quinta-feira, 20 de abril de 2023

90% dos consumidores querem falar com as empresas através de mensagens

 


Primeiro participante da semana de Marketing Conversacional do Clube Mundo do Marketing, Fabrício Toledo destaca o poder das ferramentas conversacionais para atender ao imediatismo dos consumidoresPor Ian Cândido - 23/03/2023

90% dos consumidores querem falar com as empresas através de mensagens. Por si só, este dado, levantado pela Twilio, contribui para a percepção de que, atualmente, o Marketing Conversacional é uma ferramenta forte, e deve ganhar ainda mais espaço nos próximos anos. 

A força da troca direta de mensagens entre consumidores e empresas pode ser explicada a partir de uma necessidade humana básica: a busca por informação. A fim de entender os pormenores de diferentes contextos e situações, as pessoas procuram por indícios, em fontes confiáveis, para obter informações pertinentes à solução de uma dúvida ou objetivo – uma necessidade que se estende também ao campo do Marketing. 

Neste campo, as ferramentas conversacionais são excelentes fontes de informação. Elas têm o poder de responder as perguntas tanto dos consumidores, que desejam conhecer produtos e serviços, quanto das empresas, que precisam conhecer o cliente para gerar conversão. “É possível trocar informações, engajar os clientes com a equipe de vendas, melhorar o relacionamento e vender mais. Se nos comunicamos como o cliente quer se comunicar, obtemos melhores resultados”, pontua Fabrício Toledo, CEO e cofundador da Leadster, em conversa com oClube Mundo do Marketing.

Marketing Conversacional em números

Pouco discutido no Brasil, o conceito de Marketing Conversacional apresenta resultados significativos em outras partes do mundo. Dados levantados pela pesquisa Panorama do Marketing Conversacional, de 2021, indicaram que 54% dos profissionais adeptos às ferramentas reportaram aumento no número de leads qualificados, enquanto 49% notaram melhoria nos números de engajamento e no tempo médio de permanência dos visitantes nos sites.

Os números apoiam a nova tendência de comportamento do consumidor, que vê na troca de mensagens uma forma rápida e direta para se comunicar com as empresas. “Hoje, o visitante quer experiências em tempo real. O cliente odeia esperar e, quando estão disponíveis para falar com uma empresa, querem ser respondidos imediatamente”, ressalta Toledo.

Nesse contexto, para atender ao dinamismo de um consumidor cada vez mais exigente, as ferramentas conversacionais, como os chatbots, que podem ser instalados em sites e canais de WhatsApp e Telegram, ganham espaço ao conseguirem contornar as demandas do imediatismo. Essa característica pode trazer grandes ganhos para a relação com o consumidor brasileiro: segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país mais ansioso do mundo.

Além disso, as ferramentas conversacionais oferecem diferenciais também para a já enraizada disputa por atenção. Dados da Nielsen indicam que o estoque de atenção de um visitante em um site dura, em média, oito segundos. Com pouco tempo para captar o foco do consumidor, empresas podem utilizar os chats para entrar em contato e atender o cliente em um espaço máximo de um minuto. Segundo a Velocify, ao cumprirem este requisito, as marcas aumentam em 391% as chances de converter o cliente para a próxima etapa de compra.

Marketing Conversacional na prática

O case Revenda Mais, empresa cliente da Leadster, ajuda a compreender a eficiência do Marketing Conversacional, sobretudo nos índices de leads gerados e taxa de conversão. Em 2019, a companhia, que atua no segmento automotivo, gerou 3,8 mil leads, com 1,3% de taxa de conversão. Após implementar ferramentas conversacionais, o site da operação gerou 9,4 mil leads e quase triplicou a taxa de conversão, que chegou a 3,2%.

O aumento desses índices, no entanto, exigiu mais do que simples conversas entre a empresa e seus clientes. A eficiência das ferramentas de chat está diretamente ligada à relevância das mensagens programadas para os consumidores. “Não é só conversar, é conversar sobre o que a pessoa está buscando e sobre o que ela tem interesse naquele momento. O grande segredo do Marketing Conversacional é ser relevante, falar e fazer as perguntas que estão atreladas a um objetivo específico”, explica Toledo.

No caso da Revenda Mais, um dos pilares para a construção da relevância é a personalização de janelas de chat. Programados para conduzirem conversas diferentes a cada página visitada, o chatbot do site da empresa consegue fazer perguntas e oferecer respostas e soluções específicas, relacionadas às páginas de produtos comercializados pela marca. “Se as pessoas têm uma baixa janela de atenção, e estamos competindo contra diversos sites e concorrentes online, precisamos ser capazes de falar especificamente sobre o que as pessoas estão buscando”, finaliza o CEO.

Durante a conversa com o Clube Mundo do Marketing, Fabrício Toledo trouxe números e insights de outro case atendido pela Leadster e analisou a performance dos formulários tradicionais e dos chatbots e comparou os índices de desistência dos usuários quanto ao fornecimento de dados e informações nas diferentes plataformas.

Pepsi apresenta nova marca e reforça linha sem açúcar

 


Lançamento global será feito em 2024, tendo o combate ao açúcar ainda mais claro.


A Pepsi realizou seu primeiro rebrand significativo em 15 anos. Lançado na América do Norte essa semana, a atualização coloca a marca “Pepsi” de volta no “globo” patriótico yin-yang da empresa – exatamente como era nos até a década de 1990. A nova marca chegará aos demais países até 2024.

A identidade visual está longe de ser um resgate à nostalgia. Em vez disso, é construído para distanciar a associação da Pepsi com o açúcar, já que o preto – a mesma cor da Pepsi Zero Açúcar – corta a paleta de vermelho, branco e azul para unir a marca. O preto começa com a marca da palavra, depois contorna o globo e até se espalha no que a equipe de design da Pepsi chama de “pulso”, um padrão digital que se propaga a partir do logotipo e se anima a qualquer batida de fundo.

De acordo com Todd Kaplan, CMO da Pepsi, muitas pessoas nem percebem que o preto está presente na embalagem. A cor é intencional para justamente trabalhar Pepsi Zero Açúcar, que será a marca líder que a companhia usará no Marketing. A Black poderá atuar como uma declaração de marca principal.

A Pepsi iniciou uma espécie de guerra contra o açúcar, já que os consumidores estão tentando beber menos – 30% da Geração Z, em particular, afirmam evitá-lo completamente. Nos últimos anos, o afastamento da empresa do açúcar representou bilhões de dólares em investimentos e desinvestimentos para a empresa, já que a empresa vendeu suas marcas de suco Tropicana e Naked em 2021, enquanto injetava mais recursos em sua plataforma SodaStream baseada em concentrado, que foi adquirida pela primeira vez em 2018.

A nova marca também foi projetada para ser lógica, flexível e moderna: a logo permite ser utilizada no Instagram, na lata, como em uma transmissão da NFL ou estampada em roupas e outras mercadorias de marca. 
Fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Descubra como fazer um mapa mental eficiente

 


homem escreve em post-its em parede de vidro - você pode fazer o planejamento do seu mapa mental usando post-its coloridos

Desenvolvido na década de 1960, o mapa mental se popularizou como uma ferramenta para organizar ideias e reter informações. Visualmente fácil de entender, a técnica passou a ser usada em várias áreas, incluindo projetos de marketing e vendas.

Para ser realmente eficiente e oferecer um bom resultado, a elaboração do mapa deve seguir alguns requisitos. Hoje já é possível elaborar um mapa mental até mesmo utilizando ferramentas online. O importante é estruturar um bom esquema para conectar as ideias da melhor forma.

Neste texto, entenda como funciona o mapa mental e como desenvolver um modelo capaz de projetar as ideias para ajudar em suas estratégias.

Além de ser muito útil na preparação para provas e testes, o mapa mental também pode ser utilizado para outras finalidades, como brainstorm e elaboração de projetos e estratégias. Por permitir associações de forma simples, permite fixar os pontos mais relevantes, trazendo uma visão geral do assunto.

Quais são os tipos de mapas mentais?

O mapa mental tradicional é feito em papel e escrito à mão. Muitas pessoas ainda preferem trabalhar dessa forma, mas hoje já existem também as versões digitais. São 3 os tipos principais de mapa mental, com as seguintes finalidades:

  • organização de informações;
  • apresentação de ideias e projetos;
  • cronograma para elaborar ou organizar planos de projetos.

Diversas opções de aplicativos permitem montar um mapa digital e tê-lo sempre à mão no celular ou computador. Ferramentas online como CoggleMindNode e Canva são boas opções, além de ser possível usar até mesmo o Word.

Como funciona o mapa mental?

O mapa mental é um modelo visual com resumos, frases e palavras-chaves divididos por categorias, cores, símbolos e setas. Como uma espécie de diagrama, o tema central do mapa é localizado no centro da página.

Em seguida, criam-se ramificações relacionadas a esse assunto principal, acrescentando ideias e insights relativos ao tema. Como o intuito do mapa mental é facilitar a memorização e a conexão de ideias, é importante construí-lo com elementos que façam sentido, criando associações facilmente identificadas apenas ao bater o olho. 

As informações contidas no mapa mental são como peças de um quebra-cabeça, que se organizam para trazer mais nitidez às ideias. Conceitos podem ser revisados ou incluídos a qualquer momento, oferecendo mais clareza ao pensamento.

Quais são as vantagens de utilizar mapa mental?

Como o mapa mental ajuda a criar estruturas para conectar informações, permite reter mais informações, visualizar os detalhes e memorizá-los. De forma resumida, seus principais benefícios são:

  • auxilia na retenção e memorização de informações;
  • apresenta ideias às equipes com mais clareza;
  • desperta a criatividade;
  • estimula o mindset ágil;
  • aumenta a produtividade;
  • tem utilidade como ferramenta no brainstorming;
  • ajuda a criar campanhas e calendários editoriais;
  • auxilia na compreensão e solução de problemas.

O que não pode faltar em um mapa mental?

É preciso trabalhar bem as cores, imagens, formatos e outros elementos do mapa. No entanto, evite em um primeiro momento exagerar nos detalhes gráficos, como vemos em alguns exemplos de mapa mental disponibilizados na internet. Isso só vai dificultar o entendimento. Veja o que ele deve conter.

Cores

De acordo com a chamada psicologia das cores, cada uma delas causa um efeito em nossa percepção. Use diferentes cores para representar os temas e realçar ideias, deixando a visualização mais fácil.

Formatos

As ideias-chave podem ser representadas por símbolos com formatos diferentes das ideias de apoio. Triângulos, losangos ou círculos, por exemplo, ajudam a facilitar a visualização. O mapa deve ser agradável de visualizar para ajudar na compreensão.

Tamanho

O uso de formas em tamanho maior serve para indicar as ideias mais importantes e organizar as informações. No caso das ideias menos relevantes, utilize formas em tamanho menor.

Setas

Setas e linhas são usadas para realizar conexões. Adicionar linhas simples ou duplas ajuda a diferenciar a representação da hierarquia de importância dos conceitos.

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Como aplicar mapa mental ao marketing e vendas?

O mapa mental é bastante usado na elaboração de um plano de marketing e em estratégias de marketing digital. Também é possível criar poderosos insights sobre ciclos de vendas, selecionar prospects qualificados e identificar metas SMART para o negócio.

Por meio de um brainstoming, o mapa pode ser explorado para organizar melhor o fluxo de ideias dos colaboradores. Além de aumentar a produtividade, ajuda a encontrar alternativas mais criativas e a definir as ações antes de colocar a estratégia em prática.

Apesar de não existir uma regra para criar um mapa mental, a atenção a alguns detalhes é fundamental para que essa ferramenta seja usada de forma mais eficiente. Veja o passo a passo a seguir.

1. Escolha o tipo de mapa mental

Decida se o mapa mental será feito à mão ou na versão de mapa mental online. No primeiro caso, separe uma folha em branco e canetas coloridas. No segundo, escolha o aplicativo ou a ferramenta que vai usar.

2. Defina o tema principal

Considere qual será o objetivo do seu mapa mental. Escreva o tema principal como um título no centro do mapa. Use algum símbolo, cor ou desenho para destacar o tema.

 3. Acrescente os tópicos principais

Acrescente pontos importantes relativos ao tema, usando uma ou poucas palavras. Escreva cada tópico ao redor do tema principal, criando conexões com setas partindo do título para representar a associação entre eles. Use cores diferentes e letras menores nos tópicos para indicar a hierarquia dos assuntos.

4. Relacione os tópicos a cada subtópico

Na próxima etapa, use palavras-chave em subtópicos relacionados aos tópicos principais. Acrescente mais subtópicos aos tópicos de acordo com o surgimento de novas ideias. Utilize também elementos para agrupar e identificar esses subtópicos e palavras-chave, como formas e cores.

5. Organize as ideias

Em especial quando feito em grupo em um brainstorming, é comum surgir um fluxo de ideias ao elaborar um mapa mental. Conforme as ideias vão surgindo, você pode acrescentar ou retirar informações para representá-las da maneira mais clara possível.

Elaborar um mapa mental pode fazer a diferença ao criar novas estratégias de marketing e vendas em seu negócio. A técnica vai permitir encontrar ideias e soluções inovadoras para trilhar um caminho mais eficaz e alcançar resultados concretos.

terça-feira, 11 de abril de 2023

As métricas de redes sociais que você precisa acompanhar

 


Sem métricas para medir o sucesso das suas estratégias nas redes sociais, é uma missão impossível saber se elas estão dando certo ou não; se trazem resultados ou apenas gastos. Em outros casos, você até pode ter métricas, mas olhar para os números errados — ou, talvez, deixar passar outros números mais significativos para o seu objetivo.


As métricas que você precisa acompanhar dependem dos porquês do investimento nas redes sociais e, claro, da rede em si. Afinal, cada uma tem a sua lógica. Parece complicado, mas depois de conferir este artigo, você vai dominar o assunto. Siga com a gente que explicamos essa história!

Qual é a importância das métricas de redes sociais?

Nenhuma estratégia de marketing digital pode ser baseada no achismo. Antes de colocar uma ação em prática, é preciso que haja um planejamento para que todos os esforços tragam o melhor retorno possível.

As métricas de redes sociais são grandes aliadas para fazermos uma análise mais precisa do desempenho das ações adotadas. Elas trazem uma visão precisa do retorno obtido e mostram se os objetivos estão sendo alcançados.

Existem vários tipos de métricas que podemos monitorar nas redes sociais, e cada uma permite obter informações para auxiliar nas tomadas de decisão posteriores. Além de toda essa questão estratégica, as métricas de redes sociais permitem verificar o impacto que cada ação gera nos leads e definir o conteúdo ideal que deve ser produzido.

São as métricas que dão um norte aos planejamentos, possibilitando adotar as melhores estratégias conforme os resultados que pretendemos alcançar. Assim, as novas campanhas surtem um efeito cada vez melhor.

Qual é a diferença entre métricas de vaidade e métricas reais?

Já ouviu falar em métricas de vaidade? Eis aí uma das grandes polêmicas quando o assunto são as métricas de redes sociais. A ironia é que muito comumente a métrica principal usada para avaliar o sucesso de uma estratégia é justamente uma métrica vaidosa. E esse tipo de métrica é traiçoeiro, porque acaba sendo uma escolha que parece óbvia.

Muitos acreditam que podemos medir o sucesso de uma página de Instagram pelo número de seguidores, mas nem sempre é assim — aliás, quase nunca! Esse número pode e deve ser acompanhado, mas tê-lo como indicador principal gera vários problemas:

  • são raras as redes sociais que não praticam o estrangulamento de audiência, que é quando o seu conteúdo é entregue apenas para uma parte dos seus seguidores;
  • as redes sociais são um meio, e não um fim por si mesmas. Ou seja, geralmente, são utilizadas para vender mais e gerar leads, não para acumular seguidores;
  • mesmo que seu objetivo com uma rede social seja gerar brand awareness, você tem números mais interessantes para analisar;
  • as métricas de vaidade não dizem nada sobre o ROI da estratégia.

Outros exemplos clássicos de métricas de vaidade são as curtidas na página do Facebook, seguidores no LinkedIn ou, até mesmo, o volume de tráfego no seu site. Imagine que você tem um e-commerce e o objetivo principal da sua página no Facebook é levar pessoas para o seu site e vender por lá.

A métrica mais real, nesse caso, é o número de acessos que você gerou para o seu site ou e-commerce por meio dos links na rede social e, principalmente, quantos desses acessos foram convertidos em compras. O número de likes, reações ou comentários, nesse caso, é uma questão menor para os seus objetivos.

Isso não significa que você deve ignorar quantas curtidas a sua página tem. O ponto aqui é que existem vários aspectos mais relevantes para monitorar em suas redes sociais.

Existem várias métricas de redes sociais que você pode acompanhar, mas algumas são fundamentais. Por isso, as listamos a seguir!

1. Tráfego

Apresenta a quantidade de acessos que o site, blog ou uma determinada página está recebendo, proveniente das publicações nas redes sociais. No Google Analytics, essa métrica é analisada no relatório de aquisição.

2. Alcance

Essa métrica mostra até onde as postagens estão chegando, a maneira como seu conteúdo é distribuído e quantas pessoas foram atingidas. É interessante analisar essa métrica em conjunto com o engajamento para saber se os resultados de fato são positivos.

3. Engajamento

Mostra a quantidade de reações que uma determinada postagem obteve, considerando o número de comentários, likes, compartilhamentos, entre outros. Você pode analisar o desempenho geral do perfil ou verificar cada postagem de maneira individual.

4. Taxa de conversão

Essa métrica pode apresentar diferentes informações, como a quantidade de visitantes que se tornaram leads ou efetuaram uma compra. Ela mostra quantas pessoas realizaram uma determinada ação, ampliando o relacionamento com a sua empresa.

Para calcular a taxa de conversão, basta dividir a quantidade de conversões pelo número de visitas ou visualizações. Multiplique o resultado por 100 para obter um percentual.

5. Volume de menções

Basicamente, essa métrica indica se o seu negócio é ou não notícia. Ela mostra se as pessoas estão falando sobre a sua marca, ou seja, as discussões e conversas relacionadas a ela. É interessante analisar o teor das menções e conversas para conferir quais tópicos estão sendo debatidos e ver o que desperta o interesse do público.

6. ROI

Para finalizar, temos o ROI, ou retorno sobre investimento. Essa é uma das principais métricas de redes sociais e uma velha conhecida do marketing digital. O ROI mostra quantos Reais você gerou para cada Real investido nas redes sociais.

Além de acompanhar as suas taxas de conversão, é importante colocar na conta as métricas de mídia paga, caso você invista em Facebook Ads e afins. Para calcular o ROI, utilizamos a seguinte fórmula:

ROI = lucro do investimento – custo do investimento ÷ custo do investimento

O resultado é multiplicado por 100 para obtermos um percentual.

No entanto, vale a pena saber que considerar apenas o ROI não é suficiente se o seu objetivo principal é gerar visibilidade de marca, e não vendas.

Como definir métricas de redes sociais?

As métricas de redes sociais funcionam da mesma maneira que as unidades de medida que utilizamos no dia a dia. Não usamos litros para calcular o tamanho de um tecido, nem quilos para fazer o cálculo de volume de um líquido. Cada unidade tem a sua aplicação, assim como as métricas.

Na hora de definir aquelas que você vai acompanhar, é preciso considerar os resultados que deseja alcançar com as suas estratégias nas redes. Então, é preciso responder a algumas perguntas.

  • Qual é o seu objetivo ao investir tempo e recursos em uma determinada rede?
  • A ideia é gerar leads qualificados para contato futuro do seu comercial?
  • Você deseja aumentar o volume de vendas diretas?
  • Espera alcançar mais reconhecimento para sua marca?
  • Quer gerar mais tráfego para o site ou blog?

Encontrar essas respostas é um ótimo ponto de partida para saber onde procurar as suas métricas reais, aquelas que dizem respeito à própria rede social (como o alcance das suas publicações) e ao seu site (taxa de conversão, por exemplo).

Agora, vamos para a parte mais prática de tudo isso. Nos próximos tópicos, explicamos como você pode entender e acompanhar as métricas das principais redes sociais para monitorar o desempenho das suas estratégias de campanha. Continue lendo!

Como entender as métricas do Facebook?

Para analisar as métricas do Facebook, você vai utilizar a ferramenta Facebook Insights, disponível dentro da própria plataforma. Ali, basta clicar em informações e você já vai visualizar as principais métricas disponíveis.

No link visão geral é disponibilizado um resumo da sua página, apresentando métricas como alcance, curtidas, visualizações na página, envolvimento, vídeos e mensagens. É interessante acessar cada métrica de forma individual para aprofundar a sua análise.

Comece deixando um pouco de lado o número de curtidas na página. Você pode focar métricas como o índice de engajamento, um número que divide o alcance de uma publicação (outra métrica importante) pela quantidade de interações (curtidas, reações, comentários, compartilhamentos etc.). Ou seja, é uma forma de olhar como cada publicação causou alguma reação da sua audiência.

Ainda para publicações individuais, você pode levantar números como aderência (quantos dos comentários realmente são sobre o assunto da publicação) e dividir os comentários entre positivos, negativos e neutros.

Se você tem como objetivo gerar vendas diretas ou captar leads, a taxa de conversão é outro indicador que deve observar, mas lá no Google Analytics. Postou uma promoção de um produto no Facebook? Quantas pessoas clicaram? Das que clicaram, quantas passaram por outras páginas do seu site? Quantas efetivamente compraram? Essas são suas taxas de conversão!

Como entender as métricas do Instagram?

As métricas de redes sociais do Instagram estão disponíveis na ferramenta Instagram Analytics. Para ter acesso, basta estar no perfil business e clicar no menu direito superior, escolhendo a aba informações. O aplicativo vai encaminhar para a página inicial, que mostra o painel, em que é possível conferir o conteúdo, a atividade e o público.

No Analytics do Instagram, você pode acompanhar boa parte das métricas do Facebook também, e a lógica é bastante parecida. O que pode mudar bastante no seu marketing para Instagram é o seu público nessa rede.

Das métricas do Instagram, é interessante olhar mais para alcance e engajamento do que números de seguidores ou visualizações nos Stories. Por sinal, para metrificar o sucesso dos seus Stories, você pode olhar para o número de saídas, ou seja, quantas pessoas pularam sem terminar de ver a publicação, e a quantidade de respostas. Também vale a pena analisar a taxa de conversão referente aos acessos ao seu site pela página do Instagram.

Como entender as métricas do LinkedIn?

LinkedIn também disponibiliza uma página de análises, chamada LinkedIn Analytics. Para usá-la, é preciso se conectar no perfil e acessar a página da empresa como administrador ou analista.

Você terá acesso a um painel com informações resumidas sobre as principais métricas disponíveis nessa rede social, por exemplo: visitantes, impressões de publicações, seguidores e cliques no botão personalizado.

Essa ferramenta é valiosa porque oferece insights interessantes, como a análise da demografia dos seguidores. Como o LinkedIn tem uma proposta diferente do Facebook, Instagram e TikTok, traz outras possibilidades, principalmente para negócios do setor B2B.

Se a sua empresa vende para outras empresas, o LinkedIn se torna um canal de aquisição ainda mais relevante. Nesse caso, além das taxas de conversão, vale acompanhar a demografia. Isso porque, se a sua persona é um gerente ou diretor, mas você está atingindo apenas profissionais com menor nível de senioridade, por exemplo, pode ser preciso repensar a estratégia.

Por outro lado, se estivermos falando de um negócio B2C, o objetivo principal do seu LinkedIn pode ser estabelecer a autoridade da sua marca no setor e criar diálogos. Nesse caso, é provável que seu KPI se volte para o engajamento e alcance de suas publicações.

Como entender as métricas do TikTok?

TikTok também disponibiliza um painel analítico para você acompanhar as métricas dessa rede social. Basta entrar no seu perfil e clicar nos três pontos localizados no canto superior direito da tela. Vai se abrir um menu contendo, entre outras opções, o Analytics.

Você pode analisar métricas como a evolução de número de seguidores, inclusive acompanhando os padrões de crescimento a curto e longo prazo. Também dá para fazer a análise de tráfego e visualizações de vídeos, para descobrir quais são as postagens mais populares.

Analisando conteúdos de forma individual, é possível verificar comentários, compartilhamentos, curtidas, origem de tráfego, tempo de reprodução, entre outras informações.

Ao conferir os vídeos mais populares, você descobre quais são os temas ou formatos que despertam mais a atenção do seu público. O tempo de visualização também traz uma informação importante para descobrir quanto tempo a sua audiência está disposta a gastar visualizando cada vídeo.

Como saber se o engajamento é bom?

O objetivo de investir nas redes sociais é se aproximar ainda mais do público, certo? Queremos gerar interações com essas pessoas, o que leva à necessidade de considerar a métrica de engajamento em suas estratégias. Ela é importante principalmente para quem foca a distribuição de conteúdo e a construção da imagem.

Para saber se o engajamento está em um nível adequado, são consideradas variáveis como:

  • compartilhamentos;
  • comentários;
  • número de likes;
  • menções;
  • cliques;
  • postagens salvas, e qualquer outra interação.

É importante analisar essa métrica porque ela mostra se o conteúdo que você está criando atende às expectativas do seu público e desperta o seu interesse. Você sabe que o engajamento é alto quando a quantidade de interações é satisfatória em relação ao número de visitas.

Podemos calcular a taxa de engajamento para ter uma visão mais precisa desse cenário. Para fazer esse cálculo, dividimos a soma de todas as interações em uma postagem pelo alcance dela.

Vamos a um exemplo: digamos que um post tenha recebido 284 interações e que o alcance tenha sido de 8.770 pessoas. O resultado da divisão é 0,0323, então multiplicamos por 100 para obter um percentual, o que dá 3,23%. Quanto maio o percentual, maior o engajamento.

Como acompanhar as métricas de redes sociais?

Pode parecer difícil acompanhar todas as métricas de redes sociais, em especial quando a empresa está presente em diferentes plataformas. Mas, mesmo nessas situações, é possível simplificar o processo.

Existem ferramentas que facilitam o monitoramento, centralizando os dados e gerando relatórios. Você também pode aproveitar todos os recursos do software de gestão de redes sociais, integrado ao Marketing Hub da HubSpot. Com ele, você consegue centralizar suas contas nas principais redes sociais em uma única plataforma de gerenciamento, contando com um conjunto de métricas para monitorar suas ações.

Desenvolver uma estratégia de marketing robusta é um trabalho em que a criatividade e os números devem andar lado a lado. Encontrar as métricas de redes sociais certas para o seu negócio e os seus objetivos é o primeiro passo para explorar o máximo do potencial das redes. Monitorar e analisar esses números é fundamental para seu planejamento e tomada de decisão.

Quer dar o próximo passo? Confira aqui todas as funcionalidades da ferramenta da HubSpot para gerenciar suas redes sociais com mais eficiência.