terça-feira, 30 de maio de 2017

Storytelling: a arte de contar histórias e gerar engajamento

Storytelling é uma maneira extremamente eficaz de gerar leads e compartilhamentos nas redes sociais. Uma boa história pode ficar na memória das pessoas por vários meses, anos ou até mesmo para sempre! Desde o início dos tempos contamos histórias para educar, ensinar, transmitir valores e perpetuar tradições. A Bíblia é um bom exemplo disso. Quer entender um pouco mais sobre este conceito? Então continue lendo o nosso artigo!

O storytelling

No mundo corporativo muitas empresas têm usado o storytelling para dar vida às suas marcas. A arte de contar histórias funciona também para vender produtos, serviços e ideias. É importante que o tema seja relevante e que você tenha em mente seu público-alvo. Dividida em três atos, a estrutura narrativa é muito simples: apresentação, desenvolvimento e resolução. No primeiro ato você apresenta seus personagens, no segundo mostra quais são seus conflitos e no terceiro seu produto ou serviço chega para salvar o dia.
A estrutura narrativa de causa e efeito é a mesma que nosso cérebro utiliza normalmente, e ao fazer com que haja uma identificação entre a história e o espectador, você está gerando engajamento. A emoção que sentimos através da história que nos é contada faz com que deixemos de ser completamente racionais por alguns minutos. Isso dificilmente ocorreria ao assistir um vídeo que fale somente sobre os atributos do produto. Lembre-se: quem conta a melhor história vende mais! E é por isso que listamos aqui três exemplos de campanhas que ilustram muito bem a força que o storytelling pode ter:

Reecontro

Um clássico exemplo de storytelling. Primeiro conhecemos a personagem principal, em seguida ela compartilha conosco seu conflito — que no caso é estar distante da sua mãe no dia das mães — e no final o Shopping de Recife possibilita o reencontro entre mãe e filha. Difícil não se emocionar com essa campanha, chamada de Reencontro e criada pela agência Ampla.

Eduardo e Mônica

Aproveitando que o clássico da banda de Renato Russo ainda não possuía um videoclipe, a agência paulistana África criou um filme de quatro minutos para a internet em homenagem ao dia dos namorados. O videoclipe feito sobre “a história de amor mais cantada do Brasil” virou um hit e foi visualizado por milhões de pessoas em todo o país. A versão do casal apresentada pela Vivo no vídeo é mais contemporânea, e o papel do telefone é muito importante na trama, afinal, se eles não tivessem acidentalmente trocado os celulares, eles jamais teriam se visto novamente.

Retratos da real beleza

O minidocumentário é obra da agência Ogilvy Brasil, e a repercussão foi muito maior do que eles esperavam. Com a missão de resgatar o conceito da “Real Beleza”, assinatura da Dove, a agência teve a ideia de chamar um artista forense americano para fazer retratos-falados de mulheres, primeiramente de acordo com a autodescrição delas e logo através da descrição de terceiros. Essas mulheres então percebem que são muito mais bonitas do que pensam. A sensibilidade do vídeo é tocante!
Deu para entender um pouco melhor a técnica do storytelling e porque ela é tão eficaz? Qualquer dúvida ou sugestão não deixe de compartilhar com a gente! Continue de olho no nosso blog!

As 7 tendências que estão mudando as mídias sociais em 2017


Escrito por | @
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Já estamos quase no meio de 2017, mas se você for profissional de marketing, provavelmente estar sempre ajustando seu plano estratégico para o sucesso em 2017.
Mas, antes de finalizar sua estratégia de mídias sociais para o ano, é importante observar as tendências para alocar seu tempo e seu esforço corretamente. Neste post de blog, detalharemos o que aconteceu em 2016, o que consideramos que os gerentes de mídias sociais devem esperar e estão observando em 2017 e como se planejar para essas mudanças.

As 7 tendências nas mídias sociais em 2017

1) O conteúdo de vídeo ao vivo aumentará ainda mais.

O conteúdo de vídeo ao vivo está em expansão. Na verdade, 14% dos profissionais de marketing o utilizaram pela primeira vez em 2016, de acordo com a Social Media Examiner, e 58% planejam usar vídeo no Facebook neste ano, segundo os dados da nova pesquisa da HubSpot, Estado do Inbound.
Embora haja inúmeros sites e plataformas de transmissão, o Facebook Live é os mais popular e eles têm números que comprovam isso.
Além do Facebook Live, o Instagram e o Twitter lançaram suas versões de transmissão de vídeo ao vivo em novembro e dezembro de 2016, respectivamente.
Sendo assim, onde você deveria planejar concentrar seus esforços de transmissão ao vivo em 2017?
Boa pergunta. Em primeiro lugar, você precisa considerar onde seu público já gasta tempo nas mídias sociais e tentar se conectar a ele nessas redes.
Em relação a qual conteúdo transmitir, há muitas marcas que estão utilizando perfeitamente essa estratégia em vários casos de uso. Por exemplo, muitas marcas estão usando o Facebook, o Instagram e o Twitter para transmitir eventos ao vivo. Esta abordagem busca manter os seguidores envolvidos com sua marca porque leva diretamente para a tela um evento do qual eles não poderiam participar de outra forma.
No INBOUND 2016, a HubSpot compartilhou pelo Facebook Live entrevistas com palestrantes para que os nossos seguidores que não puderam participar em Boston tivessem a oportunidade de aprender com os especialistas:
As marcas também podem usar o vídeo ao vivo para atendimento ao cliente criando sessões de perguntas e respostas e demonstrações de produto. Esses vídeos geram envolvimento, porque há espaço para comentários, perguntas e feedback do público.
Neste ano, fique atento aos novos recursos que serão implantados nas diferentes plataformas de transmissão ao vivo para ampliar sua estratégia de vídeo. Por exemplo, o Facebook Live está lançando recursos de 360 graus (em inglês), o que pode ser uma ótima maneira de gravar um evento com multidão, uma linda paisagem ou um tour por trás dos bastidores.

2) As marcas vão usar apps de mensagens mais do que nunca.

Se você só consegue pensar em apps de mensagens como o Facebook Messenger, o WhatsApp e o WeChat como alternativas a mensagens de texto tradicionais, está enganado: os apps de mensagens são usados por 4 bilhões de usuários em todo o mundo e há uma enorme oportunidade para as marcas aproveitarem essa presença.
Mais especificamente, muitas marcas estão usando apps de mensagens para se comunicarem de um jeito individual com os clientes, o que está mudando completamente a maneira como o atendimento ao cliente é feito. Com esses apps, os clientes são atendidos com rapidez e facilidade, em vez de serem colocados em espera ou ficarem aguardando a resposta de um e-mail. Utilizar mensagens para o atendimento ao cliente é mais escalonável e econômico para as empresas e, como as marcas proporcionam uma experiência melhor, elas podem resolver os problemas com mais rapidez, o que facilita a retenção de clientes.
Por exemplo, o Hyatt usa o Facebook Messenger (em inglês) para prestar atendimento ao cliente 24 horas. É possível fazer reservas, resolver dúvidas e obter recomendações de viagem:
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Fonte: Digiday
A vice-presidente de marketing da HubSpot, Meghan Keaney Anderson, prevê que os apps de mensagens vão acabar se tornando parte de toda interação on-line. “Talvez não devêssemos pensar sobre mensagens em termos de apps”, ela observa, “mas como uma evolução da infraestrutura.”
Até o momento, a teoria de Meghan é respaldada pelas estatísticas: um quarto de todos os apps baixados são abandonados após apenas um uso, exceto os apps de mensagens. A partir de 2017, os profissionais de marketing devem esperar menos redes sociais e mais mensagens para garantir conexão instantânea e em tempo real com o público.

3) O e-commerce de mídias sociais será um caminho poderoso para as vendas.

O Facebook, o Instagram, o Twitter e o Pinterest oferecem maneiras de os usuários comprarem produtos diretamente dos apps e o Snapchat começou a testar e implantar recursos de e-commerce no primeiro semestre de 2016. Confira abaixo no Instagram:
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De acordo com uma pesquisa da Aimia, 56% dos consumidores disseram que seguem as marcas nas mídias sociais para ficarem informados sobre a venda de produtos e 31% dos compradores on-line disseram que usam as mídias sociais especificamente para procurar novos itens para comprar.
As marcas devem aproveitar esses hábitos de compra ao planejarem sua estratégia de mídias sociais para 2017. As pessoas usam as mídias sociais para interagir com conteúdo interessante. Então, em vez de compartilhar uma foto de um produto no Instagram com uma call to action “compre agora”, dê ideias de presentes e tendências de produtos e incentive a compra on-line sem pedir isso diretamente.

4) A realidade virtual será cada vez mais utilizada nas experiências de marketing.

realidade virtual ainda é nova no cenário de marketing e, em 2017, prevemos que esse mercado se tornará ainda mais popular. O que é mais interessante sobre a realidade virtual é que ela incentiva o envolvimento oferecendo uma experiência de imersão memorável, diferentemente de qualquer outra mídia, e as mercas estão reconhecendo este valor.
5) O conteúdo efêmero continuará a ter espaço e propósito.
A gerente de marketing de mídias sociais da HubSpot, criou o termo “recursos Frankenstein”, que nascem quando uma plataforma de mídia social lança sua própria versão do recurso de sucesso de outra plataforma.
Um exemplo? O Snapchat iniciou a tendência de compartilhamento de conteúdo visual efêmero, ou que desaparece, e o Instagram recentemente lançou um recurso de vídeo semelhante, que também desaparece, mas com a capacidade de compartilhar vídeo efêmero ao vivo também. Agora, o Facebook lançou a mesma coisa. 
Não estamos sugerindo que você abandone a fotografia digital e a produção de vídeo de marketing, mas o conteúdo efêmero no Snapchat e no Instagram é uma ótima maneira de demonstrar o “outro lado” da personalidade da sua marca, com conteúdo autêntico, sem script e sem edição. Exemplos de ideias de conteúdo para histórias efêmeras:
  • Vídeos de instruções “como fazer”
  • Por trás dos bastidores
  • Concursos e sorteios
  • Receitas
  • Entrevistas
  • “Troca de papéis” ou quando um usuário diferente escolhe qual conteúdo compartilhar
  • Eventos ao vivo
  • Séries de vídeo diários ou semanais
  • Férias
  • Anúncios ou revelações de produtos

6) Muitas marcas farão a mudança do Snapchat para as histórias do Instagram.

O Instagram introduziu seu recurso de Histórias em agosto de 2016. Depois de apenas dois meses, o BuzzFeed News informou que as histórias do Instagram estavam tendo 100 milhões de usuários ativos todos os dias. Isso representa dois terços da base de usuários total do Snapchat. Simples assim. Por esse e outros motivos, prevemos que as marcas começarão a realizar a transição do Snapchat para o Instagram para compartilhar as histórias (fotos e vídeos que desaparecem depois de 24 horas).
Com 600 milhões de usuários, o Instagram oferece um público bem maior que os 150 milhões de usuários do Snapchat. E como o Facebook é o dono do Instagram, os anunciantes do Instagram podem direcionar a publicidade com base nas informações do Facebook e do Instagram, o que significa que há um público-alvo maior no Instagram do que no Twitter.
Sem contar que o Instagram permite que os usuários publiquem fotos e vídeos em um portfólio permanente, além do conteúdo efêmero, de modo que fica mais fácil para os usuários compartilhar conteúdo com seus amigos.
Apesar do seu rápido crescimento e do grande volume de conteúdo que está sendo compartilhado, o Snapchat oferece menos meios de mensuração e análise para profissionais de mídias sociais, de modo que o Instagram poderá oferecer maior retorno sobre o investimento em 2017.

7) A publicidade para dispositivos móveis ficará mais competitiva.

Em 2017, os profissionais de marketing podem esperar maior investimento em publicidade para dispositivos móveis. Veja um resumo do que se espera nas maiores redes sociais:
Facebook é um gigante em termos de mídias sociais e receitas, respondendo por mais de US$7 bilhões no ano passado, sendo 80% oriundos de anúncios para dispositivos móveis. As mudanças no algoritmo do feed de notícias do Facebook agora priorizam conteúdo de amigos e família, então 75% das marcas no Facebook que pagam para promover anúncios terão que oferecer publicidade e visuais mais criativos e interessantes para serem percebidos primeiro.
A receita de publicidade do Twitter está aumentando, especialmente no formato móvel e, em 2017, eles provavelmente continuarão experimentando o conteúdo visual.
Em resumo: Os profissionais de marketing devem experimentar os anúncios em diferentes plataformas para ver quais têm o melhor desempenho entre seu público e aproveitar os ótimos recursos novos implantados.

Quais são as próximas etapas para os gerentes de mídias sociais?

As mídias sociais estão em constante evolução e uma previsão que não incluímos acima é: esteja preparado para tudo. 
O que você está incluindo no seu plano de mídias sociais de 2017? Compartilhe conosco nos comentários abaixo. 

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Garoto lança versão Baton com Frutas e Cereal

THALES BRANDÃO
CidadeMarketing
A fabricante de chocolates Garoto incrementa a linha de recheados de Baton com o lançamento de Baton Shake. A novidade traz um mix de Mamão, Banana e Maçã + cereal. A linha já era composta pelos sabores Baton ao Leite; Baton Branco; Baton Duo; Baton Creme e Baton Creme Morango. Além disso, a identidade visual de Baton Shake conta com "O" da palavra Baton desenhado de forma a demonstrar o mix de frutas + cereal, que compõe o recheio, facilitando a identificação nos pontos de venda. O produto estará disponível no mercado a partir deste mês, com preço sugerido de R$ 1,25 por unidade de 16g. Também poderá ser encontrado em caixa de 64g, com quatro unidades.

terça-feira, 16 de maio de 2017

As principais diferenças entre hábitos de compra de homens e mulheres

As principais diferenças entre hábitos de compra de homens e mulheres
Os hábitos de compra de homens e mulheres dizem muito a respeito do comportamento do consumidor. Por esse motivo, é importante avaliar de que forma você poderá desenvolver estratégias de marketing mais assertivas para aumentar as vendas.Enquanto os homens têm uma reputação de compradores práticos e objetivos, ou seja, entram, compram e vão embora, as mulheres geralmente demoram mais tempo procurando o que querem, observam marcas, conferem preços e ainda prestam atenção em outros produtos, muitas vezes movidas apenas pela curiosidade em conhecer coisas novas. Homens não possuem o hábito de pechinchar por menor preço e costumam ser mais fiéis a uma marca, ao mesmo tempo em que valorizam a qualidade do atendimento e do produto. Segundo uma pesquisa sobre orçamento familiar realizada pelo IBGE, as residências que são economicamente sustentadas por homens gastam mais com alimentação e vestuário. No entanto, quando as mulheres passam a se responsabilizar pelas compras no supermercado, o pacote de viagem de férias ou o modelo do automóvel, essa realidade muda e elas consomem duas vezes mais que o público masculino. Outro detalhe é que são atraídas por promoções e aproveitam melhores condições de pagamento. Mais exigentes, as consumidoras procuram escolher produtos com os quais se identificam. Campanhas que retratam beleza, felicidade, família ou outro tema que envolve a sensibilidade feminina costumam ser bem recebidas. Os homens, em geral, são atraídos pela estética, design e desempenho do objeto desejado.

A importância de segmentar os hábitos de compra pelo gênero

Segundo Thiago Sarraf, especialista em e-commerce e internet, o gênero é um quesito importante de segmentação em diversas situações, principalmente quando se vende um produto utilizado para ambos os sexos, entretanto existe a necessidade de mostrar artigos específicos para cada um separadamente. Outras utilidades de segmentar são percebidas quando é preciso sugerir a venda de um presente para o sexo oposto e quando o objetivo é chamar a atenção do público masculino e feminino para um produto considerado unissex. Dessa forma, é possível se comunicar de maneira personalizada com o consumidor e atingir os objetivos da campanha.

Como usar os hábitos de compra de homens e mulheres a seu favor

As lojas físicas podem se beneficiar de informações como estas apresentadas por meio de estudo ou pesquisa que avalia o comportamento de compra de cada sexo e trabalhar em ações que atraiam o seu público. Se o seu público é predominantemente masculino, capriche na vitrine do seu ponto de venda e coloque amostras e combinações do seu produto que possam servir de sugestão para favorecer as compras por impulso. Os homens são muito atraídos pelo que veem. Lembre-se que é importante atrair o público feminino, pois muitas são responsáveis pelo vestuário do pai, irmão, marido ou filho. Nesse caso, o ideal é variar a quantidade de marcas, pois como foi avaliado na pesquisa as mulheres não costumam ser fiéis a uma marca. Para elas, o importante é ter várias opções para escolher a melhor. Quanto às lojas virtuais, as campanhas de marketing digital podem ser segmentadas por gênero, faixa etária, localização, entre outros quesitos, tudo por meio de posts impulsionados e anúncios pagos que possuem longo alcance e uma enorme possibilidade de converter usuários em clientes. Gostou de saber um pouco mais sobre os hábitos de compra de homens e mulheres? Curta a nossa página no Facebook para receber outras dicas como essa.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Dia do Profissional de Marketing. A profissão vai acabar?


Relacionado a questões duvidosas e, por vezes, sinônimo de falcatrua, o Marketing começa a se reinventar por meio das tecnologias. Apesar das dificuldades, sempre é tempo de reagir

Por 08/05/2017

bruno@mundodomarketing.com.br


Você já percebeu que quase ninguém mais fala sobre o futuro profissional de Marketing? Até pouco tempo atrás, a cada semestre pipocava um texto aqui, outro ali e grandes conversas e discussões sobre "o novo perfil" do profissional de Marketing eram travadas. Agora, discute-se Marketing como enganação e sobre o fim desta carreira. Tão pior quanto isso: a palavra Marketing entrou para o vocabulário do brasileiro como sinônimo de falcatrua, ao passo que áreas como Growth Hacking vem tentando ganhar espaço numa substituição ao Marketing. São tempos difíceis para quem atua nesta área. (PS.: há 12 anos em Marketing, eu só conheci esta fase!).
O Marketing é como um coração de mãe. Ele abraça todo mundo que busca ganhar e fazer diferença nesta vida. Desde pessoas honestas e realmente cientes e comprometidas com sua filosofia, até "marqueteiros" políticos que são iguais ou piores que seus clientes. É um grande erro intitularem essas pessoas como "marqueteiros", pois eles são mesmos ladrões, corruptos e inescrupulosos. Até o caso do mensalão, o alvo eram os publicitários com o caso Marcos Valério. E daí, com a fama de publicitário na lama, correu-se para o termo Marketing. Se antes qualquer produto ou serviço diferenciado era uma jogada de Marketing para arrancar dinheiro de pessoas indefesas, agora, além disso, se você faz algo que não é verdade e que engana, você está fazendo Marketing.
Não podemos, no entanto, responsabilizar somente "os outros" pela atual fase - que de fase não tem nada. Atenção: é um momento de transformação. Boa parte da perda de valor da área é de responsabilidade do próprio profissional que viveu os tempos áureos do mercado queimando dinheiro em comunicação certo de que Marketing se resumia a propaganda e que a preocupação com resultado era uma conta que nunca iria chegar. Não é algo antigo ou do passado: é clássica e, pasmem, ainda atual a imagem do profissional de marketing gerente de brindes, promoções e festinhas. A miopia acerca do Marketing é tão grande nos dias de hoje que a falta de valorização da área é reflexo do que ela espelha para dentro das organizações.
Quando ainda se falava em "novo perfil" do profissional de Marketing, uma de suas principais características eram as expertises digitais. Não à toa a adesão em massa do Growth Hacking entre as startups e a crescente importância do tema nas grandes empresas. Certas ou erradas - somente o tempo dirá - algumas companhias têm delegado a esta nova área atividades importantes que até pouco tempo atrás eram de responsabilidade do Marketing, que pelo que acabamos de ver acima, não foi capaz de implementar. Apesar de o Marketing ter sido acusado de estar orientado a resultados em curto prazo - e realmente está - é o Growth Hacking quem vem promovendo crescimento em um curto espaço de tempo utilizando as ferramentas digitais.
É muito difícil escrever isso: mas Marketing vem perdendo espaço a cada dia que passa pelas brechas deixadas abertas pela própria área. Como essa afirmação dói, vamos dar uma relativizada, mas séria. A perda de espaço do Marketing nas organizações tem também um outro motivo: o aumento abissal da complexidade no ambiente de negócios e do próprio Marketing. Não se tem respostas para a grande maioria dos desafios que as empresas enfrentam hoje. É preciso construir um novo caminho quase que diariamente. Testar, testar e testar. E essa é a máxima do Growth Hacking.
Até 20 anos atrás, Marketing era responsável por cerca de 13 atribuições fundamentais: Desenvolvimento da marca (Branding), Relações públicas, Criação de demanda, Estratégia de segmentação de clientes, Estratégia de Marketing B2B, Estratégia de fidelização de clientes, Geração de leads / prospecção, Comercialização de produtos, Análise da competitividade / inteligência de mercado, Estratégias de eventos, Preço, Promoções e Orçamento de Marketing. Nos últimos 10 anos, a conta ficou difícil de chegar a um número final, mas "basicamente" temos que ter preocupação como, além das acima: Vendas, Atendimento ao Cliente, Desenvolvimento de novos produtos, Estratégia de tecnologia de Marketing, Roi, Inovação, Estratégia de negócios, Fusões e Aquisições, Antropologia, Sociologia, Psicologia, Neurociência, Netnografia, Omnichannel, E-commerce, Geomarketing, Premiumrização, Endomarketing, Shopper Marketing, Trade Marketing, Design, Design Thinking, Embalagem, Automação de Marketing, Conteúdo e Storytelling, Inbound Marketing, Extensão de Marca, Co-Branding e Edições Limitadas, Sac 2.0, CRM, Database marketing, Business Intelligence, Big Data, Live Marketing, Lojas conceito, Comunicação Digital, Redes sociais, Mobile e Growth Hacking.
Se pegarmos apenas a parte de tecnologia no Marketing, temos o MarTech, que este sim, está revolucionando a área e é a nossa grande aposta para o futuro da profissão. Logo, ela não vai acabar. Será abraçada pela tecnologia como tudo em sua volta. Este é um caminho que tem que ser percorrido urgentemente para garantir não apenas o presente e o futuro do Marketing, mas das próprias empresas. A tecnologia já está no Marketing, diga-se. O Marketing é quem precisa se apropriar dela. Com ela temos Automação de Marketing, Data Driven Marketing e Marketing Preditivo, tudo com os alicerces do Big Data, Customer Experience, Inteligência de dados e Artificial, Business Intelligence, Computação Cognitiva e Programática em prol da Personalização, da Performance e do Loyalty, abusando do Analytics.
Mais do que não acabar, a profissão de Marketing está se reinventando em torno da tecnologia. Mas, por favor, não pense que isso vai virar uma panaceia como foi o CRM. Antes de tudo, é preciso Inteligência. A tecnologia e as ferramentas são bases importantes neste processo. É o meio, não o fim. O fim sempre será resolver os problemas, facilitar e fazer a diferença na vida das pessoas por meio de marcas, produtos e serviços. 

domingo, 7 de maio de 2017

Os 10 cursos online mais populares entre executivos brasileiros Por Por EXAME.com

As aulas mais vistas cobrem assuntos tão distintos quanto marketing, finanças e gamification e são oferecidas por instituições brasileiras e americanas


Cursos online são uma fonte de qualificação cada vez mais popular entre profissionais de todas as áreas, sobretudo pela sua praticidade. Basta ter acesso à internet para ver aulas preparadas por algumas das melhores universidades do mundo, no horário mais conveniente para você. Via de regra, só é preciso pagar pelo certificado; as aulas, em si, são totalmente gratuitas.
Fundada por dois professores da Universidade de Stanford, a plataforma de educação a distância Coursera é uma das mais conhecidas pelos brasileiros. A pedido de EXAME.com, o portal listou os 10 cursos de negócios mais assistidos por usuários do Brasil nos últimos 6 meses.
As aulas mais populares cobrem assuntos tão distintos quanto marketing, finanças e gamification e são oferecidas por instituições brasileiras, como Insper e Unicamp, e norte-americanas, tais como Yale e Universidade da Califórnia.
Veja a seguir a lista com a programação das aulas preferidas pelos executivos brasileiros, bem como sua duração, idioma e link de acesso:
1º) “Introdução ao marketing analítico”
O curso é voltado a profissionais e estudantes que desejam se debruçar sobre os princípios básicos do marketing analítico. A ênfase está na aplicação prática dos conceitos abordados. O aluno aprenderá a empregar métricas, desenvolver métodos de levantamento de dados primários e secundários, aventar hipóteses testáveis, segmentar o mercado com base no comportamento do consumidor e apoiar com dados a sua tomada de decisão.
Instituição: Insper
Duração total: 15 horas
Idioma: Áudio em português
Link para as aulas
2º) “Negociações de sucesso: estratégias e habilidades essenciais”
Buscar acordos está no dia a dia de qualquer executivo, e os mais hábeis em negociações costumam avançar na carreira mais rapidamente. Este curso serve como uma introdução ao assunto. São abordadas técnicas de convencimento, armadilhas psicológicas a serem evitadas e os principais elementos numa análise de negociação, tais como preço de reserva fixado, meta de expansão, alternativas para o negócio e zona de acordo potencial.
Instituição: University of Michigan
Duração total: 8,5 horas
Idioma: Áudio em inglês, legendas em português
Link para as aulas
3º) “Project management: The basics for success”
Neste pacote de aulas, você terá contato com conceitos básicos de gerenciamento de projetos e liderança de equipes. Definição do escopo, planejamento, cronograma e análise dos stakeholders estão entre os tópicos abordados pelo professor. Também há um módulo destinado especialmente à gestão da equipe, com foco em como lidar com pessoas difíceis.
Instituição: University of California, Irvine
Duração total: 4-8 horas
Idioma: Áudio em inglês, legendas em português
Link para as aulas
4º) “English for career development”
Financiado pelo governo norte-americano, este curso é destinado a profissionais que não têm o inglês como língua nativa e desejam construir uma carreira global. As aulas tratam de temas como o processo de recrutamento nos Estados Unidos. Há lições sobre vocabulário em inglês para fazer o seu currículo, escrever cartas para potenciais empregadores, fazer networking e participar de entrevistas de emprego.
Instituição: University of Pennsylvania
Duração total: não informada
Idioma: Áudio em inglês, legendas em inglês
Link para as aulas
5º) “Design thinking for innovation”
Para sobreviver no competitivo cenário global, qualquer empresa precisa de profissionais capazes de conceber soluções originais para ganhar eficiência. Uma das ferramentas mais usadas para isso é o “design thinking”, tema deste curso. As aulas dão um panorama geral sobre o tema e exploram um modelo de 4 perguntas fundamentais para resolver qualquer problema. Também há casos reais de diferentes organizações que usaram o “design thinking” para construir projetos inovadores.
Instituição: University of Virginia
Duração total: 5-10 horas
Idioma: Áudio em inglês, legendas em inglês
Link para as aulas
6º) “Marketing in a digital world”
Aqui, a proposta é mostrar como as ferramentas digitais, do smartphone à impressão 3D, estão modificando a atuação de um profissional de marketing. A grande transformação está na concentração do poder, que se deslocou das empresas para os consumidores. O curso já atraiu mais de 100 mil alunos no Coursera e faz parte do MBA digital oferecido pela Universidade de Illinois.
Instituição: University of Illinois at Urbana-Champaign
Duração total: 24-32 horas
Idioma: Áudio em inglês, legendas em português
Link para as aulas
7º) “O empreendedorismo e as competências do empreendedor”
Ter um perfil empreendedor não é necessário apenas para quem deseja abrir seu próprio negócio; mesmo funcionários contratados por empresas precisam ter “olhar de dono” sobre seu próprio departamento. Este curso apresenta as habilidades necessárias para identificar oportunidades, estabelecer parcerias, mobilizar sua rede de contatos em torno de um objetivo e construir empreendimentos sustentáveis a longo prazo.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Duração total: 10-12 horas
Idioma: Áudio em português
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8º) “Speak English professionally: In person, online & on the phone”
Você gosta de dizer que seu inglês é avançado mas, lá no fundo, sabe que ainda está no nível intermediário? Esse é o caso de muitos executivos brasileiros, até daqueles que ocupam altos níveis hierárquicos. O objetivo deste curso é ajudar os alunos a melhorar sua pronúncia e fluência, aprender vocabulário útil para situações profissionais e conhecer algumas frases e expressões típicas do mundo dos negócios em inglês.
Instituição: Georgia Institute of Technology
Duração total: não informada
Idioma: Áudio em inglês
Link para as aulas
9º) “Financial markets”
O professor apresenta princípios básicos de finanças e gestão de riscos, o papel da psicologia para o mercado, o funcionamento das políticas monetárias e os principais conceitos do mundo das ações. O curso termina com um módulo dedicado à atuação não-voltada ao lucro e à busca por propósito em meio ao capitalismo financeiro.
Instituição: Yale University
Duração total: 48-96 horas
Idioma: Áudio em inglês
Link para as aulas
10º) “Gamification”
É cada vez mais difundida a aplicação do design e da estrutura dos jogos aos problemas reais do mundo corporativo. Explicar os mecanismos da chamada “gamification” é a proposta deste curso. O aluno aprende a desconstruir a estrutura típica de um jogo e aplicar sua lógica às demandas do mundo dos negócios.
Instituição: University of Pennsylvania
Duração total: 24-48 horas
Idioma: Áudio em inglês, legendas em português
Link para as aulas
Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

quinta-feira, 4 de maio de 2017

7 erros fatais dos empreendedores iniciantes

Um dado preocupante do IBGE (set/2016) diz que, de cada 10 negócios abertos no Brasil, 6 fecham antes de completar 5 anos


Erik Penna, Administradores.com, 3 de maio de 201


Várias pesquisas apontam que um dos maiores sonhos do brasileiro, é abrir o próprio negócio. Ao abrir a empresa, descobre que apenas dedicação não resolve, pois é preciso ter alguns conhecimentos para que o sonho não vire um pesadelo.
Um dado preocupante do IBGE (set/2016) diz que, de cada 10 negócios abertos no Brasil, 6 fecham antes de completar 5 anos.
Enumero abaixo os 7 maiores erros cometidos pelos empreendedores novatos:
1- Plano de negócios
ERRO: deixar de pesquisar o mercado, as ações da concorrência e não estabelecer objetivos bem definidos.
DICA: antes de abrir as portas, faça uma pesquisa criteriosa sobre tudo que cerca o negócio e trace metas quantitativas claras para não começar com o pé esquerdo.
2- Clientes
ERRO: não planejar a comercialização. Uma coisa é ter uma boa ideia, outra coisa é saber como encontrar o cliente. A escassez de clientes costuma ser fatal.
DICA: se o cliente não vem, não fique esperando, seja proativo e vá em busca dele. Distribua panfletos, promova eventos, faça parcerias, divulgue na internet, visite empresas e órgãos públicos. É preciso "cacarejar". Não adianta colocar um outdoor no porão. Faça os outros descobrirem seu ponto de venda.
3- Finanças
ERRO: misturar as contas da empresa com as finanças pessoais. Colocar tudo na mesma gaveta é um perigo enorme!
DICA: separe as contas. Crie um fluxo de caixa pessoal, outro da empresa e uma planilha relacionando todas as contas a pagar e receitas. Corte seus custos. E, a partir daí, vá renegociar as dívidas com as instituições financeiras e fornecedores
4- Burocracia
ERRO: não estudar o melhor regime tributário, não saber as obrigações fiscais a serem cumpridas e deixar de lado alguns controles internos.
DICA: identificar o melhor tipo de regime tributário para o negócio, saber os impostos a pagar e incluir isso no cálculo de custo do produto, para trabalhar pagando o menos possível de impostos, mas dentro da lei. E, providenciar alguns relatórios com os registros de entradas e saídas de estoque e recursos é algo primordial, pois isso poderá nortear para as decisões e o rumo do negócio
5- Capacitação
ERRO: não reservar um tempo para a melhora contínua. Aprender com os próprios erros custa caro e, ás vezes, quando se percebe é tarde demais.
DICA: qualificação própria e da sua equipe. Participe de cursos e treinamentos de temas como gestão, vendas, finanças, assim, você se capacita e aprende com os erros dos outros. Isso é mais fácil e barato.
6- Diferencial
ERRO: ser mais do mesmo. O pequeno empreendedor fica tão envolvido na correria cotidiana, só dedicando tempo para as atividades operacionais, que normalmente se esquece das ações estratégicas da empresa.
DICA: reserve um tempo para pensar no futuro do seu negócio, mesmo que seja 30 minutos por semana, mas pare para refletir sobre qual será sua próxima inovação e diferencial perante a concorrência.
7- Mitos
ERRO: achar que vai trabalhar menos e que não terá patrão. Tem sim, o cliente é o patrão do empresário. Cuidado, às vezes, ele não perdoa uma única falha.
DICA: se prepare para trabalhar muito, mas é extremamente motivador e recompensador perceber os resultados aparecerem. Esse é o grande gás do empreendedor, mudar a vida dele e a dos outros para melhor.
O que podemos concluir das dicas acima é que precisamos mudar um pouco a cada dia. Imagine você mudando apenas 5 centímetros a sua direção. Em 30 dias o seu caminho será completamente outro.
Não tenha tanto medo das tempestades, afinal, são os mares bravios e agitados que costumam formar os melhores marinheiros.
Erik Penna - Palestrante motivacional, especialista em vendas com qualificação internacional, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes” e "O Dom de Motivar na Arte de Educar". Saiba mais sobre motivação e vendas em: www.erikpenna.com.br.