quinta-feira, 14 de março de 2013

Empreenda mais e melhor com a Lei do Foco

Encontre uma palavra que seja facilmente identificada com o seu produto ou serviço e nunca mais saia da cabeça do cliente

Jerônimo Mendes,

Qual é a palavra que representa sua empresa na mente do consumidor? Se fosse possível resumir toda sua expertise acumulada em anos de trabalho e projeção no mercado em apenas uma palavra, qual seria? Qual é o atributo mais importante ou a vantagem competitiva mais evidente do seu negócio?
Segundo Al Ries e Jack Trout, autoridades mundiais em posicionamento, quando se trata de marketing, o mais poderoso conceito é representar uma palavra na mente do consumidor. É a Lei do Foco. Você “marca” seu caminho para a mente e resume o negócio em uma única palavra ou conceito. É o sacrifício definitivo de marketing.
Nesse sentido, não estamos falando de uma palavra complicada nem inventada, mas, de uma palavra derivada da utilidade dos seus produtos e serviços percebida pelo cliente. Segundo Ries e Trout, as palavras simples são as melhores, aquelas retiradas diretamente do dicionário.
Isso vale para empresas e para os profissionais em geral. Já discorremos sobre isso em outros artigos, entretanto, para variar o exemplo, tente imaginar o que lhe vem à mente quando você ouve falar de liderança, estratégia, posicionamento, vendas e marketing.
No meu caso, por afinidade e experiência no assunto, seria, na mesma ordem, o seguinte: Ken Blanchard, Michael Porter, Al Ries, Jeffrey Gitomer e Philip Kotler. No Brasil, Cesar Souza, Clemente Nóbrega, Arthur Bender, Raúl Candeloro e, para publicidade e marketing, Washington Olivetto.
Em nosso país, quando se trata de produtos e serviços, é possível associar algumas empresas a determinados atributos: Volvo: segurança; Kopenhagen: chocolates finos; Band: o canal do esporte; Duracell: pilhas que duram: Casas Bahia: preço baixo; Xerox: xerox mesmo. 3M: inovação.
Veja como é interessante o caso da Xerox. Onde quer que você vá, a copiadora utilizada pode ser Brother, Ricoh, Canon, não importa, o que você pede? Dez“xerox” desse documento, por favor. Xerox é sinônimo de fotocópia e não há como mudar isso.
A palavra Häagen-Dazs®, por exemplo, difícil de explicar, acabou sendo associada facilmente a sorvetes finos e caros, porém, isso não importa. O que vale mesmo é ocupar um lugar na mente do consumidor e se diferenciar da concorrência. Nem é tão gostoso assim, além de caro. O da Sorveteria Formiga, de Curitiba, é melhor, entretanto, fora de Curitiba, poucos a conhecem.
Para aplicar a Lei do Foco, é necessário encontrar um nicho e dominá-lo, como fazem as empresas grandes: Apple, Cacau Show, Crocs, Localiza, Montblanc, 3M, Natura, Havaianas e tantas outras.
Muitos empreendedores tentar evitar nichos de mercado e se perdem tentando copiar a concorrência. A Lei do Foco diz que você deve encontrar e associar um atributo específico para sua empresa, diferente da concorrência.
Muito bem! Como fazer, então? Será que existe um atributo específico que possa ser associado ao seu produto ou serviço e trabalhado para conquistar um bom posicionamento no mercado? Sem pensar muito, qual é a palavra que representa a sua empresa na mente do consumidor?
Com base nos estudos de John Doerr e Guy Kawasaki, além de algumas percepções colhidas com base em minha experiência profissional, aqui estão os quatro pontos que vão ajuda-lo a aplicar a Lei do Foco e a se posicionar melhor no mercado:
1. Seja significativo: a melhor razão para se começar um empreendimento é ser significativo, ou seja, criar produtos e serviços para tornar o mundo e a vida das pessoas melhor. Nada de imitar nem destruir a concorrência. O que a empresa pretende de fato? Consertar algo errado? Erradicar a pobreza da região? Elevar a qualidade de vida? Exemplo: Disney – fazer as pessoas mais felizes. Médicos sem Fronteiras: prestar ajuda a quem mais precisa.
2. Associe um atributo ou vantagem competitiva: tente estreitar o foco e definir uma qualidade ou vantagem competitiva clara para o cliente. Será que o cliente consegue lembrar-se de sua empresa ou do seu produto com uma única palavra? Exemplo: GE – Energia. Duracell: Durabilidade. Excell: Planilha eletrônica. Gol (o carro): econômico. Microsoft: Windows. Google: pesquisa.
3. Crie um mantra ou um slogan: a questão mais difícil para o cliente é deduzir o que a empresa faz ou oferece, portanto, enquanto o nome da empresa ainda não contempla essa possibilidade, pelo menos um mantra ou slogan a empresa deve contemplar. Mantra é uma fórmula sagrada que se repete em prece, meditação ou encantamento. Exemplo: UOL – O melhor conteúdo. IBM – Pense. Nike – Just do it. Cacau Show – Pra vida ficar mais show. Sony –Make believe.
4. Defina o seu Modelo de Negócio: esse foi o tema do meu artigo anterior. Na prática, seja qual for o tipo de empresa que deseja construir, deve encontrar uma forma para ganhar dinheiro, portanto, independentemente da ideia, da tecnologia, do produto ou serviço, nada servirá se o modelo de negócio não for sustentável a longo prazo. Perguntas-chave: em que negócio você está? O que você realmente vende? Qual é o seu público-alvo? Qual é o seu diferencial competitivo?
A missão da Starbucks é inspirar e nutrir o espírito humano – uma pessoa, uma xícara de café e uma comunidade de cada vez. Contudo, lema da organização é“recompensando os momentos diários”. Qual dos dois é mais fácil de ser lembrado?
Esqueça os chavões da qualidade, excelência, liderança, clientes ou algo parecido. Isso é repetitivo na maioria das declarações de missão das empresas, portanto, ser significativo também significa ser diferente.
Em resumo, encontre uma palavra que seja facilmente identificada com o seu produto ou serviço e nunca mais saia da cabeça do cliente. Talvez a Xerox quebre um dia, mas, o mundo vai continuar pedindo xerox ou, então, como sempre diria minha mãe, “não é uma Brastemp”, mas, tudo bem”.
Pense nisso, empreenda mais e melhor!

Saiba como fazer uma Análise SWOT


Existem várias ferramentas que servem de auxílio na hora de planejar os passos do presente e do futuro da companhia. Uma delas é a Análise Swot, que é utilizada durante a realização do planejamento estratégico para auxiliar na compreensão do cenário em que se encontra a companhia
 
Mayara Chaves, Revista Administradores,
 
Planejamento. Para que uma empresa consiga estipular e atingir suas metas de visibilidade, crescimento, produção e aumento de lucros, é necessário analisar diversas variáveis que, de modo direto ou indireto, estão ligadas a essa palavra e podem contribuir para a evolução e o desempenho de um negócio.
Existem várias ferramentas que servem de auxílio na hora de planejar os passos do presente e do futuro da companhia. Uma delas é a Análise Swot, que é utilizada durante a realização do planejamento estratégico para auxiliar na compreensão do cenário em que se encontra a companhia.
A palavra Swot é uma sigla em inglês originária das palavras Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats) e dá nome a uma matriz que facilita a visualização destas quatro características, que são inerentes aos mais variados tipos de empresas.
Através desses dados, é possível ter uma maior noção dos pontos fracos e fortes, do cenário em que a empresa está inserida, além de servir como auxílio para que profissionais e empresários fiquem atentos ao movimento do mercado. Confira abaixo o passo a passo para a realização da Análise Swot.

1 – Divida o cenário empresarial em duas partes

Com o objetivo de entender melhor o cenário em que a empresa está inserida, é necessário dividi-lo em ambiente externo (variáveis que afetam a empresa de fora para dentro) e ambiente interno (variáveis que partem da companhia, de dentro para fora).

2 – Defina o ambiente interno

No ambiente interno, é necessário determinar as forças e fraquezas de uma companhia em comparação com outras empresas do mesmo ramo de atuação. Tais variáveis são determinadas por meio do próprio contexto da companhia, das ações realizadas, e devem ser sanadas pelos líderes e suas equipes. Por exemplo, as forças e fraquezas podem ser medidas diante da quantidade e qualidade de recursos de uma empresa em face aos concorrentes, como mão de obra qualificada e receita.

3 – Determine o ambiente externo

As oportunidades e ameaças estão dentro do chamado ambiente externo. Elas variam de acordo com o mercado em que o empreendimento está inserido. Por exemplo, uma oportunidade para uma empresa é o crescimento do setor do qual faz parte e o surgimento de novos nichos de consumidores. Já as ameaças podem ser a expansão ou o lançamento de novas tecnologias por uma concorrente do mesmo segmento.

4 – Coloque os dados em formato de diagrama

Determinados os dados do ambiente interno e do ambiente externo, colocam-se as informações numa tabela 2x2, com duas colunas e duas linhas. Confira abaixo um exemplo do diagrama Swot:

Pontos fortesPontos Fracos
Ambiente internoS
Forças
W
Fraquezas
Ambiente externoO
Oportunidades
T
Ameaças

5 – Analise o cenário encontrado

A análise Swot ajuda a ter clareza do negócio, possibilitando que se identifiquem quais pontos fortes explorar e quais pontos a trabalhar no âmbito de toda a gestão empresarial. Essa ferramenta ajuda a determinar a posição atual da empresa e antecipar o futuro, visando as oportunidades e precavendo as ameaças.
| Colaboraram com essa edição Bernardo Gussen (sócio da BC Office) e Ana Paula Lobato (proprietária da Anpla Comunicação).

quarta-feira, 13 de março de 2013

7 fatores de sucesso de 7 empresas que se transformaram em referência

 

Postado por Bruno Mello - 13/03/2013
 
Analisando o conjunto das sete entrevistas da segunda série especial em comemoração aos sete anos do Mundo do Marketing que começa hoje sobre os desafios de empreendedores que iniciaram seus negócios nos últimos sete anos, fica claro que, apesar de estarem em mercados distintos e de terem histórias e perfis diferentes, todos comungam de princípios semelhantes e, no final das contas, são eles os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de empresas como boo-box, Diletto, do bem, Fashion.me, Galinha Pintadinha, Koni e Reserva.

São eles: propósito, legado, senso de urgência, inovação, foco em pessoas, orientação para o mercado e liderança moderna. Embora em algumas destas empresas estas filosofias ainda não estejam formatadas cartesianamente, às vezes aplicadas de forma empírica, fica claro nas entrelinhas e principalmente em seu modelo de gestão do dia a dia e na atuação no mercado que estamos diante de iniciativas essenciais ao sucesso delas.

Como muitos negócios, tudo começa com um sonho. Só que a idealização deles se transformou em propósito. Estes empreendedores querem mudar o mundo em que vivem por meio de seu core business. Ir mais longe. Mais do que oferecer produtos e serviços que realmente façam a diferença na vida das pessoas - e esse é o ponto de partida para o sucesso -, o foco é melhorar a vida delas e criar uma conexão direta com seus desejos para que elas também sejam agentes da mudança por um mundo melhor.

E isso deve acontecer no dia a dia. Rápido, principalmente no começo para que o mercado as percebam de forma diferente. Embora tenham um senso de urgência apurado e necessário ao desenvolvimento de qualquer negócio, eles aprenderam que é preciso ter moderação porque nem tudo acontece no tempo que desejam. Esta filosofia é importante para não atropelar as fases, dar maturidade ao negócio e bases para outra característica: ser orientada para o mercado e não pelo mercado.

Para além de desenvolver a marca no seu tempo, elas não estão preocupadas com a concorrência nem com as pressões externas, que podem vir de investidores ou parceiros estratégicos de negócio. Boo-box, Diletto, do bem, Fashion.me, Galinha Pintadinha, Koni e Reserva criaram seus próprios mercados. Seus posicionamentos são únicos e, por não terem concorrentes diretos à altura, são direcionados para atingirem o seu limite de diferenciação sempre a despeito do que os outros podem estar fazendo ou cobrando.

Esta forma de agir começa também na concepção do modelo de negócio ao focarem na inovação. Não necessariamente uma inovação disruptiva, mas de fazer diferente do mercado. Isso vai desde oferecer um produto ou serviço e uma marca diferente, até embalagem e pontos de venda únicos, passando pela busca constante em incrementar melhorias a eles. Criação diferenciada e incessante fazem parte da natureza e do dia a dia delas.

Tudo isso não seria possível sem as pessoas que trabalham nestas empresas. Apontado por todos os empreendedores como um fator crítico para o sucesso, os colaboradores são parte fundamental no processo de criação destas empresas que não existiam há sete anos e que hoje lideram em seus mercados. Dar poder às pessoas, selecionar apenas as que têm os mesmos valores da empresa e engajá-las no propósito da marca são os combustíveis que as fazem agir diferente, se entregando a companhia como parte importante da sua vida.

Vida esta que entra em cena como ator principal quando percebemos uma liderança moderna. Embora todos já tenham virado noite e aberto mão de muitas coisas em prol de seus negócios, hoje a maioria deles entende que não dá para dissociar uma coisa da outra. Se a vida pessoal não estiver bem, a profissional também não estará. Todos reconhecem que não são super homens. Humildes, sabem que para o negócio crescer é preciso aceitar intervenções em suas criações, que precisam de profissionais melhores do que eles para desenvolver a empresa e que sozinhos não vão longe. Estão sempre estudando e aprendendo novos conhecimentos para aplicar ao negócio que precisa existir sem eles.

Mais do que faturar, hoje a meta de todos é criar uma companhia para perdurar muitos anos, nem que para isso seja preciso abrir mão de margens de lucro no curto prazo. Mais do que deixar uma fortuna para seus os filhos, eles querem deixar um legado para gerações. Uma herança de uma marca que transformou seu mercado, fez e faz diferença na vida das pessoas, ontem, hoje e sempre.

segunda-feira, 11 de março de 2013

#Infográfico: conheça o perfil do empreendedor brasileiro

 

Publicado por
 
 
Uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM) mostrou que quase 44% dos brasileiros sonham em ter um negócio próprio. É o que nos mostra o infográfico em uma visão mais ampla a nível Brasil, onde podemos destacar:
 
- 43,5% sonham em ter seu negócio próprio vs. 24,7% que sonham em fazer carreira em uma empresa;
- De 2011 para 2012 o índice de empreendedorismo saltou de 26,9% para 30,2%;
- A região do Brasil que mais empreende é a Norte com 34,2%, seguida da Nordeste com 30,4%;
- A escolaridade que mais prevalece no empreendimento é de pessoas com segundo grau completo (47%);
- A faixa etária que está mais empreendendo atualmente está entre 25-34 anos;
infografico_empreendedores
E surge uma pergunta que gostaríamos da sua opinião. Você acredita que daqui 5 anos as empresas sofrerão um apagão imensurável de mão de obra por conta de profissionais que optaram por empreender?

Empresas podem ter problemas na Justiça ao usar dados das redes sociais

uipes de marketing e de negócios devem ficar atentas com a coleta de informações confidenciais e de propriedade intelectual
Os dados gerados pelas redes sociais estão se tornando um bem de valor inestimável para as equipes de marketing e de negócios. Esses profissionais estão descobrindo novas formas de fazer uso das informações publicadas pelos usuários das mídias sociais para impulsionar negócios. Porém, advogados chamam atenção para os cuidados que precisam ser tomados com o uso desse tipo de dado.
O escritório de advogacia Kemp Little, baseado em Londres, na Inglaterra, alerta que há restrições legais sobre o uso de dados das redes sociais. Poucas organizações estão cientes sobre essa questão. Apesar de serem consideradas publicas, o uso dessas informações inadequadamente pode gerar processo nas Justiça.
Os dados de redes sociais podem ser coletados online para gerar diversos tipos de análises, relatórios e pesquisas que apoiam as estratégias de negócios. As redes sociais são uma fonte inesgotável na geração de dados demográficos. Elas permitem saber o nome das pessoas, idade, sexo, religião e suas localizações, entre outras informações.
Essas redes possibilitam saber até saber onde determinada pessoa está, quais são suas interações, grupos de amizade, preferências, hábitos de compras etc.
Algumas companhias estão coletando dados anônimos nas redes sociais para atrair clientes e chegar a um público-alvo, sem identificar as pessoas. Em outras situações, as informações são obtidas diretamente de redes sociais como Facebook através de ferramentas de análises e métricas.
As empresas podem se apoiar em recursos como Facebook Connect ou plugins como o botão "Like" do próprio Facebook. Informações dos usuários podem ser rastreadas e analisadas para gerar relatórios que podem valer ouro para as equipes de negócios.
Propriedade intelectual
Os advogados chamam a atenção das empresas que estão realizando esse trabalho para as questões de propriedade dos dados. As organizações devem verificar se não estão quebrando leis de propriedade intelectual, coletando dados sujeitos a regulamentos de copyright ou de confidencialidade.
Muitas informações dessas mídias estão sujeitas às leis de proteção de dados, o que significa que elas não devem ser obtidas para finalidades específicas nem ser mantidas por mais tempo do que o necessário.
As empresas de mídia social estão tentando lidar com essas questões. O Facebook, por exemplo, afirma que a coleta de dados por determinado tipo de software só pode ser feita com o consentimento explícito do usuário. Portanto, esse dado não pode ser usado para qualquer outro fim.
A advogada Suzy Schmitz, do escritório de advogacia Kemp Little, observa que a linguagem dos termos legais utilizada pelas plataformas de mídia social é muitas vezes ambígua. Segundo ela, há uma desconexão entre essas ferramentas e os termos legais porque não explicam com clareza que tipo de dado pode ser usado.
Suzy afirma que as organizações que estão usando dados de mídia social inadequadamente correm o risco de sofrer processo na Justiça. Para evitar problemas futuros, elas devem tomar cuidado para garantir que estão cumprindo todos os regulamentos necessários.
O escritório Kemp Little recomenda que as organizações trabalhem com departamento jurídico na hora de fazer uso de dados das redes sociais. É uma medida importante para assegurar de que não estão quebrando nenhuma regra de confidencialidade e propriedade intelectual.
Outra recomendação é que as empresas não trabalhem com desenvolvedores de soluções ou agências de marketing digital que não respeitem essas regras. Segundo os advogados, os fornecedores de aplicativos que coletam dados online tendem mais a focar na entrega da melhor funcionalidade em vez de se preocupar com a conformidade legal com os regulamentos.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Evolução do email: a inteligência competitiva

 

Postado por Louis Bucciarelli - 06/03/2013

 
A explosão do e-commerce e o surgimento de muitas empresas do ramo fizeram com que os consumidores começassem a considerar outros fatores na hora de fechar o melhor negócio. Entre outras palavras, os clientes ficaram mais exigentes. Já se foi o tempo em que o principal motivo para se comprar um produto era simplesmente o preço.

Por conta disso, as empresas mais atentas às tendências do mercado começaram a enxergar esta nova demanda como um desafio de transformar o mercado e levar o atendimento personalizado, normalmente visto em lojas físicas, para o ambiente online.

Ao entrar em um site, é cada vez mais comum o consumidor se deparar com chats online e um layout ordenado conforme suas últimas intenções de compra, além de receber promoções customizadas. Tudo isso agregou valor aos produtos e uma melhor experiência de compra pela Web. Entretanto, para que os consumidores percebam essa mudança, é preciso que toda a estratégia esteja alinhada para este propósito, e um dos canais que mais contribuem para essa visibilidade é o email, que trabalha a comunicação da empresa frente aos seus clientes.

Nesta ascensão do engajamento com suas marcas e empresas preferidas, os consumidores estão mais interessados em receber emails que tenham exatamente aquilo que querem no momento exato em que estão procurando. Naturalmente que, ao longo deste processo evolutivo do mercado, as ferramentas de análises também são aperfeiçoadas, entregando informações ainda mais detalhadas e em tempo real.

Atualmente, não podemos mais nos basear em dados, como taxa de cliques e abertura, sem antes saber como anda a sua entregabilidade e a reputação do seu domínio perante os leitores. As soluções de hoje fornecem uma visão 360ºde sua campanha - como o Inbox Insight, da Return Path - e é preciso saber interpretá-las, bem como colocá-las em prática. George Bilbrey, presidente da Return Path, enumerou algumas métricas novas que os profissionais de marketing devem ficar atentos em 2013.

1. Cliques e abertura ajustados à Entrega na Caixa de Entrada. Quando profissionais de marketing percebem uma queda sem explicação no desempenho de suas campanhas de email, a taxa de entrega na caixa de entrada (IPR) é geralmente a raiz do problema. Baixas taxas de abertura e cliques (CTR) podem fazer parecer que uma campanha deixou de funcionar, sendo que a verdadeira causa é uma queda repentina no percentual de mensagens que chegam à caixa de entrada (são entregues na pasta de spam, por exemplo). Se suas métricas de desempenho não registram a entrega na caixa de entrada, não será possível precisar abertura ou cliques – e mais importante: não conseguirá checar se suas campanhas estão sendo bloqueadas ou tratadas como spam.
Enquanto dados do painel são mais precisos, as seed lists são uma maneira eficiente para mensurar percentagem de entrega na caixa de entrada na maioria dos pequenos provedores. (A exceção é para remetentes com taxas de engajamento muito baixas ou muito altas). Nos principais provedores de email, como AOL, Gmail e Yahoo!, os dados do painel devem estar disponíveis a partir de usuários reais como uma fonte confiável para medir as taxas de ingresso na caixa de entrada.

2. Taxa de Leitura (diferente de Taxa de Abertura): Além de fatores relacionados a IPR, os problemas com taxas de abertura também devem ser considerados. E qual é a melhor abordagem para esta tarefa? Utilizando os dados do painel mencionados acima, é possível verificar a percentagem de mensagens que foram efetivamente lidas pelos usuários. (Em termos mais técnicos, significa que o IMAP sinalizou as mensagens que estão sendo avaliadas como “vistas”, “marcadas” ou “respondidas”). Diferente de métricas tradicionais de taxa de abertura, essa abordagem não depende do cliente de email renderizar imagens, portanto, é uma mensuração muito mais acurada.

3. Índice Competitivo de Taxa de Leitura: Comparar as métricas de campanha com sua performance anterior é claramente útil, assim como compará-las ao (excelente) benchmark através de dados de ESP (Email Service Provider) tipicamente segmentados verticalmente. Mas nenhum dos dois ajuda a criar e aperfeiçoar novas campanhas com total confiança. Para isso, é necessário saber como foi o desempenho das campanhas dos concorrentes diretos em comparação com outras, incluindo as suas campanhas. Os dados do painel podem mostrar exatamente isso, permitindo observar a percentagem de usuários que leem as mensagens de outras campanhas, a fim de que possa imediatamente determinar se as suas têm mais ou menos engajamento.

Em suma, já é possível traçar uma estratégia para a campanha de email marketing avaliando não só a sua estratégia, mas também a de seus concorrentes. Essa é a chamada “Inteligência Competitiva”, ou seja, fazer um benchmarking de tudo que se vê no mercado. Os dados estão disponíveis e as ferramentas cada vez mais capaz de extraí-los. Por que, então, não usá-los?

Analise, portanto, minuciosamente as campanhas, em que momento seus clientes mais leem emails, junte todas essas informações e trace um plano específico para seu público e, consequentemente, aumente o seu ROI. Esta é a receita para o sucesso das campanhas de email marketing.

E então, que acha de ganhar a corrida pela inteligência competitiva e ficar à frente de seus concorrentes? Não vai querer ficar na lanterna do mercado, vai?

terça-feira, 5 de março de 2013

Omo lança campanha com Julie, menina que faz sucesso no YouTube com tutoriais de beleza

 

As maquiagens feitas pela menina não são perfeitas; suas experiências de beleza sempre resultam em sujeira e manchas… e é aqui que entra a ideia da campanha



A Unilever, dona da marca Omo, lançou uma campanha publicitária que tem como garota-propaganda a menina Julie Nomura, que faz sucesso no YouTube com tutoriais de maquiagem. Seu canal (Vestindo Divas) conta com mais de 9 milhões de visualizações e 9,6 mil inscritos.
As maquiagens feitas pela menina não são perfeitas; suas experiências de beleza sempre resultam em sujeira e manchas… e é aqui que entra a ideia da campanha. Em release, a companhia diz:
Para Omo, o ato de se sujar faz parte do aprendizado das crianças, que precisam de experiências que envolvam aventura, descobertas e criatividade para o seu desenvolvimento.
A campanha usa duas personagens comuns no Brasil: a criança capaz de sujar mais roupas do que usa, e a mãe obcecada por limpeza. “Julie é a criança espontânea e livre de Omo, que pode brincar e se divertir porque sua mãe, que é muito exigente com a limpeza das roupas de sua família, é consumidora e tem o produto como seu grande aliado na lavagem das roupas da sua casa", afirma Fernanda Marques, gerente da marca.
A estratégia da marca é a exposição de três vídeos sequenciais que abordam diferentes temas relacionados às brincadeiras mais comuns das crianças. A campanha foi criada e desenvolvida pela Ínsula, agência de BTL e Digital do grupo Neogama/BBH; e a ativação nas redes sociais, planejamento e execução de mídia ficaram a cargo da Fbiz.