quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Webempreendedorismo: novo modelo de negócios

 

Criar um negócio na era digital é sentir-se inserido em um novo mundo, no qual você é o que você compartilha


O momento econômico pede o empreendedorismo. O mundo pede a inovação. Sai a classe média de carteira assinada e entram os revolucionários empreendedores. Criar um negócio na era digital é sentir-se inserido em um novo mundo, no qual você é o que você compartilha. O conceito de modernidade foi cunhado no século passado, mas acabou a era do ter. Esta é a era do ser.
Vivemos o tempo da "dissonância cognitiva", ou seja, ninguém sabe as regras, ninguém foi ensinado. Por que não empreender? Por que não experimentar? Ouse, arrisque, experimente. Muitos erros acontecerão, erraremos mais e mais. Será empírico, mas aprenderemos como fizeram tantos "gênios digitais". A pergunta é como aprendemos com o erro das gigantes e dos profissionais que venceram? O que de bom eles fizeram para conter a ira das pessoas? Temos muito a aprender, e que bom que não existe receita de bolo. E que bom que há gente saindo para se molhar na chuva.
Empreender é o melhor remédio para a depressão e para o vazio existencial. Vivemos uma abertura sem precedentes para novas ideias, novas abordagens e novos negócios. Lá vem você com a pergunta simplista: "E onde arranjo tempo?". Sim, o tempo linear acabou. Esqueça o relógio e foque nas ações e no objetivo final. Sei que você tem dúvidas e medos: "E a bolsa de estudos que eu ganhei da empresa?"; "E a prestação do carro?". Então, faça como milhares de pessoas: separe duas horas por dia, sacrifique um pouco seu lazer e seu tempo diante da televisão e vá empreender na era digital.
Imagem: Shutterstock

Um grande amigo escreveu em seu blog uma vez que os concorrentes no mundo do empreendedorismo digital são os programas de trainees, os donos de bares e os vendedores de drogas. São eles que tiram os corações e as mentes de jovens que poderiam criar novas empresas.
É hora de reagir. Não tenha medo de demitir da sua vida os chefes que gritam e de renunciar aos trabalhos chatos. Olhe à sua volta e perceba o olhar dos empreendedores. Repare nas perguntas questionadoras e inventivas dos curiosos. Os novos poetas do "mundo.com" estão deixando uma marca digital, quebrando o silêncio e começando uma revolução.
São milhares de empreendedores em todo o Brasil, inquietos, que trocam empregos pelo sonho de fazer seu negócio. São executivos que trabalham à noite e na madrugada para montar a própria empresa. Essa revolução não usa armas, mas mentes inventivas. Um Brasil inventivo já nasceu. Já existe um Brasil empreendedor, digital, vanguardista e ético. Pessoas estão criando novos negócios e novas formas de pensar na economia criativa e no webempreendedorismo. Precisamos valorizar o que nosso país tem de bom, principalmente as boas ideias.

Faculdades criam estratégias para acompanhar velocidade do mercado

 

Instituições de ensino de graduação e pós-graduação em Marketing desenvolvem soluções para oferecer aos seus estudantes assuntos sempre atualizados

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 30/10/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

Universidades,Anhembi,ESPM,BSP,Estácio,MarketingEscolas e faculdades de Marketing precisam acompanhar o mercado constantemente para se manterem na dianteira. Na contramão do ensino tradicional, os assuntos que são tratados em Marketing partem do meio profissional para o acadêmico, exigindo que professores e instituições de ensino lancem mão de estratégias alternativas para se seus cursos estejam atualizados. A agilidade com que conceitos surgem obriga as instituições de ensino a fazerem revisões curriculares e disciplinares frequentes.
Escolas como a Universidade Estácio de Sá, Universidade Anhembi Morumbi, Business School - BSP e Escola Superior de Propaganda e Marketing mantêm conselhos que avaliam periodicamente as disciplinas e estruturas curriculares tanto dos cursos de graduação quanto nos de pós para analisar a sua adequação com o mercado. O objetivo é oferecer um ensino que traga assuntos atuais que estão sendo discutidos e utilizados pelas empresas e profissionais do setor.
Para garantir que seus cursos em Marketing estejam em conformidade com as exigências profissionais, a Universidade Estácio de Sá montou o que chama de Sistema de Gestão do Conhecimento. Trata-se de um grupo que conta com a participação de professores e profissionais de diferentes áreas que analisam as disciplinas e a grade curricular.
Velocidade de Informação
O maior desafio é garantir que o conteúdo ministrado aos alunos dentro das salas de aula esteja afinado com o que é praticado nas empresas. “O que vemos hoje é uma área que muda com uma velocidade muito grande no mundo digital. Todos os dias vemos um conceito novo e acompanhar tudo isso é o nosso maior desafio. Temos que estar cientes dessas mudanças, passá-las para nossos alunos e ir articulando até o final”, explica o professor Décio Moraes, Coordenador Nacional de Marketing da Universidade Estácio de Sá.
Uma das estratégias encontradas pela instituição foi a integração entre os profissionais atuantes dentro das empresas e os estudantes para que eles possam trocar experiências. Ao longo do curso são promovidas diferentes atividades extracurriculares para que os alunos possam ter contato com esses profissionais.
Já na Universidade Anhembi Morumbi, uma das saídas para acompanhar um mercado tão mutável foi dar flexibilidade aos professores, que possuem um certo grau de independência para aplicarem mudanças nas cadeiras em que lecionam. Esta mobilidade, chamada de Aprendizagem Ativa, faz com que os profissionais levem para as salas de aula questões do cotidiano, que são debatidas entre os alunos e fundamentadas na teoria. Ao final de cada aula é aplicado um teste para avaliar se o assunto foi compreendido.
Isso faz com que o que é ensinado esteja sempre atualizado, já que os conceitos básicos do Marketing permanecem os mesmos, embora as estratégias mudem. “O Marketing é uma disciplina diferente das outras. Primeiro os assuntos surgem no mercado para depois chegarem na academia. É diferente de uma ciência exata, por exemplo, onde a questão surge dentro de um laboratório, vai para o livro, e depois para as escolas. Esse dinamismo faz com que tenhamos que estar sempre muito atentos para formar profissionais extremamente atualizados”, comenta Sérgio Luis Ignácio de Oliveira, professor no curso de Graduação em Marketing da Universidade Anhembi Morumbi
Universidades,Anhembi,ESPM,BSP,Estácio,MarketingComissão de professores
A formação de uma comissão de professores e profissionais foi a estratégia encontrada pela Business School SP- BSP para manter seu ensino sempre atualizado com as exigências do mercado. Anualmente os currículos das disciplinas são revisados para avaliar a necessidade de ajustes. A instituição também conta com as sugestões de alunos e busca pelos assuntos que estão em alta nas redes sociais.
Para ajudar neste processo, a escola busca parcerias com empresas e mantém um diálogo constante com ex-alunos, que ajudam a trazer para o mundo acadêmico as novidades. “Nossos alunos são muito antenados e ajudam trazendo as novidades para as salas de aula. Quase que anualmente fazemos mudanças curriculares. Uma das últimas incluiu disciplinas que fazem parte do Marketing atual e que não existiam como Sustentabilidade, Marketing Social e Branding”, diz a Marcia Auriani, Coordenadora Geral de Pós-Graduação Lato Sensu/Master, da BSP - Business School São Paulo.
A liberdade para que os próprios professores proponham os conteúdos e mudanças nas disciplinas também é uma estratégia praticada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. A instituição atua com um corpo docente formado principalmente por profissionais atuantes no mercado que sugerem ajustes curriculares ou a inserção de novas disciplinas.
Para garantir que os assuntos que são passados aos alunos estejam sempre atualizados, os professores procuram levar para as salas de aula assuntos que estão em alta no cotidiano. “Tanto a graduação quanto a pós-graduação são focadas no mercado. Periodicamente os currículos são reavaliados e hoje, por exemplo, já incluem disciplinas que não tínhamos antes como Marketing de nichos e Trade Marketing. A pós-graduação nos dá uma maior flexibilidade de ação, o que significa que a cada dois anos pelo menos podemos fazer mudanças. Nos cursos de graduação isso não é tão simples”, conta Marcos Bedendo, Professor de Gestão de Marcas e Marketing Estratégico dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da ESPM.
Cursos Procurados
As mudanças no mercado vêm fazendo crescer a procura por alguns cursos de pós-graduação e tecnológicos específicos. O Marketing Digital continua sendo uma das áreas mais buscadas pelos profissionais que procuram por uma especialização. Outra carreira em alta é a de Trade Marketing que, apesar de não ser tão recente, continua entre as mais procuradas nas instituições de ensino superior. A área antes só contava com cursos de pós-graduação e foi transformada em graduação tecnológica em diversas instituições.
Outra área que vem provocando uma corrida às escolas é o Marketing Esportivo, por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, eventos realizados no Brasil. “Acredito que essa será uma boa oportunidade de termos daqui para a frente profissionais bem preparados para atuarem nesta área. Hoje temos muita gente trabalhando com o Marketing Esportivo, porém, boa parte sem a formação específica. Creio que esta será uma oportunidade de sedimentar esta área”, comenta Prof. Sérgio Luis Ignácio de Oliveira da Universidade Anhembi Morumbi.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Bombril investe R$ 70 milhões em Marketing para se atualizar

 

Após sua quase falência, companhia dobra o portfólio em dois anos e se adapta à nova mulher brasileira da classe média para alcançar a liderança no mercado

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 29/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Bombril,reposicionamento,portfólio,produtos,mulheres evoluídasO protagonismo alcançado pelas mulheres de forma definitiva no mercado de trabalho foi o pontapé inicial para a Bombril entender que era o momento de mudar. Com 64 anos de dedicação quase exclusivos a um target mais velho, formado em sua base por donas de casa, a marca se reposicionou e rejuvenesceu, focando em mulheres entre 20 e 30 anos da nova classe média. A empresa também ampliou o seu portfólio de produtos, buscando a liderança em novas categorias.
A iniciativa só foi possível graças a um investimento pesado em estratégias de Marketing. Em 2011, foram aplicados R$ 70 milhões para ampliar a visibilidade. A compreensão de quem é e o que quer a nova consumidora da marca ajudou na elaboração de futuras ações. Boa parte delas é pensada para as redes sociais. “Esse target tem reflexo direto nas nossas iniciativas, na construção do que será veiculado nas redes sociais, na TV aberta. A mulher tem vida ativa e é um grande desafio dialogar com ela”, explica Marcos Scaldelai, Diretor Comercial e de Marketing e P&D da Bombril, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O reposicionamento começou a ser comunicado por meio da ação Mulheres Evoluídas, protagonizada pelas atrizes Dani Calabresa, Marisa Orth e Monica Iozzi. Com o mote “Os produtos que evoluíram com as mulheres” a ideia é exatamente dialogar com uma mulher moderna, que busca conhecimento e se tornou mais exigente.
Bombril,reposicionamento,portfólio,produtos,mulheres evoluídasUm dos resultados é que o alcance dos produtos, com um target de até 29 anos, saltou de 65,8% em 2010 para 71,9% no último ano. A ação também foi reforçada com uma revista eletrônica homônima neste ano. “Mudamos todas as formas de falar com nossas consumidoras. Hoje essa mulher exige informação atual e rápida, é bastante conectada à internet. Ela não quer mais ouvir que um produto ‘lava mais branco’ ou que ‘tira mancha’. Ela quer saber sobre sua realidade e por isso o investimento é alto nesse tipo de comunicação”, explica Marcos Scaldelai.
Portfólio ampliado para novas categorias
A ampliação do portfólio também foi estratégica para a Bombril rejuvenescer, entrando em categorias mais modernas, antes impensáveis para o grupo. Em 2010 a empresa contava com 250 itens e, até o fim deste ano, o número chegará a 500. Para 2013 o objetivo é lançar de 25 a 30 produtos e continuar nessa mesma perspectiva para os próximos anos.
Entre os itens, alguns são novidades no mercado nacional varejista. A linha Pratice, por exemplo, possui limpador específico para telas LCD e Led, ou ainda um limpador para micro-ondas, com tecnologia antiodor para inibir o cheiro de alimentos aquecidos no eletrodoméstico. Até o fim do ano a marca também começa a concorrer na categoria de sapólio, que foi criado depois de pedido das consumidoras que desejam um limpa-quintal que não fizesse tanta espuma como o detergente em pó.
A ideia é que a consumidora entenda que a marca mudou e se adaptou a um novo momento. “A grande estratégia da Bombril é comunicar a evolução dos produtos com a evolução das mulheres brasileiras. Hoje começamos um processo de comunicação desses lançamentos. Estamos atualmente com oito ações no ar, por meio de quadros em diversas emissoras, que focam exatamente nesses novos produtos. Para o próximo ano teremos ações separadas”, afirma Diretor Comercial e de Marketing e P&D.
Outra estratégia da Bombril para ganhar mercado está na ampliação da distribuição de produtos para o Norte e Nordeste. No início dos anos 2000, a empresa perdeu a liderança nas regiões para a Assolan, até então do grupo Hypermarcas e vendida no ano passado por R$ 125 milhões a Química Amparo. Aproveitando a fragilidade da concorrência, a companhia criou o programa Arrastão, que levou a um aumento de 40% em número de distribuidores. Dados do Kantar WorldPanel indicam que a marca saiu de uma participação de 39% no mercado do Norte e Nordeste para 42,5% em 2011.
Bombril,reposicionamento,portfólio,produtos,mulheres evoluídasNome forte
Com uma ampliação tão ousada em seu portfólio e mesmo em um curto espaço de tempo, a Bombril conseguiu se estabilizar em algumas categorias e alcançar a liderança de outras. Os destaques, segundo o grupo, vão para o desentupidor de pia e ralo, que ultrapassou o até então líder absoluto Diabo Verde, e os alvejantes, já com o segundo lugar. “Sem dúvida, o sucesso da Bombril é pela força de marca que ela tem”, define Scaldelai.
Além da força, é fundamental avaliar as potencialidades do mercado e a absorção do consumidor, principal ator na hora de qualquer tomada de decisão. “Os consumidores não são eternos, mas a marca pode ser. O branding é um trabalho de continuidade. É dever da empresa contar uma história que nunca pode terminar. No caso da Bombril, a primeira coisa que os profissionais de Marketing associam é à limpeza, mas é necessário entender e se adequar a linguagem do público. A forma como a mulher vê a limpeza mudou, portanto é preciso mudar. Só as empresas mais espertas conseguiram olhar e trazer novos produtos”, avalia Ana Luisa Negreiros Diretora Sócia do Grupo Troiano de Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Do ponto de vista econômico, a iniciativa da Bombril também deve representar bons resultados para 2012. Após um período de quase falência, quando em 2006 estava com uma dívida de R$ 800 milhões, o grupo expandiu o faturamento em 7% em 2011, chegando a R$ 1, 16 bilhão. Para este ano, a expectativa é uma alta de 14%. “A Bombril vem crescendo mais que o setor e a meta é que nosso crescimento continue sendo de dois dígitos para os próximos anos”, pontua Marcos Scaldelai.

O Supermercado mais Inovador do Mundo


Postado em 29 de outubro de 2012 por Guilherme Lito

Quando pensamos inovação, logo surge a idéia de algo high tech, internet, tablets, checkout no smartphone e demais coisas hypadas do nosso dia a dia com nomes gringos. Um recente artigo da Mashable mostrou as tendências de modernização dos supermercados com localizador de produto no tablet, carrinhos com jogos eletrônicos para crianças e outros.

Supermercado inovador

O tempo tem me provado que, embora essas coisas sejam bonitinhas, nada mais são do que maquiagem. O verdadeiro valor muitas vezes não esta em como você entrega, mas sim no que você se propõe a ser. Embora o Mercadona seja um supermercado muito inovador na sua relação com fornecedores, como o Leandro já postou por aqui, acredito que há um ainda mais inovador: o People’s Supermarket, um mercado local que está gerando tanto rebuliço que acabou levando o primeiro ministro inglês, David Cameron, para ir lá aprender umas lições.

Peoples supermarket LUZ Loja de consultoria
 
Quando penso em supermercado, sempre me vem aquela idéia de concorrência pesada, de briga por preço, funcionário que ganha mal e rouba o dono, cliente que finge que escorregou para processar o estabelecimento e demais coisas antiquadas e bélicas, certo?
Hoje vou lhe apresentar o Peoples Supermarket, um supermercado que cobra menos do que o Wallmart, mas faz isso de uma maneira incrivelmente moderna e com baixo risco e investimento! Se você acompanha o blog da LUZ e/ou não fica apenas vendo novela, e repara o que está acontecendo à sua volta, você sabe: o mundo esta mudando, e muito. Nessa mudança, diversas verdades estão sendo questionadas. Cliente? Funcionário? Fornecedor? Será que essas figuras são sempre necessárias? O People’s mostra que não necessariamente!

Como funciona o peoples supermarket?

É quase uma ofensa chama-los de um supermercado. Acima de tudo, eles são, na minha opinião, a esperança de um mundo melhor. Eles são uma cooperativa que visa entregar produtos locais de qualidade a um preço justo para o produtor e consumidor inspirado na Food Coop, de Brooklyn. Lá você consumirá apenas produtos feitos por pequenos agricultores locais (equilibrando e geração de renda, fortalecendo a economia local, oferecendo produtos mais saudáveis para seu clientes e economizando o meio ambiente no transporte), promovem uma série de iniciativas para reduzir desperdício (compostando orgânicos que passaram da validade, por ex) e compram energia e outros inputs limpos.
Mas isso aí é, digamos assim, “o básico” no que tange uma empresa do século XXI. Eles vão muito além e foi justamente na parte mais crítica da empresa, o “”"RH”"” (entre muitas aspas mesmo), que eles simplesmente fizeram meu queixo cair. Lá, você paga 25 libras por ano para ser um associado e trabalha 4 horas por mês lá. Com isso você garante 20% de desconto.
O que isso gera?
a. Os seus “funcionários” são sempre os mesmos: pessoas que moram no bairro, interessadas em manter o local limpo e preservado tanto quando estão comprando quanto trabalhando.
b. Sua estrutura de custos é reduzida absurdamente, inclusive gerando alguma receita devido à taxa anual.
c. Você cria um censo de pertencimento muito grande, fortalecendo os laços comunitários e dando um significado maior a uma tarefa que, hoje, é quase que puramente processual e commoditizada.
d. Há pouco tempo atrás o supermercado estava devendo dinheiro e, numa mobilização rápida, conseguiu o investimento necessário do público local, e sem necessidade de retorna-lo! Quer dinheiro mais barato? É puro engajamento de comunidade.
O criador do mercado, que também introduziu a regra de que quem escolhe o que será vendido são os próprios clientes/funcionários, diz que comida é necessidade, não commodity, que achar que a vida, principalmente no que tange alimentação, é tão fast assim é uma tolice. Temos, segundo ele, que ressignificar a forma como tratamos a comida, a começar por repensar de onde consumimos e quanto valorizamos o trabalho bom feito por bons produtores, não apenas indústrias agrícolas que produzem nas toneladas com custo para o seu consumidor, funcionário e a própria terra.

O que você ganha com isso?

É o que sempre me perguntam quando conto esse caso. Essa mesma pergunta foi feita por um jornalista inglês a um professor de psicologia que é cliente-voluntário do supermercado. “Rotina e ritual. É o que você ganha com religião e também o que ganha com voluntariado.” Se você parou para fazer a conta se vale ou não a pena financeiramente você parar 1 hora por semana para trabalhar num supermercado para ganhar o desconto, você não entendeu bem a jogada aqui. O valor não é financeiro. O valor é o das pessoas se apoderarem de suas vidas, escolhendo o que consumirão, por que consumirão, de quem consumirão, o valor é o produtor ter maior estabilidade no seu futuro e ganhar mais dinheiro, o valor é criar um lugar onde todos tem o interesse de o manter o mais limpo e agradável o possível. Daí o por que dele ser o supermercado mais inovador do mundo. Sem tablets, sim, mas se propondo a ser uma nova forma de “fazer negócios” e ter acesso a comida.
Se amarrou? Amanhã falarei sobre esse e outros casos na palestra online “Empreenda Inovando” que acontecerá de 18 às 20h. Se você gostou disso aqui, gostará de muita coisa que falaremos por lá. Te aguardo?
Obs: algumas referências para quem quiser ler mais, infelizmente a maioria em inglês:
http://en.wikipedia.org/wiki/The_People’s_Supermarket
http://www.guardian.co.uk/theguardian/2012/mar/02/london-peoples-supermarket-cooperatives
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/people-supermarket-mercado-comunitario-negocios-vidasimples-618917.shtml
http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/tag/the-peoples-supermarket/
http://www.independent.co.uk/news/uk/home-news/peoples-supermarket-revolution-spreads-2360512.html
http://www.telegraph.co.uk/foodanddrink/7779395/The-Peoples-Supermarket-communal-cheap-and-democratic.html
Abraços e até!

domingo, 28 de outubro de 2012

As datas sazonais no e-commerce

 

Datas sazonais no e-commerce. Como aproveitar as datas comemorativas para aumentar as vendas da sua loja virtual

Em todo o mundo as datas sazonais e-commerce são momentos de faturamento em alta e uma atividade frenética, o que faz dessas ocasiões, além de um grande termômetro do comércio eletrônico, um momento de grandes alterações no marketing digital. No caso brasileiro, onde temos um público ainda se acostumando com as compras em lojas virtuais, esse á, muitas das vezes, o momento de conhecer essa opção de compra.
A vantagem das datas sazonais no e-commerce não está, só no aumento do faturamento. Elas são também uma ótima chance de promover sua marca e atrair novos clientes para sua loja virtual. Basta que você adote uma estratégia de marketing adequada e crie atrativos diferenciados.

Aproveitando as datas sazonais no e-commerce

As principais datas sazonais no e-commerce brasileiro são o Dia das Mães, o Dia dos Namorados, o Dia dos Pais, o Dia das Crianças e, a maior de todas, o Natal. Ótimo, já dá para fazer uma festa com isso, mas será que podemos expandir esse leque? Sim.
Em um país tão cheio de datas sazonais, o e-commerce, seja ele do segmento que for, tem inúmeras oportunidades de promoções, mesmo em datas em que presentear não seja a tônica da comemoração. Mas para isso fazer sentido, é necessário em primeiro lugar, criar o clima e depois sugerir a compra para o cliente certo. Ou seja, um planejamento da ação e segmentação de clientes.

A divulgação em datas sazonais no e-commerce

A divulgação de lojas virtuais em datas sazonais é a base de toda a estratégia de criação de novas “datas comemorativas”. A criação do clima que mencionei antes, passa pela sugestão implícita da data nos elementos gráficos, por exemplo. Vejamos um caso prático.
Se você está pensando em fazer uma grande promoção no dia de início da Primavera, seria interessante que você começasse a incorporar flores ou outros símbolos que remetam à Primavera em seu e-mail marketing ou perfil no Twitter. Isso vai criando um clima de pré-temporada e com o lançamento da sua campanha efetiva, as pessoas já estarão um pouco mais motivadas e consequentemente fazer uma compra em função do seu marketing.
Se a sua loja virtual tem um blog associado a ela, publique posts que possam ir preparando o ânimo do público de forma a serem mais receptivos às suas ofertas. Crie a necessidade das pessoas consumirem o “produto” Primavera e elas certamente vão se lembrar de você.

Datas comemorativas no comércio eletrônico e segmentação

Outro segredo do uso de datas comemorativas no e-commerce é trabalhar com uma base de clientes muito bem segmentada, para identificar o público-alvo correto para suas ações. A segmentação é a chave para a maioria das campanhas de marketing online. Por isso é importante dispormos de uma base de dados sobre o cliente, a mais detalhada possível identificar grupos que poderiam ser usados em determinadas campanhas.
Em nosso curso sobre criação de lojas virtuais no Curso de E-commerce sempre chamamos atenção sobre a importância da segmentação da base de dados de clientes para a elaboração de campanhas de marketing digital mais eficientes. Se eu posso distinguir entre meus clientes e clientes em potencial, qual deles melhor se adequa ao perfil de consumidor que elaboramos para a Persona, maiores serão minhas chances de criar uma campanha realmente vencedora.
As datas comemorativas no comércio eletrônico podem ser melhor trabalhadas com uma segmentação avançada em canais como:
Algumas plataformas de e-commerce chegam até a oferecer opções para elaboração de pacotes de marketing para um determinado segmento dos clientes cadastrados.
Saber aproveitar as datas comemorativas no e-commerce é uma das principais ferramentas para alavancar as vendas de sua loja virtual, mas é preciso fazer um planejamento detalhado antecipadamente.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Coca-Cola e Omo dividem maior premiação de Folha Top of Mind

 

Marcas são as mais lembradas pelos consumidores há 20 anos, independente da categoria de produtos que se encontram. A 22ª edição incluiu 50 premiações

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 25/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

A Coca-Cola e a Omo foram pela vigésima vez as marcas mais lembradas pelos consumidores no Folha Top of Mind 2012. A premiação é a mais importante dentre as 50 dadas pelo jornal Folha de São Paulo, que não leva em conta as categorias de produtos e sim a espontaneidade das respostas dos entrevistados.
Para este ano, o Top of Mind lançou cinco categorias especiais: Tops Higiene, com Colgate e Omo na liderança; Finanças, com Banco do Brasil e Bradesco; Alimentação, com a Sadia; Olimpíadas e Copa do Mundo. A Nike venceu em ambas as categorias ligadas ao esporte, com adição da Olympikus nos Jogos Olímpicos de 2016.
A Natura e a Ypê venceram no Top Meio Ambiente; Pirelli no Top Masculino; Pampers no Top Feminino; e Samsung e Suvinil no Top Performance, categoria que premia as marcas que mais cresceram de uma edição para outra da premiação. Listerine e Colgate são as mais lembradas na categoria Antisséptico Bucal; Samsung como Smartphone; Sky como TV por Assinatura; e Arno como Ventilador.

Confira a lista das categorias:
1. Top do Top
OMO 7%
Coca-Cola 5%

2. Top Performance
Samsung 10%
Suvinil 36%

3.Top Meio Ambiente
Natura 6%
Ypê 6%

4. Top Olimpíada
Olympikus 12%
Nike 9%

5. Top Copa do Mundo
Nike 13%

6. Top Masculino
Pirelli

7. Top Feminino
Pampers

8. Top Smartphone
Samsung 15%

9. Top Banda Larga
Oi 11%

10. Top Operadora de Celular
Vivo 32%

11. Top TV por Assinatura
Sky 41%

12. Top Finanças
Banco do Brasil 13%
Bradesco 10%

13. Top Bancos
Banco do Brasil 35%

14. Top Cartão de Crédito
Visa 37%

15. Top Plano de Saúde
Unimed 32%

16. Top Seguro
Bradesco 9%

17. Top Poupança
Caixa 48%

18. Top Agência de Viagens
CVC 11%

19. Top Alimentação
Sadia 12%

20. Top Leite
Itambé 12%
Ninho 12%
Parmalat 11%

21. Top Sorvete
Kibon 58%

22. Top Chocolate
Nestlé 33%

23. Top Adoçante
Zero-Cal 36%

24. Top Maionese
Hellmann´s 69%

25. Top Margarina
Qualy 27%

26. Top Supermercados
Extra 8%

27. Top Loja de Eletrodomésticos
Casas Bahia 27%

28. Top Tinta de Parede
Suvinil 36%

29. Top Sabão em pó
OMO 80%

30. Top Fogão
DAKO 22%
Brastemp 19%

31. Top Máquina de Lavar
Brastemp 35%

32. Top Geladeira
Consul 37%

33. Top Notebook
Samsung 10%

34. Top Aparelho de TV
LG 17%
Philips 14%

35. Top Ventilador
Arno 46%

36. Top Refrigerante
Coca-Cola 62%

37. Top Cerveja
Skol 40%

38. Top Higiene
Colgate 10%

39. Top Antisséptico Bucal
Listerine 20%
Colgate 17%

40. Top Pasta de Dente
Colgate 54%

41. Top Aparelho de Barbear
Gillette 42%

42. Top Protetor Solar
Sundown 18%

43. Top Fralda Descartável
Pampers 35%

44. Top Tintura de Cabelo
Koleston 12%

45. Top Shampoo
Seda 30%

46. Top Sabonete
Lux 31%

47. Top Desodorante
Rexona 40%

48. Top Carro
Volkswagen 29%

49. Top Combustível
Petrobras 20%

50. Top Pneu
Pirelli 42%
Top of Mind,Folha Top of Mind 2012,pesquisa,mais lembradas
Top of Mind,Folha Top of Mind 2012,pesquisa,mais lembradas

Cartão de crédito: uso consciente

 

Você sabe usar adequadamente o seu cartão de crédito? Sabe exatamente com o quê e quanto está gastando? Sabe se terá ou não condições de pagar sua próxima fatura?


Você sabe usar adequadamente o seu cartão de crédito? Sabe exatamente com o quê e quanto está gastando? Sabe se terá ou não condições de pagar sua próxima fatura? Para você, cujas respostas a essas perguntas não foi exatamente as que gostaria, este artigo lhe ajudará a entender o que é e como funciona o tentador cartão de crédito, também conhecido como o cartão de plástico.
Diversas pessoas não controlam adequadamente seu cartão e acabam pagando juros muito altos. Qualquer tipo de cartão de crédito possui um limite de compras, esse limite é em função do valor que acreditam que você tenha condições de pagar. Só que, ao efetuar uma compra, você é o responsável por esse controle. Ninguém melhor do que você para saber seus compromissos. E tem mais: o cartão de crédito, em caso de roubo ou perda pode e deve ser bloqueado imediatamente.
Sobre o pagamento da fatura, é importante ressaltar que mesmo podendo escolher se ele será realizado integralmente, em seu valor mínimo ou um valor intermediário, cada escolha gera uma nova condição, muitas vezes associada à cobrança ou não de juros. O pagamento integral, realizado antes ou no dia do vencimento, não acarreta a cobrança de multa e nem de juros. Já o pagamento mínimo ou de um valor intermediário, gera a cobrança de juros em cima do valor restante. Agora, quando o pagamento é feito com atraso, você paga multa e juros, e no caso dos juros eles costumam ser diários, ou seja, quanto maior o número de dias em atraso, maior será o valor dos juros. E estes juros, normalmente, são bastante elevados.
Foto: Shutterstock

Mas o cartão de crédito não é um vilão ou bicho de sete cabeças. Basta, apenas, que ele seja usado de forma consciente. E nesses casos, o que se tem são vantagens. Conheça algumas delas:
  • Não é preciso ter dinheiro físico ou cheque na hora das compras.
  • As despesas do mês são pagas em um único dia, normalmente o pagamento ocorre dez dias após o fechamento da fatura.
  • Se você efetuar uma compra logo após o fechamento da fatura, isso significa que terá até 40 dias após a compra para pagar.
  • Poderá, de acordo com o estabelecimento, realizar compras sem juros, ou parceladas sem juros ou, ainda, com prazo para começar a pagar (nesse caso é preciso cuidado, pois, muitas vezes, o que os estabelecimentos chamam de parcelas fixas nada mais é do que o valor da mercadoria com os juros, do pagamento futuro, já embutidos).
  • Com suas despesas todas descritas em uma única fatura, fica mais fácil lançá-las em um controle mensal de gastos, saber exatamente para onde está indo o seu dinheiro e quanto ainda se pode usar ou empregar em algum investimento ou poupança.
  • Dependendo da administradora do cartão, não há taxa de anuidade para utilização do cartão.

De qualquer forma, ao comprar, é bom verificar se consegue algum desconto para pagamento à vista. Pode ser que valha a pena pagar em dinheiro, mesmo com todas as vantagens do cartão.
Agora que você já entende os mecanismos de funcionamento dos cartões de crédito, fica mais fácil usá-lo de maneira consciente, evitando sustos futuros quando sua fatura chegar. Mas se você é do tipo que mesmo com essas dicas e entendendo sobre os benefícios e riscos do cartão, acabou estourando o seu limite e está em dificuldades para pagá-lo, talvez seja melhor optar por outra forma de pagamento para suas compras, pelo menos até que sua situação se estabilize novamente. Pense também na possibilidade de negociar com a administradora do cartão um parcelamento, geralmente, os juros são menores.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Parmalat se reposiciona e lança produtos para ganhar mercado

 

Após quase cinco anos sem investir em ações de Marketing, marca adota novo mote “Porque nós somos humanos” com foco na ampliação das suas linhas de produtos

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 25/10/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

Parmalat,reposicionamento,LBR,leiteA Parmalat apresentou esta semana o novo posicionamento de marca que será utilizado para suplantar as extensões em suas linhas de produtos. Após quase cinco anos sem investir em ações de Marketing, a empresa pertencente ao grupo LBR Lácteos traz o mote “Porque nós somos humanos”. Com isso, a empresa prepara o terreno para vender novas categorias e deixar de focar basicamente no leite UHT. Entre os alimentos que passam a integrar o portfólio da marca estão o leite em pó, o creme de leite light e a linha de bebidas lácteas aromatizadas com foco nos adultos: a Parmalat Sabores.
O posicionamento utilizado até então pela Parmalat, “Porque nós somos mamíferos”, ajudou a construir uma relação emocional entre o consumidor e a marca, posicionando a sua linha de leites entre os mais vendidos do país, com 13% de market share. A ideia, a partir de agora, é usar a mesma conexão com o público para garantir o sucesso de diferentes produtos que serão lançados gradativamente no mercado.
Os lançamentos buscam migrar a marca para categorias mais rentáveis que o leite longa vida. Segundo dados da Nielsen, o leite em pó é o terceiro maior segmento do universo lácteo, com 13,2% de participação de mercado e faturamento anual de R$ 2,2 bilhões. O setor cresceu 4% no ano passado e está concentrado principalmente no Nordeste, com 65%.
Pesquisas de percepção
A nova forma de se apresentar para o público visa atrair os consumidores adultos, mantendo o mesmo vínculo obtido no passado. “O leite ainda está muito centrado nas crianças. Queremos agora mostrar a importância do consumo para a manutenção da qualidade de vida. Nossa ideia era manter a mesma lembrança emotiva que tínhamos com o posicionamento dos mamíferos, mas, agora, centrando nos humanos e nas relações afetivas”, explica Rodrigo Araújo, Gerente de Marketing da LBR Lácteos, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Para criar o novo posicionamento, desde o ano passado a LBR vem fazendo pesquisas para entender a percepção que o consumidor brasileiro tem sobre a marca Parmalat. Segundo os estudos da empresa, a maior parte do público entende a marca como sinônimo de qualidade, afeto e inovação. “Um dado interessante é que a Parmalat é reconhecida quase como uma categoria de produto. Além disso, temos 13 prêmios Top of Mind”, conta Rodrigo Araújo.
Parmalat,reposicionamento,LBR,leiteVínculo emocional
Foi a sólida relação construída com o consumidor no passado que fez a Parmalat se manter em boas colocações de mercado mesmo não investindo em ações de Marketing e mídia desde 2007. O que LBR pretende é criar um vínculo emocional, ampliando seu escopo de atuação, gerando uma margem de capitalização.
A estratégia, no entanto, demanda um longo prazo. “O que a Parmalat está buscando é o vínculo emocional com o consumidor. Esse é um caminho interessante, porém, muito longo. Essa nova estratégia de posicionamento faz sentido e o sucesso desta ampliação vai depender se a marca carrega traços que tenham a ver com os produtos que serão lançados. Esse caminho é muito válido se enxergarmos que a principal participação hoje da Parmalat no mercado é o leite Longa Vida, que não é tão rentável”, explica Marcos Machado, CEO da Top Brand, em entrevista ao portal.
O desafio para a marca a partir de agora é manter com o novo posicionamento o mesmo encantamento obtido no passado para garantir uma relação de afeto com o público. “O interessante é que a Parmalat nunca perdeu a conexão com as pessoas, apesar de ter permanecido apagada. Manter este mesmo sentimento é o grande desafio”, comenta Ana Luísa Negreiro, Diretora Sócia do Grupo Troiano de Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.
É preciso aguardar para avaliar os frutos que serão obtidos com o trabalho focado na nova forma de se apresentar perante o consumidor. “Como estratégia de negócio, esse posicionamento é uma tentativa importante de evoluir, fazendo a expansão para outros produtos, mas temos que aguardar para vermos os resultados. A conexão existe. A porta no coração dos consumidores permaneceu aberta”, pondera Ana Luísa Negreiro.

A importância do plano de vendas para o planejamento estratégico


A partir do mês de outubro muitas empresas se ocupam do desenvolvimento do planejamento estratégico para o próximo ano.
Neste momento, as empresas se deparam com questionamentos de como foi o ano que passou e principalmente com será o próximo ano. Uma das dúvidas maiores é o quanto a empresa vai vender e qual sua capacidade de atender a esta demanda.
É preciso que neste momento a empresa tenha uma forma de estimar um plano de vendas. Normalmente as áreas comerciais se sentem pressionadas em informar este valor e qual a projeção de crescimento do mercado. Neste momento uma das alternativas que são interessantes é o uso de dados estatísticos do próprio desempenho da empresa, utilizando esta informação como uma projeção futura.
O uso de um software de planejamento pode ser muito útil, com exemplo o sistema SSPPCP, desenvolvido pela empresa SuperSoft Sistemas, que utilizando uma base de vendas passada, estima uma projeção futura e junto com este dado utiliza o sistema MRP do próprio software para gerar o CRP (planejamento da capacidade de recursos), que indicará se a empresa terá ou não capacidade de atender esta demanda.
Dentro deste aspecto é importante que este software também traga as informações que são básicas e necessárias a qualquer software de planejamento como o esquema abaixo que mostra as necessidades de uma boa sistemática de planejamento:
Este esquema foi utilizado pela empresa SuperSoft Sistemas no desenvolvimento de seu software de PPCP.
As respostas a estas questões identificam se a empresa terá ou não capacidade de desenvolver o plano de vendas previsto para o ano que se inicia, e haverá tempo suficiente para que ações sejam tomadas buscando o cumprimento dos objetivos propostos.
Depois de elaborado o plano de vendas e identificada a capacidade de fabricação o que será necessário é custear este plano para identificar seu retorno financeiro, tema que iremos abordar em artigos futuros.
MSc. Antonio Carlos de Campos
Antonio Carlos é Mestre em engenharia da produção, professor em cursos de Pós-Graduação, consultor e sócio da empresa ACC – Consultoria.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

10 atitudes empreendedoras de sucesso

Esse artigo diz respeito às atitudes empreendedoras que aumentam as chances de sucesso nos negócios


Uma boa parte do meu trabalho é dedicada para pesquisar e entender o mundo dos negócios sob dois pontos de vista muito diferentes: o dos empregados e o dos empregadores.
Dessa forma, posso afirmar que as razões que distinguem os profissionais bem-sucedidos dos empresários bem-sucedidos são convergentes e possuem motivações semelhantes.
Na prática, para ter sucesso em ambos os lados é necessário disciplina, otimismo, persistência, fé, determinação, planejamento, estratégia, sentido de realização e uma vontade inabalável de prosperar.
Simples, porém, na prática, ainda que alguém domine todas essas competências, o sucesso não está garantido. O encontro entre talento, preparação e oportunidade precisa ser provocado com frequência.
Veja o exemplo de Thomas Watson Sr. Em 1924, a Computing Tabulating Recording Company (CTR) era somente uma das 100 empresas de médio porte tentando sobreviver nos Estados Unidos, segundo James Collins e Jerry Porras, autores do best seller Feitas para Durar.

alt Imagem: Shutterstock

A CTR comercializava basicamente relógios de ponto e balanças, tinha apenas 52 vendedores com uma cota mensal de vendas a cumprir e um futuro nada promissor, a exemplo de muitas empresas de hoje.
Certo dia, quando Watson Sr. chegou em casa, deu um abraço na esposa e anunciou com orgulho que a CTR mudaria de nome e passaria a ser conhecida pelo grandioso nome de International Business Machines, seu filho Thomas Watson Jr. permaneceu parado na porta da sala, pensando: aquela empresa pequenininha?
Hoje não existe nada de estranho no nome International Business Machines, mas, na época soava até ridículo. De acordo com Michael Gerber, autor de O mito do empreendedor, as perguntas a seguir foram utilizadas por Watson Sr. antes mesmo de a IBM se tornar uma empresa de sucesso:
- Existe uma visão bem clara de como será a empresa quando ela estiver pronta?
- Como a empresa precisa agir para se tornar uma empresa de sucesso?
- Se a empresa sabe como agir desde o princípio para alcançar a visão de futuro, então por que não começa imediatamente?
Com base no exemplo mencionado e em outros milhares de empreendedores que, a despeito de todas as dificuldades, prosperaram, compartilho aqui algumas atitudes empreendedoras essenciais para a construção de um negócio bem-sucedido.
Para quem já teve a oportunidade de ler o meu livro Manual do Empreendedor (Editora Atlas), esse conjunto de atitudes, desenvolvido a partir dos estudos de Jeffrey Timmons, pesquisador do empreendedorismo, foi denominado de A Receita do Sucesso nos Negócios. Vejamos:
1 - Desenvolva uma estratégia convincente e clara.
2 - Comunique a essência da visão e da missão; não perca o principal objetivo de vista; mantenha o foco.
3 - Crie um diferencial nos seus produtos e serviços; é a sua vantagem competitiva.
4 - Não há segredos; somente o trabalho duro dará resultados.
5 - Nada é mais importante do que um fluxo de caixa positivo.
6 - Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras, você a alimenta por um ano; se você a estimula a ser empreendedor, você a alimenta, e a muitas outras, durante toda a vida.
7 - Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é fundamentalmente um processo humano; as pessoas são importantes.
8 - Realizar com o sentido de contribuir é mais importante do que ganhar dinheiro.
9 - A sorte favorece os que são persistentes; enquanto a sorte não vem, continue caminhando.
10 - A felicidade é um fluxo de caixa positivo.
Em qualquer negócio de sucesso, atitudes empreendedoras são determinantes. Não basta ser um excelente técnico nem um profundo conhecedor do assunto. Se isso fosse suficiente, nenhuma empresa quebraria.
Pense nisso, empreenda e seja feliz

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mais que influenciador, consumidor infantil é decisor

 

Pesquisa do recém-lançado painel QPainel Kids & Teen, do Instituto Qualibest, mostra como as crianças entre 8 a 12 anos estão se relacionando com as marcas

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 22/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaA relação das crianças com o consumo e com as marcas mudou. Mais do que influenciador, o público infantil se transformou em decisor de compra e, portanto, fundamental na escolha da linguagem e do formato de produtos e serviços. A conclusão é parte do primeiro estudo do recém-lançado painel QPainel Kids & Teen, do Instituto Qualibest, que identificou de forma qualitativa e quantitativa como os consumidores de 8 a 12 anos se portam na hora de se relacionar com as marcas.
A principal conclusão em relação a este consumidor é que para conquistá-lo, licenciamento de personagens, filmes ou desenhos em diversas categorias é o caminho mais fácil. De acordo com o estudo, 30% das crianças vão de forma rotineira aos supermercados com seus pais, que mudaram os hábitos de compras mensais e passaram a frequentar os locais semanalmente.
Nos corredores dos mercados – de forma mais persuasiva - ou em casa, 64% das crianças sempre pedem para que os adultos comprem alguma coisa para elas. Com pressão ou sem, eles acabam cedendo. “Na maioria das vezes as compras são efetuadas. Na cabeça dos pequenos, o produto sempre está associado a um personagem. Seja o iogurte do Bob Esponja ou o xampu do Hot Wheels, essa relação encurta a compra. Além dos pedidos, os próprios pais criam uma relação afetiva de levar algo com o desenho que o filho ou a filha gosta”, explica Lusia Nicolino, Diretora de Marketing e Inovação do Instituto QualiBest, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaNão basta visibilidade
Do banheiro ao lanche da escola, passando pelas roupas que os pequenos usam, as marcas estão inseridas na vida das crianças e elas, por sua vez, as mencionam diariamente. Segundo a pesquisa do Qualibest, porém, não basta apostar na vibilidade garantida por marcas e personagens famosos. “Do ponto de vista de posicionamento, fica mais fácil para as companhias falarem de atributos de seus produtos tendo a Pucca ou o Homem Aranha para validá-los, mas se o benefício oferecido não for entregue, não vai ter recompra. O licenciamento é um artifício que garante um caminho mais simples, mas não se sustenta sozinho”, avalia a Diretora de Marketing e Inovação do Instituto QualiBest.
Entre os personagens mais lembrados em categorias variadas pelas crianças de 8 a 12 anos estão a Barbie, a Hello Kitty e a Pucca, para o público feminino, e o Ben 10, o Homem Aranha e o Super Man, para o público masculino. As produções cinematográficas também têm destaque, como “A Era do Gelo”, que já ganhou quatro filmes, e “Madagascar”, com duas produções.
O destaque nessa relação é que ao terem opções variadas em categorias diversas, as crianças dialogam com as marcas e, em seguida, com seus pais. “Elas pensam que se existe um produto com esses desenhos, logo em seguida existirão comerciais deles. Assim, elas poderão pedir para os pais, que reconhecerão mais facilmente nas lojas, gôndolas ou farmácias o que elas querem. É um ciclo e as crianças convivem desde muito pequenas com personagens diversos que fazem parte da rotina delas”, completa Lusia.
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaQuem são estes consumidores?
O perfil traçado pelo Qualibest mostra que o target ainda não tem a consciência plena de que forma deve consumir e como pode economizar. “Eles sabem que não podem comprar sozinhos, e por isso mesmo pedem muito aos pais, mas não conseguem deliberar se aquilo que pedem é necessário ou supérfluo para suas vidas”, indica Lusia.
Ainda assim, a responsabilidade financeira começa a ser traçada. Na pesquisa quantitativa, o estudo definiu que metade dos entrevistados recebe mesada e, dentre estes, a maioria economiza para gastos pessoais. Poupar para adquirir itens mais caros no futuro é o objetivo de 44%, mas 29% ainda não sabem como vão gastá-lo.
Essa indecisão desse público sobre como ele próprio se percebe é outro dado apontado pela pesquisa. Quando indagados sobre os programas que mais assistem, as crianças apontam como campeão de audiência “Todo Mundo Odeia o Chris”, seriado exibido pela Record, com 75% de menções. Em seguida, temos “iCarly”, do canal pago Nickelodeon, com 70%. Ambos têm temáticas mais pré-adolescentes do que infantis. Outros que aparecem listados são “Chaves” (57%), “Carrossel” (56%), “Os Feiticeiros de Waverly Place” (54%), “Drake & Josh” (51%) e “Hannah Montana” (47%).
Em relação aos canais mais assistidos, os principais da TV à cabo são Disney Channel (45%), Cartoon Network (40%), Nickelodeon (41%) e Disney XD (31%). Já com relação aos canais abertos, os destaques são a Globo (34%) e o SBT (32%).
Consumidor infantil,criança,público infantil,Qualibest,pesquisaConsumo consciente
Apesar da relação paradoxal da fase em que se encontram ou da forma que devem gastar suas mesadas, os consumidores infantis de 8 a 12 anos são criteriosos quando o assunto é meio ambiente e alimentação. Quando questionados sobre os hábitos praticados para manter o planeta mais saudável, a maioria dos participantes revelou fechar a torneira ao escovar os dentes (85,3%), nunca jogar lixo no chão (83,3%), não deixar as luzes acesas (70,6%) e não demorar no banho (59,8%).
As crianças também demonstraram entender que o acúmulo de resíduos pode prejudicar a natureza. Economizar papel é uma das medidas adotadas por 52,9% dos entrevistados. Dentre outras atitudes, separar o lixo reciclável faz parte do cotidiano de 37,3% e reutilizar embalagens já é rotina para 29,4%. Ao todo, apenas 2,9% disseram não fazer nada.
Nesse contexto, a alimentação também se modifica. Ainda que boa parte das crianças coma alimentos processados - salsicha (67%), linguiça (65%), nugget (58%) e hambúrguer (50%) –, é elevado o percentual que se alimenta com produtos de boa qualidade nutricional durante o almoço e jantar: arroz (98%), carne (91%), feijão (88%), macarrão (76%) e frango (73%). Até mesmo o consumo de alface, tido como um “vilão” para os pequenos, tem uma boa penetração: 72% dos entrevistados disseram comer a verdura com frequência, especialmente as meninas. Quando o assunto é batata, 64% mencionam a batata-frita como preferida, seguida de purê (51%) e cozida (36%).
Com relação ao café da manhã, a bebida que predomina entre a maioria é o leite com chocolate (83%). Frutas e sucos são consumidos por 33% e 30% das crianças, respectivamente. Dentre os demais itens da refeição matinal, o destaque é o pão (73%), seguido da bisnaguinha (45%) e do pão de forma (40%), acompanhados de margarina (47%), frios (45%) ou requeijão (35%). O lanche é similar ao café da manhã, porém, com destaque para frutas (45%), pipoca (44%), bolos (43%) e iogurtes (43%).
A relação positiva com sustentabilidade e alimentação reflete também no convívio com os pais, que não foram criados dentro desse contexto. “A consciência ambiental é muito maior. Essas crianças reconhecem que devem preservar o planeta, inclusive com o discurso de que se não tomarem atitudes para tal, seus irmãos menores ainda não terão um lugar para morar. Falta a consciência econômica, mas sem dúvida eles serão consumidores bastante diferentes”, avalia Lusia Nicolino.

Renner cria aplicativo com provador virtual

out 22

Publicado por
 
Isso que é inovar! A Renner lançou um aplicativo com provador virtual. Com ele, é possível conferir o resultado da combinação das peças vendidas pelas lojas da rede diretamente no smartphone ou tablet. O app também apresenta a edição da revista da Renner e reúne em um só lugar os conteúdos de moda disponíveis nos outros canais de relacionamento da empresa, como o seu blog Estilo Renner, e dos seus perfis no Facebook e no Pinterest. A novidade está disponível gratuitamente para os sistemas iOS e Android.
 
 
Isso mostra que cada vez mais as pessoas têm utilizado aplicativos móveis em seu dia-a-dia.
A Nielsen comparou o comportamento do usuário de smartphone do ano passado para 2012. O relatório mostra que o número médio de aplicativo mobile saltou de 32 para 41 por usuário neste período. Apesar da explosão dos novos apps, os usuários de smartphones ainda preferem Facebook, YouTube e Gmail. Eles estão gastando a mesma quantidade de tempo com aplicativos como fizeram há um ano, no entanto 39 minutos por dia em comparação a 37 minutos em 2011. Confira o infográfico abaixo da Nielsen com mais detalhes.
 
 
Compartilhe com a gente cases de sucesso através do uso de apps nas estratégias de marketing digital!

Como transformar o boca-a-boca em uma surpreendente ferramenta de marketing

 

Em entrevista exclusiva ao portal Administradores, o americano Andy Sernovitz, um dos maiores especialistas mundiais em marketing boca-a-boca, explica como utilizar essa estratégia para alavancar uma marca

 Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com 


Ele não é novo. Na verdade, o provável é que após a primeira venda da história da humanidade, ele tenha começado a ser utilizado. Estamos falando do boca-a-boca que, com advento da internet – principalmente das redes sociais –, ganhou um status de poderosa ferramenta de marketing.

E isso não é a toa. Já reparou quantas pessoas recorrem à opinião de outras quando estão na dúvida em adquirir um produto ou um serviço? Ou até mesmo como é comum alguém comentar que está satisfeito ou insatisfeito com algo que acabou de comprar? É claro que nessa lista de pessoas estou incluído e, sem medo algum de errar, você também está presente. Afinal, esse comportamento de compartilhar experiência, repartir incertezas faz parte do ser humano.
No entanto, como será que as empresas podem aproveitar esse boca-a-boca para alavancar um negócio? Em busca dessa resposta, o Administradores.com conversou com Andy Sernovitz, um dos principais especialistas na área. O consultor americano atua há mais de 20 anos no setor de marketing, é o autor do livro 'Marketing Boca a Boca' e faz palestras pelo mundo ajudando empresas a apreender como realizar da melhor forma essa estratégia.

Imagem: Divulgação

Confira a entrevista abaixo:

Sem nenhum custo ou com um investimento pequeno e um alcance sem limites. Com esse fato, podemos dizer que o boca a boca é uma das principais estratégias de marketing existentes nos dias atuais?

Uma palavra no marketing feito no boca a boca é uma estratégia poderosa que empresas de todos os portes utilizam. Você tem razão – você não precisa de um orçamento grande, um plano incrível e detalhado ou um investimento alto para começar. Apenas tente algumas coisas, veja como funciona, e então faça mais disto. Se você encontrar algo que está decolando e começando a ser comentado, é aí que você considera investir mais. Mas até lá apenas começe. Faça algumas experiências e se divirta.

Mas esse tipo de estratégia funciona para qualquer tipo de produto ou serviço ou existem alguns nichos mais fáceis para serem trabalhados?

O marketing do boca a boca funciona para qualquer empresa que venda qualquer produto. Mas, apenas se essas companhias forem fantásticas e o produto valha a pena ser comentado. Se o seu produto ou serviço for ruim, pessoas ainda falarão sobre ele, mas não dirão coisas positivas. Essa é a beleza do boca a boca: os bons profissionais e produtos vencem e os ruins perdem.

Por onde as empresas podem começar o marketing boca a boca?

Uma boa maneira de começar é adicionando umas palavras que estão no pensamento das pessoas ao marketing que você já está fazendo. Coloque todas as informações em um e-mail (ainda a forma mais popular de enviar um conteúdo). Ao invés de dar um cupom ou uma amostra grátis, dê 10. Envie um cartão de agradecimento escrito à mão aos melhores clientes. Ofereça um serviço ao consumidor fantástico. Nem tudo que você tentar funcionará e isso é natural. Se uma de suas ideias falhar, ninguém saberá porque ninguém falará sobre isso.
Imagem: Thinkstock

O que as pessoas devem ficar atentas ao desenvolver esse tipo de estratégia? Existe algum tipo de "regra"?

Essa estratégia funciona melhor quando a companhia está pensando em como ganhar o respeito e a recomendação dos clientes. Talvez não exista um botão que você pode apertar e daí mudar sua empresa – então comece procurando por pessoas interessadas em começar. Pode ser um grupo pequeno no time de marketing, pode ser um executivo solitário ou uma franquia que deseja experimentar algo novo. Qualquer lugar para você começar é bom, apenas comece. Uma vez que todos tenham sentido o gosto do quanto bem-sucedido e divertido o marketing o boca a boca é, os outros embarcarão na iniciativa.

Você pode nos contar algum caso marcante (ou alguns casos) de marketing boca a boca que lembra no momento?

Existem muitos exemplos fantásticos por aí, mas se você está procurando por empresas para seguir, não existem exemplos melhores que Zappos e Southwest Airlines. A Zappos [Veja A entrevista do Administradores com o fundador da Zappos.com] vende sapatos online – que você poderia comprar em qualquer lugar (por preços menores), mas eles possuem um suporte ao cliente incrível. Eles oferecem frete grátis e permitem que você devolva o produto com até um ano de uso. E se eles não têm o sapato que o cliente está procurando, eles o direcionam a uma concorrente que tenha. Já a Southwest Airlines é outra favorita em uma indústria que todos amam odiar. Eles possuem um orçamento mais baixo, mas ganham milhares de fãs todos os dias sem gastar. Como? Eles contratam bons profissionais, os tratam com respeito e incentivam que eles tratem o cliente bem, em ações como cantar durante as instruções de segurança. Além disso, eles não exploram os consumidores com tarifas ridículas. São dois exemplos brilhantes de como se tornar notável é possível usando o cérebro e não a carteira.

E quando o boca a boca começa a ficar às avessas e as pessoas começam a falar mal sobre determinada utilidade de um serviço ou produto. Como reverter esse momento contrário?

O primeiro passo é respirar fundo e lembrar que comentários ruins acontecem com todos nós. Você não pode agradar a todos – é assim que acontece. O próximo passo é responder educadamente, se desculpar pelo transtorno e oferecer ajuda. Muitas vezes, isso muda completamente a conversa. O consumidor com raiva precisava desabafar e agora sentirá que você se importa. Quando você responde on-line, se lembre que sua resposta é pública e será vista por outros que chegarem depois – então você não estará apenas respondendo um cliente chateado, você estará respondendo a todos em uma plataforma pública. Seja gentil, ofereça ajuda, cumpra o que você prometeu e resolva os problemas. Você descobrirá que esses clientes com raiva poderão se tornar aliados e espalharão muitos comentários positivos.

Você acredita que a internet, principalmente, as redes sociais são fundamentais para alcançarmos a proporção desse tipo de marketing nos dias atuais?

Não há dúvidas de que as mídias sociais mudaram completamente a rapidez com que um comentário viaja. Mas os fundamentos do boca a boca vieram antes da internet – e eles ainda são verdade hoje. Seu trabalho, como sempre, é dar as pessoas razões para falar e facilitar essa conversa. Foque em se tornar notável e em fazer coisas que valham a pena serem comentadas, e você sempre será bom no boca a boca, não importa a tecnologia.

Os brasileiros adoram ficar conectados, seja na internet ou fora dela. Que mensagem você deixaria para nossas empresas e empreendedores para aproveitar essa interatividade do país e realizar bons negócios?

Comece escutando. Aprenda onde seus fãs e clientes passam tempo na internet, quais comunidades eles gostam e sobre o que estão falando. Então, se apresente, compartilhe conteúdos úteis e seja educado. Não venda, seja transparente e diga exatamente quem você é. Quase sempre, esses internautas estarão felizes em lhe ver, enquanto você seguir as regras e contribuir com coisas boas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A evolução da palavra empreendedorismo [Infográfico]


Postado em 18 de outubro de 2012 por Camilla Slotfeldt

Vocês sabiam que a palavra empreendedor nasceu na frança, por volta do século XVII? E o conceito de empreendedorismo vem mudando e sendo repensado desde então, analisado por diversos especialistas e adaptado de acordo com o período da história. Para ilustrar essa evolução através dos tempos, fizemos um infográfico baseado no artigo da Wikipedia, que tambem é uma leitura interessante. :) Espero que gostem!
Caso tenha curtido o infográfico e queira inserí-lo no seu blog ou site, não deixe de usar o código HTML no fim do post!


Storytelling: O poder das histórias para o Marketing

 



Quem não gosta de uma boa história? O Storytelling é algo mágico, que envolve as pessoas com as marcas e no meio desta valiosa conexão mostra o valor e dá motivos reais para as duas partes envolvidas de se relacionarem. O Storytelling tem que ser assim! Intenso e poético, mas também divertido, inteligente e agradável aos olhos, senão vira propaganda. Eu não tenho nada contra propaganda. Por mais inútil que ela seja, ela acaba chegando nas pessoas certas por causa do poder daquele canal (que com certeza foi bem pago) envolvido na divulgação. Recentemente ouvi o seguinte: “Se você é inteligente, produz conteúdo, se você tem dinheiro, faz propaganda”. Essa frase é de Guy Kawsaki.
storytelling - diegoisaac.com.br

O que é o Storytelling?

Resumidamente, Storytelling é a arte de contar histórias. Mas para nós da área de Marketing, é muito mais. É fácil entender Storytelling através de um exemplo, e por isso, vou tentar ilustrar o conceito a medida que vou apresentando as principais características desta poderosa estratégia de Marketing. Vamos ver, por exemplo, a recente iniciativa da LEGO de contar sua bela história através de uma animação.

Não é emocionante? Este é o tipo de história que passa pelo empreendedorismo, pelo perfil do visionário, pelas suas dificuldades e sua vitória sobre elas. Ou seja, os componentes chave de ums história:
  • Protagonista e antagonista
  • Conflito
  • Sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um clímax
Storytelling, mais que apenas contar histórias, é uma ferramenta para compartilhar conhecimento. E de acordo com Bruno Scartozzoni, especialista na área, os elementos vão um pouco além dos acima relacionados:
  • Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.
  • Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.
  • Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc. O importante é criar obstáculos para o protagonista.
  • Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.
  • Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.
De acordo com Bruno, essa estrutura narrativa é utilizada desde quando nossos ancentrais se sentavam em torno das fogueiras e contavam sobre caçadas. Dessa forma, além de entreter a tribo, eles conseguiam “viralizar” e perpetuar suas aventuras, onde estavam contidos conhecimentos necessários para sua sobrevivência, desde coisas práticas até expectativas da conduta dentro daquele grupo, passando por tentativas de explicar os mistérios da vida e do universo.

Porque devo contar histórias?

Eu sempre achei que as histórias ajudam a lembrar melhor das coisas. As informações que aparecem no meio de histórias fixam na memória por causa do cenário criado ao redor da informação, e da capacidade do cérebro de criar um ambiente para tudo que é narrado.
  • Histórias são autênticas. Elas são únicas e refletem a opinião de quem a escreveu, ou vivenciou aquela história.
  • Histórias criam conexões. Grande parte das histórias nos fazem lembrar de momentos que já vivemos. É aquela sensação de saber o que o autor da história está sentindo no momento em que você está lendo ou ouvindo aquela história.
  • Histórias são mais fáceis de lembrar. É engraçado lembrar que já estive em vários eventos de marketing. Lá no evento o palestrante compartilha números fantásticos e convincentes sobre aquilo que ele está falando. São vários números, de diversos cantos do mundo e tipos de pesquisas diferentes. Quando vou montar minhas palestras, não me lembro de nada, só que eram impactantes. Já aconteceu com você? Mas aquele palestrante que conta uma história, nunca é esquecido. Se inteligentemente o palestrante trouxer os dados encapsulados em uma história, as chances de lembrar são muito maiores.

Nas Redes Sociais, os vídeos são compartilhados doze vezes mais que textos e fotos são duas vezes mais curtidas que textos. Isso porque as imagens representam partes de histórias, trazem lembranças, e pelas razões apresentadas acima, são mais representativas e figurativas para a mente humana.
“Para tocar as pessoas no nível mais profundo, você precisa de histórias.” – Rob Mckee

Você deve contar histórias porque Marketing é contar histórias sobre produtos!

Grandes marcas tem grandes histórias! Você duvida? Veja por exemplo a Nike. A Nike fez sua marca conhecida através do seu slogan “Just do it” através dos anos. Mas só isso não foi o suficiente, apesar de ser memorável e fantástico o seu slogan. O marketing da Nike tem trabalhado duro em encontrar nichos específicos de atuação e falar com grupos especiais de consumidores. Encontrei 2 spots da Nike que contam histórias fantásticas e segmentam sua recente estratégia de marketing.

No spot acima a Nike usa uma combinação ímpar de bom humor, música, romance para criar um tipo de propaganda que vai totalmente contra os últimos comerciais anteriores a este. Querem saber se funcionou? Foram mais de 1.5 milhões de pageviews em Abril.

Para a campanha #makeitcount ou em português “faça valer a pena”, a Nike contratou Casey Neistat and Max Joseph. Entretanto, ao invés de gravar o típico comercial, eles decidiram usar o dinheiro para sair rumo a uma aventura, viajando por 13 países em 10 dias (e filmando tudo). O resultado foi um super viral. Em menos de um mês o vídeo recebeu 5,5 milhões de views.

O poder das histórias para o Marketing

Para completar, algumas vantagens do Storytelling:
  • Uma história conecta você aos seus clientes
  • Uma história aumenta seu coeficiente viral (ou a possibilidade de se tornar viral)
  • Uma história produz engajamento e por isso aumenta as chances de ser compartilhada
  • Uma história te ajuda na argumentação (e por isso, na quebra de subjeções) sobre seu produto
  • Uma história estabelece uma marca e cria identidade para ela
E você? Quais as histórias que conhece? Qual a melhor que já viu por aí? Como acha que isso pode revolucionar o meio como compramos e nos relacionamos com as marcas?

12 Logotipos Estranhamente Parecidos


Postado em 19 de outubro de 2012 por Leandro Borges
Originalidade e pioneirismo são sempre atributos buscados por empresas de todo mundo. No entanto, também existe muita coisa repetida e conhecida. Alguns culpam a espionagem industrial, outros defendem que existe uma consciência coletiva e um “espirito do tempo”. Não sei a explicação, mas sei que acho muito engraçado quando vejo logotipos estranhamente parecidos.
Para nos divertirmos um pouco com nós mesmos nesta sexta-feira, vamos ver alguns bons exemplos:
1. Ford vs Carrier

2. CBS vs Globo vs BAND

3. Sun Microsystems vs Columbia Sportswear

4. Volkswagen vs WordPress
wordpress-volkswagen-logo
5. Pseudoroom design vs CPL

6. Lake Mary High School vs Dodge

7. Volvo vs Quicktime

8. Gucci vs Chanel

9. Mini vs Bentley

10. Mesbla vs Medita

11. Nextel vs Red Hot Chili Peppers
nextel - red hot - logo
12. Alpino vs Toblerone


E ai, galera? Curtiram? Alguém conhece mais algum exemplo de logos estranhamente parecidos?

4 Ditados Proibidos para Empreendedores


Postado em 17 de outubro de 2012 por Guilherme Lito

Empreender é o exercício de ver o mundo de uma forma diferente. É encontrar oportunidade onde as pessoas comuns veem chatice ou problema, é ver valor no que é considerado lixo. Nessa ótica, empreender também envolve negar muito do que nos é dito no dia a dia. Tenho parado para estudar a língua e cultura brasileira, a origem das palavras e ditados e avaliando o que e como eles me são úteis. Nesse trajeto, encontrei 4 ditados que os empreendedores deveriam abolir do seu repertório. Vamos a eles!

1. O olho do dono que engorda o boi

O olho do dono engorda a vaca
Há algo mais antiquado do que tocar sua empresa dessa forma? Resumindo para não ficar muito longo, geralmente empresas assim são compostas por chefes que não acreditam na sua equipe e terceirizam a responsabilidade de formar um time ao esbravejar aquelas frases típicas em casa, chopps e reuniões. ”É impossível motivar meus funcionários”, “as pessoas só querem me roubar”, “nenhum tipo de incentivo funciona”. Inevitavelmente e infelizmente, nesses lugares normalmente o dono se escraviza para garantir que o boi, agora inimigo dele, só engorde quando ele de fato olha, como ele projetou desde o início.
Sobre isso, dois pontos:
a. Se isso é cultura da sua empresa (te roubar, trabalhar sem afinco, etc), a culpa é sua e é difícil de aceitar e mais ainda de mudar mas
b. sim, é possível engajar pessoas a fazerem algo, contanto que você as trate como seres humanos (é aí que normalmente mora o problema) e gere empregos dignos, seguindo a linha de algumas coisas que já dissemos por aqui.

2. No Brasil isso não daria certo

Brasil - país de ladrão
Essa a gente cansa de dizer, né? País burocrático, país do jeitinho, país onde só pobre paga pelos seus crimes, etc. Ao mesmo tempo quando falamos de Ricardo Semler, ninguém sabe quem é. Quando falamos de Rodrigo Baggio, idem. Exploramos outras áreas, perguntando sobre Mario Sergio Cortella, e Leonardo Boff, mesmo semblante. Temos muita gente boa por aí, ídolos que estão bem porque fizeram bem aos outros de uma forma (até onde sei) corretíssima. A gente vê, o que a gente busca. Se informar comprando aquela revistinha convencional só lhe trará esse desespero mesmo. Acredite, coisas no Brasil dão certo (e cada vez mais), mas tem que querer e correr atrás.

3. Olho por olho, dente por dente

Vingança - LUZ Loja de Consultoria
Não consigo pensar numa situação onde vingança seria a melhor decisão a ser tomada (apesar de adorar o filme acima). O saldo da vingança é sempre negativo, e alimenta ódios quase irreversíveis a longo prazo. Quando empreendemos é inevitável que cometamos erros. É claro que eu já vacilei, e você também. Mas não ter a capacidade de perdoar e se vingar apequenará as duas partes. Dentro da temática “novas formas de pensar o mundo”, acredito que largarmos esse ranso da vingança é algo importantíssimo.

4. Viva como se não houvesse amanhã

Carpe diem - LUZ Geração Empreendedora
Toda essa onda do “viva o hoje, o amanhã é muito tarde” me preocupa também. Essa nossa forma imediatista e apressada de ver a vida não só tira a profundidade das relações, trabalho e etc, como também tira a saúde de nós. Agora jovem, se eu fosse viver hoje como se não houvesse amanhã, em 3 meses estaria com estafa. Em 1o anos, ataque de coração, e 20 anos caixão. Olha que coisa curiosa, SIM, HÁ AMANHÃ. E nele agradeceremos o bem que estamos fazendo hoje. Isso vale para o eu, mas também para as relações, nossoas decisões e o significado e finalidade que damos a cada coisa (inclusive e ressaltando o trabalho).

Embora difícil, por vezes é muito necessário questionar o óbvio. As ideologias estão tão entranhadas dentro de nós, que pouco questionamos algumas coisas que falamos e vivemos. E você, concorda que deveríamos proibir esses ditados? E quais outros adicionaria à lista?

Abraços!

Rock in Rio 2013: visibilidade e resultados atraem marcas

 

Itaú, Coca-Cola, Heineken, Volkswagen e Trident reforçam patrocínio. Oi e Club Social entram pela primeira vez em evento que já foi visto por um bilhão de pessoas em 200 países

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 17/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Rock in Rio,lançamento,marcas,Itaú,Heineken,Coca-Cola,Oi,Club Social,TridentA visibilidade internacional e os resultados acima das expectativas dos organizadores do Rock in Rio 2011 foram essenciais para que o Itaú, a Coca-Cola, a Trident, a Volkswagen e a Heineken reafirmassem o compromisso de patrocinarem o evento em 2013. Com um impacto econômico de US$ 480 milhões no Rio de Janeiro e mais de 700 mil ingressos vendidos, o festival de música abriu os olhos da operadora de telefonia Oi e do Club Social, que estreiam no próximo ano.
Boa parte do interesse das empresas pode ser explicado pelos números do Rock in Rio. O evento foi trending topics no Twitter em 13 países, o site oficial teve cinco milhões de visitantes únicos no período do evento e, contando com todos os 12 festivais já realizados, um bilhão de telespectadores em 200 países viram o evento. Uma pesquisa realizada pelo Ibope ao longo do primeiro fim de semana do festival em 2011 refletiu também sua força e sucesso quase absoluto do evento: 89% do público presente afirmou que retornará em novas edições.
Os resultados significativos de ações realizadas antes, durante e depois do evento reforçam o patrocínio master do Itaú no próximo ano. Única instituição financeira presente no grupo, o objetivo do banco é de estreitar laços cada vez maiores com os clientes e se aproximar de não-clientes. “O balanço de 2011 foi muito positivo. Tivemos a oportunidade de usar uma plataforma completa e fizemos desde campanhas massivas de comunicação até pré-venda com condições de parcelamento para clientes. Durante o evento, passaram mais de 10 mil pessoas pelo nosso estande”, diz Andrea Pinotti Cordeiro, Diretora de Marketing Institucional do Itaú, em entrevista ao Mundo do Marketing.
As ações para 2013 ainda estão em fase de planejamento, mas para a pré-venda de ingresso, que começa no dia 30 de outubro, o banco oferecerá 15% de desconto aos clientes Itaú. “No ano passado tivemos um elevador panorâmico e distribuímos brindes. Este ano teremos iniciativas inovadoras e com certeza vamos usar mídia social e focar também no público universitário, que tem uma afinidade muito grande com o evento”, completa Andrea.
Pela segunda vez patrocinando o festival, a Volkswagen aproveitará a ocasião para realizar ações de comemoração dos 60 anos no Brasil. A montadora, que no ano passado lançou séries especiais dos modelos Gol e Fox, afirmou que está em fase de planejamento para elaborar as iniciativas do próximo Rock in Rio.
Rock in Rio,lançamento,marcas,Itaú,Heineken,Coca-Cola,Oi,Club Social,TridentMídia espontânea e visibilidade
Prestes a completar 28 anos, o Rock in Rio é considerado hoje um dos maiores eventos de música e entretenimento do mundo. O fato é endossado com os cinco milhões de seguidores em diversas plataformas digitais que a marca possui. O número é bem maior do que festivais de renome internacional como os norte-americanos Coachela (1.855.185 seguidores), Vans Warped Tour (1.138.674) e Lollapalooza (504.635), além do britânico Glastonbury (387.529).
De olho na importância das mídias online, que medem de forma rápida a força de uma marca, a Trident também renovou o patrocínio do Rock in Rio. Segundo a marca, a participação em 2011 foi responsável por um retorno de mídia espontânea quatro vezes acima do valor de patrocínio pago. “Foi um período de vendas incrível que repercutiu nas redes sociais e trouxe uma visibilidade de marca muito importante, que deu confiança para voltar esse ano, de forma melhor ainda. O desafio agora é superar o que fizemos em 2011”, afirma Marcos Icae, Gerente de Marketing da Tridente, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Entre as ações do grupo, houve embalagens personalizadas com logo do festival, a possibilidade do público tocar uma guitarra imaginária na Cabine Trident Powered by YouTube, a formação de um sorriso envolvendo 500 pessoas e ainda promoções, realizadas antes do evento, para levar os consumidores de formas diferenciadas aos shows.
A iniciativa do grupo Mondelēz Brasil (antiga Kraft Foods) repercutiu em outras marcas: para 2013 a Club Social também participa do festival. “A marca é muito forte e nosso objetivo é de nos aproximarmos dos consumidores e criarmos cada vez mais relações emocionais, além surpreendê-los. Para tanto, é preciso estar presente em eventos grandes como o Rock in Rio, para inovar com experiências inconfundíveis”, pontua André Britto, Gerente da Club Social.
Quem chega esse ano pela primeira vez também é a Oi, em substituição à Claro. O patrocínio da operadora de telefonia móvel será fundamental para a marca se fortalecer, em um momento de mudanças. “A Oi só entra em eventos grandes e estamos em um novo momento da marca e da companhia. Música é o nosso selo e tudo isso vai trazer uma oportunidade muito grande de visibilidade”, afirma Eric Albanesi, Diretor de Comunicação da Oi.
Compatibilidade entre as marcas
Pela segunda vez consecutiva no Rock in Rio, a Heineken reforça o patrocínio devido às semelhanças com o evento. “O Rock in Rio é uma grande marca, é um grande evento de música e é conhecido mundialmente. O que tem muita semelhança com a Heineken, que é uma marca internacional de cerveja. Então estamos falando de valores muito parecidos, o que pra gente é um casamento super interessante. A geração de experiência por parte dos consumidores dentro do evento sem dúvida foi fundamental para renovar o patrocínio”, explica Daniela Cachich, Diretora de Marketing de Marcas Premium, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A cervejaria não divulgou as ações que serão realizadas, mas afirmou que tem elaborado boa parte delas de forma conjunta com a organização do evento. “O que eu posso garantir é que da mesma forma que foi feita no ano passado, em 2013 não teremos latinhas e ofereceremos 100% de chope, o que requer um investimento para fornecê-lo para toda a Cidade do Rock” completa Daniela Cachich.
Rock in Rio,lançamento,marcas,Itaú,Heineken,Coca-Cola,Oi,Club Social,TridentA Coca-Cola Brasil também reforça o patrocínio com o Rock in Rio, feito desde 1991. A companhia terá embalagens estilizadas com o logo do evento e a frase “Quanto mais Rock in Rio melhor” nas garrafas de Coca-Cola Zero, além de estimular o esporte, antecipando o clima da Copa e das Olimpíadas. Segundo a marca, a sintonia entre ela e o evento é fundamental para passar mensagens de felicidade e otimismo.
Rock in Rio 2013
O lançamento oficial do Rock in Rio realizado ontem, dia 16, aos pés do Cristo Redentor anunciou como atrações Bruce Springsteen, Metallica e Iron Maiden. O cantor americano se apresentou uma única vez no Brasil, justamente no Rock in Rio, há 25 anos. Até o momento, o festival já confirmou também George Benson, Ivan Lins, Sepultura e Tambores do Bronx.
Em 2013, o Rock in Rio atingirá a marca de sete milhões de espectadores presentes. Foram doze edições, sendo quatro no Brasil (1985, 1991, 2001 e 2011), cinco em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012) e três na Espanha (2008, 2010 e 2012). Até o momento, o evento já mobilizou um público de mais de seis milhões de pessoas que assistiu mais de 1.000 atrações. Foram mais de 979 horas de música, com transmissão para mais de um bilhão de telespectadores em 200 países. De acordo com a organização do Rock in Rio, mais de 16,5 milhões de dólares foram destinados a causas socioambientais e foram gerados 123 mil empregos ao longo de suas edições.