terça-feira, 29 de maio de 2012

Marcas confundem promoção com relacionamento nas redes sociais


Postado por Bruno Mello - 29/05/2012

Aumenta a cada dia o número de marcas promovendo concurso cultural como tentativa de aumentar número de fans, seguidores e acesso para vender mais
Cresce a cada dia o número de empresas promovendo ações de Marketing nas redes sociais. Elas reconheceram a importância de manter contato com seus clientes e potenciais consumidores no ambiente digital, mas ainda não perceberam o principal: não há como se relacionar com as pessoas se não meio da conversa. Muitas levam para os canais sociais o velho hábito da mídia tradicional e de massa: fazer promoção e deixar as pessoas falando sozinhas.

O Facebook tem sido o ambiente preferido das marcas. São inúmeros os casos de concursos culturais realizados por empresas, a cada instante, na maior rede social do mundo. É a febre do momento. Por dia, chegamos a receber pelo menos 10 sugestões de pauta relacionadas a empresas promovendo ações promocionais em suas fan pages. Muitas delas têm como objetivo apenas aumentar o número de seguidores, afinal, este é o principal foco quando pedem para curtir sua página. Poucas têm como meta aumentar o relacionamento com seus consumidores online.

Relacionar-se com os clientes e potencias clientes pelas redes sociais passa por oferecer conteúdo de qualidade, relevante, pertinente e útil que preste serviço ou promova entretenimento, além de responder às perguntas e participar das conversas. Mesmo assim, aumenta o número de empresas cujo foco no ambiente digital se resume em fazer ofertas e liquidações. As principais plataformas criadas por grandes varejistas, por exemplo, tem como foco principal a venda direta.

Mudança de paradigma
Na rede social, no entanto, a venda não pode ser direta. Tem que ser criado um relacionamento, uma conversa para aproximar a marca de seu target. Mais do que nunca, as pessoas não querem se relacionar com marcas sem propósito e sem assunto. Ninguém fala sozinho ou de um tema que não tenha interesse. As empresas precisam ter um propósito em comum com seus clientes, e promover conteúdo sobre ele. Será que o profissional de Marketing ainda não percebeu que seus potenciais consumidores não suportam mais tanta mensagem publicitária?

Essa discussão chega a ser ultrapassada. Mas, é incrível como os erros se repetem a cada instante. A grande maioria das marcas que está nas redes sociais parece estar preocupada apenas com o número de seguidores, de fans e de acesso. Ter um número X, Y ou Z, não é, nem de longe, medida de sucesso. Falar em engajamento também soa como uma métrica para mascarar a falta de um resultado claro e eficiente que, no final das contas, se converta em vendas.

Relacionamento eficaz nas redes sociais ajuda nas vendas, mas não pode ser confundido com concurso cultural. Ter uma pseudo-sacada criativa e fazer as pessoas seguirem ou curtirem uma página deveria ser a ponta de um iceberg de uma estratégia de conteúdo que seja, mais uma vez, relevante, pertinente e útil para o seu consumidor. Nas redes sociais as marcas não devem vender, mas, ajudar as pessoas a comprarem.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Infográfico: a influência das cores no processo de compra


Você já parou para pensar qual é o grau de influência que uma cor apresenta no em nosso dia a dia, e o quanto ela pode nos persuadir para comprarmos produtos e serviços?

Para os varejistas, gerar vendas é a arte da persuasão. Apesar de existirem muitos fatores que influenciam em como e o que os consumidores compram, as cores têm uma representatividade forte nessa tomada de decisão.
Sintetizando esse assunto de uma forma mais ampla, apresento o infográfico da Kiss Metrics , que nos destaca algumas informações importantes, dentre elas:
  • 93% dos consumidores decidem a compra pelo visual;
  • 85% dos consumidores decidem a compra pela cor;
  • as cores aumentam o reconhecimento de uma maca em 80%.

As cores também possuem a habilidade de atrair tipos específicos de consumidores e mudar o comportamento de compra. Por exemplo:
Laranja, preto e azul- são utilizadas para atrair consumidores impulsivos, e normalmente utilizadas em: fast food, lojas de outleet e liquidações.
Azul marinho e verde piscina- são utilizadas para atrair consumidores com orçamento, e normalmente utilizadas por: bancos e lojas de departamento.
Pink, azul bebê e rosa- são utilizadas para atrair consumidores tradicionais, e normalmente utilizadas por lojas de roupas.
O infográfico apresenta outras informações de grande relevância quando analisamos sites que realizam vendas pela internet:
  • 52% não retornam a um site que apresenta problema de estética;
  • 64% dos compradores on line não compraram por problemas de lentidão do site;
  • 60% se sentem mais confortáveis e propensos a comprar um produto que está associado a palavra “garantido”.
Qual será a cor que te persuadiu a comprar algo hoje? Reflita e analise!

domingo, 27 de maio de 2012

Como estruturar o novo Marketing Infantil

 

Livro mostra como funciona o interesse das crianças pelos produtos que são voltados para elas e ensina pais a protegerem os filhos dos apelos da propaganda na sociedade atual

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 25/05/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

livro,criança,marketing 3.0Em contrapartida ao modelo ideal da atualidade, que caminha cada vez mais em busca do relacionamento com o consumidor e na construção dos valores da marca, as ações e estratégias de Marketing voltadas para o público infantil ainda estão focadas em um modelo do passado, que dispara diversos estímulos na tentativa de incentivar o consumo.
Proteger as crianças da carga de informações a que são expostas é uma preocupação recorrente entre pais e virou assunto tratado no livro “A Criança e o Marketing”, lançado pela Summus Editorial e escrito pela psicóloga Ana Maria Dias da Silva e pela especialista em comunicação Luciene Ricciotti Vasconcelos.
Em entrevista ao Mundo do Marketing, Luciene Vasconcelos traça um paralelo entre a necessidade das empresas venderem seus produtos e o desafio dos pais, que precisam formar adultos conscientes. Segundo a autora, a criança é muito suscetível aos apelos de Marketing e não consegue encontrar a diferença entre o brinquedo à venda na loja e a realidade apresentada pelas propagandas.
Luciene Ricciotti Vasconcelos é formada em Administração com ênfase em Marketing pela Faap e pós-graduada em Comunicação e Marketing pela ESPM. É consultora, Sócia-Diretora da W3 Comunicação e autora dos livros Mark-Óbvio e Planejamento de Comunicação Integrada. Leia a entrevista na íntegra.
Mundo do Marketing: Como está a criança hoje em dia comparada a 10 ou 20 anos atrás?
Luciene Vasconcelos: De maneira geral, a diferença está no volume de informações que a criança recebe hoje em dia, com conhecimentos muito intensos e que não podem ser acompanhados calmamente. A infância teve uma grande mudança também com relação à ausência dos pais em casa, que acaba gerando uma culpa. Muitas vezes eles tentam suprir isso com a compra de produtos. A característica da infância de hoje é o menor contato da criança com os pais e a carga de informações que ela recebe.
Mundo do Marketing: Qual é a consequência dessa carga de informações?
Luciene Vasconcelos: A criança não tem critérios para avaliar o que é bom e o que é ruim. Ela precisa de um adulto ao lado para ajudá-la nisso. Ela acaba absorvendo o conteúdo que recebe como verdade. É preciso avaliar as coisas e a criança não tem esse perfil.
Mundo do Marketing: Como a senhora vê a relação da criança de hoje com a propaganda?
Luciene Vasconcelos: Muitas vezes a criança olha uma propaganda e fala “eu quero”. É importante que os adultos saibam o que ela quer, porque, como a criança não abstrai, quer aquele conjunto de coisas. Por isso é comum ouvir os pais dizendo que deram para os filhos um brinquedo que foi pedido e ele ficou largado em algum canto. A criança recebe a informação no momento de formação dela, e, como não abstrai, acaba querendo aquilo tudo o que foi visto, ou seja, ela quer mais a mãe brincando no tapete do que o brinquedo que talvez ela nem tenha visto. Muitas vezes a criança não quer apenas o produto, mas a integração.
Mundo do Marketing: Como as empresas estão fazendo o Marketing voltado para a criança hoje?
Luciene Vasconcelos: As empresas continuam fazendo um Marketing voltado para o desenvolvimento de produtos. É o pensamento da transação um para um. De uma maneira geral, o Marketing evoluiu para uma estratégia de relacionamento, buscando conhecer melhor quem é aquele consumidor e o que ele quer. Hoje já há grandes empresas fazendo o Marketing 3.0, que é aquele voltado para valores. É muito fácil para uma pessoa entrar na Internet e destruir uma marca. Temos vários cases sobre isso, que mostram como a demanda hoje tem voz. Então, as empresas têm que evoluir para um Marketing que, primeiro de tudo, cumpra promessas e, segundo, se preocupe com outras questões com as quais o consumidor está preocupado. Estrategicamente, o Marketing infantil ainda atua no modelo 1.0 e vemos algumas pessoas de baixa renda endividadas por comprar presentes caríssimos. Esperamos que o livro contribua para essa evolução.
Mundo do Marketing: Quais são os apelos mais comuns do Marketing Infantil?
Luciene Vasconcelos: Acredito que essa seja uma questão de evolução e respeito. Já existe no mercado um grupo de pais bastante significativo que está querendo um relacionamento com as empresas. A empresa que vende para o público infantil e se dirige aos pais ganha bastante. Na verdade, está faltando um pouco dessa questão do respeito.
Mundo do Marketing: A restrição do conteúdo de propaganda é benéfica para as crianças?
Luciene Vasconcelos: Algumas vezes a regulamentação não funciona de fato. O Marketing busca trabalhar a venda dos produtos para o sucesso da empresa e isso é extremamente sadio para a economia, porque gera empregos. O errado não é consumir, mas não usar. O que seria bom hoje para o Marketing Infantil seria o equilíbrio entre oferta e demanda. É preciso que os pais preparem as crianças para o mundo de hoje. O que vemos são muitos pais que não foram preparados para viver no mundo de apelos publicitários que temos hoje. O mercado está altamente competitivo, com produtos extremamente semelhantes
Mundo do Marketing: O foco não é restringir, mas tornar adultos melhores?
Luciene Vasconcelos: A partir do momento que consigamos criar consumidores realmente aptos a escolherem produtos com critérios, essa regulamentação vai ser natural. Quando vejo produtos para adultos anunciados em canais infantis, naturalmente não compro, porque sei que a propaganda não está falando comigo. Estão usando de um canal infantil para que a criança influencie a minha compra. A partir do momento que as pesquisas indicarem que as mães preferem que os produtos sejam anunciados em veículos para elas, naturalmente isso vai sair da criança.
Mundo do Marketing: A criança tem um influenciador de compra muito grande, não é?
Luciene Vasconcelos: Isso. Enquanto tivermos pesquisas apontando que 80% dos produtos consumidos em uma casa são influenciados por crianças, teremos um aumento muito grande da propaganda voltada para a criança. Vemos hoje o Marketing buscando entender as pessoas e atendê-las. O que acreditamos é que, mudando o consumidor, naturalmente, as empresas terão que mudar e isso se tornará muito mais saudável para a criança.
livro,criança,marketing 3.0Mundo do Marketing: A partir de quantos anos a criança consegue desenvolver uma consciência sustentável, por exemplo?
Luciene Vasconcelos: Isso acontece a partir dos sete anos. É uma criança que já recebeu uma carga de informações muito boa na escola e já está mais preparada. Ela precisa estar mais consciente de que o produto na loja não é igual àquele que está lá na propaganda. Não que isso seja mentira, mas mostra o produto, claro, de uma forma muito mais legal. É a demanda que tem o poder de controlar a oferta. Nós temos que entender isso. A consciência do consumidor é muito importante, tanto que vemos estudos que mostram que, quanto mais elevada culturalmente é uma sociedade, mais resistente ela é aos apelos da propaganda em si.
Mundo do Marketing: O livro deixa para as empresas a missão de que elas precisam evoluir para o Marketing 3.0, correto?Luciene Vasconcelos: Isso. Hoje vemos produtos que não possuem nada de saudável, de sustentável, usando de um apelo ambiental para colocar para a criança que aquilo é legal, porque dá a entender que aquele é um produto voltado para a natureza. Isso tem deixado pais revoltados. Esse é o tipo de coisa que está pegando mal para algumas marcas.
Mundo do Marketing: Os produtos licenciados realmente têm um apelo maior com as crianças?Luciene Vasconcelos: Sim. Isso é algo que todas as pesquisas indicam. No livro ensinamos a criança a avaliar se vale a pena ou não comprar o produto licenciado. A criança, realmente, tem uma capacidade muito maior de adquirir os produtos licenciados.
Mundo do Marketing: Ter produtos licenciados é uma boa estratégia?
Luciene Vasconcelos: Não se nega que a criança tem uma identificação muito maior com personagens e acaba optando por consumir mais esses produtos. Ele precisa ter uma sustentação e, a partir do momento em que há educação para a compra com critério dentro de casa, isso pode ser contornado já que, muitas vezes, o produto licenciado custa o dobro do outro.
Mundo do Marketing: Como a senhora vê o licenciamento de produtos na área de alimentos?
Luciene Vasconcelos: Na minha opinião, não deveria haver licenciamento para produtos que não fazem bem à saúde da criança, já que possuem um apelo tão forte e vivemos em uma sociedade com problemas como a obesidade infantil. Não deveríamos ter um cenário de incentivo a esses produtos não saudáveis. Deveria existir um critério até dos próprios licenciadores. O livro não busca problematizar essas questões, mas mostrar como as empresas podem trabalhar os seus produtos de uma forma melhor, que não agrida tanto a infância e, mesmo assim, trabalhando o seu objetivo de Marketing. Uma economia forte se faz com adultos saudáveis e conscientes do poder de compra que têm.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

10 dicas para não perder tempo com as redes sociais

Colunista Christian Barbosa analisa os perigo de vivermos desconectados da vida real

 
A partir do dia 19 de julho, todos os celulares da área 11 passarão a ter nove dígitos. O motivo da mudança é o aumento da capacidade de números, que passará dos atuais 37 milhões para 90 milhões. Todo mundo sabe que ter e manter um celular está cada vez mais acessível hoje em dia e isso acaba se revelando nessa avalanche de aparelhos e linhas existentes.
A questão é que as pessoas estão perdendo o controle na forma de utilizar os aparelhos, especialmente os smartphones – com acesso a internet e redes sociais. Quem tem um, sabe da necessidade inconsciente e viciante de após sair uns 10 minutos para almoçar, clicar no botão Enviar/Receber para checar seus e-mails. Eu já me peguei fazendo isso diversas vezes, muitas pessoas já me falaram que fazem isso. Por que, se acabamos de ver os e-mails? É o vício que a tecnologia gera.
Em meu novo livro "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?", aponto como é chocante constatar quão conectadas estão as pessoas hoje em dia a seus smartphones, tablets, suas redes sociais, e-mail e toda essa tecnologia com a qual nos habituamos a viver. Vivemos conectados, mas será que estamos de fato conectados com o que verdadeiramente importa?
Pense no seu ambiente de trabalho, nas pessoas mais estressadas que se empenham durante longas jornadas. A maioria delas abdicou da vida pessoal, não consegue tempo para se dedicar a um esporte, nem a si mesma. Algumas até ganham dinheiro, mas não têm tempo para usá-lo em benefício próprio, vivem dependentes do e-mail, do smartphone, estão literalmente tão "conectadas" com essa vida de escravo que se desconectaram da vida real!
produtividade
Imagem: Thinkstock

Em reuniões de famílias e amigos é fácil identificarmos uma ou duas pessoas completamente ausentes das conversas, mergulhadas em seu mundo particular de e-mails e mensagens. Até mesmo casais pouco se falam em seus encontros.
Utilizando como simbologia o filme Matrix, que tem tudo a ver com gestão de tempo, percebemos que muitas pessoas estão presas na Matriz da Vida, vivendo como se fossem robôs comandados por qualquer coisa além de sua própria vontade, que foi substituída pelo estresse e pela falta de sentido
E se você ainda não tem um smartphone, fique tranquilo, que isso é temporário. Os pesquisadores acreditam que até 2015 todos os celulares terão algum tipo de conexão com e-mail/internet.
Não podemos negar que o uso de smartphones, notebooks, netbooks etc. ajudou a aumentar a produtividade. Porém, podem nos fazer trabalhar muito mais, sem a metodologia certa! Método é mais importante que ferramenta. Nunca se esqueça disso!
Aproveitando, elenco abaixo 10 dicas para você não perder tempo com outro grande vilão nesse âmbito: as redes sociais.
1 – Seja seletivo nas suas redes – Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados. Eu por exemplo, uso apenas 4 redes (Facebook, LinkedIn, Twitter e Orkut -> nessa ordem de importância).
2 – Cancele e-mails de notificações – Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails, o melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi "taggeado" na foto da sua amiga.
3 – Determine um foco nas redes – Quem tenta agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo se complica com um dos lados. Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional e vai pegar muito mal se houver fotos suas bêbado depois da balada. Mantenha coerência no perfil que você definir, com fotos, textos e comentários! Muita gente tem se queimado sem perceber por falta de estratégia!
4 – Determine horários – Eu não sou contra ver seu Facebook durante o horário de expediente, sou contra o abuso desse uso. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço para caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais. Eu costumo ver e responder minhas redes no final do dia, em casa.
5 – Siga poucas pessoas, mas relevantes – Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.
6 – Utilize agregadores – Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. Eu tenho utilizado o Tweetdeck que me permite atualizar meu Facebook, Twitter e Linkedin de uma só vez. Um site que vale a pena dar uma olhada é o http://www.threadsy.com/ que junta e-mails e suas redes em um só lugar.
7 – Seja relevante nas suas redes – As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante, na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que "twitta" muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que "twitta" posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.
8 – Aproveite seu tempo de espera – Eu gosto muito de atualizar minhas redes quanto estou no aeroporto ou esperando para começar um evento. Aproveitar esse tempinho é muito válido desde que seu celular ou tablet estejam habilitados para tal. Existem centenas de softwares para esses dispositivos que mandam muito bem!
9 – Rede social não requer "real time answer" – Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você. Se você cria esse péssimo hábito de responder assim que chega, além de acostumar mal as pessoas, vai perder muito tempo desnecessariamente!
10 – Existe vida lá fora – Não é porque a vida social se tornou digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Como se comportam 80 milhões de brasileiros na internet

Estudo do IAB Brasil traça os hábitos e as preferências dos consumidores na web, que passam cada vez mais tempo conectados e mostram-se receptivos ao Marketing Digital

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 21/05/2012

sylvia@mundodomarketing.com.br

internet,80 milhões,pesquisa,iabOs brasileiros estão passando cada vez mais tempo online, mostram-se receptivos ao Marketing Digital e mais confiantes na internet. É o que indica o estudo “Como 80 milhões de brasileiros acessam a internet no Brasil”, desenvolvido pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), em parceria com a comScore, para compreender a audiência online no país e os hábitos dos consumidores no ambiente digital.

De acordo com o levantamento, 36% dos entrevistados passam ao menos duas horas por dia navegando na internet para fins pessoais. A web também é a atividade preferida por todas as faixas etárias, de renda, gênero e região: se tivessem 15 minutos livres, 62% dos respondentes optariam por dedicar a atividades online.

“O usuário brasileiro está cada vez mais conectado e por mais tempo, seja acessando pelo computador, tablet ou celular. O tempo de consumo só tende a crescer, com pessoas acessando a internet em vários dispositivos, inclusive o televisor”, explica Ari Meneghini, Diretor Executivo do IAB Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Maior participação dos dispositivos móveis
De 6 a 14 de fevereiro, a pesquisa entrevistou 2.075 pessoas usuárias de internet, entre 15 e 55 anos, sendo 51% homens e 49% mulheres. A presença da web é tanta, que, em casa, o uso já supera o de jornal pela manhã (69% contra 14%, respectivamente) e o de TV à noite (78% acessam a web no período contra 46% que assistem à televisão).

Para 80%, a internet é considerada a mídia mais importante. A TV foi citada por 50% dos pesquisados e o jornal por apenas 37%. Mesmo quando estão assistindo à televisão, 61% costumam estar navegando online. A frequência de acessos à rede também é maior. Enquanto 79% afirmam conectar na internet várias vezes por dia, 56% assistem à TV mais de uma vez no mesmo período.

A mudança de comportamento está ligada ao crescimento da participação de dispositivos móveis. Desktops ainda são a principal forma para acessar a web, com 77%. Os laptops, no entanto, já somam 59% dos acessos e os smartphones, 40%. Tablets em geral e iPads também vêm ganhando representatividade, com 16% e 15%, respectivamente.

Não é à toa que a internet é a mídia mais utilizada em lugares e situações como trabalho (60%), na casa de amigos ou familiares (52%,) escola (44%), restaurantes e cafés (44%), em reuniões com amigos (43%) e no shopping/fazendo compras (34%).

internet,80 milhões,pesquisa,iabE-commerce em expansão
A penetração da web e a mobilidade colaboram para o fortalecimento e a expansão do e-commerce. Além de 65% afirmarem que pesquisam na internet produtos que gostariam de comprar online, 60% já consideram o ambiente digital o mais conveniente para fazer compras.

“Algumas mudanças saltaram aos olhos. A primeira delas é a confiança na internet, que aumentou muito, devido ao número de pessoas que passaram a fazer compras online (32 milhões no total, segundo dados da e-bit)”, conta o Diretor Executivo do IAB Brasil.

A expansão do e-commerce também está ligada à aceitação cada vez maior de ações de Marketing Digital por parte dos consumidores. De acordo com a pesquisa, os anúncios na internet são os que menos incomodam (36%), são os mais criativos (49%) e os mais verossímeis (37%).

Na opinião de 57% dos entrevistados, as ações de Marketing online têm motivado a comprar produtos (57%) ou visitar lojas anunciadas (56%). Já 60% dizem ser incentivados a buscar mais informações sobre os produtos oferecidos. “Acreditamos que em 2015 50% das pessoas que acessam a internet no Brasil estarão comprando online. No ano passado foram 32 milhões, então, se em 2015 a internet brasileira deve estar com mais de 100 milhões de usuários, é provável que 50 milhões estejam comprando online”, ressalta Meneghini.

Sua empresa está realmente preparada para investir em e-commerce?

Todo negócio envolve dificuldades e o maior risco é não conhecê-las, deixando-se levar pelas condições favoráveis do momento. Se você tem convicção de que quer investir no e-commerce e não tem ilusões sobre os obstáculos e desafios a serem enfrentados no caminho, é preciso se preparar com um planejamento

 
 
O tema para este artigo surgiu de uma matéria recente que vi na imprensa sobre a "moleza" de se ter uma loja na internet. Com eloquência, a autora destacava as inúmeras vantagens do comércio eletrônico, como as diversas soluções de lojas prontas e várias opções de layouts e cores, tudo a um custo muito baixo ou até mesmo de graça. "Basta contratar o serviço, colocar os produtos à venda e começar a ganhar dinheiro", comentava a ingênua repórter. "E tem mais: com acesso à internet, você pode administrar sua loja em qualquer lugar, inclusive sentado em uma rede na praia!".
Fiquei imaginando quantos empresários e empreendedores desavisados podem ter se inspirado na matéria, preparando-se para investir em um e-commerce e sonhando com o dia em que controlarão seus negócios à sombra de um coqueiro.
A história me lembrou outro modismo empresarial ocorrido há alguns anos aqui em São Paulo. Também fortemente influenciadas por reportagens fantasiosas na imprensa, as pessoas largaram o emprego e foram realizar o sonho bucólico de se transformar em seu próprio patrão vivendo em um lugar paradisíaco. Muitos ganharam dinheiro com a onda (sobretudo construtoras, imobiliárias e o espertalhão que encheu a cidade de cartazes do seu curso "como montar e gerir uma pousada"), menos quem investiu no negócio em si.


e-commerce
(imagem: Thinkstock)

Hoje a bola da vez é o e-commerce, mas o contexto é semelhante. Há números impressionantes (como por exemplo a pesquisa da WorldPay mostrando que o internauta brasileiro gasta 27% da renda disponível na internet) e a todo momento a mídia promove empresários que ficaram ricos da noite para o dia com suas lojas virtuais, criando a ilusão de que "se ele está ganhando dinheiro no e-commerce eu também posso ganhar".

A realidade, porém, não é tão simples assim. Uma pesquisa com resultados menos glamourosos (e por isso menos divulgados) da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-Net) revela que três de cada dez lojas virtuais encerram suas atividades antes de completar dois anos de existência. A média é 25% maior que o índice de mortalidade das lojas físicas.
Um exemplo do significado desses números foi o fenômeno recente das compras coletivas. O crescimento fulminante no final de 2010 levou um grande número de empreendedores a criar seus próprios site do gênero. Sem planejamento ou estratégia, a grande maioria queria apenas aproveitar a onda.
Quando o modelo deixou de ser novidade e o mercado começou a se estabilizar, as empresas menos preparadas não resistiram. Tanto que, depois de dois anos, metade dos 1,6 mil sites de compras coletivas no país já estava inativa.
Todo negócio envolve dificuldades e o maior risco é não conhecê-las, deixando-se levar pelas condições favoráveis do momento. Se você tem convicção de que quer investir no e-commerce e não tem ilusões sobre os obstáculos e desafios a serem enfrentados no caminho, é preciso se preparar com um planejamento minucioso.
Comece estudando o mercado de atuação, não só o físico mas principalmente o de internet. Este é um dos "macetes" que empresários e empreendedores não levam em consideração. Fazem um mapeamento detalhado do segmento e do perfil do consumidor somente fora da internet esquecendo-se do essencial, que é saber como se comportam dentro da internet. Como o cliente em potencial usa a web para pesquisar os produtos que você vende? Quais sites costuma pesquisar? Como encontra a sua loja? O que o influencia na escolha?
E-commerce
Imagem: Thinkstock

Encontrar as respostas para estas questões será essencial para definir o próximo passo: o posicionamento da loja. Identificou que o cliente em potencial valoriza o atendimento? Então seu diferencial pode ser criar formas de tratamento diferenciado para os consumidores. Ele quer ter opções de escolha? Então o diferencial é diversidade e sortimento. Procura por produtos específicos? A solução é fazer uma loja especializada.
Se de um lado existem os fatores que diferenciam a loja, outros são obrigatórios para mantê-la viva no jogo. Não por acaso são denominados fatores-chave de sucesso (FCS). Os FCS variam de acordo com cada segmento, mas os essenciais são:
Plataforma da loja: Existem diversas opções, plataformas gratuitas, pagas, padronizadas, personalizadas e projetos específicos que variam de acordo com as necessidades e as condições de investimento de cada empresa. As características essenciais a serem avaliadas na escolha são a possibilidade de personalização do layout, destaque na apresentação dos produtos, segurança, facilidade de compra, diversidade de formas de pagamento, gerenciador com controle de estoques e possibilidade de integração com sistemas de gestão (ERP).
Logística: Um simples atraso na entrega de uma encomenda pode comprometer todo o trabalho e dedicação da sua loja. Por isso a escolha e monitoramento dos fornecedores dispensa comentários. Além da abrangência, é necessário acompanhar constantemente prazo, integridade e custo das entregas, assim como oferecer uma política de trocas.
Preço: a não ser que trabalhe em um nicho com produtos muito específicos ou exclusivos, o preço dos produtos tem grande influência na compra. A estratégia deve ser a de manter os valores sempre competitivos em relação à concorrência.
Identificados os FCS, é necessário também avaliar a formas de promover a loja, outro ponto bastante negligenciado. É um erro deixar a propaganda e publicidade em último lugar, depois que a loja está no ar. Ao contrário, elas devem fazer parte da concepção do projeto pois afinal não adianta ter uma loja bem montada, com produtos diferenciados e preços competitivos se o seu público-alvo sequer sabe que você existe.
Das diversas ações promocionais possíveis em marketing digital, três são fundamentais e de certa forma obrigatórias para qualquer e-commerce: otimização do site, publicidade em sites de busca (links patrocinados e redes de conteúdo) e e-mail marketing. Quem afirma não sou eu, mas as pesquisas realizadas para avaliar a sua eficácia no setor.
- O Google é a fonte preferida de 90% dos consumidores para pesquisar produtos na internet (pesquisa Raio-X do e-Commerce).
- 50% do faturamento do e-commerce tem origem nas buscas orgânicas do Google (pesquisa Raio-X do e-Commerce).
- 89% dos varejistas dos EUA considera o e-mail marketing a principal ferramenta de marketing tático (Dinamize).
A publicidade no Google aumenta as possibilidades do seu consumidor encontrar a loja na internet. Seu posicionamento e diferenciais vão incentivá-los a navegar pelo site e os fatores-chave de sucesso aumentam o potencial de conversão. Já as ações de e-mail marketing com ofertas e promoções mantém o relacionamento com os clientes e os incentivam voltar à loja. Quanto mais planejadas e conectadas estiverem estas ações, maiores são as possibilidades de avaliar os resultados e fazer as inevitáveis correções de rota, aumentando o potencial de acertos e reduzindo os riscos

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O poder do Marketing "Horizontal"

 

Clientes acreditam cada vez mais na opinião de outros consumidores e menos na propaganda das empresas: o futuro do marketing é horizontal

 
"Conversas entre integrantes do seu mercado acontecem independentemente da sua vontade. O bom marketing encoraja o tipo certo de conversa". Seth Godin
Um dos conceitos mais antigos do mundo dos negócios diz que a melhor forma de divulgar uma empresa ou produto é a chamada propaganda "boa-a-boca". Hoje, com custo de propaganda e publicidade cada vez mais cara, e o aumento vertiginoso da competição em praticamente todos os mercados, construir uma rede de clientes empolgados com o seu produto ou empresa, pode fazer grande diferença para o sucesso e a sustentabilidade de um negócio.
É fato conhecido que muitas empresas grandes e também de pequeno porte encontram grande dificuldade de viabilizar-se no mercado, captar clientes e garantir a sustentabilidade do negócio. Construir uma marca sólida e angariar um número suficiente de clientes de forma continuada utilizando os meios tradicionais está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil.
Em seu mais recente livro, intitulado Marketing 3.0, lançado no Brasil pela editora Elsevier, Philip Kotler destaca três aspectos da nova tendência do marketing, que ele chama de marketing horizontal, em contraposição ao marketing tradicional ou marketing vertical. São elas: a cocriação, a comunização e o desenvolvimento da personalidade da marca.

Cocriação
Esse termo foi originalmente criado por C.K. Prahalad, para descrever a nova abordagem desenvolvida por empresas inovadoras. Eu seu livro "A nova era da inovação", Prahalad e Krishnan, notaram que existe uma nova tendência de criação de produtos e serviços, que são mais sintonizados com as necessidades e expectativas dos consumidores. Essas inovações estão surgindo a partir da colaboração entre empresas, consumidores, fornecedores e parceiros de canal de distribuição, que compartilham experiências sobre esses produtos ou serviços, desenvolvendo-os e melhorando-os continuamente.
Uma empresa pode utilizar-se desse conceito para buscar a excelência na oferta de seus produtos ou serviços. Para isso, é necessário utilizar-se de um sistema de controle de resultados e de avaliação de desempenho de seus serviços junto aos clientes. Conversando continuamente com clientes, com seus fornecedores e outros parceiros no mercado, o empresário terá elementos para inovar seus produtos e sua atuação no mercado.
Essencialmente a cocriação é o desenvolvimento contínuo de novos produtos em parceria com todos os outros agentes do mercado que gravitam em torno da empresa fornecedora de produtos ou prestadora de serviços.
Comunização

A tecnologia e a internet são plataformas que possibilitam a integração entre as nações, e entre empresas e grupos de consumidores, rumo ao que se chama hoje de comunização. Seth Godin em seu recente livro "Tribes", ainda sem tradução para o português, faz um interessante estudo sobre o comportamento dos consumidores atuais. Ele nota que, cada vez mais, as pessoas levam em conta a opinião de outros consumidores na hora de adquirir um produto ou serviço, e que esse processo de interação e troca de informação ocorre principalmente na internet, via redes sociais e fóruns de discussão on line. Ou seja, a credibilidade das empresas e o poder das mídias sociais estão em cheque.
Para uma empresa é fundamental integrar-se a uma ou mais "tribos", ou seja, um conjunto de pessoas que, entre outras coisas, consomem produtos similares. Essa é uma garantia de sustentabilidade para o negócio.
Um empresário pode criar e estimular fóruns de discussão via internet sobre temas de interesse de seus clientes alvo, bem como pode promover debates nas redes sociais com pautas que despertem interesse das "tribos" que são formadas pelos seus públicos alvos.
Estimular seus clientes a debater esses temas, e também a avaliar o desempenho dos escritórios em sites, blogs e nas redes sociais é uma forma de disponibilizar informações no mercado sobre a qualidade de seus produtos, fator que gera muita credibilidade na hora de adquirir produtos.
Personalidade da marca
O guru do marketing Philip Kotler, defende que, para estabelecer uma conexão verdadeira com os seres humanos, as empresas precisam ter um DNA autêntico, precisam ter um diferencial perceptível pelas pessoas, ou seja, precisam ter uma personalidade.
Kotler comenta que no livro "Autenticidade", de Pine e Gilmore, os autores argumentam, e com razão, que quando os consumidores veem uma marca, avaliam automaticamente se ela é verdadeira ou falsa. Na advocacia essa premissa é válida há muito tempo, ou seja, a credibilidade de um escritório jurídico é um dos aspectos mais críticos que influenciam o sucesso de profissionais e empresas do setor.
Atualmente no mercado a credibilidade de uma empresa influencia diretamente o valor dos produtos que ela pode cobrar. Al Ries, um dos autores do livro Marketing de Guerra, tem uma célebre frase que diz: "marketing não é uma batalha de produtos, e sim uma batalha de percepções". Isso significa que, no mercado, nem sempre vence o melhor produto ou a melhor empresa, mas a empresa ou produto que o mercado "percebe" como sendo o melhor.
Neste sentido fica evidente a importância que tem uma empresa de ter um DNA, ou personalidade diferenciada no mercado.
Esse DNA surge a partir da definição de valores, missão e princípios que irão nortear sua atuação no mercado. Esses compromissos precisam ser bastante sólidos e envolver todos os colaboradores do escritório, pois a atuação constante e firme da banca, sempre baseada nestes compromissos criarão a personalidade necessária para ser percebida pelo mercado, construindo assim sua reputação, e consequentemente, sua marca.
Mudança de Paradigma
A análise dessas novas tendências sociais impõe às empresas uma nova visão em relação à sua atuação no mercado. Na nova sociedade, a credibilidade não vem apenas de sua propaganda, mas sim do conjunto de clientes que conhecem sua atuação e atestam a qualidade de seus produtos e serviços, e sua credibilidade junto a outros clientes. A chance de uma empresa fechar novos negócios através da indicação de seus clientes, e da opinião deles junto ao mercado, é bem maior que se essa empresa focar seus esforços em apenas convencer novos clientes a contratar seus serviços.
O novo paradigma manda que as empresas abandonem gradativamente o "marketing vertical", ou seja, aquele dedicado a vender seus serviços no mercado através da persuasão e convencimento de novos consumidores, substituindo-o pelo "marketing horizontal", que é a pratica de construir uma rede de simpatizantes e clientes fieis, que irão repercutir continuamente as vantagens e qualidades da empresa e deste profissional junto ao mercado, utilizando para isso as novas tecnologias, a internet e suas redes sociais.
Destacamos que esta nova abordagem do marketing deve ser sempre praticada com ética e valores sociais, sintonizados com seu público alvo. Este é um passo importante na construção de uma marca com credibilidade.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

estudo sobre neoconsumidor e canais de vendas

A nossa indicação dessa semana é um estudo que aborda o neoconsumidor e os canais de vendas elaborado por Marcos Gouvêa de Souza, que analisa o comportamento do consumidor digital com base em sua relação com o varejo.

O conceito de neoconsumidor surgiu através das mudanças nos hábitos de consumo e das formas de relacionamento entre o varejo e os consumidores motivados pela adoção de tecnologias digitais, como internet e celulares.
Segundo pesquisa realizada por Gouvêa, os neoconsumidores respondem hoje por algo entre 3% e 7% das vendas do varejo brasileiro, percentual que terá forte expansão nos próximos anos, uma vez que 88% das pessoas entrevistas nesse estudo afirmam já comparar preços e características de produtos na internet antes de realizar uma compra.

A pesquisa realizada em 11 países apresenta muitos outros dados que poderão ser acessados aqui.
Complementando a pesquisa disponibilizo o infográfico abaixo, que apresenta um perfil geral do neoconsumidor e seu comportamento de compra:

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Como preparar uma apresentação encantadora?


Se você está precisando apresentar algo na universidade ou no seu trabalho, é bom ficar atento a algumas dicas para surpreender seu público

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br


Apresentação. Por mais que essa palavrinha cause verdadeiros calafrios em algumas pessoas, todas, independente da área, precisam apresentar algum trabalho em um momento de suas vidas.
Quando estamos na universidade ou atuando em determinadas áreas profissionais, fazer uma apresentação torna-se algo ainda mais frequente. No entanto, muitos sentem dificuldade para transmitir o conteúdo e transformam esse momento em um verdadeiro suplício para quem está assistindo e para ele mesmo.
"Traduzir para o papel uma ideia não é uma tarefa fácil. Por isso, constantemente vemos boas ideias não serem bem transmitidas. Às vezes fica uma repetição de textos que cansam o leitor e no final não entregam o que prometeram", lembra Manuela Baraad, sócia da Bistrô de Ideias, empresa especializada em preparar apresentações.
Caso você tenha se identificado com a situação acima, calma, temos uma boa notícia: não é preciso nascer com um dom para fazer boas apresentações. Muito se deve ao treino e a união entre o visual e a forma como o conteúdo é transmitido. "Quando tudo funciona em perfeita sintonia, a mensagem ganha mais força e clareza. O padrão visual tem um papel muito mais importante que apenas a estética da apresentação. É ele que direciona o tom da comunicação e ajuda a atrair a atenção do expectador", ressalta Manuela Baraad.
Imagem: Thinkstock


 Acadêmicas x profissionais
Muitos não sabem, mas as construções das apresentações profissionais e das acadêmicas seguem a mesma linha de preparo. As diferenças irão aparecer dependendo do assunto que será abordado.
"Por exemplo, uma apresentação acadêmica tende a ter um conteúdo mais denso e extenso e por isso será mais técnica que uma apresentação profissional. Já nas apresentações profissionais atuais, um dos pré-requisitos é que deve ser apresentada em cada vez menos tempo, porém com a mesma qualidade. Isto exige uma maior utilização de recursos visuais, imagens impactantes e foco na informação principal", ressalta a especialista Manuela.
Os torturadores das apresentações
Sem sombra de dúvida, as imagens de clip-art, excesso de textos e exagero nos efeitos visuais são alguns dos grandes torturadores nas apresentações de PowerPoint. No entanto, não são apenas eles.
"Podemos destacar também a falta de objetividade. Apresentações muito grandes, beirando muitas vezes a prolixidade, cansam o leitor e na maioria das vezes poderiam passar a mesma mensagem, explorando melhor a informação a ser passada. O tempo destinado a uma apresentação faz parte do sucesso dela", destaca a sócia da Bistrô de Ideias.
Criando apresentações encantadoras
As apresentações de Steve Jobs sobre os lançamentos da Apple eram memoráveis e conseguiam prender e encantar a todos que assistiam. E o segredo delas estava em transmitir um conteúdo aparentemente complexo em algo simples e marcante.
"Jobs e sua equipe foram capazes de dissecar informações técnicas chegando à raiz da questão e transformando tudo em uma imagem que diz tudo sobre o produto. A Apple conseguiu apresentar o MacBookAir apenas mostrando que cabe em um envelope e o IPod dizendo quantas músicas cabiam em seu bolso, sem cair na tentação de apresentar todos os seus detalhes técnicos", afirma Manuela. E a especialista deixa uma reflexão bem simples sobre o assunto: "A tentação de mostrar os mínimos detalhes é enorme, principalmente para aqueles que estão envolvidos no projeto, mas para quem está assistindo terá o mesmo impacto?".
Dicas para montar sua apresentação
Com a colaboração da Manuela Baraad, o portal Administradores elaborou algumas dicas para você fazer excelentes apresentações. Lembre-se, o tempo de preparação de uma boa apresentação irá depender do tamanho e da informação que será desenvolvida.
Confira abaixo:



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Levantamento aponta as páginas brasileiras com mais fãs no Facebook em abril

Guaraná Antártica lidera entre as marcas
Por Redação Administradores, www.administradores.com.br
 
No mês de abril, a marca brasileira que liderou em quantidade de fãs no Facebook foi o Guaraná Antártica. A constatação foi feita a partir de dados do GraphMonitor, da empresa Dito, que mensura e monitora resultados na rede social. Segundo a ferramenta, a marca obteve crescimento de 2,6% no último mês, chegando a mais de 4,8 milhões de usuários em sua página.
Ocupando as cinco posições subsequentes (do segundo ao sexto lugar) permanecem a Skol, com mais de 4,5 milhões de fãs; L'óreal Paris Brasil, com 3,3 mi; Trident Brasil, com 2,4 mi;Hotel Urbano, com 2.387.945; e Halls Brasil, apresentando o maior crescimento da lista no mês, de 30,83%, e 2.304.966 usuários.
As marcas que ocupam da sétima à décima posição são a Nike Futebol, tendo aumento de 18,51% e 1,5 mi de fãs; Itaú, 1,4 mi; BrahmaFla, com 1.377.926 de seguidores, mas com decréscimo de 12,07%; e Smirnoff Brasil, que completa a lista somando pouco mais de 1,3 milhão de fãs.
No agregado geral do Facebook brasileiro, o jogador Kaká manteve a liderança com mais de 16 milhões de fãs e crescimento de 4,71% em relação ao último mês. Paulo Coelho (8,2 mi), Luciano Huck (6,4 mi), Guaraná Antarctica (4,8 mi) e Skol (4.564.330) ocupam, respectivamente, as posições seguintes.
Neymar tem o maior crescimento da lista, com 37,54% de aumento, com 4.505.668 fãs e a sexta colocação. Completam Esporte Interativo, com 3,6 mi; Michel Teló, com 3.387.001; L'óreal Brasil, com 3.380.149; e Vagalume, com 3,1 mi.
No ranking de portais de notícias aparecem Terra Brasil (1.390.694 fãs), Yahoo Brasil (635.340), Portal R7 (325.884), MSN Brasil (288.072) e UOL (170.884). A página do Administradores.com, que conta com 182 mil fãs, superaria a do UOL no ranking. Nesse grupo, entretanto, foram considerados apenas os veículos de notícias gerais. Na próxima edição, segundo informações da assessoria de imprensa da Dito, serão apresentados rankings segmentados por área, como negócios, entretenimento, cultura etc.
Confira abaixo o infográfico completo, com todos os números de abril:
Fonte: Graphmonitor

terça-feira, 8 de maio de 2012

Livro com dicas de como aplicar conceitos de marketing iDireto

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Nossa indicação da semana é o livro Redefinindo Marketing Direto Interativo na Era Digital, de autoria de Stan Rapp, da Editora M.Books, que foca como se beneficiar de uma verdade fundamental sobre o marketing contemporâneo.

Afinal, o que é marketing interativo? É uma ferramenta de marketing e consequentemente um novo marketing direto, que se formou pela integração da tecnologia de banco de dados e do conhecimento dos sistemas de informações, com técnicas próprias da pesquisa de mercado, da segmentação e da comunicação do marketing direto.

O autor defende que o marketing interativo é direto e vice-versa. Para que o consumidor obtenha benefícios a partir dessa realidade, Stan Rapp introduz o paradigma iDireto no mecanismo de crescimento do século XXI. Esse conceito trabalha a junção de tecnologias digitais e práticas de marketing direto. Alguns pontos considerados importantes do marketing são apresentados com uma variedade de perspectivas que visam oportunidades inéditas.

A lacuna entre o que você presumiu e o futuro do marketing idireto é tão vasta que se faz necessária uma equipe de líderes intelectuais para lidar com a questão. Ninguém tem todas as respostas. Neste livro, Rapp reúne os pontos importantes do marketing com uma variedade de perspectivas que lhe abrirão os olhos para oportunidades de mercado.

Alguns insights de pensadores importantes no marketing direto são apresentados na obra:
• John Greco, Presidente da DMA
• Professor Don Shultz, PhD, Northwestern University
• Lucas Donat, Presidente da Donat/Wald
• Mike Caccavale, Fundador e Presidente da Pluris Marketing
• Michael Becker, Vice-presidente de estratégias móveis da iLoop Mobile
• Melissa Read, PhD, Vice-Presidente de Pesquisa e Inovação da Engauge
• Tim Suther, Vice-Presidente sênior da Global Multichannel Marketing Services

Chiclets desbanca Brahma e é líder de engajamento nas redes sociais

 

Cerveja encabeçava o ranking indexSocial desde o fim de 2011, até ser ultrapassada em março pela marca da Kraft Foods. Volkswagen aparece no segundo lugar da listagem

Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing | 19/04/2012

claudio@mundodomarketing.com.br

A Chiclets se tornou líder de engajamento nas redes sociais ao desbancar a Brahma em março deste ano. A informação é do indexSocial, ferramenta criada pela agência Espalhe para monitorar a atuação das marcas em sites como Facebook, Twitter e YouTube. A Brahma mantinha liderança no quesito desde o fim do ano passado e em março caiu para a terceira posição. No segundo lugar aparece a Volkswagen, que se destacou pela última vez na listagem em outubro de 2011.

Em relação ao ranking de audiência, o Guaraná Antarctica continua na primeira colocação, seguido pela Skol. A L’Oréal aparece no terceiro lugar, à frente de Brahma, Claro Brasil, Trident Brasil, Hotel Urbano, Halls, Nike Futebol e Itaú. A listagem da audiência é baseada em um índice composto pela total de fãs, seguidores e assinantes nas redes sociais.

Digital encabeça marketing imobiliário em 2012

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A afirmação do título deste post é um resumo da visão dos grandes players da construção civil no Brasil, entenda-se Lopes, Gafisa e Tecnisa. Depois de uma queda na venda de imóveis em 2011, o setor acredita que em 2012 as vendas voltem a ser mais expressivas. A reportagem de capa da edição de abril da Revista Marketing (Editora Referência) traz dados e afirmações que reforçam essa ideia.

O Índice Imobiliário da BM&F (IMOB), responsável pelo desempenho do setor, valorizou em 5% neste ano. A Associação de Investidores do Setor Imobiliário cravou que em 2012 o Brasil será o segundo melhor mercado para investimentos imobiliários do mundo! Esses dois dados têm animado o setor, que investe cada vez mais no marketing digital para atingir todos os públicos.

Segundo a reportagem, as construtoras têm investido fortemente em 3 áreas do marketing: promoções, eventos e digital, sendo este último o mais importante nos dias de hoje.

A Lopes, por exemplo, acredita que um empreendimento bem sucedido tem 80% das unidades vendidas em até três meses. Para isso é preciso criar um relacionamento com o cliente, e as mídias digitais desempenham bem esse papel.

“Neste mercado, o marketing é muito importante porque as pessoas estão comprando algo que vai ser entregue em 24 e 36 meses”, afirmou Pedro Cesarino, da agência Archote, à publicação.

A Gafisa atualmente tem 90 canteiros de obra espalhados pelo Brasil e, para converter construções em unidades vendidas, tem apostado grande parte de seus investimentos em marketing digital. “O meio digital impôs maior velocidade à comunicação e as redes sociais o contato mais rápido e próximo com nosso cliente”, explicou Erika Fugiwara, gerente de marketing da Gafisa.

Para Claudio Bernardes, professor do curso de Negócios Imobiliários da ESPM e presidente do Secovi-SP, “ainda são raros os casos em que a pessoa compra um apartamento pelas redes sociais, mas o primeiro passo da compra, que é a escolha, começa ali”.

A Tecnisa foi a primeira construtora a negociar um apartamento por meio das redes sociais e a web é hoje origem de 40% das vendas. Romeo Busarello, diretor de marketing e ambientes digitais da empresa, compartilhou com a revista que o investimento em web está presente na estratégia da Tecnisa há 10 anos. E muito do que é feito tem como base o uso de blogs, sem esquecer as redes sociais, como o Pinterest, sua mais recente aposta.

Curso de Marketing Digital na Construção Civil
A equipe da midiaria.com tem estudado o mercado imobiliário e de construção nos últimos meses e compartilhará dados, cases e boas práticas num workshop de 3 horas dedicado ao setor em 08 de maio, em São Paulo. O evento acontecerá na YCON – Formação Continuada, escola voltada para o aperfeiçoamento de profissionais do setor de engenharia civil e arquitetura.
Se estiver interessado em saber mais sobre esse setor e como trabalhar o marketing digital nele, veja o programa do curso Marketing Digital na Construção Civil e faça sua inscrição aqui.
Veja outras dicas da seção #dasbancas

Eleições 2012: mídias sociais no marketing político

 

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As eleições de 2012 estão chegando e abre-se uma oportunidade para o profissional de marketing e comunicação no desenvolvimento de campanhas eleitorais por meio das mídias sociais.

Primeiramente, você sabe o que o candidato político precisa transmitir em sua campanha? Ele deverá exibir uma imagem de respeito, seriedade e confiança. E é essa a função do consultor de marketing político, o marketólogo: orientar o candidato durante as eleições e também em sua trajetória pessoal.
Com as recentes mudanças na legislação eleitoral, como a Lei da Ficha Limpa, esse profissional deve ser ainda mais requisitado. Principalmente porque surgirão novos candidatos que precisarão construir uma imagem.
O que compreende o marketing político?
O marketing político compreende dois ramos de atuação: a comunicação política e o marketing eleitoral.
A Comunicação Política acontece fora do período de eleição, sendo ela responsável por tratar assuntos relacionados à imagem do candidato e suas ações, esteja ele atuando no governo ou não.
O Marketing Eleitoral tem foco total nos eleitores, começando sua atuação antes das eleições e se concretiza no último dia da campanha, com objetivo de desenvolver ações do candidato para atingir os eleitores em massa.
Hoje, as mídias sociais são o melhor canal para disseminação e promoção da imagem do candidato . Temos um grande case de sucesso que foi a campanha do Barack Obama, que através das mídias sociais conquistou:
  • 130 mil seguidores no Twitter;
  • 14 milhões de views em apenas um vídeo no Youtube;
  • grupo no Facebook com 2,3 milhões de membros.

Obama utilizou menos de 2% de seu budget total para ações online, que tiveram forte aceitação do público eleitorado.

Confirma aqui as principais ações de mídias sociais aplicadas na campanha do Obama.
O grande desafio é fazer o bom uso das redes sociais. Não adianta criar um perfil no Facebook e postar mensagens no Twitter e achar que é só isso. Se o usuário perceber que o canal não possuí interação, ele o abandona imediatamente.
Hoje, o Brasil superou o Japão e ocupa a segunda posição entre os adeptos do microblog, com 33,3 milhões de twitteiros. No caso do Facebook, os números são maiores : 45,3 milhões de brasileiros utilizam a página de relacionamento, dos quais 4 milhões estão na cidade de São Paulo.
Percebeu a oportunidade? Aposte nas mídias sociais!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A história do comércio eletrônico em infográfico

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O e-commerce é uma realidade para muitos países e negócios independentemente de sua posição geográfica – essa, inclusive, é uma das barreiras que o comércio eletrônico vem quebrando desde 1979. Sim, acredite, as transações online começaram no final dos anos 1970, pelas mãos do inglês Michael Aldrich. Um infográfico da ZippyCart.com mostra o histórico do e-commerce e da própria web.

Dez anos depois do trabalho de Aldrich, outro inglês, Tim Berners-Lee, criou a World Wide Web, que já prenunciaria o comércio B2C pela internet.
Mais adiante na linha do tempo do comércio online, os anos 90 concentraram a bolha das pontocom, com muitas empresas apostando na web para fazer negócios. 1994 reúne dados curiosos. A Pizza Hut registrou sua primeira venda pela web: uma pizza de pepperoni e cogumelos com muito queijo. Foi aberto o primeiro online banking e as soluções de e-commerce foram construídas para pequenos comércios.
Com os anos 2000 vieram os alfinetes que estouraram a bolha das “pontocom” e trouxeram novas formas de transação e comunicação via internet. Google, Facebook e Adwords são respostas dessa nova forma de se pensar a venda online.

Hoje, sabemos que o mobile commerce, as compras coletivas e o social commerce estão por aí. Qual será a próxima moda?

sexta-feira, 4 de maio de 2012

As 10 músicas mais empreendedoras do mundo

Postado em 25 de abril de 2012 por Guilherme Lito
Musicas empreendedoras - LUZ Geração Empreendedora


Na semana passada lancei aqui 5 fatos que seu filho não acreditará que aconteciam no século XXI. Leitores, MUITO OBRIGADO, chegamos à marca dos quase 700 shares em menos de uma semana. Está vendo como vocês são poderosos? Parabéns! :)
Enfim, um dos primeiros comentários foi do nosso queridíssimo leitor e amigo Eduardo Marinho, que postou a letra de uma música do Legião Urbana. De fato música sempre me motivou e abriu os olhos, e a cada dia que passa, tem maior influência na minha vida.
Que empreendedor nunca dependeu de um empurrãozinho da sua música predileta ao longo do dia?
Hoje vim mostrar-lhes as 10 músicas mais empreendedores do mundo! Peço liberdade poética para tradução de tudo!!
Sem mais delongas, vamos lá:

Gringas…

1. Natasha Bedingfield – Unwritten


Pois é, eu, muito provavelmente assim como você, não esperava ver essa música na lista (ainda mais na minha lista! Rs) mas ela é tão empreendedora que já destaco Natasha logo de cara como A MUSA DAS STARTUPS!
Tem algo mais startupeiro do que o que segue?!
“Eu não estou escrito, não consigo ler minha mente, sou indefinido. Só estou começando, com caneta na mão e o fim não-planejado. Você está encarando a folha branca na sua frente, abra a janela suja, deixa que o sol (cliente) ilumine as palavras que você não conseguiu achar. Buscando algo que está longe, mas tão perto que você sente seu gosto, solte sua inovação!”
I am unwritten,
Can’t read my mind
I’m undefined.
I’m just beginning
The pen’s in my hand
Ending unplanned
Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words
That you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your innovation
Ela ainda encaixou a seguinte frase lá no meio, “eu quebro tradições… fomos condicionados a não cometer erros, mas eu não consigo viver assim” (I break tradition… We ‘ve been conditioned to not make mistakes but I can’t live that way…)
Você não esperava por essa da nossa querida Natasha eim! É uma AULA de Lean Startup. Que beleza! Ela ainda termina a música com classe:
“Viva sua vida com os braços abertos. Hoje é quando seu livro começa, o resto ainda não foi escrito.”
“Live your life with arms wide open.  Today is where your book begins.  The rest is still unwritten.”

2. Eminem – Lose Yourself


“E se você tivesse apenas uma tentativa, uma oportunidade para conseguir tudo o que você sempre sonhou em um momento. Você a aproveitaria ou deixaria escapar?”
“Look, if you had one shot, or one opportunity. To seize everything you ever wanted in one moment.  Would you capture it or just let it slip?” 
Eminem já começa a música na onda do empreendedorismo. O filme 8 mile é muito bom, e mostra uma trajetória empreendedora também. Para quem não viu, vale a pena! #ficaadica

3. Frank Sinatra – My way


Que beleza, nosso querido Frank entra em cena! Que maneira empreendedora de ver a vida… Podemos dizer que Frank apresentava um perfil empreendedor menos Natasha (lean startup) e mais old school (passos planejados e mais certos). Vamos às partes marcantes:
“Arrependimento, eu tenho alguns, mas poucos para serem mencionados. Eu fiz o que tive que fazer e fui até o fim, arquei com tudo. Tracei cada trecho, cada passo ao longo do caminho e mais, muito mais que isso, fiz tudo do meu jeito.”
Bem Steve Jobs isso eim…
É isso aí, Frank! Há de se ter muito cuidado em cada passo que se dá para frente!!

4. Daft Punk – Harder, Better, Faster


“Trabalhe mais forte, faça melhor, mais rápido, nos faça mais fortes.”
Resume bem o dia a dia de uma startup, não? Não preciso dizer mais nada… Quer dizer, preciso sim. Olha que interessante, os caras deixaram que o clip caísse “nas mãos da galera”, literalmente, e outras versões do clipe foram gravadas. A melhor, para mim, é dessas meninas…


Lição empreendedora dos imortais Daft Punk: faça seu cliente trabalhar por você!

5. Fort Minor – Remember the Name


O Fort Minor deu a fórmula do empreendedorismo, se é que existe uma:
“Isso é 10% sorte, 20% habilidade, 15% força de vontade concentrada. 50% prazer, 50% dor, e um motivo por completo para se lembrar do nome.” – EMPREENDEDORISMO!
“This is ten percent luck, twenty percent skill
Fifteen percent concentrated power of will
Five percent pleasure, fifty percent pain
And a hundred percent reason to remember the name!”
Concordo em gênero, número e grau!


Brazucas!


Vamos valorizar nossa cultura nacional! Aos empreendedores tupiniquins de plantão…
6. Legião Urbana – Quando o Sol Bater na Janela do seu Quarto


Música muito bem postada pelo Eduardo nos comentários do post da semana passada. O que mais me anima nela é que podemos ver o mundo como uma coisa horrorosa que não vai mudar nunca, onde todos roubam uns aos outros e é uma selva. Sim, é verdade. E ficou claro que muitas pessoas de fato veem o mundo assim, mas é só uma questão de postura e de ver o que você quer ver. Vamos deixar Renato dizer por mim:
Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo,
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance,
O sol nasce pra todos,
Só não sabe quem não quer,

Adoro o “Por que esperar?”… Se a gente for esperar o pessoal parar de roubar, matar, desviar verbas e etc, vai ser difícil!

7. Jorge Aragão – Dobradinha Light


Sou um grande fã do Jorginho, e gosto muito de uma frase dessa música que mostra uma postura muito empreendedora. Se liga:
“Tô P com a turma que anda me pirateando e tem cara de pau pagando… eu vou no tranco, na pegada, ainda aturando esse mafuá me criticando… Quer saber? Com talento, um pouco de sorte e saúde meu velho eu tiro onda, não vivo a sombra.”
Demais! Haja estômago para ser empreendedor e aturar tudo o que dizem a respeito de você e sua empresa!!!

8. Caetano Veloso – Alegria, Alegria


“Caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento, no sol de quase dezembro, eu vou…”
E aí empreendedor, se identificou? Não é preciso dizer mais nada!
Obs: quem encontrar um videozinho melhor dessa música por favor comenta com o link para eu trocar porque esse realmente não está bonito…

9. Raul Seixas – Tente outra vez


Mais um da série “montagens cafonas que encontrei no youtube”, nada mais empreendedor do que tentar outra vez, certo? Você ainda está na sua primeira startup? Relaxa, provavelmente você ainda irá à falência para tentar outra vez. E quando isso acontecer, chame o Raul para te dar umas dicas!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!…

10. ForFun – O Viajante


Fato: 18 das 25 músicas mais tocadas no meu computador são do ForFun. Para mim, eles são uma aula de (música e) empreendedorismo, principalmente na evolução da banda, que passou por um processo comparável ao do Los Hermanos, Radiohead, Beatles e outros, que souberam evoluir e se superar com o tempo. É claro que ainda tem gente que não dá chance ao som deles porque há quase 10 anos atrás a banda tocava outro tipo de música, mas vamos deixar isso para lá…
Essa música descreve exatamente o que nós, da LUZ, queremos muito que vocês façam: peçam as contas e ressignifiquem suas respectivas vidas profissionais (e pessoais, já que um é cada vez mais parte do outro). Querem ver como é o sentimento? Leia abaixo…
Pedi minhas contas, viajei e caí no mundão
Vou ver o mundo tendo o mundo como anfitrião
Florestas, rios, cidades e litorais
Pessoas, sentimentos, tradições e rituais
Colocarei meus pés em trilhas, pedras, manguezais
Fazendo o elo entre meus filhos e meus ancestrais
Serei sincero com o meu verdadeiro ser
Quero servir, quero ensinar, eu vim pra aprender
Cá entre nós, essa última palavra poderia ser EMPREENDER!

Para finalizar, as duas músicas MENOS empreendedoras do mundo. Uma na batida da outra: “Deixa a vida me levar” (a pior dica para qualquer empreendedor) e “Deixa acontecer naturalmente” (a prima da dica anterior). Por favor empreendedores, não sigam as dicas que seguem abaixo!





E aí empreendedores, que outras músicas tem boas lições por aí? Comente, compartilhe! :)
Saudações, de música em música estamos mudando o mundo!!

Internet supera jornal e se torna 2ª mídia no Brasil em 2012


A internet assumirá a segunda posição entre as mídias ainda em 2012, deixando o meio jornal para trás em volume de investimentos. De acordo com estimativa apresentada pelo IAB Brasil nesta terça-feira, 24, o digital crescerá 39%, fechando o ano com 13,7% de participação e faturamento na casa dos R$ 4,7 bilhões. Em 2011, a web representava 11% do polo publicitário.

O crescimento do mercado de buscas será de 50% e o de display (banner) terá incremento de 25%, informou o presidente da instituição, Fabio Coelho - que também preside o Google Brasil.

De acordo com com o IAB, a internet cresce, em média, quatro vezes mais do que o mercado de publicidade, em geral - e esses números não contabilizam redes sociais. Em breve será divulgada uma estimativa de faturamento para este ano, em que sites como Facebook e Twitter estarão envolvidos.

As 100 maiores empresas do país investem 13,4% de suas verbas publicitárias no meio digital, segundo Coelho, que considerou a web um mercado "pujante".

Para chegar aos resultados apresentados hoje, o IAB considerou os 80 milhões de internautas no país maiores de 16 anos, dos quais 49% pertencem às classes C, D e E e 51%, às A e B.

Por Marcelo Gripa

quinta-feira, 3 de maio de 2012

12 Logomarcas Simples e Inteligentes para te Inspirar!

Postado em 3 de maio de 2012 por Rafael Ávila

A gente já falou algumas vezes sobre logomarcas aqui no blog. Já tivemos posts sobre logomarcas imperdíveis, sobre renovações de marcas e até já fizemos um sobre sites com as logos mais maneiras, mas como é sempre bom se inspirar com boas logomarcas, dessa vez trouxemos 12 logomarcas bem simples (quase nada de espetacular nelas), mas bem inteligentes também, que brincam com as formas e design. Mas deixa de ficar falando e vamos às logos, afinal com certeza elas podem inspirar você!

01. Kango Case




02. Ant Voice




03.Unlock




04.Mechanic




05. Mail King



06. Synergy Golf




07. Brickus




08. Verticals




09. Mario King




10. Motion




11. My Shirt




12. Artists United




E então, qual foi a sua preferida? Basta votar aqui embaixo nos comentários na que você achou mais inteligente e maneira! Aproveita e compartilha o post com os amigos também!