quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Marketing Jurídico no EUA e Brasil = Mesmo caminho?

Semana passada uma notícia interessante nos remete ao código de ética: Os EUA e Brasil estão estudando um ao outro seus devidos códigos de ética para trocarem informações e quem sabe ter um código de ética comum. Leia a notícia completa aqui.




Por óbvio, temos que respeitar que são países completamente diferentes, seja na forma da cultura do povo, visão de negócios, estratégias de mercado e economicas.



Ainda assim, temos pelo menos dois pontos interessantes nesta discussão:



1. A forma que os Americanos vêem o marketing jurídico;



2. Estratégias atuais similares entre os dois países neste âmbito;



Sobre a forma que é visto o Marketing em cada país



No Brasil sabemos que enfrentamos uma código de ética com visão bem mais restrita em relação ao marketing do que os EUA. Nos EUA há a possibilidade de anúncios na TV, colocações diretas do tipo “eu sou o bom e faço o melhor, me contrate” e por aí vai. Decorrência da visão capitalista forte que sempre norteou o mercado americano, que aliás, pauta num judiciário completamente diferente do nosso em inúmeros termos, principalmente pela característica de lá ser bem mais beligerante que o Brasil.



No Brasil temos uma visão mais tangente do marketing jurídico, ou seja, podemos fazer o marketing, contudo, a estratégia de marketing não pode ser direta, deve ser tangenciada através do conhecimento, eventos, networking, etc.



A ideia de unir ambos num código de ética comum parece bem interessante, contudo, há muitas etapas a serem enfrentadas e superadas para esta realidade ser verdadeira, a começar pelas estratégias de cada país em relação ao marketing.



Sobre as estratégias adotadas em cada país



Enquanto temos um mercado voltado ao marketing expositivo nos EUA e mais tangenciado no Brasil, temos limitações éticas completamente diferentes em cada país, nos levando a remar em direções opostas.



Contudo, nem tudo é assim.



Se analisarmos o contexto da cobrança de honorários, por exemplo, até bem pouco tempo atrás, quiça início de 2010, os EUA – assim como a Europa até hoje ainda assim se manifesta – fazia a cobrança de honorários baseado no trabalho do advogado por hora, o famoso time sheet. Isto no Brasil é pouquíssimo utilizado, na proporção das cobranças por mês ou por trabalho a ser realizado.



Pois bem. Mas, o cenário economico americano mudou esta realidade.



Em 2010 os consultores em marketing jurídico dos EUA já colocavam como diferencial estratégico para os advogados americanos a cobrança por mês ou por trabalho ao invés de por hora. (Na Europa ainda prevalece a cobrança por hora)



O que para um país é um diferencial de mercado, para nós brasileiros uma realidade diária, sendo que a regra por eles a ser deixada (cobrança por hora) é uma exceção que adotamos e queremos difundir por aqui.



Óbvio, ululante que o mercado influencia em todas as relações existentes e por isto, temos mudanças siginificativas na legislação e visão estratégica.



Enfim,



O Brasil é a bola da vez, ou seja, o país visado para negócios em todo o mundo. Conversando com americanos ou europeus, a visão clara é de que o Brasil é uma terra de oportunidades.



Que bom, se for gerar mais e mais negócios para nós com troca de experiências globais.



Contudo, a reflexão que faço é de que se estamos com todo este interesse em nós temos que aproveitar para fazer crescer o mercado e debater os pontos que hoje nos afastam dele, como é o caso do código de ética. Não precisamos ser iguais aos EUA, mas podemos aprender o que eles tem de bom e aplicar no nosso dia a dia.



E você? Como vê esta questão no seu universo de trabalho?



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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mídias Sociais e Branding: mais um problema CEO

Por Augusto Nascimento*




Está chegando no Brasil o livro MIDIAS SOCIAIS NAS EMPRESAS, da Editora Évora, cuja tradução foi feita pela minha filha Tarsila e que eu. Me senti muito honrado de fazer o texto que você está lendo aqui, como MENSAGEM AO LEITOR BRASILEIRO. Desde 2005/2006, quando as Mídias Sociais começaram a chegar prá valer, tenho recomendado às empresas tratar o assunto com a seriedade que ele merece. Agora, coloquei isso num livro, que é um verdadeiro Guia para quem pretende investir em MIDIAS SOCIAIS sob o enfoque de Branding Dinâmico, numa visão e “Open Company” ou “Custumer Driven Company”. Mas vamos ao texto, sem delongas, que é um conjunto de DICAS PRÁTICAS de como fazer:



1. Contrate alguém sério e capaz para ajudá-lo:

Seja uma consultoria, assessoria ou especialista em quem sua empresa possa ter algum nível de confiança para começar a fazer algo sério em Mídias Sociais, especialmente um bom Plano, imediatamente. Há algumas linhas que recomendam a contratação de assessores jovens e júniors, com a premissa de que eles estão mais ligados nas novidades tecnológicas desse século. Mas o faro é que é preciso um mistura de “senioridade com gente imberbe”, mas o cerne da questão não está na idade, mas no nível de conhecimento e de capacidade ver o lado invisível dessas novas mídias, juntamente com a seriedade de propósito, com a ética e responsabilidade.



As novas gerações, especialmente a Y – como menciona o livro – tem muita contribuição a dar, mas é uma geração focada no próprio Ego, muito centrada em si e pouco preocupada com o outro e com a contribuição. Assim, o caminho é encontrar alguém que possa contribuir com sua empresa nessa jornada, dentro de uma visão responsável e consequente. Se sua empresa contratar a ajuda certa, terá um projeto vencedor. Se contratar errado, terá atritos, poucos avanços e poderá concluir equivocadamente que não deve investir em Mídias Sociais e, quem sabe daqui 2 a 3 anos, recomece a buscar a ajuda de alguém confiável.



Se um departamento isolado tentar contratar um pouquinho de Mídias Sociais, provavelmente sua empresa vai ter um problema. E mais: Recomendo que não faça leilão para contratar ajuda. Estabeleça laços de confiança e aposte em uma relação construtiva, afinal sua empresa merece algo nesse nível. Ou será que não merece?



As Mídias Sociais são um fenômeno relativamente novo e - pode estar certo disso – quem demorar demais para investir nelas vai ficar prá trás. Vai perder clientes importantes. Vai perder Executivos e Colaboradores importantes. Vai perder negócios e muito dinheiro, pois sua empresa funciona a partir das pessoas, dos clientes e de seus colaboradores num primeiro nível. E de todos os demais stakeholders.



Tudo isso forma um imenso mundo de relações sociais, onde as Mídias Sociais caminham rapidamente para ser o centro, embora sejam ainda algo relativamente novo. Elas surgiram prá valer por volta de 2005 e, logo depois, foram totalmente decisivas para a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Depois disso, ficou claro que o mundo da Internet havia mudado radicalmente e que as empresas não poderiam mais ignorar o poder dessas novas Mídias Sociais e da Web 2.0.



2. Não queira passar o carro adiante dos bois 01 (faça diagnóstico interno):

Peça à sua consultoria que faça um diagnóstico interno na sua empresa, para verificar qual é o atual nível de pré-disposição para o uso das mídias sociais – mas amplie isso para políticas de uso das ferramentas digitais de modo mais amplo. Qual é a possibilidade de usar o digital e as mídias sociais em seus atuais serviços aos clientes? Em seus processos de prospecção? Em seu recrutamento e seleção de pessoal? Em seu trabalho de integração de recursos humanos? No treinamento de funcionários próprios e de funcionários de terceiros, como distribuidores? Em programas de e-Learning e afins? Em treinamento e educação de consumidores? No avanço das relações com seus distribuidores ou canais de vendas? Em termos de Relações Institucionais? Em relações com a Imprensa? Na criação de uma espécie de “Facebook empresarial só seu, onde todos os seus colaboradores “colaborem!”?



Não se esqueça de que seus funcionários certamente já são usuários da Web 2.0 e das Midias Sociais. Muitos deles provavelmente estão trocando e colaborando via Orkut, via Facebook e Linkekin. Muitos já postaram ou já viram vídeos e filmes no You Tube. Alguns passam o dia brincando de Web com essas coisas todas, mas a verdade é que são as pessoas físicas que puxam as pessoas jurídicas para o Mundo Digital e se as empresas não definem políticas e normas para que seus colaboradores atuem como embaixadores de sua marca nas Mídias Sociais, então muitos deles podem assumir – mesmo sem querem – uma postura de detratores de sua marca no ambiente Web, fazendo críticas e comentários negativos se espalhar como fogo em capim seco. Isso é sério e a responsabilidade é da empresa.



3. Evite deixar o projeto de Midias Sociais nas mãos de um departamento interno:

Nem marketing, nem TI, nem RH - pois esse é o melhor caminho para brigas e atritos de poder, onde haverá desequilíbrios com alguém atuando em nome da empresa toda, mas com seus interesses departamentais em primeiro lugar. Muitos departamentos na empresa “brigam internamente” para serem donos do projeto e depois, o gerente coloca toda a experiência da empresa (que ele fez e aconteceu no Linkedin) e imediatamente é contratado por outra empresa do mercado, deixando o antigo empregador novamente no zero, pois ninguém mais sabe o que estava sendo feito ali. Só sabiam que era baratinho e que “aquele departamento” foi inovador e fez tudo sozinho, com um pequeno orçamento e etc, etc, etc. Coisas que você e eu já vimos acontecer muitas e muitas vezes.



Ao invés disso, os melhores especialistas recomendam que, com a ajuda de uma boa consultoria, sua empresa então verifique quais são as condições internas e relacionais que já estão praticamente caindo de maduras para uso do Digital e das Mídias Sociais. Isso dará um painel interno mais claro das condições reais, com total independência em relação a qualquer disputa de poder e orçamento interno.



4. Não queira passar o carro adiante dos bois 02 (faça pesquisa externa):

A consultoria deve também fazer um levantamento ou pesquisa sobre como sua marca e as marcas dos seus competidores estão aparecendo (ou não aparecendo) no mundo Web e nas Mídias Sociais. Nesse caso deve entrar tudo: websites, notícias em portais, menções em blogs e nas próprias Mídias Sociais: sua empresa e seus competidores no You Tube, no Facebook, no Twetter etc.



Sua consultoria deveria montar um amplo painel para você e seus executivos analisarem e debaterem em um workshop. O ponto de partida para a análise é o confronto sobre as CONDIÇÕES INTERNAS com a REALIDADE DA WEB 2.0 E MIDIAS SOCIAIS. Com isso tudo em perspectiva, sua empresa – com apoio de uma boa e independente consultoria – poderá então definir o rumo, a direção daquilo que deseja em termos de presença e uso das Mídias Sociais e Web 2.0.



5. Assim nasce um Projeto empresarial consistente de Web 2.0 e Mídias Sociais:

Da análise anterior mencionado é que deve nascer o Projeto específico para sua empresa estar nesse mundo digital. É aqui que deve ser decidido quanto e porque sua empresa vai investir nisso para aprender e para crescer, com solidez neste espaço. É aqui que você define seu Projeto (mais de modo não tão preciso, pois deve haver flexibilidade para voltar atrás e rever sempre que necessário, sempre que surgir uma nova tecnologia ou “nova onda”, como são as características do Mundo Web 2.0).



Do Projeto Completo e Flexível, o que importa é não perder sua visão final e ir implementando aos poucos, por PRIORIDADES que sua empresa e a consultoria entendem ser o melhor caminho em termos de avanço e em termos competitivos. O Projeto deve ser conduzido através de Objetivos step-by-step, seguindo a linha de atingir “objetivos que são condições básicas para o objetivo seguinte”, até que se chegue ao Objetivo Final. Desse modo, sua empresa estará entrando solidamente no Mundo das Mídias Sociais sem ter que retrocede e sem jogar dinheiro no lixo. Existem alguns pontos importantes ainda a considerar sobre projeto de Mídias Sociais e Web 2.0 no tocante a qualidade da consultoria ou ajuda que sua empresa estará contratando:



5.1) É desejável que a consultoria contratada para ajudar a sua empresa tenha experiência internacional e que esteja familiarizada com as boas práticas mundiais. As ferramentas e sistemas que suportam as Mídias Sociais são todas desenvolvidas com visão internacional e para operar em dimensão mundial. As boas práticas não são locais de nenhum país emergente ou em desenvolvimento, como se falava antigamente. Ou seja, no Brasil, nossas práticas e critérios nem sempre acompanham as melhores práticas internacionais. Se isso for ignorado, é provável que depois de muito fazer a sua empresa tenha que começar tudo novamente.



5.2) É desejável que a consultoria contratada para ajudar a sua empresa deva ser estratégica e ter visão sistêmica das mídias sociais e da web 2.0. Facebook, You Tube, e-Mails e Respostas, Tweeter, Ding e outras MS – tudo pode e deve estar entrelaçado e integrado para que os resultados que sua empresa deseja possam ser buscados com maior probabilidade de serem atingidos. Nesse universo digital as coisas são interligadas e não independentes: sua presença de marca deve produzir efeito de contaminação e viralidade positivas, de modo a ocupar mais e mais espaços positivos, além de tratar cirurgicamente com os pontos de focos de negatividade destrutiva e de ao críticas.



Além disso, uma consultoria entende melhor os mecanismos por trás das ferramentas utilizadas pelas Mídias Sociais e sabe tirar melhor partido delas, para fazer seus clientes ganharem destaque no universo da Web 2.0. Ela sabe como integrar publicidade de link de palavras (tipo Google Words) com estudos de SEO, para otimizar os resultados. Sabe integrar o Website do cliente com cada Mídia Social, com e-mails, com RSS e outros mecanismos desse mundo virtual.



5.3) Por fim, é desejável que a consultoria contratada para ajudar a sua empresa não seja uma sabe-tudo impositiva em relação aos seus executivos e profissionais. Os melhores consultores são sempre humildes em relação aos novos conhecimentos criados diariamente por um mundo em mudança altamente veloz. Eles são abertos, colaborativos e buscam trabalhar juntos com seus colaboradores, formando uma única equipe focada em melhorias e soluções, ao invés de cobranças, culpas e desculpas. Noutros termos, é preciso que o pessoal de sua empresa tenha um bom nível de grandeza e humanidade, para poder receber o melhor de uma boa consultoria. Há empresas que tem isso de sobra e há empresas onde, o tempo todo, todos defendem seu espaço e seu feudo, sempre encontrando um fornecedor externo para culpar pela falta de resultados sob sua responsabilidade



Decididamente as Mídias Sociais são um caminho sem volta e sua empresa não tem escolha entre entrar nele ou não. Na verdade, ou se entra ou se auto-condena a perdas que serão exponenciais. Resumidamente esses pontos mostram bem aquilo que sua empresa deve fazer, além de conter alguns elementos e dicas do que ela não deveria fazer.



Ressalto que nos itens do que não deveria fazer está principalmente: “Nunca trate as Mídias Sociais como se elas fossem Mídias de Massa, de Marketing ou de mera Divulgação publicitária dos seus produtos e serviços”. E agora vamos falar sobre os PERIGOS das Mídias Sociais para sua empresa. Perigos para os quais sua empresa precisa atentar muito bem. Ou o problema será realmente CEO. Alguns cuidados importantes devem ser tomados pela sua empresa, sendo que eles não aparecem nesse livro, mas são vitais:



“A questão mais importante sobre as Mídias Sociais e sua empresa está associada a RISCOS relativos à PRIVACIDADE, aos DADOS DAS PESSOAS e da sua própria empresa, à SEGURANÇA de DADOS, aquilo que está sendo muito citado como COMPUTAÇÃO NA NUVEM”.



As Mídias Sociais são um gigantesco depósito de dados de pessoas físicas e de empresas. Tudo isso pode levar à questões relativas a Privacidade e Segurança dos Indivíduos na nova sociedade digital global e em suas relações com as empresas. Seus funcionários, seus consumidores, seus amigos e você – vão colocando diariamente milhares de informações, opiniões e preferências nos Sites das Mídias Sociais. A maioria dessas informações estão abertas aos robôs dos sites de busca, mas também estão abertas aos ciber-criminosos, aos pedófilos e outros bandidos desse novo mundo.



No começo da Internet - lá pelo ano de 95, 96 – haviam os hackers que invadiam sistemas e redes empresariais e governamentais, apenas para provar que eles eram brilhantes intelectualmente e conseguiam superar os conhecimentos daqueles que haviam construído os sistemas de segurança. Agora – já no início da segunda década no século XXI – o momento é outro e não há mais ingenuidade nos hackers como antigamente. Agora é crime: é captura de dados bancários para desvio de dinheiro de contas bancárias. É captura de dados de compra de sites de e-commerce e de cartões de crédito para novos tipo de furto de dinheiro que se transfere num clique. O novo ambiente de TI e Redes – onde as Mídias Sociais estão abertas – é cheio de tecnologias incompreensíveis pela maioria, como Rede P2P, plugings, Robots, coockies, ECT – que puxam e captam dados em qualquer lugar, incluindo nas Midias Sociais.



Junte isso tudo com a tendência de computação nas nuvens e verá um enorme potencial de crimes. Muitas empresas deverão transferir os dados de seus servidores para o ambiente da computação nas nuvens e ainda não está claro com qual nível de segurança isso será feito. Ainda se discute muito os custos e as economias, mas pouco se fala com seriedade sobre a segurança, ou sobre a fragilidade dela. As empresas que transferirem seus dados de seus sistemas legados para a computação nas nuvens serão sem dúvida responsabilizadas pela SEGURANÇA dos dados referentes aos seus Colaboradores e Consumidores. Aí há brecha para advogados ganharem muito dinheiro e para muitas empresas quebrarem por falta de recursos para pagar as indenizações que poderão ser requeridas pelos prejudicados por essa falta de segurança.



Por isso tudo, como parte do Projeto de Presença da Empresa nas Mídias Sociais e na Web 2.0, vejo como uma prioridade as empresas realmente proporcionarem EDUCAÇÃO e TREINAMENTO dos seus executivos, profissionais e demais colaboradores para que eles possam usar as Mídias Sociais dentro de políticas e normas claramente definidas. Na prática, o uso das Mídias Sociais pela empresa e a forma dos colaboradores participarem das mesmas – incluindo a publicação de informações (dados, imagens, vídeos, fotos etc) da empresa ou dos clientes em blogs, sites e afins – merece destaque no documento NORMAS DA EMPRESA e do contrato de trabalho que o funcionário assina e obriga-se a cumprir. Isso não é de modo algum autoritarismo empresarial. É sim, condição de defesa e critério de conduta claro e transparente. A ausência disso nada mais é que irresponsabilidade empresarial, baseada em desconhecimento de consequências potenciais. Afinal, em termos de DIREITO, aquilo que não está regulamento ou que não está proibido, está permitido. E sua empresa poderá ser responsabilizada sim..



O fato: com 99% de probabilidades, os governos e os tribunais do mundo todo, certamente irão responsabilizar as empresas que falharem na segurança dos dados dos seus clientes e seus colaboradores. Sua empresa está pronta para isso? Seu departamento de T.I, interno ou terceirizado consegue entender isso? Bem, isso é um problema que deve preocupar o CEO. E imagine o estrago na Reputação, no Branding e nos Negócios de sua empresa caso uma situação dessas venha a se espalhar em comentários nas Mídias Sociais!!!!



* Augusto Nascimento é CEO e diretor geral do Grupo BBN Brasil – empresa da Rede BBN International e autor do livro “Os 4 Es de Marketing e Branding”, em parceria com Robert Lauterborn, da Universidade da Carolina do Norte, editado pela Campus-Elsevier, 2007. E-Mail: augusto@grupobbnbrasil.com.br

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Futebol: quando o marketing fala mais alto

Foi o tempo em que Pelé e Ademir da Guia davam o tom das arquibancadas. Hoje, o marketing esportivo é a nova tônica do futebol brasileiro. Depois de perder durante anos os seus principais astros dos gramados para os estrangeiros, o Brasil sente o gostinho de repatriar suas estrelas e alegrar as arquibancadas. Por trás disso tudo está a profissionalização do marketing esportivo brasileiro, impulsionada pela ascensão da economia nacional e pelas dificuldades enfrentadas pelos demais países.


É certo que ainda não chegamos perto de grandes negociações como demonstrou o Barcelona na última semana. Depois de muito relutar por toda a sua existência pelo patrocínio remunerado em sua camisa, o time catalão deixou a tradição de lado e abriu uma exceção para a Qatar Foundation, pela módica quantia de R$ 68 milhões por ano, até 2016. É certo que ainda estamos distantes da realidade europeia, entretanto, já damos sinais de que chegaremos lá. O Palmeiras já é o 5º time no mundo que mais vende camisas da Adidas. Fato este que dará a oportunidade de renovação do contrato até 2014, com cerca de R$ 16 milhões por ano, colocando o clube palestrino em 2º lugar no ranking de valores pagos por fornecedores esportivos, perdendo apenas para o Flamengo, com R$ 20 milhões. Devemos ainda somar aos cofres do Palmeiras, os royalties mínimos de vendas de camisas, equivalentes a R$ 300 mil por mês.

Realmente o futebol brasileiro respira novos ares. Com o advento da Copa do Mundo de 2014, as possibilidades de investimentos em marketing crescem tanto quanto possa instigar a criatividades dos profissionais da área. Paulo Rosemberg, marqueteiro do Corinthians, abriu as portas para a contratação de jogadores tops com o pagamento de salários astronômicos por meio de patrocínios. O Palmeiras segue o mesmo caminho e já pavimenta a pista de pouso para a chegada de Ronaldinho Gaúcho. O São Paulo tido, outrora, como uma administração de ponta, também pega a carona dos rivais e promete apostar nesta nova rede de financiamento do futebol, e já está correndo atrás de parcerias para a contratação do seu próximo camisa dez.

Folheando a bíblia do marketing esportivo brasileiro, veremos que tudo começou com a parceria Palmeiras-Parmalat no começo da década de 90. Um modelo de gestão com apoio direto da empresa italiana trouxe muitos dividendos para o clube palestrino. Títulos regionais, nacionais e internacionais marcaram a cogestão ítalo-brasileira. Depois, tivemos a tentativa mal sucedida do Corinthians por duas vezes, primeiro com o falido Banco Excel Econômico; depois com a MSI, do iraniano Kia Joorabchian, que foi parar nas páginas policiais. Mas, a persistência é a mãe de todas as vitórias. Hoje, a chegada de Ronaldo deu novo fôlego para as ações de Paulo Rosemberg, e garantiu o status de marca mais valiosa do futebol brasileiro para o Corinthians.

Definitivamente estamos virando uma página do marketing esportivo, pois a chegada das Arenas multiuso, tomando o lugar dos desconfortáveis estádios brasileiros, será um atrativo para o show business, trazendo novas fontes de renda para os clubes brasileiros. Outra janela de fortalecimento dos patrocínios que será aberta nos próximos anos é o aumento da competição entre as emissoras de tevê, leia-se Globo x Record – a CBF e os Clube dos 13 assistem tudo de camarote.

É claro que ainda falta mais. O relacionamento com o torcedor, maior patrimônio do clube, ainda é deficitário. O Internacional (RS) é um dos que abriu os olhos e capitalizou uma carteira de 100 mil associados, chegando ao primeiro lugar do ranking. O rival Grêmio vem em segundo lugar com 53 mil. Analisando, os demais clubes estão distantes da realidade gaúcha, e muito mais da europeia, que tem na liderança o Benfica, de Portugal, com 171 mil associados, e no segundo posto o Barcelona, da Espanha, com 163 mil. Assim, sabemos que a estrada ainda é longa.

Muitas iniciativas devem ser adotadas pelos clubes brasileiros, porém postergadas, aguardam a ousadia de novos profissionais do marketing para agregar valores e propostas para o mundo do futebol. Uma das oportunidades é o estreitamento do relacionamento com os públicos do interior dos estados. Ainda é modesta a ação diante desse nicho. Outra porta ainda obscura para os desportos é a da fidelização de novos torcedores. Notamos que não há nenhuma estratégia contundente voltada para angariar novos torcedores, tudo acontece de forma natural, seja por incentivo ou imposição de pais, pela fama do clube na época de infância e adolescência, ou por afinidade com o futebol arte de algum atleta em específico – casos de Robinho, Neymar, Marcos, Rogério Ceni.

É preciso mais, muito mais. E se os clubes não perceberem que o marketing e a comunicação serão o futuro dos esportes, então não haverá futuro nenhum – pelo menos aquele que se espera.


Postado por Laércio Pimentel

Os maiores erros de Marketing de 2010

Autor do blog Erros de Marketing aponta deslizes de empresas neste ano


Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing


O Mundo do Marketing este ano, além de noticiar as principais e maiores estratégias e ações de Markerting no Brasil como de costume, inovou ao hospedar o blog Erros de Marketing. Como nem tudo são flores, o espaço apresentou erros de estratégia, planejamento e execução de projetos que poderiam dar certo, mas que por algum motivo explicitaram os equívocos em departamentos de Marketing.




A lista de erros é extensa e conta com nomes de peso do mercado internacional. Nestlé, Pão de Açúcar, Procter & Gamble, Toyota e Hyundai são os destaques. Como toda a história tem sempre um lado bom, os erros cometidos em 2010 podem ser um aprendizado para o ano que chega e, com ele, os desafios e decisões tomadas pelos profissionais de Marketing.



Uma das lições que fica é o poder que o boca a boca negativo tem para destruir a reputação, seja da marca que for. Outro erro recorrente este ano foi a falta de planejamento em ações como a chuva de Twix, que decepcionou grande parte dos consumidores do produto. Sem contar o desastre da P&G quando deixou cariocas em pânico com uma ação promocional durante um período de conflitos entre traficantes e policiais.



Como não fazer Marketing

De acordo o autor do blog Erros de Marketing, esse foi um ano cheio de aprendizados e também de afirmação de que o consumidor que se sente enganado pode espalhar sua insatisfação para milhares de pessoas. “O anúncio que "eliminou" o Brasil da Copa 2010 publicado pelo supermercado Extra na Folha de São Paulo nos ensinou também sobre a importância do cuidado com detalhes e revisões”, diz o autor, que tem sua identidade preservada porque é um profissional de Marketing de uma multinacional, em entrevista ao Mundo do Marketing.



Uma promoção da P&G colocou ainda mais medo na população do Rio de Janeiro no mês de novembro. No projeto "Caixas Misteriosas", relacionada à promoção Avião do Faustão, a empresa decidiu fazer uma ação de guerrilha espalhando caixas pela cidade, o que fez com que o esquadrão antibomba fosse acionado. “O resultado foi, literalmente, bombástico e saiu como algo negativo em quase todos os meios de comunicação”, escreveu o autor no blog.



Falando nos piores erros do ano, a propaganda do "tchó tchó" da Hyundai mostrou como não se deve usar eventos para “impor” novos hábitos. Patrocinadora oficial da Copa 2010, a montadora decidiu criar um "novo jeito de torcer" que não teve sucesso. Para piorar, a marca não mostra e nem cita nenhum de seus produtos ou benefícios durante o filme.



Errar para aprender

Apesar de parecer, erros como esses não ocorrem apenas com profissionais incompetentes ou despreparados. “Imagino que os supostos erros que postamos são exemplos de resultados obtidos por profissionais bem intencionados, que genuinamente queriam fazer algo de bom para as suas marcas. No mínimo eles nos ensinam que é preciso muito mais que boa intenção para gerar resultados positivos”, aponta o autor de Erros de Marketing.



Assim como a Mars ensinou como não fazer uma chuva de Twix. A primeira falha desta ação foi limitar o acesso para duas mil pessoas e deixar outras duas mil de fora, sem considerar nem mesmo os que haviam chegado ao local no horário recomendado. Outro erro foi que a empresa garatiu distribuir 16 mil unidades do chocolate durante dois minutos. Nos vídeos postados na internet percebe-se, porém, que a “chuva” também foi feita com papel picado junto ao produto.



Resta saber o que origina tais erros e o que os profissionais de marketing podem fazer para evitar isso. “Alguns erram por incompetência, outros por pressa e outros por pura falta de sorte. Em geral, essas parecem ser as principais causas do deslizes, mas não dá para negar que alguns desses erros vêm do risco que algum gestor decidiu tomar no passado ao querer inovar demais", acredita.



Dicas para evitar erros

O autor apresenta algumas dicas que podem ajudar os profissionais de Markerting a evitarem os erros. Primeiro é planejar bem. “Querer lançar as coisas sem dedicar um tempo de qualidade ao pensamento estratégico e ao planejamento aumenta as chances de fracasso. Depois, contrate profissionais experientes e qualificados, não o seu sobrinho só porque ele gosta de desenhar. Por fim, aprenda rápido com os erros para não repetí-los e aprenda com os erros dos outros”, ensina.



O propósito do blog Erros de Marketing não é apenas apontar os equívocos e nem diminuir o trabalho feito nas empresas. “O objetivo principal do blog não é o de atirar pedras nas campanhas, mas gerar ricas discussões sobre a efetividade de tudo o que fazemos. O Marketing não é uma ciência exata e não há apenas uma forma de fazê-lo bem”, explica.



Desta forma, ele acredita que não há como estabalecer o que é certo e o que é errado, mas, quanto mais questionamentos forem feitos quanto a ações criadas para o dia a dia, mais o profissional de Marketing desenvolverá o mercado. “Isto é o que nos ajudará a sermos mais criteriosos em nossas próprias idéias e execuções no futuro, o que pode aumentar nossas chances de sucesso”, completa.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O que os jovens profissionais de Marketing precisam saber?

Estudar em uma boa faculdade é o suficiente? Inglês fluente é um diferencial? Que cursos extracurriculares fazer? Experiência em estágio é essencial? Essas e outras questões rodeiam a cabeça dos profissionais que dão os seus primeiros passos no mercado. Porém, o que esses jovens devem ter em mente é que a vontade de aprender e contribuir com garra e idéias novas contam mais do que um currículo recheado na hora de conseguir o primeiro emprego.


O problema é que muitos jovens que entram no mercado de trabalho unem inexperiência com prepotência e preguiça, combinação fatal para qualquer carreira. “As pessoas devem entrar nas empresas com a manga erguida. Se elas chegarem com preguiça não vão se dar bem. Esse é um problema da geração Y, muitos querem ser gerentes sem antes executarem o que precisam para conquistar espaço”, afirma Adriana Cambiaghi, executiva da Robert Half, empresa de recrutamento.

Nesse início, o que deve importar para os profissionais é o aprendizado, não o dinheiro. Humildade para aprender é vista com bons olhos pelos gestores, bem mais do que ambições financeiras. “Quem está começando não pode pensar só no dinheiro. Ele tem que vir aberto para contribuir e aprender, independente do que vá fazer. As pessoas têm que estar mais abertas para se desenvolverem”, afirma Mariângela Cifelli, Gerente da Divisão de Talent da Page Personnel.

Universidade X Experiência profissional

Ter experiências profissionais anteriores é um fator muito importante. Mesmo que esses trabalhos não tenham sido estágios na área, eles servem para mostrar a vontade e o engajamento dos jovens. “Já ter trabalhado mostra que esse jovem é diferente dos outros que fogem do que é chato, que têm medo de começar de baixo. Mas se você não passar por isso não vai aprender a resolver coisas maiores no futuro”, afirma Amália Sina, CEO da Sina Cosméticos.

Em alguns casos a experiência profissional vale como diferencial, mesmo que a faculdade em que a pessoa tenha se formado não seja tão reconhecida. “Se o profissional fez uma faculdade de primeira linha e não teve experiências profissionais de realização e entrega de resultados, esse perfil tende a ser esquecido. Por outro lado, uma pessoa que corre atrás tende a se destacar”, afirma Adriana, da Robert Half.

Além do terceiro grau, para trabalhar na área de Marketing os cursos de línguas são praticamente obrigatórios. O inglês, antes considerado um diferencial, hoje é quase tão elementar quanto o português. “Dizer que fala e escreve bem o português e o inglês é a mesma coisa que dizer que é honesto”, comenta Amália Sina sobre o quanto essas características são elementares. “Também não vale dizer que é intermediário. Saber intermediário é a mesma coisa que nada. Não vale para o currículo”, completa Amália.

Comportamento do candidato

O conhecimento de qualquer idioma vale mais ainda quando vem acompanhado de uma experiência no exterior, seja com passeios, intercâmbios de trabalho ou estudantil. “Depois que ele já estiver trabalhando na área é bom se especializar com um curso de inglês para Business. No início não é essencial, mas depois pode ajudar bastante”, afirma Danielle Martins, Gerente da divisão de Vendas e Marketing da Page Personnel. Com a exigência do inglês, o espanhol passou a ser um diferencial, além de estritamente necessário quando a empresa almejada negocia com nossos vizinhos.

Outros cursos extracurriculares também são bem vindos, mas também não são essenciais. Eles podem servir como forma de mostrar aos estudantes áreas de possíveis atuações, mas também podem ser interessantes como forma de complementar sua atuação depois que eles já estiverem encaminhados em uma determinada área.

Mesmo com um currículo impecável, na hora da entrevista de emprego, a personalidade e o comportamento do candidato são os itens mais avaliados. Por isso, são válidos aqueles velhos conselhos como usar uma roupa bem arrumada, porém, simples e discreta, além do “seja você mesmo”, já que o perfil do candidato requisitado depende muito da necessidade de cada empresa. “O que os jovens devem ter em mente é que serão recrutados para agregar energia, trazer novas tendências, dar ideias fora da caixa”, afirma Adriana Cambiaghi.


Fonte: Mundo do Marketing

A importância da Layoutização no PDV

Parece difícil acreditar que uma simples mudança na altura de uma gôndola, ou nas cores utilizadas nas paredes da loja podem fazer a diferença no faturamento de uma perfumaria no final do mês. O consumidor pode até não prestar atenção nesses detalhes, mas o simples fato de ele se sentir bem e à vontade na sua loja, encontrando o que deseja sem dificuldade, fará com que ele se lembre da experiência vivenciada na sua loja ao decidir onde comprar em uma próxima oportunidade.


Hoje, os donos de perfumarias estão abrindo os olhos e enxergando essa realidade, buscando atualizar os seus pontos de acordo com uma nova realidade. Eles já sabem que investir no layout da loja é essencial para atrair consumidores e até estimulá-los a comprar mais. “Para o varejista, vale a pena investir na layoutização, porque o aumento nos lucros é garantido. Temos acompanhado a melhoria nos resultados das lojas que reformamos e esse aumento gira em torno de 40%”, afirma José Antônio da Silva, gerente da Picolo, empresa especializada há 15 anos em montagem de perfumarias e drogarias.

Régis Rodero, diretor da Metalfarma, completa: “Uma loja moderna, ampla, com ofertas e produtos bem expostos é cada vez mais valorizada pelo público. As grandes perfumarias atualizam os layouts das lojas, em média, a cada dois anos para atrair e fidelizar seus clientes. O conceito deve ser o mesmo para os menores” cita.

Entre as tendências que estão em alta na layoutização das perfumaria estão gôndolas mais baixas e corredores mais largos. Segundo a Apotheka, multinacional espanhola especializada na montagem de lojas de beleza, saúde e bem-estar, estudos demonstram que o que se vê, vende. Por isso, quando um cliente se depara com gôndolas altas e corredores estreitos, seu campo de visão sobre os demais produtos expostos na loja ficam limitados e, conseqüentemente diminuem as chances desse cliente comprar por impulso. Ou seja, o PDV sai perdendo. “As pessoas não conseguem andar olhando para os lados, do contrário, cairiam no chão e isso por si só explica o fato de que corredores amplos ou gôndolas dispostas em curva aumentam significativamente o giro das mercadorias”, explica Marcos Plana, diretor da empresa no Brasil.

Mais um detalhe apontado pelo executivo são as disputadas pontas de gôndolas. Naturalmente, elas já são o destino natural de fixação dos olhos. E por um motivo que exemplifica um dos grandes problemas o varejo especializado brasileiro: para não correr o risco de bater o corpo ao passar entre os corredores apertados. “As pontas de gôndola, por si só, já apresentam alto giro na venda de

produtos. Ao adequar o layout da loja, você potencializa a venda nas pontas de gôndolas, ao mesmo tempo em que “esquenta” outros setores da loja até então apagados”, complementa Marcos Plana.

A atenção a esses detalhes só tendem a trazer benefícios para o dono de uma perfumaria: maior giro, aumento das vendas e aumento no tempo que o cliente permanece dentro da loja, pois o ambiente fica mais agradável e, com a visibilidade melhor, ampliada, ele poderá controlar melhor os clientes e diminuir as perdas.

Segundo a POPAI Brasil, para conseguir fazer com que o consumidor volte uma segunda vez a sua loja, o lojista deve criar ambientes e cenários que remetam a este consumidor o momento de utilização do produto. “As pessoas não compram produto, a propaganda não vende produto. Vendem e compram a “emoção” de um momento. E para atrair o consumidor é preciso entender o que ele foi buscar e criar ambientes que façam ele desejar aquele produto, que desperte o interesse de compra e de necessidade”, opina Luciana Barreto, diretora executiva da entidade..

Além disso, traçar um perfil de quem é seu consumidor e o que ele busca em seu varejo também é ponto-chave para tal conquista. Observar, perguntar e acompanhar uma compra pode fazer toda a diferença: “É preciso estar atendo à mensagens que o consumidor deixa todos os dias em sua loja. Pois o consumidor de hoje busca a conveniência; produto e preço ele encontra em qualquer lugar. Então o diferencial deste varejista tem que estar em seu atendimento, em seu espaço aconchegante e no respeito ao ritmo deste consumidor” completa Luciana, e ainda segundo ela, isso fará com que ele volte e busque esta conveniência, este diferencial que talvez não tenha encontrado na porta ao lado.



Fonte: http://www.beautyfair.com.br/modules.phpop=modload&name=News&file=article&sid=917