Se você esteve no Brasil nos últimos 17 anos sabe o que é o Big Brother Brasil (BBB)[0] e como ele já mobilizou o país. Hoje ele não tem mais a relevância que teve antes, mas isso não significa que não mobilize milhões de pessoas e milhões de reais.
Assim, mesmo que não seja mais um programa que pare o país, ainda é um produto de sucesso, pois vem se renovando ano a ano e talvez a edição de 2017 seja um marco nesse processo de renovação.
Então vamos pensar como um programa resiste ao desgaste do tempo, a mudanças de hábitos, mudanças econômicas e ao ódio contra si[1], e continua se mantendo relevante e lucrativo e que lições podemos tirar disso.
1 – Nicho
Passado o sucesso absoluto, o BBB busca sobreviver em um nicho: O “público da internet”. Com um país em que mais de 50% da população está conectada à internet o termo não é o mais apropriado para ser um nicho, assim o público que o BBB está mirando são adolescentes e jovens adultos que usam o twitter como “Segunda Tela”.
É para esse público com seus influenciadores (também usuários do twitter e muitos youtubers) e Hastags que a Globo mira ao inserir uma youtuber na casa, chamar tuiteiros famosos para conhecer o ambiente antes dos participantes e gerar grande mobilização, sobretudo na internet, na divulgação oficial dos participantes.
Essa é a primeira lição, encontre seu nicho e invista pesado nele. Crie conteúdos e ações que eles gostem de consumir, busque seus influenciados, ainda que você não faça a mínima ideia de quem são. Assim, tenha claro quem é seu nicho e pense nele todos os dias, mesmo que você já tenha um negócio e que esteja tendo sucesso, não ter clareza sobre o seu público pode custar a sobrevivência do mesmo. Se a Globo que é gigante não se dá ao luxo de querer abraçar o mundo, não é você que irá fazê-lo.
2 – Diversidade
Por alguns anos o BBB era sinônimo de pessoas saradas e esteticamente bonitas, com o tempo esse perfil de participante se tornou tão padrão que ficou monótono. Eram sempre as mesmas medidas, etinias, origens e histórias. Com o tempo ficou mais do mesmo e foi perdendo relevância.
Na edição deste ano a diversidade aumentou[2]: São 11 capitais brasileiras representadas, uma idosa, uma deficiente, pessoas jovens e outras de meia idade deixando o programa naturalmente mais interessante, ampliando seu público dentro e fora do nicho e fugindo de polêmicas antes mesmo de começar.
A ascensão social trouxe renda e a internet deu voz às pessoas que antes deveriam cumprir papéis determinados e que hoje não querem, e não vão, se encaixar nos mesmos. Ter uma visão mais diversa e inclusiva além de ter um aspecto social importante, é muito bom para o seu negócio, pois amplia o seu público. E estando atento a isso não corre o risco de praticar deslizes, ganhar a antipatia de determinado grupo social e amargar prejuízos financeiros e de imagem.
Fonte: http://www.webulicao.com.br/blog/2-licoes-que-o-bbb-2017-traz-para-os-empreendedores/
Fonte: http://www.webulicao.com.br/blog/2-licoes-que-o-bbb-2017-traz-para-os-empreendedores/
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