segunda-feira, 20 de agosto de 2018

18 Apps que podem te ajudar, e muito, no seu dia a dia.


Há algumas semanas fiz um post perguntando quais os principais aplicativos de celular para ganhar dinheiro, tempo, foco e tranquilidade. Mais de 150 mil pessoas visualizaram a publicação e várias pessoas colaboraram dando muitas sugestões legais (obrigado!!). 
Testei diversos aplicativos e acabei não colocando os que muitos já conhecem (Waze, Uber, Netflix,12 Minutos, Meliuz, MaxMilhas etc). 
Aqui vão os 18 Apps que podem fazer muita diferença no seu dia-a-dia:
  1. Pocket - Esse sem dúvida é meu app preferido para leitura. Ele permite que você salve artigos e reportagens para ler com calma mais tarde. Eu aproveito meu tempo nos vôos para me aprofundar em textos mais densos. Não vivo sem. 
  2. Binance - Minha corretora para compra e venda de criptomoedas. A App é bem completa e fácil de usar. 
  3. Flipboard - Transforma seu feed de notícias em uma belíssima revista digital. Minha leitura matinal é lá. 
  4. Google Rewards - Depois de visitar um restaurante ou hotel, o Google me envia uma pesquisa para saber alguns detalhes daquele lugar. Após a resposta ganho alguns reais, que podem ser usados no Google Play. Lá em casa troco os pontos em aluguel de filmes digitais no Play Filmes. 
  5. Dashlane - a maneira simples e segura de se armazenar e preencher senhas e informações pessoais. Indicação de uma leitora. Já estou usando e gostando muito. 
  6. Rappi - Meu app preferido para compras locais. Os caras entregam desde comida, à remédios e compras de supermercado. Mas o mais legal não é isso, é a possibilidade de pedir para que o entregador compre qualquer coisa pra você, em qualquer lugar da cidade. Dá pra pedir pra ele ir ao shopping comprar uma camisa preta da Reserva, por exemplo. Coloque o código umu333777 e ganhe R$100 de crédito.
  7. Swiftkey - Incrível para quem digita muito no celular, pois ele aprende com seu comportamento. Não vivo sem. 
  8. Grammarly - Para quem escreve textos em inglês com frequência, essa app é essencial, pois corrige não só a grafia mas também a gramática. 
  9. Zen - Estou aprendendo a meditar com esse aplicativo. Incrível como o nível de stress do dia a dia diminui com a meditação. 
  10. Castbox - Aplicativo que utilizo para ouvir podcasts. 
  11. TripIt - Super legal pra quem viaja muito, pois cria roteiros automaticamente baseados nos emails que você recebe das cias aéreas e empresas de viagens. 
  12. Canva - Uso para criar imagens legais pro Instagram. Bem fácil de mexer e com recursos incríveis. 
  13. Trello - Toda a gestão de produtos da Samba Tech é feita em cima do Trello. Lá acompanho o andamento do desenvolvimento de novas funcionalidades de nossos produtos Samba Play e Samba Vídeos. 
  14. Zoom - Melhor solução de video conferência mobile que conheço. 
  15. Google Keep - Faço minhas anotações rápidas usando essa ferramenta simples do Google. Não vivo sem. 
  16. Docusign - Todos os contratos que assino na Samba e em meus outros negócios são através do Docusign. Essa app tem validade jurídica e facilita muito o processo de assinatura de documentos. 
  17. Melhor Câmbio - Encontre a menor cotação do dólar com as menores taxas. Muito bom pra quem viaja pra fora do país com frequência.  
  18. Kahoot - Aplicativo muito legal e interativo para treinamento corporativo. Nele é possível criar um Quiz com perguntas sobre um produto, por exemplo, e deixar que as pessoas respondam em tempo real. É super divertido e engajados e na Samba estamos usando em quase todos os treinamentos. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

O QUE É LEAD: ENTENDA TUDO SOBRE LEADS

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Neste artigo, falaremos sobre tudo o que você precisa saber sobre Leads, sua importância para a estratégia de Marketing, como gerá-los, entre outras coisas!

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Recentemente, a gente notou que existem alguns conceitos que mesmo nós, profissionais do Marketing, julgamos saber, mas nunca realmente paramos para pensar. São conhecimentos tão cristalizados, que aprendemos estudando e convivemos no dia a dia, mas nunca paramos para refletir no seu significado pleno, total.
No meu caso, a ideia de Lead é um deles. Claro, entendo como funciona, sua operação, como capitalizá-los. Mas e aquele conhecimento básico, raiz? É o que pretende explicar este artigo. O que é um Lead, de uma vez por todas, sua importância para sua estratégia, como gerar Leads e ainda qualificá-los entre seus diferentes grupos. Boa leitura!

Enfim, o que é um Lead?

É muito comum dizerem por aí que o Lead é alguém interessado na sua empresa. Na verdade, se ele está interessado na sua empresa significa que ele avançou no decisão de compra. Só que o Lead é um pouco menos complexo:

O Lead é um contato, alguém que a sua empresa pode entrar em contato.

Sim, simples assim. É alguém que de alguma forma, através de uma conversão direta (seja solicitando um atendimento) ou indireta (como baixando um ebook), deixou os dados dela (email e/ou telefone) e a sua empresa agora tem um ativo, uma forma de contato com aquela audiência.
Só que gerar contatos e errar o relacionamento é um erro grave, cometido pelas empresas que julgam que o Lead é alguém já interessado no seu negócio.
E aqui temos a base para afirmar que o Inbound Marketing é um método revolucionário, já que ele bate muito na tecla de gerar Leads aliado ao cuidado com o estágio de relacionamento com os Leads. Só assim para entender o momento de compra de cada um e conversar com cada Lead conforme a sua Jornada de Compra. Com essa metodologia, você não vai ficar pedindo em casamento no primeiro encontro.
Em linhas gerais, ao invés do possível cliente receber uma ligação de uma empresa que ele nunca ouviu falar (também conhecido com Cold Call), ele vai conversar com uma organização que ele já teve alguma experiência, aprendeu ou ele mesmo solicitou atendimento.
Para explicar, vou ilustrar a seguinte situação: você está em casa, pronto para almoçar. No seu prato, uma lasanha, suculenta e fumegante. Você dá a primeira garfada, salivando, leva o garfo em direção à boca e, antes que você possa se deliciar com sua comida, o telefone toca.
“Oi, poderia estar falando com Fulano de Tal? Meu nome é Judite e eu queria mostrar uma oferta imperdível.”
Leads Gif
Chato, né?
As estratégias de Lead nasceram justamente para acabar com essa invasão inoportuna.
“Como assim, experiência?”
Digamos que eu seja o dono de uma empresa de autopeças e criei um material sobre como cuidar melhor do seu carro.
Se um visitante tivesse interesse nesse material e me entregasse suas informações de contato para acessá-lo – se tornando um Lead -, eu poderia enviar uma Nutrição de Leads, passando mais dicas e algum momento perguntando se ele precisa de ajuda com seu veículo. Isso seria menos invasivo e irrelevante do que ligar do nada, sem saber sequer se ele liga para manutenção do seu carro.
Além do contato, as outras informações que o Lead me deu, nas perguntas nas Landing Pages, oferecem dados para que eu personalize essa comunicação inicial, para chegar ainda mais perto das necessidades que ele pode ter com seu carro.

Por que você deveria gerar Leads

No momento em que empreendedores decidem investir todos os esforços apenas para a criação de produtos ou vendas dos serviços, estão deixando de lado um ponto chave da equação. Por que se você quiser vender para todos os Leads, não adianta você ter o produto perfeito, o potencial de mercado é de 3% da sua audiência. Observe o gráfico abaixo:
Pirâmide Leads
Como você pode perceber, apenas 3% dos seus visitantes estão prontos para comprar agora e no máximo mais 7% estão dispostos a ouvir a sua mensagem comercial, ou seja, 90% da sua audiência não está pronta para uma abordagem comercial.
Esse restante provavelmente não serão compradores, pelos seguintes motivos:
  • Não encontraram a informação que procuravam
  • Não souberam avaliar o preço do que estava sendo exposto
  • Não tinham interesse no seu produto, mas não naquele instante.
  • Estão estudando apenas, lá no começo da Jornada de Compra
  • Ou até não eram a sua Persona, personificação do público alvo.
Essa última razão é a que mais acontece.
E é por conta dela que você precisa trazer esses interessados para sua base de Leads. Com o contato registrado, você pode entender quem é a audiência (verificar se os Visitantes que estão chegando no seu site são realmente Visitantes Qualificados) e você é capaz de manter um contato contínuo, oferecendo conteúdo relevante para que o Lead, eventualmente, se aproxime do momento da compra.
E ainda, você pode detectar formas de como achar públicos semelhantes e reproduzir, ou até automatizar, sua estratégia para uma quantidade maior de visitantes, conseguindo assim, mais relacionamento que impactará em mais vendas no longo prazo.

Como gerar Leads

Agora, você já sabe que um Lead é uma pessoa, um contato que sua empresa poderá abordar. Agora, vamos falar sobre as formas que alguém pode demonstrar esse interesse na sua empresa, que serão o norte como será o relacionamento com esse Lead.
Essencialmente, o visitante passa para Lead quando troca os seus dados pessoais por uma oferta ou um conteúdo rico – eBooks, kits, podcasts, webinars, ferramentas, entre outros. Mas as possibilidades são inúmeras. O importante é que ocorra essa conversão e que as informações do Lead demonstrem quem ele é e o quanto está interessado (pronto para o momento de compra), algo que varia de nicho para nicho.
Para se aprofundar nesse assunto, indico que você acesse nosso artigo sobre Materiais Ricos!

O que é Conversão?

Na concepção oficial, no dicionário do Marketes, uma conversão é quando o recipiente da mensagem de Marketing realiza a ação desejada. Em bom português, conversão é simplesmente fazer alguém responder seu call-to-action.
Abrir seu e-mail conta como conversão, se isso que está querendo como meta, sim! Clicar no link dentro do seu e-mail é uma conversão. Preencher um formulário para ter acesso a um conteúdo é uma conversão. E, é claro, comprar o produto também é uma conversão, o objetivo final.
No Marketing para consumidores, a conversão é relativamente simples. Exemplo: um cliente possível oferece dados para conseguir um cupom de desconto (aí temos uma conversão) e aí, o Lead vai até o restaurante para ganhar uma batata frita grátis, mediante a compra de um lanche com refrigerante (essa é a conversão-chave).
Já para vendas B2B, as coisas são mais longas e complexas. É preciso que ocorra uma série de pequenas conversões, mas com solidez no processo. Engajamento com envios de e-mails de nutrição, engajamento via website, interação por meio de esforços nas redes sociais, todas essas ações são necessárias para que, aos poucos, o Lead percorra a Jornada de Compra e enfim, converta sua posição de interessado para cliente de fato.

Tipos de conversão

  • Conversão direta:
É quando o visitante oferece seus dados para buscar informações sobre uma compra em si. Ações concretas como preencher dados numa página de orçamento/demonstração, apresentação do produto, acionar uma equipe de vendas por chat ou ligação, entre outras. Ele já decidiu que deseja o produto, ele oferece dados para poder efetuar a compra, por isso, é uma conversão direta.
  • Conversão indireta:
Nesse tipo, o visitante oferece dados para ofertas gratuitas, como Conteúdos Ricos, por exemplo. Ele ainda precisa ser educado sobre o que você vende, por que você faz o que faz, etc. Rastrear essas conversões é como você vai analisar o perfil de seu Lead, que tipo de conteúdo o atrai e, assim, poder formular as melhores propostas para que ele se torne um cliente.

Entendendo as mecânicas da conversão

Vamos dar uma pausa e revisar os componentes da geração de Leads até aqui:
  • Visitante: é uma pessoa que descobriu sobre seu negócio de alguma forma e está explorando seu site. Em cada um deles, você deve ter…
  • Call-to-actions (CTAs): um call-to-action (ou CTA) é uma imagem, botão ou mensagem que convida o visitante a fazer algo. Essa ação leva o visitante para uma página específica, chamada…
  • Landing Page: aqui é o local onde o visitante “aterrissa”, visando um objetivo. Embora uma Landing Page seja versátil e sirva para muitas coisas, o uso mais comum dela é para capturar Leads, por meio do…
  • Formulário: os formulários geralmente estão hospedados nas Landing Pages – embora eles possam estar independentes em outras partes de seu site. Eles consistem em uma série de campos, onde o visitante deve informar dados em troca da…
  • Oferta: é para isso que ele veio até aqui, pela oferta que você fez. O que você deve ter em mente é que, independente do que você oferecer, ela deve oferecer valor para o visitante que você procura. As informações que ele coloca não são doadas, são trocadas por conteúdos ricos.

leads-landing-page

“Então é só comprar uma lista de Leads e…”

Sem Leads, sem vendas. É o que falamos anteriormente. Mas não é por isso que você deve ser apressado. A tentação de comprar uma lista de contatos é grande, ao invés de gerá-los organicamente. É rápido, simples, leva menos esforço, apesar de ser mais caro. Então, por que não comprar Leads?
Primeiramente, Leads comprados não conhecem sua empresa. Eles optaram por receber algo de outra organização, não a sua. Portanto, suas mensagens são indesejadas e invasivas (lembra da lasanha, lá em cima?).
Se o Lead não sabe quem você é, nunca esteve no seu site, não indicou nenhum interesse nos seus materiais, produtos ou serviços, qualquer contato que você faça é sinônimo de incômodo. Simples assim.
“Ah, mas algum deles pode querer”, você diz.
Sim, mas pode custar a reputação de seu IP. Eu explico.
E-mails indesejados costumam acabar sinalizados como SPAM. Isso treina a caixa de entrada para que, sempre que e-mails desse endereço chegarem, serão considerados lixo. Se muita gente considera seus e-mails como lixo, você pode entrar numa “lista negra”.
E então, quando mandar mensagens para quem realmente quer recebê-las, os provedores de e-mail não vão deixar suas mensagens chegarem ao destino.
Pronto, você acaba de perder a capacidade de uma ferramenta importantíssima. E acredite, sair da “lista negra” é bem difícil depois que se entra.
Por isso, é sempre melhor gerar Leads organicamente, mesmo que isso leve um certo tempo.

Classificação de Leads

Todo visitante que converte se torna um Lead. Mas cabe a você definir, baseado nas informações que você recolheu, o valor dele para sua estratégia. Esse Lead deve receber mais informações? Ele quer seguir pelo Funil de Vendas?
Se você não souber exatamente quem é seu Lead, você pode estar gastando recursos para pessoas interessadas, mas talvez não o suficiente como outras. É por isso que existe a classificação dos Leads. Vejamos quais são:

Lead Qualificado

Um Lead Qualificado é de um valor um pouco mais elevado do que um Lead simples. Ele é qualificado no momento que faz alguma ação de conversão que o deixa mais próximo da venda – mesmo que as estratégias de Marketing não o conquistaram (ainda).
Por exemplo, para a Conexorama é qualificado o Lead que já está investindo em Inbound. Seja, com um software de automação ou fazendo o Marketing de Conteúdo (preferencialmente os dois). Isso quer dizer que ele já entendeu a necessidade do Inbound. Pode não ser a nossa Persona, ainda não está necessariamente apaixonado pelo nosso Marketing e não solicitou atendimento. Mas já é qualificado, pois cumprir esses pontos já ajuda no nosso processo de vendas.
E o Lead Qualificado vai de cada empresa, de cada processo de vendas. De todos os estágios, vai justamente do que você precisa para o seu processo de vendas.

MQL: Marketing Qualified Leads

MQLs são aqueles Leads Qualificados em que você detectou que ele é a sua Persona e está engajado e interessado no seu Marketing. Nesse ponto, eles são enviados para a equipe de vendas, que também vai trabalhar para que esse Lead seja atendido efetivamente, em uma abordagem menos comercial, mas já bem humana (telefone).
Não quer dizer que MQLs vão exercer o poder de compra ainda, mas é separando o joio do trigo que a equipe de vendas pode focar em quem já completou certos requisitos. Além de que, se ele está “apaixonado” pelo seu Marketing, você pode ser pró-ativo na abordagem.

SQL: Sales Qualified Leads

Com o tempo e cuidado, Leads pedem por atendimento e se tornam SQLs. É aqui que o cliente em potencial quer entrar em contato para cotar preços, testar produtos e, enfim, comprar o produto. Novamente, os critérios para saber se o Lead é Qualificado o suficiente para ser um SQL variam – afinal, sempre existe a possibilidade de Leads pedirem por atendimento mas não estarem necessariamente a Persona foco do seu processo de vendas. Cabe a você entender esse processo dentro de seu negócio.
É importante saber quem é quem na hora de organizar seus esforços. Nem todo Lead vai seguir em frente no processo. Você não deve vai sair ligando para todos, seria custoso demais para você e sua equipe, além de queimar o relacionamento antes dele começar. O Marketing é o sifão que vai segurar as pedras preciosas que realmente você deve lapidar, polindo um Lead até que ele seja cliente.
O que falamos de Lead até aqui é a ponta do iceberg, mas já dá uma perspectiva geral de como tratá-los. Você vai definir muitos parâmetros de forma personalizada, mas em geral, é isso que você deve ter em mente quando observar seus Leads.

Storytelling Em Vendas: Entenda Como Contar Boas Histórias É Essencial Para O Seu Processo


O que move o mundo? O que faz as pessoas se levantarem da cama toda manhã, realizar suas atividades diárias e repetir o processo dia após dia?
É impossível determinar apenas um motivo, já que cada pessoa é diferente e tem suas próprias motivações. Mas podemos dizer que histórias afetam todas as nossas decisões, mesmo quando não percebemos.
Desde a infância, aprendemos, por meio de histórias, valores como não pegar atalhos, desconfiar de estranhos, não ser curiosos demais, ser generoso e trabalhar com empenho.
Pense também no conteúdo que consumimos diariamente, como filmes, jogos, livros, músicas, revistas e outros. As histórias estão por toda parte e afetam nossa maneira de pensar, falar e agir.
Até marcos políticos que definiram o rumo da sociedade humana de forma permanente tiveram, como pano de fundo, histórias dignas de Hollywood.
Como ignorar algo que já molda o comportamento de sociedades inteiras por mais tempo do que podemos imaginar?
Já passou da hora de você aprender o storytelling e incorporá-lo no seu processo de vendas. Veja porque isso é essencial, e como desenvolver a habilidade de contar histórias que cativam outros.

Contar boas histórias é uma arte, vender é uma ciência

Contar uma boa história envolve criar uma conexão real com a audiência para cumprir um objetivo (divertir, ensinar ou convencer). Em outras palavras, vai muito além de transmitir informações, ou passar dados adiante.
Se trata de transformar esse amontoado de informações em algo que seja inspirador ou convincente e que motive as pessoas a agir.
Organizar e apresentar ideias de forma que elas mudem a visão de mundo ou o comportamento de alguém é uma verdadeira arte.
Por outro lado, o processo de vendas é como uma ciência. Ajudar o prospectivo cliente a entender o problema que enfrenta, como resolvê-lo e qual a melhor solução para isso não é nada fácil.
É preciso seguir etapas bem definidas, analisar o desempenho e fazer testes constantes. Só assim é possível estabelecer metas desafiadoras para o crescimento do negócio e alcançar previsibilidade em todos os meses.
E o que acontece quando você une arte e ciência? Mágica!
storytelling em vendas mágica
Se o processo de vendas é o cérebro, o storytelling é o coração. Ambos são inseparáveis, se encaixam perfeitamente e, por vezes, até se misturam.
Tudo isso para fazer um estranho se tornar “amigo” da sua marca e escolher a sua empresa em vez de outras 100 que oferecem produtos parecidos.

Como o storytelling em vendas fortalece o processo

Talvez você já comande um processo de vendas forte o bastante para se sentir tentado a ignorar o storytelling por completo.
Para alguns, a ideia de contar histórias remete à infância, e nós sabemos bem que escalar uma empresa é missão de gente grande.
Mas veja quantas oportunidades uma empresa tem ao usar o storytelling para entregar experiências de compra muito mais sólidas e ganhar de vez a confiança dos clientes:

Criação de conteúdo

O conteúdo que a sua empresa produz é forte e persuasivo o suficiente para conduzir o cliente pela jornada de compra? Precisa ser.
Há muitas formas de conversar com seu público: por textos, vídeos, infográficos, apresentações de slides e por aí vai. E sabe o melhor? Todos esses canais oferecem recursos narrativos próprios para que você conte as melhores histórias.
Há vários exemplos, no Brasil e lá fora, de empresas que capricham no storytelling em seu conteúdo. Algumas delas são:
  • Viver de Blog: cada artigo conta uma história. O Henrique Carvalho coloca bem os elementos em contexto, oferece exemplos reais e usa muitas imagens e vídeos para enriquecer os artigos;
  • Rock Content: a Rock frequentemente usa referências da cultura pop. Em um dos posts, simulou uma invasão do Deadpool no blog para falar sobre marketing de conteúdo;
  • Groove: A Groove inovou com o Startup Journey, um blog que contava o caminho da empresa de 0 a 100 mil dólares em receita mensal (o valor aumentou até chegar em US$5 milhões);

Nutrição de leads

Depois de tanto esforço para atrair visitantes e convertê-los em leads, não é hora de deixar a peteca cair.
A nutrição de leads tem de manter o interesse vivo e, mais que isso, aumentá-lo aos poucos até que a pessoa esteja convencida de que a sua solução é a melhor opção.
Mas como manter os leads engajados e garantir que não enviem seus emails para a lixeira, ou pior, marquem como spam? Veja 2 exemplos brilhantes de storytelling que podem te inspirar a inovar no conteúdo de nutrição:
  • Know Your Company: com uma newsletter chamada The Hearbeat (batida do coração), a empresa mostra que o seu conteúdo é rápido. Também faz uma entrevista em vídeo e traz uma bela curadoria de conteúdo a cada edição;
  • Close.io: a startup oferece um vídeo motivacional de 1 minuto todos os dias, com uma frase inspiradora e uma CTA. Uma solução de storytelling simples, inovadora e eficaz.

Contato direto com clientes

E se a maior parte do seu contato com os clientes é feito de forma direta, em vídeo, ligação ou pessoalmente? Não se engane por pensar que, nesse caso, não há como usar storytelling.
Lembre-se sempre que contar histórias não é, necessariamente, usar personagens fictícios ou cenários impossíveis. É apenas organizar as informações de uma forma que elas fiquem interessantes, prendendo a atenção da audiência.
No contato pessoal, quem faz isso muito bem é o Erico Rocha, especialista em marketing digital para pequenos negócios.
Em seus treinamentos, é comum vê-lo usar metáforas e analogias para que os alunos entendam os conceitos e se sintam motivados a aplicá-los.
Siga esse exemplo, não perca tempo demais com aspectos técnicos. Fale sobre a proposta de valor do seu produto ou serviço de uma forma que o cliente consiga se ver tirando proveito dele.

5 dicas práticas para contar histórias cativantes

Se existia alguma ponta de dúvida ou descrença em você, eu sei que ela já foi embora.
Caso contrário, não estaria atrás de dicas sobre como usar storytelling para cativar seu público e levá-lo ao sim no final da negociação.
Em primeiro lugar, nunca desista, pois só com o tempo você vai ficar realmente bom nisso.
As 5 dicas abaixo são só o começo, há muito mais conteúdo de qualidade para aprofundar seu conhecimento sobre o assunto. Agora sim, vamos às preciosas dicas:

Dica 1: conheça seu público

Essa dica é óbvia, mas precisa ser dita!
Muita gente ainda desconhece o público para quem deseja falar. Os interesses, objetivos e modo de vida da sua audiência influenciam muito na sua forma de pensar.
Se você errar nessa avaliação, corre o risco de falar de assuntos irrelevantes ou abordar certos temas de maneira ofensiva.
Entenda quem você quer convencer. Só assim poderá se preparar para isso do jeito certo.
Se precisar de uma ajuda para definir qual é o seu perfil de cliente ideal, acesse nosso Gerador de ICP ;D

Dica 2: defina a personalidade da sua empresa

Cada pessoa tem uma personalidade, então a sua empresa também deve ter.
Como assim? Toda a sua estratégia de comunicação deve seguir um padrão.
Imagine o choque de um lead que consome um conteúdo super informal e descolado no seu blog, mas quando pede para falar com um vendedor encontra alguém tão frio quanto um membro da guarda real inglesa.
discurso de vendas, o tom, o ritmo, o senso de humor e todos os outros pequenos detalhes da interação com os clientes devem ser pensados e padronizados.

Dica 3: crie uma narrativa

Storytelling é uma habilidade ampla que precisa ser usada de acordo com o contexto.
Para vender, não é preciso inventar histórias de ficção dignas de Steven Spielberg. É só criar uma narrativa para o que você deseja que o cliente saiba.
Por exemplo, em vez de falar:
O produto X tem o melhor preço e condições de pagamento do mercado.
Não seria melhor dizer:
Ninguém tem condições de sair por aí jogando dinheiro para o alto, então pensar no custo-benefício é questão de vida ou morte.
Percebe como dá para destacar o mesmo benefício de formas totalmente diferentes? No segundo caso, o ouvinte terá mais motivação para te ouvir.

Dica 4: evoque emoções

As emoções têm papel central em todas as nossas decisões. Mesmo quando pensamos que estamos totalmente conscientes, é possível ser influenciados por sensações e impulsos.
Assim, não tente convencer as pessoas usando apenas a lógica. É claro que é importante oferecer argumentos sólidos e convincentes, mas adicione um pouco de sentimento e terá uma combinação poderosa.
Como fazer isso? A escolha de palavras e o ângulo da narrativa influenciam muito. De acordo com seu produto e sua proposta de valor, apele para o humor, a paixão ou até para o ego do cliente.

Dica 5: mostre convicção

No cinema existe um conceito chamado suspensão de descrença. É a capacidade de fazer o público ignorar acontecimentos absurdos e fazê-lo se envolver na trama.
Se o trabalho é bem-feito, ninguém vai pensar:
Que besteira, não existem ninjas alienígenas que lutam contra samurais robôs!
As pessoas estarão preocupadas demais pensando em como os heróis do filme se livrarão das ameaças que enfrentam.
storytelling em vendas luke skywalker
O mesmo vale para o seu trabalho de contar histórias. Se você não tiver convicção do que está contando, o público logo vai se distrair do objetivo e se concentrar em detalhes desnecessários.
No bom e velho português, a mente da pessoa vai vaguear e suas chances de persuadi-la acabarão. Mostrar convicção é crucial para contar boas histórias e convencer seu público.

Concluindo…

Storytelling não é moda ou novidade. Desde que se tem registro, a habilidade de contar boas histórias sempre foi vital para vender ideias e produtos.
Esse recurso pode transformar para sempre o seu processo de vendas. E dar o primeiro passo é tão simples quanto começar escrevendo Era uma vez.
Quer ver o storytelling para vendas aplicado na prática? Não deixe de ver o Flipchart Friday e o The Sales Follow Up!
Fnte: https://www.outboundmarketing.com.br/storytelling-em-vendas/?utm_campaign=resumo_semanal_12&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Google Maps como ferramenta de marketing – Por onde começar?

14 de agosto de 2018 - 18:03
Por: Afonso Bazolli
Google-maps-como-ferramenta-de-marketing-por-onde-comecar-televendas-cobranca
Por: Giselle Santos
ma·pa
(italiano mappa, do latim mappa, -ae, guardanapo, toalha, pano)
substantivo masculino
Delineação convencional de uma qualquer extensão da superfície da Terra.
Lista, relação.
Quadro sinóptico.
“mapa”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/mapa  [consultado em 16-10-2016].
Lançada em fevereiro de 2005, a plataforma de mapeamento da Google é um dos serviços que mais evoluiu. Além de disponibilizar mapas e rotas, as funções de inteligência artificial do Google Maps permite que o site identifique, classifique e categorize dados de mapas, terrenos, imagens, informações sobre empresas, tráfego e histórico de movimentação do usuário.
O georreferenciamento oferecido pela plataforma pode, de uma forma simples e barata, favorecer a visibilidade de serviços e produtos, seja via uma solução de marketing digital ou pela geração de conteúdo espontâneo. Mas como maximizar as possibilidades que o Street View, as rotas, as imagens de satélite e as sugestões por geolocalização oferecem?
É importante lembrar que o maior alimentador de dados da plataforma de Mapas da Google, não é a máquina, mas sim o usuário – aquele que tem o real poder e conhecimento das informações em tempo real. Sendo assim, o usuário inicia o processo, que mais tarde será refinado, validado e amplificado pela tecnologia. Em termos de crowdsourcing, o Google Maps é uma das plataformas que mais cito como case de sucesso.
Comece fazendo a sua parte, coloque sua empresa e serviços no mapa
Se a sua empresa ainda não estiver no mapa, adicione-a gratuitamente acessando o Google Meu Negócio. Para isso, bastar ter acesso a uma conta Google, preencher um breve cadastro que inclui o nome do negócio, endereço, telefones de contato, categoria de serviços e outros dados simples. Após o envio dos dados, a Google entrará em contato com você para validar a sua identidade e pronto, você já estará no mapa. É importante manter as informações atualizadas, pois nada mais chato e desencorajador do que descobrir que horários, telefones e endereços não existem mais. Ah sim, caso a sua empresa seja bem capilarizada, e tenha endereços em dez ou mais localidades, você poderá incluí-los de uma só vez usando a ferramenta de upload em massa.
Incentive o marketing espontâneo através do Google Guias locais
Você sabia que seu cliente é capaz de ser um de seus maiores consultores de Marketing digital? A criação de estratégias de marketing espontâneo para o seu negócio pode ser uma ótima maneira de criar aquele buzz que você quer e o uso de mapas proporciona uma maneira diferente de chegar até seu público-alvo. O Google Guia Locais é uma comunidade de guias voluntários, que tem por objetivo compartilhar experiências, recomendar e avaliar serviços, produtos e localizações encontrados nos mapas Google. A moeda de troca entre os usuários e o Google é uma série de vantagens e pequenos mimos oferecidos pela empresa. Essas vantagens podem ir desde um selo oficial de Guia Local Google, até a participação em eventos exclusivos e a possibilidade de liderar eventos em suas cidades-base.
Para ser um Google Guia Local, basta ser maior de 18 anos, ter uma conta Google e fazer a inscrição na comunidade de Guias. A grande vantagem de ser um guia local é tornar-se referência em experiências e indicações. Como guia local, encontrei oportunidades de expor minhas fotos, escrever críticas gastronômicas, documentar cardápios interessantes e mapear locais que atendam públicos específicos como portadores de necessidades especiais, pessoas que curtem levar seus pets para locais públicos, pais com crianças pequenas, amantes de uma boa paquera – ainda usam a palavra paquera? –  e muito mais.
Definitivamente, um Guia Local Google pode ser um excelente aliado para documentar e divulgar seus produtos e serviços através de fotos, recomendações e avaliações.
Como podem ver, o Google Maps revela ser uma forma, excelente e gratuita, de chamar a atenção de um público que, quem sabe, está passando por você sem que você saiba. Quer saber mais sobre ferramentas Google e as possibilidades de suas aplicações na Educação e Marketing? Deixe uma mensagem aqui. Sou Google Certified Innovator e vou adorar bater um papo com você!