terça-feira, 9 de outubro de 2012

A atuação do marketing e do merchandising nos supermercados

O marketing engloba a estrutura da empresa, o produto ou serviço oferecido, os vendedores, os repositores, os fornecedores, os distribuidores, os clientes, o mercado. Logo, por ser tão abrangente, deve ser também, bem elaborado e aplicado adequadamente de acordo com a necessidade do seu público


Ao passo que o mundo avança, as empresas e as pessoas se perguntam o que encontrarão mais à frente. "As empresas muitas vezes não conseguem reconhecer que seus mercados mudam de tempos em tempos." (Kotler, 2009: 16)
Antes de 1970, o marketing era voltado apenas às empresas com fins lucrativos. Todavia, as organizações sem fins lucrativos e estatais, enfrentavam problemas com o marketing. As igrejas buscam fiéis, partidos políticos precisam divulgar seus candidatos, as faculdades competem por alunos, os Ministérios precisam divulgar seus projetos etc. Ou seja, o marketing está presente em todos os lugares.
"À medida que o ritmo da mudança se acelera, as empresas não podem mais se basear nas antigas práticas empresariais para manter a prosperidade." (Kotler, 2009: 18)
As empresas devem tecer seu próprio tapete com qualidades e atividades de marketing exclusivas. Fazer as coisas um pouco melhor do que a concorrência não basta. Se quiserem alcançar o topo, satisfazendo seus objetivos e competindo mais eficientemente, elas deverão crescer e dominar o mercado.
Segundo Kotler, (2009) o marketing eficiente inicia com a pesquisa de mercado, observando os pontos que a empresa pode satisfazer em relação à concorrência; depois vem o posicionamento de sua oferta; o desenvolvimento do mix de marketing: produto, preço, ponto de venda e promoção; a implementação desse mix; e por último o controle do marketing, com o monitoramento e avaliação de seus resultados.
O merchandising são as ações promocionais utilizadas nos pontos de venda, que ofereçam informação e melhor visibilidade a produtos, marcas e serviços. Ele incentiva a motivação para compra dos consumidores. Por exemplo: uma árvore de Natal formada por panetones.
"O merchandising é constante." (Blessa, 2007: 02) Começa desde o layout da loja até a promoção dos produtos. Para que ele seja bem planejado existem algumas dicas:
  • Encontrar o diferencial entre o produto da empresa e os da concorrência. Com isso, é possível classificá-lo entre os demais;
  • Identificar e atender às necessidades dos consumidores. Assim toca diretamente no ponto;
  • Investir em novidades para o comércio e para o consumidor. Isso chama a atenção e desperta o prazer de se comprar neste estabelecimento e não nos outros;
  • Ser ágil para repor estoques. Para que não aja risco dos consumidores não encontrarem o que procuram etc.
Essas dicas devem fazer parte do dia a dia da empresa. Um consumidor que se sentir satisfeito num determinado estabelecimento compartilhará com outras pessoas fazendo propaganda.
O marketing tem como base a percepção visual. É ela que posiciona uma marca. De acordo com Blessa, (2007) para o consumidor "o que os olhos vêem, o coração sente." A primeira impressão faz o consumidor decidir se leva seu produto ou o de outra empresa. É justamente isso que o merchanding trabalha. Um produto que chama a atenção pela embalagem e que fica bem visível, leva o consumidor a memorizar e escolher determinado produto.
A informação sobre os consumidores é a principal ferramenta do marketing para qualquer negócio. Muitas empresas recolhem dados, mas poucas os utilizam de maneira adequada. Saber quem é seu consumidor, sua renda, em quais lojas ele compra, que produtos ele mais procura, se ele está satisfeito com os serviços e atendimento etc. torna mais fácil a sua fidelização.
Algumas dicas de merchandising para supermercados segundo Blessa (2007):
  • Os carrinhos de compra devem ficar perto das entradas;
  • Não colocar promoções na entrada, pois elas não interessam quem acabou de chegar;
  • Colocar produtos substitutos ou complementares próximos uns dos outros, como: arroz perto do feijão, escova de dente perto do creme dental, entre outros;
  • Oferecer serviço de ensacamento das compras etc.
Considerações Finais
A integração do marketing à comunicação possibilita vantagens à organização. A empresa precisa planejar bem sua estratégia de marketing e divulgá-la adequadamente a fim de estabelecer sua identidade, fidelizar clientes e conquistar mercado.
A união do marketing ao merchandising favorece os supermercados à medida em que entendem as necessidades e desejos dos consumidores. Sempre que obtiverem novas informações acerca de clientes ou grupos de clientes, será mais fácil estabelecer novas ações de marketing e merchandising ao público alvo

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A importância das redes sociais para as empresas

 

Postado por Camila Pissaia - 08/10/2012
 

Muitas transformações do mercado estão fazendo as empresas reverem o seu relacionamento com o consumidor. O Sac virou 2.0, o Facebook virou página de cliente fã, o Twitter virou painel de notícias e comunicação direta com o consumidor, o Instagram e o Foursquare já fazem parte do dia a dia de muitas marcas. O contágio emocional está atraindo as empresas para diversas redes sociais. E as empresas, como estão atuando com tudo isso?
Nenhuma empresa quer ficar de fora, pois sabe que, atualmente, estar próximo do consumidor é mais do que abrir canais de venda perto de suas casas, vai além de jogar panfletos debaixo da porta e está longe de ligar tarde da noite oferecendo o seu serviço. O relacionamento com o consumidor atual está nas redes sociais. Por isso, criar uma Fan Page no Facebook é uma das primeiras atitudes tomadas pelas marcas. No entanto, não adianta postar sua descrição institucional idêntica ao seu web site, sentar e esperar que os fãs batam a sua porta. Também não se restringe em utilizar recursos como “Crtl C + Crtl V” com matérias já publicadas e entupir sua rede com conteúdo desatualizado. O planejamento é o primeiro passo.
Profissionais especializados utilizando as plataformas de comunicação da maneira correta fazem com que as empresas consigam um posicionamento adequado diante do consumidor atual. Se trabalho de planejamento inclui etapas como definição do nível de conectividade da marca, qual o objetivo de entrar nas redes? Informar, engajar, entreter? Alguns levantamentos, como informações mercadológicas e tecnológicas, também são bastante relevantes de serem definidos. Análises como comportamento do consumidor, presença digital atual da marca e identificação do DNA digital da empresa também são etapas essenciais em um planejamento para redes sociais. Além disso, recomendações e definições estratégicas como métricas de sucesso, ROI e KPis não podem ser esquecidas.
A entrada de uma marca nas redes sociais não é uma campanha publicitária e sim uma campanha de relacionamento e deve, por isso, ser tratada como tal. O lançamento pode ser realizado etapa por etapa, em mídias diferentes, não necessariamente de modo simultâneo. Também é importante não gerar conteúdos idênticos para as mídias envolvidas. Lembre-se que a dinâmica na internet é enorme, ninguém quer ler a mesma coisa, diante da infinidade de informações disponíveis.
As linhas editoriais são pontos a considerar, principalmente quando sabemos que conteúdo de qualidade atrai mais seguidores, fãs e futuros clientes. Outro detalhe é humanizar as conversas na rede. A formalidade pode ser deixada dentro dos escritórios. Bom dia e boa noite são muito bem vindos às redes sociais. Responder de modo ágil também soma pontos, assim como monitorar e falar individualmente com cada um, colabora com o seeding de cada estratégia.
Além dos textos, as plataformas de imagens e vídeos são essenciais para não deixar o perfil da marca monótono. Algumas pesquisas revelam, por exemplo, que as pessoas passam cerca de 16 minutos por dia no Flickr (site de imagens) contra 8 minutos no Facebook. Já no Twitter são 20 minutos contra 10 no LinkedIn. (fonte: Google AdPlanner)
Fazer bom uso das redes sociais não é tão fácil quanto possa parecer. Exige ainda elaboração, criatividade, envolvimento e investimento. Quando mal realizada, esta prática pode ser interpretada como Spam e aí toda a estratégia irá por água abaixo. Mesmo assim, a entrada de uma marca nas redes sociais é hoje um dos principais meios de comunicação entre a empresa e seus clientes. Muitos consumidores preferem utilizar as diversas plataformas disponíveis através das redes sociais para sanar dúvidas, faze elogios ou reclamações ao invés de utilizar o telefone ou um endereço de e-mail. Não fazer parte deste meio ou utilizá-lo de maneira incorreta é perder mercado, credibilidade e consequentemente valor de marca.

Pesquisa aponta perfil do empreendedor digital


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Nossa dica dessa semana é a reportagem Negócios Digitais da Revista Meu Próprio Negócio, edição especial – Lucre com E-commerce. A matéria aborda uma pesquisa encomendada pela RBS que aponta que os negócios em ascensão no mundo digital são os relacionados a conteúdo, social media, web mobile e e-commerce; e revela o perfil de quem empreende nessas áreas. No universo dos negócios digitais são os homens que lideram o ranking de quem mais investe na área. Eles são jovens, têm conhecimento e intimidade com o mundo digital e estão cientes de que inovar é exigência constante desse mercado.
 
Mas, qual é o perfil e áreas procuradas por esses empreendedores digitais, segundo a pesquisa?
  • Homens na faixa dos 20 e 30 anos e com MBA;
  • Vive no eixo sudeste-sul, com maior concentração em São Paulo e Rio Grande do Sul ;
  • A maioria decidiu empreender como forma de fazer o que gosta, mas mantém vínculos empregatícios com outras empresas;
  • Os dados indicam ainda que 75% dos empreendedores são homens de qualquer idade e 86% das iniciativas pertencem a membros das classes A e B;
  • Entre as mulheres, os empreendimentos digitais ocorrem mais na classe C;
  • As áreas mais procuradas para atuar são: mídias sociais, negócios de conteúdo e web mobile.
Outra característica desse segmento é que o ciclo de desenvolvimento dos negócios é bastante curto, saindo do papel para o mercado rapidamente. Atualmente, esses empreendedores não venderiam seus projetos. Porém, no futuro, essa pode ser a solução para adquirir dinheiro e experiência e, assim, poderem investir em novas ideias. Esses empreendedores lidam essencialmente com ideias inéditas, formatam a empresa, trabalham com ela durante um tempo, até estar financeiramente viável para vender. A maioria dos entrevistados não venderia suas empresas hoje, mas não descarta a possibilidade futuramente. Isso para poder financiar a próxima startup, como mais uma ideia inovadora e assim por adiante.
Se interessou pelo tema? Na reportagem você encontrará informações mais detalhadas sobre o perfil do empreendedor digital.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A facilidade de abrir empresas no Brasil [Infográfico]

           
Postado em 5 de outubro de 2012 por Camilla Slotfeldt

Quão fácil é abrir uma empresa no Brasil? Será que é mais fácil que em outros países da América Latina? O Brasil é considerado a potência do continente sulamericano, mas como será que, na prática, ele se compara aos outros países em termos de facilitação ao empreendedorismo?
Baseado em uma pesquisa da organização Doing Business, fizemos o seguinte infográfico para ilustrar essa situação. Espero que curtam!
E se gostar do infográfico e quiser inserí-lo no seu blog ou site, é só pegar o código HTML no fim do post!

Guia rápido para aprimorar sua estratégia no Instagram

 

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O serviço de compartilhamento de fotos Instagram tem conquistado os usuários de smartphones e, não por acaso, temos falado sobre essa rede social com certa frequência aqui no blog. O pessoal da Marketo preparou um infográfico com dicas bem bacanas que servem como um guia de uso dessa rede.
 
Por que o Instagram é uma aliada do marketing?
  • as pessoas se identificam com a simplicidade da ferramenta pois muitas vezes imagens falam mais do que textos;
  • imagens aproximam pessoas e não precisam ser enviadas para os e-mails dos usuários;
  • a diversão dita o uso da ferramenta e engaja os consumidores sem muito esforço;
  • com o crescimento do Instagram, uma estratégia bem feita pode impactar um número ainda maior de pessoas.
Como posso fazer um plano estratégico com o Instagram?
Algumas perguntas devem ser feitas antes de sair fotografando qualquer coisa por ai e compartilhar esse material na rede. Antes do primeiro clique, pense na curadoria de conteúdo e pergunte-se:
  1. o que minha audiência quer ver?
  2. como posso engajar pessoas com as imagens que vou compartilhar?
  3. o que fará com que as pessoas falem do meu negócio?
Fiz as perguntas acima. E agora?
Agora é hora de fotografar, mas considere o seguinte:
  • registre imagens exclusivas para o Instagram – não replique o conteúdo já compartilhado em outras redes;
  • revela algum “segredo” de sua empresa ou negócio que somente os usuários do Instagram descobrrão em imagem. Exemplo: mostre o processo de fabricação dos seus produtos;
  • capriche no ângulo e na composição das fotos;
  • mostre quem faz seu negócio funcionar. fotografar colaboradores e dar “cara” ao negócio fará bem para a reputação da sua empresa.
Outras dicas…
  • Use e abuse de hashtags que fazem sentido para seu negócio e para a imagem compartilhada. Mas não esqueça de lançar palavras-chave únicas para sua marca;
  • compartilhe fotos de eventos que você participou;
  • use o recurso da geolocalização para mostrar aos seguidores ou potenciais clientes sua movimentação;
  • promova games e competições com o Instagram fazendo com que seu perfil seja mais interativo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Youtube: uma ferramenta estratégica para negócios

 

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Por meio do Youtube muitas empresas se utilizam de vídeos para conquistar consumidores e colaboradores. Com mais de 800 milhões de usuários e 1 trilhão de visualizações por ano, o Youtube também se consolidou como uma ferramenta de negócios. Conforme dados levantados pelo estudo do Global Social Media Checkup, 79% das grandes corporações mundiais possuem perfis oficiais na plataforma, um aumento de 39,5% em relação a 2011. Do marketing ao engajamento social, algumas empresas têm adotado o uso da rede social. Um exemplo foi a campanha viral da Nokia, que fez o vídeo “Perdi meu amor na balada” para o lançamento do Nokia 808 Pureview. Ao contar um romance fictício, o curta atraiu mais de 1 milhão de visualizações, porém, a ação gerou polêmica: uma parte da audiência se sentiu enganada com a estratégia. Assista ao vídeo:
 
 
Para mostrar de uma forma mais ampla como os vídeos possuem força, apresentamos o infográfico abaixo da Sambatech sobre o número do mercado de vídeos online. Alguns dados são destaque, dentre eles:
 

- 96% das pessoas que têm costume de acessar a internet assistem vídeos online, sendo que 1/3 comentam, 2/5 fazem upload e ½ compartilham;
- a cada 5 usuários de internet da América Latina 4 assistem vídeos online;
- entre 2006 e 2010 o número de vídeos online aumentou 600%;
- as pessoas utilizam seus devices para consumo de vídeos: smartphones (21%), tablet (63%) e notebooks (72%).
Resta alguma dúvida que vídeo é uma grande estratégia para sua empresa mostrar a cara no mercado de uma forma diferente e interativa?

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Hyundai entra na categoria dos hatches para concorrer com o Gol

 

Marca mantém posicionamento premium mas entra em segmento de maior volume de vendas com estratégia baseada em conteúdo nas redes sociais e nos canais mobile

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 28/09/2012

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

Hyundai,Volkswagen,Chevrolet,reposicionamentoA Hyundai Motors Brasil lança em outubro o HB20, um hatch médio que representa a aposta da montadora para ingressar em categorias com maior volume de vendas. Com preço estimado a partir de R$ 31 mil e chegando a R$ 48 mil na versão top de linha, o modelo terá como principais concorrentes o Gol, da VolksWagen, e o Corsa, da Chevrolet. Este é o primeiro veículo da marca não voltado para o segmento premium. A estratégia de lançamento exigiu cuidado para chegar a um novo perfil de consumidor sem perder o posicionamento da companhia sul-coreana, muito ligado a luxo, elegância e design.
O projeto vem sendo desenvolvido pela Hyundai há um ano. A utilização da internet e das redes sociais foi um dos caminhos para atingir um perfil de público mais amplo. “A marca sempre esteve posicionada para um grupo de maior poder aquisitivo. Com a chegada do HB20, a comunicação tem que falar com um consumidor mais de massa, ou seja, precisamos chegar a um maior volume de pessoas. Criamos perfil nas redes sociais, um canal no Youtube, entre outras ações. O conteúdo foi um dos pilares deste novo momento na comunicação da Hyundai”, explica Rodrigo Cerveiro, Diretor de Planejamento da Z+, responsável pelo posicionamento do novo produto, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A organização pretende não apenas entrar em um novo segmento, mas mudar a percepção desta categoria de automóveis. O fato de ter todo o seu histórico voltado para veículos mais elitizados não atrapalhou. “Todo o trabalho de construção da marca até hoje só contribuiu. Quando tomou-se a decisão de entrar em um segmento abaixo, a percepção sobre a Hyundai já era totalmente positiva. A diferença com a chegada do HB20 é que a empresa se torna mais plural. Mas não se trata de um carro básico. Pelo contrário: o novo veículo traz as mesmas características que consagraram a montadora, porém em um modelo mais acessível”, afirma Rodrigo Cerveiro.
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