quarta-feira, 21 de junho de 2017

Tudo que você precisa saber sobre Marketing Digital!

Marketing Digital, muito têm se falado sobre isso ultimamente. Todos os dias toneladas de conteúdo jorram sobre esse assunto. É tanta informação solta e desconexa que não dá pra entender direito. O que é Marketing Digital, afinal? Essa coisa funciona mesmo?

Nesse guia eu vou te mostrar o que é, e como fazer do jeito certo pra ter resultados!
O marketing sempre existiu. A estrutura publicitária como conhecemos hoje só se tornou possível graças a cultura de massa financiada pelos meios de comunicação e pela migração de boa parte das pessoas para zonas urbanas, sumérios, babilônios e egípcios já possuíram, há quatro mil anos, estruturas arcaicas de convencimento e venda.
No Egito antigo, haviam profissionais que eram responsáveis por venderem os artigos trazidos do oriente, até que os navios fossem totalmente descarregados. Quem fizesse isso mais rápido, faria mais viagens, que resultaria em mais negócios. Esses eram os primeiros experts em vendas.
Na Roma antiga existiam outdoors e anúncios, e uma espécie de encartes publicitários, para os principais eventos da cidade. Os próprios debates públicos entre os sofistas, em Atenas, eram nada mais nada menos do que cartas de vendas, para captura de alunos.
Publicidade Científica - Publicado em 1923
Até que em 1923 Claude Hopkins lançou a obra Scientific Advertising (Publicidade Científica). Até então, o marketing ainda era compreendido e executado como uma espécie de alquimia. Você colocava na rua uma série de tentativas, geralmente justificadas pela preferência estética do comunicador ou do contratante, e pagava para ver.
Claude foi o primeiro a desenhar um sistema de reconhecimento e de validação da atenção, informação e da conversão desses seguidores em clientes e, depois, em recorrentes. A obra foi tão importante para o surgimento da propaganda moderna que até os dias de hoje ainda justifica a sua leitura.
Duas décadas depois, David Ogilvy, tidos por muitos como o maior redator publicitário da história, produziria o pensamento que abriria as portas de vez para uma nova forma de se fazer propaganda:

O Surgimento do Marketing Digital

Esse termo Marketing Digital foi popularizado no início dos anos 2000, com o aumento da utilização da internet. Mas assim como o marketing tradicional o marketing digital já existe a bastante tempo, mas bastante tempo meeeeesmo.
Esse foi o primeiro profissional de marketing digital da história.
Primeiro profissional de marketing digital - (Fonte da imagem Wikipedia)
Esse é Guglielmo Marconi, em 1896 ele foi a primeira pessoa a demonstrar uma “transmissão pública de sinais wireless.”
Foi esse cara que inventou o rádioPouco depois da sua primeira demonstração na Inglaterra, sinais em código morse foram transmitidos através de águas abertas.
E enquanto demoraram outros 10 anos para o rádio alcançar o público geral, certamente não demorou muito para os criadores descobrirem que eles poderiam usar isso para vender coisas.
A primeira transmissão ao vivo foi de uma performance de ópera no Met, e adivinhe o que as pessoas fizeram depois disso? Compraram ingressos!

Assim nasceu o marketing digital.

Você deve está surpreso pois no surgimento do marketing digital não haviam computadores, internet, Smartfones, aplicativos, anúncios no Google e nem Facebook. Isso porque o marketing digital (de raiz) não tem nada a ver com internet.

O que é Marketing Digital?


A Wikipedia define de forma errada quando diz que: Marketing digital são ações de comunicação que as empresas podem se utilizar por meio da Internet e da telefonia celular e outros meios digitais para divulgar e comercializar seus produtos... [grifo meu].
Eu uso uma definição mais real e mais fácil de lembrar:
Marketing digital é qualquer forma de marketing de produtos ou serviços, que envolva aparelhos eletrônicos.
Por isso o marketing digital tem estado por aí desde sempre (porque aparelhos eletrônicos também têm) e porque isso não tem necessariamente a ver com o Google Ads, Remarketing ou retargeting.
O marketing digital pode ser feito tanto online quanto offline, esse último veio primeiro e sempre dá bons resultados desde que usado da forma correta.

 Por que o marketing digital é importante?

Isso é simples, porque hoje todo mundo está conectado! Certamento o seu smartphone está ao alcance de suas mãos agora. No mundo todo a quantidade de pessoas conectadas só aumenta. No Brasil, mais da metade da população tem acesso constante a internet.
Poi isso a forma tradicional de se fazer publicidade e marketing está migrando para o mundo digital, simplesmente porque tudo e todos agora são "digitais".
A participação de pessoas gastando mais tempo usando aparelhos eletrônicos só vai crescer daqui por diante.
Com os Brasileiros gastando 11 horas ou mais em aparelhos eletrônicos todos os dias, não falta muito até nós gastarmos TODO o nosso tempo no mundo digital.
E enquanto sim, o marketing online é a razão pela qual garotos de 25 anos podem agora sentar na sua sala de estar e ganhar 2 milhões por ano jogando vídeo-games.
Os 2 grandes grupos do marketing digital são o online e o offline. Essas são as diferentes áreas do marketing online.
As 7 grandes categorias do marketing online são:
  1. Otimização para os mecanismos de busca (SEO)
  2. Marketing dos mecanismos de busca (SEM)
  3. Marketing de conteúdo
  4. Marketing de Mídia Social
  5. Anúncio pague-por-clique (PPC)
  6. Marketing de afiliados
  7. Email marketing
Essas são apenas algumas linhas onde podemos atuar com marketing digital. Esse campo de atuação é bastante vasto, e constantemente surgem novas formas de atuar e ter mais resultados.
Agora eu pergunto se você e o seu negócio já estão atuando de maneira efetiva e estratégica, afim de extrair todos os recursos que o marketing digital tem?
Saiba que nesse exato momento centenas de pessoas estão no Google fazendo pesquisas referentes ao produto ou serviço que você vende. A pergunta agora é: Eles conseguem te encontrar? Se a resposta for negativa, lamento dizer, mas você está deixando o dinheiro na mesa e seus concorrentes vão pegá-lo pra si.
Eu sou especialista em marketing digital.

Posso ajudar você e o seu negócio a alcançar resultados excepcionais utilizando o poder do Marketing Digital. Entre em contato comigo, estou a disposição para alavancar os seus resultado!

Empresas Americanas mostram como reduzir em até 30% o custo de marketing com aquisição de leads/vendas



Como hoje o seu time de marketing sabe quais canais estão participando das receitas de empresa?

Publieditorial, 
iStock

A jornada do cliente B2B

A jornada do cliente B2B é mais complicada hoje do que jamais foi. Com mais canais para se envolver, e mais dispositivos para interagir, rastrear a jornada do cliente não é uma tarefa simples. Entre a multidão de canais on-line (busca, social, display, referral, e-mail, etc.), capturar com precisão a jornada completa exige um número de tecnologias e integrações.
Em média 90% do processo de decisão de compra B2B acontece antes do cliente chegar até um vendedor
Para o time de marketing isso é uma grande dor de cabeça, afinal de contas, temos dezenas de ferramentas de marketing desde aquisição de tráfego pago, como Google, Facebook, Instagram, de gestão de redes sociais e tráfego orgânico como, HootSuite e WordPress, e para automação do funil de vendas através de email marketing, como RD Station e LeadLovers.

Todas essas ferramentas possuem dados próprios que são visualizados e analisados individualmente sem que estes dados se sobrepõem para uma análise completa do funil.

Onde mora o perigo!

Profissionais de marketing atribuem todo o sucesso de aquisição de leads/oportunidades a campanhas de topo e fundo de funil sem considerar que os canais de comunicação que tramitam entre estes também fazem parte e contribuem para a tomada de decisão no momento da compra.

Logo abaixo exemplificamos a jornada de um cliente B2B. Perceba que personagem ilustrado passa por muitos pontos de contato até decidir pela compra.

- Um gerente de marketing vai participar de uma conferência de marketing em uma semana e decide verificar quais as empresas estarão presentes no evento.
- Ele visita o site de uma das empresas participantes, lê uma postagem ou duas no blog desta empresa.
- Quando a conferência enfim começa, ele vai ao estande desta empresa, conversa com os vendedores e eles o cadastram como lead.
- Uma semana depois, ele vê um anúncio desta empresa, ele acessa o site através daquela comunicação, mas logo ele fecha a janela.
- Algum tempo depois ele se recorda da empresa e busca pelo seu nome no Google, onde ele encontra um ebook e faz o download dele.
- Neste momento, um representante de vendas recebe sua lead como oportunidade, entra em contato e agenda uma demonstração para a semana seguinte.
- Depois de algumas semanas de trocas de e-mails tirando dúvidas com o representante de vendas, o gerente de marketing adiciona na conversa o vice-presidente de marketing que depois de algumas conversas com o representante de vendas, concorda em iniciar um trial da solução da empresa.

Inteligência de Marketing

 São muitos dados para rastrear e vários caminhos e ferramentas que fazem parte na jornada do cliente para analisar e fazer sentido. Apenas nesta jornada que demonstramos, haviam vários pontos de contato e várias pessoas envolvidas na compra. 
É o papel dos gestores de marketing darem sentido aos dados e usarem estas informações para alavancarem seus negócios.
Quantas vezes você se sentou à mesa para uma reunião com os gestores e ouviu do time de marketing algo como: "Publicamos 15 artigos, patrocinamos 2 eventos, participamos que um webinário e lançamos 3 novas campanhas de mídia paga este mês". Quando isso é tudo o que você pode apresentar, você perde muita credibilidade na organização. Isso porque, embora interessantes, essas atividades estão no lado do custo da equação - elas não dizem nada sobre contribuir com o sucesso da empresa.

Ok, então você quer ir além das métricas de atividade e deseja mostrar os resultados delas. As pessoas leram seus 15 artigos? Quantas pessoas dos seus eventos converteram em leads? E as campanhas pagas estão gerando resultados?

Marketing x Vendas

Como hoje o seu time de marketing sabe quais canais estão participando das receitas de empresa? Se você não tem essa informação clara, como saber quais das ações de marketing geram resultado de fato?

Em muitas organizações B2B, a equipe de marketing tem seus dados, a equipe de vendas tem os seus, e os dois conjuntos raramente se sobrepõem. Por que haveria necessidade de cruzamento?

O marketing deve se preocupar com os dados de vendas porque eles possuem a última métrica de sucesso: a receita.
Quando o marketing pode conectar os seus esforços à receita, eles não precisam mais reportar métricas vazias.
Eles podem informar seu impacto sobre o verdadeiro valor comercial, o que os ajuda a alcançar a credibilidade dentro da organização. Também os ajuda a ser mais efetivos em seus esforços porque estão otimizando o resultado concreto.

Então a equipe pode chegar a reunião e ao invés de dizer: "Este mês, 500 pessoas preencheram formulários em nosso site", o que não significa muito, a equipe de marketing agora pode dizer: "Este mês contribuímos com 20 novos clientes, que respondem por R$ 25.000 na receita mensal". É uma participação muito mais forte.

Além disso, a equipe de marketing pode ainda dizer: "Esses três conteúdos contribuíram para 50% da nossa nova receita mensal - vamos criar mais conteúdos como este". Quando o marketing tem acesso aos dados de vendas, eles podem medir e otimizar seus esforços com base no que realmente importa - criando valor comercial - ao invés de focar em métricas de topo de funil.


Sem essa última coluna, qualquer gerente de marketing poderia concluir que o Blog Post A era o mais bem sucedido e que deveria seguir modelos de conteúdo como o dele, ao invés do Blog Post B, que contribui mais para a receita da empresa.
Ao otimizar o conteúdo, a equipe de marketing precisa comprovar os resultados em vendas primeiro.
Do ponto de vista da organização como um todo, ter os gestores de marketing que medem com sucesso os dados de vendas significa que a sua equipe de marketing e vendas estão falando a mesma língua - o marketing está encontrando a equipe de vendas em seu território. Esse alinhamento torna a empresa mais efetiva, pois ambas as equipes sabem que estão recebendo o crédito pelo crescimento da organização.
Agora que você sabe que o marketing, de fato, tem uma forte necessidade de trabalhar com os dados de toda a organização se conectando ao times de vendas para maximizar resultados e reduzir custos.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Já dizia Peter Drucker sobre o Marketing…


Já dizia Peter Drucker sobre o Marketing... | Blog da Marketing2go!








Tradução livre de um artigo da Forbes em Peter Drucker on Marketing.
Há muito tempo, Peter Drucker, o pai da consultoria de negócios, fez uma observação muito profunda que se perdeu nas areias do tempo:
"Porque o objetivo da empresa é criar um cliente, a empresa possui duas e apenas duas funções básicas: marketing e inovação. Marketing e inovação produzem resultados, todo o resto são custos. Marketing é a única a função, distinta do negócio. "
Hoje, quando a alta gerência é pesquisada, as suas prioridades pela ordem são: finanças, vendas, produção, gestão, legal e as pessoas. Faltando na lista: marketing e inovação. Quando se considera o problema que muitos de nossos ícones têm enfrentado nos últimos anos, não é fácil de supor que os conselhos de Drucker teriam talvez ajudado gestores a evitar muito dos problemas que enfrentamos hoje.
Marketing é demasiado importante para ser deixada aos amadores. Hoje toda empresa precisa de um líder forte no marketing.
Quando os departamentos trabalham em silos, sem integração, percebemos que:
  • Finanças age como se dirigisse, olhando pelo espelho retrovisor.
  • O Jurídico cria obstáculos.
  • Gestão cria burocracia e papel.
  • Marketing e inovação cria clientes, puro e simples.
Há uma série de habilidades que os profissionais de Marketing devem possuir para conseguirem produzir resultados hoje. Sem o entendimento e a prática dessas habilidades, Marketing fica diminuído em seu significado e, por consequência, deixa de ser uma das funções básicas acima citadas.
A mudança na forma de comprar, patrocinada pelos avanços tecnológicos atuais: disponibilização de acesso, dispositivos, redes sociais, aplicativos e tantas outras coisas foi uma das principais geradoras dessa necessidade de se adquirir novas habilidades.
Com a mudança, consumidores e empresas adquiriram voz e se relacionam em ambientes onde o debate é aberto, público. Empresas e consumidores desejam ter suas necessidades e desejos atendidos de forma rápida, prática e acima de tudo, transparente. Acabou o discurso unilateral. Hoje há milhares de pessoas para qualificar o que sua empresa vende, e, acredite, é nelas que os compradores finais confiarão, não no que sua empresa diz em sua propaganda.
Se sua empresa ainda insiste em achar que Marketing é fazer o que era feito dos anos 70 (pelo menos aqui no Brasil) em diante, bem… Vai ter que aprender da pior forma possível. E não é isso que você quer, é?
Como estamos aqui para te ajudar, além das habilidades citadas acima, há mais 6 habilidades essenciais para profissionais de Marketing de sucesso que foram abordadas por nós. Vai lá, dá uma lida, quem sabe ajuda a entender melhor?

domingo, 4 de junho de 2017

Como escrever uma boa redação na entrevista de emprego?

Para estimular e ajudar quem está participando de entrevistas, elaborei algumas estratégias para escrever uma excelente redação. Essas dicas podem ser úteis para processos de seleção, concursos e provas. Compartilho um pouco do meu conhecimento como jornalista para contribuir com os profissionais que estão em busca de oportunidade e emprego. Se você me enviar o seu texto, comprometo-me a revisar e dar dicas de aperfeiçoamento de linguagem gratuitamente. Se tiver dificuldades em aplicar minhas dicas, pode perguntar. Se cada um ajudar um pouco, construiremos uma corrente do bem.
- Um texto pode ser construído das seguintes formas: introduzindo o assunto principal no primeiro parágrafo ou criando uma história interessante que prenda a atenção e deixando para desenvolver o tema principal no segundo parágrafo.
- Se o tema for sugerido, você precisa estar atualizado sobre o assunto para desenvolver a sua ideia de forma inteligente. Caso o tema seja livre, aproveite para falar um pouco sobre a sua profissão, as novas tendências do mercado e como as dificuldades podem ser transformadas em oportunidades.
-  Uma sugestão que sempre funciona: responda no primeiro parágrafo as perguntas: o quê, quem, como, por quê, para quê e onde.
- Deixe para escolher o título por último, pois você poderá utilizar uma frase do próprio texto ou palavras-chave.
- Coloque o verbo do título sempre no presente e não use ponto final.
- Lembre-se que todo texto precisa ter começo, meio e fim.
- Evite escrever frases muito longas, com mais de duas linhas. Sempre é melhor colocar um ponto final do que usar muitas vírgulas.
- Faça um texto curto, direto e de fácil entendimento. Evite ser prolixo.
- Histórias pessoais e profissionais relacionadas a bons valores e boas práticas no ambiente de trabalho são bem-vindas.Você pode começar ou terminar o texto contando uma história.
- Leia muito para ter criatividade e um rico vocabulário.
- Pratique bastante. Escreva redações sobre assuntos variados. Escolha temas diversificados como economia, política, ciência, saúde, esportes, artes ou a sua área de atuação (arquitetura, medicina, enfermagem, engenharia, informática, educação, literatura, etc.). Exemplo: pesquise sobre o cenário político e como a Lava-Jato impactou na sociedade. Depois escreva um artigo opinando sobre como você, profissional, enxerga os impactos desse trabalho na sua carreira, na sociedade e no mundo.
- Conte estórias reais ou use metáforas. Exemplo: para explicar que sem um objetivo, não há caminho a seguir, o escritor Lewis Carroll, autor do livro Alice no País das Maravilhas, conta que em determinado ponto da floresta, completamente perdida, Alice se vê diante de vários caminhos. De repente ela vê o Gato Risonho e pergunta em que direção deveria seguir. Ele, então, pergunta aonde ela gostaria de ir. A menina responde que não sabe. Então, o Gato lhe diz: “Se você não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve!”

Gostou do artigo? Siga-me nas redes sociais. Blog: http://cultecia.wordpress.com - Instagram: _vanessagts
Vanessa Guimarães é jornalista, consultora de Comunicação Corporativa e palestrante. Pós-graduada em Comunicação Organizacional Estratégica, com especialização em Liderança Integral na Unipaz. Fez curso de Empatia na School of Life Brazil e de Storytelling. Em 14 anos de carreira, sua trajetória profissional inclui experiência em jornal impresso, site, comunicação interna, endomarketing, planejamento estratégico e assessoria de imprensa. É autora do blog Cult & Cia. e de uma coluna na Obvious Magazine.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Storytelling: a arte de contar histórias e gerar engajamento

Storytelling é uma maneira extremamente eficaz de gerar leads e compartilhamentos nas redes sociais. Uma boa história pode ficar na memória das pessoas por vários meses, anos ou até mesmo para sempre! Desde o início dos tempos contamos histórias para educar, ensinar, transmitir valores e perpetuar tradições. A Bíblia é um bom exemplo disso. Quer entender um pouco mais sobre este conceito? Então continue lendo o nosso artigo!

O storytelling

No mundo corporativo muitas empresas têm usado o storytelling para dar vida às suas marcas. A arte de contar histórias funciona também para vender produtos, serviços e ideias. É importante que o tema seja relevante e que você tenha em mente seu público-alvo. Dividida em três atos, a estrutura narrativa é muito simples: apresentação, desenvolvimento e resolução. No primeiro ato você apresenta seus personagens, no segundo mostra quais são seus conflitos e no terceiro seu produto ou serviço chega para salvar o dia.
A estrutura narrativa de causa e efeito é a mesma que nosso cérebro utiliza normalmente, e ao fazer com que haja uma identificação entre a história e o espectador, você está gerando engajamento. A emoção que sentimos através da história que nos é contada faz com que deixemos de ser completamente racionais por alguns minutos. Isso dificilmente ocorreria ao assistir um vídeo que fale somente sobre os atributos do produto. Lembre-se: quem conta a melhor história vende mais! E é por isso que listamos aqui três exemplos de campanhas que ilustram muito bem a força que o storytelling pode ter:

Reecontro

Um clássico exemplo de storytelling. Primeiro conhecemos a personagem principal, em seguida ela compartilha conosco seu conflito — que no caso é estar distante da sua mãe no dia das mães — e no final o Shopping de Recife possibilita o reencontro entre mãe e filha. Difícil não se emocionar com essa campanha, chamada de Reencontro e criada pela agência Ampla.

Eduardo e Mônica

Aproveitando que o clássico da banda de Renato Russo ainda não possuía um videoclipe, a agência paulistana África criou um filme de quatro minutos para a internet em homenagem ao dia dos namorados. O videoclipe feito sobre “a história de amor mais cantada do Brasil” virou um hit e foi visualizado por milhões de pessoas em todo o país. A versão do casal apresentada pela Vivo no vídeo é mais contemporânea, e o papel do telefone é muito importante na trama, afinal, se eles não tivessem acidentalmente trocado os celulares, eles jamais teriam se visto novamente.

Retratos da real beleza

O minidocumentário é obra da agência Ogilvy Brasil, e a repercussão foi muito maior do que eles esperavam. Com a missão de resgatar o conceito da “Real Beleza”, assinatura da Dove, a agência teve a ideia de chamar um artista forense americano para fazer retratos-falados de mulheres, primeiramente de acordo com a autodescrição delas e logo através da descrição de terceiros. Essas mulheres então percebem que são muito mais bonitas do que pensam. A sensibilidade do vídeo é tocante!
Deu para entender um pouco melhor a técnica do storytelling e porque ela é tão eficaz? Qualquer dúvida ou sugestão não deixe de compartilhar com a gente! Continue de olho no nosso blog!

As 7 tendências que estão mudando as mídias sociais em 2017


Escrito por | @
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Já estamos quase no meio de 2017, mas se você for profissional de marketing, provavelmente estar sempre ajustando seu plano estratégico para o sucesso em 2017.
Mas, antes de finalizar sua estratégia de mídias sociais para o ano, é importante observar as tendências para alocar seu tempo e seu esforço corretamente. Neste post de blog, detalharemos o que aconteceu em 2016, o que consideramos que os gerentes de mídias sociais devem esperar e estão observando em 2017 e como se planejar para essas mudanças.

As 7 tendências nas mídias sociais em 2017

1) O conteúdo de vídeo ao vivo aumentará ainda mais.

O conteúdo de vídeo ao vivo está em expansão. Na verdade, 14% dos profissionais de marketing o utilizaram pela primeira vez em 2016, de acordo com a Social Media Examiner, e 58% planejam usar vídeo no Facebook neste ano, segundo os dados da nova pesquisa da HubSpot, Estado do Inbound.
Embora haja inúmeros sites e plataformas de transmissão, o Facebook Live é os mais popular e eles têm números que comprovam isso.
Além do Facebook Live, o Instagram e o Twitter lançaram suas versões de transmissão de vídeo ao vivo em novembro e dezembro de 2016, respectivamente.
Sendo assim, onde você deveria planejar concentrar seus esforços de transmissão ao vivo em 2017?
Boa pergunta. Em primeiro lugar, você precisa considerar onde seu público já gasta tempo nas mídias sociais e tentar se conectar a ele nessas redes.
Em relação a qual conteúdo transmitir, há muitas marcas que estão utilizando perfeitamente essa estratégia em vários casos de uso. Por exemplo, muitas marcas estão usando o Facebook, o Instagram e o Twitter para transmitir eventos ao vivo. Esta abordagem busca manter os seguidores envolvidos com sua marca porque leva diretamente para a tela um evento do qual eles não poderiam participar de outra forma.
No INBOUND 2016, a HubSpot compartilhou pelo Facebook Live entrevistas com palestrantes para que os nossos seguidores que não puderam participar em Boston tivessem a oportunidade de aprender com os especialistas:
As marcas também podem usar o vídeo ao vivo para atendimento ao cliente criando sessões de perguntas e respostas e demonstrações de produto. Esses vídeos geram envolvimento, porque há espaço para comentários, perguntas e feedback do público.
Neste ano, fique atento aos novos recursos que serão implantados nas diferentes plataformas de transmissão ao vivo para ampliar sua estratégia de vídeo. Por exemplo, o Facebook Live está lançando recursos de 360 graus (em inglês), o que pode ser uma ótima maneira de gravar um evento com multidão, uma linda paisagem ou um tour por trás dos bastidores.

2) As marcas vão usar apps de mensagens mais do que nunca.

Se você só consegue pensar em apps de mensagens como o Facebook Messenger, o WhatsApp e o WeChat como alternativas a mensagens de texto tradicionais, está enganado: os apps de mensagens são usados por 4 bilhões de usuários em todo o mundo e há uma enorme oportunidade para as marcas aproveitarem essa presença.
Mais especificamente, muitas marcas estão usando apps de mensagens para se comunicarem de um jeito individual com os clientes, o que está mudando completamente a maneira como o atendimento ao cliente é feito. Com esses apps, os clientes são atendidos com rapidez e facilidade, em vez de serem colocados em espera ou ficarem aguardando a resposta de um e-mail. Utilizar mensagens para o atendimento ao cliente é mais escalonável e econômico para as empresas e, como as marcas proporcionam uma experiência melhor, elas podem resolver os problemas com mais rapidez, o que facilita a retenção de clientes.
Por exemplo, o Hyatt usa o Facebook Messenger (em inglês) para prestar atendimento ao cliente 24 horas. É possível fazer reservas, resolver dúvidas e obter recomendações de viagem:
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Fonte: Digiday
A vice-presidente de marketing da HubSpot, Meghan Keaney Anderson, prevê que os apps de mensagens vão acabar se tornando parte de toda interação on-line. “Talvez não devêssemos pensar sobre mensagens em termos de apps”, ela observa, “mas como uma evolução da infraestrutura.”
Até o momento, a teoria de Meghan é respaldada pelas estatísticas: um quarto de todos os apps baixados são abandonados após apenas um uso, exceto os apps de mensagens. A partir de 2017, os profissionais de marketing devem esperar menos redes sociais e mais mensagens para garantir conexão instantânea e em tempo real com o público.

3) O e-commerce de mídias sociais será um caminho poderoso para as vendas.

O Facebook, o Instagram, o Twitter e o Pinterest oferecem maneiras de os usuários comprarem produtos diretamente dos apps e o Snapchat começou a testar e implantar recursos de e-commerce no primeiro semestre de 2016. Confira abaixo no Instagram:
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De acordo com uma pesquisa da Aimia, 56% dos consumidores disseram que seguem as marcas nas mídias sociais para ficarem informados sobre a venda de produtos e 31% dos compradores on-line disseram que usam as mídias sociais especificamente para procurar novos itens para comprar.
As marcas devem aproveitar esses hábitos de compra ao planejarem sua estratégia de mídias sociais para 2017. As pessoas usam as mídias sociais para interagir com conteúdo interessante. Então, em vez de compartilhar uma foto de um produto no Instagram com uma call to action “compre agora”, dê ideias de presentes e tendências de produtos e incentive a compra on-line sem pedir isso diretamente.

4) A realidade virtual será cada vez mais utilizada nas experiências de marketing.

realidade virtual ainda é nova no cenário de marketing e, em 2017, prevemos que esse mercado se tornará ainda mais popular. O que é mais interessante sobre a realidade virtual é que ela incentiva o envolvimento oferecendo uma experiência de imersão memorável, diferentemente de qualquer outra mídia, e as mercas estão reconhecendo este valor.
5) O conteúdo efêmero continuará a ter espaço e propósito.
A gerente de marketing de mídias sociais da HubSpot, criou o termo “recursos Frankenstein”, que nascem quando uma plataforma de mídia social lança sua própria versão do recurso de sucesso de outra plataforma.
Um exemplo? O Snapchat iniciou a tendência de compartilhamento de conteúdo visual efêmero, ou que desaparece, e o Instagram recentemente lançou um recurso de vídeo semelhante, que também desaparece, mas com a capacidade de compartilhar vídeo efêmero ao vivo também. Agora, o Facebook lançou a mesma coisa. 
Não estamos sugerindo que você abandone a fotografia digital e a produção de vídeo de marketing, mas o conteúdo efêmero no Snapchat e no Instagram é uma ótima maneira de demonstrar o “outro lado” da personalidade da sua marca, com conteúdo autêntico, sem script e sem edição. Exemplos de ideias de conteúdo para histórias efêmeras:
  • Vídeos de instruções “como fazer”
  • Por trás dos bastidores
  • Concursos e sorteios
  • Receitas
  • Entrevistas
  • “Troca de papéis” ou quando um usuário diferente escolhe qual conteúdo compartilhar
  • Eventos ao vivo
  • Séries de vídeo diários ou semanais
  • Férias
  • Anúncios ou revelações de produtos

6) Muitas marcas farão a mudança do Snapchat para as histórias do Instagram.

O Instagram introduziu seu recurso de Histórias em agosto de 2016. Depois de apenas dois meses, o BuzzFeed News informou que as histórias do Instagram estavam tendo 100 milhões de usuários ativos todos os dias. Isso representa dois terços da base de usuários total do Snapchat. Simples assim. Por esse e outros motivos, prevemos que as marcas começarão a realizar a transição do Snapchat para o Instagram para compartilhar as histórias (fotos e vídeos que desaparecem depois de 24 horas).
Com 600 milhões de usuários, o Instagram oferece um público bem maior que os 150 milhões de usuários do Snapchat. E como o Facebook é o dono do Instagram, os anunciantes do Instagram podem direcionar a publicidade com base nas informações do Facebook e do Instagram, o que significa que há um público-alvo maior no Instagram do que no Twitter.
Sem contar que o Instagram permite que os usuários publiquem fotos e vídeos em um portfólio permanente, além do conteúdo efêmero, de modo que fica mais fácil para os usuários compartilhar conteúdo com seus amigos.
Apesar do seu rápido crescimento e do grande volume de conteúdo que está sendo compartilhado, o Snapchat oferece menos meios de mensuração e análise para profissionais de mídias sociais, de modo que o Instagram poderá oferecer maior retorno sobre o investimento em 2017.

7) A publicidade para dispositivos móveis ficará mais competitiva.

Em 2017, os profissionais de marketing podem esperar maior investimento em publicidade para dispositivos móveis. Veja um resumo do que se espera nas maiores redes sociais:
Facebook é um gigante em termos de mídias sociais e receitas, respondendo por mais de US$7 bilhões no ano passado, sendo 80% oriundos de anúncios para dispositivos móveis. As mudanças no algoritmo do feed de notícias do Facebook agora priorizam conteúdo de amigos e família, então 75% das marcas no Facebook que pagam para promover anúncios terão que oferecer publicidade e visuais mais criativos e interessantes para serem percebidos primeiro.
A receita de publicidade do Twitter está aumentando, especialmente no formato móvel e, em 2017, eles provavelmente continuarão experimentando o conteúdo visual.
Em resumo: Os profissionais de marketing devem experimentar os anúncios em diferentes plataformas para ver quais têm o melhor desempenho entre seu público e aproveitar os ótimos recursos novos implantados.

Quais são as próximas etapas para os gerentes de mídias sociais?

As mídias sociais estão em constante evolução e uma previsão que não incluímos acima é: esteja preparado para tudo. 
O que você está incluindo no seu plano de mídias sociais de 2017? Compartilhe conosco nos comentários abaixo.