quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tecnologia e serviço são apostas dos shoppings para atrair clientes

Com os consumidores mais empoderados e diante do crescimento do e-commerce, empreendimentos focam em ferramentas e ações digitais para atrair o público e manter o lucro


Por Roberta Moraes


A crise econômica no Brasil chegou para acelerar as transformações pelas quais a indústria de shopping centers já começava a experimentar, embora ainda de forma tímida. Mais do que nunca, a conveniência de comprar sem sair de casa - que gera uma economia importante em tempos de recessão, por conta da redução nos custos extras, como lanches e estacionamento - reforça a instabilidade no setor e exige dos centros comerciais um novo posicionamento.
As vendas totais em shoppings caíram 5,5% em julho deste ano, em relação ao mesmo mês de 2014, enquanto o e-commerce cresceu 11,5%, comparando o mesmo período, segundo relatório da MasterCard SpendingPulse. O dado reforça que o consumidor ainda tem a aspiração em gastar e que, aos poucos, está experimentando novos canais. E é neste ponto que os gestores de shoppings devem ficar atentos, oferecendo novas experiências para atrair um público que está cada vez mais exigente.
Na ominiera, o que se espera é que os shoppings estejam cada vez mais integrados a ações digitais, eliminando possíveis barreiras que possam existir entre o físico e virtual. “Cada vez mais vamos perceber o aumento do modelo de loja fullfilment, em que ao mesmo tempo será ponto de venda, lugar onde as pessoas buscam o produto, área de distribuição, showroom e suporte para as vendas iniciadas pela internet. O varejista deverá se adequar a essa nova realidade, uma vez que, mesmo optando muitas vezes pela compra online, o consumidor também quer passear no shopping”, explica o especialista em shopping centers e varejo, Michel Cutait, Diretor da consultoria Make it Work, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Laureane Cavalcanti, Sierra BrasilUm objetivo e inúmeras ferramentas
Essa mesma tecnologia que encurta processos e facilita o dia a dia também é responsável por influenciar comportamentos que podem impactar no modelo de compra que vemos hoje. Uma das características encontradas nas novas gerações é a falta de interesse pelo contato físico, o que pode influenciar no momento da compra. Sem paciência para negociações, os millennials, por exemplo, preferem adquirir produtos pela internet e buscá-lo na loja, que pode estar no caminho dele, sem que seja necessário esperar pela entrega em casa. Além disso, há ferramentas como beacons, aplicativos, câmeras inteligentes, etiquetas RFID, pagamento via mobile e outras tecnologias que se aplicam ao varejo.
Outra forte tendência é o fim dos check-outs, que agilizará a rotina dos consumidores cada vez mais impactados pelo aumento da sensação de urgência. Em abril desde ano, a Via Varejo, detentora da rede Ponto Frio, passou a testar o pagamento mobile nas lojas físicas. Com iPads, os vendedores ficaram responsáveis por finalizar a venda, eliminando a necessidade de se enfrentar filas. “Essas iniciativas acabam com a percepção negativa que o consumidor tem quando entra em uma loja e vê uma enorme fila no caixa. Com uma medida simples, é possível melhorar a experiência de compra e mostrar para o consumidor que você valoriza o tempo dele”, acrescenta Michel Cutait.
Se os novos processos podem afastar o consumidor do ponto de venda físico, eles também podem ser responsáveis por atrair esses mesmos clientes com ofertas de novas experiências. “Em um ano em que há um pessimismo generalizado, o nosso papel é mudar essa expectativa para provocar uma mudança de comportamento. Mas não é só o atual cenário que impacta nas vendas. Além da desaceleração da economia, percebemos que os consumidores também estão mudando por conta do e-commerce. A internet transformou o cliente, que já chega nas lojas sabendo realmente o que quer”, acrescenta Laureane Cavalcanti, Gerente de Marketing Corporativo da Sonae Sierra Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Jornada de compra antes de sair de casa
Atenta a essa nova fase do consumidor, desde 2011, a Sonae Sierra Brasil tem olhado para a internet com bastante atenção e estudado possibilidades de ações digitais para impulsionar as vendas e fazer com que os corredores dos seus 10 shoppings espalhados pelo país estejam sempre movimentados. Após profunda análise de como deveria ser feito esse posicionamento, a companhia desenvolveu o Digital Experience, que desde 2013 passou a ser implantado gradativamente. A primeira fase do processo foi definir a presença digital de cada shopping, construindo um posicionamento estratégico de acordo com as características regionais dos equipamentos.
Naquela ocasião, há dois anos, manter apenas o site não era mais suficiente para atender as demandas, e as redes sociais foram fundamentais para abrir um diálogo com os consumidores e estimular as vendas. Com o canal consolidado, a companhia percebeu que era necessário oferecer ferramentas que oferecessem maior comodidade aos clientes. Com isso, surgiu o “Consultor WhatsApp”, que permite que os clientes tirem dúvidas, comentem sobre serviços e compra de produtos, antes, durante e depois da visita aos shoppings.
Há ainda o “Compra Junto”, que funciona como uma consultoria personalizada. Por meio de canais digitais – WhatsApp, site e redes sociais – os consumidores podem tirar dúvidas sobre lojas, produtos e fazer reservas, deixando a visita ao ponto de venda apenas para o pagamento e retirada do item. A inovação começou a ser testada em um projeto piloto por conta do Dia dos Pais.
Outra ferramenta é o “Chega de Fila”, aplicativo que agiliza o cadastro de cupons fiscais para participar de promoções. O APP já teve mais de nove mil downloads e tem papel importante para o Marketing dos shoppings. “Acabou a visão de que quanto mais tempo o cliente passa dentro do shopping, mais ele gasta. O tempo do consumidor tem que ser respeitado. Com a ferramenta que simplifica todo o processo e que pode ser usada de qualquer lugar, estimulamos os consumidores a participarem das nossas promoções, o que ajuda a justificar os investimentos, já que reduz o custo por pessoa. Além disso, é possível enxugar também o custo com a contratação de equipe para fazer o cadastro presencial. Apenas no Boulevard Londrina, nas promoções de Dia das Mães e Dia dos Namorados, 68% das trocas de notas fiscais foram realizadas pelo aplicativo e pelo site”, comentou Laureane Cavalcanti.
Ricardo Baptista, Grupo PartageGrupo Partage amplia investimentos em Marketing
Para encarar o desafio de estimular o consumo e atrair o público para seus empreendimentos, o Grupo Partage resolveu ampliar em cerca de 40% os investimentos em Marketing para o segundo semestre. Com um portfólio formado por seis empreendimentos em operação e três em estruturação, a companhia está presente, principalmente, em cidades em desenvolvimento no interior do pais, oferecendo produtos e serviços para os consumidores das classes B e C.
O incremento na verba será destinado para a realização de eventos que ofereçam entretenimento para levar toda a família para os equipamentos. A iniciativa visa atrair os consumidores que estão diminuindo a frequência por conta do clima de instabilidade econômica, reforçado pelo aumento da inflação e do desemprego. “Com essas ações, estamos conseguindo manter o nosso fluxo estável. Alinhado a isso, orientamos os lojistas a oferecerem descontos ou outros atrativos que possam estimular e efetivar as vendas”, explica Ricardo Baptista, Diretor-Presidente do Grupo Partage, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Diante do período desafiador, a Partage congelou alguns projetos de construção de novos shoppings – principalmente por conta da dificuldade em atrair os lojistas – mas olha para o futuro com otimismo e não descarta a aquisição de equipamentos já abertos. “A economia no Brasil sempre foi uma montanha russa. Assim como ela cai rápido, a tendência é que a recuperação seja na mesma velocidade, pelo menos é o que vemos historicamente. Acredito que, para o fim do próximo ano ou começo de 2017, o cenário comece a mudar e tenhamos uma agenda mais positiva. Logicamente, isso depende do ambiente político, que não deve demorar a ser resolvido, já que em 2018 teremos eleições”, observa Ricardo Baptista.
Marcelo SallumLumine quer estimular os empreendedores
Enquanto a maioria das empresas paralisou os novos projetos, a Lumine tem o desafio de atrair os lojistas para inaugurar no primeiro semestre de 2016 quatro empreendimentos. Um deles é o Cantareira Norte Shopping, em São Paulo, que já conta com 80% dos 27 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) já comercializados. O centro de compras contará com 220 lojas, seis lojas âncoras como Riachuelo, Renner, Casas Bahia, C&A e Besni, cinco megalojas, ampla praça de alimentação, cinco salas de cinema, área para games e uma academia, além de mais de 1.300 vagas de estacionamento. O mall atingirá cerca de 700 mil pessoas, de bairros como Perus, Jaraguá, Brasilândia, Pirituba e Freguesia do Ó, além das cidades de Franco da Rocha, Caieiras e Francisco Morato.
Nesta fase, antes de pensar em atrair os consumidores, a Lumine quer instigar os empreendedores. Para isso, a empresa oferecerá no próximo mês workshop com Renato Meirelles, Presidente do Instituto Data Popular, que falará sobre a nova classe média e oportunidades de negócios que se encaixam nos hábitos e nas exigências desse consumidor brasileiro. A iniciativa visa estimular os empresários da região, que podem levar suas marcas para o espaço em busca de crescimento, agregando valor ao equipamento de varejo. Além disso, a gestora também tem estimulado o empreendedorismo, incentivando a abertura de franquias e atraído grandes varejistas reconhecidos nacionalmente.

Com empreendimentos focados no interior do país, a Lumine tem construído espaços destinados a todos os públicos, já que, na maioria das vezes, os equipamentos são os únicos nas cidades. “Fazer um shopping para a Classe C, não é fazer um shopping diferente, mas um empreendimento localizado onde esse público está. O setor de shopping centers nas grandes capitais é mais segmentado por classe e tem um posicionamento melhor definido. Como temos negócios no interior, acreditamos em projetos mais democráticos, que atendam todos os públicos, com um variado mix de lojas”, comenta Marcelo Sallum Sócio-Fundador da Lumine, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Leia também: Desafios da indústria de shoppings no Brasil após 50 anos de operação. Estudo do Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo exclusivo para assinantes.
shopping

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O segredo do Outback para prosperar na crise

Rede mantém taxa de crescimento de 20% em abertura de unidades em 2015, ano em que completa maioridade no Brasil. País concentra restaurantes com maior receita no mundo

Por Roberta Moraes | 12/08/2015

roberta.moraes@mundodomarketing.com.br


O Outback Steakhouse chega à maioridade no Brasil, em 2015, preparado para encarar novos desafios. E o primeiro é a recessão econômica que vem impactando o food service em todo o país. A queda no faturamento do setor no primeiro trimestre do ano foi de 2,39%, como mostrouestudo do Mundo do Marketing. Na porta do Outback, no entanto, as longas filas de espera permanecem e sugerem que a empresa tenha sido deixada de lado do corte nos gastos das famílias. A rede mantém inalterada, também, a taxa de crescimento de 20% na abertura de novas unidades.
E o destaque não é apenas em relação aos demais restaurantes que atuam no país. As unidades brasileiras são líderes em receita e tráfego no cenário mundial, que reúne quase 1.000 pontos espalhados por 23 países. Nove lojas brasileiras ficaram entre os 10 maiores faturamentos da rede na avaliação do primeiro trimestre de 2015. O líder global de vendas e de público também é daqui: o restaurante do Shopping Center Norte, em São Paulo. O registro reforça como a marca é importante no mercado interno e faz parte do dia a dia dos consumidores, mesmo em tempos de crise como agora.
A marca mantém o atendimento e a experiência como seus principais ativos e, para se comunicar com os consumidores, tem apostado em promoções e em uma estratégia de Marketing com ativações recorrentes. “Mantemos um calendário recheado para trabalharmos ao longo do ano. Estamos atuando de forma intensa, com ativações de relacionamento, oferecendo experiência para que o consumidor possa experimentar um pouquinho do que é o Outback. Até mesmo aqueles que não estão nos restaurantes são impactados com a nossa comunicação por meio das redes sociais. Assim como no primeiro semestre, vamos continuar apostando nos vídeos como mídia para chamar ainda mais atenção dos internautas”, explica a Diretora de Marketing do Outback Steakhouse no Brasil, Paula Castellan, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Outback, Restaurante, Promoção, Crise, CrescimentoPratos compartilhados
O Outback não conta apenas com a sorte ou com um cardápio variado para continuar crescendo a passos largos. Ciente do delicado momento da economia, a rede aposta em pratos diferenciados que podem ser compartilhados como uma opção mais econômica para os consumidores. O modelo consiste na combinação de pedidos campeões de venda em uma só porção, como o Jackaroo Ribs and Steaks, que reúne a costela Junior Ribs, regada ao molho barbecue, e um filet mignon de 220 gramas, coberto de manteiga com um toque de limão. A combinação é servida com batata frita ou outro acompanhamento à escolha do cliente. No menu de bebidas, a rede criou o Margarita Trio, que consiste em três minidrinks que chegam à mesa em um suporte diferenciado. São cinco opções de sabores a serem escolhidos e divididos entre os consumidores.
Além dos pratos pensados para compartilhar com a família ou os amigos, o Outback ampliou o horário promocional. Desde o fim de julho, a Billabong Hour passou a funcionar a partir das 17:00 - antes começava às 18:00 - para atrair os consumidores que querem economizar. Durante o período, que vai até às 20:00, as bebidas custam a metade do valor. “Sabemos que a situação financeira no país como um todo piorou, mas não sentimos isso no nosso resultado. Estamos mantendo e cumprindo as nossas expectativas. Esse é um momento bem delicado, em que precisamos nos manter ainda mais ativos, mais até do que já fomos. Nossos restaurantes são conhecidos por serem um espaços de confraternização, e criamos opções para que todos possam continuar tendo acesso aos nossos produtos e serviços mesmo que não possam gastar tanto”, acrescenta a Diretora de Marketing.
Desde que chegou ao país, em novembro de 1997, quando a primeira unidade foi inaugurada na Barra da Tijuca (RJ), a empresa olha com atenção para os consumidores brasileiros a fim de surpreendê-los em toda a sua jornada no restaurante. Atento às preferências, a rede ampliou o cardápio com o Flatbread (uma espécie de pizza) e Mini Milkshake. Além disso, as quesadillas, que antes só eram oferecidas durante a Billabong Hour, passaram a compor o menu fixo de aperitivos, atendendo a pedidos dos frequentadores.
Atendimento regionalizado
Com um modelo de expansão específico, a rede opta por ter sócios proprietários em seus novos empreendimentos no lugar de abrir franquias. A particularidade permite que os espaços ofereçam um atendimento diferenciado, respeitando as características de que cada região. Com 71 empreendimentos espalhados por 35 cidades, a marca está presente em quase todas as partes do país. Apenas o Norte não foi contemplado com uma unidade até o momento, mas a região está no radar da companhia. Até o fim deste ano, a empresa espera inaugurar mais seis restaurantes em São Paulo, Goiás e Distrito Federal.
Apesar de manter o padrão de qualidade esperado pelos clientes que já conhecem a forma de atuação da rede, cruzar as divisas entre estados e regiões requer muito mais do que apenas vontade de crescer. “É um desafio, porque fomos para mercados totalmente novos. Por exemplo o Nordeste, onde, como marca, ainda não sabíamos qual seria a receptividade do consumidor, mesmo entendendo que as pessoas conhecem o Outback quando viajam. Por conta disso, há um trabalho muito focado para entender esse cliente e estamos sempre muito perto, ouvindo suas preferências e o que podemos oferecer para melhorar a vida deles. Esse toque de regionalização no atendimento e na forma de ser tem sido garantido pela forte presença dos sócios nesses locais, o que nos traz muitos resultados positivos”, acrescenta Paula Castellan.
Outback, Restaurante, Promoção, Crise, CrescimentoMarca reforça as ações de Marketing
Além de estar de atenta às características locais, a rede criou um plano de Marketing variado, apostando nas datas comemorativas para atrair os clientes. As ações reforçam o perfil comemorativo dos ambientes que remetem à Austrália e oferecem sempre atrativos para que os consumidores busquem o lugar. Em abril, os consumidores foram surpreendidos por uma promoção que os presenteava com a icônica faca utilizada nos restaurantes.
Os clientes que escolheram determinado prato ganharam a peça fabricada pela Tramontina. Em maio, as mães que comemoraram o dia delas nos restaurantes ganharam uma nécessaire. No Dia dos Namorados, a empresa ajudou dois namorados a pedirem suas respectivas parcerias em casamento. A ação serviu também para apresentar a linha de vinhos desenvolvida exclusivamente para a marca.
Em julho, no Dia do Amigo, a rede promoveu uma ação digital e ofereceu gratuitamente o primeiro chope de comemoração à data. A ação resultou em um aumento de 17% no número de clientes em uma segunda-feira. Já os pais que comemoraram o domingo deles em uma unidade ganharam um kit de porta-copos desenvolvidos em parceria com a Coca-Cola.
As ativações, no entanto, não acontecem apenas nas datas especiais. Para atrair os consumidores em dias menos movimentados, como no início da semana, a empresa promove ações nas redes sociais para estimular a visita. Nos dias 10 e 11 de agosto, por exemplo, os frequentadores que publicaram um post na fanpage da rede ganharam um upgrade na porção do Kookaburra Wings.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Novas ferramentas para turbinar o seu currículo

Em tempos de crise, é natural que vários candidatos bem qualificados concorram a uma mesma vaga. Por isso, selecionamos algumas dicas de como usar a tecnologia a seu favor. Confira quais são as tendências do momento e aprenda como se destacar a partir dessas novas ferramentas!

Bancos de currículos

Se estiver almejando um cargo em determinada empresa, que tal registrar o seu currículo no site da corporação? É nesse local em que o departamento de Recursos Humanos olha quando está procurando um novo funcionário. Além disso, apostar em sites que funcionam como banco de currículos também é uma ótima ideia. Em alguns, você pode se cadastrar gratuitamente, mas, em outros, é preciso pagar uma taxa para que os seus dados ganhem destaque entre os demais. De maneira geral, é só pesquisar e verificar qual plataforma combina mais com você. Entre os sites que prestam esse tipo de serviço, estão: MonsterCathoVagasInfoJobsManager e o Portal Emprega São Paulo, criado pelo Governo do Estado.

Redes sociais

Supere: o seu Facebook está sendo observado, sim, pelos seus colegas de trabalho e chefias. "Deve-se conscientizar de que as redes sociais já não são mais pessoais, elas passaram a ser profissionais, pois tudo o que é postado é avaliado e julgado o tempo todo e impacta diretamente a impressão da personalidade, produtividade e seriedade das pessoas com o trabalho", alerta Allessandra Ferreira, especialista em gestão estratégica de pessoas e sócia e palestrante da AlleaoLado (empresa focada em palestras, treinamentos e coaching). Por isso, é preciso tomar muito cuidado com o que publicamos e, principalmente, com o que não devemos publicar por aí.
Além disso, que tal investir em alguma rede que seja voltada essencialmente ao mundo profissional? Você pode usar, por exemplo, o LinkedIn - que já alcança mais de 300 milhões de usuários, incluindo grandes nomes do mundo corporativo -, no qual você cadastra o seu currículo e ainda pode ter suas competências avaliadas por quem já trabalhou com você. Outra rede que também tem ganhado espaço é a Anthology (antes, conhecida como Poachable). Nela, o usuário diz anonimamente o que espera de um emprego e entra em contato apenas com empresas que atendam às suas expectativas.  

Cursos na web

Está com um tempinho livre e não sabe como usá-lo a favor da sua carreira? Existemsites e aplicativos que oferecem cursos das mais variadas áreas e que podem ser diferenciais na hora da contratação - principalmente se forem oferecidos por instituições renomadas. É possível investir tanto em cursos rápidos quanto longos, gratuitos ou pagos, com certificação ou não... Ah, você pode até mesmo aprender outros idiomas! 

Aplicativos variados

Hoje em dia, parece quase impossível fazermos qualquer coisa longe de nossos smartphones, não é mesmo? E se você aproveitar alguns minutos dos vários que passa junto ao aparelho para alavancar a sua carreira? Você pode encontrar apps que funcionam como banco de currículos, redes sociais e até mesmo classificados de vagas disponíveis no mercado, que servem para aumentar a sua produtividade ou até mesmo otimizar o seu tempo e organizar suas tarefas.

Currículos e portfólios online

Depois de ter ganhado novas experiências com os itens acima, que tal criar um currículo - ou um portfólio elegante e moderno - digno de fazer inveja aos concorrentes? Baseados em dados fornecidos por profissionais de RH, alguns sites disponibilizam plataformas criativas e completas para que o candidato não deixe nenhuma de suas qualidades de fora. Você pode conhecer alguns modelos nos seguintes sites: Gerador de currículosKickresumeCvMakerMy Perfect ResumeFlavors.me e Easel.ly.
Ah, mas não se esqueça de descartar as informações que não são essenciais para conseguir determinada vaga e não deixe de conferir quais são as qualidades indispensáveis para um CV perfeito!

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/carreira/m-especiais/novas-ferramentas-para-turbinar-curriculo

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

10 Ferramentas incríveis para empreendedores

 10 Ferramentas Incríveis e Gratuitas para Empreendedores

Pouco tempo livre e desafios de sobra? Confira estas ferramentas!

Sabemos que você já leu muito sobre gestão de negócios, mas às vezes faltam aquelas instruções mais práticas, que vão te ajudar a transformar o que você aprendeu em ações no dia-a-dia na empresa. Por isso, separamos 10 materiais para empreendedores que precisam ir direto ao ponto: como eu aplico esse conceito para alavancar meus resultados?
Faça o download gratuito e comece a usar hoje mesmo!
Se você ainda é responsável por boa parte das atividades da sua empresa, das finanças à gestão de pessoas, essa matriz é feita pra você.
Estar preparado para executar um novo projeto é tão simples quanto responder a essas 7 perguntas. Comece agora!
Toda empresa precisa ter metas para continuar crescendo. Se você já sabe aonde quer chegar, as metas seguem a linha de resultados que te leva até lá.
A ferramenta “Job to Be Done” te ajuda a enxergar seu produto como experiência de consumo e a transformar a noção de preço em valor.
Siga essas quatro etapas e avance na construção de uma experiência de consumo desejada pelos seus futuros consumidores.
Entender as verdadeiras necessidades e aspirações dos seus futuros consumidores é metade do caminho para criar algo relevante e desejável. Pegue esse atalho!
7) 10 Passos para Captar Clientes de Grande Porte
Direcionar seus esforços de captação aos clientes que mais vão te trazer retorno pode ser a melhor estratégia para empresas com um time de vendas reduzido.
Vaca-leiteira, estrela, abacaxi ou um grande ponto de interrogação. Classificar sua oferta de produtos com esses quadrantes vai te ajudar a melhorar suas apostas.
Da conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.
Seja em um escritório ou na garagem da sua casa, descubra como melhorar a organização do ambiente da sua empresa para aumentar a produtividade do time.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

10 termos atuais de marketing que você precisa conhecer


Para ficar um pouco mais por dentro do que anda sendo dito, aqui estão as definições de dez termos de marketing que você precisa saber

Redação, AdNews
Não é difícil nos depararmos com termos que não conhecemos. Palavras em inglês, por exemplo, são constantemente apropriadas pelo mercado, principalmente se tratando de marketing.

Para ficar um pouco mais por dentro do que anda sendo dito, aí vão as definições de dez termos de marketing que você precisa saber.

1. Blended Marketing: união de estratégias online e offline, onde ambas têm o mesmo peso no objetivo de transmitir de forma ideal a mensagem que a marca deseja.

2. Newsjacking: refere-se à busca por conteúdos que tenham a ver com o tema que se está tratando.

3. Buyer Journey / jornada de compra: todo o processo pelo qual o consumidor passa, desde que conhece até o momento em que adquire o produto.

4. Snackable content: está inserido no content marketing. Consiste em oferecer "pequenas doses" de informação sobre o produto com a finalidade de criar interesse no possível consumidor.

5. Funnel: literalmente um "funil". Utilizado em diversas situações no marketing, trata-se de ir eliminando perspectivas até ficar com apenas uma.

6. Tráfego orgânico: o número de espectadores que uma marca consegue atrair de forma gratuita, vindo de sites ou redes sociais.

7. "Fooji": emojis que representam alimentos. Técnica está sendo utilizada por algumas marcas em campanhas online.

8. Lead: termo de e-marketing que se refere a uma página onde um possível cliente preenche informações, possibilitando um meio de qualificação do contato da marca com ele.

9. Omnishopper: termo de e-commerce que se refere ao usuário que busca informações sobre um produto em diferentes páginas da internet.

10. Talkability: nada mais é do que a possibilidade de interação das marcas com seus clientes, realizada principalmente por meio das redes sociais.

Com informações de Merca 2.0

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Geração Y não age exatamente do jeito que você pensa


Generalizações sobre o comportamento dessa geração no mercado de trabalho podem estar levando empresas a focarem nas questões erradas para atrair e reter talentos


Por Renata Leite | 31/07/2015

renata.leite@mundodomarketing.com.br


A atração e a retenção de talentos é uma das chaves para o sucesso de uma companhia, o que justifica a preocupação de muitos gestores em descobrir as melhores formas para motivar e engajar os profissionais da Geração Y. Também conhecidos como Millennials, os jovens nascidos entre 1980 e 2000 já são maioria na força de trabalho: nos Estados Unidos, representam 37% do total de empregados, ante 34% de Baby-Boomers - grupo formado pelos nascidos entre 1960 e 1980. Os líderes, entretanto, podem estar se guiando por generalizações um tanto equivocadas.
O senso comum de que a Geração Y não está preocupada com a carreira é o primeiro conceito derrubado por uma reportagem publicada esta semana na revista The Economist. Um levantamento realizado pela empresa de consultoria CEB - que entrevista 90 mil profissionais americanos a cada trimestre - mostrou que, entre os Millennials, 33% colocam a oportunidade de crescimento futuro dentro da companhia como uma das cinco principais razões para escolher um emprego. Esse índice é de 21% em outras gerações.
Outra máxima que foi por terra refere-se ao suposto comportamento colaborativo desse grupo mais jovem no mercado de trabalho, que seria estimulado pelas redes sociais. A pesquisa apontou que são justamente os Millennials os mais competitivos: 59% deles disseram que a competição é o que os levanta da cama diariamente, pela manhã. O levantamento mostrou ainda que 58% dos profissionais da Geração Y dizem comparar suas performances com a de seus pares, enquanto nas demais gerações esse índice é de 48%.
Valorização do feedback
Outro sinal de que esse grupo seria formado, em parte, por individualistas e não por colaboradores é a falta de confiança entre eles. Apesar das frequentes trocas de mensagens por smartphone, 37% dos Millennials dizem não confiar em seus pares, comparados aos 26% de outras gerações. A conclusão é de que as generalizações aplicadas ao grupo se tornam extremamente inconsistentes, quando se lança um olhar mais acurado.
Os mitos não param por aí. Muito se fala de que a Geração Y é impaciente com qualquer freio ou imposição, o que a leva a não querer receber ordens. Segundo o levantamento da CEB, entretanto, 41% concordaram que os empregados precisam fazer o que seus chefes mandam, ante 30% dos Baby Boomers e 30% da Geração X. Os mais jovens também valorizam os feedbacks dos gestores, especialmente aqueles dados pessoalmente, tanto é que 90% afirmaram querer receber avaliações de performance  e discutir a carreira com seus líderes.
Os dados não excluem a existência de diferenças entre os grupos segundo a faixa etária, mas sugerem que elas estariam mais no comportamento de consumo do que no campo do trabalho. A geração conectada está, por exemplo, mais inclinada a ler notícias no site BuzzFeed do que os Baby Boomers. Os reflexos comportamentais no emprego seriam bem menores, tirando um peso das costas dos gestores.
Mudança de ação
Hoje os líderes vivem preocupados em dar liberdade para esse grupo e em aumentar os orçamentos destinados a ações socioambientais, já que os Millennials demonstram ser mais comprometidos com os problemas da humanidade. O grupo estaria sempre em busca de um significado para o que fazem, sob o risco de abandonarem a empresa se não o encontrarem. A pesquisa da CEB, no entanto, mostra que pode ser mais importante colocar ênfase nas recompensas individuais e em prover esses indivíduos com planos de carreira claros para retê-los nos quadros da companhia.
A matéria da The Economist ressalta ainda que, mais do que categorizar gerações segundo rótulos comportamentais, é fundamental tratar as pessoas como indivíduos diferentes. E que todas as faixas etárias estão em busca de questões semelhantes: ter um trabalho interessante para fazer, ser recompensado por suas contribuições e ter a chance de trabalhar duro e ir adiante no percurso profissional.

Millennials

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Você sabia que esses logos têm mensagens subliminares?


Através dos logos, as empresas transmitem sua missão e sua história de uma maneira direta e universal

Redação, www.administradores.com, 
Reprodução/Editoria de Arte Administradores.com
Um logotipo é algo essencial para a construção da imagem de uma empresa. Além de transmitir uma breve ideia do que é a marca, o logo auxilia o consumidor a fixar a empresa na memória. Esse fato é valorizado principalmente pelas multinacionais, que exportam seus produtos para diversos países e continentes, onde o significado dos símbolos varia.
Por mais simples que aparentem ser, a realidade é que os mais famosos logos do mundo resultam de trabalhos complexos de designers. Além da boa aparência estética, o logotipo deve ter um significado próprio, como também uma mensagem a ser transmitida aos consumidores. Tudo isso é pensado através de cores, formas e mínimos detalhes que podem ser compreendidos pelo cérebro humano.
A Apple, por exemplo, é reconhecida mundialmente pela maçã mordida. Para os cristãos, ela poderia ser uma referência à história de Adão e Eva; ou ser para os cientistas uma homenagem a Isaac Newton. No entanto, o designer encerrou o mistério ao explicar que a mordida tem uma função pragmática: dar escala ao desenho. Sem ela, o símbolo poderia parecer uma cereja quando fosse utilizado em menor escala.
Mas a Amazon é uma das empresas que esconde um porque atrás de seu logo aparentemente simples. A seta que liga as letras A e Z da palavra estão ali por um motivo: representar a variedade de produtos que a empresa têm a oferecer. Algo parecido foi feito pela Unilever, que reuniu em seu logo vários desenhos que representam suas áreas de atuação.
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Outras empresas, como a Pinterest e a Beats , transformaram objetos do cotidiano em suas logos - isso, é claro, de uma maneira disfarçada e minimalista. O “P” do Pinterest tem a forma de um “pin” - tipos de alfinetes que servem para fixar papéis num quadro; e o “B” do logo da Beats na verdade é a imagem lateral de uma cabeça usando fones de ouvido.
Já a Vaio, da Sony, e a BMW, transmitem um pouco de suas histórias através dos logos. A grafia da Vaio simboliza a evolução do analógico, com as ondas das duas primeiras letras, para o digital, com as letras I e O formando o 1 e o zero do código binário. Enquanto isso, a BMW honra sua origem na aviação. O círculo dividido em 4 partes representa uma hélice girando - sendo os espaços azuis o céu, e os brancos as hélices.