terça-feira, 5 de março de 2013

Omo lança campanha com Julie, menina que faz sucesso no YouTube com tutoriais de beleza

 

As maquiagens feitas pela menina não são perfeitas; suas experiências de beleza sempre resultam em sujeira e manchas… e é aqui que entra a ideia da campanha



A Unilever, dona da marca Omo, lançou uma campanha publicitária que tem como garota-propaganda a menina Julie Nomura, que faz sucesso no YouTube com tutoriais de maquiagem. Seu canal (Vestindo Divas) conta com mais de 9 milhões de visualizações e 9,6 mil inscritos.
As maquiagens feitas pela menina não são perfeitas; suas experiências de beleza sempre resultam em sujeira e manchas… e é aqui que entra a ideia da campanha. Em release, a companhia diz:
Para Omo, o ato de se sujar faz parte do aprendizado das crianças, que precisam de experiências que envolvam aventura, descobertas e criatividade para o seu desenvolvimento.
A campanha usa duas personagens comuns no Brasil: a criança capaz de sujar mais roupas do que usa, e a mãe obcecada por limpeza. “Julie é a criança espontânea e livre de Omo, que pode brincar e se divertir porque sua mãe, que é muito exigente com a limpeza das roupas de sua família, é consumidora e tem o produto como seu grande aliado na lavagem das roupas da sua casa", afirma Fernanda Marques, gerente da marca.
A estratégia da marca é a exposição de três vídeos sequenciais que abordam diferentes temas relacionados às brincadeiras mais comuns das crianças. A campanha foi criada e desenvolvida pela Ínsula, agência de BTL e Digital do grupo Neogama/BBH; e a ativação nas redes sociais, planejamento e execução de mídia ficaram a cargo da Fbiz.


 

As 25 Leis do Endomarketing


 

Como qualquer processo multidisciplinar complexo, o Endomarketing possui premissas constantes e imutáveis que o fundamentam, independente do tamanho, perfil, ou área de actuação que uma organização possa ter




O Endomarketing não é nenhuma novidade no mundo empresarial. Muito já foi falado sobre ele. E muito já foi feito sob o seu nome, de bom e de ruim. Mas este processo de gestão existe, e está presente em muitas das organizações de sucesso. Mais quais são realmente as suas premissas, conceitos, parâmetros, enfim, as regras que ditam a sua actuação?

Como qualquer processo multidisciplinar complexo, o Endomarketing possui premissas constantes e imutáveis que o fundamentam, independente do tamanho, perfil, ou área de atuação que uma organização possa ter. Após anos de investigação e atuação o prática, foram elaboradas as 25 Leis do Endomarketing, que de forma direta e clara, apresentam e consolidam conceitos, desmistificam visões, e acima de tudo, facilitam a compreensão sobre este tema cada vez mais presente em nossas empresas.

1. Lei do Diferencial Humano: As pessoas são a base de tudo. Saiba que não importa qual o valor que pretende agregar ao seu negócio, sempre serão as pessoas que o farão tornar-se realidade perante o seu cliente, quer seja de forma direta ou indireta. Aceite isso e aprenda a utilizar toda essa força de trabalho ao seu favor.

2. Lei da Tomada de Decisão: As pessoas são contratadas para tomarem decisões em seu quotidiano de trabalho. Da mais simples função operacional até o mais alto executivo, todos estão sempre a tomar decisões que estão interligadas entre si e influenciam no seu negócio como um todo.

3. Lei do Sentido: As pessoas precisam compreender o sentido daquilo que estão envolvidas para poderem dar mais de si. E no mundo do trabalho isso ainda é mais latente. Sem perceberem a razão ( o lado pragmático) e a emoção (o lado subjetivo) do que estão fazendo em seu quotidiano de trabalho, para além de entenderem a sua conexão prática e a sua posição no conjunto estrutural de sua empresa, jamais poderão dar tudo de si.

4. Lei do Reflexo: Simples assim: a qualidade da relação da empresa com o seu mercado é um reflexo directo do relacionamento que ela tem com os seus colaboradores. Tanto melhor for esta relação, mais respaldo competitivo e legitimidade a organização terá em seu campo de actuação.

5. Lei do Desempenho Esperado: Quanto menos a empresa oferece em troca do trabalho (e aqui não falamos apenas de dinheiro), maior será a diferença entre o desempenho que ela espera e o desempenho que efetivamente recebe do colaborador, pois a percepção deste quanto aquilo que provém da empresa tende, na média (colectiva) e no longo prazo, a se configurar em injustiça quanto à sua recompensa.

6. Lei da Motivação: A motivação é um bem exclusivo do indivíduo e que não está de maneira alguma sob o controle da empresa. Uma vez que não pode ser espontaneamente gerada ou atribuída somente à realização no trabalho, a motivação pode apenas ser estimulada por uma série de fatores específicos que irão aumentar a percepção do colaborador acerca do que o motiva no trabalho.

7. Lei do Composto de Endomarketing: Endomarketing não é o mesmo que Comunicação Interna. É um processo gerencial, cíclico e continuado, formado por um composto de quatro variáveis: a Empresa (o que entregamos aos colaboradores), o Ambiente (tangível e intangível), o Trabalho (a moeda de troca do colaborador), e por fim a Comunicação.

8. Lei da Escada Limpa: Em uma organização o Endomarketing sempre deve começar de cima para baixo: se o corpo diretivo não comprar a idéia, nada irá mudar. Tente limpar uma escada começando pelo degrau mais abaixo e perceberá que nunca sairá do mesmo lugar. O mesmo ocorre em uma empresa: procure implantar qualquer iniciativa em sua empresa sem o apoio das chefias ou de sua directoria e perceberá que dificilmente conseguirá alcançar resultados satisfatórios.

9. Lei do Fluxo de Benefícios: A percepção da empresa ante o seu colaborador é o fruto do conjunto dos factores entregues em troca de seu trabalho, e que é dado por um fluxo de benefícios específico, que resultará num valor percebido da organização. O fluxo de benefícios engloba desde a a remuneração financeira fixa e variável, passando pelos benefícios tradicionais, até itns como acesso a desafios, responsabilidade social, status, entre tantos outros possíveis. Este fluxo determinará a solidez e o senso de justiça do colaborador para com a empresa.

10. Lei do Ambiente: Todas as trocas entre colaborador e empresa ocorrem dentro de um ambiente, formado por uma parte tangível (as repartições, móveis, equipamentos, etc.) e outra intangível (cultura e clima organizacional). Controlar este ambiente em suas duas variáveis e saber torná-lo um fator motivacional, é um espaço de atuação que deve ser ocupado pela sua empresa.

11. Lei do Trabalho: Quanto maior for o valor percebido pelo colaborador em relação ao Fluxo de Benefícios da empresa, maior será o seu desempenho em troca. O trabalho é o valor “pago” pelo indivíduo por aquilo que recebe da empresa, e cabe a esta saber claramente o que espera das pessoas a partir daquilo que oferece, e isso deve ser transparente às pessoas.

12. Lei da Constante da Comunicação: Mesmo que a empresa não possua formalmente um processo de comunicação interna, ela sempre irá existir e ser praticada pelos seus colaboradores por meio de canais informais, a famosa “rádio corredor” ou “rede boato”. A empresa que não pratica a comunicação interna está apenas deixando de participar de um processo que irá ocorrer da mesma maneira, mas sem o controle ou a direção favoráveis.

13. Lei da Gestão do Endomarketing: O endomarketing é um processo gerencial, cíclico, contínuo, e baseado em ferramentas multidisciplinares de ativação, com o objetivo de promover a motivação das pessoas com o seu trabalho e garantir o seu compromisso com os objetivos estratégicos, contribuindo assim à obtenção de melhores resultados a partir de desempenhos superiores.

14. Lei do Discurso Contraditório: A variação de desempenho de um colaborador é o resultado direto da diferença entre o volume de comunicação que orienta a sua tomada de decisão, normalmente gerada pela empresa, e o volume de comunicação contraditória, que na maioria das vezes é gerada pela sua chefia direta.

15. Lei dos Pontos de Pressão: Numa organização sempre existem duas concentrações de público interno que funcionam como grandes pontos de pressão positiva e negativa, diametralmente opostos, e que agem sobre a massa de pessoas em geral. Identificar estes públicos e promover o controle positivo sobre ambos é um espaço de atuação que deve ser ocupado pela empresa.

16. Lei dos Cenários de Representação: As pessoas tendem a resumir a empresa e o seu universo de existência e relações com base apenas nos cenários onde atuam. Os colaboradores que trabalham em um setor desorganizado vêem toda a sua empresa em estado de desordem geral. Cabe a empresa perceber estes cenários e atuar sobre eles, o que reduz custos e otimiza investimentos.

17. Lei das Fases de Implantação: Todo processo de endomarketing deve respeitar quatro fases distintas de implantação, e que estão determinadas de acordo com a capacidade dos colaboradores de cada empresa em assimilarem os conceitos (Fase do Despertar), sairem de suas zonas de conforto (Fase do Envolver), e partirem para a ação (Fase do Construir) em busca de metas elevadas (Fase do Superar).

18. Lei do Discurso Único: Toda empresa deve ter apenas um discurso a ser comunicado aos seus colaboradores, forte o bastante para se manter vivo ao longo do tempo, e com volume de conteúdo capaz de permitir desdobramentos e co-relações com os demais temas que permeiam a organização.

19. Lei da Capacidade dos Canais Internos: O número de canais existentes e de diferentes formatos em uma empresa não está diretamente relacionado a qualidade da comunicação interna da organização. Cada canal interno de comunicação possui uma capacidade limitada e específica de gerar relevância, transmitir informações e promover conteúdos, devendo a empresa perceber a sua demanda ideal de canais.

20. Lei dos Tipos de Conteúdos Editoriais: o conteúdo presente em um canal interno de comunicação sempre deverá possuir pelo menos um dos quatro tipos de linha editorial interna (Estratégica, Informativa, de Serviço, Humana), ou ainda a combinação entre elas de forma a complementarem-se e favorecerem a relevância do canal de comunicação.

21. Lei da Estética e do Discurso: A estética e o discurso praticados pela comunicação interna devem estar alinhados para o público interno ao qual se destinam, e não para a instituição e a forma como esta e seus produtos se reportam externamente. A excepção a esta Lei está nas áreas comerciais que tendem a reproduzir os padrões e estilos dos clientes com os quais relacionam-se.

22. Lei do Referencial Externo: As pessoas trazem de fora da empresa os seus referenciais de boa comunicação, e baseiam-se em suas experiências com as mídias externas para relacionarem-se com os canais internos da organização. A empresa, quando utilizar de canais e ações internas que possuem análogos externos, deve seguir o formato já consagrado e consolidado pla comunicação social.

23. Lei da Segmentação Interna: Uma única estratégia de endomarketing e comunicação interna não é capaz de atingir plenamente a todas as pessoas de uma organização. Cada empresa possui um número próprio de segmentos de público que devem receber a mesma mensagem que o restante da organização, mas através de estratégias específicas de activação, quer na sua forma, estética ou discurso.

24. Lei do Retorno: O aumento do desejo dos colaboradores em possuir meios de dar retorno a empresa é diretamente proporcional ao volume de comunicação interna praticada pela organização. Deve a empresa prever este cenário inevitável, estando preparada para gerar um canal interno de comunicação específico para tal, e principalmente possuir lideranças formados para o momento.

25. Lei da Oralidade: As pessoas preferem à comunicação oral e esperam isso de seus lideres diretos. A evolução eficiente de um programa de endomarketing está presente na diminuição gradual de material impresso ou que utilize de outros meios de comunicação que não sejam a oralidade, em especial a praticada por multiplicadores legitimados ou líderes directos

segunda-feira, 4 de março de 2013

8 dicas para encantar (e impactar) as pessoas no trabalho

Em livro, o consultor organizacional Andrew Leigh ensina como libertar o carisma e se tornar um profissional mais influente no ambiente de trabalho


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A apresentadora Oprah Winfrey
 
A apresentadora Oprah Winfrey: basta assistir qualquer uma de suas entrevistas para ver o quanto ela é carismática segundo os termos propostos pelo livro
São Paulo – As habilidades técnicas contam (e muito). Os resultados entregues também. Mas, mais do que nunca, as empresas estão valorizando profissionais que, além dos dois itens anteriores, também sejam excelentes na hora de se relacionar com pessoas. E não estamos falando de quem é um exímio organizador de happy hours.

Pessoas que saibam vender ideias, mediar conflitos e influenciar a equipe (mesmo sem ser o chefe) quase sempre são as mais indicadas para assumir um cargo de chefe na organização.
Neste cenário, a ideia de carisma torna-se essencial para a ascensão na carreira. E ao contrário do que muitos pensam, carisma não é apenas um traço de personalidade ou um dom destinado apenas a algumas figuras ilustres. Mas uma habilidade inata que pode ser libertada por qualquer um.
É o que afirma o consultor Andrew Leigh no livro recém-lançado no Brasil “O poder do carisma” (Editora Gente). De acordo com ele, carisma é o uso de sua personalidade para causar uma “poderosa e marcante impressão nas pessoas”, como escreve no livro.
Quanto aliado com caráter e competência, explica o autor, esta habilidade torna-se uma arma incrível não só para favorecer você na hora do networking ou da entrevista de emprego, mas uma estratégia essencial para o bom andamento das empresas.

1 Tenha objetivos claros
Ninguém segue um guia que anda em círculos ou que se perde com facilidade. Da mesma forma, se você realmente quer influenciar pessoas, tenha visão e alvos claros. “Ser pouco claro a respeito do seu objetivo em uma reunião, por exemplo, pode enviar mensagens contraditórias e gerar confusão”, afirma o autor no livro.
Além de facilitar a tomada de decisões rotineiras, um propósito bem definido facilita a comunicação, ajuda a embasar argumentos e principalmente abre caminho para o engajamento de outros.
2 Comunique-se bem
“O sucesso pessoal dentro e fora das empresas exige certo jeito com as palavras”, escreve o autor no livro. E, para isso, é essencial ser simples na hora de explicar conceitos, falar com convicção, sustentar suas opiniões com fatos e evidências tangíveis, além de usar metáforas e cuidar do ritmo e tom da sua fala.

Como alguém irá confiar em você se nem você mesmo confia? Por isso, segundo o autor, a autoconfiança é outro fator vital para profissionais carismáticos. O conceito de “estar a vontade da própria pele” é uma consequência direta do nível de maturidade emocional da pessoa. E, por isso, tal habilidade exige tempo.
Entre as dicas do autor para driblar a falta de segurança em si próprio está mudar a maneira como você encara as pessoas e as situações. “Aja como se as pessoas quisessem ouvir o que você tem a dizer”, sugere.
4 Esteja no lugar onde está
A ideia parece redundante, mas não é. Quem já se irritou com o colega que não tirava os olhos do celular enquanto conversava com você sabe bem o que isso significa. Uma das dicas simples para encantar pessoas elencadas no livro é “estar no aqui e agora inteira e integralmente”.
Isso significa ficar atento aos que os outros dizem, fazer contato visual, prestar atenção nos detalhes. “Quando a sua presença é integral, você, além de estar alerta para o que acontece à sua volta, dispõe de uma melhor consciência da atmosfera, das tensões escondidas, das expectativas e, talvez, do que as pessoas estão pensando”, escreve.
5 Seja autêntico
Muitos livros podem trazer fórmulas prontas, mas o caminho certeiro para ser uma pessoa que influencia os outros é ser quem você é e ponto. Além de transmitir credibilidade, este comportamento faz com que as pessoas se identifiquem com você, explica o autor. Fato que facilita na hora de conquistar o engajamento delas, por exemplo.
6 Corra riscos
O carisma depende também do quanto aberto você está para correr riscos. E eles variam desde levantar a mão em uma reunião para compartilhar um ideia, passando por questionar as pessoas, até estar aberto para a opinião dos outros também.
7 Tenha olhos que brilham
Ter paixão pelo que se faz é outro item sugerido por Leigh. Segundo ele, “se as pessoas sentem que você fala com o coração (...), isso é contagiante”.
8 Fique atento aos detalhes
Sem que você perceba, a sua linguagem corporal diz muito sobre o que está para além das palavras que profere. E seus pequenos gestos também. Olhar nos olhos das pessoas, prestar atenção ao que elas dizem, lembrar-se do nome delas e sorrir conta muito na somatória final de uma pessoa carismática, ensina o livro.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Heineken realiza entrevista de emprego nada convencional para contratar estagiário

Pegadinha foi feita com 1734 candidatos, que precisavam sair do lugar comum das respostas ensaiadas

No Braincast dessa semana – o programa 51 – discutimos sobre a atual moda das pegadinhas publicitárias. Uma das ações citadas no podcast foi essa da Heineken, chamada “The Candidate”, e revelada ontem no canal da marca no YouTube.
A Heineken queria contratar um estagiário para atuar nos eventos que patrocina, como a Champions League, por exemplo, e para isso realizou uma entrevista de emprego nada convencional com 1734 candidatos. Com diversos testes estranhos, a intenção principal era tirar os entrevistados do modo padrão de perguntas e respostas prontas e ensaiadas.
O contratado só foi revelado durante o jogo Juventus e Chelsea, que aconteceu em novembro do ano passado pela Champions. A ação entra na categoria das pegadinhas, que citamos no Braincast, mas não me parece que ultrapassa algum limite. Podemos considerar que os candidatos passam certa vergonha, mas nada grave. Certo?
Heineken



Vídeo!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

QR Code: ações criativas para o público jovem

 

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Já é comprovado que o Brasil possui mais celulares conectados à internet do que usuários do Facebook, o que nos mostra uma grande oportunidade para desenvolvimento de ações para os públicos que estão conectados 24 horas por dia. Falamos mais especificamente dos jovens, que estão presentes na maioria das redes sociais e interagem a todo momento.
 
Quando falamos em smartphones, podemos analisar que ele é um meio de comunicação que reúne todos os outros meios em um único lugar. É isso mesmo! E ele se torna um grande aliado nas estratégias de comunicação digital. O QR Code entra como um facilitador para essas estratégias, e hoje, vou falar de um case que está ligado ao público jovem.
A Heineken conseguiu uma grande repercussão através de uma ação realizada no Festival de música Heineken Open’er, na Polônia. O público presente no evento poderia passar no stande da marca e deixar uma frase ou pensamento que, em seguida, era transformada em adesivo com o código QR impresso. Assim, qualquer pessoa que tivesse um celular com leitor de QR Code poderia scannear o código e começar uma conversa com a pessoa que portasse o adesivo. Assista ao vídeo abaixo e entenda como a ação funcionou.
Compartilhe com a gente outros cases de ações de QR Code para o público jovem.

Marketing: marca holandesa inova e promove aluguel de calças jeans


O consumidor paga uma taxa mensal e, após um ano usando o seu jeans, devolve para reciclagem


A marca holandesa Mud Jeans resolveu apostar em uma proposta e estratégia bem diferente para atrair consumidores. Esqueça a ideia de comprar a roupa na loja, lá os consumidores alugam a calça.
O processo funciona da seguinte forma na Mud. Em vez de comprar uma calça, você paga uma taxa mensal para alugar uma. É possível trocar o modelo nas lojas, fazer pequenas reparações caso o jeans descosture e, no fim do período de uso (um ano), a peça vai para a reciclagem.
Esse sistema permite aumentar a quantidade de material reaproveitado na confecção de jeans em até 50% - cortando os custos da produção, da venda e poupando impactos ambientais.
Por enquanto, o sistema de aluguel só funciona na Holanda. E você acha que essa estratégia funcionaria no Brasil?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O que o Exército pode nos ensinar sobre Marketing 3.0?

 

Postado por Thiago la Torre - 20/02/2013
 
Podemos dizer que desde 1968 as forças armadas tem um débito em sua imagem, que deixaria muitas marcas com medo de sair de casa; e mesmo sem campanhas milionárias, hoje é a instituição de maior confiança do brasileiro. Estatística que nos atiça a curiosidade: Como eles conseguem? Esta foi uma pergunta que me acompanhou desde quando comecei a fazer um curso sobre política e estratégia na Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra.

Minha primeira intuição era de que havia um planejamento com este objetivo. Estava errado, nem há menção sobre o uso de comunicação social (termo que eles utilizam para qualquer atividade de divulgação) na metodologia de planejamento estratégico da Escola Superior de Guerra. Minha segunda hipótese era de que mesmo sem um planejamento estratégico, havia um objetivo dos militares em fazer um reposicionamento da marca ou ao menos influenciar a percepção pública.
Enquanto esta hipótese é parcialmente verdadeira, realizarei a transcrição livre de uma resposta dada pelo Major General Floriano Peixoto Vieira Neto, durante uma palestra que participei: “O exército brasileiro não se preocupa, por assim dizer, com seu marketing institucional, pelo simples fato de que estamos acima disto. Nós simplesmente cumprimos nossa missão com excelência, ponto. Enquanto o exército americano depende do marketing para manter a opinião pública e consequentemente as grandes verbas, nós temos a sorte de não precisar disto”.

O Poder da marca exército brasileiro é indiscutível, mas se o branding desta marca não foi um processo minimamente intencional, me restava analisar alguns fatores para entender seu sucesso: Primeiro a identidade visual é de fácil reconhecimento e bem difundida. É bem fácil identificar algo do exército quando o vemos. Um ponto a favor, mas que não se sustenta por si só. O Visual marketing então, nem deveria estar mencionado. As peças de propaganda do exército foram executadas “de coração”, mas estão longe de transmitir emocionalmente o que deveriam.

Agora no brand equity (da maneira como o termo é utilizado no Brasil, significando os conceitos atribuidos a marca) eles simplesmente “cumprem a missão com excelência”. Acordam todo dia as 5h da manhã para reforçar os conceitos da marca e ter certeza de que ele está doutrinado em cada um dos envolvidos. O slogan “braço forte, mão amiga” é vivido intensamente e transmitida em cada interação com o público. Gostaria de exemplificar com uma experiência que aumentou meu rapport e likeability pela marca.

Quando meu grupo estava visitando a EsSa (Escola de Sargento das Armas) fomos recepcionados pelo comandante (equivalente ao C.E.O. de uma empresa) que nos mostrou o museu do local e nos acompanhou durante um tempo do qual provavelmente não dispunha, mas sempre com a mão amiga. Logo após a saída do museu toda a escola realizou uma demonstração de seus serviços, o braço forte, marchando a nossa frente, cantando o “grito de guerra” com os deveres da especialidade de cada bloco. O evento magno foi seguido de uma palestra sobre a estrutura organizacional e momentos de descontração com almoço e banda.

O ponto a ser destacado é: esta demonstração não surgiu de um plano de marketing, ou de um objetivo ou meta, ela surgiu da vontade pura de pessoas em mostrar os ideais que acreditam e vivênciam para a sua marca. A não necessidade de criar awareness, ou aumentar o market share, nos deixa com uma lição do Marketing 3.0 em seu mais puro conceito: como fazemos branding sem nos preocupar com a imagem.

Agora para nós, no mercado privado, que não temos este privelégio, resta-nos utilizar todas as artimanhas possíveis para criar uma marca que seja embutida de significado, neste grande caldeirão de informação.