Artigo escrito por Gustavo Rocha
O título não é uma pegadinha de português. Normalmente usamos o desculpe no significado de desculpar-se de algo que fizemos e queremos perdão.
Quando usamos desculpa, queremos dizer algo para fugir, não cumprir aquilo que foi ou está sendo pactuado.
O Perdão é o mais nobre dos sentimentos. Precisa de muito amor, verdade e autoconhecimento para perdoar alguém de coração.
Desculpar-se no universo corporativo é fundamental.
Somos falíveis, as vezes erramos, somos grosseiros com pessoas queridas, somos ríspidos, enfim, agimos diferente da nossa conduta habitual.
Se erramos, pedimos desculpa e pronto. Certo?
Errado!
Pedir desculpas não é o suficiente. Devemos tentar reparar o erro. Compensar a pessoa se for possível.
Agora, se não for possível reparar, olhe bem nos olhos da pessoa que cometeste a injustiça e diga: “Errei. Me desculpe. Você pode me perdoar?”
Se você foi o injustiçado, aceite de coração o pedido de desculpas. Não é fácil pedir perdão a alguém. É um gesto nobre, de coração. E mais, se for sincero o pedido, podes ter certeza que perdoar fará do perdoado um amigo verdadeiro.
Esta é uma das facetas da desculpa.
A outra é muito, diria largamente utilizada nas empresas: Desculpas.
Desculpa para não cumprir no prazo;
Desculpa para chegar mais tarde;
Desculpa para sair mais cedo;
Desculpas.
Por óbvio, ululante, diáfano que ao errar, chegar atrasado ou sair mais cedo fornecemos motivos.
Uma coisa é o motivo. Outra é a desculpa.
O motivo é aquele utilizado vez em quando, quase nunca, já que somos conscientes da obrigação que temos e assumimos. Desculpa, é quando qualquer motivo é motivo para não trabalhar.
Analise seus motivos, seus porquês, seus sonhos.
Está descontente com o trabalho? Procure outro!
Acha o salário baixo? Estude, seja diferente, crie!
Sente-se menor que os outros? Veja se está mesmo ou se não é coisa da sua percepção.
Afinal,
Desculpar-se sim, desculpas, não!
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