sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O marketing político ajuda e muito os candidatos

Estamos presenciando no cotidiano um aumento no fluxo de comunicação provocado pelo processo eleitoral. É fácil perceber a aplicação da ciência comunicativa na raiz do planejamento estratégico do marketing político, como por exemplo, no campo psicológico: a percepção, a emoção, a repetição, o reforço das mensagens “para aprendizado do nome, número do candidato”. No campo da antropologia: o comportamento cultural dos grupos sociais que se encontram em um forte processo de transformação, causado pela ruptura cultural entre as regiões brasileiras e especificamente, na contemporaneidade, a inserção da informática e da internet como ferramenta de conhecimento e desenvolvimento entre qualquer sociedade longínquo mundial. Aí vem a sociologia, o estudo dos meios de comunicação, as linguagens publicitárias, etc.


Por outro lado, tem candidatos que lançam suas candidaturas ao vento, sem o a atenção necessária que requer um planejamento estratégico de marketing. Os “marketeiros” utilizam-se das músicas mais tocadas nas rádios, as que estão na ponta da língua do povo fazendo apenas uma adequação na composição da letra, ou melhor, plagiando. É impressionante o talento nato dos profissionais responsáveis pelo marketing dos candidatos, fazendo valer o 3x4 a cópia das criações executadas nos pleitos passados, ou cópias perfeitas do conteúdo comunicativo das campanhas do mundo a fora, como por exemplo, dos Estados Unidos da América. Que coisa, é a internet aproximando o mundo das criações e dos plágios. Mas como Duda Mendonça afirma: entre idéia nova e idéia que funciona, ele prefere a idéia que funciona. Logicamente a idéia que funciona foi criada e executada por ele no passado e não por outros profissionais.

Muitos candidatos não percebem que estão dando um tiro no próprio pé. Eles não conseguem vislumbrar os problemas que podem surgir através da falta de um profissional de marketing competente que tenha conhecimento da ciência comunicativa para minimizar os ricos da candidatura e dos investimentos financeiros no decorrer do pleito.

No blog do mega profissional da área do marketing político, Duda Mendonça - www.blogdoduda.com.br - considerado por muitos profissionais comunicólogos como o mago da campanha política, o jingle é uma das peças mais importantes de uma campanha política, não sendo apenas uma música bonitinha, ele é conceito, tem que apresentar as virtudes do candidato, ele tem que ser bonito e criativo e também ser um discurso cantado que entra pela cabeça e atinge o coração. Infelizmente, na maioria das vezes, não é o que ouvimos nessa campanha que envolve os mais de 70 municípios sergipanos. Experimenta e chupa que é de uva! Péssimo.

Ao citar o jingle como uma das peças principais após o planejamento estratégico da campanha política, fica evidente que o conceito já foi previamente estabelecido para originar posteriormente a música cantada e em seguida, aplicar o conceito nas demais peças gráficas, vídeos, internet, rádio, TV,... A falta de uma unidade no campo da direção de arte em propaganda é explícita. Existem candidatos utilizando-se das mesmas cores, da mesma tipologia, da mesma estrutura de marca. As ferramentas do marketing servem para viabilizar o diferencial na apresentação e na abordagem das peças junto aos eleitores de uma forma mais estratégica. Será que as cores idênticas, as letras e as peças publicitárias parecidas não atrapalham o pleito? Perguntei só para aguçar o pensamento dos leitores. Mas é evidente que atrapalham a campanha do candidato.

Outro ponto forte é a baixa qualidade das peças gráficas, principalmente dos candidatos das cidades interioranas de Sergipe. A falta de criatividade é explícita. Muitos aventureiros de primeira viagem, acham que colocar uma foto de baixa qualidade e com um pífio “conceito” soluciona o problema de comunicação do candidato. Vote no Prefeito X e experimenta! Experimenta o que é de bom ou de pior? Ainda tem eleitor que arrisca em experimentar.

Temos que ficar atentos as diversas variáveis existentes no mercado local, já que o candidato é considerado um produto ou serviço. Será que o candidato já foi eleito a algum cargo público? Quais foram os principais trabalhos realmente efetivados junto à população e quais valem a pena ser evidenciados? E sobre o grupo político que apóia o candidato? Quais são as propostas do candidato, será que tem um Plano de Governo para ser evidenciado na campanha? Ou é do tipo de candidato que usa simplesmente a retórica no comício e quando se elege, esquece das promessas realizadas no pleito? Como tal candidato é percebido e aceito pelos eleitores da sua cidade? Quem são os eleitores? Qual a faixa etária? E suas variáveis? A população envelhece, os jovens e os adultos estão mais instruídos? E os candidatos? E sobre os concorrentes, o que a equipe de assessores sabe sobre marketing e principalmente, o que eles sabem sobre os candidatos concorrentes? Será que a equipe sabe avaliar e identificar o uso da ciência comunicativa no pleito eleitoral objetivando desconstruir o discurso do concorrente e reconstruir o discurso do candidato? Ou a equipe de assessores sabe apenas reforçar a descredibilidade do candidato oponente, chegando ao ponto de ofender e levantar calúnias do concorrente e da sua família? Será que a equipe faz parte do cordão dos bajuladores, até onde tal comportamento pode interferir? São tantas variáveis para decifrar, compreender e posteriormente trabalhar, trabalhar e muito para chegar à vitória!

Como profissional da comunicação tive a oportunidade de participar de alguns pleitos eleitorais no estado de Sergipe. Foram muitos trabalhos executados, alguns não chegaram à vitória do candidato, mas fizeram sucesso no pleito. Afinal, uma campanha política não é vencida simplesmente pelo marketing, o mesmo ajuda muito o candidato a se aproximar dos eleitores e apresentar o conteúdo, as propostas da campanha de forma convincente, mas por outro lado, existem as tais variáveis apontadas acima. Também existiram trabalhos que saíram vitoriosos do pleito eleitoral!

Outro fator que vale destaque, é que uma campanha política é executada por uma equipe de marketing e pelos assessores do candidato e por isso, não estou aqui para dizer que fui o diretor de marketing das campanhas, mas estava integrado no núcleo do marketing, pensando, opinando, executando, apresentando e trabalhando, trabalhando muito para o sucesso do candidato e a absorção de conhecimento.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Marketing da Responsabilidade

Confesso que tenho ficado muito chocada com os eventos ambientais e sociais dos últimos anos. Sinto que a dramaticidade tem adquirido contornos muito sombrios. O mais recente foi o massacre de imigrantes ilegais no México. Pessoas em busca de perspectivas e novas possibilidades dizimadas em função de más escolhas. Ou da falta delas.


De outro lado a sociedade mundial intensifica a superficialidade no consumo exacerbado. “Na minha época de solteiro os sonhos eram outros. Agora eles querem moto, computador, coisa que não dá para comprar com o dinheiro que se ganha na roça” observou Antonio Ramos dos Santos, pai do jovem Hermínio morto no massacre no México. Confesso que reli esta frase extraída da matéria do Estadão, muitas vezes. Nossos sonhos de fato são diferentes da geração anterior que tinha menos opções, alternativas e modelos. Realizamos sonhos e queremos outro, outro e outro...E não estamos mais felizes. A depressão adquire proporções epidêmicas segundo a Organização Mundial de Saúde. Talvez porque o vazio só pode ser preenchido com o infinito e não com objetos.

Nossos jovens menos favorecidos continuam em busca de caminhos que criem acesso ao mundo. O problema é que criamos um mundo em que a felicidade só é possível se tivermos o carro do ano, aquela bolsa e mais outra, aquele celular e mais outro. Precisamos do consumo para fazer a motor mundial funcionar, mas precisamos revê-lo e repensá-lo para dar continuidade ao planeta de forma saudável. Para tanto precisamos que pessoas espetaculares façam acontecer uma realidade promissora e uma nova ética de consumo. Não bastam a responsabilidade social ou a ambiental. Temos que inaugurar a Responsabilidade do Marketing. Esta é a sua parte, a minha e a de todos que fazem acontecer o consumo da forma como é hoje.



Postado por Beth Furtado - Consumo e Inovação - 01/09/2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Como melhorar seu marketing pessoal

Por Wagner Campos

Você já teve a oportunidade de fazer seu marketing pessoal algumas vezes. Provavelmente, você teve sucesso que dividir estes momentos entre sucessos e fracassos. Mas, se a divisão teve maior participação dos fracassos, está na hora de você melhorar seu marketing pessoal.



Então, preste atenção nas dicas que darei a seguir:

Você é o que acredita ser? Tem mais rótulo e embalagem que conteúdo ou vice-versa? Um bom rótulo pode colaborar para adquirirmos algo, mas se o conteúdo for ruim, o produto será descartado imediatamente, ou seja, você pode até ter impressionado em um primeiro momento, mas se não pode contribuir com nada, tenha certeza que é uma questão de tempo para que você seja "descartado".


Como você se diferencia da maioria? O que você oferece a mais? Quais as vantagens que uma empresa pode ter em contar com você na equipe? Toda empresa quer investir em profissionais que ofereçam retorno a este investimento (de tempo, financeiro etc). Analise o que você poderá proporcionar para a empresa, como em quanto tempo.

Quais são suas forças e suas fraquezas? Quais são seus pontos fortes que contribuem para você se diferenciar de seus concorrentes? Sua formação, experiência, fluência em idiomas, seu networking entre outros. E quais são seus pontos fracos? Em que você precisa melhorar? Tem dificuldades de falar em público, de se relacionar, ou possui pouca experiência? Como você lida com suas dificuldades? Os pontos fracos devem ser eliminados ou reduzidos, ou seja, identifique todos seus pontos fracos e desenvolva um plano de ação para superá-los. Já os pontos fortes devem ser potencializados, ou seja, veja como pode valorizar ainda mais seus pontos fortes e utilize os mesmos em seu favor.


Como você investe em seu tempo? Aprenda a definir prioridades e abrir mão de coisas ou projetos fúteis. Dedique-se a você, sua família e seu futuro. Organize-se! Se você nunca tem tempo para nada, provavelmente esteja desperdiçando tempo demais com algo desnecessário. Desapegue-se, seja flexível e administre seu tempo de forma mais produtiva.


Tenha conteúdo. Obtenha uma boa formação, participe de palestras, treinamentos, leia vários títulos de livros para se manter atualizado.



Cuide de sua saúde, utilize vestuário adequado e atente-se aos pequenos detalhes. Sua imagem pessoal também refletirá o profissional existente. Lembre-se do início deste artigo. É preciso ter rótulo e embalagem, mas também, muito conteúdo. Não adianta ter um excelente conteúdo se a embalagem e rótulo não contribuírem para criar o destaque inicial.


Lembre-se que você é o "produto" mais importante que venderá em toda sua vida. E como todo produto, possui um ciclo de vida de introdução, crescimento, maturidade e declínio. Caso tenha atingido a maturidade, faça como os produtos tradicionais. Inove constantemente para permanecer este estágio, pois, ao ir em direção ao declínio, o retorno será pouco provável.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Sociedade Contemporânea e o Marketing Político

A sociedade contemporânea se configura a partir do processo de transformações em todos os níveis: social, econômico, cultural e político dentre outros. Tais transformações são reflexos do processo de evolução da sociedade oriunda das revoluções científica, industrial e tecnológica.




Hoje vivemos no mundo das mídias, das tecnologias da informação e da comunicação. A sociedade está em rede e na cultura da virtualidade.



A revolução tecnológica propiciou grandes mudanças nos domínios da vida social e, sobretudo política, visto que as tecnologias da informação também influenciaram no campo político. Isto porque os sistemas políticos também precisam se apropriar de meios mais eficazes e modernos para difundir seus ideais e pensamentos, gerar competições e, de certa forma, tentar influenciar as massas. Contudo, entender essa evolução no campo da política, requer em primeira instância que se faça algumas considerações sobre os primórdios do marketing político.



Pode-se dizer que o marketing político não é uma criação do mundo contemporâneo. Ele existe desde a Antiguidade e se apresentava de forma mais simples. A configuração atual foi que se estruturou a partir do século XX.



Segundo Drummond (1996) “o que difere o marketing político de ontem do de hoje são as condições sócio-econômicas, políticas e culturais usadas e os meios adotados, agora representados pela complexa sociedade contemporânea industrial e pelas modernas técnicas de informação e comunicação”.



Na Antiguidade os recursos não eram tão avançados. As estratégias de marketing adotadas para difundir os princípios políticos e as doutrinas religiosas eram as propagandas políticas, as quais propiciavam contatos sólidos com a massa.



Destarte, fica evidente que a história do marketing político está associada ao desenvolvimento das propagandas, as quais procuram criar, transformar e impor sentimentos, opiniões e condutas. Todavia, graças à evolução dos meios e campos de ação e, principalmente devido às transformações societárias, o marketing político evoluiu, atingindo uma maior abrangência e complexidade.



Mas afinal, o que é marketing político?



Segundo Figueiredo (1994) “marketing político é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivos adequar um (a) candidato (a) do seu eleitorado potencial...” .



Com esta conceituação fica evidente que marketing político não se limita a simples propaganda. Vai muito além do que isso é estratégia pensada e planejada antecipadamente e que requer uma série de instrumentos e/ou critérios, dentre os quais: análise geral do cenário social, sobretudo o político, análise da vida dos adversários e perfil, bem como os anseios do eleitorado, realização de pesquisas não só quantitativas mas também qualitativas (pesquisas de opinião) e por fim, comunicação.



Assim fica claro que o marketing político tornou-se ferramenta indispensável no campo da política como um todo.



Atualmente torna-se quase impossível pensar em processo eleitoral sem um bom marketing político por trás.



O marketing político nos dias atuais se configura como uma atividade profissional que requer multidisciplinariedade. Nesse sentido, as equipes que assessoram os candidatos, são formadas por uma gama de profissionais das mais diversas áreas com o objetivo de planejar adequadamente todas as estratégias a serem postas em prática numa campanha eleitoral.



As campanhas eleitorais deixaram de ser baseadas nas simples intuições e palpites aleatórios e se transformaram em um amplo espaço de discussões, planejamento e pesquisas com fins táticos. A distribuição de “santinhos” e as exibições de nomes e partidos de candidatos pichados nos muros das casas não são mais suficientes



Uma campanha vitoriosa requer a estruturação de todo um aparato físico e humano. Faz-se necessária não só a existência de planos estratégicos, mas também, a estruturação de mão-de-obra especializada em propaganda, bem como, a criação de um processo de avaliação da campanha.



Vale ressaltar que não apenas o marketing político é fundamental mas, todo e qualquer tipo de marketing, pois este permeia as nossas vidas seja no âmbito político, cultural ou comercial como ilustrado no artigo “a fábrica do desejo” do autor Franck Mazoyer, publicado no jornal Le Monde Diplomatique Brasil, o qual retrata o marketing no mundo do mercado.



Por outro lado, não podemos perder de vista um ponto crucial: a estratégia de marketing deve ser bem elaborada discutida e refletida com o intuito de analisar se o alvo desejado terá a possibilidade de ser atingido da forma adequada. Em muitos casos o marketing político pode ser interpretado às avessas ou expressado de forma negativa, o que tende a derrubar um candidato, ou transmitir uma imagem desfavorável, que a depender da mudança de estratégia implementada poderá ou não reverter e/ou maquiar a imagem previamente criada.



No documento “Fahrenheit 11 de Setembro” (Michael Moore) nota-se o uso de um marketing político negativo. A princípio as redes de televisão projetaram George Bush como candidato eleito à presidência dos EUA, em detrimento do favoritismo do também candidato Al Gore.



Diante de manipulação e de fraudes Bush foi eleito a contra-gosta da população. Sua imagem política ficou em baixa e sua popularidade na estaca zero.



Após os atentados de 11 de setembro de 2001, Bush se aproveitou do clima de tensão na sociedade americana e criou um clima de medo constante, ao divulgar a possibilidade de novos ataques terroristas ao país. Com o discurso de que iria proteger “o seu país” passou a receber apoio popular.



O fato ocorrido ilustra perfeitamente uma das grandes estratégias do marketing político: a manipulação. Em muitos casos, se distorce a imagem do real ou até mesmo a postura de um candidato ou representante político, em função de que o objetivo deste seja alcançado.



Comunicação: um instrumento essencial para a efetivação do marketing político



Comunicação é tudo. É a peça fundamental para a difusão do marketing político nas campanhas eleitorais.



Na sociedade contemporânea onde há o predomínio da cibernética e da robótica, em suma das tecnologias da informação e da comunicação, o marketing político tem se apresentado com uma nova roupagem: mais moderna, eficiente e bastante diversificada.



O marketing político na sociedade contemporânea se apresenta de forma digital.



Nas campanhas políticas alguns candidatos têm se apropriado do uso do “blog” como uma ferramenta para a difusão de suas idéias e propostas de governo, bem como, para a promoção de uma interatividade expressa pela configuração de espaços de debates virtuais.



Além disso, vem sendo utilizado outros instrumentos tecnológicos como celulares e wallpaper mobile para a divulgação da imagem do candidato na sua campanha política. Sites de relacionamento, como por exemplo, o orkut também vem sendo utilizados com esta finalidade.



A internet vem se constituindo em uma excelente ferramenta da comunicação para os candidatos e seus marketeiros. Todavia, vale lembrar que a internet não é uma mídia de massa. Muitas vezes, as pessoas estão conectadas “navegando” por coisas inúteis. A televisão ainda é o principal veículo de comunicação, dominação e manipulação coletiva. É a mídia das massas.



Contudo, diante das transformações ocorridas em todo o meio social, principalmente no que se refere aos avanços tecnológicos, a tendência é a de que o marketing político digital atinja, aos poucos, outras camadas da população.

Considerações finais:



O marketing político, portanto, surge como um instrumento capaz de evidenciar o candidato de forma planejada, utilizando técnicas, estudo e os diversos meios de comunicação.



Nesse contexto, a atuação do gestor público é algo fundamental para o desenvolvimento do marketing político, uma vez que, o exercício de sua profissão implica diretamente na visão político da sociedade.



Referências bibliográficas:



CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede: A era da informação, a sociedade e a cultura. 4ª. Ed. Trad. Klauss Brandini Gerhardt e Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2000.(V. 01).



DRUMMOND, Kátia Mattos. Marketing eleitoral. Planejamento e ação. Salvador: Ruído Rosa, 1996, p. 17-39.



FIGUEIREDO, Rubens. O que é marketing político. São Paulo: Brasiliense,1994. (Coleção Primeiros Passos, v. 289).



MARKETING Político.

Disponível em: < http://www.umacoisaeoutra.com.br/marketing/mktpol.htm.>. Acessado em 1º de setembro de 2007.



SILVA, Valdir Roberto da. Marketing político. Disponível em: www.portaldomrketing.com.br/Artigos/Marketing%20político.htm.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Desculpe ou desculpa?

Artigo escrito por Gustavo Rocha
O título não é uma pegadinha de português.

Normalmente usamos o desculpe no significado de desculpar-se de algo que fizemos e queremos perdão.

Quando usamos desculpa, queremos dizer algo para fugir, não cumprir aquilo que foi ou está sendo pactuado.

O Perdão é o mais nobre dos sentimentos. Precisa de muito amor, verdade e autoconhecimento para perdoar alguém de coração.

Desculpar-se no universo corporativo é fundamental.

Somos falíveis, as vezes erramos, somos grosseiros com pessoas queridas, somos ríspidos, enfim, agimos diferente da nossa conduta habitual.

Se erramos, pedimos desculpa e pronto. Certo?

Errado!

Pedir desculpas não é o suficiente. Devemos tentar reparar o erro. Compensar a pessoa se for possível.

Agora, se não for possível reparar, olhe bem nos olhos da pessoa que cometeste a injustiça e diga: “Errei. Me desculpe. Você pode me perdoar?”

Se você foi o injustiçado, aceite de coração o pedido de desculpas. Não é fácil pedir perdão a alguém. É um gesto nobre, de coração. E mais, se for sincero o pedido, podes ter certeza que perdoar fará do perdoado um amigo verdadeiro.

Esta é uma das facetas da desculpa.

A outra é muito, diria largamente utilizada nas empresas: Desculpas.

Desculpa para não cumprir no prazo;

Desculpa para chegar mais tarde;

Desculpa para sair mais cedo;

Desculpas.

Por óbvio, ululante, diáfano que ao errar, chegar atrasado ou sair mais cedo fornecemos motivos.

Uma coisa é o motivo. Outra é a desculpa.

O motivo é aquele utilizado vez em quando, quase nunca, já que somos conscientes da obrigação que temos e assumimos. Desculpa, é quando qualquer motivo é motivo para não trabalhar.

Analise seus motivos, seus porquês, seus sonhos.

Está descontente com o trabalho? Procure outro!

Acha o salário baixo? Estude, seja diferente, crie!

Sente-se menor que os outros? Veja se está mesmo ou se não é coisa da sua percepção.

Afinal,

Desculpar-se sim, desculpas, não!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Redes Sociais: Você está preparado?

As redes sociais são a mídia do momento. Artigos, reportagens, não importa onde, só se fala disto.

Traça-se paralelos entre as redes sociais e o mercado de trabalho, redes sociais e o marketing jurídico, redes sociais e a nova forma de comunicação da sociedade.

A reflexão que ecoa em todas as perguntas é: Estamos preparados?

Talvez sim, talvez não.

Estar preparado para as redes sociais significa muito mais do que estar com a sua marca nas redes e atualizar periodicamente.

Significa interagir com outros nas redes;

Significa monitorar o que é debatido e interagir;

Significa dedicar tempo e assuntos com foco nas redes e para as redes;

Você faz isto ou apenas atualiza?

Atualizar é imperioso, contudo não resolve tudo.

Sem interatividade a rede fica monótona, vazia, sem qualquer sentido.

O importante é se tornar conhecido das pessoas pela interatividade, pensamento, atualizações e visões sobre os fatos do dia a dia.

Isto mesmo! Fatos do dia a dia.

As redes estão cheias de pessoas vazias, é verdade.

As redes estão cheias de pessoas querendo apenas fama, é verdade.

As redes estão cheias de pessoas com interesses pessoais, é verdade.

Mas, apenas isto é verdade?

Claro que não!

As empresas cada vez mais optam pelas redes como forma de se relacionar com o seu público alvo, com o seu mercado.

Repito, não basta atualizar. Tem que interagir. Tem que ouvir o cliente.

Você está preparado para ouvir o cliente e lhe responder em tempo real?

Você está preparado para monitorar críticas e sem brigas e discussões resolver as situações?

Você está preparado para toda esta interatividade?

Em caso positivo, parabéns, você está preparado para as redes sociais. Caso negativo, pense bem. O futuro da sociedade passa pelas redes sociais e sua empresa depende disto…

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – www.gestao.adv.br
blog.gestao.adv.br
gustavo@gestao.adv.br

Todos direitos reservados.


FONTE/ORIGEM => http://blog.gestao.adv.br/

As mídias sociais e o novo modelo de recrutamento

O artigo da Fernanda Fabian ilustrou muito bem como as pessoas podem perder seus empregos usando as mídias sociais de forma inadequada, porém existe o outro lado. As mídias sociais vêm se tornando uma ferramenta muito eficaz tanto para recrutadores como para quem está em busca de um novo emprego (ou do primeiro).
Quando estamos em busca de um novo trabalho o que nos vem à cabeça em primeiro lugar é procurar uma agência de recrutamento, porém, essa opção resulta em entrar em uma fila e concorrer com centenas de pessoas que tiveram a mesma idéia que você. No entanto se você é um profissional antenado com as novas tendências deve ter percebido que as mídias sociais estão se tornando o lugar ideal para mostrar o seu talento e dar o pulo do gato em relação a uma vaga de emprego.

O desafio para quem está buscando uma nova vaga de emprego é saber construir online a sua marca pessoal. As mídias sociais oferecem algumas tecnologias que se usadas corretamente vão levá-lo de encontro ao tão sonhado emprego.

Em minha opinião não existe nada mais poderoso do que um blog para criar uma marca pessoal na internet. O blog pode destacar seus valores, suas habilidades, sua criatividade, seu conhecimento e sua capacidade de interação social. Além disso, ele pode ser integrado com outras mídias sociais como o LinkedIn, por exemplo, o que te coloca em contato direto com recrutadores do mundo todo.

Para as empresas, usar as mídias sociais como ferramenta de recrutamento está tornando-se uma prática bastante comum. As organizações que possuem políticas de recrutamento online estão economizando milhares de dólares em taxas de recrutamento e contratações contornando as empresas de headhunting e encontrando os candidatos diretamente nas redes sociais.

Um exemplo disso é um atributo do LinkedIn chamado “LinkedIn Recruiter“, desenvolvido pela SAP, que permite que as empresas rastreiem na Web os talentos de acordo com a análise de critérios como habilidades, idade, sexo e até mesmo a interação social. Muitas companhias têm economizado milhares de dólares com esse novo modelo de recrutamento. No Brasil não só o LinkedIn mas redes sociais como o Twitter, Orkut e Facebook, assim como os blogs são enormes bancos de dados que vem crescendo de forma exponencial e servem como fonte de informações para contratar novos funcionários.

As mídias sociais estão norteando uma mudança no modelo de recrutamento atual utilizado pelas empresas e todas as evidências apontam para um caminho onde as companhias que fazem a mediação entre candidatos e contratantes deverão mudar o seu modus operandis ou arcarão com as consequências.