terça-feira, 10 de novembro de 2020

Walmart suspende automação ao perceber que funcionários são tão rápidos quanto robôs

 


Imagem: Rick T. Wilking (Getty Images)

O reabastecimento de prateleiras do Walmart por humanos era uma tarefa quase obsoleta — afinal, uma sofisticada frota de robôs havia sido contratada para isso. Mas os funcionários deram o troco.

Depois de uma parceria de cinco anos, o Walmart anunciou na segunda-feira (2) que havia rescindido seu contrato com Bossa Nova Robotics Inc. A Bossa Nova é uma empresa de robótica financiada por capital de risco que ajudou a implantar uma tecnologia inteligente de varredura de inventário em cerca de 500 lojas da gigante do varejo nos Estados Unidos. O objetivo era aumentar a produtividade e reduzir os custos trabalhistas.

Mas, em uma reviravolta inesperada, os executivos das lojas chegaram à conclusão de que os trabalhadores humanos estavam fazendo seu trabalho mais ou menos na mesma velocidade que os robôs — com a diferença de que os robôs de 1,82 metro de altura talvez assustassem alguns clientes.

Em um comunicado, um porta-voz não identificado do Walmart disse ao Wall Street Journal que a varejista não abandonou completamente os planos futuros para uma força de trabalho automatizada e “continuará testando novas tecnologias e investindo em nossos próprios processos e aplicativos para melhor compreender e rastrear nosso estoque e ajudar a colocar os produtos em nossas prateleiras o mais rápido possível”.

Robôs de estoque podem ajudar a criar uma imagem mais precisa de quais produtos estão armazenados, facilitando as compras online. Embora eles tenham sido descartados por enquanto, o Walmart ainda planeja utilizar a automação nas lojas de outras maneiras, inclusive nos caixas e nos serviços de limpeza.

A rescisão do contrato marca um golpe ironicamente devastador para a Bossa Nova: a empresa será forçada a demitir cerca de 50% de sua força de trabalho humana como resultado da decisão do Walmart. Mas para os trabalhadores robôs desativados, deixados para trás pelas implacáveis transformações de otimização e da indústria, nós dizemos: Aprenda a programar.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O emocional do consumidor nunca esteve tão abalado

 


Medo, incerteza, insegurança financeira e falta de rotina alteraram o bem-estar das pessoas em todo o mundo. Política, pandemia e internet são responsáveis por novas decisões de consumo

Por Priscilla Oliveira - 04/11/2020

O medo e a incerteza trouxeram uma insegurança à população, seja por questões financeiras ou da própria existência. Uma rápida olhada em um feed de notícias diárias (agitação política, crises ambientais, economias flutuantes e, mais recentemente, a pandemia global) e não é surpresa que o medo esteja aumentando globalmente. De acordo com o relatório “Create to Tomorrow” da WGSN, o medo foi o sentimento predominante na análise de 13 equipes regionais. Esse sentimento não é apenas um unificador global - ele também se tornou demográfico.

A eco-ansiedade, por exemplo, vem fazendo com que pais e mães de diversos países passassem a controlar o índice de qualidade do ar. Estando ruim, as crianças são impedidas de ficar ao ar livre. Por outro lado, essa preocupação faz com que jovens lutem por um meio ambiente mais digno com greves e protestos em todo o mundo. São os temores financeiros, no entanto, que vem mudando consideravelmente as formas de consumo.

Contágio emocional

Apesar do forte crescimento econômico em muitos países, 2019 viu uma onda crescente de temores financeiros em todo o mundo. Essa incerteza foi agravada pela imensa insegurança econômica e pelo desemprego generalizado causado pela pandemia do coronavírus. A WGSN levanta também a questão do contágio emocional para reforçar essa preocupação. Esse sentimento é uma característica comportamental em que as pessoas imitam os sentimentos das pessoas ao seu redor.

A era digital propaga isso de maneira mais intensa e em escala global. Um estudo de pesquisa sobre contágio emocional e viralidade online descobriu que os artigos do New York Times mais enviados por e-mail em um período de três meses eram aqueles que evocavam o que é chamado de emoções de “alta excitação”, como espanto, raiva e medo.

Por causa do isolamento social, o contágio emocional digital agora é mais proeminente do que o equivalente físico, criando inundações de medo em regiões mais estáveis. Isso se manifestou globalmente por meio da compra em pânico, falsas alegações de saúde que circulam nas redes sociais e especulação individual. Além disso existe a questão de estar sempre disponível, já que tudo é online – o que causa ainda mais ansiedade nos usuários.

Dessincronização

Em tempos de incerteza, as pessoas anseiam por estabilidade e senso de rotina, mas parece que a sociedade está conseguindo o oposto. Os mesmos avanços tecnológicos que oferecem níveis recordes de conveniência (entrega de comida 24 horas, envio no mesmo dia) e produtividade (força de trabalho global, escritórios flexíveis) resultaram em uma sociedade dessincronizada.

Isso significa que as pessoas ainda trabalham tanto (ou mais), mas a semana de trabalho padrão de nove às 18 horas perdeu espaço. Esta dessincronização desempenha um papel no colapso das comunidades devido à falta de interação humana consistente. Deslocar-se, ir aos correios, ir à academia, fazer compras já foram momentos confiáveis ??da comunidade, que estão desaparecendo em ritmo acelerado. E com a perda dessas interações diárias, as comunidades estão se fragmentando. Segundo a WGSN, o coronavírus exacerbou isso ao remover a normalidade de funcionamento das cidades, deixando os centros urbanos vazios fazendo com que a vida normal pareça abstrata.

Esse período sombrio deve ser deixado para trás em 2022, quando um otimismo radical superará o negativo e resultará em um novo enfoque nos sentimentos de alegria e prazer. Isso não significa um momento de bombardear o cliente de mais informações e um culto a um objeto de desejo. O consumidor estará à disposição para experimentar a vida e a si mesmo como é. A aceitação radical combina o paradoxo entre autoaperfeiçoamento e autoaceitação. Por isso os gestores já tem que ter em mente três fatores pontuados pelo estudo “Create To Tomorrow”: a simplicidade (menos sortimento), o comércio calmo (lojas em conceito clean) e as comunicações unificadas (omnichannel).

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A diferença entre inbound e outbound Marketing

 


Inbound e Outbound Marketing são maneiras distintas de se trabalhar as ações de marketing de uma organização. Enquanto o Inbound visa despertar a atenção do consumidor por meio de conteúdo relevante, o Outbound é mais tradicional, e inclui divulgação física e digital. Mas, apesar das diferenças, eles podem ser usados juntos.

O mercado atual passa por uma grande mudança, o que exige certo conhecimento de ambas as ferramentas por parte da empresa. Enquanto alguns empreendedores permanecem com a dúvida sobre se vale mesmo a pena mudar sua estratégia diante de tantas transformações, outros colhem bons resultados ao descobrir como utilizar esses meios de maneira satisfatória. Portanto, é interessante estudar sobre o assunto para escolher o que realmente vale a pena.

Quer tirar suas dúvidas e explorar ambas as alternativas mais a fundo? Continue a leitura deste artigo e confira todos os detalhes.

O que é Inbound Marketing?

O principal intuito do Inbound Marketing é atrair interesse e promover a fidelização do público. A ideia original deste método não é simplesmente ir até o consumidor, mas agir de uma forma elaborada para que ele venha até a empresa. E, é claro, consuma o produto ou serviço final porque ele se encaixa em sua necessidade. Essa é uma atividade realizada com a ajuda de conteúdos de qualidade desenvolvidos especialmente para o cliente.

Para tanto, é fundamental conhecê-lo bem. De nada adianta simplesmente escrever um texto para blog sem saber se é sobre aquilo mesmo que o indivíduo deseja se informar. É preciso fazer com que ele se identifique com os problemas, questões ou oportunidades abordadas nesse material. De forma, por fim, a associá-lo com o trabalho que a marca faz.

Este é um caminho também conhecido como funil vendas, que tem como objetivo fazer com que o público caminhe até a etapa em que realmente se torne um cliente da empresa. Os conteúdos permitem que, por exemplo, o tráfego do site aumente por meio de um contato mais íntimo e aproximado com quem faz uma visita. O mesmo vale para canais de atendimento online, e-mail marketing, entre outras ferramentas.

O que é Outbound Marketing

O Outbound Marketing, por sua vez, é uma maneira mais tradicional de agir em relação ao público. A ideia, aqui, é realmente procurar pelo cliente, sem necessariamente gerar um interesse real para a empresa. A meta pode ser vender mais, mas com a ajuda propagandas em rádio, televisão, mídia empresa, patrocínio em eventos e outros meios de publicidade usuais.

Contudo, com o avanço da tecnologia, o Outbound também se aplica no universo digital. Sabe aquela propaganda que interrompe seu vídeo no YouTube? Ou aquele pop-up que surge durante a navegação? São estratégias presentes também dentro dessa metodologia, mas que precisam ser usadas com sabedoria para não afastar o consumidor ao invés de aproximá-lo.

O investimento em Inbound e Outbound Marketing também é bem diferente, visto que no Outbound as mídias são mais caras. Se você precisa cortar o investimento: pronto! Sua imagem no mercado some aos poucos e faz com que você perca bastante do que foi conquistado. Algo que não acontece no Inbound, que permite a presença dos conteúdos na internet sem alimentação contínua de finanças, a menos que você decida retirá-los.

Como mesclar Inbound e Outbound Marketing?

É normal adotar Inbound e Outbound Marketing ao mesmo tempo nas estratégias de uma empresa. O poder de uma não anula o de outra, então o melhor que se tem a fazer é realmente encontrar possibilidades de aplicação que alcancem seus objetivos e extraiam o melhor de cada alternativa.

É fundamental, porém, levar em consideração seu retorno sobre investimento e a comprovação disso. Assim, você conseguirá sempre manter um histórico comparativo sobre quais canais valem mais a pena para aplicar dinheiro e tempo. Quando se trata de intervenções digitais, é mais fácil mensurar seus resultados por meio de relatórios de cliques, conversões e vendas.

No caso do Oubound, essa missão é um pouco mais complicada, já que não é possível contar exatamente quantas pessoas viram seu outdoor, por exemplo. Mas isso não significa que o canal não funcione, então é preciso levar em conta o perfil de seu cliente e como funcionam as etapas de sua experiência de compra. Aqui estão algumas sugestões de como usar os dois métodos com sucesso.

Parcerias e indicações

Uma empresa pode fazer uma parceria com algum outro tipo de negócio que possa fornecer benefícios exclusivos para clientes. Academias e consultórios de nutrição ou lojas de cosméticos e salões de beleza são alguns exemplos básicos dessa questão. As indicações são feitas em mídias offline e podem ser trabalhadas online, com e-mails personalizados, vídeos de digital influencers e assim por diante.

Lojas físicas e lojas online

Se a sua empresa tem versões online e física, aproveite para misturar Inbound e Outbound Marketing. Se cadastrar no e-commerce pode gerar um desconto na compra física, assim como a compra física pode gerar alguma outra vantagem na compra online. Entrega de brindes e retiradas de produtos especiais depois de uma compra digital também são opções muito interessantes.

Eventos

Eventos são exemplos clássicos de como essa mescla dá certo. Um cadastro de participantes permite não apenas networking, mas também dá a oportunidade para que eles participem de ações exclusivas online, inclusive que aconteçam durante o próprio evento. Além disso, é possível saber mais sobre leads gerados e criar bons fluxos de automação posteriormente.

Pronto! Como você pode perceber, trabalhar com um tipo de marketing não exclui, de maneira alguma, a outra possibilidade. Ainda que a tendência mais forte no momento seja o Inbound, o Outbound já se posiciona como um clássico e fornece muitas possibilidades de um trabalho conjunto de sucesso. E este é o segredo de uma boa estratégia de marketing: saber exatamente como usar tudo o que você tem em mãos em prol do sucesso de seu negócio.

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

15 livros de negócios que todo profissional precisa conhecer!

 Por Tatyane Mendes


Em 29 de outubro é celebrado o Dia Nacional do Livro. A data foi escolhida para comemorar o dia em que foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil. Para os amantes da leitura, o Na Prática separou uma lista com 15 livros de negócios que estão entre os mais influentes sobre o tema, a partir de rankings do Business Insider e do The Ladders. A seleção se baseia naquele com dicas voltadas para o desenvolvimento profissional e ferramentas relevantes para a carreira.

15 livros de negócios que você precisa conhecer

Considerado um dos homens mais ricos do mundo e referência no mundo dos negócios, Warren Buffett afirma que ler 500 páginas por dia é a chave para o sucesso. Outros profissionais de sucesso como Bill Gates e Mark Zuckerberg também são grandes incentivadores da leitura, e inclusive indicam alguns dos livros de negócios listados abaixo. Confira a lista dos favoritos dos empreendedores e profissionais de destaque:

#1 “Aventuras empresariais”, de John Brooks

O livro de negócios favorito de Bill Gates e Warren Buffett, “Aventuras Empresariais” é uma coletânea de 12 artigos sobre Wall Street publicados por John Brooks na revista New Yorker. Não é uma obra recente – a publicação é de 1969 –, mas as lições se mantêm relevantes. De acordo com Gates, o material é um ótimo lembrete de que as regras para comandar uma empresa forte e criar valor não mudaram e que as empresas precisam das pessoas certas para liderar empresas e implementar projetos relevantes.

#2 “O Dilema da inovação”, de Clayton Christensen

Professor da Harvard Business School conhecido por seus estudos sobre inovação, Clayton Christensen aborda na obra a teoria da inovação disruptiva. O livro parte do princípio de que fazer a coisa certa é o que leva as empresas ao fracasso. O material esclarece qual é o papel da inovação nas empresas, como os empreendedores podem evitar o fracasso e o impacto das mudanças tecnológicas no mercado.

#3 “O poder de pensar fora da caixa”, de William N. Thorndike

Analisando o desempenho de grandes empresas bem-sucedidas, a obra apresenta a sabedoria analítica por trás de uma carreira de sucesso em investimentos. O autor apresenta métodos e competências pessoais que contribuíram para que grandes líderes conseguissem resultados extraordinários, a partir de pesquisas e experiências com profissionais do mercado. Além disso, o livro de negócios apresenta um modelo de liderança alternativo para o sucesso.

#4 “Factfulness”, de Hans Rosling, Anna Rosling Rönnlund e Ola Rosling

Sobre a premissa de que opiniões devem ser baseadas em fatos, o livro desconstrói mitos com informações e estatísticas. Os autores apontam que é comum que as pessoas respondam erroneamente perguntas sobre tendências globais por estarem preocupadas com muitas coisas ao mesmo tempo. Eles defendem que é preciso se concentrar nas verdadeiras ameaças e se informar sobre o assunto. O livro ainda traz um questionário para testar conhecimentos sobre o mundo.

#5 “A estratégia do oceano azul”, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne

O livro apresenta o conceito de “oceano azul” que diz que a melhor forma de superar a concorrência é parar de tentar superá-la. Ou seja, buscar mercados ainda não explorados. Na metáfora marítima, o oceano azul é um local em que se pode nadar livremente enquanto os mercados já saturados são o “oceano vermelho” em decorrência do sangue derramado nas batalhas entre os concorrentes. É o resultado de 10 anos de pesquisas dos autores em 150 empresas de 30 setores diferentes.

#6 “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie

Um dos grandes clássicos dos livros de negócios que fala de networking e persuasão. Desde que foi lançado, em 1936, o livro já vendeu mais de 15 milhões de cópias. Nele, Carnegie busca fornecer, de maneira bem direta, técnicas e métodos para lidar, agradar e influenciar pessoas. É um dos livros mais populares entre investidores de startups, os venture capitalists, por exemplo.

#7 “Quando os Gênios Falham”, de Roger Lowenstein

O livro conta a trajetória da gestora de recursos Long-Term Capital Management (LTCM), que era considerada um dos maiores fundos de cobertura da história nos anos 90. Poucos anos depois, a empresa se tornou sinônimo de fracasso depois de grandes perdas financeiras. A história de ascensão e queda da companhia mostra como mesmo uma empresa que tinha dois prêmios Nobel de Economia e profissionais de elite se tornou refém da cultura que estava inserida.

#8 “Comece pelo porquê”, de Simon Sinek

Palestrante motivacional, Simon Sinek defende que líderes inspiram as pessoas a agir quando conseguem implementar um forte senso de propósito em favor de uma causa expressiva. Essa causa seria o porquê das empresas existirem. O autor aponta que os profissionais só de dedicam a um trabalho se souberem qual é o propósito que existe por trás dele. Com isso em mente, ele aponta insights sobre as atitudes e estratégias adotadas por pessoas influentes para inspirar e motivar equipes.

#9 “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman

A inteligência emocional contribui com 80% do sucesso que conquistamos ao longo da vida. Essa é a premissa do grande best-seller “Inteligência Emocional”, escrito pelo renomado psicólogo e jornalista Daniel Goleman. Segundo o autor, o crescimento pessoal e profissional do ser humano é condicionado ao desenvolvimento da inteligência emocional, pois ela determina a consciência de si mesmo. Dessa forma, Goleman explica em sua obra o que é essa habilidade de percepção das emoções, e ensina como aplicá-la no dia a dia para evitar o estresse emocional, superar traumas vividos e tomar decisões assertivas.

Livro inteligência emocional, de Daniel Goleman

#10 “Faça acontecer”, de Sheryl Sandberg

“Faça Acontecer” é um livro de negócios sobre os desafios que as mulheres enfrentam para progredir em suas carreiras e a experiência pessoal da autora nessa trajetória. Foi escrito por Sheryl Sandberg, atual COO do Facebook, ex-vice-presidente de operações do Google e uma das dez mulheres mais poderosas do mundo segundo ranking da revista Forbes. A autora questiona as razões por trás das desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho e propõe soluções práticas para que as mulheres conquistem espaço e se destaquem.

#11 “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, de Stephen R. Covey

Um dos grandes clássicos sobre desenvolvimento pessoal e negócios, o livro de Stephen Covey é uma leitura quase obrigatória para profissionais que queiram ser produtivos e gerar bons resultados. Não à toa, a publicação resume mais de duzentos anos de materiais publicados sobre sucesso profissional e tenta extrair os grandes segredos por trás das conquistas de pessoas renomadas e elementos que ajudam profissionais a se tornarem pessoas altamente eficazes. Confira quais são os sete hábitos das pessoas altamente eficazes!

#12 “A coragem de ser imperfeito”, de Brené Brown

A inteligência emocional e o autoconhecimento podem ser aliados no processo de aceitação da vulnerabilidade, e é sobre isso que trata o livro “A Coragem de Ser Imperfeito”, escrito pela professora e pesquisadora Brené Brown. Nesta obra, a autora define o conceito de vulnerabilidade, e desconstrói a ideia dela estar associada à escassez e insatisfação, expondo argumentos sólidos para encorajar seus leitores a aceitarem quem são e seguirem em frente na jornada imperfeita da vida.

#13 “A startup enxuta”, de Eric Ries

No topo da lista de livros de negócios mais vendidos da Amazon, a obra de Eric Ries, empreendedor do Vale do Silício, desenvolve uma metodologia de gestão para startups que se tornou reconhecida mundialmente. O livro explica em detalhes como esse método funciona e como aplicá-lo utilizando cases que vão da Toyota ao Dropbox. Apesar do título, as ideias valem não só para startups mas para todo tipo de novidade, seja um pequeno negócio ou uma iniciativa dentro de uma grande empresa.

#14 “A terceira medida do sucesso”, de Arianna Huffington

Considerada uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, Arianna Huffington traz reflexões sobre qual é o real significado do sucesso. Ela observa como o atual modelo está adoecendo profissionais e propõe que um novo parâmetro seja implementado, levando em conta a saúde e bem-estar das pessoas. Além disso, com base em pesquisas científicas, ela ressalta o perigo relacionado à estresse no ambiente de trabalho, rotinas aceleradas e o uso excessivo de redes sociais,

#15 “A lógica do cisne negro”, de Nassim Nicholas Taleb

Um dos livros de negócios menos convencionais, em “A Lógica do Cisne Negro“, o autor defende que o mundo está sujeito ao acaso e acontecimentos inesperados, o que chama de Cisne Negro. Usando como base teorias das áreas de probabilidade, negócios e ciências cognitivas, Taleb ensina como lidar com essas situações e tirar proveito delas.

 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

As 10 lições que Madame C.J. Walker nos ensina sobre Marketing

 


Madame CJ Walker é considerada a primeira mulher negra que enriqueceu por conta própria nos Estados Unidos. De uma simples lavadeira de roupas, ela se tornou milionária desenvolvendo e criando produtos para cabelo

Por Felipe Morais - 26/10/2020ok

Se você trabalha com marketing e ainda não viu Self Made, precisa imediatamente parar tudo e assistir à série. Em termos de aprendizado sobre marketing, é um material bastante colaborativo e que traz muitos ensinamentos que podem ser aplicados pelos profissionais da área. Os resultados, sem dúvida nenhuma, serão ainda mais assertivos se algumas práticas forem seguidas. Vale lembrar, que ela se passa entre 1890 e 1915, quando o termo marketing nem sonhava em existir, mas Madame CJ Walker já usava técnicas, que depois, ficariam conhecidas como Storytelling, por exemplo.

Aproveito, neste artigo, para compartilhar alguns pontos que a meu ver foram marcantes e acredito que serão de grande valia para suas futuras ações de marketing:

O seriado

SELF MADE é uma séria baseada na história de Sarah Breedlove (foto) que estreou no NETFLIX em Março de 2020. Sarah Breedlove (1867-1919), nome de batismo da futura “Madam C..J. Wlaker", nasceu 2 anos depois que a escravidão havia sido abolida no Estados Unidos, sendo a primeira dos 5 irmãos, a nascer depois da abolição. Sarah conheceu e se casou com Charles Joseph Walker, publicitário e desenhista. Foi das que surgiu seu nome: C.J.Walker.

Madame veio depois, graças a uma briga com sua rival, Addie. que é quem cuida de Sarah e ensina sobre o medicamento para cabelos.

Sarah tem mais sucesso que Addie, que por ciúmes tenta acabar com a rival. Nessa briga, Addie, tenta menosprezar Sarah a chamando de madame, mas Sarah, já como CJ Wlaker, decide adotar o madame.

Madame CJ Walker é considerada a primeira mulher negra que enriqueceu por contra própria nos Estados Unidos. De uma simples lavadeira de roupas, ela se tornou milionária desenvolvendo e criando produtos para cabelo da mulher negra. Octavia Spencer é a atriz que dá vida a C.J.Walker na série. Aliás, que show que a atriz dá!

Empreendedorismo na veia

Dizem que todo o empreendedor cria uma empresa para resolver um problema, que muitas vezes, é o seu problema ou algo que identificou no mercado. No caso da Sarah, ela enfrentava muitos problemas com o seu próprio cabelo e entendeu que, muitas mulheres negras poderiam passar pelo mesmo problema.

Como a escravidão nos EUA havia acabado a poucos anos, os negros tinham pouco tempo de liberdade e só conseguiam empregos que pagavam muito pouco, logo, vender produtos para negros não será tão promissor, além, claro, do alto preconceito que existia com os negros naquela época.

Quando Sarah se conectou as pessoas então?

Enquanto a Sarah gritava os apelos básicos, nenhuma mulher parava perto de sua pequena barraca. Era gritos aos ventos, porém, depois algum tempo, uma jovem pararam, dizendo já ter ouvido falar daquele produto e queria saber mais. Quando essa jovem para em frente a Sarah, outras instintivamente se viraram para saber o que estava acontecendo, mas ainda sem muito interesse, porém a atenção havia sido chamada.

Lição 01: Sarah um dia, resolveu arriscar. 

Você jamais saberá se é bom em alguma coisa, se não testar. Sem Addie saber, Sarah testou seu poder de vendas. Testou apelos para chamar a atenção, até que achou o que tocava o coração das pessoas. Lição: Empreendedorismo.

Lição 02: Histórias vendem mais do que anúncios aleatórios.

Quando chegou a feira, Sarah começa a gritar apelos que não se conectam com as clientes. Coisas como “você tem caspa”? Ou “quer ter um cabelo bonito” apelos que não dizem nada.  Quando ela começa a contar a sua história, o jogo muda. Lição: Storytelling.

Lição 03: Sarah empodera a cliente

Ela não diz que aquele elixir, seu medicamento, é um milagre, mas que o que ele fará na autoestima da mulher. Ela conquista o coração da cliente e não o seu bolso. Hoje, muito se fala em não vender produto, mas sonhos. Ela fez isso em 1890! Lição: Emponderar.

Lição 04: Co-criação

Sarah traz a sua filha como teste e ouve o que a filha quer no produto para ter o cabelo bonito e poder se divertir dançando com seu namorado. Sarah entende que seu produto traz felicidade, além de empoderamento, para as mulheres. Lição: Co-criação.

Lição 05: Sarah entende que as mulheres não querem ser como Addie

As mulheres querem ser o que elas quiserem ser! A mulher negra não quer ser uma branca linda, ela quer ser uma negra linda. O erro de Addie era achar que a mulher negra queria ser como ela, que era uma mulher branca, Madame CJ Wlaker entendeu e trabalhou isso. Lição: Pesquisa de comportamentos.

Lição 06: Posicionamento de marca

Sarah entende o perfil da sua consumidora, e então ela posiciona a sua marca em um mercado que não havia sido explorado, mas com enorme potencial, de empoderar as negras, esse era o diferencial da sua marca. Não era vender produto, era vender a oportunidade. Lição: posicionamento de marca.

Lição 07: Promessa clara de marca

C.J.Walker, constrói uma empresa baseada no que a marca poderia oferecer pelas mulheres, uma promessa clara e direta. Não era ter um cabelo bonito, mas sim, ter uma melhor auto estima, por ter um cabelo bem tratado e com isso conquistar seus sonhos. Lição: Promessa.

Lição 08: Propósito de marca vale mais que o produto.

Graças a esse propósito, Madam treina um verdadeiro exército de mulheres, que distribuídas pelos Estados Unidos começam a oferecer o seu produto. Já começava pelo exemplo: mulheres que vendiam o produto, já eram mulheres que tinham a sua independência financeira e poderiam realizar seus sonhos. Lição: Propósito claro e aplicado.

Lição 09: Missão da empresa é clara e executada

Quando houve um pequeno conflito na convenção de vendas da marca, na casa da Madame CJ Wlaker, ela aplica o propósito quando essas reivindicam algo que poderia prejudicar a vida de cada uma delas. A missão de ajudar as mulheres se mantém durante uma crise. Lição: Missão clara da empresa.

Lição 10: História do fundador

Ela era, até então, a sua própria marca, que anos depois, virou C.J.Walker.  Isso faz sentido para a empresa quando a marca é o reflexo do seu, ou sua, fundador(a). Lição: Verdade.

Aprendeu?

• Marketing não é só mídia.

• Marketing não é só Redes Sociais, Inbound, Google e influenciador.

• Marketing é saber como construir uma marca com pilares sólidos e claros.

• Marketing é entender o que as pessoas querem e como a empresa pode resolver seu problema.

• Marketing é inovar, é testar, é pesquisa.

• Storytelling é uma excelente ideia para a sua marca

Por: Felipe Morais

Felipe Morais é sócio da FM Consultoria e professor na ESPM, FGV, Senac, Metodista, Belas Artes e USP. Autor dos livros Planejamento Estratégico Digital (Somos Educação) e Transformação Digital Como a inovação digital pode ajudar no seu negócio para os próximos anos (Somos Educação)

terça-feira, 20 de outubro de 2020

9 Ações de Marketing Digital para aumentar suas vendas

 

Crescer e vender mais é o sonho de qualquer empresa, afinal, o foco é alcançar um número maior de clientes e ter competitividade no mercado. Assim, as ações de marketing digital são fundamentais para aumentar as vendas e melhorar os resultados do negócio.

Elas são aliadas nas vendas, pois ajudam a conduzir os leads até a conversão, levando os potenciais clientes a comprar o produto ou serviço. Além disso, elas trazem informações relevantes sobre as estratégias de venda, já que é mais fácil mensurar os dados de cada atividade de forma detalhada.

Ajude as suas equipes de vendas e marketing trabalharem melhor com esses modelos e guia gratuito

Pensando em facilitar essa evolução no seu negócio, trouxemos 9 ações de marketing digital que ajudam a aumentar as vendas. Confira nossas sugestões e aproveite para crescer!

1. Fluxo de nutrição de leads

O fluxo de nutrição é uma sequência de e-mails enviados aos leads. Eles podem ter diversos objetivos, como baixar um e-book, trazer conhecimento sobre seus produtos e suas marcas ou levar o lead a tomar uma decisão. De modo geral, servem para educar o potencial cliente sobre um determinado assunto.

Essa sequência de e-mails contribui para melhorar o relacionamento da sua empresa com essas pessoas. Afinal, quando você envia apenas uma mensagem, é provável que ela se perca ou fique esquecida, impossibilitando que a interação continue a acontecer.

Existem diversas ferramentas que facilitam esse trabalho, tornando a entrega dos e-mails automatizada. Porém, para que eles tragam os resultados esperados, é fundamental saber que tipo de conteúdo enviar, como segmentar o público de forma eficiente e de que maneira personalizar as ofertas enviadas.

É importante realizar testes e acompanhar as principais métricas, como quantos e-mails estão sendo abertos, quais links trouxeram mais resultados e os conteúdos que não tiveram boa aceitação. Com esses dados, é possível otimizar a estratégia e corrigir o que não está trazendo o efeito desejado.

2. Testes A/B

Mais uma das ações de marketing digital é a realização de testes A/B. Eles permitem que uma página ou e-mail, por exemplo, sejam divididos em duas versões. O objetivo é medir qual delas está trazendo mais resultados.

A proposta é criar diversos testes, como mudar as cores de uma imagem, o estilo de abordagem, a linguagem, botões de call-to-action ou até mesmo conteúdos diferentes. Com esses números em mãos, você consegue encontrar o melhor caminho, identificando o que está chamando mais atenção do cliente.

Dessa forma, suas decisões não estarão baseadas em suspeitas ou hipóteses sobre o que pode ser melhor. Elas serão tomadas de acordo com os dados gerados no relatório dos seus testes.

3. Parcerias com influenciadores digitais

Os influenciadores digitais são pessoas que apresentam autoridade em um determinado nicho do mercado ou assunto e são contratados por empresas para auxiliar nas ações de marketing.

As parcerias com esse grupo podem trazer vários benefícios a uma organização, como aumentar a popularidade, agregar mais autoridade sobre um tema e, principalmente, potencializar as vendas. Por isso, é interessante buscar influenciadores que tenham relação com o seu mercado e que sejam relevantes para o seu público-alvo.

Essa ação é ainda mais eficiente quando falamos das redes sociais, como Facebook e Instagram. Os usuários dessas mídias valorizam as atitudes das pessoas que os inspiram, considerando muito a opinião delas na hora de comprar um serviço ou produto que não ainda conhecem.

O papel do influenciador digital é convencer esse público com informações que sejam de fato interessantes e relevantes. Quando essa parceria atua de maneira estratégica, é possível alcançar diversos potenciais clientes, ter ações de divulgação eficientes e, consequentemente, aumentar as vendas e tornar sua marca mais conhecida.

4. SEO

O investimento em estratégias de otimização de SEO (Search Engine Optimization) no seu site ou blog é fundamental para melhorar o posicionamento da empresa nos resultados de busca do Google.

Diversos elementos são avaliados por robôs, chamados de Googlebots, que atuam por meio de algoritmos que identificam sites mais ou menos relevantes. Dessa forma, eles priorizam aqueles que se tornam mais interessantes para o público, de acordo com alguns critérios.

A autoridade da página, o bom uso de palavras-chave, a qualidade dos links e o tamanho do conteúdo são alguns dos elementos considerados no momento de ranquear os principais sites.

5. Links patrocinados

Outra estratégia importante de marketing digital é a utilização de links patrocinados. Eles podem ser usados por meio de ferramentas como Google AdWords, Facebook Ads, Linkedin Ads, Twitter Ads, entre outros tipos de publicidade.

Os links patrocinados são ações de marketing digital que ajudam a trazer acessos mais qualificados ao site, blog ou empresa. Para utilizá-los, é necessário pagar um determinado valor para a plataforma que oferece o serviço. Em troca, ela divulgará seus links a mais pessoas. Sendo assim, o alcance dos seus anúncios será muito maior, possibilitando um retorno financeiro satisfatório.

Para aproveitar melhor essa estratégia, é fundamental saber como segmentar as campanhas, entregando seus anúncios ao público certo. Logo, é preciso avaliar as diferentes alternativas quanto ao sexo, idade, localização, interesses e outros elementos que direcionam as entregas.

6. Materiais ricos

Os materiais ricos são conteúdos produzidos em diversos formatos, que têm como principal objetivo gerar e nutrir leads. De modo geral, eles são bastante detalhados, com informações mais profundas e ficam disponíveis para download. Assim, podemos dizer que são uma das ações de marketing digital que mais ajudam a qualificar os leads, permitindo que a equipe de vendas não desperdice tempo.

Essa é uma estratégia muito relevante de marketing digital, pois traz autoridade à marca. Afinal de contas, muitas vezes os conteúdos de blogs ou sites são mais sucintos e diretos, o que não garante o aprofundamento que é possível dentro de um material rico.

Existem diversos tipos de materiais ricos, como infográficos, templates, white papers e e-books. O importante é encontrar qual modelo será mais útil ao público que você deseja atingir e proporcionar uma experiência realmente relevante, que o aproxime da sua empresa.

7. Webinars

webinar é um seminário online com fins comerciais, ele é utilizado pelas empresas na geração de leads. Ele pode ser gravado ou ao vivo, sendo que na segunda opção as interações podem acontecer de forma instantânea.

Essa é uma ação muito interessante de marketing digital na crise, porque o custo desse vídeo é mais baixo do que a produção de um evento ou de um treinamento presencial. Desse modo, essa é uma ótima oportunidade para lançar um novo produto ou serviço, educar a audiência em relação a um assunto e melhorar o relacionamento com os leads.

Existem diversas plataformas que possibilitam essa estratégia, como YouTube, Google Hangouts, Zoom e Facebook. O importante é definir o tema, fazer uma boa divulgação e promover a interação com os espectadores — garantindo que a transmissão ofereça o que o público procura.

Os webinars também são recursos viáveis para aprimorar o sucesso do cliente. Durante a transmissão, a empresa pode antecipar desafios e responder dúvidas antes que elas apareçam. Isso ajuda na fidelização dos consumidores e é importante, principalmente, as empresas que têm contratos mais longos, com pagamentos mensais, por exemplo.

8. Redes sociais

As redes sociais são parte essencial de qualquer ação de marketing digital, pois elas têm capacidade de alcançar o seu público de forma eficiente e relevante. De acordo com o relatório do Statista, cerca de 3,9 bilhões de pessoas têm uma conta em rede social, o que demonstra o potencial desse tipo de canal.

Por isso, é necessário saber utilizar as ferramentas de redes como LinkedInFacebook e Instagram e aproveitar a publicidade que elas oferecem. Nesses canais, você pode divulgar outras ações da empresa, a exemplo dos materiais ricos, webinars e demais conteúdos que são gerados em seu site.

Uma empresa que não está presente de forma estratégica nas redes sociais perde relevância no seu mercado de atuação. Portanto, invista nesses canais a fim de chamar atenção do público e conduzir seus leads na jornada de compra idealizada pelo seu negócio.

9. Vídeos

As pessoas consumem diferentes tipos de conteúdo na internet e os vídeos estão entre os preferidos. Uma pesquisa conduzida pela Provokers revela que o consumo de vídeo na web cresceu 165% no Brasil nos últimos cinco anos. Então, vale a pena investir nesse formato.

O YouTube é o principal player de vídeos, mas nem sempre é necessário abrir um canal para a sua empresa nesse espaço. É preciso avaliar quais são seus objetivos, que tipo de conteúdo será produzido e onde está o seu público, verificando se essa alternativa é válida para a sua realidade.

Lembre-se de que as redes sociais também oferecem a oportunidade de postar vídeos, sendo uma boa alternativa de alcançar novos leads e clientes. Nesse ambiente, dá para mensurar o alcance de cada vídeo, as diferentes reações e ações que eles provocam e a eficiência dos conteúdos.

Como vimos, existem diversas ações de marketing digital que oferecem bons resultados e possibilitam o aumento das vendas. Como essas estratégias são aplicadas no ambiente online, também é importante definir métricas e KPIs para acompanhar o retorno de cada ação, como taxa de abertura de e-mails, taxa de cliques, conversões, CAC, engajamento etc. Esse monitoramento permite a otimização constante das propostas, oferecendo a oportunidade de corrigir erros e melhorar ainda mais a performance.