quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

DICAS DO QUE FAZER E DO QUE NÃO FAZER COM SUA FOTO DE CAPA DO FACEBOOK [+MODELOS]


Por Rodrigo Souto

Date
09/02/2016 
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Quando as pessoas acessam sua página no Facebook, qual é a primeira coisa que veem? Vou te dar algumas dicas. É uma parte visual do conteúdo que fica no topo da sua página. Suas dimensões são 851 pixels de largura por 315 pixels de altura. Ocupa quase um quarto da tela, na maioria dos navegadores de computadores.
É isso mesmo a sua foto de capa.
Como ela é uma das partes mais notadas da sua página, é fundamental que você siga as melhores práticas de uso dessa foto de capa. 
Se você estiver usando o Facebook para gerar leads, fechar sua próxima venda ou criar uma comunidade de clientes, é muito importante saber como otimizá-la. Leia para saber o que você deve (ou não) fazer em sua foto de capa. 
(Você também pode obter modelos de foto de capa para Twitter, LinkedIn, YouTube e Google+ com seu download de modelo de foto de capa! [página em inglês])

Oito práticas recomendadas para fotos de capa eficazes no Facebook

1) Obedeça às diretrizes de foto de capa do Facebook. 

Parece bobagem, mas obedecer às diretrizes do Facebook é crucial para a existência da sua foto de capa, para começar. Eu sugiro que você leia as diretrizes completas para a sua página, mas existem algumas informações importantes sobre o assunto:
  • Sua capa é pública.
  • Ela não pode ser enganosa, falsa, nem infringir os direitos autorais de ninguém.
  • Você não pode incentivar as pessoas a carregar sua capa nas linhas do tempo delas.
Se você for pego violando os termos acima, o Facebook pode adotar medidas contra a sua página. E, embora o Facebook não diga exatamente o que vai acontecer se você violar essas diretrizes, não será muito inteligente ver a sua página removida devido a uma infração com a foto de capa. Por isso, leia as diretrizes por completo e adote-as.

2) Confira se o tamanho da sua foto de capa do Facebook está correto: 851 pixels de largura por 315 pixels de altura.

Você não vai gastar todo esse tempo criando o design de uma foto de capa para depois ela ficar estranha quando você fizer o upload no Facebook. Verifique logo no começo se ela vai ficar incrível e se está seguindo as dimensões corretas (851 pixels de largura por 315 pixels de altura). Se você fizer o upload de uma foto menor que essa, o Facebook vai esticá-la para caber no espaço, desde que ela tenha pelo menos 399 pixels de largura e 150 pixels de altura. 
Se você quiser uma maneira descomplicada de conferir se sua foto de capa está no tamanho certo, baixe aqui nosso modelo pré-dimensionado de fotos de capa do Facebook.

3) Não respeite a regra de 20% de texto, mas tente manter-se visual.

Há alguns anos, o Facebook removeu toda e qualquer referência à regra de 20% de texto nas fotos de capa. Mas isso não quer dizer que você pode abusar do uso de texto na foto. A regra anterior dizia que apenas 20% da foto da capa podia ser texto. Pessoalmente, acho isso muito restritivo para os profissionais de marketing, mas a intenção era boa. Se você vai usar texto na sua foto de capa, seja conciso. Sua foto será muito mais informativa e engajadora.
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4) Não oculte conteúdo por trás da sua foto de perfil.

Apesar de você ter um espaço de 851 por 315 pixels para criar a foto de capa, isso não quer dizer que todo ele está disponível para sua criação. Devido à forma como as fotos de perfil são usadas na sua página do Facebook, uma parte da sua foto de capa não vai aparecer, a menos que você clique nela.
Veja no exemplo abaixo a seção destacada por uma linha pontilhada. Essa é a parte da foto de capa que não fica imediatamente visível para seus fãs no Facebook.
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Por isso, preste atenção para não esconder, sem querer, algo importante nesse espaço. Se você quiser mais informações sobre espaçamento de foto de capa, confira este documento de ajuda do Facebook.
Entretanto, você pode usar esse espaço oculto a seu favor, talvez até escondendo algo de proposito. Mas, em geral, manter esse espaço vazio é a melhor coisa a fazer.

5) Alinhe os objetos à direita na sua foto de capa.

Como sua foto de perfil está à esquerda, você precisa equilibrar o design da foto de capa do Facebook. Para isso, coloque o foco da imagem à direita. Observe estas fotos de capa. Qual delas é mais agradável, esteticamente? 
Foco alinhado à direita:
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Foco alinhado à esquerda:
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A foto de capa alinhada à direita não tem aparência melhor? Os elementos maiores de design (a foto de perfil, o texto e a cerveja) estão distribuídos uniformemente. Na foto da capa da Samsung, sua atenção vai imediatamente para o lado esquerdo da página. O nome do produto fica totalmente perdido no canto superior direito. 
Ainda não está convencido? O equilíbrio não é apenas um elemento crucial do design, mas também permite que as fotos de capa funcionem bem nos dispositivos móveis. Nesses dispositivos, uma parte bem maior da sua foto de capa é bloqueada, pois a foto de perfil e o nome da página ficam sobre a foto de capa. Veja a aparência dela:
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Por isso, tanto do ponto de vista do design quanto da otimização, é melhor alinhar os elementos visuais à direita.

6) Integre o design da foto de capa com outras partes da sua página do Facebook.

Se você realmente quiser ser criativo com sua foto de capa, tente integrar o design dela com outras partes da sua página do Facebook. Você pode transformar sua foto de perfil e a foto de capa em uma grande tela, ou usar alguns elementos de design para chamar atenção de funcionalidades diferentes da sua página do Facebook. Abaixo estão algumas ideias de integração da foto de capa. 
Combine sua foto de perfil com a foto de capa:
Com um pouco de criatividade e alguns ajustes de design, você pode fazer a foto de perfil e a de capa parecerem duas partes de uma tela. Confira uma forma sutil, mas convincente, de fazer isso, na foto de capa da Paris. 
Nota: como a exibição das fotos de capa é diferente em dispositivos móveis e computadores, você vai precisar escolher um formato para a criação da combinação de foto de perfil e de capa. As fotos de capa chamam mais atenção nos computadores, por isso sugiro que você priorize esse layout no design da combinação das suas fotos de perfil e de capa. 
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Chame atenção para os botões à direita:
Seguindo as melhores práticas mencionadas acima, a Innocent Drinks coloca todo o texto importante à direita da foto de capa. Assim, não apenas consegue uma boa estética, mas também chama atenção para as principais chamadas para ação da página: Curtir, Seguir e Mensagem.
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Use pistas direcionais para levar as pessoas a converter:
Há alguns meses, o Facebook introduziu um botão de chamada para ação para páginas (artigo em inglês), que pode ser encontrado sobre a foto de capa, à esquerda do botão Curtir no computador (nos dispositivos móveis, no menu superior, abaixo do número de curtidas). Por que não usar sua foto de capa para chamar a atenção para a chamada para ação? Abaixo, você pode ver como Guy Kawasaki faz isso na sua página; a seta chama atenção para a chamada para ação do Facebook, “Inscrever-se”. Quando você clicar em “Inscrever-se”, será levado ao guia dele sobre empreendedorismo. Se você fizer o mesmo na sua página do Facebook (alinhar a foto de capa com a chamada para ação do Facebook), poderá aumentar suas taxas de conversão.
Nota: assim como ocorre com a combinação das fotos de perfil e de capa, você terá que escolher um formato para o seu design. Para começar, sugiro otimizá-lo para computador, mas quando tiver mais dados sobre que tipos de dispositivos as pessoas estão usando para acessar sua página de chegada, você poderá otimizar o design da foto de capa.
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7) Inclua um link abreviado na descrição da sua foto de capa que esteja alinhado com a chamada para ação da sua página.

Se você vai usar sua foto de capa para apoiar a chamada para ação da sua página, não deixe de incluir uma chamada para ação em texto e um link para a mesma oferta na descrição da foto de capa. Dessa forma, sempre que as pessoas virem sua foto de capa diretamente, poderão acessar o link para download.
E para realmente otimizar seus links, abrevie-os para que você possa controlar os cliques neles. (Você pode comprovar isso na foto de capa de Guy, abaixo.) Os recursos de abreviação e rastreamento estão disponíveis no software HubSpot e em ferramentas como a bitly
Quer aprender a escrever chamadas para ação mais convincentes para a descrição da sua foto de capa? Clique aqui para baixar este ebook (em inglês).
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8) Fixe um post relacionado logo abaixo da sua foto de capa do Facebook.

Você já fixou um post na linha do tempo da sua página do Facebook? Basicamente, quando você faz isso, destaca um post comum do Facebook na parte superior da sua linha do tempo por sete dias. 
Como isso se relaciona à otimização da sua foto de capa do Facebook? Se você estiver alinhando a chamada para ação da sua página do Facebook, o design da sua foto de capa e a descrição dela, deverá postar algo sobre o mesmo assunto diretamente na sua página e fixar esse post na parte superior da linha do tempo. Assim, você está realizando uma chamada para ação muito clara para as pessoas que chegam à sua página (embora em diferentes locais), o que pode ajudar nas conversões. Veja um exemplo abaixo: 
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Quer ver como o HubSpot usa o Facebook? Curta nossa página do Facebook aqui.
Nota: Este post foi publicado originalmente em setembro de 2013 no blog americando e foi atualizado para aumentar a precisão e a abrangência e adaptado para o blog brasileiro.
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    free facebook cover photo template           

A psicologia das cores na identidade e no branding

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Como fazer um uso inteligente da cor em seu projeto.

Sabe-se que a escolha das cores na criação de um projeto, seja de logotipo, de website ou até mesmo de uniforme, é de suma importância. Pensando nisso, fizemos um post que trata do assunto explicando, desde o começo, os conceitos da cor, sua importância e significados.
“Cor é mistério, definição iludida, é uma experiência subjetiva, uma sensação cerebral dependendo de três fatores relacionados e essenciais: a luz, um objeto e um observador.”
Enid Verity, Color Observed, 1980
O fascínio com o conceito de cor tem origem no período clássico da Grécia, quando o cientista e filósofo Aristóteles desenvolveu a primeira teoria conhecida de esquema de cores. Ele também foi um dos primeiros a comparar as cores com a música, a fim de criar definições para a lógica conceitual e acreditava que elas haviam sido enviadas do céu como raios: “em certo sentido, a luz torna as cores potenciais em cores reais”. Ele identificou quatro cores como correspondentes aos elementos básicos naturais: terra, ar, água e fogo.
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Desde então, muitos outros cientistas, como Isaac Newton e Johann Goethe têm demonstrado um grande interesse no assunto. Goethe, embora reconhecido principalmente por sua obra literária Fausto, tem sua Teoria das Cores (Farbenlehre) de 1810 considerada sua maior conquista.
Vamos discutir as aplicações práticas das teorias de cores existentes no ramo de identidade do design gráfico: logotipos e marcas. Em 1855, Hermann Helmholtz apontou magistralmente que “nunca percebemos os objetos do mundo externo diretamente. Pelo contrário, nós só percebemos os efeitos desses objetos em nossos próprios aparelhos nervosos, e sempre foi assim desde o primeiro momento da nossa vida”. Os efeitos especiais que as cores têm em nosso psicológico e como os designers fazem uso delas em seus projetos é a essência dessa introspecção para o branding.

As cores e os processos cerebrais

No livro “Color: A Course in Mastering the Art of Mixing Colors” (Cor: Um curso de dominação da arte de mistura de cores) de Betty Edwards, encontramos uma idéia inovadora destinada a ajudar estudantes de arte a melhor perceber as cores: vê-las como valores. Edwards aborda as incongruências do processo artístico educativo nas escolas e afirma que os alunos devem primeiro aprender a desenhar, em seguida, algumas teorias de cores básicas e só então a pintar. Ela baseia esta alegação em um fragmento de “The Complete Letters of Van Gogh” vol. 1 (As cartas completas de Van Gogh): “Anexei grande valor ao desenho e continuarei a fazê-lo, porque ele é a espinha dorsal da pintura, o esqueleto que suporta todo o resto”.
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O que Edwards quer dizer exatamente? Aprender a ver e desenhar as cores, como tons de cinza, em relação a uma escala de cinza, que gradualmente passa do branco ao preto. Os alunos precisam ser capazes de associar as cores com os tons existentes na escala, que é difícil, já que algumas cores são automaticamente percebidos como pálidas ou escuras quando isso não é realmente o caso.
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Por que isso é essencial? Uma percepção precisa dos níveis de valor de cores permite aos artistas uma organização das formas, espaços e contrastes – que intencionalmente cria uma bela composição.
Como uma informação interessante, pintores renascentistas desenvolveram um método chamadogrisaille para evitar contratempos com possíveis cores em suas artes. O termo vem do francês e é equivalente ao “cinza” (gris) e designa um processo que precede a pintura a óleo real. Eles criaram uma underpainting (camada inicial de tinta aplicada a uma tela, que serve como base para camadas subsequentes de tinta) monocromática, geralmente em tons de cinza, que pareciam desenhos e permitiam ao artista, em seguida, misturar tons e fielmente retratar as áreas iluminadas e sombreadas. Similarmente, as técnicas do brunaille(castanho) e do verdaille (verde) apareceram.
Como isso se traduz em design gráfico? O método grisaille também pode ser aplicado com sucesso em design de logotipos, como o designer David Airey aponta em seu livro “Logo Design Love: A Guide to Creating Iconic Brand Identities” (Amor pelo design de logo: Um Guia para a Criação de identidades de marca icônicas). Ele oferece como exemplo a 160over90, uma agência de design da Filadélfia, EUA, que lidrou os projetos de rebranding do Museu de Arte de Woodmere. Eles criaram o hábito de lançar suas principais opções de logo para os clientes em preto e branco, já que eles descobriram que as cores são tendenciosas. Esta é uma excelente dica que pode ser aplicada tanto em projetos pessoais como em trabalhos para terceiros.
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Edwards também conclui que, cientificamente falando, os desenhos fazem uso das funções visuais e percepções pertencentes ao hemisfério direito do cérebro, sem interferência, portanto, do lado esquerdo. Por outro lado no entanto, o envolvimento do hemisfério esquerdo do cérebro é necessário para a mistura de cores e, respectivamente, para pintar. Isso causa uma ligeira mudança na consciência – diferente do estado usual do cérebro – que os artistas geralmente percebem como uma entrada na zona de inspiração e criatividade.
“Na verdade, o campo das cores é um território com fronteiras irregulares localizadas em algum lugar entre as ciências e as artes, entre a física e psicologia, uma terra cuja configuração constitui uma fronteira entre estas duas culturas diversas.”
Manlio Brusatin, “A History of Colors”, 1991
O simbolismo das cores e como isso afeta o psicológico humano
O significado simbólico das cores é um campo de disputa, pois cada cor é um território ambíguo; elas podem ter conotações positivas ou negativas, que não é bem aceito pela comunidade científica. No capítulo seguinte, entraremos emuma viagem nas profundezas do simbolismo das cores básicas e a forma como estas influenciam a mente humana. Assim, você, designer, vai compreender melhor as nuances das cores sutis e saber como usá-las de acordo com o desejo dos seus clientes.
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Como designer gráfico que trabalha especificamente em projetos de identidade corporativa e marcas, você faz uso de um número limitado de cores e deve ser capaz de transmitir uma determinada mensagem alem de gerar uma resposta emocional aos clientes e seu público através do seu logotipo. Então, mais do que outros designers que criam ilustração vetorial complexa, padrões, texturas e assim por diante, uma das habilidades essenciais que você deve aprimorar é a de saber usar as cores. Isso se traduz não apenas em habilidades de harmonização de cores, mas também em dominar o simbolismo de cada cor básica, porque ela permeia todos os campos seguintes até a fase final do processo de criação.
“No simbolismo, a pureza de uma cor corresponde à sua pureza simbólica: as cores primárias para emoções primárias e cores secundárias e mistas, a complexidade simbólica.”
Verity, “Color Observed”
Branco – tradicionalmente representa a pureza e inocência nas culturas ocidentais (noiva e vestidos de batismo), enquanto que nas culturas orientais e africana é a cor da morte – mais uma vez um sinal da pureza da alma do falecido. Nas famosas máscaras do teatro chinês, branco também designa uma pessoa terrível, em oposição à representação ocidental de covardia – amarelo.
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Preto – especificamente significa a morte, o mal e gerais conotações negativas. Na extremidade oposta estão os antigos egípcios, para quem ela representava fertilidade, vida e crescimento. Devido à associação com a noite, o preto pode também expressar mistério e o desconhecido, enquanto ele é o símbolo de elegância suprema e simplicidade no mundo da moda.
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Vermelho – é geralmente associado a estimulação, a paixão, virilidade e perigo. Entre todas as cores, é a que causa menos polêmica entre os pesquisadores. Na Roma e Grécia antiga era a cor associada a guerra, enquanto na igreja cristã é encontrada em vestes dos sacerdotes. Na Rússia é a cor da liberdade, por causa das bandeiras erguidas durante a revolução contra os czares. Na China, o vermelho é uma cor habitual para vestidos de noiva, enquanto que outras cores são tradicionalmente usadas em enterros. Nos Estados Unidos, simboliza o amor, ação, dinamismo e poder (as listras na bandeira nacional é um exemplo disso).
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Amarelo – é considerado por pesquisadores a mais ambígua das cores. Ele simboliza características e sentimentos de lados opostos do espectro. Por um lado, é um sinal de inteligência, felicidade e iluminação, enquanto por outro lado representa a covardia, inveja e traição.
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Azul – é a cor mais misteriosa de todas devido ao fato de que, embora ela praticamente nos rodeie, sendo a cor do céu e da água, ela está ausente nos primeiros escritos, como a Bíblia. Hoje, geralmente representa tristeza e melancolia (você pode pesquisar sobre a “fase azul” de Picasso), mas também passa uma ideia de autoridade (os típicos ternos azuis escuros de funcionários da aeronáutica, etc).
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Verde – é geralmente usado para representar a juventude, esperança e vida nova, mas também significa ação e natureza (Pense Verde). Além disso, na Inglaterra, está associado com a figura heróica de Robin Hood e no Islã, é a cor do profeta Maomé, o que a torna praticamente sagrada alem de, na Irlanda, ter uma grande importância pois remete ao trevo de quatro folhas – um dos símbolos do país.
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Laranja – contém, curiosamente, pouco significado oculto. Não há expressões que a liguem a sentimentos. É geralmente associada ao calor e energia e é reconhecida por ser a cor das vestes dos monges budistas.
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Púrpura – o tom mais próximo do preto, devido ao fato de que reflete pouco a luz. É geralmente associada a sentimentos profundos em todos os domínios artísticos, realeza (porque era usado pela classe dominante numa época em que a tintura roxa era muito cara) e bravura.Untitled-13
Se podemos dar algum conselho quanto a escolha de cores adequadas para a identidade de uma marca, o conselho é: misture as preferências do seu cliente com o significado subjetivo de cores que discutimos acima.

Dica importante!

Interessado em como montar uma Identidade Visual para sua empresa agora que sabe tudo sobre a psicologia das cores? Aposte na We Do Logos. Nós temos todas as soluções de design que você precisa. Faça sua identidade visual, logomarca e todos os seus materiais de divulgação com os melhores profissionais do mercado.
Fonte: http://blog.wedologos.com.br/psicologia-das-cores-identidade-branding/?utm_source=nutricao&utm_medium=email&utm_campaign=ebkinfluenciadesign-trilha-02&LP=nutricao-email-ebkinfluenciadesign-trilha-02

Como convencer seu chefe a investir em Inbound Marketing

 

Você está entusiasmado com os resultados que pode trazer para a empresa com uma boa estratégia de inbound marketing, já se convenceu de que pode potencializar a atração e conversão de leads e quer partir para a realização. Os insights de conteúdos e ações não param de pipocar na sua cabeça e seus colegas também já estão engajados na ideia. Mas antes que o trem saia da estação, você vai precisar de mais alguma coisa, não é? Vai precisar convencer o seu chefe a investir em inbound marketing!
Cada um sabe o chefe que tem. A boa notícia é que há uma série de táticas que você pode usar para convencer o seu superior. Nós separamos as mais eficientes, que você verá nos tópicos a seguir. Acompanhe!

Faça projeções, mostre números

Quando se trata de investimentos, os executivos tendem sempre a utilizar o lado mais matemático do cérebro. Eles estão sempre debruçados sobre planilhas, fazendo contas, simulando cenários econômicos. Sem se convencer de que terá resultados palpáveis, acredite, seu chefe não irá investir em inbound marketing.
Faça um levantamento de tudo que é investido em marketing tradicional e compare com a redução de custos que pode ser obtida com o inbound marketing. Mostre que será possível atrair leads mais qualificados e falar diretamente com o público-alvo. Se necessário, faça benchmarking com empresas que já estão obtendo resultados e compile estas informações em uma apresentação convincente. Esqueça um pouco o lado teórico e mostre projeções de ganhos.

Mostre que o marketing tradicional está agonizando

Por não ter muito conhecimento, seu chefe pode estar pensando que os métodos tradicionais estão funcionando e, como diz o ditado, “em time que está ganhando não se mexe”.
Seu trabalho é mostrar-lhe que é preciso investir em inbound marketing, uma vez que as táticas tradicionais estão se tornando ineficientes. Mostre-lhe, por exemplo, que a internet se tornou a mídia mais indispensável para os brasileiros, de acordo com uma pesquisa da Mobile Marketing Association.  
Você também pode mostrar que os consumidores estão cada vez mais conectados. Em 2014, foram comercializados no Brasil 104 smartphones por segundo e, a conexão com a web é uma realidade para a maioria esmagadora dos consumidores, de acordo com o Ibope.  

Apele para a natureza concorrencial

O negócio tem concorrentes e seu chefe quer vencê-los, certo? Dê uma olhada na concorrência e identifique quem está fazendo inbound marketing. Faça um dossiê e entregue ao seu chefe. Isso vai colocar uma pedra a mais na caçamba, não tenha dúvidas!

Tenha uma conversa séria sobre fidelização de clientes

Sim, inbound marketing é muito eficaz para atrair mais leads e ganhar mais clientes, mas a comunicação com os clientes atuais pode ajudar a fidelizá-los. Isso é feito abrindo canais de comunicação digital, entregando conteúdo útil e interessante, sanando dúvidas etc.
Mostre ao seu chefe como o inbound marketing pode ajudar a educar os clientes e entregar respostas de forma antecipada. Fale para ele que investir em inbound marketing é investir na imagem de uma empresa que se preocupa com seus clientes e, por isso, está sempre se relacionando através de conteúdo.

Ajude-o a processar a mudança

Eu sei, você está ansioso para começar a implementar uma estratégia vencedora de inbound marketing, mas precisará ter paciência. Lembre-se de que naturalmente o ser humano é arredio às mudanças – seres humanos com poder tendem a ser ainda mais conservadores.
Aproveite as perguntas que seu chefe lhe fizer de uma forma estratégica. Mostre-se sempre interessado em lhe dar mais conhecimento sobre o assunto. Apresente a ele casos de sucesso, artigos sobre inbound marketing produzidos por articulistas nos quais ele confia etc. Uma dica: peça para que seu chefe assine a newsletter da Marketeria!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Ferramentas para a qualidade: Six Sigma


Então vamos conhecer um pouco mais sobre o Six Sigma? Confira no post a seguir!


 Marcelo Toledo
Melhorar a qualidade do produto, do preço, da distribuição e de seu pós-venda são algumas estratégias usadas pelas empresas para sobreviver em mercados cada vez mais competitivos. Mas e quando nada disso é suficiente? As empresas, nesses casos, se vêem obrigadas a investir em outros métodos dentro da organização para que consigam se manter efetivas nesse jogo.
É nesse sentido que despontam ferramentas como o Six Sigma, que promove melhorias cruciais nos processos internos de produção e nos serviços, garantindo vantagens estratégicas fundamentais na conquista e manutenção de mercados. Então vamos conhecer um pouco mais sobre o Six Sigma? Confira no post a seguir!
Como o Six Sigma surgiu
Os conceitos que formam a base do Six Sigma remontam ao início do século XX, quando estudos sobre processos de detecção e correção de defeitos em linhas de produção ainda engatinhavam. Porém, foi na Motorola, gigante norte-americana das telecomunicações, que a ferramenta tomou forma e foi nomeada pela primeira vez em meados dos anos 80.
Na época, os gestores perceberam que era possível mensurar níveis de qualidade baseados em milhões de variáveis e, de acordo com esta necessidade e com o forte apelo à mudança cultural e comportamental do momento, a empresa desenvolveu a metodologia Six Sigma.
Como o Six Sigma funciona e quais benefícios traz
Em resumo, a metodologia Six Sigma tem como foco a melhoria e a otimização de processos por meio da mensuração e análise de dados e estatísticas inerentes ao produto ou serviço, além da identificação e eliminação de falhas nos processos. Dessa forma, a ferramenta chega a um diagnóstico preciso da raiz dos problemas, facilitando e tornando as soluções mais efetivas.
A maioria das empresas operam no nível “3,3-sigma” que significa a presença de 35 mil defeitos em um milhão de oportunidades de haver defeitos. Já aquelas que operam em “6-sigma” verificam a presença máxima de 3,4 erros por milhão de oportunidades, um nível quase próximo à perfeição.
A aplicação da metodologia não se restringe apenas a contextos de produção fabris (linhas de produção industriais, por exemplo), podendo ser aplicada no meio administrativo com igual sucesso. De forma geral, os benefícios do Six Sigma incluem maior eficiência operacional, redução de custos, melhoria da qualidade dos produtos e serviços, aumento da satisfação dos clientes e, por consequência, aumento também da lucratividade.
A metodologia Six Sigma possui cinco passos distintos (nomes originais em inglês):
Define (Definir)
Este primeiro passo trata da definição do cliente — quem ele é, quais suas necessidades e expectativas com relação ao produto ou serviço — e também do projeto em si, determinando seu começo e fim.
Measure (Mensurar)
Todo o planejamento e execução da medição dos dados relacionados ao projeto acontecem no segundo passo, que é também quando se determina quais tipos de erros típicos levam aos defeitos verificados.
Analyze (Analisar)
De posse dos dados medidos, o terceiro passo se dá com a análise completa das informações para então identificar as causas-raiz dos erros e defeitos e buscar as soluções de melhorias.
Improve (Melhorar)
O conhecimento das oportunidades de melhoria leva ao quarto passo, que é a concepção e aplicação de ideias inovadoras para melhoramento de todo o processo por meio de um plano formal.
Control (Controlar)
O último passo diz respeito ao controle e monitoramento dos processos melhorados para que os erros e variações anteriormente verificados não voltem a ocorrer, além da concepção e aplicação de melhorias preventivas.
A ferramenta Six Sigma trabalha em prol da competitividade e produtividade buscando soluções para redução de falhas e melhoramento contínuo dos serviços e produtos.
Utilizo no meu dia-a-dia KPIs para minimizar a quantidade de bugs encontrados durante o processo de desenvolvimento, em QA, e após esta etapa, em produção para reduzir a quantidade de incidentes. No fim das contas, visa diminuir a quantidade de bugs gerados por hora, que não deixa de ser muito similar ao que o Six Sigma se propõe de forma genérica.
Independente da metodologia que você utilizar, sendo Six Sigma, ou qualquer outra, o importante é saber onde você quer chegar, acompanhar o desempenho com frequência e traçar planos para evoluir!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O que o Wesley Safadão ensina sobre empreendedorismo

O que podemos aprender sobre Empreendedorismo e Personal Branding com o hit do momento, Wesley Safadão


Dener Lippert
 

Divulgação
Wesley Safadão (Wesley Oliveira da Silva) esteve ontem, dia 30/01/2016, no maior evento do estado do Rio Grande do Sul, o Planeta Atlântida. Ao acompanhar suas entrevistas até o momento do show, pude refletir sobre um ponto de vista que poucos têm quando olham para esses tipos de artistas. 
Nas minhas rodas de empreendedores não se ouve muitos comentários positivos sobre o som desse cara e ninguém se deu conta de que ele é hoje um dos empreendedores mais bem sucedidos do Brasil. Vamos aos fatos que comprovam o empreendedorismo de Wesley Safadão: 
PERSEVERANÇA 
Muitos acreditam que ele é um empresário (Artista) da startup (Música) do momento, que estourou um produto, um MVP (Hit) e que tem grandes chances de sumir nos próximos meses. Mas você está enganado, meu caro. 
Como todo empreendedor de sucesso, tudo começou com um sonho. Wesley Silva começou seu empreendimento em 2007, com a família toda envolvida no objetivo de ter uma empresa (Banda) bem sucedida nesse segmento (música). Não demorou muito, e banda explodiu no Nordeste Brasileiro, com grande destaque para Wesley na empresa. 
CORAGEM
Todo empreendedor sabe que é necessário ter coragem para correr os riscos para se atingir o sucesso. Já no início da carreira, Wesley Safadão provou sua coragem ao se lançar com poucos recursos. Porém, Safadão mais uma vez correu grandes riscos ao optar por se lançar em 2015 na carreira solo, e o que aconteceu vocês já sabem. 
CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO
Em algumas entrevistas pré-entrada no palco do Planeta Atlântida, Wesley contou para os repórteres que assistiu diversas vezes à transmissão do festival - que está na vigésima edição e é o maior do Sul do Brasil - e, com toda a humildade que tem, disse que não imaginava estar um dia no palco desse evento.
Porém, os resultados mostram que ele traçou um plano claro para atingir seu objetivo de conquistar o Brasil, e ontem foi seu primeiro show no RS. Ele ainda conta que seu plano é, até metade do ano, ter tocado em todos os estados da república e seguir lançando hits e DVDs para se manter no topo. Estratégia semelhante a qualquer indústria que lança novos produtos para não perder seu marketshare. 
EFICIÊNCIA E QUALIDADE
Muitos questionam a qualidade do produto (show e música) do Wesley Safadão, que hoje é o mais caro do Brasil. A resposta para essa questão dialoga com uma analogia sobre o mercado de tecnologia. Muitos dizem que o produto da Apple é ruim e não vale o preço que custa. Mas todos nós sabemos que essa empresa é exemplo de administração e de desenvolvimento de produto.
Wesley Safadão sabe muito bem desenvolver seu produto. Não é à toa que vende tão bem. Ele conhece o público, se adapta e engaja. 
LIDERANÇA
Recentemente a webcelebridade Felipe Neto fez a seguinte publicação:
"Mas esperar o quê de uma juventude q não escuta rock mas conhece todas do Wesley Safadão?"
e a resposta do Wesley foi: 
"Kkk sei que em breve vou te ver em um show meu, cara. Tá mais que convidado! Abs, Tmjsss"
Claro, exemplo de quem tem uma inteligência emocional extremamente evoluída. Ao ser criticado de maneira agressiva, Wesley se manteve equilibrado e saiu da discussão com elegância, sem criar inimizades e dando um bom exemplo aos seus seguidores. Além disso, no palco e em todas as mídias em que ele aparece, se mostra um cara extremamente simpático e sabe mover multidões. 
A conclusão é que toda a pessoa bem sucedida, independente do segmento, tem diversas características em comum. Vamos sempre buscar aprender com empreendedores como esse, que atingem o ápice.
Sou tão fã do Wesley Safadão quanto dos Beatles =D

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Design Thinking aplicado ao varejo - como fazer?


Nos últimos anos, a metodologia do Design Thinking vem ganhando espaço no Brasil, ainda que de forma tímida. Mais comumente encontrado em áreas relacionadas à criatividade, o conceito não se reduz ao trabalho de designers, mas faz parte de projetos inovadores em que um time multidisciplinar se reúne para encontrar uma resposta para um determinado problema.
O conceito ganha mais relevância no cenário atual, quando as situações cotidianas dos consumidores passam a se tornar mais complexas, exigindo soluções customizadas, mas ao mesmo tempo uniformes, sobretudo quando se trata do varejo.
"Design Thinking serve para qualquer tipo de varejo. É uma ferramenta para resolver problemas. Não importa a natureza do desafio, que muitas vezes não está aparente, mas o conceito mergulha mais a fundo para encontrar a solução, que pode se mostrar mais simples do que parecia ser a dimensão do problema", diz Ana Cotta, Sócia-Diretora de Criação da Crama Design Estratégico.
Um dos exemplos que ilustram a aplicação desse conceito pela Crama é o novo formato da loja Oi Atende. Para chegar a uma configuração que correspondesse às necessidades e expectativas dos consumidores, a empresa partiu de um projeto orientado por Design Thinking que envolveu o Diretor de Marketing da marca e gerentes de loja. Após visitas a vários pontos de venda da Oi pelo Brasil, foi realizado um workshop de cocriação em que vários profissionais participaram do processo, após conhecer de perto as demandas dos consumidores.
"O Design Thinking leva a um pensamento inovador pela sua natureza colaborativa, propondo espaços para gerar alternativas e ajudando os profissionais envolvidos a se libertarem do medo de errar. O conceito permite produzir muitas ideias dentro de uma ampla gama de alternativas e analisá-las sob a ótica de diferentes olhares", explica Ana.
Resultados
A visitação a lojas da Oi foi uma parte do processo que permitiu identificar gargalos da operação que passam às vezes despercebidos aos olhos do gestor, que não vive o dia a dia dos pontos de venda. Essa observação ajudou o grupo a definir um novo design de serviço que refletiu na reorganização do espaço interno das lojas da operadora de telefonia.
"Descobrimos os fatores que levam os consumidores até as lojas e, a partir da identificação desses gatilhos, desenvolvemos uma área de atendimento expresso, capaz de orientar o consumidor a seguir para pontos determinados dentro da loja, onde ele encontra uma solução mais adequada a sua necessidade naquele momento. Falamos muito aqui na Crama que a comunicação deve ser de pessoas para pessoas. Não existe mais B2B ou B2C. Se as marcas não tiveram esse comportamento, elas não vão ter empatia e aderência das pessoas" afirma a Sócia-Diretora da empresa.
A ideia do projeto não era apenas solucionar um problema de operação, mas também conseguir tangibilizar o diálogo entre marca e consumidor, presente em outros canais, dentro do ponto de atendimento, gerando uma loja mais apropriada para as reais necessidades das pessoas e da empresa também.

Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/crama/design-thinking-aplicado-ao-varejo-como-fazer