quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

UGC: a nova propaganda boca a boca

 

Camila Renaux analisa o novo fenômeno em ascensão no Marketing digital: o conteúdo gerado pelo usuário


Por Camila Renaux - 20/12/2023UGC: a nova propaganda boca a boca

Como se desenrola o seu cotidiano nas redes sociais? Em um cenário de interação digital constante, o hábito de compartilhar momentos cotidianos e opiniões, principalmente em plataformas como Instagram e TikTok, tornou-se uma prática comum. Este comportamento não apenas representa uma expressão pessoal, mas também revela um fenômeno em ascensão no marketing digital: o User Generated Content (UGC) ou Conteúdo Gerado pelo Usuário. No entanto, o UGC transcende uma simples manifestação pessoal, sendo em uma oportunidade lucrativa.

Conforme os dados atualizados da ComScore, uma empresa norte-americana de análise da internet, quase 30% da audiência nas redes sociais interage de maneira mais significativa com marcas quando exposta a conteúdos gerados por usuários. Simultaneamente, uma pesquisa recente da VidMob, uma plataforma de inteligência criativa, destaca um aumento de aproximadamente 10% no alcance ao incorporar o UGC.

Nesse contexto, compartilho aqui insights essenciais sobre essa revolução, especialmente para aqueles que se mantêm conectados ao universo do marketing digital, enfatizando cinco pontos fundamentais na construção de conexões duradouras entre marcas e consumidores.

1. UGC ou influencer?

A principal diferença entre o criador UGC e os influenciadores está na origem e no propósito do material produzido, bem como no relacionamento com as marcas. O conteúdo gerado pelo usuário é espontâneo e pessoal, refletindo experiências e opiniões genuínas, enquanto os influenciadores são criadores com uma ampla audiência que podem estabelecer parcerias formais com marcas em troca de compensação. Vale destacar que ambos, cada um com sua proposta, desempenham papéis fundamentais nas estratégias de marketing.

2. Autenticidade e conexão

A abordagem natural do criador UGC tende a criar uma conexão mais profunda e duradoura com o público. Essa autenticidade atinge um perfil diversificado e mais amplo, além de proporcionar maior confiança por parte dos consumidores, o que influencia positivamente suas decisões de compra, uma vez que se sentem valorizados e conectados à marca. Nesse sentido, o conteúdo gerado pelo usuário tem se mostrado uma ferramenta eficaz para ampliar o alcance das mensagens de marca, destacando-se nas novas estratégias de marketing.

3. TikTok e a revolução do UGC

Reconhecido por seu formato de vídeo curto e pela ênfase no conteúdo gerado pelo usuário, o Tik Tok desempenha um papel importante na revolução desse tipo de conteúdo. Diferentemente de outras plataformas, onde o conteúdo das marcas frequentemente predomina nos feeds, a plataforma é impulsionada pela criatividade de seus usuários. E mais, desde maio deste ano, o TikTok expandiu seu programa de monetização, proporcionando aos criadores de conteúdo brasileiros a oportunidade de serem remunerados em troca de visualizações. Para estar qualificado à monetização, é necessário possuir pelo menos 10 mil seguidores e acumular 100 mil visualizações em um mês, e atender a outros requisitos, como a criação de conteúdo original.

4. Confiança e credibilidade

Como já mencionei nos tópicos anteriores, ao abordar o UGC é essencial reforçar a credibilidade e identificação que esse conteúdo proporciona, uma vez que as pessoas confiam mais nas opiniões dos criadores. Ao perceberem a satisfação de outros compradores, que são indivíduos comuns em busca da resolução de suas necessidades, tendem a acreditar na marca e realizar uma compra. De acordo com uma pesquisa da Nielsen, líder global em percepções, dados e análises de audiência, 92% dos clientes confiam mais no conteúdo espontâneo gerado pelo usuário do que em anúncios tradicionais. Essa confiança é compreensível, pois os consumidores reconhecem a personalização dos anúncios para atrair e persuadir.

5. UGC na prática

Você provavelmente acompanhou o sucesso da collab Carmed Fini, um case que traz  a implementação inteligente do UGC. Ao envolver ativamente os usuários na criação de conteúdo para a marca, incentivando o uso de hashtags, repostando e transformando-os em embaixadores e promotores, a empresa estimulou a comunidade a compartilhar suas experiências com o Carmed Fini nas redes sociais. O compartilhamento em massa desencadeou uma onda de interesse e desejo pelo produto, resultando em um engajamento orgânico que ampliou significativamente o alcance da campanha. Esse é um ciclo que beneficia a todos os envolvidos: os criadores ganham visibilidade nas redes sociais devido ao produto que se tornou viral, e essa estratégia fortaleceu a presença da marca, estabelecendo uma conexão autêntica e duradoura entre a Cimed e seus consumidores.

O marketing contemporâneo está em meio a uma transformação impulsionada pela autenticidade e pela colaboração direta com os consumidores. O UGC, potencializado por plataformas como o TikTok, destaca-se como uma estratégia essencial para marcas que desejam não apenas serem vistas, mas genuinamente apreciadas. Você já estava familiarizado com esse formato de criação de conteúdo? Como está sendo a adaptação da sua empresa para abraçar essa tendência? Se eu pudesse te dar uma dica, diria: se joga nesta onda!

* Camila Renaux, especialista em Marketing Estratégico, Marketing Digital e Inteligência Artificial

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

5 tendências para o Trade Marketing e Vendas em 2024

 

Alexandre Abreu, diretor de novos negócios na Astéria, conta que investir em tecnologias e equipes especializadas são os principais caminhos para garantir o sucesso nas vendas



Em um cenário empresarial em constante evolução, as estratégias de trade Marketing desempenham um papel crucial na construção de uma presença sólida no mercado, conectando de forma eficaz as marcas e consumidores nos pontos de venda. Isso envolve aprimorar a visibilidade, disponibilidade e promoção dos produtos, contribuindo para o aumento da eficiência da cadeia de suprimentos e a maximização da rentabilidade.

A implementação desses sistemas pode impulsionar os negócios de diversas maneiras, desde o aumento das vendas e o fortalecimento da presença da marca no mercado até a melhoria da fidelização do cliente e a  otimização da gestão de categorias. Como resultado, a receita e a participação de mercado experimentam um crescimento substancial, proporcionando um alto impulso para as empresas em 2024.

Alexandre Abreu, diretor de novos negócios na Astéria, destaca a importância do setor estar cada vez mais evidente para as organizações. “O trade Marketing traz benefícios significativos, incluindo a capacidade de otimizar o mix de produtos, melhorar a execução no ponto de venda, aprimorar a experiência do cliente e ainda fortalecer as relações com os parceiros de canal. Isso leva a um crescimento sustentável e à conquista de vantagens competitivas”, comenta.

Abaixo, confira cinco tendências para o Trade Marketing em 2024:

Inteligência Artificial e Análise de Dados

Em 2024, a inteligência artificial (IA) e a análise de dados desempenharão um papel fundamental no trade Marketing. Empresas estão investindo em algoritmos avançados para prever tendências de mercado, comportamento do consumidor e otimizar a eficácia das campanhas. A IA também será utilizada para personalizar experiências de compra, proporcionando ofertas e promoções específicas para cada cliente.

Experiência do Cliente Personalizada

A personalização continua sendo uma prioridade para as estratégias de trade marketing em 2024. As empresas estão adotando abordagens mais personalizadas para envolver os consumidores, desde ofertas exclusivas até programas de fidelidade altamente personalizados. A utilização de dados do cliente de forma ética e transparente será fundamental para criar experiências que ressoem com o público-alvo.

Realidade Aumentada no Ponto de Venda

A realidade aumentada (AR) ganhará destaque nos pontos de venda, proporcionando aos consumidores experiências imersivas e interativas. Campanhas que integram AR para permitir que os clientes visualizem produtos em seus ambientes antes da compra, por exemplo, prometem aumentar a atratividade das marcas e impulsionar as taxas de conversão.

Sustentabilidade e Responsabilidade Social

À medida que a conscientização ambiental cresce, as empresas de trade marketing estão incorporando práticas sustentáveis em suas estratégias. Campanhas e produtos ecologicamente corretos não apenas atendem às expectativas dos consumidores preocupados com o meio ambiente, mas também contribuem para uma imagem de marca positiva.

Marketing de Conteúdo

O Marketing de conteúdo continuará a ser uma ferramenta valiosa para contar histórias envolventes e construir conexões genuínas com os consumidores.

Segundo Alexandre, além desses fatores, a crescente concorrência exigirá também que as empresas se tornem mais ágeis e inovadoras em suas estratégias de trade Marketing. “Investir em equipes especializadas, ferramentas de análise de dados, tecnologia de gerenciamento de categorias e o marketing promocional, é o principal caminho para garantir o melhor impulsionamento dos negócios. Um exemplo disso é a nova ferramenta que faz parte do escopo de atuação da Astéria, o TradeSuite, uma solução pensada e desenvolvida para auxiliar o dia a dia do time do Trade Marketing das grandes empresas”, explica.

A combinação desses elementos permitirá que as empresas otimizem a execução de suas estratégias de trade Marketing, alcancem uma presença marcante nos pontos de venda e conquistem a lealdade dos clientes, resultando em um crescimento sólido e sustentável no competitivo cenário de 2024. 

 

Fonte: Mundo do Marketing

Brasileiros estão dispostos a pagar mais caro em serviços pautados por ESG

 


Estudo aponta a importância do tema para consumidores cada vez mais preocupados com pautas sociais e ambientais


Por Ian Cândido - 27/11/2023
Brasileiros estão dispostos a pagar mais caro em serviços pautados por ESG

Os brasileiros consideram pagar valores 5% a 20% mais altos do que o comum por produtos e serviços que realmente façam ações efetivas em ESG – provando-as de forma efetiva. Quando o assunto é a proteção do meio ambiente do Brasil, assinalada pelo E (Ecoambiental), o número de brasileiros que consideram aceitáveis os gastos mais elevados chega a 59%, conforme aponta o Indicador Impacto ESG no Varejo, estudo desenvolvido pelo IDV e realizado pela Mosaiclab.

O tema ESG virou farol para atrair consumidores cada vez mais atentos, conectados, impactados e, porque não dizer, preocupados com as necessidades da sociedade e do planeta. Assim define a pauta Mari Soccodato, Head de negócios da consultoria de marca e experiência Gad.

O estudo mostra que mais da metade dos brasileiros está disposta a pagar mais por produtos e serviços que façam a diferença na pauta ambiental, social e de governança. Essa disposição, naturalmente, se estende a diferentes camadas e classes sociais, abrangendo o país como um todo.

Classe C olha para o social

Os dados coletados em uma análise demográfica detectaram algumas particularidades da Classe C. Enquanto muitas empresas relacionam o conceito total de ESG à sustentabilidade, pontos específicos, especialmente aqueles ligados ao S (social), destacam-se aos olhos da Classe C.

Para este perfil de consumidores, que no Brasil representa 30,3% dos domicílios em 2023, de acordo com levantamento da consultoria de dados econômicos Tendências, são consideradas ações importantes de investimentos ESG aquelas relacionadas à empregabilidade, como o incentivo ao pagamento de salários justos para seus colaboradores, e ações que criem mais oportunidades de emprego.

O tema respeito e dignidade também ganha relevância, como em ações que reforcem a importância de respeitar seus clientes, independente de perfil ou origem, bem como as iniciativas que incentivem a aceitação e respeito na sociedade em relação à diversidade de gênero, raça, idade, orientação sexual etc. Consumidores da Classe C também valorizam ações que auxiliem no acesso da população carente à moradia com dignidade, o que envolve saneamento básico e energia elétrica, por exemplo.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

6 tendências do Marketing Digital para 2024

 


Camilla Covello aponta perspectivas para o próximo ano no Marketing Digital


Por Camilla Covello - 04/12/2023

6 tendências do Marketing Digital para 2024

A comunicação é uma área em constante evolução. E o Marketing Digital não fica fora disso. É sempre muito importante estar atento às mudanças que ocorrem no cenário e se adaptar às estratégias de acordo com as necessidades e oportunidades que surgirem. Por isso, neste texto eu te mostro seis tendências do Marketing Digital para 2024. Confira!

1. Inteligências Artificiais

A evolução das inteligências artificiais acontecem de maneira exponencial. Dessa forma, a integração da inteligência artificial nas estratégias de marketing devem continuar a crescer, melhorando a experiência do usuário e a eficiência das empresas. Então, o auxílio de ferramentas como Chat GPT-4 e outras já existentes no mercado, podem ser cada vez mais utilizadas.

2. Privacidade de Dados e Regulamentações

As preocupações com a privacidade dos dados estavam levando a regulamentações mais rígidas em todo o mundo, como o General Data Protection Regulation (GDPR) na Europa, ou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Por conta disso, o marketing digital terá que se adaptar a essas novas regulamentações em constante mudança para comunicar de acordo com as normas impostas.

3. Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV)

Assim como as inteligências artificiais, a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual têm o potencial de transformar a maneira como as marcas se envolvem com seus clientes. Isso inclui experiências de compra virtuais, testes de produtos em ambientes virtuais e publicidade imersiva, através de aplicativos móveis, sem fazer os parceiros da marca saírem da própria casa para entrarem de cabeça no mundo da empresa.

4. Comunicação Inclusiva e Madura

A comunicação inclusiva se concentra em uma abordagem que seja compreensível e acolhedora para uma ampla variedade de pessoas. Pensando nisso, o marketing digital pode adotar isso para alcançar diferentes segmentos de públicos, sem necessariamente excluir nenhum deles. A comunicação inclusiva e madura busca uma linguagem franca, sem preconceitos e que seja acessível a pessoas com diferentes vivências e aprendizados.

5. Marketing Multicanal

À medida que os consumidores interagem com marcas em várias plataformas e dispositivos, o marketing multicanal se torna cada vez mais importante. Ou seja, é fundamental realizar a criação de estratégias que oferecem uma experiência consistente e contínua em todos os pontos de contato, seja em mídias sociais, e-mail, aplicativos móveis ou sites. O importante é estar presente em todos canais existentes. Ou seja, produzir conteúdo para o Instagram, ao mesmo tempo que esteja sendo produzido material para o TikTok, LinkedIn e outros canais que sejam interessantes para sua marca.

6. Conteúdo Gerado pelo Usuário (CGU)

O conteúdo gerado pelo usuário, que os próprios clientes ou seguidores criam conteúdo relacionado a uma marca, produto ou serviço, está se tornando cada vez mais importante. Isso inclui avaliações, depoimentos, fotos e vídeos criados pelos usuários. As empresas podem incorporar o CGU em suas estratégias de marketing para aumentar a autenticidade, construir confiança e envolver a comunidade de clientes de maneira mais significativa. Além disso, o CGU pode ser uma fonte valiosa de conteúdo e feedback para as empresas.

Essa tendência aproveita a voz dos próprios consumidores e permite que as marcas se conectem de forma mais genuína com seu público-alvo, consumindo relacionamentos mais fortes e estimulando o engajamento.

* Camilla Covello é Fundadora e sócia-diretora da C2L | Communication do Lead Empresa e executiva, com mais de 20 anos de carreira, é graduada em Comunicação e Marketing pela FAAP, com MBA Executivo em Gestão de Saúde no Insper/SP e na Philadelphia University (EUA). Já cuidou de mais de 100 marcas em sua trajetória profissional como empresária do ramo da comunicação e marketing de saúde e implementou a Acreditação canadense no Brasil.

Como achar o seu arquétipo ideal?

 


Felipe Morais apresenta seis passos para encontrar o perfil ideal para sua marca


Por Felipe Morais - 04/12/2023

Como achar o seu arquétipo ideal?

Arquétipos é um dos assuntos mais interessantes dentro do mercado de marketing, não apenas no digital, mas é nesse campo onde conseguimos ter mais utilização do arquétipo ideal da sua marca, mas para saber qual e como usar, é preciso que você faça um processo de pesquisa intenso. Não basta abrir uma imagem do Google, escolher o arquétipo que você acha mais interessante para a sua empresa, achar o arquétipo é complexo, mas quando se chega ao ideal, pode ter certeza que o seu departamento financeiro vai ficar feliz.

Segundo os estudos de Carl Jung, trabalhamos no marketing, com 12 arquétipos. Coincidentemente o número de meses no ano, mas o arquétipo nada tem a ver com horóscopo, pelo menos nessa linha que estou aqui abordando, no campo do marketing e marcas. Um ou dois desses 12 arquétipos é ideal para a sua marca, só precisa de alguns passos para achá-lo, e reforçando não é algo tão simples.

Em meus projetos, eu uso 6 passos para chegar ao arquétipo ideal das marcas com as quais eu trabalho. Resumidamente, vou passar cada um deles aqui para inspirar você, que pode, ou não usar esses passos. Fica a seu critério.

Normalmente eu faço uma pesquisa com público interno e externo. Esses são os 2 primeiros passos dos 6 acima mencionado. Existe uma pergunta básica que faço para achar o arquétipo, mas não faço apenas essas, eu coloco o questionário em meio a outras perguntas. A pergunta é “se a marca fosse uma pessoa, qual frase melhor a representa?”. Faço isso porque se colocar “na sua visão, a marca é Amante, Herói ou Fora-da-Lei?” Os consumidores não vão saber o que isso significa e vão responder ou qualquer coisa ou nem vão responder.

O questionário que enviamos é esse abaixo, a frase de cima, é a do questionário, abaixo, o arquétipo relacionado com a frase.

– A vida pode ser mais simples

Inocente

– Quer disseminar conhecimento

Sábio

– Curte desafios, estimula busca de novos rumos

Explorador

– Foge as regras e padrões e não se importa com as opiniões alheias

Fora-da-Lei

– Sem saber que era impossível, vai lá e faz

Mago

– Honra, vitória e triunfo

Herói

– Sensorial, com visão romântica

Amante

– Divertida e impulsiva

Bobo da Corte

– Senso comunitário de pertencer a algum grupo

Pessoa Comum

– Cuida do próximo, gera confiança e empatia

Prestativo

– Controla e determina o que é bom para as pessoas

Governante

– Auto-expressão, deixa um legado tangível

Criador

Ouvindo as pessoas da empresa e consumidores, fases 1 e 2, está na hora de ir para um lado mais acadêmico. O passo 3 tem a ver com estudo acadêmico, lendo livros, vendo sites, blogs, vídeos e palestras sobre o tema. Aqui vai te ajudar a embasar mais a escolha do arquétipo ideal para a marca com a qual está sendo trabalhada.

A fase 4 e 5 é analisar mercado e concorrência. Na fase 4 você precisa olhar como o segmento está trabalhando o arquétipo. Por exemplo, se você é uma escola de negócios, olhar entre 5 e 10 marcas para avaliar quais arquétipos eles estão trabalhando e como, analisando, as campanhas e conteúdos digitais para trazer qual e como está sendo trabalhado, isso é importante, até para você não usar o arquétipo do mesmo jeito que a concorrência, usar o mesmo, não tem jeito, faz parte, mas existem várias formas de contar a mesma história.

Na fase 5 é olhar o benchmark, ou seja, quais marcas usam aquele arquétipo. Existem vários segmentos que podem usar o mesmo arquétipo, por exemplo, o arquétipo do amante/sedutor é muito usado no segmento de moda, mas marcas de chocolate como Koppenhagen e Cacau Show também o usam. Vale analisar campanhas de fora do país para inspirar.

O 6º passo é usar o mapa de empatia para localizar o arquétipo ideal. O mapa de empatia é importante para colocar os colaboradores no lugar dos clientes e trazer a percepção deles de como as pessoas compram. Nesse momento, vai ser apresentado o comportamento, se os clientes são mais falantes, mais sérios, mais informados e isso pode ser insumo para você achar o arquétipo ideal.

Faça esses 6 passos. Isso é algo que demora alguns meses, não é do dia para a noite, não é algo que se faz rápido e de qualquer jeito, mesmo fazendo tudo isso existe uma chance de você, quando colocar as campanhas para rodar, entender que esse arquétipo não é o ideal, acontece, mas fazer esses passos minimiza o erro, e do campo da estratégia é isso que devemos fazer.

*Felipe Morais é Diretor da FM Consultoria em Planejamento e autor dos Livros Planejamento Estratégico Digital (Ed. Saraiva Uni), Ao Mestre com carinho, O SPFC da Era Telê (Ed. Inova), Transformação Digital, Como a inovação digital pode ajudar seu negócio nos próximos anos (Ed. Saraiva Uni), Planejamento de marcas no ambiente digital (DVS Editora), Brand Canvas (DVS Editora), Metaverso (Benvirá Editora) e Marvin, um vencedor (Grupo Editorial Atlântico).

WhatsApp agora permite fixar mensagens no topo da conversa; veja como usar

 

WhatsApp agora permite fixar mensagens específicas no bate-papo, permitindo manter o foco em um elemento da conversa


WhatsApp

O WhatsApp está lançando uma nova opção que permitirá fixar uma mensagem ou elemento de mensagem em um chat, o que fornecerá uma maneira simples de priorizar certas discussões ou lembretes em seu stream do aplicativo.

“Introduzindo mensagens fixadas, agora todos podem ficar por dentro de um bate-papo, mantendo as mensagens importantes no topo.”

 


Como funciona a fixação de mensagens no WhatsApp?

Agora, quando você fixa uma mensagem na sua conversa do WhatsApp, ela permanecerá listada na parte superior da janela de bate-papo enquanto os membros rolam, facilitando a consulta e a interação.

Fixar conversa no WhatsApp

Você pode fixar um bate-papo por 24 horas, 7 dias ou 30 dias, além de fixar enquetes, imagens, emojis, etc.

 

Como fixar mensagem no WhatsApp?

  1. Abra o WhatsApp e vá em uma conversa individual ou grupo;
  2. Depois, pressione a mensagem que deve ser destacada e selecione “Fixar”;
  3. Depois, um banner irá surgir para você definir a duração da mensagem fixada: 24 horas, 7 dias e 30 dias.

No caso de grupos, o próprio administrador pode escolher se todos os participantes ou apenas outros administrados podem fixar uma mensagem.

 

Por que eu devo me importar?

Essa funcionalidade pode ser particularmente útil para manter os membros focados em eventos importantes, horários ou interações.

Por exemplo, você pode manter sua equipe integrada ao destacar mensagens com datas de projetos pendentes; destacar a data do seu lançamento nos grupos com seus leads; ou até mesmo destacar enquetes para interagir com seus alunos.

Essa funcionalidade facilita a organização e a referência rápida a detalhes importantes, contribuindo para a eficácia das estratégias de marketing e a entrega pontual de resultados.

Fonte: Social Media Today

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Avanço da tecnologia acelera o surgimento de novas gerações, aponta WGSN

 


Ferramentas tecnológicas disponíveis para cada geração são cruciais para o agrupamento de indivíduos em grupos que compartilham interesses e comportamentosPor Ian Cândido - 04/10/2023


Avanço da tecnologia acelera o surgimento de novas gerações, aponta WGSN

Olhar para o presente sem deixar de vislumbrar o futuro. Na era das transformações digitais, os comportamentos e os relacionamentos interpessoais dos indivíduos do agora ganham cada vez mais importância analítica e se tornam vetores que indicam caminhos para que marcas e empresas se preparem para dialogar com as gerações do amanhã.

Isso porque uma análise sobre a velocidade de absorção da tecnologia por parte das gerações mais recentes, como a Geração Z, nascida entre 1996 e 2010, e os Alfas, em desenvolvimento, nascidos entre 2011 e a metade desta década, contribui para a formação de projeções sobre os Betas, geração que começará a ser formada em meados dos anos 20.


Aplicando uma metodologia chamada STEPIC, que identifica as mudanças em setores como sociedade, tecnologia, meio ambiente, política, indústria e cultura, a WGSN publicou um estudo que decodifica o surgimento de novos grupos demográficos, mapeando suas características mais notáveis e estabelecendo uma ponte com o papel da tecnologia para a formação de novas camadas sociais.

Analisando o impacto da tecnologia sobre a ascensão dos novos grupos demográficos, a WGSN aponta que a aceleração tecnológica pode contribuir para a redução dos intervalos entre o surgimento de grupos que compartilham hábitos e comportamentos similares em relação à tecnologia disponível naquele momento.

A análise parte de uma observação prática: enquanto os Milennials (1981-1995) e a Geração Z (1995-2010) se desenvolveram ao longo de 14 anos, estima-se que a geração Alfa terá um tempo menor de desenvolvimento considerando os marcos tecnológicos que descrevem cada geração, como a ascensão da Inteligência Artificial, que deverá ser o marco da Geração Beta. Neste sentido, cabe ressaltar que no século XXI, os avanços tecnológicos acontecem 1000x mais rápido do que no século XX.

Partindo deste recorte, os primeiros membros da Geração Z, também conhecida como nativa digital, se dividem entre os indivíduos nascidos antes e depois da popularização da Internet, cujo uso, neste contexto, se dividia entre aparelhos como desktops, notebooks e celulares, antes da ascensão dos smartphones e dos aplicativos digitais.

Em seguida, a era do Instagram e dos smartphones como uma extensão do corpo humano marcou – e continua marcando – o desenvolvimento dos Alfas. Esses indivíduos compartilham características como a priorização do phygital, o desenvolvimento na era da pós-verdade e anseios por mais diversidade e inclusão, bem como a naturalização dos registros digitais – fotos, vídeos, mensagens – desde o berço.

Finalmente, na atual “década de 20”, o panorama digital tende a ser moldado pela Inteligência Artificial e pelo universo dos algoritmos – e portanto, o comportamento dos nascidos nesta década deverá refletir o impacto da IA. Este grupo será o primeiro a crescer em um mundo onde a IA estará consolidada, o que deverá moldar os conceitos de verdade e realidade.

Segundo a WGSN, a geração Beta é composta por indivíduos com estilos de vida altamente tecnológicos e mais fluidos, priorizando a IA em tarefas básicas do dia-a-dia. Além disso, estes indivíduos deverão ocupar posições de trabalho que, no momento, ainda não existem.

*Com informações de WGSN