terça-feira, 16 de outubro de 2012

Detalhes do reposicionamento Ponto Frio para atingir classes A e B

 

Com conceito “Viva a Inovação”, rede passa a atuar com produtos premium de cada linha. Mudança visa desconfundir marca e evitar concorrência interna do grupo com as Casas Bahia

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 15/10/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

Ponto Frio, reposicionamento,inovaçãoAo completar 66 anos de fundação, o Ponto Frio se reposiciona no mercado e foca suas ações nos públicos A e B. Com o novo slogan “Viva a Inovação”, a rede varejista passa a dar maior destaque a linhas de produtos premium e tecnológicas. A ideia principal da mudança foi evitar a concorrência direta com as Casas Bahia, já que ambas as redes pertencem a holding Viavarejo. O novo posicionamento visa melhorar a percepção dos clientes sobre a marca, uma vez que pesquisa realizada pelo Data Popular indicou que o seu posicionamento não era compreendido de forma clara.

A mudança estava sendo analisada pela Viavarejo há dois anos. O grupo vinha percebendo que a falta de definição de target do Ponto Frio gerava um processo de canibalização com as Casas Bahia, que trabalha principalmente com a Classe C. “O que percebíamos é que o Ponto Frio era uma marca muito confusa, que ora se posicionava de uma forma, ora de outra e as duas redes acabavam concorrendo entre si. Quando fomos questionar os consumidores, também constatamos que eles não entendiam bem para quem a marca queria se posicionar. Foi então que entendemos que era a hora de mudar”, explica Flavia Altheman, Diretora de Marketing da Viavarejo.

Para gerar a diferenciação com as Casas Bahia, a decisão foi direcionar o Ponto Frio para o target A e B, trazendo os produtos mais tecnológicos de cada linha, os chamados hi-tech. O restante do portfólio de cada fabricante passará a ser comercializado pelas Casas Bahia, que continuará atuando com a classe C. “Continuaremos vendendo todas as categorias de produtos, mas, no caso das máquinas de lavar, por exemplo, ficaremos com as mais tecnológicas e as demais passarão para as Casas Bahia. O conceito será mesmo a inovação. Assim definimos e target e acabamos com a concorrência interna”, completa Flavia Altheman.

Ponto Frio, reposicionamento,inovaçãoTarget indefinido
A pesquisa encomendada ao Instituto Data Popular apontou que o público não entendia bem o posicionamento do Ponto Frio. Diante dessa informação, o processo de mudança começou em 2010 e, em parceria com a agência Future Brand, foi feito um trabalho de reformulação de marca. Em dezembro do mesmo ano, a primeira loja conceito da rede foi inaugurada em São Paulo. O diferencial do espaço está na inexistência das vitrines e o destaque para os artigos tecnológicos, expostos de forma a se tornarem um convite à experimentação pelos consumidores. “Abrimos para sentir como seria a aceitação dos consumidores.

À primeira vista não parecia uma loja do Ponto Frio. O que percebemos foi que as pessoas gostaram do que viram, se sentiram bem ali e gostaram de ter contato com os produtos. Decidimos então seguir esta linha”, diz Flavia Altheman.
Atualmente o Ponto Frio conta com 21 lojas conceito no país, que possuem espaços amplos, cores e comunicação clean e destaque para os produtos tecnológicos. A ideia é que os clientes tenham o acesso livre aos itens e sejam convidados à experimentação.

Aos poucos, todas as lojas da rede passarão por reformas para se adaptarem ao novo posicionamento. O objetivo é que, até o próximo ano, 100 estabelecimentos, incluindo shoppings e lojas de rua, sejam modificados. “As mudanças maiores serão nas lojas de shopping. Nas de rua também serão feitas mudanças, mas elas não serão tão grandes. As intervenções ainda estão sendo estudadas”, completa a Diretora de Marketing da Viavarejo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pesquisar o comportamento do consumidor é fundamental para inovar

 

Estudos aprofundados e rotineiros são essenciais para que as marcas avancem em relacionamento com compradores. Tema, novo no Brasil, ainda encontra barreiras entre teoria e prática

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 11/10/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Comportamento do Consumidor,pesquisa,inovação,COPPEAD,estratégias de MarketingO estudo aprofundado e rotineiro do comportamento do consumidor é a principal ferramenta para que as empresas se posicionem - ou reposicionem - de forma assertiva no mercado. Mais do que produtos e serviços avançados e de qualidade, é necessário avaliar o que pensa e o que realmente deseja quem compra. Ainda que óbvio para alguns grupos, as pesquisas são as principais fontes para que a inovação seja uma aliada, e não uma inimiga, das marcas.
No Brasil, o tema de é relativamente recente, mas começa a avançar em um cenário de transformações econômicas e sócio-culturais. Nesse contexto, temas como globalização e sustentabilidade ganham destaque, além da compreensão por parte das marcas de que o consumidor é um formador de opinião. É ele quem vai determinar, por exemplo, atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), comunicação e construção de estratégias de Marketing. Mais do que vender, é preciso fidelizar e conquistar clientes.
Por parte das organizações, a atenção é para um cenário mais competitivo, onde é fundamental colocar em prática o que se tem bem determinado na teoria. “As marcas têm que entender de maneira mais profunda que esse caminho da pesquisa, de entender o consumidor, é essencial, até mesmo pela sofisticação do mercado brasileiro. Tanto o consumidor se tornou mais exigente, como a concorrência aumentou. E o insight de melhorar e se aprimorar vem da pesquisa, das lacunas e das formas como os compradores lidam com os produtos”, avalia Maribel Suarez, professora do COPPEAD/UFRJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.
let it goEntre as marcas que entenderam o processo de diálogo, estão cases de sucesso do Nintendo Wii e da Apple, que não necessariamente têm as melhores tecnologias, mas conseguem gerar desejo. “A mudança de linguagem está na forma de compreender o produto. No caso do videogame, eles criaram algo que não é parado, apático, que as pessoas jogam sentadas. Existe ali uma atividade física. Os iPhones também não são os mais desenvolvidos do mercado, mas o consumidor tem vontade de ter um pela forma que a marca trabalha. Uma alteração na visão do que se vende cria uma inovação em relação à concorrência, que não está conseguindo perceber”, completa Maribel.
Entre o papel e a ação
Apesar da compreensão de que pesquisas aprofundadas do comportamento do consumidor são fundamentais para que as marcas realizem ações de inovação, a grande barreira no Brasil ainda é colocar em prática o que se sabe em teoria. Boa parte da dificuldade se deve ao entendimento errôneo de que é necessário priorizar o olhar da empresa e não o do consumidor, que é exatamente quem vai gerar o faturamento.
Outro desafio é especificar as formas de interação. “Os grupos precisam sair da cadeira e olhar a realidade dos clientes. Não só por meio das pesquisas, mas todas as formas de interação, como nos pontos de venda e na internet. Não existe outra forma. É preciso entender plenamente a realidade de seu público, a classe ao qual pertence e suas necessidades específicas”, avalia Maribel Suarez.
Esse “olhar para fora” também será fundamental ao se avaliar o desempenho de grupos concorrentes. “Não se pode ficar só no sucesso dos últimos anos. As empresas precisam entender as mudanças e estar à frente. Uma regra fundamental é que a inovação representa a dinâmica da competição. Quem é líder precisa inovar para se manter na liderança e quem não é, precisa inovar para conquistar mercado”, afirma a professora.
Comportamento do Consumidor,pesquisa,inovação,COPPEAD,estratégias de MarketingRedes sociais servem como ferramenta de pesquisa
Mais do que uma opção, a atuação das marcas nas redes sociais se transformou em uma obrigação. Além de estarem ligadas à inovação, já que são formatos recentes de comunicação, as mídias sociais são fundamentais também no processo de compreensão do comportamento do consumidor.
O diferencial, no entanto, é que estas redes não podem ser vistas como pertencentes à área de estratégias de Marketing tradicionais. “É preciso entender que a relação é a mesma com o consumidor, seja na internet, na loja ou na rua. As pessoas trabalham há anos com o dinheiro no banco, que é uma forma ‘virtual’, e com o dinheiro no bolso e ninguém fala ‘tenho R$ 50,00 reais na minha carteira e R$ 5 mil de dinheiro digital’. Portanto, o pensamento das marcas tem de ser integrado e se desdobrar em diversos ambientes”, define a professora Maribel Suarez.
O tema comportamento do consumidor e mídias sociais será, inclusive, um dos debates durante o 4º Encontro Internacional COPPEAD de Comportamento do Consumidor, que será realizado no dia de 30 de Outubro, no Rio de Janeiro. Entre os especialistas estão confirmados Robert Kozinets, professor da Schulich School of Business, no Canadá, e Johanna Moisander, coordenadora do programa de Doutorado em Comunicação Empresarial na Aalto University School of Economics, autora do livro Qualitative Marketing Research: A Cultural Approach.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A atuação do marketing e do merchandising nos supermercados

O marketing engloba a estrutura da empresa, o produto ou serviço oferecido, os vendedores, os repositores, os fornecedores, os distribuidores, os clientes, o mercado. Logo, por ser tão abrangente, deve ser também, bem elaborado e aplicado adequadamente de acordo com a necessidade do seu público


Ao passo que o mundo avança, as empresas e as pessoas se perguntam o que encontrarão mais à frente. "As empresas muitas vezes não conseguem reconhecer que seus mercados mudam de tempos em tempos." (Kotler, 2009: 16)
Antes de 1970, o marketing era voltado apenas às empresas com fins lucrativos. Todavia, as organizações sem fins lucrativos e estatais, enfrentavam problemas com o marketing. As igrejas buscam fiéis, partidos políticos precisam divulgar seus candidatos, as faculdades competem por alunos, os Ministérios precisam divulgar seus projetos etc. Ou seja, o marketing está presente em todos os lugares.
"À medida que o ritmo da mudança se acelera, as empresas não podem mais se basear nas antigas práticas empresariais para manter a prosperidade." (Kotler, 2009: 18)
As empresas devem tecer seu próprio tapete com qualidades e atividades de marketing exclusivas. Fazer as coisas um pouco melhor do que a concorrência não basta. Se quiserem alcançar o topo, satisfazendo seus objetivos e competindo mais eficientemente, elas deverão crescer e dominar o mercado.
Segundo Kotler, (2009) o marketing eficiente inicia com a pesquisa de mercado, observando os pontos que a empresa pode satisfazer em relação à concorrência; depois vem o posicionamento de sua oferta; o desenvolvimento do mix de marketing: produto, preço, ponto de venda e promoção; a implementação desse mix; e por último o controle do marketing, com o monitoramento e avaliação de seus resultados.
O merchandising são as ações promocionais utilizadas nos pontos de venda, que ofereçam informação e melhor visibilidade a produtos, marcas e serviços. Ele incentiva a motivação para compra dos consumidores. Por exemplo: uma árvore de Natal formada por panetones.
"O merchandising é constante." (Blessa, 2007: 02) Começa desde o layout da loja até a promoção dos produtos. Para que ele seja bem planejado existem algumas dicas:
  • Encontrar o diferencial entre o produto da empresa e os da concorrência. Com isso, é possível classificá-lo entre os demais;
  • Identificar e atender às necessidades dos consumidores. Assim toca diretamente no ponto;
  • Investir em novidades para o comércio e para o consumidor. Isso chama a atenção e desperta o prazer de se comprar neste estabelecimento e não nos outros;
  • Ser ágil para repor estoques. Para que não aja risco dos consumidores não encontrarem o que procuram etc.
Essas dicas devem fazer parte do dia a dia da empresa. Um consumidor que se sentir satisfeito num determinado estabelecimento compartilhará com outras pessoas fazendo propaganda.
O marketing tem como base a percepção visual. É ela que posiciona uma marca. De acordo com Blessa, (2007) para o consumidor "o que os olhos vêem, o coração sente." A primeira impressão faz o consumidor decidir se leva seu produto ou o de outra empresa. É justamente isso que o merchanding trabalha. Um produto que chama a atenção pela embalagem e que fica bem visível, leva o consumidor a memorizar e escolher determinado produto.
A informação sobre os consumidores é a principal ferramenta do marketing para qualquer negócio. Muitas empresas recolhem dados, mas poucas os utilizam de maneira adequada. Saber quem é seu consumidor, sua renda, em quais lojas ele compra, que produtos ele mais procura, se ele está satisfeito com os serviços e atendimento etc. torna mais fácil a sua fidelização.
Algumas dicas de merchandising para supermercados segundo Blessa (2007):
  • Os carrinhos de compra devem ficar perto das entradas;
  • Não colocar promoções na entrada, pois elas não interessam quem acabou de chegar;
  • Colocar produtos substitutos ou complementares próximos uns dos outros, como: arroz perto do feijão, escova de dente perto do creme dental, entre outros;
  • Oferecer serviço de ensacamento das compras etc.
Considerações Finais
A integração do marketing à comunicação possibilita vantagens à organização. A empresa precisa planejar bem sua estratégia de marketing e divulgá-la adequadamente a fim de estabelecer sua identidade, fidelizar clientes e conquistar mercado.
A união do marketing ao merchandising favorece os supermercados à medida em que entendem as necessidades e desejos dos consumidores. Sempre que obtiverem novas informações acerca de clientes ou grupos de clientes, será mais fácil estabelecer novas ações de marketing e merchandising ao público alvo

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A importância das redes sociais para as empresas

 

Postado por Camila Pissaia - 08/10/2012
 

Muitas transformações do mercado estão fazendo as empresas reverem o seu relacionamento com o consumidor. O Sac virou 2.0, o Facebook virou página de cliente fã, o Twitter virou painel de notícias e comunicação direta com o consumidor, o Instagram e o Foursquare já fazem parte do dia a dia de muitas marcas. O contágio emocional está atraindo as empresas para diversas redes sociais. E as empresas, como estão atuando com tudo isso?
Nenhuma empresa quer ficar de fora, pois sabe que, atualmente, estar próximo do consumidor é mais do que abrir canais de venda perto de suas casas, vai além de jogar panfletos debaixo da porta e está longe de ligar tarde da noite oferecendo o seu serviço. O relacionamento com o consumidor atual está nas redes sociais. Por isso, criar uma Fan Page no Facebook é uma das primeiras atitudes tomadas pelas marcas. No entanto, não adianta postar sua descrição institucional idêntica ao seu web site, sentar e esperar que os fãs batam a sua porta. Também não se restringe em utilizar recursos como “Crtl C + Crtl V” com matérias já publicadas e entupir sua rede com conteúdo desatualizado. O planejamento é o primeiro passo.
Profissionais especializados utilizando as plataformas de comunicação da maneira correta fazem com que as empresas consigam um posicionamento adequado diante do consumidor atual. Se trabalho de planejamento inclui etapas como definição do nível de conectividade da marca, qual o objetivo de entrar nas redes? Informar, engajar, entreter? Alguns levantamentos, como informações mercadológicas e tecnológicas, também são bastante relevantes de serem definidos. Análises como comportamento do consumidor, presença digital atual da marca e identificação do DNA digital da empresa também são etapas essenciais em um planejamento para redes sociais. Além disso, recomendações e definições estratégicas como métricas de sucesso, ROI e KPis não podem ser esquecidas.
A entrada de uma marca nas redes sociais não é uma campanha publicitária e sim uma campanha de relacionamento e deve, por isso, ser tratada como tal. O lançamento pode ser realizado etapa por etapa, em mídias diferentes, não necessariamente de modo simultâneo. Também é importante não gerar conteúdos idênticos para as mídias envolvidas. Lembre-se que a dinâmica na internet é enorme, ninguém quer ler a mesma coisa, diante da infinidade de informações disponíveis.
As linhas editoriais são pontos a considerar, principalmente quando sabemos que conteúdo de qualidade atrai mais seguidores, fãs e futuros clientes. Outro detalhe é humanizar as conversas na rede. A formalidade pode ser deixada dentro dos escritórios. Bom dia e boa noite são muito bem vindos às redes sociais. Responder de modo ágil também soma pontos, assim como monitorar e falar individualmente com cada um, colabora com o seeding de cada estratégia.
Além dos textos, as plataformas de imagens e vídeos são essenciais para não deixar o perfil da marca monótono. Algumas pesquisas revelam, por exemplo, que as pessoas passam cerca de 16 minutos por dia no Flickr (site de imagens) contra 8 minutos no Facebook. Já no Twitter são 20 minutos contra 10 no LinkedIn. (fonte: Google AdPlanner)
Fazer bom uso das redes sociais não é tão fácil quanto possa parecer. Exige ainda elaboração, criatividade, envolvimento e investimento. Quando mal realizada, esta prática pode ser interpretada como Spam e aí toda a estratégia irá por água abaixo. Mesmo assim, a entrada de uma marca nas redes sociais é hoje um dos principais meios de comunicação entre a empresa e seus clientes. Muitos consumidores preferem utilizar as diversas plataformas disponíveis através das redes sociais para sanar dúvidas, faze elogios ou reclamações ao invés de utilizar o telefone ou um endereço de e-mail. Não fazer parte deste meio ou utilizá-lo de maneira incorreta é perder mercado, credibilidade e consequentemente valor de marca.

Pesquisa aponta perfil do empreendedor digital


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Nossa dica dessa semana é a reportagem Negócios Digitais da Revista Meu Próprio Negócio, edição especial – Lucre com E-commerce. A matéria aborda uma pesquisa encomendada pela RBS que aponta que os negócios em ascensão no mundo digital são os relacionados a conteúdo, social media, web mobile e e-commerce; e revela o perfil de quem empreende nessas áreas. No universo dos negócios digitais são os homens que lideram o ranking de quem mais investe na área. Eles são jovens, têm conhecimento e intimidade com o mundo digital e estão cientes de que inovar é exigência constante desse mercado.
 
Mas, qual é o perfil e áreas procuradas por esses empreendedores digitais, segundo a pesquisa?
  • Homens na faixa dos 20 e 30 anos e com MBA;
  • Vive no eixo sudeste-sul, com maior concentração em São Paulo e Rio Grande do Sul ;
  • A maioria decidiu empreender como forma de fazer o que gosta, mas mantém vínculos empregatícios com outras empresas;
  • Os dados indicam ainda que 75% dos empreendedores são homens de qualquer idade e 86% das iniciativas pertencem a membros das classes A e B;
  • Entre as mulheres, os empreendimentos digitais ocorrem mais na classe C;
  • As áreas mais procuradas para atuar são: mídias sociais, negócios de conteúdo e web mobile.
Outra característica desse segmento é que o ciclo de desenvolvimento dos negócios é bastante curto, saindo do papel para o mercado rapidamente. Atualmente, esses empreendedores não venderiam seus projetos. Porém, no futuro, essa pode ser a solução para adquirir dinheiro e experiência e, assim, poderem investir em novas ideias. Esses empreendedores lidam essencialmente com ideias inéditas, formatam a empresa, trabalham com ela durante um tempo, até estar financeiramente viável para vender. A maioria dos entrevistados não venderia suas empresas hoje, mas não descarta a possibilidade futuramente. Isso para poder financiar a próxima startup, como mais uma ideia inovadora e assim por adiante.
Se interessou pelo tema? Na reportagem você encontrará informações mais detalhadas sobre o perfil do empreendedor digital.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A facilidade de abrir empresas no Brasil [Infográfico]

           
Postado em 5 de outubro de 2012 por Camilla Slotfeldt

Quão fácil é abrir uma empresa no Brasil? Será que é mais fácil que em outros países da América Latina? O Brasil é considerado a potência do continente sulamericano, mas como será que, na prática, ele se compara aos outros países em termos de facilitação ao empreendedorismo?
Baseado em uma pesquisa da organização Doing Business, fizemos o seguinte infográfico para ilustrar essa situação. Espero que curtam!
E se gostar do infográfico e quiser inserí-lo no seu blog ou site, é só pegar o código HTML no fim do post!

Guia rápido para aprimorar sua estratégia no Instagram

 

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O serviço de compartilhamento de fotos Instagram tem conquistado os usuários de smartphones e, não por acaso, temos falado sobre essa rede social com certa frequência aqui no blog. O pessoal da Marketo preparou um infográfico com dicas bem bacanas que servem como um guia de uso dessa rede.
 
Por que o Instagram é uma aliada do marketing?
  • as pessoas se identificam com a simplicidade da ferramenta pois muitas vezes imagens falam mais do que textos;
  • imagens aproximam pessoas e não precisam ser enviadas para os e-mails dos usuários;
  • a diversão dita o uso da ferramenta e engaja os consumidores sem muito esforço;
  • com o crescimento do Instagram, uma estratégia bem feita pode impactar um número ainda maior de pessoas.
Como posso fazer um plano estratégico com o Instagram?
Algumas perguntas devem ser feitas antes de sair fotografando qualquer coisa por ai e compartilhar esse material na rede. Antes do primeiro clique, pense na curadoria de conteúdo e pergunte-se:
  1. o que minha audiência quer ver?
  2. como posso engajar pessoas com as imagens que vou compartilhar?
  3. o que fará com que as pessoas falem do meu negócio?
Fiz as perguntas acima. E agora?
Agora é hora de fotografar, mas considere o seguinte:
  • registre imagens exclusivas para o Instagram – não replique o conteúdo já compartilhado em outras redes;
  • revela algum “segredo” de sua empresa ou negócio que somente os usuários do Instagram descobrrão em imagem. Exemplo: mostre o processo de fabricação dos seus produtos;
  • capriche no ângulo e na composição das fotos;
  • mostre quem faz seu negócio funcionar. fotografar colaboradores e dar “cara” ao negócio fará bem para a reputação da sua empresa.
Outras dicas…
  • Use e abuse de hashtags que fazem sentido para seu negócio e para a imagem compartilhada. Mas não esqueça de lançar palavras-chave únicas para sua marca;
  • compartilhe fotos de eventos que você participou;
  • use o recurso da geolocalização para mostrar aos seguidores ou potenciais clientes sua movimentação;
  • promova games e competições com o Instagram fazendo com que seu perfil seja mais interativo.