sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Franquias buscam empreendedores para expandir redes

 

Menos arriscado, grupos têm mirado no sistema de franchising para aumentar faturamento. Expectativa em 2012 é que o crescimento seja de 15%, com 913 mil empregos

Por Isa Sousa, do Mundo do Marketing | 14/08/2012

isa@mundodomarketing.com.br

Franquias,Melissa,Griletto,Hope,O BoticárioO desejo das marcas de ampliar os negócios e aumentar o faturamento encontrou no sistema de franchising o casamento perfeito. Com um crescimento de 16,9% em 2011, as franquias estão em expansão no Brasil e, de olho no mercado, os grupos buscam cada vez mais perfis empreendedores para se tornarem uma extensão dos valores das companhias. Para os franqueadores, não basta ter dinheiro para investir, é essencial saber gerir a empresa.
Caminho menos arriscado na hora de abrir um ponto de venda ou oferecer um serviço, o franchising encontra segurança: de cada 10 empresas próprias que abrem sete fecham as portas, já no modelo de franquia, para cada 10 inaugurações apenas três se encerram. A economia estável e o acesso ao crédito são os principais fatores para que o setor esteja tão aquecido.

As facilidades e oportunidades, no entanto, não podem ser vistas de forma generalizada. Boa parte das marcas tem critérios bem definidos na hora de selecionarem um futuro sócio e a maioria acaba negando pedidos. “As marcas mais consolidadas falam mais não do que sim. É preciso estudar a região que um possível franqueado quer atuar e se tem realmente capacidade financeira. Na ansiedade de querer abrir algo, a franquia pode quebrar por não ter fôlego para enfrentar uma crise. Sem dúvida, avaliações criteriosas são fundamentais. Sem planejamento, até banco fecha”, exemplifica Denis Santini, sócio-fundador da MD Comunicação, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mesmo em setores menos arriscados a análise de perfil do futuro empresário é primordial. Com 701 escolas de idiomas e apenas uma loja própria, a CNA tem como meta de expansão 546 novas unidades até 2016. “A franquia é um casamento, uma sociedade com a marca. Trabalhamos com diversos fatores para avaliar o perfil de um futuro franqueado e levamos em conta, por exemplo, se o negócio será familiar. As franquias que têm dado certo estão nesse perfil. Não exigimos conhecimento pedagógico ou do idioma. Grande parte dos nossos fraqueados, inclusive, não é da área acadêmica”, explica Leonardo Cirino, Diretor de Marketing da CNA, em entrevista ao portal.
No ranking das 25 marcas mais franqueadas elaborado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), as escolas de idioma estão em seis posições. A expansão do negócio pode ser compreendida em uma pesquisa realizada pela Marplan, que indica um índice de 3% de brasileiros frequentando alguma instituição. “É uma revolução. O índice significa que temos um mercado com demanda de 97%. Por tabela, a população tem se preocupado cada vez mais em falar outro idioma e, para isso, os grandes eventos que vamos sediar em 2014 e 2016 aceleram o processo de se comunicar e da gente de se expandir”, avalia Cirino.
Franquias,Melissa,Griletto,Hope,O BoticárioEvolução do setor
A expectativa é que o franchising cresça 15% em 2012, segundo a ABF. Em 2011, o Brasil alcançou um índice de 16,9%, o que gerou 60,5 mil novos postos de trabalho. Para este ano, as franquias devem ser responsáveis por 913 mil empregos. Hoje, o país possui 2.031 redes operando nesse tipo de sistema, o que significa 93.098 unidades em 12 segmentos diferentes.
O acesso ao crédito, o aumento da renda da população e o ingresso definitivo das mulheres no mercado de trabalho é o reflexo dos cinco segmentos que mais faturaram no ano passado. Hotelaria e Turismo está em primeiro lugar, com 85,9%, seguido por Móveis, Decoração e Presentes (35%); Esportes, Saúde, Beleza e Lazer (24,3%); Negócios, Serviços e Outros Varejos (14,9%), Alimentação (14,5%) e Acessórios Pessoais e Calçados (13,15%).
Entre as marcas que mais expandiram negócio, O Boticário é disparado o primeiro lugar, com 3.337 lojas, 1.575 a mais que o segundo lugar, ocupado pela Colchões Ortobom, com 1.762 pontos de venda. Presente em 1.650 municípios brasileiros, a marca de perfumaria e cosmética inaugurou em 2011 240 franquias e, para 2012, espera chegar a 250 novas lojas no país.
Com um faturamento de R$ 5,5 bilhões no ano passado, o que representa um crescimento de 19% em relação a 2010, o plano de expansão da marca é feito em cima de estudos detalhados. Fora os grandes centros, O Boticário prioriza cidades com mais de 30 mil habitantes, onde está em quase 100% delas. O padrão, no entanto, não é único e localidades menores, mas que tiveram o poder aquisitivo aumentado, não são descartadas.
Franquias,Melissa,Griletto,Hope,O BoticárioPerfil certo
Mesmo que ocupe o quinto lugar em faturamento, a alimentação ainda é o destaque entre os segmentos mais seguros na hora de investir em um novo negócio. Sem ousadia, o Griletto pretende passar das 104 lojas atuais para 120 até o fim do ano e 150 até 2013. “Quem quer mais segurança acaba indo para a alimentação, o que não significa facilidade. Não adianta o franqueado achar que irá uma vez por semana na loja e ficará de longe, administrando o negócio. Cobramos um perfil pró-ativo e escolhemos alguém que vá entender e vivenciar isso diariamente”, avalia Ricardo José, fundador da marca.
Para a Hope, mais do que um investidor, é necessário um empreendedor. Hoje com 92 lojas, o objetivo é fechar 2012 com 130 e, até 2015, ter 350. “O modelo ideal não é aquela pessoa que tem muito dinheiro, mas que quer irá fazer do negócio algo de fato importante. Não precisa ter experiência, mesmo porque experiência a gente cria”, diz Sylvio Korytowski, Diretor de Expansão da Hope, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Além do empreendedorismo nato, outra característica fundamental do possível sócio é afinidade. “Vivemos um ótimo momento no Turismo, por exemplo, mas isso não significa que é nesse setor que todo mundo deve investir. Não adianta abrir uma franquia voltada para culinária, se não há a mínima vocação para isso. Há pessoas com perfil extremamente comercial que não conseguirão gerir um negócio que precisa de habilidades técnicas. Buscar informação e unir as habilidades pessoais é um passo para ter sucesso. Obviamente sempre alinhado ao crescimento e tendências do mercado”, afirma a economista Christiane Monteiro, da Mais Money.
Franquias,Melissa,Griletto,Hope,O BoticárioA segurança da marca na hora de expandir o negócio também é fundamental na relação com o futuro franqueado. Com 30 anos de mercado, a Melissa deve se lançar ao varejo em mais de 150 lojas nos próximos cinco anos, com o nome homônimo ou ainda como a já conhecida Jelly, que está em 42 pontos de venda.
Marca mais rentável da Grendene, o grupo não aponta dificuldades para o plano ousado. “A marca tem personalidade e credibilidade. É apoiada por uma grande empresa com excelente situação financeira, a Grendene. Também tem uma comprovada capacidade de criar produtos de vanguarda. Atrai pessoas competentes e dedicadas. O resto é detalhe, só não expande se os clientes não quiserem”, indica Francisco Schmitt, diretor da companhia.
O calcanhar de Aquiles
Ainda que haja adaptação e definição do perfil do investidor, o grande vilão que pode impedir o crescimento pleno do sistema de franchising é o mercado imobiliário. Citado como o maior empecilho por todos os grupos de diferentes segmentos, segundo a Associação Brasileira de Franchising, o alto custo dos imóveis, incluindo luvas e aluguéis, inibiu a abertura de novos pontos de venda.
Diversas marcas não têm conseguido repassar o custo do aluguel para o preço do produto ou serviço oferecido. No último ano, o valor aumentou entre 2% e 4%, principalmente no primeiro semestre. “O mercado de franquia cresce acima do PIB há mais de 10 anos. São números exponenciais, mas os pontos comerciais têm levado a uma migração, o que acaba alavancando o comércio em outras regiões”, avalia o especialista Denis Santini.
Para os empresários, mais do que supervalorizados alguns imóveis ficaram inviáveis. “Existe uma supervalorização de imóveis, principalmente nos shopping centers. Porém os valores também flutuam muito de acordo com o desejo da marca naquele local. No mercado de moda íntima, que tem crescido muito no país, os shoppings precisam de mais empresas dentro dele e viabilizam a preços melhores. A lição é não permitir uma franquia caso o valor do imóvel seja um empecilho”, indica Korytowski.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Estratégia: o que é isso?

"Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém" (Alvin Toffler)

Atualmente, todo mundo fala em estratégia. Talvez mais do que deveria, quer na literatura especializada, quer nos textos mais comuns, mesmo de âmbito jornalístico. Mas o que muitos não admitem é que o conceito de estratégia e seu entendimento não estão tão claros assim. Estratégia é uma daquelas palavras capciosas que todos pensam saber o que significa, mas quando têm de explicar, se atrapalham. Alem disso as definições do conceito de estratégia são quase tão numerosas quanto os autores que as referem.
Por isso procurei uma definição extremamente simples e curta que satisfaça a maioria das pessoas, sejam leigas ou especialistas: estratégia é o conjunto de passos mentais e comportamentais usados para realizar um objetivo específico.
Acredito que, na realidade, o desafio não está em definir o que é estratégia, mas em implementá-la. Segundo H. Igor Ansoff uma das maiores autoridades em Administração Estratégica e Planejamento Estratégico, não há nenhum mistério em formular uma estratégia, o problema é fazê-la funcionar. Já a revista Fortune publicou a seguinte frase: "Menos de 10% das estratégias efetivamente formuladas são efetivamente executadas".
Meu foco será voltado para estratégia pessoal ou de vida, pois acredito que ela seja a base para quaisquer outras estratégias que possam surgir ao longo de sua existência. São as pessoas que fazem as estratégias saírem do papel e se concretizarem, por isso a importância da sua estratégia pessoal estar alinhada as demais estratégias como de carreira, empresarial, política, relacionamento etc. Se isso não acontecer à estratégia não sairá do papel devido à auto-sabotagem inconsciente das pessoas envolvidas.
Em sua edição nº 16, a revista Administradores traz um especial sobre as lições de estratégia do Oriente (Imagem: Revista Administradores/Utagawa Kuniyoshi)

O projeto de vida é o carro-chefe de qualquer outro projeto que um ser humano possa ter, seja de caráter empresarial, comercial, político, religioso, artístico etc. Estes outros tipos de projetos podem ser atrelados ao projeto de vida, nunca ao revés.
Um pesquisador do comportamento humano, E.M. Gray, após uma vida inteira dedicada à busca do fator comum compartilhado pelas pessoas bem-sucedidas, concluiu que estas compartilham duas habilidades: saber priorizar de forma coerente, e fazer coisas que os fracassados não gostam ou não estão dispostos a fazer. Estas duas habilidades fazem com que estas pessoas consigam realizar suas estratégia e atingir seus objetivos e consequentemente sintam-se realizadas e felizes, ao passo que as pessoas fracassadas sucumbem a defeitos como preguiça, medo, imediatismo, entre outros e não conseguindo atingir seus objetivos, se sentem infelizes.
Quem vê apenas o momento, acaba sucumbindo aos desejos momentâneos e aos defeitos pessoais, pois não tem motivação para fazer algo da qual não esteja com vontade no momento. Mas quando você vê o caminho como um todo, o que o motiva é o resultado final e você faz o que tem que ser feito, pois sabe que a recompensa é muito melhor que o que tem no presente.
Eduardo Giannetti, filósofo e Ph.D. em Economia pela University of Cambridge, em seu livro "O Valor do Amanhã", define este comportamento de sacrificar algo no presente para se obter algo no futuro como troca intertemporal. O dilema que surge é qual o valor que atribuirei ao amanhã em relação à hoje?
Utilizando o exemplo de a dieta alimentar onde a pessoa abre mão de um prazer momentâneo para obter um benefício futuro, que é um corpo esbelto, saúde etc. Giannetti demonstra que sempre haverá uma troca em nossas vidas.
Giannetti classifica dois posicionamentos pessoais quanto à troca intertemporal.
Posição credora, quando a pessoa faz algum sacrifício no presente tendo em vista um benefício no futuro. É o chamado "pagar agora, viver depois". O termo de troca na posição credora é a recompensa da espera, o prêmio daquele sacrifício.
E posição devedora definida pelo viver agora e pagar depois. São pessoas estilo "Carpe Diem", ou aproveite o dia, onde o benefício precede o custo. Na posição devedora, o termo de troca é o preço da impaciência: quanto maior a urgência do indivíduo, maior será o preço que ele irá pagar por aquela escolha.
È importante ressaltar que não há nada de errado entre as duas posições, desde que os termos de troca sejam adequados. Eles devem refletir os valores pessoais de cada um.
Qual a sua estratégia de vida?
Quem não planejar sua estratégia está planejando fracassar.
Você deve definir claramente os seus objetivos adequar a sua imagem e a sua atitude, lembrando que manter um posicionamento correto exige disciplina e paciência, pois nada acontece do dia para á noite.
Somente o preparo, trabalho e perseverança poderão transformar e melhorar as condições que determinam o nosso estilo de vida.
Para garantir que qualquer meta ou objetivo seja conquistado da forma esperada, deve-se aplicar o conhecimento estratégico.
As soluções estratégicas devem libertar o homem de seus limites, condicionamentos e fragilidades, para que o amanhã seja melhor do que o hoje, para que cada um possa evoluir tornando-se cada vez mais inteligente, mais motivado, mais criativo e claro mais feliz.
Henry Mintzberg considerado o mais notável pensador de gerenciamento e estratégia da atualidade em sua obra "Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico" diz que "As estratégias pretendidas não têm valor por si mesmas; elas só passam a ter valor quando pessoas empenhadas às enchem de energia. É por isso que todo problema de implementação também é um problema de formulação – não somente para as estratégias reais concebidas, mas também para o processo pelo qual ocorre a concepção".
Resumindo não adianta apenas planejar, temos que realizar, e para isso deve-se colocar paixão nos sonhos e objetivos que nos propomos a realizar e atingir.
Encontro diariamente em minhas aulas, cursos, palestras, eventos sociais, pessoas que não sabem o que fazer e como fazer. Estão completamente perdidas quanto ao rumo de suas vidas. Seus sonhos são medíocres e mesquinhos. Não percebo o "T gigante" em seus olhares, estão apáticos e reativos á vida.
Reconheço que em muitos momentos, gostaria que as coisas se resolvessem rapidamente ou que fossem diferentes sem que eu fizesse nenhum esforço. Ou então "aguardar" que a boa sorte chegue um dia e mude completamente a minha vida. Mas que aprendizado isso me traria.
Tenho plena consciência de que à medida que os anos passam, a vida parece que se complicar em vez de ser mais simples: grandes mudanças repentinas, menos estabilidade, múltiplas obrigações, pouco tempo e dificuldades financeiras constantes são algumas características desses nossos "tempos modernos".
Antigamente na geração de nossos pais e avós bastava se formar, trabalhar e se não fizesse nenhuma grande besteira, aos poucos se podia comprar um carro e construir uma casa. Hoje não existem mais garantias.Tudo muda. Por isso que a estratégia pessoal se tornou ainda mais importante em nossas vidas atualmente. Sem estratégia nada acontece, você fica a deriva na vida, sendo levado pelas ondas dos movimentos da empresa que trabalha, dos amigos e familiares.
Desenvolver estratégias para viver ajuda a identificar aquilo que sabemos fazer bem e o que gostamos de fazer. Conhecer nossos talentos, qualidades e interesses facilitarão o avanço neste mar de oportunidades e desafios que a vida nos oferece.
Uma dica importante é nunca trabalhe pelo dinheiro, trabalhe pela realização, o dinheiro é conseqüência, nunca deve ser um objetivo.
Uma técnica interessante de definir sua estratégia de vida é contar duas historias. Se possível escreva-as ou grave-as, o importante é registrá-las de algum modo.
A primeira é para si mesmo. Imagine-se com cem anos sentado em uma confortável poltrona descrevendo sua trajetória de vida pra você mesmo, contando seus erros, acertos, medos, preocupações e claro dando muitos conselhos. Anote tudo.
A segunda historia você contará para as outras pessoas, seja da família, amigos, colegas, lideres ou liderados, enfim para qualquer pessoa que você tiver vontade de contar e claro esteja disposta a ouvir. Nesta historia você irá contar a sua estratégia de sucesso futuro, quais são seus objetivos e metas, quais os motivos de tê-los escolhido, como você tentará atingi-los, quais ferramentas irá utilizar, quais as competências e talentos necessários para isso, mas acima de tudo não se esqueça da habilidade de contar a história com paixão suficiente para inspirar as pessoas e principalmente a si próprio.
Depois de ter feito este exercício de contar as duas historias provavelmente você terá em mãos no mínimo um esboço do seu plano de vida pessoal com toda a estratégia descrita. Esse será o seu ponto de partida.
Agora, mãos à obra, pois tenha certeza que ninguém irá fazer isso por você

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Etapas primordiais para o sucesso do Marketing de Incentivo

ago 8

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Complementando o tema fidelização que abordei no post de segunda-feira, gostaria de fechar o assunto falando sobre o Marketing de Incentivo e quais estratégias são possíveis desenhar para termos um plano de sucesso e de resultados efetivos junto aos públicos envolvidos. Por meio das ações de incentivo é possível proporcionar a motivação das pessoas envolvidas com a organização. Essas ações podem ser voltadas aos clientes, aos canais de distribuição, a funcionários, a parceiros, etc. Os prêmios ofertados só serão efetivamente desembolsados se os resultados propostos no início da campanha de incentivo forem plenamente atingidos e superados.
Por meio do Marketing de Incentivo é possível ter um direcionamento concentrado de esforços para atingir as metas propostas. Pode, por exemplo, ser planejado para ajudar a alavancar ou lançar um produto, uma linha inteira de produtos, ou várias marcas; motivar pessoas; levar à conquista de novas contas; suplantar a concorrência; e muito mais. Mas, para se concretizar, é necessária primeiramente uma campanha. Essa campanha deve ter prazo determinado para acontecer, regras bem definidas e amplamente divulgadas e a participação dos envolvidos deve ser facultativa. No que tange ao regulamento da campanha, todos os documentos devem ser arquivados por, no mínimo, cinco anos.
É importante ressaltar que alguns cuidados devem ser considerados para que a adoção desta ferramenta seja realmente um sucesso. Seguem as etapas que garantem a efetividade de uma ação de Marketing de Incentivo:
1) O diagnóstico - É essencial entender os fatores geradores da campanha, ou seja, para que ela foi criada. É importante também mapear o perfil do público, conhecer bem o mercado, entender a cultura da empresa e analisar a concorrência.
2) O planejamento – Nessa etapa são definidos: o objetivo, a meta, o regulamento, a premiação, as métricas de avaliação, as estratégias de comunicação e criação – com cronograma de peças e ações motivacionais. Um dos segredos aqui é estabelecer metas possíveis de serem alcançadas. Esse é o primeiro passo para conquistar a adesão e a motivação das pessoas.
3) O lançamento - Momento para “engajar” os participantes e fazê-los perceber que a empresa investe, valoriza aposta e reconhece sua equipe. Um lançamento de impacto é fundamental para conquistar as pessoas.
4) A sustentação - É uma etapa de extrema importância, pois os participantes da campanha precisam de estímulos constantes para continuar motivados. Além disso, vale salientar que, durante o processo é importante ir medindo a “temperatura” da campanha. O mercado e a empresa podem mudar, os produtos envolvidos podem sofrer alterações, enfim, uma série de fatores pode exigir a busca de novas ações para corrigir rotas e manter as pessoas envolvidas e engajadas.
5) Premiação – A premiação deve ser feita em vouchers, cartões de compras, catálogos de prêmios, viagens e congêneres, excluindo-se dinheiro e cartão de saque, evitando definir prêmios em percentuais de remuneração.
6) O encerramento - Merece a mesma atenção de um lançamento, com a entrega dos prêmios e a análise dos resultados. O reconhecimento da empresa é um dos objetos de desejo dos participantes.
7) Relatório final – Momento de comprovar os resultados, mostrar o que se ganhou com a campanha. Cabe lembrar que, ao premiar um funcionário, fornecedor, distribuidor, ou quem quer que se queira sensibilizar com as soluções de premiação, é interessante oferecer ao contemplado a liberdade de escolha de seu prêmio através de cartões ou vouchers de premiação.
Compartilhe com a gente suas experiências e ações de sucesso de Marketing de Incentivo

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Linda ação da Nivea!

O que as Olimpíadas podem nos Ensinar sobre Marketing

           

Postado em 7 de agosto de 2012 por Rafael Ávila

Muitas vezes a gente nem pensa a respeito, mas esportes e empreendedorismo tem muito mais em comum do que apenas suas letras iniciais. Existe a pressão de ser bem suscedido, a importância da dedicação, altos e baixos, expectativas e tudo mais. Uma ideia que tivemos aqui na LUZ foi mostrar o evento mais importante do esporte mundial (as Olimpíadas, claro) por um outro lado. Não como fãs (que de fato sou), mas como marketeiros, já que todo mundo (principalmente os que tem empresa) deveriam se ligar nesses ensinamentos:

1. Tenha seguidores fiéis a sua marca


Um dos pontos mais importantes para qualquer empresa hoje em dia é a percepção dos seus clientes a respeito dela né?! Afinal de contas, é o consumidor que vai gastar seu rico dinheirinho com produtos e serviços que irão fazer o seu lucro ser maior ou menor no final do mês. Acontece que existem muitas empresas que trabalham muito mal a sua marca e, com isso, acabam sendo esquecidas ao longo do tempo.
Como você deve imaginar as Olimpíadas não tem esse problema. A gente está falando aqui de um objeto de desejo de milhões de atletas ao redor do mundo e com certeza marca certa na cabeça de diversos fãs de esporte (aposto que você queria clientes que pensassem assim de você). A marca Olimpíadas é tão forte, que vira e mexe você vê alguém com a tatuagem dos aros Olímpicos, como esse cara aqui:



Agora me diz, que marca não gostaria de ter clientes tão satisfeitos a ponto de fazer uma tatuagem com sua logo? Moral da história, se você quer que seus clientes desejem e queiram a sua marca, você precisa ter algo único e com conteúdo animal (nas Olimpíadas estão os melhores atletas de suas categorias, ponto.), que seja desejado (quem nunca sonhou em colocar aquela medalha olímpica no pescoço?!) e que possa ser muito bem divulgado (quem nunca viu os aros olímpicos por aí?!).

2. Aceite que “cagadas” fazem parte da vida do marketeiro


Olha essa foto que legal:



Tudo parece normal certo? Jogo de futebol feminino e as fotos das jogadoras das seleções estão aparecendo no telão. De fato estaria tudo certo se não fosse por um pequeno errinho. Esse jogo era da Colômbia com a Coreia do Norte (e como você percebeu a bandeira que aparece é da Coreia do Sul). Êêêê mancada hein organização?! Para vocês terem noção, esse jogo quase não aconteceu por causa desse “pequeno erro” e foi atrasado em mais de uma hora.
A verdade é que todo mundo erra em um momento ou em outro quando está fazendo o marketing da sua empresa. Eu mesmo já deletei sem querer toda a lista de contatos da LUZ certa vez. O mais importante é estar sempre atento e dar um jeito de fazer a “cagada” se acertar e não repetir (tudo bem que as Olimpíadas não acabaram ainda, mas não vi mais nenhum caso de bandeira trocada ou de hino tocado errado) e só para deixar claro, eu consegui recuperar a lista de contatos da LUZ!!! =]

3. Aproveite as “ondas” do momento


Já falamos algumas vezes aqui que quem não tem criatividade usa propaganda:



Isso é uma verdade bem clara também no mundo do marketing e das Olimpíadas, basta analisarmos os tubos de dinheiro que são gastos em patrocínio para se ter uma exposição de marca (que convenhamos é grande pra cacete mesmo). Para você ter uma ideia, só nas últimas Olimpíadas foram arrecadados mais de $4 Bilhões de dólares em patrocínios e direitos de imagens para emissoras de TV. Confira mais sobre o negócio por trás das Olimpíadas aqui.



O que eu gosto mais é de ver alguns exemplos alternativos, que aproveitam eventos importantes (nesse caso as próprias Olimpíadas), para usar o humor e aparecer bem, mesmo não tendo gasto quase nada por isso:



4. Faça “barulho” nas Midias Sociais


Outro ensinamento, dessa vez de algo mal feito nas Olimpíadas de Londres, é o uso das mídias sociais a seu favor. É bem verdade que as Olimpíadas possuem uma fanpage com 1,3 Milhões de fãs e uma página no Twitter com 1,5 Milhões de seguidores, mas esses números me parecem pequenos em relação aos quase 1 Bilhão de usuários do Face ou aos quase 1,5 Bilhões de pessoas que assistiram de suas casas a corrida em que Usain Bolt se consagrou o homem mais rápido do mundo no domingo passado.



Acho que a melhor lição é a de uma comunicação integrada, aproveitando a rede para ampliar o “barulho” que a sua empresa faz, seja através do Facebook, Twitter, Blogs, YouTube, Pinterest ou as diversas outras mídias sociais disponíveis!



5. Cuidado ao usar as Olimpíadas (e outros eventos) para mandar bem no SEO


Como já falamos na dica 3, tem muita grana envolvida nos jogos Olímpicos e, para o bem ou para o mal, isso faz com que se criem várias regras a mais de proteção e uso da marca de maneira devida. Mas porque eu to falando isso em um tópico de SEO??? Bom, para você ter uma noção, a preocupação com o uso da marca Londres2012 e dos Jogos Olímpicos é tão grande, que o COI (Comitê Olímpico Internacional) contratou a Nielsen para monitorar as mídias sociais e o Google para encontrar casos de uso indevido da marca. Se quiser se aprofundar mais, confira esse post aqui.



E o que você tem a ver com isso? Ao invés de mandar bem ao usar a marca das Olimpíadas 2012, você pode estar sendo penalizado pelo Google e piorando seu rankeamento. Pode isso Arnaldo?!

Para fechar com medalha de ouro


Com certeza existem diversos outros ensinamentos que eu não coloquei aqui. Basta ficar de olho no dia a dia dos jogos que a organização sempre vai fazer coisas extremamente maneiras, umas outras não tão boas assim e ma “cagadinha” de vez enquando. O importante é levar o aprendizado para o que fazemos em nosso dia a dia para sermos melhores em nossos negócios.
E você, quer dividir uma lição que você aprendeu com as Olimpíadas? Compartilha aqui com a gente nos comentários! Aproveita que as Olimpíadas ainda não acabaram e compartilha com sua rede para termos mais opiniões aqui. Grande abraço.

Modelos mentais favoráveis ao empreendedorismo

Este artigo avalia o impacto dos modelos mentais positivos e negativos que determinam o sucesso ou o fracasso no mundo do empreendedorismo



Empreender é uma atividade desafiadora. Pessoas que empreendem por iniciativa própria desenvolvem suas habilidades técnicas, humanas e conceituais de maneira mais rápida e se tornam mais eficientes no mundo dos negócios. Aliado a isso, com planejamento e muita determinação, empreender pode ser uma atividade recompensadora.
A prática do empreendedorismo requer a construção de modelos mentais positivos, outro grande desafio para a maioria dos empreendedores. Modelos mentais são determinantes na capacidade de ação e reação das pessoas diante das situações mais adversas. Portanto, dependendo de como foram construídos ao longo do tempo, eles definem o seu grau de comportamento empreendedor.
Antes de prosseguir, é necessário identificar a origem dos modelos mentais e a maneira como se consolidam na sua vida. De acordo com Daniel Goleman, psicólogo e autor do best seller Inteligência Emocional, as fontes dos modelos mentais são a maneira pela qual os seres humanos organizam e dão sentido às suas experiências.
O comportamento humano, segundo Goleman, é condicionado por modelos mentais e estes, por sua vez, são definidos com base em quatro pressupostos:
(imagem: Thinkstock)

Biologia: rotula a capacidade de realização do ser humano com base nas suas limitações fisiológicas. O fato de alguém ser alto ou baixo, branco ou negro, cabeludo ou calvo, gordo ou magro, bonito ou menos favorecido em termos de beleza deve ser um fator de sucesso ou insucesso no mundo dos negócios? Infelizmente, é assim que muitas pessoas pensam e, por puro preconceito, inúmeros potenciais se dissipam no meio do caminho.
Linguagem: é o meio no qual se estrutura a consciência do ser humano. Quando você ouve um nordestino, um catarinense, um gaúcho dos pampas, um paulista do interior ou um carioca descolado conversando com aquele sotaque típico da sua região, o que lhe vem à mente? A forma de comunicação pode se constituir num fator de sucesso ou insucesso no mundo dos negócios?
Cultura: dentro de qualquer grupo - famílias, tribos, indústrias, organizações e nações -, os modelos mentais coletivos são desenvolvidos com base em experiências compartilhadas, razão pela qual a cultura pode ser considerada um modelo mental coletivo. Se você é filho de judeu, italiano, grego, alemão ou japonês, não importa, existe um conjunto de valores ou pressupostos típicos de cada cultura. De alguma forma, isso afeta os relacionamentos pessoais e profissionais. Se você é descendente de italiano, japonês, árabe ou judeu, por exemplo, já nasce com o espírito empreendedor mais acentuado.
Experiência pessoal: diz respeito ao sexo, à nacionalidade, à origem étnica, à condição social e econômica, às influências familiares, ao nível de educação e à maneira como as pessoas são tratadas por seus pais, irmãos, professores e companheiros de infância. A maneira como as pessoas começam a trabalhar e alcançam a autossuficiência também é fruto da sua experiência pessoal e isso também influencia o seu sucesso ou insucesso.
Na prática, os modelos mentais de uma pessoa, quando mal construídos, são determinantes para o fracasso nos negócios por conta própria. Por outro lado, quando bem construídos, os modelos mentais são o combustível necessário para a superação das dificuldades inerentes a qualquer negócio por conta própria.
Embora seja necessário considerar outros fatores, os modelos mentais são determinantes na formação do pensamento empreendedor. Prosperidade, riqueza, felicidade e sucesso nos negócios não acontecem para pessoas com modelos mentais negativos predominantes que atribuem a culpa do seu insucesso ao governo, à família, ao mercado e outros fatores.
Como saber se os seus modelos mentais são favoráveis ao empreendedorismo?
Em primeiro lugar, avalie o seu discurso. Se você é de origem humilde e natureza católica, como a minha, por exemplo, deve ter ouvidos coisas do tipo "o pouco com Deus bastante", "dinheiro não dá em árvores", "é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que o rico entrar na porta do céu" e outros típicos da sua criação.
Acredite ou não, essas pequenas frases foram mal utilizadas ao longo de milhares de anos e incorporadas de maneira repetitiva na vida de muitas pessoas. Se você considerar ainda os milhares de "nãos" que recebeu nos anos da infância e da adolescência, é natural que sua mente seja predominantemente negativa. Ao persistir nisso, torna-se mais difícil substituir o conforto do emprego fixo pelo arriscado mundo dos negócios.
Em segundo lugar, com base nos modelos mentais negativos, fruto da sua biologia, da sua cultura, da sua linguagem e da sua história pessoal, não existe outra forma de prosperar por conta própria se você não mudar radicalmente a sua forma de pensar.
O fato de você conhecer empresários falidos ou de ter passado necessidade por conta de um negócio familiar malsucedido não significa que também está condicionado ao fracasso, a menos que incorpore esses exemplos como seus modelos mentais negativos.
Como construir modelos mentais positivos e favoráveis ao empreendedorismo?
De acordo com T. Hark Eker, autor do best seller Os Segredos da Mente Milionária, o seu mundo interior cria o seu mundo exterior. Acredito piamente nisso. O sucesso ou o fracasso também é reflexo do seu discurso e, consequentemente, das suas atitudes em relação ao dinheiro e aos negócios.
Com base nisso, muitas coisas que você sempre ouviu sobre dinheiro e negócios não são necessariamente verdadeiras. É preciso optar por novas formas de pensar, novas ideias e novos modelos mentais que contribuam para a sua felicidade e para o seu sucesso.
Dessa forma, procure condicionar a sua mente para se libertar das experiências negativas passadas em relação ao dinheiro e aos negócios a fim de criar um futuro rico, próspero e diferente daquele impregnado pelos seus pensamentos negativos.
A maneira de fazer as coisas na sua vida é você quem escolhe, portanto, avalie suas ideias e pensamentos e procure alimentar somente aqueles que lhe fortalecem. Pensamentos negativos não poderão ajudá-lo a construir um empreendimento de sucesso; ao contrário, vão consolidar ainda mais os seus modelos mentais negativos.
Você é responsável pelo seu próprio grau de sucesso financeiro, portanto, seja remunerado com base nos seus próprios resultados. Significa assumir a responsabilidade de construir o seu patrimônio por meio do seu próprio esforço, criatividade e persistência.
Procure focalizar as oportunidades e não os obstáculos. Espelhe-se nos empreendedores de sucesso que passaram por obstáculos até então julgados instransponíveis. Abra a sua mente e o seu coração. Pense grande com os pés no chão. Comprometa-se a ser bem-sucedido e o mundo não terá outra alternativa senão curvar-se aos seus pés.
O grande segredo é que não há segredo. O que existe é uma mistura de planejamento, garra, determinação, criatividade e uma vontade imensurável de vencer todos os desafios que existem quando se deseja trilhar o caminho do sucesso. There is no free lunch!
Por fim, esteja aberto e propenso a vencer por conta própria e risco. Aja, apesar do medo, da dúvida, da preocupação e do desconforto. Comprometa-se a crescer e a aprender todos os dias a fim de se tornar maior do que seus problemas. Do resto, o universo se encarrega.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Por que você deve integrar campanhas online e envio de material pelos Correios

ago 7

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O mundo ideal seria atrair todos os clientes e consumidores por meio de campanhas online e envios de e-mail marketing. Mas essa ainda não é a realidade, principalmente no Brasil com seus 82,4 milhões de pessoas com acesso à internet (Ibope Nielsen Online, junho 2012). Portanto, é preciso, sim, pensar na integração entre campanhas em ambientes físicos e virtuais.

Uma recente pesquisa da revista americana “Deliver” aponta que pessoas que recebem comunicações impressas aumentam substancialmente o número de visitas no site da empresa que enviou o material e essas pessoas consomem 28% mais seus produtos. Será?
O fato é que não podemos considerar que todas as pessoas com acesso à web fiquem conectadas mais de oito horas por dia, como eu e você (imagino!). Por isso a importância de atrelar uma campanha off-line em sua estratégia.
Dependendo do tipo de negócio, algumas ações pontuais podem gerar tráfego para seu website e promover o consumo de seus produtos pela web. Exemplos:
  • Cartões postais com artes bacanas e códigos QR são bem vindos quando colocados em bares e restaurantes. Eles atraem pessoas que acabam acessando seu site para mais informações;
  • Cartas enviadas pelo correio também convidam quem as recebe a continuar a conversa num ambiente web. Uma vez que o destinatário visitou seu site, você pode ativar uma campanha usando o Google Remarketing (saiba mais sobre essa ferramenta aqui).
O importante é atingir seu público-alvo de todas as maneiras possíveis – on ou off line.