivo já tinha perfil empreendedor, pois para sobreviver naquela época era preciso construir suas próprias ferramentas. As civilizações antigas, como os egípcios, já detinham conhecimentos para as construções de suas pirâmides, o desenvolvimento da agricultura, entendimentos de matemática e engenharia.

O comportamento empreendedor faz parte da humanidade há milhares de anos, mas a condição de observação e estudo deste "modus operandi" no homem, em ser e agir, só ganhou notoriedade com as transformações sofridas nestes dois últimos séculos. Indicando que é algo relativamente novo, os apontamentos e registros ocorridos no comportamento empreendedor devem-se muito à quantidade de invenções que apareceram e transitaram, revolucionando assim esses novos tempos.
A tão falada inovação ocorreu porque vários empreendedores, por necessidade ou visão futura, fizeram que novos métodos e adventos fossem testados e acompanhados com maior clareza de entendimento e adequação, causando assim sua operacionalidade e trazendo à tona a revolução de todo conhecimento.
O momento em que vivemos pode ser assinalado como a Era do Empreendedorismo. Isso porque são os empreendedores, em sua natureza mais simples ou técnica, que estão alavancando economias, quebrando paradigmas comerciais e culturais, diminuindo percursos, revitalizando conceitos e implementando diuturnamente a globalização em várias esferas. O mundo observa um movimento frenético, mas muito necessário à perpetuação de nossa espécie como seres pensantes, onde a economia e todo processo de negociação passa por transição através dos empreendedores e seus adventos, sejam tecnológicos ou sociais. No âmbito atual, há um favorecimento para o aparecimento de uma quantidade maior de empreendedores, e com isso a necessidade de distinguir e conceituar os perfis, tipologia e suas características.
Foto: Shutterstock

Em citação correlata com Shumpeter (1949), Dornelas (2001) diz que "o empreendedor é aquele ser que tem a necessidade de destruir ou deixar de fazer uso da economia existente", para que sua conotação de posicionamento a negócios, produtos ou serviços através da inovação aconteça de modo organizado com a extração de novos recursos – seja este tangível ou intangível.
Para começarmos a entender o perfil e tipos de empreendedores existentes, registramos o que nos diz Peter Drucker, que salientou que talento não é necessário ao empreendedor diretamente. Mas sim que o desejo de aprender, de investir tempo, de ser disciplinado, de se adaptar e implementar diretrizes e práticas para o sucesso, seja ele empresarial ou pessoal, é o que o forma e impulsiona.
Aprendemos que empreendedor é todo aquele que cria um novo modelo de negócio, a partir da identificação de uma oportunidade. Seja ela uma oportunidade por crise, necessidade, visão, desejo ou condição. Ser um empreendedor é vestir a couraça de um agente de transformação, seja em sua vida pessoal ou de todo um grupo envolvido no processo.
Empreendedor é uma palavra que vem do latim imprendere que significa "decidir realizar tarefa difícil e laboriosa" (dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001), "colocar em execução" (dicionário Aurelio). A idéia de um espírito empreendedor está de fato associada a pessoas realizadoras, que mobilizam recursos e correm riscos para iniciar algo, pessoal, social ou de negócios.
Veja abaixo nove perfis de empreendedores:

EMPREENDEDOR NATO

Desde cedo por motivos próprios ou influência familiar, demonstra traços de personalidade comuns aos empreendedores, o desenvolvimento de tal vocação tem forte relação com o tipo de autoridade familiar e o ambiente motivacional, tais como escala de valores e percepção.

EMPREENDEDOR HERDEIRO

Possui ou não as características do empreendedor. Ser empreendedor por afinidade e vocação, dá continuidade do empreendimento em que se encontra desde cedo.

EMPREENDEDOR FUNCIONÁRIO

Possui características de empreendedor, sente ao longo de sua carreira na empresa que trabalha a necessidade de abrir o seu próprio negócio, pelas interferências burocráticas da empresa, não podendo colocar em prática suas idéias.

EMPREENDEDOR INESPERADO

É uma pessoa que vê a oportunidade, se apega a ela e muda seu modo de viver para se moldar ao negócio que ela deseja gerir.

EMPREENDEDOR SERIAL

É a pessoa que cria oportunidade frequentemente, não tende administrar todas as suas empreitadas, mas sim delega a alguém que tenha mais experiência em gestão. Seu foco é criar e desenvolver novos negócios.

EMPREENDEDOR CORPORATIVO

É um profissional que há dentro das grandes e médias empresas, que busca sua autonomia de ação – pois não a detem integralmente, querem resultados substanciais e são pessoas bem comunicativas.

EMPREENDEDOR SOCIAL

É o profissional que tem como missão de vida própria a realização de projetos que beneficie a construção de um mundo melhor.

EMPREENDEDOR NORMAL

É uma pessoa que trabalha dentro das metas; não corre risco que não sejam calculados e planeja o futuro de forma clara e quase tangível aos que estão em seu lado.

EMPREENDEDOR POR NECESSIDADE

É uma pessoa que por necessidade de sobreviver e reter resultados de suas tarefas e ações, cria sua "tábua" de trabalho, sua plataforma de ação.
Andrea Teixeira Guilhermon - @DeaGuilhermon

Video: o cenário digital brasileiro em 2012


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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Laboratórios criam ações diferenciadas para atrair consumidor

 

Restrições da Anvisa e concorrência acirrada dos genéricos fazem com que indústria farmacêutica lance mão da criatividade para desenvolver ações inusitadas e se diferenciar

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 06/11/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

Dorflex,farmácias,Nebacetin,marketing farmacêutico,indústria farmacêuticaAs restrições impostas pela Anvisa para a divulgação de medicamentos e a concorrência acirrada dos genéricos vêm fazendo com que as indústrias farmacêuticas lancem mão de ações diferenciadas para divulgar seus produtos e atrair o consumidor. Muito mais que trabalhar os pontos de venda e os profissionais, os laboratórios desenvolvem ações que têm como foco a diversão e a promoção da saúde.
Para buscar a diferenciação, as companhias vêm usando as plataformas digitais para ideias inusitadas que vão desde a restauração de fotos, feita para a marca Nebacetin, do Laboratório Takeda, até apagar posts do Facebook e Twitter, papel desempenhado pelo “Dor de Balada”, aplicativo de Dorflex. A ideia é descentralizar o trabalho de divulgação dos balcões das farmácias, espaço trabalhado massivamente pelos grandes fabricantes de medicamentos genéricos.
Uma das indústrias que foi buscar no ineditismo uma forma de divulgar seus produtos foi o Laboratório Takeda, fabricante dos medicamentos dermatológicos Nebacetin e Neba-Sept. O conceito trabalhado para a pomada é o de reparação da pele após ferimentos e, pensando nisso, a marca desenvolveu o aplicativo “O Restaurador”. Por meio da ferramenta, internautas podem ter suas fotografias antigas restauradas. O usuário do serviço pode interagir acompanhando o andamento do trabalho.
A ideia do Laboratório Takeda foi alinhar a estratégia com o conceito do produto e envolver o consumidor pelo emocional. “Precisamos ter um Marketing diferenciado porque lidamos com saúde e com padrões cada vez mais restritos da Anvisa. Isso nos exige criatividade para seguir caminhos diferenciados para atrair o consumidor. Com Nebacetin, esse é o segundo ano que atuamos com a proposta de interação e, como o medicamento é voltado para a família, nada melhor que restaurar fotos antigas e recordações”, explica Juliana Tondin, Gerente de Marca OTC da Takeda, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Foco na promoção da saúde
O laboratório também desenvolve ações nas mídias sociais, especialmente o Facebook, para divulgar outras de suas marcas como Neosaldina e Eparema. O foco é sempre na interação lúdica com o público e na promoção da saúde, levando informações relacionadas à prevenção. A página de Eparema, por exemplo, disponibiliza dicas sobre digestão. O que a empresa busca é atuar em saúde de forma ampla, não visando apenas o medicamento em si.
Esse posicionamento do laboratório Takeda reflete a tendência atual do consumidor de estar mais voltado para a prevenção e para a qualidade de vida, e menos para a doença. Essa mudança de visão começou a ser percebida pelo mercado há cerca de cinco anos. “Esse novo foco foi a grande modificação no Marketing farmacêutico. Como as pessoas estão muito preocupadas com a qualidade de vida, as indústrias perceberam isso e a intenção é mostrar que o foco é a saúde e não mais a promoção da doença”, comenta Cristiano Calamonici, Sócio da Tino Comunicação, agência especializada em Marketing farmacêutico, em entrevista ao Portal.
A Sanofi também criou uma ação inusitada para divulgar o analgésico Dorflex. A ferramenta “Dor de Balada” apaga automaticamente as últimas postagens no Facebook e Twitter e promete evitar as “dores de cabeça” daqueles que exageraram na noite anterior e se arrependeram do que escreveram nas redes sociais. Após instalado, o aplicativo fica oculto no perfil do internauta e não é visto pelos seus amigos.

Dorflex,farmácias,Nebacetin,marketing farmacêutico,indústria farmacêuticaConsolidação de marca
O Laboratório Aché desenvolveu o aplicativo AlarmPill, que pode ser instalado no iPhone e atua como um despertador, avisando ao consumidor sobre os horários dos medicamentos. Com a ação, a empresa busca solidificar sua marca promovendo benefícios que impactem médicos e pacientes, contribuindo para a qualidade de vida. Apenas nos primeiros quatro dias de lançamento, o Aché já havia registrado 400 downloads do AlarmPill.

Além das regras da Anvisa, que restringem as ações de Marketing relacionadas aos medicamentos, a concorrência dos genéricos é outro fator que vem fazendo com que as indústrias lancem mão das estratégias diferenciadas. A principal frente de atuação dos fabricantes destes medicamentos está relacionada com os pontos de venda e muitas empresas chegam a, indiretamente, trabalhar com sistemas de incentivo sobre volume de vendas.
A concorrência fez com que os laboratórios passassem a ver o consumidor de forma integral. “Hoje a indústria precisa ter uma visão geral da doença, desde a prevenção, convivência e estrutura familiar. Dessa forma, elas cercam melhor o consumidor final. Não creio que haja uma ruptura entre o Marketing que era feito no passado e o atual, mas sim, uma diferença na forma de ver o consumidor”, pondera Ricardo Moura, Diretor da Unidade de Healthcare da GfK, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Trabalho com o médico
Apesar da importância do ponto de venda e a necessidade da atuação multicanal para atingir o consumidor, um dos principais approachs da indústria farmacêutica quando o assunto é Marketing de medicamentos ainda é o médico, principalmente no que diz respeito aos remédios chamados RX, ou seja, que necessitam de prescrição para serem comercializados. “O foco principal das indústrias ainda é o médico, isso porque a receita por si só não é mais geradora de demanda. Os médicos atuam prescrevendo com as bases científicas que são apresentadas pelos laboratórios e diante dos estudos de resultados dos medicamentos”, completa Ricardo Moura.
O próprio mercado acirrado obrigou os laboratórios a criarem estratégias e soluções criativas para buscarem diferenciação perante os concorrentes e para driblarem as regras da Anvisa. O que se vê hoje são especialistas de Marketing de grandes empresas de varejo e bens de consumo migrando para as indústrias farmacêuticas justamente com o objetivo de traçarem caminhos diferenciados. “Esse movimento profissional deu uma guinada no mercado. O que vejo é um cenário muito positivo, com um mercado ainda em franco crescimento e com a competição sendo alavancada pelos genéricos”, diz o Diretor da Unidade de Healthcare da GfK ao Mundo do Marketing.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

#infográfico: 10 maneiras de converter mais consumidores usando psicologia


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Quando o assunto é aumentar a conversão de curiosos em consumidores e clientes, eis que surge a dúvida: como fazer isso? Um infográfico da Help Scout traz 10 maneiras de promover mais vendas por meio da psicologia.
 
Cada insight proposto é amparado por um estudo comportamental. Abaixo, alguns destaques:
  • Ajude seus consumidores a agirem!
Ofereça alguns agrados demonstrando como é fácil dar o primeiro passo para comprar seu produto ou serviço. Exemplo: ofereça desconto no primeiro mês ou primeira compra;
  • Segmente e reconheça seus consumidores.
A ideia é oferecer aos mais ativos um selo que marque como ele é especial. O Foursquare faz isso muito bem ao oferecer badges aos usuários.
  • Admitir as falhas faz bem.
Um estudo de compartamento mostra que as pessoas admiram mais as empresas que admitem seus erros e se desculpam em público. Essa atitude aproxima a marca do consumidor, fazendo com que ele não tenha medo de comprar de determinada empresa.
  • Entenda os 3 tipos de consumidores.
Segundo a neurociência usada na economia, há consumidores gastadores, medianos e pão-duros. Para esse último grupo, invista em campanhas que valorizem produtos vendidos em conjunto, por exemplo.
  • Defenda uma causa!
A psicologia afirma que as pessoas estão mais abertas a consumir de marcas que defendem causas nobres e dedicam parte de seus lucros à solidariedade. É como se o cliente estivesse fazendo o bem por meio da marca.
Confira outros destaques no infográfico abaixo. Veja nosso painel de infográficos no Pinterest.

#infográfico: 10 maneiras de converter mais consumidores usando psicologia

 

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Quando o assunto é aumentar a conversão de curiosos em consumidores e clientes, eis que surge a dúvida: como fazer isso? Um infográfico da Help Scout traz 10 maneiras de promover mais vendas por meio da psicologia.
Cada insight proposto é amparado por um estudo comportamental. Abaixo, alguns destaques:
  • Ajude seus consumidores a agirem!
Ofereça alguns agrados demonstrando como é fácil dar o primeiro passo para comprar seu produto ou serviço. Exemplo: ofereça desconto no primeiro mês ou primeira compra;
  • Segmente e reconheça seus consumidores.
A ideia é oferecer aos mais ativos um selo que marque como ele é especial. O Foursquare faz isso muito bem ao oferecer badges aos usuários.
  • Admitir as falhas faz bem.
Um estudo de compartamento mostra que as pessoas admiram mais as empresas que admitem seus erros e se desculpam em público. Essa atitude aproxima a marca do consumidor, fazendo com que ele não tenha medo de comprar de determinada empresa.
  • Entenda os 3 tipos de consumidores.
Segundo a neurociência usada na economia, há consumidores gastadores, medianos e pão-duros. Para esse último grupo, invista em campanhas que valorizem produtos vendidos em conjunto, por exemplo.
  • Defenda uma causa!
A psicologia afirma que as pessoas estão mais abertas a consumir de marcas que defendem causas nobres e dedicam parte de seus lucros à solidariedade. É como se o cliente estivesse fazendo o bem por meio da marca.
Confira outros destaques no infográfico abaixo. Veja nosso painel de infográficos no Pinterest.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Marketing exige integração entre as áreas da empresa

 

Camilla Wallander, CEO da Berghs School of Communication, fala sobre a necessidade de inovar em processos internos para melhorar a experiência dos consumidores com as marcas

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 07/11/2012

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

marca,branding,marketing,Camilla Wallander,sasO departamento de Marketing não pode mais trabalhar de maneira isolada do restante da empresa. Integrar produto, atendimento, produção e outros setores é um movimento fundamental para que as marcas possam criar experiências verdadeiras com seus clientes e inovar. As empresas em geral ainda se baseiam em um modelo tradicional para se relacionar com seus públicos. Mas esta fórmula consagrada pelas grandes corporações industriais dará cada vez mais lugar a estratégias diferenciadas criadas por empresas mais jovens.

A maneira usual de pensar o Marketing separa a equipe de produto, a equipe de pesquisa, a parte de estratégia em vendas e o atendimento ao cliente. A nova maneira de pensar o Marketing se baseia na interação constante entre todas as partes. Outro ponto é que as marcas precisam cumprir aquilo que comunicam. “Nestas empresas, desenvolvimento de produtos, comunicação e Marketing são departamentos que andam juntos. Estes jovens pensam os seus negócios de maneira diferente: eles estão alterando os produtos para criar maior valor e depois partindo para as estratégias diferenciadas. As antigas companhias industriais não serão mais o modelo a ser seguido”, afirma Camilla Wallander, CEO de uma das mais importantes escolas de comunicação do mundo, a Berghs School of Communication, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Camilla foi Diretora de Marketing da Scandinavian Airlines (SAS) e da NK, rede varejista sediada na Suécia. A SAS, em especial, é considerada um case de sucesso no tema relacionamento com seus clientes. A executiva esteve no Brasil para participar de um evento da RBS. Leia a entrevista completa:

Mundo do Marketing - Em sua visita ao Brasil a senhora palestrou sobre como inovar na comunicação das marcas. Como integrar a inovação às ações?
Camilla Wallander -
Temos grandes desafios nestas áreas. Um deles é quebrar estes silos sobre os novos espaços do Marketing. Em segundo lugar, temos que falar da integração entre as áreas da empresa e entre as pessoas para que elas trabalhem juntas e com espírito de equipe. Outro ponto é o comportamento e sua importância: as marcas devem agir e não apenas falar. As empresas precisam comprovar que estão fazendo aquilo que dizem. A maneira tradicional de pensar o Marketing separava a equipe de produto, outra equipe fazia as pesquisas com o target, outros pensavam na estratégia e depois se mensuravam os resultados. A nova maneira de pensar o Marketing se baseia na interação constante entre todas as partes, com ações colaborativas e de crowdsourcing. Hoje temos um processo sem começo e fim. É um fluxo constante de diálogo entre a empresa e os consumidores. Este processo afeta todas as etapas do Marketing e gera um grande impacto para as ações das marcas, pois está mais complexo decidir quando e onde iniciar a interação e com quem falar. Usar este ambiente de uma maneira melhor e mais criativa é o grande desafio. E as empresas precisam experimentar isso.

Mundo do Marketing – Percebemos que há um certo modismo com o termo inovação. Os diretores de Marketing estão realmente incorporando a inovação em suas estratégias?
Camilla Wallander -
Acredito que existem muitas companhias que ainda não praticam a inovação em suas estratégias. Porém, os estudantes e futuros profissionais estão atentos a estas mudanças. A nova geração está realmente muito antenada com este problema de comunicação que começa no produto. Acredito que as novas empresas que estão surgindo vão mudar este cenário que ainda é dominado pelas grandes indústrias. A nova geração de empresas está neste nível, onde o serviço é a chave, pois é a partir dele que geramos a experiência. Nestas empresas, desenvolvimento de produtos, comunicação e Marketing são departamentos que andam juntos. Estes jovens pensam os seus negócios de maneira diferente: eles estão alterando os produtos para criar maior valor e depois partindo para as estratégias diferenciadas. As antigas companhias industriais não serão mais o modelo de Marketing a ser seguido.

Mundo do Marketing – Um dos tópicos com maior destaque hoje dentro do Marketing é sobre como criar uma melhor experiência para o consumidor. Como as estratégias de Marketing podem criar uma melhor experiência?
Camilla Wallander -
O desafio é pensar como o produto por si só pode oferecer uma experiência de valor para o consumidor. Tudo começa com a experiência do usuário. Depois do produto temos a embalagem. Todo este pacote tem que cumprir as promessas da marca nos diferentes canais onde ela está presente. As empresas estão nas mídias sociais, no universo digital e nos veículos tradicionais, mas no momento do consumo, precisam cumprir o prometido. Isso não é um payoff para as marcas. Na realidade, é uma promessa que está nas entrelinhas de tudo aquilo que comunicamos para o consumidor. Embora não estejamos dizendo isso diretamente, é algo que as empresas precisam entregar. As pessoas esperam mais sinceridade e espontaneidade das marcas.

Mundo do Marketing – Você acha que a publicidade tradicional está enfrentando uma grande mudança em sua forma de atuar e nas suas estratégias?
Camilla Wallander -
Esta é uma questão polêmica. As empresas precisam adicionar valor à comunicação das marcas. As estratégias de Marketing passam, por exemplo, por criar valor em um grande número de canais diferenciados. Temos desde a comunicação tradicional até os aplicativos para sistemas mobile. Adicionar valor é o grande desafio tanto para este relacionamento dos novos canais quanto nas mídias tradicionais. As marcas precisam agregar algo para a vida das pessoas. Todos hoje querem ter uma vida mais representativa, ninguém quer apenas trabalhar. As pessoas querem ter uma vida de valor, que tenha significado. Por esta razão, as marcas precisam se repaginar, precisam criar este valor e comunicá-lo. Não é apenas uma questão de informar, pois a informação nem sempre cria valor. Não basta mais uma marca dizer que é boa, ela precisa provar que é boa. E dar incentivos para que as pessoas experimentem. As marcas estão cada vez mais ligadas a estratégias de entreteninmento e criação de valor.

Mundo do Marketing – Há alguns anos a senhora trabalhou como Diretora de Marketing da Scandinavian Airlines (SAS), uma empresa muito conhecida entre todos que estudam Marketing, justamente por ser um caso de sucesso em suas políticas de relacionamento com seus clientes. Qual foi o grande aprendizado em sua passagem pela SAS?
Camilla Wallander -
A SAS foi minha grande escola de branding. Eu vi todas as esferas: o relacionamento com o cliente, B2B, B2C, o desenvolvimento de produtos e estratégias, o Marketing e a comunicação da marca. Lá eu vi como é importante que o Marketing esteja envolvido em todos os processos da empresa e como isso influencia nas estratégias de branding. O cliente da SAS era muito observado e estudado, pois entender o seu comportamento e os seus desejos era fundamental para o sucesso do nosso plano de Marketing.

Mundo do Marketing – Como a SAS utilizava estas informações para criar a experiência com a marca?
Camilla Wallander -
Tinhamos lá um sistema chamado TCM (Target Customer Management) voltado para o gerenciamento de todos os públicos que viajavam conosco. Coletávamos e analisávamos todos os dados de diferentes segmentos. Depois toda a empresa se debruçava para discutir soluções para cada um destes públicos. Quem é o nosso passageiro: um homem de negócios, uma família de férias, um estudante? O Marketing da SAS envolvia toda a empresa. Realizávamos painéis com os consumidores para discutir o que seria melhor para eles. Chegamos a um conceito de que quando nosso cliente entrava em um avião, ele precisava se sentir em casa: segurança, acolhimento e conforto eram itens que obrigatoriamente deveriam fazer parte desta experiência, sendo transmitidos em todos os pontos de contato entre a empresa e o passageiro. O consumidor precisa sentir que todo o ambiente proporcionado pela SAS estava cuidando dele. Esta política de branding era realmente impressionante.

Mundo do Marketing – Hoje a senhora ocupa o cargo de CEO da Berghs School of Communication. Que pesquisas estão sendo desenvolvidas na instituição de ensino?
Camilla Wallander -
Temos diversos projetos. Temos um trabalho muito forte envolvendo reposicionamento de marcas. Recentemente, os alunos participaram de uma competição internacional com foco no reposicionamento de algumas empresas. Um dos elementos mais importantes é que ao pensar em comunicação, possamos fazer algo pela sociedade e não apenas usá-la para gerar negócios e, consequentemente, lucro. Não existe mais esse conceito de que cada um faz a sua parte ou cuida unicamente da sua área. Cada vez mais é preciso integrar os diversos públicos para que se chegue a visões diversas. Novas disciplinas devem ser convidadas a participar do debate com o Marketing. A grande conclusão é que precisamos estar próximos dos consumidores. É a melhor maneira de criar valor na interação entre o público-alvo e as marcas.