segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Relação de jornalista com mídias sociais é objeto de estudo europeu

Publicado por Lucas Lima
Como a chegada das mídias sociais, as pessoas comuns começaram a compartilhar conteúdo, tornando-se disseminadoras de fatos e notícias, muitas vezes antes mesmo de mídias jornalísticas tradicionais. Esta “concorrência” não é a única novidade que os jornalistas tiveram que aprender a conviver. A popularização dessas novas mídias trouxe novas fontes de informação para estes profissionais. Com a utilização das mídias sociais, os jornalistas têm acesso a mais informações em diferentes lugares, podendo usá-las como fonte para matérias ou mesmo para complementar seus textos.
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Esta facilitação da coleta de informações resulta em alguns impasses, como as fontes não confiáveis. É trabalho do jornalismo não só trazer a informação, mas também confirmá-la, pelo simples motivo de as pessoas não gostarem de ser enganadas. Talvez as fontes não confiáveis também existissem antes, mas agora são muito mais fáceis de serem descobertas pelo público.
Localizamos um estudo realizado recentemente pela TNS Qual+ que descreve a relação de jornalistas com redes sociais na Europa. Foram entrevistados cinco jornalistas em cada um dos 27 Estados-Membros. Este relatório baseia-se nas respostas combinadas de profissionais de todos estes diferentes grupos e fornece uma visão geral dos principais problemas identificados. A saber:
·         a maioria dos jornalistas usam as mídias sociais em seu trabalho, sendo as de mais representatividade o Facebook e Twitter. Uma clara distinção é feita entre o uso dessas redes sociais: o Facebook é utilizada para trabalho e de forma pessoal, enquanto o Twitter é usado predominantemente para o trabalho;
·         os jornalistas mencionaram uma série de benefícios das mídias sociais comparado as mídias tradicionais. Os benefícios mais destacados em relação as mídias sociais referem-se a velocidade da informação/acesso instantâneo a uma variedade de fontes, pessoas e opiniões;
·         os jornalistas em sua maioria acreditam que as pessoas que contribuem para as mídias sociais estão na vanguarda da opinião pública e podem influenciar a maioria à partilhar as suas opiniões ao longo do tempo;
·         os entrevistados identificaram a confiabilidade e a credibilidade das informações como o maior risco ou perigo do uso das mídias sociais. No entanto, a informação deve ainda ser verificada e podem em alguns casos ser filtrada.
Resumindo, os objetivos jornalísticos com as mídias sociais concentram-se :
1.    Encontrar fontes;
2.    Ter fontes como inspiração das matérias;
3.    Seguir notícias e eventos em tempo real;
4.    Alcançar leitores e ouvintes independentemente dos lugares onde eles estiverem, através dos dispositivos móveis (celulares e tablets) e computadores.
Disponibilizamos o estudo na íntegra com informações mais detalhadas sobre a relação jornalistas e mídias sociais.
Como garantir a credibilidade da informação frente a essa velocidade de propagação que as mídias sociais proporcionam sem ter um período de apuração recomendável?

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