sexta-feira, 22 de junho de 2018

“PRA QUEM EU VOU VENDER?”: ENTENDA PORQUE E COMO FAZER A SEGMENTAÇÃO DE MERCADO DA SUA EMPRESA!

Para abrir um novo negócio é preciso muito estudo, dedicação e coragem, por isso, é normal que empreendedores de primeira viagem sintam aquele friozinho na barriga antes de tirar suas ideias do papel. Todo novo empreendedor provavelmente já se perguntou duas coisas: “Para quem eu vou vender?” e “como vou superar a concorrência?”. Para responder a primeira dessas perguntas é que existe a segmentação de mercado.
A segmentação de mercado é um dos pontos mais importantes para as vendas de um negócio, afinal, você deve focar em vender para quem realmente tem interesse no seu produto, certo? Sem trabalhar com a segmentação do mercado, você corre muito mais risco de dispensar energia e esforços sem muito sucesso de retorno em vendas efetivadas. E no fim das contas, o objetivo de um negócio é vender, certo? É exatamente por isso que essa estratégia é tão importante.
Ficou interessado em saber mais sobre como fazer segmentação de mercado? Então vem com a gente tirar todas as dúvidas e inseguranças sobre o cliente do seu negócio!
O que é segmentação de mercado?
O primeiro passo para se realizar essa estratégia de forma efetiva é entender, de fato, o que é segmentação de mercado. O objetivo de segmentar é encontrar exatamente o cliente ideal para o seu negócio, afinal, entender quem ele é e a melhor forma de chegar até ele.
De forma simples, segmentar o mercado é separá-lo em grupos específicos de clientes que possuem características e objetivos semelhantes. Pense só, em uma sociedade tão heterogênea, formada por pessoas das mais diferentes características, como idade, gênero, classe social, hobbies e interesses, é muito difícil que o seu produto agrade a todos. Portanto, realizar a segmentação do mercado é retirar desse grande caldeirão de pessoas diferentes, grupos menores que possuam características semelhantes.
Você pode separá-las de acordo com:
  • Características: São homens ou mulheres? Qual a faixa etária deles? Qual a classe social dessas pessoas?
  • Hábitos de compra: Esses clientes compram mais pela internet ou em lojas físicas? Qual a melhor época do ano para vender para eles? Qual o preço que estão dispostos a pagar por um produto ou serviço?
  • Necessidades: O que esses clientes precisam para melhorar seu dia a dia ou seu negócio e como posso oferecer isso a eles?
  • Desejos e vontades: O que esse cliente deseja e como posso oferecer da melhor forma?
A partir dessas informações você pode começar a separar esses clientes em segmentos e montar estratégias específicas – de marketing, por exemplo – para chegar até eles.

Segmentação de mercado digital

A segmentação de mercado é essencial não só para os negócios físicos, mas também para os que trabalham com empreendimentos digitais. Na internet, tais segmentos específicos são chamados de nichos e, ao trabalhar nesse mercado, é ainda mais importante – e muito mais efetivo! – realizar essa segmentação.
No caso da internet, explorar nichos pode ser ainda mais fácil, pois eliminam-se as barreiras geográficas. Desse modo, com as ações de marketing planejadas para o nicho, é possível alcançar muito mais pessoas que realmente estão interessadas em comprar seu produto ou serviço.

Mas afinal: por que segmentar o mercado é importante para seu negócio?

Antes de qualquer coisa, é preciso que você entenda que quando falamos em público alvo, estamos falando de todas aquelas pessoas que têm a possibilidade de serem impactadas pelo seu produto ou sua marca – ou seja, todos que tiverem algum tipo de participação ou influência na decisão de compra do consumidor final.
Passado esse ponto, para explicar um pouco da importância do seu público, vamos entrar na teoria da Cauda Longa e voltar aos anos 80. Madonna, Prince, Michael Jackson e Bon Jovi estavam nos topos das paradas musicais e todos os jovens da época queriam ouvir os discos desses artistas. As lojas de discos não conseguiam acompanhar a demanda por essas músicas e era preciso ajustar os espaços nas prateleiras: saem os menos vendidos e entram os que garantem o sucesso da loja.
Isso é comum para qualquer comércio que trabalhe com produtos que têm muita procura, os chamados hits. Afinal, em um negócio tradicional, não faz nenhum sentido manter um produto que não “paga as contas” encostado na prateleira. Mas, quando pensamos em um negócio digital, a lógica é um pouco diferente.
Do mesmo jeito que existiam muitos jovens buscando por produtos da época, existiam aqueles que fugiam à regra. E imagine como deveria ser difícil para eles encontrarem uma música ou um livro que não era conhecido popularmente.
Hoje, graças à internet, essa situação mudou, principalmente quando falamos de músicas, filmes e livros. E é aí que surge um novo conceito para este mercado: o de Cauda Longa. Esse conceito, em termos básicos, explica que, em uma loja, por exemplo, apenas alguns produtos são responsáveis por grande parte da receita.
Isso quer dizer que os outros produtos eram menos vendidos mensalmente e traziam pouco lucro para a casa. Neste exemplo, o dono da loja tinha um público muito amplo e era difícil planejar as ações que envolvessem todos eles. Ao focar em um determinado nicho de mercado, com um público bem definido, suas ações serão bem mais assertivas.
O conceito da cauda longa exposto no exemplo acima nos mostra a importância da segmentação de mercado para o seu negócio. Com uma boa pesquisa e análise de dados, você consegue identificar o segmento que oferece mais oportunidades para o se negócio e, com isso, você consegue elaborar suas estratégias de marketing de forma mais eficiente e estabelecer uma boa comunicação, portanto, um bom relacionamento com o seus clientes.
Por fim, você ainda consegue aumentar seu lucro reduzindo seus custos. Parece loucura? A gente explica melhor: com um público alvo bem definido você consegue utilizar melhor seus recursos, uma vez que já sabe exatamente quem quer e precisa atingir. Com isso, você ainda tem um aumento dos lucros, uma vez que sua empresa vai se relacionar, basicamente, com clientes que têm uma possibilidade maior de converter em vendas!

Recapitulando…

A segmentação de mercado é importante porque:
  • Traz identificação do público que realmente está interessado no que você tem a oferecer, te dando oportunidades de negócio;
  • Embasa suas estratégias de marketing de um modo mais eficiente;
  • Ajuda a entender como e por quais meios se comunicar com seu público alvo;
  • Te ajuda a aumentar seu lucro diminuindo seus gastos.

Como fazer segmentação de mercado

Antes de qualquer coisa: se entenda

Você não vai conseguir definir seu público se não compreender o seu produto a fundo, não é mesmo? Por isso, estude a si mesmo e entenda o que você oferece, quais dores do mercado soluciona, quais você acredita que sejam seus diferenciais no mercado.
Fazer essa análise vai te ajudar (e muito) na hora de entender qual o seu público e os motivos pelos quais ele escolheria comprar sua marca. Além disso, essa reflexão pode te dar vários insights para ações de divulgação.

Entenda seu público

Pode parecer óbvio, mas é sempre bom lembrar: entender seu público alvo, como ele pensa e consome, é um passo fundamental na hora de definir sua segmentação de mercado.
E na hora de reconhecer e entender seu público, você pode se basear em alguns pontos estratégicos, como:
  • Relevância: será que aquele público é realmente relevante para a sua empresa?
  • Volume numérico: seja qual for a segmentação escolhida, você deve garantir que ela atenda sua capacidade de produção, claro
  • Acessibilidade: é preciso que aquele público esteja ao alcance da sua marca e suas ações de marketing – de nada adianta segmentar seu público alvo como pessoas com mais de 60 anos e focar seus recursos em redes sociais, por exemplo.
  • Rentabilidade: pense se aquela segmentação e sua situação financeira consegue cobrir os gastos do seu projeto
  • Foco: pense qual o valor dado por aquela segmentação ao seu produto – ela realmente compraria o que você está oferecendo?
Uma ótima maneira de conseguir as respostas desses questionamentos é o investimento em pesquisas de mercado. A Pesquisa de Segmentação de Mercado, por exemplo, é uma forma de identificar as características dos seus consumidores, quais são os níveis de demanda pelo seu produto ou serviço e os meios pelos quais o seu público consome esse produto. Todas essas informações serão essenciais para o seu negócio, já que, por meio delas, você será capaz de tomar decisões estratégicas para o seu negócio.
Estude bem as necessidades que o seu cliente ou potencial cliente tem e procure formas rápidas de resolvê-la. Um bom produto vende-se praticamente sozinho se ele for relevante para quem tá comprando.
Um exemplo de como fazer segmentação de mercado bem sucedida é a FishTV, que é um grande cliente aqui da Samba. Ela começou como uma WebTV que tem conteúdo especializado em pesca e agora está disponível em alguns pacotes de TV a cabo. Mas, o interessante disso tudo é que é um conteúdo de nicho, que fala sobre pesca, e que tem uma audiência enorme. Eles conheciam o público que queriam alcançar, entenderam a necessidade de conteúdo sobre esse assunto e decidiram arriscar.
Quando você conhece bem a segmentação à qual o seu produto se dirige, fica muito mais simples não apenas adequar seu produto e modelo de venda para ela, mas sua comunicação em geral com o consumidor.

O ambiente de mercado e seus principais concorrentes

Um outro ponto que você precisa analisar na hora de planejar o seu negócio e a segmentação de mercado em que ele vai atuar é a sua concorrência. Entender qual é o público, os meios de compra e, principalmente, as estratégias que ele usa é fundamental.

Benchmarking

O primeiro passo para fazer essa análise pode ser um benchmarking.
Benchmarking é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais, e é um importante instrumento de gestão de negócios. O Bench não precisa ser, necessariamente, apenas com os seus concorrentes. Aqui na Samba, por exemplo, nós costumamos sempre trocar uma ideia com as outras Startups do San Pedro Valley para entender quais são as ações que mais têm dado certo para cada negócio.
A ideia de um bench é conseguir insights para a sua empresa – e com isso queremos dizer não apenas em termos de segmentação de mercado, estratégias de marketing e venda, mas também a respeito da própria estrutura da sua empresa e seus processos organizacionais.

Análise FOFA

Uma outra análise que pode ser feita é a Análise SWOT – essa sigla é um acrônimo para Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats. Traduzindo para o bom e velho português, esse tipo de estudo ganha um nome engraçadinho e, por isso mesmo, fácil de lembrar: Análise FOFA – isto é, as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças do/para o seu negócio.
Essa é uma ferramenta basicamente utilizada para fazer a análise de cenário (ou análise de ambiente) e é usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. E é exatamente em função da sua simplicidade que ela se torna extremamente versátil, podendo ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A FOFA funciona focando em dois âmbitos: o ambiente externo e o ambiente interno da sua empresa ou projeto. Observe o gráfico abaixo:
No âmbito interno temos as forças e as fraquezas, que são determinadas pela posição atual do negócio. Fazendo essa análise, a ideia é que você olhe para dentro do seu negócio e atente-se à fatores que necessitam de melhora – seja no seu produto, nas suas estratégias de marketing, ou na forma como você está vendendo, por exemplo.
Já o âmbito externo foca-se mais nas oportunidades e as ameaças. Aqui a ideia é que você consiga fazer antecipações do futuro, permitindo a identificação de aspectos que podem representar problemas (ameaças) à implementação de determinadas estratégias – um fornecedor ou um parceiro que não seja comprometido, por exemplo -, e de aspectos que podem se caracterizar como apoios (oportunidades) para alcançar os objetivos e metas delineados para o seu negócio.

Criando personas

Para facilitar o estudo do seu público, a dica é que você crie uma persona. A persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. Ela é baseada em dados reais sobre comportamento e características demográficas dos seus clientes, e pode ter elementos pessoais, motivações, objetivos, desafios e preocupações.
Aqui a ideia é que você crie uma pessoa que realmente compraria o seu produto: dê nome, idade, profissão, hábitos, hobbies e até mesmo um rosto. Apesar de parecer um pouco estranho no início, são essas personas que vão te ajudar (e muito!) a guiar toda a sua estratégia de negócios.
Para construir a sua persona você pode se basear em alguns pontos, como estes que vamos ver a seguir:
  • Quem é o seu potencial cliente? (características físicas e psicológicas de quem vai comprar o seu produto ou contratar o seu serviço)
  • Que tipo de assunto sobre seu setor chamaria sua atenção?
  • Quais são as atividades, seus hábitos e hobbies (tanto pessoalmente quanto profissionalmente)?
  • Qual seu nível de instrução? Quais seus desafios e obstáculos?
  • Que tipo de informações ele consome e em quais veículos?
  • Quais são seus objetivos, suas dificuldades e desafios?
  • Como você poderá ajudar essa persona?
Como forma de auxílio na hora de dar vida às suas personas, uma boa dica é a ferramenta Gerador de Personas – lá, você vai conseguir ter uma visão mais fácil e ampla do seu cliente potencial. É possível – e é até indicado, inclusive – que você tenha mais de uma persona. A ideia é que você consiga, de fato, analisar todos os possíveis compradores, já que todo o seu negócio será construído para eles.

Entendendo o tipos de segmentação de mercado

Existem vários tipos de segmentação de mercado possíveis, mas vamos passar aqui por aquelas mais comuns: a geográfica, a psicográfica e a comportamental.

Segmentação geográfica

Uma das formas de fazer segmentação de mercado é por localizão geográfica. Chamamos de segmentação geográfica quando você separa seu público em diferentes instâncias como país, estado, cidade e – porque não? – até mesmo bairros. A ideia aqui é que você tenha uma visão de onde seu público alvo se encontra para, assim, poder poder decidir onde atuar, ou onde focar seus recursos.
Além disso, quando você sabe onde seus clientes estão, você pode adequar seu produto e suas estratégias de marketing aos valores e costumes locais, por exemplo.

Segmentação Psicográfica

Esse tipo de segmentação visa entender o grupo estudado a partir de seu estilo de vida, suas atitudes, opiniões, seus valores e hábitos. Traçando esse perfil você vai conseguir, por exemplo, a chave para elementos emocionais que podem te ajudar na hora de influenciar seus clientes a escolherem sua marca.

Segmentação comportamental

Essa segmentação visa obter resultados a respeito do relacionamento que o cliente mantém com a sua marca especificamente. Ele é responsável por entender como, quando e onde consomem o que você vende, por exemplo – assim você pode adequar seu produto, além de conseguir insights para expandir as dores que ele soluciona.

Estabelecendo o posicionamento da sua empresa

Depois de fazer todas essas análises, você vai poder começar a construir o posicionamento do seu negócio.
Posicionamento é um termo um pouco subjetivo, mas que, na prática, nada mais é do que o espaço que as marcas e as empresas ocupam no mercado. A ideia aqui é conseguir montar estratégias para que sua marca ocupe um espaço de destaque na mente das pessoas quando, de alguma forma, for mencionada. O posicionamento é aquilo que faz um consumidor – e, principalmente, o público alvo – escolher a sua marca quando em frente à outras.
Se ficou um pouco confuso, vamos usar um exemplo. Pense na Coca Cola – o que vem a sua cabeça? A franquia de refrigerantes mais conhecida ao redor do mundo? O refrigerante de Cola mais popular? Ou, quem sabe, até mesmo a cor vermelha? Pois é exatamente isso um posicionamento de empresa: estrategicamente se destacar por ser a maior, a melhor, a mais barata, a mais cara, etc, dentre as outras.
A Samba, por exemplo, se posiciona como referência no mercado de venda e distribuição de vídeos online no Brasil. A Rock Content já se posiciona como referência em Marketing de Conteúdo. A SMARTalk é referência em apresentações de impacto e por aí vai…
No entanto, é importante que você tenha em mente a necessidade de seu posicionamento deve se caracterizar como um compromisso que realmente pode ser entregue pelo seu produto – até porque, promessas falsas podem levar ao posicionamento negativo.
Tudo bem, mas o que o posicionamento tem a ver com a sua segmentação de mercado? – você deve estar se perguntando. Com todo o rendimento da pesquisa feita para levantar o público alvo da sua empresa, você vai conseguir ter uma visão mais ampla e objetiva sobre o que as pessoas pensam do seu produto e/ou marca. Dessa forma, você consegue construir um posicionamento adequado e que tenha um objetivo mais estratégico na hora de conseguir se sustentar como o número um daquela segmentação de mercado específica.
Tenha em mente, no entanto, que o posicionamento de mercado é algo que é adquirido com o tempo. Nenhum negócio nasce como referência no assunto e uma das formas de construir esse posicionamento é por meio das estratégias de marketing.

Monitore e faça ajustes constantes

Você com certeza já sabe – mesmo que como consumidor – da dinamicidade do mercado, não é mesmo? Pois é exatamente isso que você deve ter em mente durante toda a trajetória da sua empresa: o mundo está em complexa mudança e, por isso mesmo, as coisas mudam; as pessoas, suas necessidades e seus gostos mudam; a concorrência muda e, assim, você também deve seguir o curso de mudança.
Por isso, é preciso ter a preocupação de sempre monitorar e se adequar ao público alvo! Faça pesquisas constantes e analise dados como a expectativa e necessidade das suas personas e mude suas estratégias e sua segmentação de mercado sempre que achar necessário.

#Bonus: aposte no mercado de nicho!

Lembra daquela segmentação de mercado digital que falamos lá em cima? Quando falamos em Mercado de Nicho, estamos falando daqueles segmentos ou públicos que são pouco – ou nada – explorados. É aquela lacuna que a maioria das empresas ainda não descobriram e que, por isso mesmo, podem representar um verdadeiro oásis para o pequeno empreendedor: um mercado com baixa concorrência e alta lucratividade. Por isso, ao invés de concorrer com os tubarões do mercado, escolha se aventurar por um mercado que ainda não foi explorado.
Mas, como saber se um mercado é, de fato, de nicho?
Primeiro, identifique o mercado que pretende entrar. Depois, veja quais são as referências deste mercado. Se você pretende investir no mercado de eventos, por exemplo, veja quais são as outras produtoras no local que você pretende atuar. Se o seu negócio é digital e a localização geográfica não interfere tanto no acesso ao seu produto, procure em quais mídias digitais os seus principais concorrentes estão e como é o relacionamento deles com os respectivos públicos.
Feito isso, você já pode tirar algumas conclusões. A primeira delas é em relação aos seus concorrentes. Se a sua lista estiver grande, pode ser que esse mercado não seja de nicho – lembre-se sempre de que o mercado de nicho é formado por segmentos ou públicos pouco explorados pelas empresas.
A segunda conclusão é em relação ao ambiente digital no qual é possível encontrar a marca. Se o produto ou serviço que você quer oferecer estiver disponível facilmente na internet, por exemplo, ele deixa de ser raro e, portanto, de nicho. Nesses casos, eles já se tornaram massivos, isto é, do interesse da maioria da população, o que atrai grandes produtores e aumenta a concorrência no negócio.
Agora você já sabe a importância de determinar a segmentação de mercado certa para o seu mercado e pode começar a pensar estratégias que se adequem ao público alvo do seu produto.
E se você se interessou pelo conceito de nichos de mercados e quer saber mais sobre o assunto, a gente te ajuda nessa missão! É só clicar no link, baixar nosso material gratuito e mãos à obra! 😉
Fonte: https://sambatech.com/blog/insights/segmentacao-de-mercado/?utm_campaign=newsletter_-_0906&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quarta-feira, 20 de junho de 2018

6 razões para investir em marketing digital

As empresas já perceberam como é importante ter uma presença visível na Internet. E para conseguir isso, é essencial investir em marketing digital.
Estamos em um momento de transição na era da transformação digital. Muitas empresas já consideram integrar o marketing digital em sua estrutura organizacional. Outras ainda não acreditam na necessidade de ter uma presença 2.0.
Se você tem em sua empresa pessoas que fazem parte deste segundo grupo e precisa de argumentos sólidos para virar o jogo, esse artigo pode trazer insights verdadeiramente úteis.


Um estudo recente, de importantes consultores, como a Nielsen Online, publicou um resumo estatístico de dados sobre o uso da Internet, mostrando que:
  • 49,5% da população mundial tem acesso à Internet;
  • O crescimento dos usuários da Internet entre 2000-2016 foi de 905,5%.
Como empresa, você vai perder a oportunidade de alcançar essas pessoas e fazer negócios com ela? Mas, ainda há uma série de outros argumentos certeiros. Confira os itens a seguir:

1) A Internet é o meio de crescimento mais rápido

A Internet é o canal que mais cresceu nos últimos anos, mais que na TV, rádio ou mídia impressa. A previsão é que continue a fazê-lo. Portanto, qualquer empresa que queira continuar existindo deve ter uma presença digital visível e eficaz.

2) As redes sociais são o canal ideal para falar com seus clientes

As redes sociais são um excelente ambiente para estabelecer contato com nossos clientes. Neles, os usuários expressam abertamente suas opiniões, o que permite à sua empresa oferecer um serviço eficiente ao cliente.
Elas estão presentes no dia a dia dos usuários. É por isso que é importante aumentar os benefícios que eles nos oferecem.

3) Marketing digital é mais barato que o convencional

A implementação de uma campanha de marketing digital é menos dispendiosa e mais flexível do que a convencional. Além disso, é possível fazer correções rapidamente se perceber que os resultados não estão sendo esperados.
É importante reforçar que não falamos apenas do custo do anúncio em si, mas também do conteúdo que é veiculado.
Fazer um comercial de TV é muito mais caro do que preparar um vídeo para um anúncio no Facebook. E o custo de veiculação é mais baixo e ainda permite atingir exatamente o perfil de pessoas com os quais sua empresa quer fazer negócios. Coisa que a dispersão da TV hoje ainda não permite segmentar com essa exatidão.

4) Marketing digital permite a viralização do conteúdo

Quando sua empresa produz conteúdo de qualidade, pode contar com a possibilidade de que ele seja compartilhado por sua comunidade.
Os usuários não querem mais ser impactados passivamente por anúncios, mas querem interagir e participar deles.
Portanto, é essencial que sua empresa publique tópicos relevantes para seus consumidores, de modo a antecipar e responder às suas dúvidas, facilitando as tarefas que eles pretendem realizar.

5) Campanhas de Marketing digital são 100% mensuráveis

Mesmo a curto prazo, já é possível conhecer os resultados da sua campanha. Você mesmo pode avaliá-los, se possuir conhecimento técnico para isso – ou pedir um relatório para sua agência de marketing digital.
Isso é essencial para adaptar e melhorar a estratégia planejada para sua empresa. Defina as métricas que fornecem as informações necessárias. E, acima de tudo, calcule o ROI (retorno do investimento) de sua campanha.
Com a segmentação do público (sexo, idade ou área geográfica, gostos, profissão) você sabe que está investindo para falar exatamente a coisa certa para a pessoa certa.

6) Usuários buscam informações na Internet antes de comprar

Existem numerosos estudos que refletem esse fato. É por isso que, como empresa e como marca, é preciso estar visível e aparecer nessas pesquisas – e o SEO é fundamental nessa tarefa.
Tenha em mente que os usuários não apenas obtêm informações dos mecanismos de pesquisa, mas também das redes sociais. O mecanismo de busca do Facebook é cada vez mais usado pelos consumidores na hora de tomar suas decisões de compra – mesmo no B2B.
Fonte: https://www.up2place.com.br/marketing-digital-tudo-que-e-preciso-saber-para-comecar-ja/?utm_campaign=news_junho&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Como fazer um plano de negócios prático?

Como-fazer-um-plano-de-negocios-pratico-televendas-cobranca
por: Afonso Bazolli
O plano de negócios é uma ferramenta importante, independentemente do tamanho da empresa, pois sua função é reunir todas as questões relevantes para atingir os objetivos
Por: Diego Carmona
Existe um longo caminho entre uma ideia e um negócio. E nesse caminho, é fundamental prever obstáculos, definir paradas e listar tudo o que é necessário para que a caminhada alcance o destino pretendido. No mundo do empreendedorismo, a ferramenta que utilizamos para definir o caminho que será trilhado é chamada de plano de negócios.
O plano de negócios é um documento que funciona como guia estratégico para o gerenciamento do seu empreendimento. É uma forma de estruturar todos os pontos importantes do seu negócio de forma integrada, verificando novas possibilidades, potencializando oportunidades e prevendo problemas, para que estes possam ser gerenciados e resolvidos.
O plano de negócios é uma ferramenta importante, independentemente do tamanho da empresa, pois sua função é reunir todas as questões relevantes para atingir o objetivo e apresentar a forma como essas questões serão gerenciadas.
O Plano de Negócios é um documento prático
Chamar o plano de negócios de “documento” pode soar um pouco burocrático e complexo, mas não é bem por aí. O ideal é que o plano seja objetivo e focado, escrito de forma clara e que possa ser facilmente apresentando para todos os envolvidos com o sucesso da empresa.
Uma excelente ferramenta para te ajudar a pensar no plano de negócios da sua empresa é o Canvas de Modelo de Negócios, apresentado pela primeira vez por Alexander Osterwalder no livro Business Model Generation, publicado em 2011. Trata-se de um quadro dividido em nove campos, em que cada um desses campos apresentam fatores que precisam ser estruturados para que o negócio funcione.
A ideia do Canvas é apresentar, resumidamente, a estratégia de cada um dos fatores em um só quadro, formando uma visão geral do modelo de negócios. A principal função do canvas é justamente essa visualização integrada dos fatores e estratégias. O que muitas pessoas se esquecem é que, para preencher o Canvas, é preciso ter um conhecimento mínimo sobre os detalhes do seu negócio.
Portanto, antes comprar uma caixa enorme de blocos adesivos coloridos e sair colando no Canvas, é importante coletar informações sobre cada um dos fatores.
Dicas para elaborar o seu Plano de Negócios
Tenha em mente que a praticidade do seu plano de negócios está diretamente ligada à forma como esse documento te auxilia a verificar oportunidades e problemas em seu negócio, para que seja possível tomar atitudes coerentes em relação ao objetivo que você pretende atingir.
Para isso, confira essas cinco dicas valiosas que vão te ajudar a formular seu plano de negócios e alcançar seu sucesso.
1. Mantenha o foco no consumidor
Uma grande questão que precisa ser respondida o quanto antes sobre o seu negócio é: existem pessoas interessadas no seu produto? E, mais do que isso: elas estão dispostas a pagar quanto para adquiri-lo?
Eric Ries, autor do livro “A Startup Enxuta”, comenta que existe atualmente um grande número de empresas que possuem produtos de qualidade técnica excelente, mas que não apresentam soluções para problemas reais das pessoas. Portanto, para garantir o sucesso da sua ideia, procure apresentar e testar o seu produto junto ao seu potencial consumidor o quanto antes.
Assim, no momento de construir seu plano de negócios, você terá em mãos informações relevantes sobre os comportamentos do seu cliente em relação ao seu produto, e poderá criar soluções cada vez melhores.
2. Conheça o mercado
Outro detalhe importante sobre a construção do plano de negócios é o conhecimento sobre o mercado em que você pretende atuar. Colete o máximo de informações possíveis — liste todos os seus potenciais concorrentes, verifique como eles se posicionam no mercado, conheça as forças e fraquezas de cada um — para que você possa apresentar um resultado mais eficiente do que os outros.
Caso a sua empresa esteja criando um produto em um novo mercado, é preciso investir na educação do consumidor, apresentando de forma clara quais problemas o seu produto pode resolver. Uma ótima forma de fazer isso é utilizando o marketing de conteúdo. Neste post falamos um pouco sobre como a educação do mercado pode fortalecer seu negócio.
3. Defina a Missão da Empresa
A missão da sua empresa deve ser algo que inspire ações concretas e, ao mesmo tempo, determine onde a empresa pretende chegar. Por isso, ao formular a missão é necessário estabelecer um propósito que reflita os valores que a empresa pretende por em prática.
No momento de estabelecer a missão, pense em algo que possa motivar as pessoas envolvidas no sucesso da empresa a correr atrás do objetivo geral. Mais do que apenas oferecer um determinado produto ou solução, busque sempre demonstrar para o seu cliente que sua empresa trabalha com profissionalismo e conceito.
Isso é o que Steve Jobs, o fundador da Apple, chamava de “criar um grande produto”. Jobs deixou várias lições sobre estratégia que podem ser muito úteis, e muitas delas você pode conhecer neste post.
4. Defina suas metas
Com a missão da empresa definida, fica claro qual é o objetivo que se pretende alcançar. Para alcançá-lo, é preciso que você desmembre o caminho em pequenos passos até os objetivos que deverão ser realizados, um a um. E esses passos são o que chamamos de metas.
Já explicamos como estabelecer metas de forma prática neste post sobre a metodologia S.M.A.R.T., que apresenta cinco passos para estabelecer metas e acompanhar resultados que podem ajudar você a alcançar ser sucesso mais rápido.
5. Mantenha seu plano atualizado
Um detalhe importante, que nem sempre é observado, é que o plano de negócios não é um documento estático, pelo simples fato de depender do mercado, que por si só está sempre em movimento. Para manter o plano sempre atualizado, é preciso definir quais fatores são influenciadores diretos na tomada de decisões sobre o futuro da empresa.
Isso pode incluir a entrada de novos concorrentes, a perda ou aquisição de determinados clientes, ou alterações na legislação vigente. Assim que algum destes fatores se altere, o documento deve ser atualizado.

Como Planejar o Marketing de Conteúdo para Redes Sociais

Muitos empreendedores sofrem diariamente na hora de planejar o Marketing de Conteúdo para redes sociais. Isso porque poucos sabem que o Marketing de Conteúdo é a tática que determina o sucesso nas redes sociais. Neste artigo, você vai entender como criar um plano de conteúdo para as redes sociais da sua empresa.

O Que é Marketing de Conteúdo?

De maneira resumida, Marketing de Conteúdo é o processo de planejar, criar e compartilhar conteúdo relevante, valioso e envolvente para atrair e engajar uma determinada audiência com o objetivo de conquistar novos clientes ou aumentar os negócios com os clientes existentes.
O Marketing de Conteúdo não é apenas sobre o que é criado. É sobre todo o processo, incluindo a maneira como você distribui e promove esse conteúdo. Ou seja, o Marketing de Mídia Social é também Marketing de Conteúdo. O que diferencia aqui são os formatos e plataformas.
O Marketing de Conteúdo é a estratégia que vai determinar em quais redes sociais que você vai atuar e como será essa atuação.

Conteúdo & Social

Eu posso destacar quatro elementos que se aplicam tanto ao Marketing de Conteúdo quanto ao Marketing de Mídia Social.
  1. Objetivos – Por que você vai criar conteúdo?
  2. Buyer Personas – Para quem você vai criar conteúdo?
  3. Produto/Serviço – O que você quer vender com seu conteúdo?
  4. Calendário Editorial – Como você vai colocar isso tudo em ação?

Alinhando Objetivos

Os objetivos de marketing devem estar alinhados aos objetivos de negócios. Por sua vez, os objetivos das redes sociais devem se alinhar aos objetivos de Marketing de Conteúdo.
Você não está nas redes sociais apenas por estar, você está lá pois existe um objetivo de conteúdo.
  • Ajudar seu público a entender o tópico no qual você se especializou
  • Educar seu público sobre novas práticas e tendências
  • Convencer seu público a comprar seu produto
Claro que cada objetivo desse estará alinhado a um objetivo de negócios.
  • Criar consciência de marca
  • Atrair e reter clientes
  • Ativar vendas
Aqui está a razão de muitas empresas estarem perdidas no Marketing de Mídia Social. Não existe atalho. Você deve seguir essa ordem na hora de definir objetivos e estratégias.
Como Planejar o Marketing de Conteúdo para Redes Sociais

Como Planejar o Marketing de Conteúdo para Redes Sociais

Sabe como você deve planejar o conteúdo para as redes sociais? Da mesma maneira que você planeja o conteúdo de maneira geral. Escolher qual a melhor rede social para seu negócio é parte da estratégia de Marketing de Conteúdo.
E esse é o primeiro passo no Marketing de Mídias Sociais.
As redes sociais são plataformas. Elas sozinhas não formam uma estratégia.
Na verdade, o profissional de Marketing de Conteúdo conhece as plataformas e suas peculiaridades, e é por isso que ele é capaz de pensar de maneira estratégica sobre como atuar em cada rede social.
Quando planejamos o conteúdo para as redes sociais, devemos lembrar da jornada do comprador. E a jornada do comprador nada mais é do que uma sequência de perguntas que devem ser respondidas.
Seu conteúdo nas redes sociais deve ter em mente toda essa caminhada que o comprador faz desde quando ele descobre que tem um problema até a hora que ele escolhe você como a melhor solução.
Agora vamos ver dois fatores que são muito importantes na hora de planejar o conteúdo para as redes sociais.

Engajamento

Sua presença nas redes sociais deve ser mais que apenas publicar conteúdo.
Você precisa pensar nas redes sociais como uma conversa. Quanto mais aberto você for e quanto mais você usar a rede social para perguntar e responder, maior será a probabilidade de seu público se sentir seguro. Isso os coloca um passo mais perto de comprar de você.

Análise

Se a falta de engajamento é a falha número um que eu percebo nas redes sociais, a falta de análise do desempenho é a segunda.
Medir seu sucesso é uma etapa extremamente importante no seu plano de mídia social. Você precisa saber se seus esforços estão gerando resultados para o seu negócio. Essa análise é o que vai validar as ações tomadas até aqui e indicar novos rumos e estratégias.

Conclusão

Definir um plano de mídia social vai realmente ajudá-lo a aumentar o envolvimento e a confiança das pessoas com relação aos seus produtos e serviços e dessa forma ajudar seu negócio a prosperar.
Porém, é preciso ter em mente que apenas compartilhar conteúdo e esperar pelo melhor, não é uma boa estratégia.
Você já tem um plano de conteúdo de mídia social para sua empresa? Quais dicas você daria aos iniciantes? Compartilhe seus pensamentos nos comentários.
Fonte: https://cristianethiel.com.br/2018/06/18/como-planejar-o-marketing-de-conteudo-para-redes-sociais/

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Guaraná Antarctica suspende exportação para Argentina e outros rivais do Brasil


Amon Borges
O Guaraná Antarctica decidiu suspender a exportação do produto até o fim de julho para 17 países que disputarão a Copa do Mundo, como forma de mostrar apoio ao Brasil, segundo a empresa.
Na lista da brincadeira da marca da Ambev estão Argentina, Alemanha, Bélgica, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Japão, Polônia, Suécia, Suíça, Austrália, Arábia Saudita, México, Peru e Uruguai.
“Não gostou? Vai reclamar com o papa”, diz o anúncio. “Ih, não, ele é argentino”, adiciona.
O slogan da campanha é  “Tudo pela Seleção” e a criação da agência F/Nazca Saatchi & Saatchi. A marca tem parceria com a seleção brasileira desde 2002 e tem contrato com o atacante Gabriel Jesus.
“Vamos proteger a nossa ‘fórmula mágica da brasilidade’ dos nossos adversários temporariamente. Esse é o jeito Guaraná de torcer, passar confiança e fortalecer ainda mais o elo entre o refrigerante mais brasileiro de todos, a seleção e os nossos torcedores”, comenta Felipe Ghiotto, diretor de marketing do Guaraná Antarctica.
De acordo com Ghiotto, além da exportação do produto final, o envio de insumos para os países em que há fábrica própria também será suspenso até o fim de julho. “O abastecimento nesses locais durante o período depende do estoque de Guaraná  que cada país tem”, diz.
Segundo a empresa, a exportação é feita geralmente para cerca de 50 países e, durante a Copa, os outros territórios que não disputam o torneio receberão o produto.
O diretor de marketing afirma que não teme perder mercado, pois a ação será por um período curto e  o produto não será retirado desses locais —apenas não serão enviados. Valores de exportação e resultados não são divulgados.
“Essa é uma campanha que não tem nenhum objetivo de segregar, mas  de unir quem está com a gente em território nacional, em um momento onde todos estão juntos torcendo pelo mesmo objetivo”, diz.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Consumidor 3.0 – Conheça o Perfil do Novo Consumidor

24 de maio de 2018 - 18:09
por: Afonso Bazolli
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Por: Ricardo Cestari Jr
Recentemente, falamos neste artigo sobre a evolução do consumidor 3.0, e como ele assumiu o comando em suas relações com as empresas.
Mas o que define este consumidor?
Diferente de outras segmentações traçadas para consumidores em quaisquer tipos de negócio, o consumidor 3.0 não é definido por faixa etária, renda ou gênero. O consumidor 3.0 é qualquer usuário de internet que tenha algumas características básicas que determinam seu comportamento em relação ao consumo.
Hiperconectado, cheio de informação e ciente que pode escolher o melhor produto, o melhor serviço e o melhor atendimento. Esse é o consumidor 3.0 e, precisamos ser enfáticos quanto a isso: tentar virar a mesa de novo não é uma boa jogada. Que tal, então, jogar a favor dele?
Acho que é isso que ele espera faz um bom tempo. Mas foi preciso que ele conquistasse as ferramentas certas antes que as empresas se dessem conta disso.
Abaixo, você confere uma lista de 7 atributos do consumidor 3.0, essenciais para que você consiga identificá-lo.
1 – O consumidor 3.0 é altamente informado
O que é o poder do Google, não é mesmo? Qualquer usuário tem ao seu alcance todo tipo de informação, e ele não vai deixar de buscá-la quando se trata de pagar mais barato por um produto ou serviço melhor.
A chamada Era da Informação tem sido capitalizada pelo Consumidor 3.0 como nenhum outro perfil fez.
A chegada dos dispositivos móveis cada vez mais avançados impulsionou essa característica, atribuindo mais velocidade nas pesquisas do consumidor e permitindo que ele faça comparativos em tempo real quando vai comprar, seja online ou offline.
Alguns dados:
– 79% dos usuários de smartphone os usam para auxiliar em compras e 70% usam o telefone em lojas físicas; (IQMetrix)
– Estudo da Accenture identificou um crescimento de 73% nos últimos 3 anos de usuários que passaram a usar a Internet para pesquisar sobre suas compras. (Accenture)
2 – O consumidor 3.0 é socialmente conectado
As mídias sociais são um fenômeno absurdo.
O Facebook atingiu recentemente a marca de 1 bilhão de usuários. Se fosse um país, seria o terceiro maior do mundo. O Twitter tem mais de 500 milhões de usuários registrados que geraram mais de 340 milhões de tweets e administra mais de 1.6 bilhões de buscas por dia.
O consumidor 3.0 é ultraconectado e faz parte dessas estatísticas.
No entanto, essa é uma faca de dois gumes. As redes sociais se tornaram um espaço aberto para divulgação de insatisfações, reclamações e análises de atendimentos ruins, que tem o poder de alcançar mais pessoas de maneira incrivelmente rápida.
Alguns dados:
– O uso de mídias sociais continua crescendo, mas já é a principal atividade dos usuários de Internet, superando email, chat e até games; (Accenture)
– Segundo os próprios Twitter e Facebook, praticamente 80% dos usuários ativos da rede, diariamente, utilizam as redes via dispositivos móveis. (Social Media Today)
3 – O consumidor 3.0 é sensível a preços
Com a ascensão de modelos de promoção como “promoção do dia” e descontos sazonais em produtos, os próprios varejistas lançaram uma tendência em direção a sensibilidade dos preços.
Marcas que tentam se beneficiar na precificação correm o risco de afastar o consumidor 3.0, que dá ênfase também ao bolso na hora de escolher o que vão comprar.
O nome da marca, sozinho, sem agregar nenhum valor adicional e com preços pouco competitivos não é suficiente para o consumidor 3.0.
Alguns dados:
– Estudo da Loyalty Marketing indica que apenas 21% dos consumidores compram priorizando marca em relação ao preço. 64% vão demorar de 5 a 10 minutos procurando o melhor preço. (Loyalty Marketing);
4 – O consumidor 3.0 confia nas opiniões de outros usuários
A era digital proveu aos consumidores uma plataforma para compartilhar experiências pessoais em vários assuntos. A opinião social tem se transformado em algo extremamente importante para o Consumidor 3.0 que valoriza as experiências dentro de suas redes sociais mais do que as propagandas feitas pelas marcas.
Alguns dados:
– 70% dos consumidores globais confiam em mensagens globais – um aumento de 15% em quatro anos; (Nielsen).
– O TripAdvisor exemplifica como o consumidor 3.0 pode ser persuasivo: na plataforma, existem mais de 75 milhões de análises e opiniões dadas por usuários e mais de 62 milhões de usuários únicos por mês. (Forbes)
5 – O consumidor 3.0 gosta de se autopromover
O consumidor 3.0 busca validação através de autopromoção. Você vê isso todos os dias nas suas redes sociais, certo? As redes sociais são povoadas de pessoas mostrando suas aquisições (olha o consumo aí), conquistas pessoais e profissionais.
Seja em atualização de status, compartilhamento de fotos e vídeos, o consumidor 3.0 vai se promover com felicidade.
Alguns dados:
– O Facebook tem mais de um bilhão de usuários ativos.ao mês e mais de 2,5 bilhões de compartilhamentos de conteúdo por dia. (Facebook Reports)
6 – O consumidor 3.0 procura gratificação instantânea
Podemos descrever a geração dos consumidores 3.0 como “A Geração Imediatista”. Esperam produtos e serviços sendo entregues em um lugar, no tempo certo e que melhor se encaixem em suas necessidades.
Deixar de oferecer atendimento após horário comercial, por exemplo, é inaceitável.
A digitalização de produtos – desde passagens de avião, passando por música e livros – fortalece a necessidade de uma satisfação imediata.
Alguns dados:
– Até 57% dos consumidores nos Estados Unidos desistem de uma compra online se a resposta para uma pergunta não for instantaneamente satisfatória. (Forrester)
7 – O consumidor 3.0 é inconscientemente seguro
Quando as compras online surgiram, um grande problema de segurança afligia os consumidores. Era confiável ou não? Havia risco de fraude?
Talvez, como resultado de uma promoção supervalorizada, a nova geração vem criando uma apatia no que diz respeito a segurança na Internet, especialmente no espectro mais jovem.
Mesmo com um alto número de vírus e spam povoando a rede, os consumidores 3.0 tem subido para a web um volume absurdo de informação pessoal por vontade própria, levando-as a estarem disponíveis para qualquer um com acesso a uma conexão digital.
Estes novos usuários não estão só mais confiantes nas próprias redes, mas em suas próprias habilidades ao navegar em ambientes de risco, como bancos e transações online.