quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

13 FERRAMENTAS INCRÍVEIS PARA ESPIONAR SEUS CONCORRENTES

  • POR  Thiago Martins
  • Conheça o seu inimigo como a si mesmo e não precisa temer o resultado de cem batalhas. (A Arte da Guerra – Sun Tzu)
    Sempre fez parte das estratégias de marketing analisar o mercado e seus concorrentes.  Não estou falando de espionagem industrial, mas sim o uso de ferramentas online que podem varrer planos e táticas dos seus concorrentes.
    As razões para fazer isso são:
    • Recolher dados reais ao invés de suposições de ‘achometro’.
    • Talvez os nossos concorrentes estão nos monitorando e, assim, criando vantagem competitiva.
    • Melhorar a retenção dos clientes obtendo inspiração para novas formas de se conectar com eles.
    • Descobrir o que os concorrentes estão fazendo e de como podemos mudar a nossa tática.
    • Utilizar de informações para otimizar nosso planejamento de marketing.
    • Existem várias ferramentas (boa parte gratuitas) que nos auxiliam nesta busca de dados na internet.
    Não estou falando de ações ilegais, pelo contrário existem ferramentas legais para realizar esta ‘espionagem’. A internet é um mar de informações e a utilização de algumas ferramentas ajudam filtrar os dados que auxiliam em saber o que os concorrentes estão fazendo. Ajuda ao tomar decisões inteligentes que irão manter os clientes atuais e atrair novos.
    Se quiser conhecer mais ferramentas e materiais gratuitos de marketing: conheça a nossa biblioteca.
    É importante identificar quais os seus principais competidores e reunir informações detalhadas sobre os pontos fracos e fortes dos mesmos.  Utilizar do benchmark entre seu site e de um concorrente ou, também, obtendo uma estimativa do número de visitas de um site onde se queira anunciar. Estas informações se baseiam em dados disponíveis na internet.

    Como identificar os Principais Concorrentes

    “Se eu fosse meu cliente, quais palavras-chave eu pesquisaria no Google?”
    O primeiro passo é determinar quais são as palavras-chave da sua área de atuação (baseadas nos produtos e serviços oferecidos, nas sua localização, diferenciais, etc).
    Feita a lista, pesquise no Google estes termos e anote os principais resultados que aparecem na primeira página. Assim o buscador irá listar todos os sites que o Google percebe como sendo relacionados ao seu negócio e a maioria será o dos seus competidores. Esta estratégia é poderosa, estas e outras táticas digitais ensinamos no nosso curso de Inovação Digital.

    Selecionando os Seus Principais Competidores

    Tendo uma lista de seus concorrentes, selecione aqueles que mais apareceram na lista (pelo ao menos 3 deles). Visite o site e as redes sociais deles e crie um relatório identificando:  público-alvo, preços e promoções comparados com os seus, chamadas à ação do site,  descrições e imagens dos produtos/serviços, possui uma versão mobile, quais redes sociais atuam, entre outros pontos que acredita ser pertinentes.
    A reflexão acima ajuda na criação de um panorama geral do seu mercado. Também é possível utilizar de várias ferramentas para complementar sua análise:
    1. Semrush

    Pelo Semrush é possível saber fontes de tráfego do site, e também dos seus concorrentes. Essa é a ferramenta favorita de muitos profissionais de marketing, pois exibe um relatório completo de dados. Você consegue rastrear as palavras-chaves mais utilizadas que levam tráfego ao site do seu concorrente, os anúncios feitos por ele e o seu ranking nas pesquisas orgânicas.
    O custo é zero para obter algumas informações, mas, se você pretende ter um relatório completo, o ideal é assinar a ferramenta. Dá pra saber diversas informações relacionadas ao tráfego: quantos são de anúncios pagos ou da busca orgânica, como também uma listagem de palavras-chave que dão resultados.
    O vídeo abaixo ajuda em entender esta estratégia:

    2. KEYWORD SPY

    É uma ferramenta de análise de palavras-chave. Permite não só procurar e identificar palavras-chave extremamente rentáveis para campanhas de PPC, link building, como também possibilita analisar quais as palavras-chave que os seus concorrentes estão utilizando. Oferece uma análise integrada e completa dos dados referentes a esses mercados de ação.

    3. DOMAIN STATS TOOL

    Esta ferramenta permite saber quase tudo sobre o website ou blog, como também saber sobre os seus concorrentes diretos e indiretos. Os dados estatísticos incluem informação sobre o ranking Alexa, idade do Domínio, WebRank do Yahoo, listas Dmoz, número de backlinks e número de páginas indexadas nos diferentes motores de busca.

    4. Matt Kersley

    Verifica se o site é responsivo. Veja se seu site e dos seus concorrentes é preparado para ser aberto em dispositivos móveis.
    Lembre-se, ter um site responsivo ajuda no posicionamento orgânico no Google.
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    5. Talkwalker Alerts

    Que tal ser notificado quando citam sua marca ou do seu concorrente? Com o Talkwalker você será alertado por e-mail de menções que fizeram pela sua marca ou do concorrente

    6. WEBSITE GRADER

    Uma das melhores ferramentas disponíveis atualmente no mercado. Muito intuitiva e simples de utilizar, dá uma visão extremamente global e completa do que seu site tem de melhorar, nomeadamente as keywords que geram tráfego, o SEO do blog, a popularidade social, o número de backlinks e palavras-chave do blog, etc.

    7. RANK CHECKER SEOMOZ

    Para utilizar esta ferramenta, é obrigatório registar uma conta gratuita na SEOmoz. Depois disso, você só necessitará colocar o endereço do site, uma palavra-chave específica e o motor de busca onde pretende analisar, e o Rank Checker retorna-lhe toda a informação que você necessita saber sobre o rankeamento do seu blog para determinadas palavras-chave. Poderá fazer o mesmo para os seus concorrentes e verificar lacunas existentes que possam ser devidamente exploradas.

    8. Similarweb

    O Similarweb entrega praticamente um dossiê dos seus concorrentes: de onde vem as visitas, qual porcentagem vem do Google, quais redes sociais geram visitas e até quais as keywords mais trazem visitas dos buscadores. Além disso, mostra em quais outros sites as pessoas entram e se existem sites parecidos.

    9. Keyword Spy

    No Keyword Spy você poderá espionar as palavras-chave que deseja e obter uma relação de empresas que investem nelas.  Também poderá identificar os concorrentes das pesquisas orgânicas e sugestões de keywords relacionadas.

    10. Fanpage Karma

    Saiba tudo sobre as fanpages dos seus concorrentes, suas interações e muito mais. No modo gratuito é possível extrair informações interessantes também da sua marca.

    11. Alexa.com

    O Alexa é um ranking que muitas empresas usam. Ela fornece um panorama  dos sites concorrentes, como engajamento dos usuários, perfil e volume de tráfego.

    12. Ahrefs

    Descubra quais links direcionam para os sites dos seus concorrentes. Com o Ahrefs é possível saber de onde estão vindo os links, o volume, assim você pode tentar conseguir links dos mesmos sites. Também é possível ver quais são os melhores conteúdos do site.

    13. WooRank

    Faz um diagnóstico no site para identificar SEO, tecnologia e usabilidade. É possível também obter um relatório do site diante das redes sociais. Ótima ferramenta.
    EM RESUMO
    Informação é uma das chaves da competitividade. Há várias ferramentas  que ajudam em tomar boas decisões. Assim, sugiro:
    – Assine a lista do concorrente e receba e-mails com suas promoções.
    – Visite regularmente o concorrente para ler seu conteúdo (site e redes sociais).
    – Não mude de estratégias toda vez que seu concorrente aplica uma ideia diferente. Mantenha um foco.

    Para quem gosta de assistir bons filmes, vale a pena conferir nossa lista de filmes para quem é do marketing e vendas

    Para quem tem Netflix fica mais fácil, a plataforma conta com mais de um milhão de filmes e dez milhões de arquivos. São vários gêneros e materiais que você perderia boa parte do seu dia procurando bons títulos.
    Depois do sucesso do nosso post: Melhores filmes do Netflix para Empreendedores . Fizemos uma seleção para  ajudar os profissionais de marketing e vendas, segue lista de 8 filmes que mostram persuasão, negociação, estratégias e análises de mercado.
    Gosta de assistir e aprender? Disponibilizamos aqui uma aula gratuita de Marketing Digital.

    1. Penetras bons de bico

    Dois amigos sabem tirar proveito carnal da esperança e dos sonhos das mulheres. Mas como? Entrando de penetra em casamentos.

    2. A onda

    O professor Rainer Wenger é colocado para dar aulas sobre autocracia. Para exemplificar melhor, ele forma um governo fascista dentro da sala de aula.

    3. Jurassic Park

    Um milionário cria um parque onde visitantes podem ver dinossauros em carne e osso, mas uma falha no sistema de segurança liberta as feras.

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    4. O Lobo de Wall Street

    O emocionante drama de Martin Scorsese sobre Wall Street é baseado nas memórias do corretor Jordan Belfort, cuja frívola carreira culminou em sua prisão.

    5. A rede social

    O drama biográfico do diretor David Fincher relata a ascensão meteórica do criador do Facebook Mark Zuckerberg, que se tornou astro da Internet no segundo ano de Harvard.

    6. O homem que mudou o jogo

    Baseado numa história real, O Homem Que Mudou O Jogo (Moneyball) é um filme para quem nunca sonhou em ser parte do sistema. Brad Pitt interpreta Billy Beane, o gerente geral do time Oakland A’s e o responsável pela montagem da equipe. O filme trata, principalmente, a importância de ter uma boa estratégia.

    7. Jobs

    A história da ascensão de Steve Jobs, de rejeitado no colégio até tornar-se um dos mais reverenciados empresários do universo da tecnologia no século 20. A trama passa pela jornada de autodescobrimento da juventude, pelos demônios pessoais que obscureceram sua visão e, finalmente, pelos triunfos. Como posicionar seus produtos? Diferenciá-los dos concorrentes?

    8. Chef

    Carl Casper (Jon Favreau) é o chef de um restaurante badalado de Los Angeles, mas volta e meia enfrenta problemas com o dono do local por querer inovar no cardápio ao invés de fazer sempre os pratos mais pedidos pelos clientes. Mas uma briga com um crítico gastronômico (Oliver Platt) vai parar na internet e se torna viral, o que lhe fecha as portas nos demais restaurantes. Sem saída, ele recebe a ajuda de sua família para reiniciar a vida no comando de um trailer de comida e um celular com internet.

     Outros bons filmes, mas que estão fora do catálogo:


    Do que as mulheres gostam

    Quando um arrogante publicitário de repente começa a escutar o que as mulheres pensam, ele usa seu talento recém-descoberto contra a nova chefe.

    Jerry Maguire

    O agente esportivo Jerry Maguire tem uma crise de consciência e deixa seu lucrativo emprego para trás, levando apenas um cliente e uma assistente a tiracolo.

    Richard Branson: O rei da virgin

    Aluno nada promissor segundo seus professores, Richard Branson hoje é o empresário atrás de um império de comunicações, música, aviação e turismo espacial.

    As 4 tendências de Neuromarketing para 2017 Giovanni Tellini 26 de janeiro de 2017


    Depois de um 2016 agitado em todos os cenários, acredito que todos estavam torcendo por um ano menos intenso… Janeiro ainda não acabou, e já deu pra perceber que não é desta vez que os nossos desejos de navegar em águas mais calmas serão realizados, não é mesmo?
    Tendo em mente que sobreviver a 2017 não será tarefa para amadores, o sucesso de cada um dependerá de muito planejamento e de estratégias cada vez mais assertivas e inovadoras para entender o consumidor, cujos desejos e necessidades estão mudando rapidamente.
    Seja para a criação de campanhas publicitárias mais eficientes, estratégias de branded content mais impactantes, produtos mais atraentes, ou ações mais assertivas no PDV, as palavras de ordem deste ano são: ousadia, inovação, assertividade e antecipação. Agora é a hora de entender para onde o seu consumidor está indo e, claro, de chegar lá antes dele.
    Parece complexo, não parece? Pode ficar tranquilo, pois estou aqui para te ajudar. Embora as ferramentas específicas para entender questões pontuais do mercado acabem variando de acordo com o tipo de produto que será avaliado e com a questão que precisa ser respondida, algumas ferramentas de Neuromarketing estão, nitidamente, ganhando um grande destaque no mercado e, com certeza, te ajudarão a entender o que o seu consumidor realmente pensa e a criar boas estratégias. Quer saber quais são estas ferramentas de Neuromarketing e como elas vão te ajudar?
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    Como autoridade no assunto, a Forebrain lista para você algumas das tendências do Neuromarketing para 2017:

    1. Integração de ferramentas de Neuromarketing para avaliar a comunicação

    Cada vez mais, a necessidade de métricas que integrem análise complementares fica evidente. Principalmente quando levamos em consideração a interminável discussão sobre campanhas emocionais X campanhas com CTA mais imperativo, torna-se imprescindível que os testes de campanhas publicitárias sejam capazes de incorporar:
    • Análises detalhadas dos filmes;
    • Influência da campanha no comportamento do consumidor;
    • Reforço do posicionamento da marca;
    • Impacto sobre a intenção de compra/assinatura dos produtos e serviços anunciados.
    Uma ótima maneira de realizar este tipo de avaliação integrada – que está se mostrando uma alternativa muito escolhida pelos nossos clientes – é através da associação de diferentes técnicas de Neuromarketing: técnicas neurométricas – o famoso eletroencefalograma (EEG) – e metodologias comportamentais, como o eye-tracking e o teste implícito de associação (TIA). Enquanto o EEG e o eye-tracking identificam os elementos mais eficientes para chamar a atenção, gerar maiores índices de memorização e provocar emoções mais intensas no consumidor, o TIA nos mostra como uma campanha influencia as associações inconscientes entre marcas/produtos e determinados conceitos.
    Em outras palavras, através desta integração de ferramentas de Neuromarketing, além de entendermos todos os pontos relacionados à atenção, motivação e memorização, conseguimos avaliar se uma campanha reforça o posicionamento de uma marca e se aumenta a intenção de compra de certos produtos.
    2. Metrificação da resposta emocional gerada por produtos e embalagens
    Muito se fala sobre comoditização, guerra de preços, aumento de competitividade e crise, mas pouco se discute sobre formas eficientes de contornar todas essas questões. Diante do cenário atual do nosso país, a fidelidade às marcas está cada vez menor, e o comportamento do consumidor nos mostra que já passou da hora de mudar o mindset de “preço baixo a qualquer custo”. Mesmo assim, buscar o diferencial através do preço baixo ainda é uma prática muito comum no mercado.
    Sabendo disso, o momento é oportuno para quem aposta na criação de experiências únicas para o consumidor. E aí você pode me perguntar: “mas qual é a melhor maneira para criar a famosa experiência WOW?”.
    Algumas ferramentas de Neuromarketing são capazes de avaliar:
    • Como o seu produto é percebido pelos consumidores;
    • Se o posicionamento do produto está de acordo com o da categoria;
    • Se o produto chama atenção (tanto em ambientes controlados quando no PDV);
    • Qual é o valor percebido pelo consumidor;
    • Qual é a resposta emocional gerada pelo produto e por sua embalagem.
    Basicamente, o Neuromarketing ajuda a metrificar a experiência do consumidor e a desenvolver produtos mais atraentes e que vendem mais.
    3. Neuromarketing na avaliação de espaços publicitários
    Apesar das opiniões acerca de métricas para avaliar espaços publicitários serem significativamente contrastantes, o fato é que a avaliação de espaços publicitários representa um grande desafio para as agências – que precisam comprovar a eficácia de seu trabalho – para os anunciantes – que querem otimizar seu ROI – e também para os próprios veículos de comunicação.
    Além de orientar o desenvolvimento de campanhas e produtos, as ferramentas de Neuromarketing também estão sendo muito procuradas por quem precisa de avaliações mais precisas de espaços publicitários.
    Métricas como porcentagem de visualização, engajamento, saliência, dentre outras, estão trazendo resultados bastante detalhados sobre os melhores formatos e posições de anúncios e sobre o seu impacto no comportamento do consumidor. Além disso, metodologias como a avaliação da sudorese e o TIA, são capazes de revelar o nível de envolvimento do espectador com o anúncio avaliado e como a sua visualização influencia dois pontos importantes que abordei no primeiro tópico: criação de marca e intenção de compra.
    4. Neuromarketing digital
    Que as pesquisas de Neuromarketing trazem conhecimentos profundos sobre o comportamento do consumidor, acredito que você não tenha mais dúvidas. E que pesquisas online são práticas, rápidas e mais baratas que as realizadas presencialmente, talvez as dúvidas sejam menores ainda. Agora, você já pensou como seria se uníssemos esses dois tipos de pesquisa?
    Tendo em vista a grande necessidade do mercado em obter respostas consistentes em pouco tempo – e gastando menos dinheiro – uma das apostas da Forebrain para 2017 é na realização de pesquisa de Neuromarketing Digital. Isso mesmo, pesquisas de Neuromarketing realizadas totalmente online, que podem te ajudar a entender o consumidor de forma rápida, prática, mais acessível e sem qualquer barreira geográfica.
    Para saber mais sobre as ferramentas de Neuromarketing e como elas podem te ajudar a se destacar e a conquistar cada vez mais o coração e a mente dos seus consumidores, entre em contato com a gente!

    segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

    Marketing 4.0: Philip Kotler lança livro sobre nova era do marketing



    "Marketing 4.0: Moving from Traditional to Digital" fala sobre o mundo cada vez mais conectado e as mudanças que isso traz para o cenário consumidor

    Redação, Administradores.com, 
    Divulgação

    Com cinco milhões de cópias vendidas em mais de 40 países, o autor Philip Kotler é considerado um dos principais nomes do marketing atual. Suas teorias são estudadas por universidades e utilizadas por empresas do mundo inteiro. Em parceria com os autores Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, Kotler acaba de lançar um novo livro que pretende ser o novo manual para a próxima geração do marketing. "Marketing 4.0: Moving from Traditional to Digital" fala sobre o mundo cada vez mais conectado e as mudanças que isso traz para o cenário consumidor.
    "O consumidor de hoje tem menos tempo e atenção para dar à sua marca - e ele está cercado de alternativas a cada passo do caminho. Você precisa se destacar, ganhar sua atenção e entregar a mensagem que ele deseja escutar", afirma o livro.

    A publicação, com 280 páginas, ainda não está disponível em português, mas pode ser adquirido em versão física e digital na Amazon.

    terça-feira, 24 de janeiro de 2017

    2 lições que o BBB 2017 traz para os empreendedores



    Se você esteve no Brasil nos últimos 17 anos sabe o que é o Big Brother Brasil (BBB)[0] e como ele já mobilizou o país. Hoje ele não tem mais a relevância que teve antes, mas isso não significa que não mobilize milhões de pessoas e milhões de reais.
    Assim, mesmo que não seja mais um programa que pare o país, ainda é um produto de sucesso, pois vem se renovando ano a ano e talvez a edição de 2017 seja um marco nesse processo de renovação.
    Então vamos pensar como um programa resiste ao desgaste do tempo, a mudanças de hábitos, mudanças econômicas e ao ódio contra si[1], e continua se mantendo relevante e lucrativo e que lições podemos tirar disso.
    Big-Brother-Brasil-logo

    1 – Nicho

    Passado o sucesso absoluto, o BBB busca sobreviver em um nicho: O “público da internet”. Com um país em que mais de 50% da população está conectada à internet o termo não é o mais apropriado para ser um nicho, assim o público que o BBB está mirando são adolescentes e jovens adultos que usam o twitter como “Segunda Tela”.
    É para esse público com seus influenciadores (também usuários do twitter e muitos youtubers) e Hastags que a Globo mira ao inserir uma youtuber na casa, chamar tuiteiros famosos para conhecer o ambiente antes dos participantes e gerar grande mobilização, sobretudo na internet, na divulgação oficial dos participantes.
    Essa é a primeira lição, encontre seu nicho e invista pesado nele. Crie conteúdos e ações que eles gostem de consumir, busque seus influenciados, ainda que você não faça a mínima ideia de quem são. Assim, tenha claro quem é seu nicho e pense nele todos os dias, mesmo que você já tenha um negócio e que esteja tendo sucesso, não ter clareza sobre o seu público pode custar a sobrevivência do mesmo. Se a Globo que é gigante não se dá ao luxo de querer abraçar o mundo, não é você que irá fazê-lo.

    2 – Diversidade

    Por alguns anos o BBB era sinônimo de pessoas saradas e esteticamente bonitas, com o tempo esse perfil de participante se tornou tão padrão que ficou monótono. Eram sempre as mesmas medidas, etinias, origens e histórias. Com o tempo ficou mais do mesmo e foi perdendo relevância.
    Na edição deste ano a diversidade aumentou[2]: São 11 capitais brasileiras representadas, uma idosa, uma deficiente, pessoas jovens e outras de meia idade deixando o programa naturalmente mais interessante, ampliando seu público dentro e fora do nicho e fugindo de polêmicas antes mesmo de começar.
    A ascensão social trouxe renda e a internet deu voz às pessoas que antes deveriam cumprir papéis determinados e que hoje não querem, e não vão, se encaixar nos mesmos. Ter uma visão mais diversa e inclusiva além de ter um aspecto social importante, é muito bom para o seu negócio, pois amplia o seu público. E estando atento a isso não corre o risco de praticar deslizes,  ganhar a antipatia de determinado grupo social e amargar prejuízos financeiros e de imagem.

    Fonte: http://www.webulicao.com.br/blog/2-licoes-que-o-bbb-2017-traz-para-os-empreendedores/

    7 estratégias para aplicar nas redes sociais em 2017

    Gestores devem se atentar às mudanças nas plataformas para gerar mais engajamento, vendas ou relacionamento com clientes. Instagram segue como rede eficaz para marcas


    As plataformas sociais vêm evoluindo bastante e abrindo um enorme espaço para as marcas atuarem. A cada lançamento de uma nova ferramenta, abre-se um leque de oportunidades para chegar mais próximo do consumidor e mostrar outras maneiras de dialogar a respeito de um produto. Os inventores dessas tecnologias acompanham as mudanças no comportamento dos usuários e encontram formas cada vez mais engenhosas para se fazer uma ativação.
    Alguns gestores, no entanto, ainda utilizam ações antigas e que vêm dando baixo retorno. Veja abaixo sete caminhos que sua empresa deve seguir em 2017 para melhorar a eficiência nas redes sociais.
    1) Invista em plataformas de nicho
    2) Traga realidade virtual e aumentada para perto
    3) Seja Informal
    4) Trabalhe com vídeos
    5) Explore GIFs
    6) Aproveite a maré alta do Instagram
    7) Ofereça conteúdo inspirador

    fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/inteligencia/dicas/523/7-estrategias-para-aplicar-nas-redes-sociais-em-2017.html?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=news+24.01.17

    domingo, 8 de janeiro de 2017

    Empreendedorismo: cinco áreas quentes para investir em 2017


    Conheça os melhores setores da economia para abrir um negócio

    Eber Freitas, Administradores.com, 
    iStockphoto
    Com a economia estagnada e promessas pálidas de recuperação para os próximos anos, os empreendedores não alimentam o mesmo entusiasmo de alguns anos atrás. Abrir uma empresa, em qualquer ambiente econômico, requer seriedade, estudo e conhecimento – na realidade brasileira, país que ocupa a 123ª posição no ranking Doing Business, um risco nunca deve ser assumido sem a dose equivalente de cautela.
    Apenas em 2015, 1,8 milhão de empresas fecharam as portas, a maior marca nos últimos cinco anos, segundo aponta um levantamento da consultoria Neoway a partir de dados das juntas comerciais de todo o país. Antes de completarem cinco anos, seis em cada 10 empresas fecham as portas. Empreendedorismo é uma atividade que ainda é buscada por necessidade, e não por oportunidade.
    Mesmo nesse cenário, é inegável o potencial empreendedor do Brasil. Segundo o GEM 2015, publicação mais recente, 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos estavam envolvidos na criação ou na manutenção de algum negócio, na condição de empreendedor em estágio inicial ou estabelecido. A taxa de empreendedorismo registrada no país foi de 39,9%, a maior desde o início da série de estudos, em 2002.
    Esses dados reforçam que uma gestão eficaz do negócio – mais do que o entusiasmo inicial – é determinante para o sucesso a longo prazo. "Uma gestão eficiente deve ser pautada por planejamento, execução e acompanhamento dos resultados através da avaliação dos indicadores de performance", afirma o consultor Rodrigo Morgan, sócio da Loja de Franquia.

    1. Alimentação

    Cada vez menos brasileiros têm tempo ou disposição para preparar as próprias refeições. O aumento do custo para a manutenção de empregados no lar, jornadas de trabalho e o longo tempo gasto no trânsito são alguns dos fatores que têm influenciado a preferência do brasileiro por refeições fora do lar. Em 2015, o segmento apresentou crescimento nas vendas de 6,2%, de acordo com o Instituto Foodservice Brasil. A previsão de aumento no volume de vendas para 2016 é de 7,7%. O faturamento estimado do segmento, que conta com um giro mensal de 80 milhões de clientes, é de R$ 60 bilhões.
    "O segmento de alimentação é o que menos sofre sazonalidade por conta da crise e isso pode ser facilmente constado nos shoppings, onde você observa as lojas de calçados, vestuário, eletrônicos vazias e o que se vê nas praças de alimentação são filas intermináveis", observa Lucas Biazon, diretor de expansão de franquias da rede Khea Thai.
    Outro tipo de serviço que tem se destacado no segmento é o delivery. O setor cresceu 12,5% em 2015 e faturou R$ 9 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

    2. Serviços para classes C/D/E

    A investida nas classes inferiores como estratégia de negócio não é novidade. A Casas Bahia teve sucesso com o sistema de crediário, pioneiro no Brasil à época. Uma previsão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) de 2012 apontava que a classe C iria sustentar um crescimento acumulado de 40% do PIB até 2020.
    A mudança no cenário e perda de poder de compra das famílias das classes C, D e E não muda um fato que pôde ser constatado na última década: são elas quem fazem a economia girar, tanto com a compra de itens básicos quanto de produtos e serviços mais sofisticados.
    A Vai Voando aposta em passagens aéreas pré-pagas para conquistar esse público – que, na maior parte das vezes, viaja para visitar familiares, e não a turismo. "Segundo estudos realizados pelo Data Favela, o Brasil tem 11,7 milhões de pessoas morando na favela, o que equivale ao 5º estado do Brasil em população. Estas classes movimentam pouco mais de R$ 56 bilhões por ano, número equivalente ao PIB da Bolívia", explica Luiz Andreaza, diretor da companhia.
    Esse tipo de serviço favorece o planejamento financeiro das famílias, que não precisarão comprometer o limite de crédito e pagar altas taxas de juros. As vendas para 2016 da Vai Voando chegaram a 58 milhões de viagens, o que demonstra o potencial desse tipo de serviço mesmo diante da crise. Mas é necessário saber lidar com os clientes.
    "Por se tratar de um público simples e humilde, toda a comunicação deve ser clara, objetiva e de bom gosto. Ao contrário do que se pensa, este público é exigente. As empresas precisam oferecer um atendimento com qualidade, além de vantagens que ficam em evidência e valor justo", conta Andreaza.

    3. Pet

    O mercado de cuidados com animais, bem como o de produtos de alimentação e estética, ainda tem gás. De acordo com dados da Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), o número de estabelecimentos desse segmento na capital paulista aumentou 80% entre 2014 e o primeiro trimestre de 2016 – passando de 726 para 1298 pontos comerciais. O programa Microempreendedor Individual passou a disponibilizar a categoria "pet sitter" (cuidador de animais) e já conta com 16,7 mil pessoas formalizadas na função.
    De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,3% dos domicílios brasileiros – ou 28,9 milhões de lares – têm pelo menos um cachorro. A população canina era de 52,2 milhões em 2013, último período com dados disponíveis. O Brasil tem mais cães domésticos do que crianças.
    Os gatos estão presentes em 11,7 milhões de casas; sua população é estimada em 22,1 milhões. Também há ampla presença de peixes (18 milhões), aves (37,9 milhões) e répteis ou pequenos mamíferos (2,2 milhões) nos lares. O brasil é o quarto país do mundo em população de animais e o terceiro mercado do globo em faturamento no segmento. Apenas em 2015, o segmento de serviços e produtos para animais faturou R$ 18 bilhões, de 7,6% na comparação com 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). 
    Esse crescimento foi, em grande parte, reposição inflacionária. Mas os dados apontam que o segmento apresenta estabilidade e conta com um amplo mercado à espera de melhores condições de consumo. Mas, antes de entrar de cabeça no negócio, é necessário fazer uma pesquisa de mercado na região e ficar atento à carga tributária do setor, que chega a 51%.

    4. Beleza e cuidados pessoais

    Em 2015, a indústria da beleza teve uma queda real de 8% em relação ao ano anterior, a primeira retração após duas décadas de crescimento contínuo. Porém o segmento tem porte: de acordo com uma sondagem da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o faturamento da indústria da beleza – considerando os produtos saídos das fábricas – foi de R$ 42,6 bilhões no período. O volume representa 1,8% do PIB.
    No varejo, os produtos de beleza movimentaram, conforme dados da Euromonitor International, US$ 30,2 bilhões, a metade do acumulado em todo o mercado latino-americano. O aumento na produtividade e a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho influenciaram o crescimento acumulado de 57,6% entre 2010 e 2015. Para 2020, a previsão é de um faturamento de 34,5 bilhões, sem correção inflacionária.
    Além do mercado interno, empreendedores que atuam no segmento podem exportar para mercados vizinhos. A Abihpec aponta que Argentina, Venezuela, Chile, México e Colômbia são os cinco maiores importadores de produtos brasileiros. Apenas eles respondem por R$ 441 milhões em importações e representam 58,7% das exportações brasileiras.
    O número de salões de beleza, os maiores clientes do segmento, atualmente chega a 600 mil em todo o Brasil, de acordo com o Sebrae, contra 155 mil em 2012. O setor amarga números insatisfatórios com a recessão econômica. Mas a publicação da Lei 13.352/16, que possibilita a celebração de contratos de parceria entre profissionais e salões de beleza, pode estimular o setor nos próximos anos com a redução de encargos trabalhistas.

    5. Franchising

    O modelo de franquias vem se consolidando e expandindo no Brasil. Mesmo com a desaceleração econômica, o setor de franquias cresceu 8,8% no terceiro trimestre de 2016, conforme aponta uma pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF). "O Brasil já é o quarto maior mercado mundial em termo de marcas franqueadoras e o sexto em termos de unidades franqueadas. O sistema de franchsing já é maduro e consolidado no país e continua crescendo consistentemente em níveis maiores do que nosso PIB", ressalta Rodrigo Morgan.
    A vantagem do modelo consiste em adquirir uma marca já testada e validada pelo mercado, inclusive com previsões de lucro, o que reduz os riscos se o modelo for comparado a iniciar uma nova empresa do zero. "Contudo, há a necessidade do empreendedor estar preparado para gerir seu próprio negócio", lembra Davi Andrade, CEO da Bússola do Empreendedor. Segundo ele, muitos franqueados alimentam uma expectativa equivocada em relação ao franqueado.
    "Muitas vezes espera-se que a franquia ensine o franqueado a gerir um negócio. Ou seja, existe, em grande parte dos casos, uma grande expectativa por parte do empreendedor, que acaba sendo frustrada pelo franqueador", enfatiza Andrade, que também recomenda cautela ao escolher uma marca. "O empreendedor deve se informar sobre o que a franquia realmente oferece e entrega de apoio para que ele estruture o negócio. Ele precisa também consultar outros franqueados e verificar se a franquia está com suas atividades regulares", considera.