terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Como construir a buyer persona para sua empresa


Certamente você já ouviu o conceito de público-alvo, mas vamos conversar aqui sobre um aprofundamento desse conceito. Uma buyer persona é um elemento que pode potencializar a sua estratégia de marketing e contribuir para o aumento das vendas.

Crie sua própria persona com nossa ferramenta gratuita
Infelizmente essa ainda não é uma prática adotada por 100% das empresas, principalmente por não saberem como executar o processo de criação de uma buyer persona. Como consequência, a maior parte desses negócios acaba tendo dificuldades para conquistar novos clientes e alcançar os resultados desejados e planejados.

Mais importante do que conhecer o conceito e entender sua importância é saber como praticá-lo — que como falamos, é a grande dificuldade das organizações. Esse é justamente o objetivo deste artigo: ajudar você, passo a passo, a construir a buyer persona do seu negócio. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

Esse detalhamento é importante para que você consiga calibrar melhor a sua mensagem — não somente no sentido da abordagem, mas em relação à linguagem, aos interesses, aos ambientes, horários e formatos. Dessa forma, é possível obter mais retornos com as ações de marketing. 

Além disso, é importante dizer que uma mesma empresa pode ter mais de uma buyer persona. 

Buyer persona, muito além do público-alvo

Ainda há confusões entre os conceitos de público-alvo e buyer persona. O primeiro termo está relacionado a um grupo de pessoas que o negócio deseja atingir. Ele descreve questões sociais, demográficas e de gênero, por exemplo. 

Por outro lado, como já colocamos, a buyer persona é uma forma mais humanizada e que traz informações mais detalhadas sobre o seu cliente ideal, como nome, idade, hábitos e hobbies. 

De maneira geral, é importante ter conhecimento tanto sobre o seu público-alvo quanto sobre a sua buyer persona. Entretanto, ter uma buyer persona desenhada permite a construção de uma estratégia de marketing direcionada a um personagem que representa o seu cliente ideal — o que ajuda a atingir melhores resultados.

Buyer persona negativa

Assim como é possível criar uma representação do cliente ideal, também é comum a criação das chamadas buyer personas negativas, ou seja, a figura de quem que você não deseja como cliente. 

A construção de personas negativas é interessante para otimizar esforços do time de vendas com leads gerados a partir da sua estratégia de Marketing de Conteúdo. Isso acontece porque são disponibilizados materiais com informações detalhadas sobre um assunto específico. Como consequência, há o controle do custo de aquisição de leads e clientes, e o retorno do investimento em campanhas de marketing aumenta.

construção de uma buyer persona negativa

Qual é a importância de construir uma buyer persona?

Sua empresa pode se tornar líder do seu mercado desenvolvendo suas características de Inbound e credibilidade. Para começar e evitar os erros mais comuns de marketing, é preciso ir além do conceito de público-alvo e desenvolver suas buyer  personas. 

A explicação para isso é muito simples: o desenvolvimento de buyer personas permite a compreensão total de quem são e quais são os hábitos dos seus clientes. Essas são informações verdadeiras e compartilhadas pelos seus próprios clientes.

Esse detalhamento é importante para que você consiga calibrar melhor a sua mensagem, não somente no sentido da abordagem, mas a linguagem, os interesses, os ambientes, os horários e o formato.

Com esse conhecimento, a equipe de marketing consegue definir com mais precisão:

Como consequência disso, a geração de leads aumenta, sendo estes mais qualificados. Além do crescimento de receita com menos esforço por parte dos seus times de vendas e marketing, há uma redução do CAC e o aumento do retorno do investimento feito (ROI).

A primeira questão que deve ser esclarecida é que uma buyer persona não pode ser criada com base em suposições. É preciso ter informações reais, dados que tenham como fonte os clientes e leads da empresa, bem como pesquisas de mercado. 

Elaboramos um passo a passo para que você, junto à sua equipe de marketing, consiga construir a persona do seu negócio. Confira! 

1 - Faça as perguntas certas

Como já destacamos, a buyer persona é uma representação semificcional do cliente ideal da empresa, e não uma invenção. A forma certa de definir uma buyer persona, portanto, é entrevistando seus clientes atuais e as pessoas que porventura gostariam de se tornar clientes, mas que ainda não chegaram a concluir uma compra.

É preciso ter em mãos informações sobre os leads que ainda não se tornaram clientes para atendê-los melhor. Para isso, além de entrevistas quantitativas e qualitativas, algumas práticas recomendadas são: 

  • a análise do comportamento das pessoas no seu site e nas redes sociais;
  • a verificação dos canais de comunicação dos seus concorrentes com a sua respectiva audiência.

É fato que as pessoas curiosas têm um estoque de perguntas interminável, mas nesse caso, você precisa ter um filtro e eleger perguntas que se desenrolem em informações valiosas para potencializar os seus objetivos.

Dentro desse contexto, sugerimos a busca pela compreensão das seguintes dimensões do seu cliente ideal.

  • Informações demográficas: Coletar informações demográficas ajuda a realizar o marketing offline e online com um foco melhor, além de formar uma imagem de quem é a sua buyer persona. Separe o seu público entre homens e mulheres, pergunte se eles são casados, qual é a renda familiar mensal, onde eles moram, qual é a idade dessas pessoas, se elas têm filhos, e qualquer outro questionamento que você achar necessário para formar a identidade da sua persona.
  • Gatilhos de buscaO que levaria essa persona a procurar uma solução como a que você oferece? Quais são as prioridades dessa pessoa? Por que ela precisa disso agora?
  • Fatores de sucesso: Que tipo de resultados essa persona espera da sua solução? Como esse cliente descreveria uma experiência bem-sucedida com a sua marca
  • Barreiras percebidas: Quais são as barreiras percebidas que impedem a escolha pela solução que você oferece? O que você pode fazer para evitá-las?
  • Critérios de decisão: Quais características seus clientes vão usar como critério de decisão para avaliar/comparar suas soluções às do mercado? O que eles enxergam como diferencial?
  • Processo de compra: Como é o processo de decisão e qual é o papel dessa pessoa no processo?

2 - Descubra o problema do cliente

Durante a pesquisa com a sua audiência, é preciso questionar os participantes sobre os seus principais problemas. Isso significa compreender quais desafios eles enfrentam para alcançar determinado objetivo. 

Nesse contexto, também é interessante questioná-los qual seria a melhor forma de resolução, de acordo com seus comportamentos. Além de compreender como o produto oferecido pode ajudar a persona, é possível identificar oportunidades de inovação para o negócio, com o objetivo de atender a uma necessidade que até então você não sabia que seu consumidor tinha.

Ainda sobre a descoberta do problema da persona, a equipe de atendimento ao cliente — de suporte ou os profissionais de sucesso do cliente — pode auxiliar, informando quais são as questões mais frequentes apresentadas pelos consumidores. Isso facilita a identificação de barreiras e dificuldades de determinado grupo de pessoas.

3 - Identifique o objetivo do cliente

Conhecendo características sociais, demográficas e comportamentais sobre os compradores, e sabendo quais são suas dificuldades, é o momento de entender o que e por que eles enfrentam tais desafios. Além disso, é possível entender quais são os objetivos que essas pessoas desejam alcançar. 

Por meio da compreensão dos objetivos do cliente, é possível identificar como tal produto ou serviço pode auxiliar a persona. Dessa forma, fica mais fácil comunicar os benefícios e os diferenciais da solução oferecida pela sua marca. 

A pesquisa para a construção da buyer persona também pode mostrar alguns objetivos que a sua audiência tem, mas que não necessariamente se relacionam diretamente àquilo que é oferecido. Isso não faz dessa informação algo irrelevante, pelo contrário: é possível usar esses dados para a criação de uma campanha de marketing, por exemplo.

4 - Reúna e descarte informações

Com a finalização da pesquisa, você vai ter todas as informações necessárias para criar um perfil de quem pode ser a sua buyer persona. A nossa dica é analisar os dados coletados e verificar se eles apresentam um padrão ou uma tendência.

É muito importante descartar informações que, por algum motivo, vieram em excesso, mas tome cuidado para não perder elementos-chave para o processo de planejamento e melhoria das ações da empresa. Na dúvida, pergunte ao seu time de marketing e à equipe comercial se essas informações realmente podem ajudá-los a melhorar a performance da empresa.

Caso você perceba que existe mais de um padrão sendo criado, é possível concluir que o seu negócio tem mais de uma persona e que seu produto ou serviço está ligado a mais de um tipo de público.

Também há a possibilidade de você não identificar um padrão. Isso quer dizer que você precisa melhorar a sua pesquisa, e que talvez seja necessário fazer uma amostragem maior de pessoas.

A coleta de informações e o descarte daquilo que não é essencial são pontos fundamentais para a descrição da persona. 

5 - Entenda como você pode ajudá-lo

Com as informações organizadas, inicia-se o trabalho de análise e consolidação da persona. É muito importante saber como o produto/serviço e a empresa como um todo vão ajudar o cliente a enfrentar um desafio e conquistar seus objetivos.

Durante a pesquisa com o público, é muito importante questioná-los de maneira direta: como ajudamos você? Como podemos ajudá-lo? A resposta vai servir como um guia para as campanhas de marketing da marca.

6 - Descreva o perfil da sua buyer persona

Com os dados segmentados por tendências em mãos, você pode criar definições confiáveis sobre o seu cliente ideal. Mais do que isso: você tem um material muito mais interessante do que simplesmente um dado do seu público-alvo. 

No momento de descrever tal perfil, é importante fazer isso de forma que as informações possam ser absorvidas por todos os componentes das suas equipes de marketing e comercial.

Um ponto importante aqui é detalhar ao máximo a sua persona, atribuindo a ela um nome, idade, profissão e criando uma história sobre sua vida e seu dia a dia, se achar necessário. Esse e é um representante quase real do seu cliente ideal, certo? Adicione também uma imagem para que a equipe se identifique ainda mais facilmente com aquelas informações.

Além dos dados básicos de identificação da persona, é importante que os objetivos, as dores, as aspirações pessoais e profissionais constem no perfil. 

Esse é o momento de colocar no papel tudo o que você aprendeu sobre o seu cliente com as pesquisas. O mais importante é que você crie um perfil completo, para que todos os colaboradores envolvidos no projeto saibam exatamente para qual pessoa eles estão vendendo. Uma dica é sempre pensar na persona como um indivíduo real, que vai interagir com a marca.

7 - Compartilhe o resultado

De nada adianta fazer todo esse trabalho se as equipes de marketing e vendas desconhecem a persona da empresa. No final da construção desse personagem semificcional, é de extrema importância compartilhá-lo com todos da empresa. Isso vai garantir uma comunicação adequada e alinhada por parte de cada colaborador com leads e clientes.

Use o nosso Gerador de Buyer Persona 

Para auxiliar na documentação e na organização das informações sobre a persona, a HubSpot disponibiliza gratuitamente uma ferramenta online de geração de persona

Em 7 passos você insere na plataforma as principais informações sobre o perfil do seu cliente ideal. No fim do processo, o sistema gera uma imagem no estilo canva, que fica disponível para download. 

Como se dá a construção de uma buyer persona para novos negócios?

A construção de uma persona é ainda mais essencial para o sucesso de negócios que são novos no mercado. Nesse caso, não é possível entrevistar os clientes, uma vez que eles ainda não existem. Então, como fazer? 

Para essas situações, a principal dica é fazer uma análise da concorrência, bem como da sua audiência. Hoje, há diversas ferramentas que podem auxiliar nessa tarefa. O Google Analytics, por exemplo, identifica informações demográficas sobre o público do domínio analisado e o interesse dos visitantes daquele site em específico. 

SEMRush é outra ferramenta que pode ajudar a entender o que o cliente da concorrência está consumindo de conteúdo. Entre as principais informações disponibilizadas pela plataforma estão as palavras-chave mais buscadas e os conteúdos mais lidos por aquela audiência.

Não ter clientes não é uma razão para construir a persona com base em suposições. Além das ferramentas que citamos — e outras disponíveis no mercado —, a versão mais clássica de pesquisa de mercado é fundamental em situações como essa.

Como usar a persona na estratégia de Marketing de Conteúdo?

Anteriormente, quando falamos sobre a importância da construção de uma persona, mencionamos a criação de uma estratégia de marketing mais alinhada ao perfil do cliente ideal. É nesse contexto que se faz essencial a clareza da resposta para a pergunta "Como podemos ajudar?". 

Cada persona deve ter uma solução específica, de acordo com seu perfil, seu comportamento e suas necessidades. O ideal é definir uma frase simples e objetiva, que comunique como o produto ou serviço oferecido vai resolver os problemas da persona e fazer com que ela alcance seu propósito.
planejando-marketing-conteudo

Persona e funil de marketing e vendas

Com todas essas informações sobre a persona, é hora de definir uma estratégia de Marketing de Conteúdo. Para que isso seja eficiente e gere bons resultados, é preciso se planejar e compreender as dúvidas que a persona tem em cada um dos estágios do funil de vendas. Para que ela se torne uma promotora da marca, é preciso, antes de tudo, atraí-la, convencê-la e convertê-la em cliente.

A compreensão da jornada de compra da persona faz com que você identifique quais são os formatos de conteúdo e os canais de comunicação mais eficazes para cada uma das etapas dessa jornada. Infográficos e vídeos, por exemplo, são formatos de conteúdos mais usados e que facilitam a atração de clientes. 

Os conteúdos ricos são usados em conversões de meio de funil. É nesse momento que há a oportunidade de capturar informações como nome, e-mail e telefone da sua persona. Os dados dela são o “preço” a se pagar para ter acesso a esses tipos de materiais.

Quando falamos de fundo de funil, cases de sucesso de clientes atuais, webinars e testes gratuitos da ferramenta são os formatos que tendem a gerar melhores resultados para os negócios. Nesse momento, é possível solicitar informações que são mais pessoais, como telefone. 

Tão importante quanto saber os melhores formatos para cada etapa do funil de marketing e vendas é saber quais são os conteúdos mais interessantes nas diferentes fases, que vão gerar valor para a persona. Para isso, nossa dica é ter como base o principal problema do seu cliente ideal. Assim, deve-se desmembrar essa tema, indo de questões abrangentes até pontos mais específicos, que apresentem o seu produto ou serviço como solução ideal. 

Tenha sempre em mente o que acontece em cada uma das etapas do funil: 

  • na fase de atração, muitas vezes o usuário ainda não sabe qual é o seu problema — os conteúdos devem servir para guiá-lo nessa descoberta e despertar o seu interesse em determinado assunto;
  • no meio do funil, ele já sabe que tem um problema e começa a considerar que existem soluções que podem ajudá-lo a resolver seu desafio — está mais disposto a compartilhar algumas informações pessoais básicas como moeda de troca para receber conteúdos;
  • no fundo de funil, o lead já está educado sobre as diversas soluções para o problema e sabe quais produtos e serviços podem ajudar — é o momento de gerar conteúdo para convencê-lo a se tornar um cliente do seu negócio.

Definição de temas de conteúdo

É claro que o problema da sua persona, além da forma como a marca vai ajudá-lo, são os principais guias na construção da sua estratégia de Marketing de Conteúdo. Esse é um método que faz parte das suas ações de Marketing Digital, que tem como base o uso de dados para as tomadas de decisão. 

É extremamente indicado o uso de ferramentas de SEO para definir os temas que vão ser abordados nos conteúdos de cada uma das fases da jornada de compra da persona. Essas plataformas — que podem ser gratuitas ou pagas — ajudam você a entender de que forma a persona está buscando sobre o assunto, ou seja, quais são as palavras-chave mais pesquisadas. 

Além dos termos mais buscados, é possível verificar quais são os sites rankeados no topo da pesquisa e como eles apresentam o conteúdo. Também fica mais fácil saber quais são as tendências de busca para criar conteúdos que vão ser muito pesquisados em um futuro próximo. 

O conhecimento das necessidades da persona associado às informações disponibilizadas pelas ferramentas de SEO são o grande segredo para o sucesso de uma estratégia de conteúdo. Se você está oferecendo conteúdos que atendem aos anseios da persona e ainda aplica as boas práticas de SEO indicadas por uma ferramenta, a tendência é que seu blog e o seu site estejam sempre entre os primeiros colocados nos mecanismos de busca.

Em resumo, a persona é uma representação semificcional do cliente ideal de um negócio — tanto novo quanto aquele que já existe. Tal estratégia é fundamental para que ações de marketing e vendas se comuniquem de forma alinhada com leads e clientes. O uso de personas por uma empresa garante a otimização de recursos e processos. 

É interessante ressaltar que a persona deve ser constantemente aprimorada. Assim, é possível se atentar aos comportamentos dos seus clientes e da sua audiência, além de entender melhor sobre os pontos fracos e fortes do negócio. Lembre-se sempre de pedir a colaboração dos seus times e compartilhar o resultado com eles no final do processo.

As principais tendências do marketing pra 2023

 

Marketing digital e vendas são temas que mudam com muita frequência, especialmente por conta do surgimento de muitas redes sociais. Então, sempre tentamos identificar as tendências, como elas podem impactar o dia a dia dos profissionais que estão à frente das empresas, traduzir e colocar em debate, e em prática.

Uma boa forma de identificar tendências é desvendando o comportamento das pessoas e conversando diretamente com elas. Entender seus hábitos, suas necessidades e ambições, especialmente quando falamos em tendências de mercado, é sempre o melhor caminho.

Pensando nisso, identificamos algumas boas oportunidades nessas tendências que podem ser utilizadas pra quem trabalha com varejo. Confira:

 

retail media

Não poderia faltar, né? A prática de retail media – a publicidade no varejo, espaços que grandes varejistas reservam nos sites e apps pra outros lojistas e marcas anunciarem, ganhará ainda mais tração no Brasil.

Esse mercado vem crescendo ano a ano mundialmente e a tendência é que isso também aconteça no mercado brasileiro. Nos Estados Unidos o orçamento de mídia destinado ao varejo atinge 14% e na China já bate 40%, aqui já temos muitas iniciativas, mas o orçamento ainda está estimado em 3%.

A perspectiva é que a prática seja responsável por cerca de um quarto dos investimentos de empresas com publicidade até 2026, segundo estimativas da e-Marketer e do Google.

A retail media vem se tornando uma ótima oportunidade para que marcas, através dos dados first-party coletados pelo varejo, se comuniquem melhor com seus clientes desde a construção da marca até o momento da compra.

 

omnicanalidade: integração entre físico e digital

A integração omnichannel também mudou o comportamento dos consumidores e estabeleceu novos padrões de compra. Agora a pesquisa de preço começa em loja física e termina em compra online. Parece que o jogo virou, não é mesmo?

Mas estamos falando de integração, portanto também existem consumidores que pesquisam virtualmente pra comprar no ambiente presencial. E muitos compram online pra fazer a retirada dos produtos na loja. Por isso, os marketplaces caem como uma luva nesse cenário.

 

data driven marketing

A análise de dados é um dos caminhos para inovar e pode ser muito mais simples do que parece. O marketing de dados já é uma realidade para entender melhor o mercado e os clientes, direcionar estratégias e por consequência já é uma realidade.

As empresas já deveriam estar estudando informações, mesmo que ainda não tenham as melhores ferramentas do mercado, porque trabalhar com dados é sobre qualidade ao invés de quantidade, na busca pelas melhores estratégias.

E é exatamente isso que guia os planos de marketing que elaboramos junto aos nossos parceiros. Somamos nossa inteligência de mercado e nossas soluções de publicidade às estratégias pra entregar mais assertividade nas ações.

 

marketing de influência

O marketing de influência é uma forma de humanizar as marcas, pra que elas se aproximem cada vez mais dos diversos públicos.

Não adianta somente estar nas plataformas digitais, para influenciar é preciso planejar, recrutar, negociar e mensurar resultados para entender quais as melhores ações pra atingir o público alvo e conquistar potenciais clientes. A construção de influência é consequência das escolhas da marca.

 

integração e pessoas no centro

 Se coletar informações de forma responsável é uma realidade irreversível, integrá-los em uma única plataforma, principalmente com o volume cada vez maior de informações, será indispensável para que se possa ter uma visão unificada do consumidor a fim de entender os comportamentos, colocá-lo no centro e aumentar as conversões. 

Assim, a adoção de algumas ferramentas e tecnologia continuam crescendo no dia a dia dos profissionais de Marketing para que seja possível suportar os casos de uso mais avançados de marketing baseados em dados.

O foco no cliente exige uma atuação na jornada das pessoas com personalização e relevância. Pra isso, é fundamental integrar áreas diferentes nas empresas e os dados que cada uma coleta para uma visão 360. Em 2023, esperamos uma movimentação de consolidação de atuações de áreas e plataformas para favorecer estratégias customer-centric.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

O que é marketing emocional? Aprenda a usar em suas campanhas

 


Quem nunca se deparou com um comercial de TV ou mesmo na internet, capaz de captar a nossa atenção e ainda despertar emoções? Esse é o poder do marketing emocional, que pode ser usado como uma estratégia para aumentar as vendas ou simplesmente gravar a marca no subconsciente do consumidor.

Desenvolvimento profissional: avalie suas habilidades e melhore seu desempenho

Planeje suas metas, avalie seu desenvolvimento e cuide do seu futuro profissional com esse kit completoDespertar uma lembrança ou provocar um sentimento em alguém que assiste a um material de divulgação do seu produto é uma maneira de influenciar essa pessoa. E é claro que se você souber como fazer isso, as chances de converter suas vendas são muito maiores.

Em termos bem simples, a ideia do marketing emocional é conquistar o consumidor por meio de emoções pontuais que ele possa apresentar. Isso é o que provoca o seu engajamento com a empresa e o leva até a decisão na jornada de compra.

Quando a empresa consegue acionar os valores do seu público-alvo, ela não está apenas vendendo um produto ou serviço para solucionar um problema. Na realidade, ela está oferecendo uma entrega capaz de fidelizar esse cliente em função do nível de emoção que foi despertado, como felicidade ou mesmo apoio a uma causa.

Desenvolva diferentes habilidades profissionais com esses templates exclusivos

Quais são as especificidades do marketing emocional?

Como o marketing emocional está diretamente ligado ao comportamento do consumidor, ele precisa estar atento a todas as emoções que podem ser provocadas ao longo de uma campanha ou ação. Embora elas sejam muito amplas, existem aquelas mais recorrentes, como:

  • Senso de pertencimento: a sensação de fazer parte de um grupo exclusivo, de uma comunidade interna, como trabalham o Nubank e a Tag Livros;
  • Medo: associada ao medo de ficar sem algum recurso relevante, muito explorada por seguradoras, funerárias, planos de saúde e varejos com promoções do tipo “só hoje” ou “apenas tantas unidades”;
  • Alegria: é a oferta de um acalento para um problema emocional, como a saudade da família, conquista de um sonho ou a reunião com os amigos;
  • Raiva: é o uso de um sentimento ruim para convertê-lo em uma ação positiva, como o apoio à causa animal e combate ao racismo, ao machismo e a discriminações em geral;
  • Saudade ou nostalgia: está muito associada ao sentimento de falta, ausência e senso de pertencimento, fazendo lembrar de épocas passadas ou pessoas queridas;
  • Ganância: se relaciona com exclusividade, descontos diferenciados para pessoas específicas ou mesmo a promoção de status pela compra de um bem.

É claro que, além desses, existem vários outros sentimentos que acabam servindo como motivadores. Cabe avaliar melhor cada um deles e entender como a sua empresa pode explorá-lo a favor da conversão.

1. Invista na autenticidade

Uma boa forma de começar a usar o marketing emocional a favor da sua empresa é por meio da autenticidade da marca. Isso requer um posicionamento mais alinhado com as entregas que o empreendimento realmente quer fazer para o seu público, sem se preocupar tanto com o que a concorrência está fazendo.

Você não precisa vender de maneira declarada, nem assumir uma postura formal e distante do seu público. Pessoas se conectam com pessoas e querem se relacionar — entregue isso a elas lançando mão de uma comunicação humanizada, real e autêntica.

2. Utilize o humor

Uma boa maneira de quebrar as barreiras iniciais é usar o humor. A realidade dos consumidores é que eles estão cansados das empresas tentando vender suas soluções e convencer seus consumidores de que elas são realmente boas. O que o seu público quer é sentir que você é como ele, com perrengues, imprevistos, situações inusitadas e afins.

Comece a trabalhar o bom humor nas suas campanhas e perceba o quanto isso conecta e engaja. Quer um bom sinal disso? Observe como as pessoas se comportam nas redes sociais e analise se os conteúdos com maior engajamento não são aqueles que trazem alguma pitada de brincadeira e bom humor.

3. Use as emoções positivas

Apesar de o medo e a insegurança serem emoções que convertem, tente não basear suas campanhas nisso. Essas sensações funcionam muito bem para o curto prazo, mas você construirá uma relação muito mais saudável no longo prazo se conseguir promover alegria, confiança e otimismo.

Comece a fazer isso baseando suas campanhas e iniciativas naquelas emoções positivas que as pessoas querem sentir: esperança, empolgação, positividade etc. Assim, sempre que se lembrarem da sua marca, trarão com essa memória uma sensação boa.

4. Aposte em elementos criativos

Tenha criatividade ao envolver novos elementos nas suas campanhas. Use e abuse das cores, aposte nas músicas para dar uma turbinada na energia, traga elementos do dia a dia para os seus conteúdos e adote participações inesperadas.

Uma ótima ideia para isso é usar pets, crianças ou idosos bem humorados para a campanha. Isso ativa a identificação do público e ainda desperta uma enorme quantidade de alegria. Assim, o impacto emocional que você gera se torna bem mais positivo.

Quais são as vantagens de usar essa estratégia na sua empresa?

Usar o marketing emocional a favor da sua empresa vai gerar um enorme potencial de transformação na relação com seu público. E é claro que isso impacta o negócio de muitas maneiras, proporcionando vantagens como:

  • o ganho de confiança do seu público na empresa, criando uma proximidade maior entre vocês;
  • o estímulo a um ciclo de compras maior, fazendo com que as pessoas voltem a negociar mais vezes;
  • a credibilidade para “perdoar” o negócio por eventuais insatisfações, como um mau atendimento;
  • a chance de educar o seu público sobre o papel que a sua marca quer ocupar no mercado;
  • o aumento da satisfação dos consumidores, fazendo com que eles se tornem propagadores da marca.

No longo prazo, isso ajuda a consolidar a sua empresa como uma ótima alternativa no mercado. Ela passa a ganhar mais confiança, inclusive de quem nunca comprou, já que os demais falam bem e indicam os produtos e os serviços.

Então, é hora de colocar a mão na massa e começar a usar as dicas para implementar o marketing emocional no dia a dia da sua empresa. Não se esqueça de medir o seu desempenho antes e após adotar novas iniciativas; assim você vai saber o quanto elas estão contribuindo para os resultados.