terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lojas Virtuais precisarão se adaptar ao novo Código de Defesa do Consumidor

Em 1990, quando o Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi criado, o e-Commerce ainda não existia e muito menos podia ser previsto, por este motivo óbvio, até hoje não possui regras específicas em relação aos direitos dos consumidores.

Em Julho de 2010 durante a 65ª Reunião do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor – DPDC, foi realizada no Rio de Janeiro, uma primeira tentativa de normatizar o setor. O documento chamado de “Desafios da Sociedade da Informação: comércio eletrônico e proteção...”, foi organizado através de uma oficina da Escola Nacional de Defesa do Consumidor vinculada ao Ministério da Justiça, e teve como um dos objetivos principais assegurar aos consumidores do comércio eletrônico uma proteção transparente, eficaz e, no mínimo, equivalente àquela garantida nas demais formas de comércio tradicional. Segundo a secretária de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, Dra. Mariana Tavares, este documento não se trata de uma norma nova, mas de uma interpretação do Código de Defesa do Consumidor para o comércio eletrônico. - O princípio central do código é justamente a vulnerabilidade do consumidor e essa vulnerabilidade se agrava no comércio eletrônico onde ele não está (em contato) diretamente com o fornecedor - destaca Mariana

Agora é a vez de rever a regulamentação do comércio eletrônico através da adequação do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Algumas das mudanças que mais chamam a atenção é a consideração do envio de spam como um recurso de uso abusivo e que poderá passar a sofrer sanções administrativas, a proibição de publicidades que levam o comprador ao superendividamento, como anúncios de venda “sem juros” ou com “taxa zero de juros” em financiamentos, mais informação e transparência sobre crédito consignado, direito de arrependimento, entre outros aspectos ralacionados a financiamentos e vendas a prazo. O novo CDC também prevê a facilitação dos mecanismos conciliatórios para o consumidor honrar suas dívidas, assunto que não foi considerado pelo código à época de sua criação.

Para esta atualização do CDC, vários setores da sociedade, incluindo prestadores de serviços, órgãos de defesa do consumidor, juízes, defensores públicos e os próprios consumidores em capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Porto Alegre e Recife participaram das discussões para elaboração do novo texto. Antes de encerrar o texto do novo código, ainda estão previstas audiências públicas em Salvador, no próximo dia 23, e em São Paulo no dia 30.

Para que sua empresa possa se preparar para o que vem por ai, o site GestordeMarketing.com está disponibilizando com exclusividade o download gratuito das novas diretrizes para o e-Commerce no Brasil, documento que é a base para o novo Código de Defesa do Consumidor.

Por: Olimpio Araujo Junior - www.gestordemarketing.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

10 erros estúpidos que os empreendedores cometem

Professor destaca quais os erros mais cometidos por quem monta um negócio e vai atrás de financiamento

Daniela Moreira, de

São Paulo – “Você pode aprender com os seus erros, mas, se possível, evite”. Foi com essa máxima que o professor Pablo Martin de Holan encerrou sua apresentação (assista aqui) a uma audiência de futuros empreendedores na última terça-feira (26/07), no auditório da FGV-EASP.

Diretor do departamento de Gestão Empreendedora da IE Business School, em Madri, ele apontou 10 erros estúpidos que muitos empreendedores cometem na hora de montar um negócio e ir atrás de financiamento. Saiba quais são eles.

1. Não saber qual é sua vantagem competitiva

“Você não pode ser tudo para todos”, destaca o professor. “Ou você compete pelo preço, e entra no cruel mundo das commodities, ou terá que ser diferente de uma maneira relevante para o cliente”, ele acrescenta. A solução para o problema é conhecer muito bem o seu marcado e os seus clientes. “Faça sua lição de casa”, recomenda.

2. Ser ingênuo em um mundo cínico

Muitos empreendedores acham que chegar primeiro em um mercado garantirá o sucesso do negócio, mas esta fórmula nem sempre dá certo. Muitos dos grandes players dos seus segmentos chegaram depois e aprenderam com os erros de quem se aventurou primeiro. É o caso da Apple, que não foi a primeira a vender tocadores de música digital, mas dominou rapidamente o mercado quando entrou nele. “Ser primeiro nem sempre ajuda”, diz Holan.

3. Esquecer que é preciso gerar valor

Se você vai entrar em um mercado em que já existem outros competidores, é fundamental mostrar a que veio. “Seu produto tem que gerar mais valor que a concorrência”, enfatiza o especialista. “O iPhone não é o primeiro smartphone a tocar música, acessar e-mail ou tirar foto. Mas ele tem algo a mais, algo que gera valor para o usuário”, explica ele. E se você vai vender algo que não existe, torna-se ainda mais fundamental provar que aquilo vai trazer algum valor para o cliente.


4. Minimizar a importância da execução

“Quando um investidor precisa escolher entre uma boa ideia e um bom time, ele escolhe o bom time”, diz Holan. Não basta ter uma boa ideia, é preciso mostrar que você é capaz de executar. Tenha pelo menos um protótipo antes de procurar um investidor, ele aconselha.

5. Achar que sua ideia é a melhor do mundo

Deixe o entusiasmo de lado e avalie quanto sua ideia realmente vale. Ter o pé no chão ajuda na hora de negociar com o investidor. “A avaliação de uma empresa é uma negociação”, destaca. Chegar à mesa achando que sua ideia é a melhor do mundo pode atravancar o processo.

6. Pedir demais pelo negócio

Uma consequência de achar que sua ideia é a melhor do mundo é pedir dinheiro demais por ela. Quem exagera na conta, pode sair de mãos abanando. “Você tem que entender o que é realista”, aconselha o professor.

7. Acreditar que o que está no plano de negócios é o que vai acontecer

Para ter sucesso no empreendedorismo, é preciso desafiar os parâmetros que você próprio definiu e mudar os rumos do negócio com agilidade. “É preciso ter flexibilidade para mudar quando as coisas mudam”, recomenda.

8. Procurar o investidor errado

Conhecer o perfil do investidor é importante para que a parceria dê certo. Para que a aliança seja proveitosa para os dois lados, é preciso saber quais são as expectativas dele e entender se elas estão alinhadas com a do negócio. “Tenha em mente que o investidor está preocupado com a saída. Muitos saem até antes de o negócio dar lucro”, destaca Holan. Se você está procurando um parceiro de longo prazo, aliar-se a um investidor com histórico de saídas rápidas pode não ser a melhor escolha.

9. Achar que você é “cool” e todo mundo quer ser seu aliado estratégico

Muitos empreendedores acham que vão resolver todos os seus problemas de escassez de recursos com alianças estratégicas. Seja realista. Você pode achar que uma parceria com o Google ou o Facebook é a solução para os seus problemas. Mas o que você tem a oferecer a eles? “Uma aliança implica uma troca. Você tem que ter algo que realmente interesse a eles. Se a relação for assimétrica, não ai acontecer”, adverte o especialista.

10. Acreditar que seus problemas são únicos

Achar que seus problemas são exclusivos é uma armadilha perigosa, porque faz com que o empreendedor deixe de olhar para os lados. “Aprenda com os outros”, aconselha o professor. Ler livros, fazer cursos e principalmente conversar com outros empreendedores pode ajudar a agilizar a solução de problemas.
 
Fonte: Revista Exame

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Todos passamos por dificuldades no dia-a-dia. Os empreendedores não são exceção

Para facilitar nossa vida, o mestre Rocky veio passar algumas dicas de como continuar lutando!
http://www.saiadolugar.com.br/arquivos/2011/08/rockybalboa-300x200.jpg
1 – Tenha uma meta
Rocky sempre soube o que queria. Ele queria ser um grande lutador de boxe, manteve o foco e correu atrás disso. Quando você sabe onde quer chegar, nada pode te parar.
2 – Resiliência
Não é o quão forte você bate, é o quão forte você pode apanhar, e continuar avançando! (BALBOA, Rocky; 2006). A vida não é fácil , nem por isso você pode esquecer da sua meta e perder o foco. A maneira com que você faz as tarefas que não gosta mostra o seu comprometimento com o objetivo.
3 – Tenha seu estilo
As vezes modelos, padrões e ferramentas não são a melhor opção. Rocky treinava no açougue e até no frio do Alasca e isso com certeza o ajudou a ser um lutador diferenciado.
4 – Humildade
Não deixe a fama subir à sua cabeça. No terceiro filme, a fama subiu à cabeça de Rocky e ele apanhou muito por isso. Somente com o apoio de Apolo, ele recupera o título e sua dignidade. Sempre lembre-se de onde você veio e que não é melhor que ninguém. Suas ações são a manifestação do seu caráter.
5 – Faça o que você prega
Sylvester Stallone concordou em vender o roteiro de Rocky, um lutador sob a condição de que ele mesmo interpretaria o personagem-título do filme. Os produtores chegaram a oferecer-lhe 150 mil dólares para que deixasse o ator Ryan O’Neal interpretar Rocky Balboa, mas Stallone recusou a oferta. Deste modo, os produtores concordaram que Stallone interpretasse Rocky Balboa desde que ele conseguisse que a produção do filme custasse menos de um milhão de dólares, quantia obtida com a hipoteca das próprias casas dos produtores do filme.
Somente a idéia não adianta, você precisa estar disposta a botar a mão na massa e tirá-la do papel!

6 – Motivação
Acredite em você.  Quando questionado pelo próprio filho se não estava velho para lutar, Rocky mostrou que acima de tudo, confiança e determinação são determinantes para ser um campeão.
7 – Seja um campeão
Trabalhe duro, tente, tente outra vez e mais uma vez! Nem todas você vai ganhar. Perder é normal e acontece.
 

Com determinação, foco e muito suor, ser campeão é uma questão de tempo. A vida é feita de atitudes!

Abraços,
Lucas Hoogerbrugge (ouvindo Eye of the Tiger freneticamente)

Gestão de imagem é mais importante do que parece .

 
Sabe aquele vizinho que nunca dá as caras na janela; ninguém sabe o que acontece dentro daquela casa sinistra e obscura. Pois é, um dia ele resolve sair, bate à sua porta e quer vender um doce caseiro. E então, você compra?
Imagem é tudo? Alguns céticos dizem que não. Mas pode apostar, para a maioria é sim!
O processo de gestão de imagem, seja corporativa ou pessoal, será cada vez mais complexo na medida em que os estudos sociais e comportamentais evoluírem. Uma empresa que investe milhões na composição de sua marca, contudo, mantém um trabalho precário na administração de recursos humanos, mente para si mesmo. Isto não é tudo, se não tiver uma consistente política de qualidade dos produtos e serviços, estará fadada ao fracasso. Junte ao pacote uma atitude relapsa de relacionamento e atendimento ao cliente, então será o fim.
Por isso, não pense que gestão de imagem é uma área peculiar apenas ao marketing, é preciso ter uma estratégia sólida e planejada para todas as áreas afins. Com base nessa premissa, muitas vezes é preciso ouvir a realidade dos departamentos pares para obter a análise detalhada e confrontá-la com a chamada “realidade de público”, onde as pessoas emitem seus pareceres sobre a visão que têm da empresa como um todo. É com base no resultado desse estudo que desenhamos o planejamento estratégico de gestão de imagem, com suas respectivas estratégias e ações necessárias para o sucesso do projeto.
Vejamos o exemplo daquela empresa de telefonia que investe em propagandas sensacionais e abre uma loja nova a cada semana, colocando no mercado um exército de vendedores e equipamentos necessários para aliciar consumidores ávidos por novidades e toda sorte de badulaques. Pois é, no outro lado da linha existe uma equipe de atendentes, carentes de preparo para lidar com o nível de expectativa dos clientes. É neste momento que tudo pode ir por água abaixo.
Não dá para pensar em gestão de imagem pela metade, apenas para lançar um produto ou para projetar a marca de uma empresa pela mídia no afã de capturar a mente das pessoas. É preciso manter uma constância entre todas as fases do processo para não ver o esforço inicial despencar ladeira abaixo. Isto também ocorre na gestão de imagem de um atleta, artista ou profissional de qualquer setor. Apenas atuar no campo da assessoria de imprensa não é suficiente para alavancar e manter a carreira nos trilhos. Por isso é determinante saber planejar, construir estratégias vencedoras e criar suportes de comunicação para a manutenção ao longo do tempo, sem contar, é claro, com o talento e a competência de cada um. Afinal, o difícil leva algum tempo; o impossível demora mais.
 
Fonte: Executivos de Marketing

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O professor e as evoluções tecnológicas no ensino presencial

Por Marcos Morita


O recente episódio entre o promotor e professor de direito e sua aluna, onde o mesmo decretou voz de prisão à estudante por declarar ter dificuldades com seu método de ensino, traz a tona as mudanças ocorridas no processo de ensino e aprendizagem nas últimas décadas.




Como membro da meia idade, nascido no final dos anos sessenta, fui educado em uma época com poucas informações, as quais eram obtidas através dos poucos jornais televisivos e da mídia impressa. Entre assistir a televisão e jogar bola, a segunda opção era sempre a preferida. Até por estas escolhas, éramos ingênuos, inocentes e pouco informados sobre o que se passava ao nosso redor, o qual se limitava ao perímetro da rua ou da vizinhança.



Hoje tudo mudou. Com um ano e meio ou dois, a criança já se inicia no mundo tecnológico através dos controles remotos da televisão, vídeo e TV a cabo, tendo a sua disposição dezenas de canais infantis, em qualquer tempo. Aos seis ou sete já dominam diversas tecnologias, em alguns casos ensinando seus pais ou avós, nascidos na época da amarelinha. Crescem com o mundo na ponta dos dedos, fazendo amigos em redes sociais, conversando em chats e enviando mensagens via SMS. Não hesitam em escolher o computador à rua ou à bicicleta.



Neste novo cenário o professor tem um novo papel, não menos relevante, porém totalmente diferente. Comentarei neste sentido sobre a universidade, na qual milito a algum tempo, encontrando dificuldades e momentos de tensão de parte a parte. Neste sentido, apresentarei alguns dilemas hoje vividos.



O professor deixa de ser a autoridade em sala de aula, uma vez que não é mais o detentor único das informações. Imagine que tarefa maçante ao aluno, decorar ou copiar a definição de um conceito, quando ele pode ser encontrado no doutor Google, segmentado por autores, épocas ou escolas. Entra em cena o trabalho conjunto, no qual professor e aluno trabalham em sua construção, através de metodologias como a geração de ideias ou brainstorming, mesclando com exemplos sua aplicação em casos práticos.



O que dizer então de uma aula expositiva de noventa minutos. Nem o mais compenetrado dos alunos será capaz de permanecer atento após o final do primeiro tempo. Tente lembrar-se de todos os lances da partida de seu time do coração. Esta tarefa se torna ainda mais impossível a uma geração que está habituada a fazer diversas atividades ao mesmo tempo. Incentivar a participação dos alunos, solicitando que compartilhem suas experiências faz com que consigam fazer a ponte entre teoria e prática. Faço, porém, uma observação. A troca necessita ser verdadeira, respeitando eventuais diferenças de janela, ajudando o aluno a construir sobre sua experiência.



Outra grande barreira entre as gerações está nos canais de transmissão das informações. Há ainda muitos professores que têm antipatia às novas ferramentas disponibilizadas pela web e as universidades, tais como portais online, nos quais há a possibilidade de postagem de trabalhos, criação de grupos de discussão, conteúdos interativos, só para citar algumas aplicações.



Nada contra o método tradicional dos trabalhos em folha de caderno, porém não aproveitar os recursos hoje disponíveis pode sugerir aos alunos uma postura ultrapassada e conservadora. Por fim, o conhecimento compartimentado é outra grande dificuldade de professores e alunos. Aprendemos desde a mais tenra idade a estudar as matérias separadamente. História, Geografia, Química, Biologia, Matemática e Português. Ao ingressar na universidade - aqui farei comentários sobre o curso de administração de empresas - o aluno ainda precisa virar a chave entre as aulas: recursos humanos, finanças, marketing, produção.



Não obstante algumas iniciativas para a criação de matérias interdisciplinares, o conhecimento é ainda em grande parte colocado em caixas. Há alguns programas de graduação e pós-graduação na área de negócios que tem utilizado com sucesso, simuladores de treinamento, através dos quais os alunos conseguem ter uma visão integrada do negócio, tomando decisões como se estivessem atuando na vida real, fazendo a ligação entre as diversas disciplinas.



Enfim, estamos em uma nova era com alunos a ela pertencentes. Fazer com que consigam manter o interesse e a motivação na sala de aula é tarefa exclusiva das escolas e principalmente dos professores, os quais precisam estar constantemente aprendendo novas técnicas e métodos de ensino. Aliás, este é um dos desafios mais interessantes e motivadores da carreira de professor, os quais têm o privilégio de poder inovar a cada aula, a cada interação, a cada curso. Como mestres, temos o papel de influenciar, conduzir e motivar. Neste cenário, discussões são possíveis e incentivadas, ou pelo menos deveriam.

Você está preparado para montar um negócio?

Natasha Hazan, coordenadora regional da Endeavor RJ, revela alguns pontos importantes que todo empreendedor deve estar atento.

Abrir o próprio negócio faz parte do sonho de milhares de brasileiros. A maioria, porém, trava na hora de dar os primeiros passos pelas dificuldades encontradas no caminho. Como forma de colaborar com essa situação, o Portal Administradores está realizando uma série de entrevistas com especialistas e empreendedores de sucesso para auxiliá-lo na construção do seu negócio.


Nessa semana, confira um bate papo feito com Natasha Hazan, coordenadora do Instituto Empreender Endeavor no Rio de Janeiro. Natasha explica o melhor caminho para avaliar um potencial negócio, as características marcantes nos empreendedores de alto impacto e dúvidas comuns quando a assunto é abrir uma empresa. Confira abaixo:



Quais são as características predominantes nos empreendedores de sucesso?

Na Endeavor, acreditamos no empreendedor de alto impacto. Esses empreendedores têm algumas características:

- Sonham grande: eles têm ambição e capacidade de enxergar longe;

- Tem brilho no olho: eles têm paixão pelo que fazem, e por isso fazem cada vez mais e melhor;

- Inovam: sabem que não adianta fazer igual ao concorrente para ter diferenciais;

- Botam pra fazer: eles têm capacidade de executar com excelência;

- São éticos: trabalham com transparência, gestão e profissionalismo.



O dinheiro deve ser o objetivo do empreendedor ou a consequência de realizar o que realmente gosta?

O objetivo de um empreendedor de alto impacto é revolucionar indústrias e o meio no qual atuam. Eles querem crescer para gerar renda, oportunidades e postos de trabalho. Esses empreendedores proporcionam mobilidade social. E o melhor de tudo: inspiram as próximas gerações de empreendedores de alto impacto e, por conseguinte, desenvolvem a economia do país. Sem dúvida o dinheiro é uma consequência de realizar o que realmente gosta de fazer, e também querer ser exemplo para o mercado.


"Avaliar o potencial de determinada oportunidade é uma das principais etapas para um empreendedor"


Quais são os mercados de maior potencial no país para abrir um negócio?

Empreendedores, quando olham apenas setores mais aquecidos, podem estar avaliando mal as oportunidades. Nem sempre um setor super aquecido é aquele onde existem as reais oportunidades para um determinado empreendedor. Cabe ao empreendedor encontrar oportunidades em função não apenas do mercado, mas de seus conhecimentos e paixões pessoais.



Existe algum roteiro (caminho) para as pessoas avaliarem o potencial de uma oportunidade?

Avaliar o potencial de determinada oportunidade é uma das principais etapas para um empreendedor. Um bom filtro é conseguir responder quatro perguntinhas básicas:

a. O negócio resolve um problema ou vai ao encontro de necessidades da sociedade?

b. O benefício que o negócio gera é diferenciado o suficiente para que garanta ao empreendedor vantagens na competição com outros?

c. Existe um número de pessoas / clientes em quantidade suficiente para investir neste negócio?

d. Esta oportunidade parece ser lucrativa ou os retornos são baixos demais?



Quais são as principais instituições e órgãos que oferecem apoio e financiam as empresas?

Hoje, cada vez mais, várias organizações e órgãos estão apoiando o empreendedorismo. Na Endeavor, os empreendedores contam com a consultoria de grandes empresários do setor em que atuam. Somos uma organização sem fins lucrativos que ajuda na capacitação de empreendedores para que eles sejam exemplo à próxima geração de empreendedores. Para as empresas que não se encaixam no perfil que procuramos, oferecemos gratuitamente um portal de empreendedorismo no qual é possível encontrar uma videoteca com workshops, E-Talks, blog, revista, artigos e calendário de eventos.



As incubadoras também fazem um trabalho espetacular para ajudar empresas iniciantes e elas podem ajudar bastante o começo de um negócio. O mercado também está pipocando com as aceleradoras, que são empresas que aceleram o crescimento de startups e os apresentam para investidores no mercado. Não podemos esquecer o SEBRAE, uma entidade privada e de interesse público que apóia a abertura e expansão dos pequenos negócios e transforma a vida de milhões de pessoas por meio do empreendedorismo.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quem nunca deve investir na bolsa

Sobe-e-desce dos últimos dias deixou claro que o mercado acionário não é indicado para qualquer tipo de investidor.
João Sandrini, de

São Paulo – A chacoalhada das bolsas mundiais nas últimas duas semanas gerou enormes prejuízos para muita gente, mas também pode ter um efeito educativo benéfico. Umas das lições a serem aprendidas é que o mercado acionário não é indicado para qualquer tipo de investidor. Como os problemas na Europa continuam a existir e ainda parecem longe de ser resolvidos, são grandes as possibilidades de que as bolsas voltem a apresentar um comportamento bipolar nos próximos meses. A seguir, EXAME.com mostra sete tipos de pessoas que não deveriam investir em ações em um cenário turvo como o atual:

1 – O homem de negócios

Se há algo no mundo mais arriscado do que a bolsa é abrir o próprio negócio. Segundo números do Sebrae, 58% das empresas brasileiras fecham as portas antes de completar cinco anos de vida. Quem já administra o próprio negócio deveria, portanto, ser mais conservador na hora de investir o dinheiro que sobra. Pequenos ganhos constantes e liquidez diária devem ser duas características da aplicação escolhida. Até porque é impossível prever quando será necessário resgatar a aplicação e usar as reservas para garantir que o bem mais valioso – a própria empresa - atravesse um momento de dificuldades.

2 – O cardíaco

Pessoas com problemas cardíacos, nervosas, insones e deprimidas não devem assumir riscos elevados no mercado acionário. Perdas que chegam a alcançar 8% em um único dia devem ter tirado o sono de muita gente que exagerou na dose com a bolsa. Na Coreia do Sul, um corretor da bolsa de Seul chegou a se atirar de um edifício e morreu após amargar pesadas perdas. É por isso que somente pessoas psicologicamente equilibradas e que passaram com louvor por um check-up do coração devem aplicar a maior parte do patrimônio em bolsa.

3 – O conservador

Outro investidor que deve respeitar seus limites é o conservador. Se você não admite ficar mais pobre de um dia para o outro, é provável que não resista e decida sacar os recursos aplicados em bolsa bem no meio do olho do furacão. Quem resgatou o dinheiro na semana passada bem quando o Ibovespa chegou a 47.000 pontos provavelmente perdeu um bom dinheiro agora que o índice voltou para os 53.000 pontos. Segundo o megainvestidor Warren Buffett, é justamente no momento em que a bolsa enfrenta as maiores turbulências que surgem as melhores oportunidades de compra. Portanto, se você é conservador, invista na conservadora renda fixa.

4 - O endividado

Se essa regra for seguida à risca, boa parte dos brasileiros nunca vai investir na bolsa. O problema de ter compromissos financeiros a honrar e comprar ações é que o investidor nunca sabe se vai ganhar ou perder dinheiro no pregão de amanhã. Com os juros altíssimos cobrados para pessoas físicas pelos bancos, faz muito mais sentido usar o dinheiro para pagar as dívidas e se livrar desses encargos financeiros. Afinal, linhas de crédito como o cartão de crédito ou o cheque especial chegam a cobrar juros de 10% ao mês. Com a bolsa há meses em tendência de baixa, qual é a probabilidade de que o investidor comprará ações que rendam mais do que isso?

5 – O consumista

A mesma regra vale para quem não está endividado, mas tem uma lista de gastos a serem realizados em breve. Se você planeja comprar um carro ou um imóvel, oferecer uma grande festa de casamento aos amigos ou realizar a viagem dos sonhos nos próximos seis a doze meses, pode não ser a hora certa de entrar na bolsa. O melhor a fazer é colocar o dinheiro que vai custear esses planos em alguma aplicação de renda fixa que pague algo próximo a 12,5% ao ano. O risco de perder dinheiro no curtíssimo prazo é praticamente nulo. Já na bolsa, com a possibilidade cada vez maior de recessão nos Estados Unidos e na Europa, o investidor que tem grandes compras planejadas para os próximos meses poderá ser obrigado a vender ações no pior momento e embolsar o prejuízo. Já para quem pode esperar três anos para resgatar o dinheiro, especialistas afirmam que pode ser um excelente momento para comprar ações com preços atrativos (veja as ações mais baratas da bolsa).

6 – O idoso

Pessoas que estão prestes a se aposentar ou já pararam de trabalhar devem ser bastante cautelosas quando o assunto é bolsa. Algumas vezes as bolsas passam por períodos de fortes correções que são imediatamente seguidos por rápidas recuperações. Por outro lado, há quedas que nunca mais são recuperadas. O índice Nasdaq, da bolsa eletrônica americana, por exemplo, não chega hoje à metade da pontuação atingida há cerca de 12 anos, antes do estouro da bolha das empresas pontocom. No Brasil, as ações da Petrobras valem cerca da metade do que já chegaram a valer na época das grandes descobertas do pré-sal. Alguém já em idade avançada, portanto, pode não ter tempo de recuperar eventuais perdas na bolsa (clique aqui e leia mais).

7 – O apostador

Na bolsa de valores, costuma ganhar mais dinheiro quem possui mais informação e tem experiência ou competência para tomar decisões de acordo com o cenário que se apresenta. Na hora em que o pânico toma conta das pessoas, ganha quem corre primeiro, e vice-versa. É por esse motivo que especialistas só recomendam a bolsa para pessoas físicas e leigos quando o horizonte de investimentos é de longuíssimo prazo. Se você ainda acha que a bolsa pode ser cassino, aqui vai um alerta: ir para Las Vegas pode implicar em perdas menores, além de ser bem mais divertido.