De acordo com o levantamento, os brasileiros gastaram, em junho deste ano, 12,5 bilhões de minutos em diversas redes sociais. Esse volume corresponde a 18,3% de todos os minutos gastos pelos brasileiros na internet.
Conforme é possível avaliar, as redes sociais abrangem um público extremamente interessante às empresas. Pensando nisso, muito empresários aderiram a estas ferramentas para atrair mais público, tornar sua marca conhecida e até mesmo aumentar as vendas.
Erros nas redes sociais
Entretanto, na ânsia de estar presente na web, as empresas acabam cometendo alguns erros. Para descobrir quais são os dez principais erros comuns, o Portal InfoMoney conversou com o professor de Redes Sociais e Inovação Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gil Giardelli. Confira abaixo:- Entrar nas redes sociais sem planejamento: não é porque muitas empresas aderiram às redes sociais que necessariamente o negócio terá de ser cadastrado em uma. Segundo o especialista, as redes demandam conhecimento e planejamento prévio;
- Participar de várias redes ao mesmo tempo: quanto maior o número de redes onde a empresa estiver, mais tempo o empresário terá de se dedicar a elas. Lembre-se de que as redes sociais são vitrines do negócio, por isso, devem ser atrativas e atualizadas;
- Só falar da empresa e do produto da empresa: ter informações somente sobre a empresa, produtos e serviços torna as redes desinteressantes. “Se a empresa vender joias, além de falar do produto, conte sobre as pedras ou uma história interessante relacionada à peça”, exemplifica Giardelli.
- Achar que as ferramentas precisam de custos altos: na internet, é possível baixar ferramentas que podem contribuir para tornar o seu conteúdo mais interessante. Vale destacar que muitas são gratuitas, basta aprender a usá-las;
- Deixar a ferramenta aos cuidados de amadores: as redes não devem ser cuidadas por quem não conhece sobre o assunto, por isso, nada de delegar as funções para os sobrinhos ou filhos. Hoje, existem profissionais especializados no assunto. Caso a empresa não possa pagar por este tipo de serviço, o empresário deve se aprofundar no tema por meio do estudo;
- Não pensar que quem acessa as redes são pessoas: quem está atrás dos computadores são pessoas. Por isso, gentileza e educação sempre caem bem;
- Não respeitar a opinião dos usuários: “As pessoas opinam sobre o que elas gostam. Caso contrário, elas não perderiam o seu tempo”, explica Giardelli. Não discuta assuntos polêmicos, assim como religião e futebol;
- Achar que as críticas são pessoais: críticas podem ajudar a melhorar o negócio. O empresário deve lembrar que a crítica não é contra ele, mas é sobre um produto ou um serviço oferecido pela empresa;
- Não ser transparente: a transparência é palavra de ordem no mercado. Por isso, use o espaço das redes sociais para informar sobre a produção, crescimento e até mesmo faturamento. Isso garante mais confiabilidade do consumidor em relação à empresa;
- Criar personagens para falar sobre a empresa: lembre-se de que o número de identificação IP aparece frequentemente em comentários de blog e sites, por exemplo. Ou seja, de nada adianta assinar diferentes nomes, criar usuários falsos e apenas falar bem da sua marca quando todos os outros internautas são capazes de facilmente derrubar essa máscara. Isso não apenas destruirá a reputação on-line da empresa, como também poderá destruir as outras ações que, porventura, a empresa queira iniciar na rede. O melhor é ser objetivo e sincero, apresentando-se como representante da empresa e se mostrando sempre aberto a sugestões e críticas.
Fonte: Infomoney
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