terça-feira, 20 de setembro de 2011

O HOMEM QUE REINVENTOU A MANEIRA DO MUNDO TOMAR CAFÉ

Era uma vez um pastor que passeava com seu rebanho todas as tardes por um vasto campo. Certa vez, o pastor percebeu que seus carneiros ficavam mais agitados depois que comiam frutos e folhas de uma determinada planta. Intrigado, ele colheu uma amostra da mesma e levou até um monge para entender o que acontecia. Após alguns estudos, o monge disse que a planta era criação do diabo, pois surtia efeitos anticristãos nos animais e a solução era queimar a plantação. Quando os dois colocaram fogo, perceberam que um cheiro muito bom surgia e um alquimista foi chamado para realizar alguns testes. Depois de queimado, triturado e misturado com água quente, o fruto dava vida à uma bebida que tornava as pessoas mais espertas e os monges mais acordados para rezar. Assim surgia o café. E o que tudo isso tem haver com você, pequeno empresário?

Em reuniões, almoços, cafés da manhã ou lanches informais o café é uma das bebidas mais utilizadas, passando a desempenhar o papel de agregador social, afinal de contas, se você quer estreitar relacionamento com clientes ou amigos, uma boa pedida é marcar um cafezinho. Mas você sabia que um homem chamado Howars Schultz reinventou a forma das pessoas tomarem o clássico café?
Schultz cresceu em um conjunto habitacional do Brooklyn, Estados Unidos. A família era pobre e a constante mudança de empregos do pai deixava o garoto muito chateado. Howard viu então nos esportes uma maneira de fugir de sua realidade e vivenciar seus sonhos. O empresário só cursou a faculdade porque conseguiu uma bolsa pelo time de futebol. Seu primeiro emprego foi na Xerox, empresa de copiadoras, mas o rapaz queria um futuro de cópia única.  A virada na vida do rapaz começou quando ele foi contratado pela fabricante suíça de máquinas de café Hammarplast. Foi ali que ele conheceu uma pequena rede de cafeterias de Seattle – a Starbucks.
Pequenos grãos, um grande futuro
O ano era 1971, o local era o mercado de Pike Place, no porto de Seattle (Estados Unidos) e o nome era Starbucks, um pequeno comércio que vendia grãos de café em grandes sacas e equipamentos para o preparo da bebida. A loja foi aberta por três sócios que, no primeiro ano de atividades, compravam os grãos de outra empresa, a Peet’s Coffee & Tea. Após este período, a compra era feita diretamente dos cafeicultores.
A loja caminhava bem quando, em 1982, Howard Schultz apareceu na Starbucks sugerindo que a empresa vendesse, além dos grãos, café e espressos (seguindo a grafia original). A ideia de Schultz veio de uma viagem a Milão quando, na cidade italiana, ele sentia falta de um local comum no mundo onde pudesse trabalhar, descansar e aproveitar momentos com os amigos. Os três sócios acharam um absurdo e falaram que a ideia de Schultz confrontava com os princípios da empresa. Não se deixando abater, o empresário fundou uma cafeteria chamada II Giornale, em 1985. Dois anos depois e com 3,5 milhões de dólares, Howard Schultz compra a Starbucks e não demorou muito para que a empresa entrasse em expansão. A rede conta com cerca de 17.500 lojas em 51 países e um faturamento de 12 bilhões de dólares. Schultz embolsou 130 milhões de dólares apenas em salários e bônus nos últimos cinco anos.
A reinvenção
A primeira loja da Stabucks em 1979 na Pike Place (acima) e uma das milhares de lojas atuais da marca no mundo
A grandeza não está nos números ou na história impressionante (e rápida) de crescimento. Na Starbucks, Howard realizou uma verdadeira repadronização na forma como as pessoas tomam café e na maneira como a bebida é apresentada.
Conceito: a Starbucks foi criada para que a pessoa tenha bons momentos na companhia dos amigos ou mesmo de seu computador enquanto trabalha. A marca criou o conceito de “terceiro lugar” ou seja, depois da casa e do trabalho a Starbucks busca ser o terceiro lugar de todas as pessoas.
Ambiente: normalmente sempre cheio, o ambiente conta com mesas, cadeiras, sofás e até mesmo salas de reunião, dependendo do local. Além das bebidas, outros produtos são vendidos nas lojas como xícaras, canecas, garrafas térmicas, prensas para o preparo de café e pacotes fechados de grão (não moídos porque conservam mais as características originais do sabor).
Menu: além dos tradicionais espresso, espresso com leite e com chantilly, outras opções com ou sem café são apresentadas em três tamanhos (tall, grande e venti) e nas versões frias, quentes e geladas. O cliente pode escolher tanto as bebidas do menu quanto customizar sua bebida, escolhendo o tipo de leite, temperatura da bebida, essências, adição de chantilly e combinações. A rede conta também com lanches, doces e salgados que variam de país para país, assim como as bebidas.
Atendimento: assim que o cliente chega na loja ele precisa necessariamente entrar em uma fila para ser atendido, não existindo dessa forma o atendimento em mesas. A intenção é aproximar os clientes dos funcionários. Quando é feito um pedido, o funcionário anota o nome do cliente no tradicional copo (que foi patenteado pela marca) e o pedido é entregue no final do balcão e pelo nome do cliente. Talvez este seja um dos grandes diferenciais da Starbucks e que lhe atribui reconhecimento internacional.
Funcionários: todos os funcionários recebem uma certificação de barista (profissional especializado em café) para trabalhar no empresa. Além disso, para não haver distinções entre gerência, diretoria e funcionários, internamente todos são chamados de partners (parceiros). Esta prática evidência a não-hierarquia e atribui mais liberdade aos profissionais. Outro ponto interessante são as políticas internas dos funcionários, como cartões de reconhecimento que são trocados entre os baristas, broches específicos e certificações.
Responsabilidade Social: a empresa acompanha o mercado e tem um braço de responsabilidade social. Além de consumir os grãos direto dos cafeicultores ao redor do mundo, a Starbucks incentiva a reciclagem de borra de café (que serve como adubo para plantas) e têm parcerias com instituições de caridade e ONGs.
O tradicional copo da Starbucks que já foi patenteado e agora é usado por outras empresas da área de bebidas
Esses são alguns dos conceitos implantado por Howard Schultz e que tornaram a Starbucks o grande império do café mundialmente. É muito provável que você já tenha visto o famoso copo branco em filmes de Hollywood. O destaque desta história é que o empresário não deixou uma crítica negativa abalar sua idealização e persistiu até ver seu projeto concretizado (e multiplicado).
Dica de Leitura: grandes histórias pedem grandes filmes ou grandes livros. Se você quiser saber mais sobre como a empresa chegou onde chegou, quais foram as dificuldades e desafios, vale a pena ler os seguintes livros:
- A Estratégia Starbucks, de Joseph Michelli;
- Como a Starbucks Salvou a Minha Vida, de Michael Gates Gill;
- Dedique-se de Coração, de Howard Schultz;
- A Febre Starbucks, de Taylor Clark;
- Em Frente! Como a Starbucks Lutou por Sua Vida Sem Perder a Alma, de Howard Schultz;
O segredo da Starbucks foi não ter pressa. Crescemos de xícara em xícara. Uma xícara por vez.”
Howard Schultz

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Resiliência

"Only two things are infinite: the universe and human stupidity" (Albert Einstein)

“Apenas duas coisas no universo são infinitas: o próprio universo e a ignorância dos homens.” (Albert Einstein)

Segundo o Dicionário Eletrônico Aurélio, resiliência significa “resistência ao choque, elasticidade, flexibilidade”, ou como diz o dito popular, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”.

A capacidade de reagir confiantemente diante de um evento negativo não é exclusividade dos super-heróis de cinema. Desde cedo aprendemos a nos levantar após uma queda e embora pareça ser um ato tão simples, não o é. Nunca o foi. Somente aqueles envolvidos diretamente nos acontecimentos sabem o real tamanho da tristeza, da decepção e da dor.

Imagine a seguinte situação:

Um dia você liga a televisão ou está escutando as notícias no seu celular e, de repente, vem aquela sensação ruim que lhe traz um gosto amargo na boca porque você acaba de escutar algo quase impossível de se acreditar ou de se imaginar, e diz para si: – Não, isto não pode estar acontecendo. Isso não aconteceu! Ao nos darmos conta de que é real, o primeiro pensamento que nos vem é tentar entender como uma única decisão pôde modificar centenas de modos de vida.

Como vocês deduziram, refiro-me à tragédia que ocorreu no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro.

Infelizmente, entre um segundo e outro perdemos o controle das nossas vidas. Acontecimentos impossíveis de se prever sempre deixam marcas que não podem ser apagadas e muito menos ocultadas. Não há como modificar estes fatos ou fazer de conta que eles não ocorreram.

Os que estão à nossa volta tentam nos ajudar, mas eles nunca conseguirão atender ao nosso maior desejo: fazer o tempo parar e retroceder até aqueles instantes anteriores ao início de todo o episódio.

São nesses momentos ímpares que sempre podemos contar com os nossos amigos. O apoio deles será a nossa sustentação e o nosso refúgio nos longos dias que virão. O filósofo grego Aristóteles (384 a 322 a.C), disse: “Que é um amigo? É uma única alma que vive em dois corpos.”

Como pai, solidarizo-me com as famílias que estão passando por este momento tão difícil e faço aqui dois questionamentos: E agora, o que fazer? Como recomeçar? Citarei Martin Luther King Jr: “Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário ver toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.”

E para finalizar, eu não sei de quem é a autoria, mas congratulo a pessoa que conseguiu transformar em texto o pensamento de muitos:

“Deus tira de nós o que mais amamos. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso. E a culpa? A culpa é da vida que tem início, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém. Mas o tempo é o remédio e nele conquistamos o consolo e com ele pensamos nos bons momentos. E no fim, fica apenas a saudade e uma certeza: não importa onde esteja, estará sempre comigo.”

Muita Paz e Luz às famílias afetadas por este drama que alterou significativamente os seus destinos.

Por Roberto H. Tanaka

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lojas Virtuais precisarão se adaptar ao novo Código de Defesa do Consumidor

Em 1990, quando o Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi criado, o e-Commerce ainda não existia e muito menos podia ser previsto, por este motivo óbvio, até hoje não possui regras específicas em relação aos direitos dos consumidores.

Em Julho de 2010 durante a 65ª Reunião do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor – DPDC, foi realizada no Rio de Janeiro, uma primeira tentativa de normatizar o setor. O documento chamado de “Desafios da Sociedade da Informação: comércio eletrônico e proteção...”, foi organizado através de uma oficina da Escola Nacional de Defesa do Consumidor vinculada ao Ministério da Justiça, e teve como um dos objetivos principais assegurar aos consumidores do comércio eletrônico uma proteção transparente, eficaz e, no mínimo, equivalente àquela garantida nas demais formas de comércio tradicional. Segundo a secretária de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, Dra. Mariana Tavares, este documento não se trata de uma norma nova, mas de uma interpretação do Código de Defesa do Consumidor para o comércio eletrônico. - O princípio central do código é justamente a vulnerabilidade do consumidor e essa vulnerabilidade se agrava no comércio eletrônico onde ele não está (em contato) diretamente com o fornecedor - destaca Mariana

Agora é a vez de rever a regulamentação do comércio eletrônico através da adequação do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Algumas das mudanças que mais chamam a atenção é a consideração do envio de spam como um recurso de uso abusivo e que poderá passar a sofrer sanções administrativas, a proibição de publicidades que levam o comprador ao superendividamento, como anúncios de venda “sem juros” ou com “taxa zero de juros” em financiamentos, mais informação e transparência sobre crédito consignado, direito de arrependimento, entre outros aspectos ralacionados a financiamentos e vendas a prazo. O novo CDC também prevê a facilitação dos mecanismos conciliatórios para o consumidor honrar suas dívidas, assunto que não foi considerado pelo código à época de sua criação.

Para esta atualização do CDC, vários setores da sociedade, incluindo prestadores de serviços, órgãos de defesa do consumidor, juízes, defensores públicos e os próprios consumidores em capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Porto Alegre e Recife participaram das discussões para elaboração do novo texto. Antes de encerrar o texto do novo código, ainda estão previstas audiências públicas em Salvador, no próximo dia 23, e em São Paulo no dia 30.

Para que sua empresa possa se preparar para o que vem por ai, o site GestordeMarketing.com está disponibilizando com exclusividade o download gratuito das novas diretrizes para o e-Commerce no Brasil, documento que é a base para o novo Código de Defesa do Consumidor.

Por: Olimpio Araujo Junior - www.gestordemarketing.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

10 erros estúpidos que os empreendedores cometem

Professor destaca quais os erros mais cometidos por quem monta um negócio e vai atrás de financiamento

Daniela Moreira, de

São Paulo – “Você pode aprender com os seus erros, mas, se possível, evite”. Foi com essa máxima que o professor Pablo Martin de Holan encerrou sua apresentação (assista aqui) a uma audiência de futuros empreendedores na última terça-feira (26/07), no auditório da FGV-EASP.

Diretor do departamento de Gestão Empreendedora da IE Business School, em Madri, ele apontou 10 erros estúpidos que muitos empreendedores cometem na hora de montar um negócio e ir atrás de financiamento. Saiba quais são eles.

1. Não saber qual é sua vantagem competitiva

“Você não pode ser tudo para todos”, destaca o professor. “Ou você compete pelo preço, e entra no cruel mundo das commodities, ou terá que ser diferente de uma maneira relevante para o cliente”, ele acrescenta. A solução para o problema é conhecer muito bem o seu marcado e os seus clientes. “Faça sua lição de casa”, recomenda.

2. Ser ingênuo em um mundo cínico

Muitos empreendedores acham que chegar primeiro em um mercado garantirá o sucesso do negócio, mas esta fórmula nem sempre dá certo. Muitos dos grandes players dos seus segmentos chegaram depois e aprenderam com os erros de quem se aventurou primeiro. É o caso da Apple, que não foi a primeira a vender tocadores de música digital, mas dominou rapidamente o mercado quando entrou nele. “Ser primeiro nem sempre ajuda”, diz Holan.

3. Esquecer que é preciso gerar valor

Se você vai entrar em um mercado em que já existem outros competidores, é fundamental mostrar a que veio. “Seu produto tem que gerar mais valor que a concorrência”, enfatiza o especialista. “O iPhone não é o primeiro smartphone a tocar música, acessar e-mail ou tirar foto. Mas ele tem algo a mais, algo que gera valor para o usuário”, explica ele. E se você vai vender algo que não existe, torna-se ainda mais fundamental provar que aquilo vai trazer algum valor para o cliente.


4. Minimizar a importância da execução

“Quando um investidor precisa escolher entre uma boa ideia e um bom time, ele escolhe o bom time”, diz Holan. Não basta ter uma boa ideia, é preciso mostrar que você é capaz de executar. Tenha pelo menos um protótipo antes de procurar um investidor, ele aconselha.

5. Achar que sua ideia é a melhor do mundo

Deixe o entusiasmo de lado e avalie quanto sua ideia realmente vale. Ter o pé no chão ajuda na hora de negociar com o investidor. “A avaliação de uma empresa é uma negociação”, destaca. Chegar à mesa achando que sua ideia é a melhor do mundo pode atravancar o processo.

6. Pedir demais pelo negócio

Uma consequência de achar que sua ideia é a melhor do mundo é pedir dinheiro demais por ela. Quem exagera na conta, pode sair de mãos abanando. “Você tem que entender o que é realista”, aconselha o professor.

7. Acreditar que o que está no plano de negócios é o que vai acontecer

Para ter sucesso no empreendedorismo, é preciso desafiar os parâmetros que você próprio definiu e mudar os rumos do negócio com agilidade. “É preciso ter flexibilidade para mudar quando as coisas mudam”, recomenda.

8. Procurar o investidor errado

Conhecer o perfil do investidor é importante para que a parceria dê certo. Para que a aliança seja proveitosa para os dois lados, é preciso saber quais são as expectativas dele e entender se elas estão alinhadas com a do negócio. “Tenha em mente que o investidor está preocupado com a saída. Muitos saem até antes de o negócio dar lucro”, destaca Holan. Se você está procurando um parceiro de longo prazo, aliar-se a um investidor com histórico de saídas rápidas pode não ser a melhor escolha.

9. Achar que você é “cool” e todo mundo quer ser seu aliado estratégico

Muitos empreendedores acham que vão resolver todos os seus problemas de escassez de recursos com alianças estratégicas. Seja realista. Você pode achar que uma parceria com o Google ou o Facebook é a solução para os seus problemas. Mas o que você tem a oferecer a eles? “Uma aliança implica uma troca. Você tem que ter algo que realmente interesse a eles. Se a relação for assimétrica, não ai acontecer”, adverte o especialista.

10. Acreditar que seus problemas são únicos

Achar que seus problemas são exclusivos é uma armadilha perigosa, porque faz com que o empreendedor deixe de olhar para os lados. “Aprenda com os outros”, aconselha o professor. Ler livros, fazer cursos e principalmente conversar com outros empreendedores pode ajudar a agilizar a solução de problemas.
 
Fonte: Revista Exame

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Todos passamos por dificuldades no dia-a-dia. Os empreendedores não são exceção

Para facilitar nossa vida, o mestre Rocky veio passar algumas dicas de como continuar lutando!
http://www.saiadolugar.com.br/arquivos/2011/08/rockybalboa-300x200.jpg
1 – Tenha uma meta
Rocky sempre soube o que queria. Ele queria ser um grande lutador de boxe, manteve o foco e correu atrás disso. Quando você sabe onde quer chegar, nada pode te parar.
2 – Resiliência
Não é o quão forte você bate, é o quão forte você pode apanhar, e continuar avançando! (BALBOA, Rocky; 2006). A vida não é fácil , nem por isso você pode esquecer da sua meta e perder o foco. A maneira com que você faz as tarefas que não gosta mostra o seu comprometimento com o objetivo.
3 – Tenha seu estilo
As vezes modelos, padrões e ferramentas não são a melhor opção. Rocky treinava no açougue e até no frio do Alasca e isso com certeza o ajudou a ser um lutador diferenciado.
4 – Humildade
Não deixe a fama subir à sua cabeça. No terceiro filme, a fama subiu à cabeça de Rocky e ele apanhou muito por isso. Somente com o apoio de Apolo, ele recupera o título e sua dignidade. Sempre lembre-se de onde você veio e que não é melhor que ninguém. Suas ações são a manifestação do seu caráter.
5 – Faça o que você prega
Sylvester Stallone concordou em vender o roteiro de Rocky, um lutador sob a condição de que ele mesmo interpretaria o personagem-título do filme. Os produtores chegaram a oferecer-lhe 150 mil dólares para que deixasse o ator Ryan O’Neal interpretar Rocky Balboa, mas Stallone recusou a oferta. Deste modo, os produtores concordaram que Stallone interpretasse Rocky Balboa desde que ele conseguisse que a produção do filme custasse menos de um milhão de dólares, quantia obtida com a hipoteca das próprias casas dos produtores do filme.
Somente a idéia não adianta, você precisa estar disposta a botar a mão na massa e tirá-la do papel!

6 – Motivação
Acredite em você.  Quando questionado pelo próprio filho se não estava velho para lutar, Rocky mostrou que acima de tudo, confiança e determinação são determinantes para ser um campeão.
7 – Seja um campeão
Trabalhe duro, tente, tente outra vez e mais uma vez! Nem todas você vai ganhar. Perder é normal e acontece.
 

Com determinação, foco e muito suor, ser campeão é uma questão de tempo. A vida é feita de atitudes!

Abraços,
Lucas Hoogerbrugge (ouvindo Eye of the Tiger freneticamente)

Gestão de imagem é mais importante do que parece .

 
Sabe aquele vizinho que nunca dá as caras na janela; ninguém sabe o que acontece dentro daquela casa sinistra e obscura. Pois é, um dia ele resolve sair, bate à sua porta e quer vender um doce caseiro. E então, você compra?
Imagem é tudo? Alguns céticos dizem que não. Mas pode apostar, para a maioria é sim!
O processo de gestão de imagem, seja corporativa ou pessoal, será cada vez mais complexo na medida em que os estudos sociais e comportamentais evoluírem. Uma empresa que investe milhões na composição de sua marca, contudo, mantém um trabalho precário na administração de recursos humanos, mente para si mesmo. Isto não é tudo, se não tiver uma consistente política de qualidade dos produtos e serviços, estará fadada ao fracasso. Junte ao pacote uma atitude relapsa de relacionamento e atendimento ao cliente, então será o fim.
Por isso, não pense que gestão de imagem é uma área peculiar apenas ao marketing, é preciso ter uma estratégia sólida e planejada para todas as áreas afins. Com base nessa premissa, muitas vezes é preciso ouvir a realidade dos departamentos pares para obter a análise detalhada e confrontá-la com a chamada “realidade de público”, onde as pessoas emitem seus pareceres sobre a visão que têm da empresa como um todo. É com base no resultado desse estudo que desenhamos o planejamento estratégico de gestão de imagem, com suas respectivas estratégias e ações necessárias para o sucesso do projeto.
Vejamos o exemplo daquela empresa de telefonia que investe em propagandas sensacionais e abre uma loja nova a cada semana, colocando no mercado um exército de vendedores e equipamentos necessários para aliciar consumidores ávidos por novidades e toda sorte de badulaques. Pois é, no outro lado da linha existe uma equipe de atendentes, carentes de preparo para lidar com o nível de expectativa dos clientes. É neste momento que tudo pode ir por água abaixo.
Não dá para pensar em gestão de imagem pela metade, apenas para lançar um produto ou para projetar a marca de uma empresa pela mídia no afã de capturar a mente das pessoas. É preciso manter uma constância entre todas as fases do processo para não ver o esforço inicial despencar ladeira abaixo. Isto também ocorre na gestão de imagem de um atleta, artista ou profissional de qualquer setor. Apenas atuar no campo da assessoria de imprensa não é suficiente para alavancar e manter a carreira nos trilhos. Por isso é determinante saber planejar, construir estratégias vencedoras e criar suportes de comunicação para a manutenção ao longo do tempo, sem contar, é claro, com o talento e a competência de cada um. Afinal, o difícil leva algum tempo; o impossível demora mais.
 
Fonte: Executivos de Marketing

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O professor e as evoluções tecnológicas no ensino presencial

Por Marcos Morita


O recente episódio entre o promotor e professor de direito e sua aluna, onde o mesmo decretou voz de prisão à estudante por declarar ter dificuldades com seu método de ensino, traz a tona as mudanças ocorridas no processo de ensino e aprendizagem nas últimas décadas.




Como membro da meia idade, nascido no final dos anos sessenta, fui educado em uma época com poucas informações, as quais eram obtidas através dos poucos jornais televisivos e da mídia impressa. Entre assistir a televisão e jogar bola, a segunda opção era sempre a preferida. Até por estas escolhas, éramos ingênuos, inocentes e pouco informados sobre o que se passava ao nosso redor, o qual se limitava ao perímetro da rua ou da vizinhança.



Hoje tudo mudou. Com um ano e meio ou dois, a criança já se inicia no mundo tecnológico através dos controles remotos da televisão, vídeo e TV a cabo, tendo a sua disposição dezenas de canais infantis, em qualquer tempo. Aos seis ou sete já dominam diversas tecnologias, em alguns casos ensinando seus pais ou avós, nascidos na época da amarelinha. Crescem com o mundo na ponta dos dedos, fazendo amigos em redes sociais, conversando em chats e enviando mensagens via SMS. Não hesitam em escolher o computador à rua ou à bicicleta.



Neste novo cenário o professor tem um novo papel, não menos relevante, porém totalmente diferente. Comentarei neste sentido sobre a universidade, na qual milito a algum tempo, encontrando dificuldades e momentos de tensão de parte a parte. Neste sentido, apresentarei alguns dilemas hoje vividos.



O professor deixa de ser a autoridade em sala de aula, uma vez que não é mais o detentor único das informações. Imagine que tarefa maçante ao aluno, decorar ou copiar a definição de um conceito, quando ele pode ser encontrado no doutor Google, segmentado por autores, épocas ou escolas. Entra em cena o trabalho conjunto, no qual professor e aluno trabalham em sua construção, através de metodologias como a geração de ideias ou brainstorming, mesclando com exemplos sua aplicação em casos práticos.



O que dizer então de uma aula expositiva de noventa minutos. Nem o mais compenetrado dos alunos será capaz de permanecer atento após o final do primeiro tempo. Tente lembrar-se de todos os lances da partida de seu time do coração. Esta tarefa se torna ainda mais impossível a uma geração que está habituada a fazer diversas atividades ao mesmo tempo. Incentivar a participação dos alunos, solicitando que compartilhem suas experiências faz com que consigam fazer a ponte entre teoria e prática. Faço, porém, uma observação. A troca necessita ser verdadeira, respeitando eventuais diferenças de janela, ajudando o aluno a construir sobre sua experiência.



Outra grande barreira entre as gerações está nos canais de transmissão das informações. Há ainda muitos professores que têm antipatia às novas ferramentas disponibilizadas pela web e as universidades, tais como portais online, nos quais há a possibilidade de postagem de trabalhos, criação de grupos de discussão, conteúdos interativos, só para citar algumas aplicações.



Nada contra o método tradicional dos trabalhos em folha de caderno, porém não aproveitar os recursos hoje disponíveis pode sugerir aos alunos uma postura ultrapassada e conservadora. Por fim, o conhecimento compartimentado é outra grande dificuldade de professores e alunos. Aprendemos desde a mais tenra idade a estudar as matérias separadamente. História, Geografia, Química, Biologia, Matemática e Português. Ao ingressar na universidade - aqui farei comentários sobre o curso de administração de empresas - o aluno ainda precisa virar a chave entre as aulas: recursos humanos, finanças, marketing, produção.



Não obstante algumas iniciativas para a criação de matérias interdisciplinares, o conhecimento é ainda em grande parte colocado em caixas. Há alguns programas de graduação e pós-graduação na área de negócios que tem utilizado com sucesso, simuladores de treinamento, através dos quais os alunos conseguem ter uma visão integrada do negócio, tomando decisões como se estivessem atuando na vida real, fazendo a ligação entre as diversas disciplinas.



Enfim, estamos em uma nova era com alunos a ela pertencentes. Fazer com que consigam manter o interesse e a motivação na sala de aula é tarefa exclusiva das escolas e principalmente dos professores, os quais precisam estar constantemente aprendendo novas técnicas e métodos de ensino. Aliás, este é um dos desafios mais interessantes e motivadores da carreira de professor, os quais têm o privilégio de poder inovar a cada aula, a cada interação, a cada curso. Como mestres, temos o papel de influenciar, conduzir e motivar. Neste cenário, discussões são possíveis e incentivadas, ou pelo menos deveriam.