quarta-feira, 8 de junho de 2011

A diferença entre Preço e Valor

Artigo do consultor e palestrante Carlos Hilsdorf aborda um dos temas mais debatidos no universo da Administração de Marketing e Vendas, a diferença entre Preço e Valor.




Por Carlos Hilsdorf



O escritor irlandês Oscar Wilde escreveu: "Vivemos em uma época onde sabemos o preço de tudo e o valor de nada!"

Sua afirmativa não poderia ser mais atual, especialmente para profissionais ligados a Marketing e Vendas.

Preço e valor são conceitos muito diferentes!

Em linguagem coloquial, dizemos que preço é o que se paga e valor o que se leva. Esta definição já dá pistas de que os compradores estão mesmo em busca de valor e que o preço seria, em alguma proporção, o esforço monetário despendido para se obter aquele valor.

Quando buscamos adquirir alguma coisa para satisfazer uma necessidade, fazemos vários tipos de esforços, entre eles, investimos tempo e dinheiro.

A soma dos esforços que despendemos para obter o que buscamos representam o preço que pagamos para obter o que queremos, enquanto a soma dos benefícios que recebemos ao obter o que buscamos representa o valor!

É muito importante observar que o preço não é composto apenas pelo dinheiro que investimos. Por exemplo, se gastamos muito tempo para obter alguma coisa, perceba que estamos pagando um "preço" mais alto para obtê-la, afinal investimos mais tempo do que queríamos. O que importa é a soma dos esforços.

Considere a seguinte relação quando quiser compreender a interação entre preço e valor:

Valor = Percepção de Benefícios/(Preço + Expectativas)

Observe que dois bens podem ser vendidos pelo mesmo preço, mas possuírem valores diferentes e, também podem possuir o mesmo valor e serem vendidos por preços diferentes.

Por exemplo: Duas casas podem ser avaliadas, por critérios técnicos, pelo mesmo preço de venda, mas podem apresentar valores completamente diferentes na percepção de quem vai comprá-las, em função das expectativas de cada comprador. Seguindo o mesmo raciocínio, um comprador pode atribuir o mesmo valor a bens oferecidos a preços muito diferentes.

Assim, relativamente, quanto menores forem os esforços (energia, tempo, dinheiro, etc) e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação de nossas necessidades, maior será o valor que vamos atribuir a um determinado bem (produto ou serviço).

Afinal, o que importa, quando tratamos de valor, é o valor percebido por quem adquire o produto ou serviço.

Quando um cliente diz "é caro", ele está tendo a percepção de que o produto ou serviço custa mais do que vale.

Quando um cliente diz "é barato", está tendo a percepção de que o produto ou serviço vale mais do que custa.

Quando o cliente diz "o preço é justo", ele tem a percepção de que o produto ou serviço vale exatamente o que custa.

Volto a lembrar que estes esforços não são somente monetários. Eu pago mais por um serviço de urgência porque ele diminui o "custo" da espera, aumentando o benefício da agilidade...

As grandes questões sobre preço e valor são questões de marketing e envolvem o universo das percepções!

Quando julgamos algo como caro ou barato, isso é fruto da nossa percepção dos benefícios recebidos na aquisição.

Portanto, valor de mercado é a estimativa geral do valor de um bem de acordo com a média das percepções de um determinado segmento de mercado e, preço de mercado é o preço médio pelo qual se estima vender este produto ou serviço neste mesmo segmento.

O segredo para não ficarmos reféns dos preços é realizar um excelente trabalho de gestão de valor, ou seja, ressignificar e ampliar a percepção de valor de nossos produtos e serviços na mente de nossos clientes.

Quando pedimos que alguém agregue valor estamos pedindo que torne as coisas especiais, ou seja, trabalhe a percepção do cliente para valorizar mais a oferta, a utilização de nossos produtos e serviços. Agregar valor é fazer com que as coisas sejam percebidas como especiais, apresentando benefícios muito acima do preço (esforço) necessário para adquiri-las.

As melhores empresas e melhores vendedores sempre agregam mais valor que a concorrência; justamente por isso conseguem sustentar preços mais elevados e margens de lucro mais significativas!

Os melhores profissionais de vendas trabalham em cima da percepção de valor de seus clientes, não ficam reféns do preço. Estes são os melhores profissionais de vendas da era atual: os consultores de negócios.

Em todas as áreas da vida sempre serão reconhecidos aqueles que conseguem evidenciar e agregar valor. Estas pessoas preenchem a vida e as relações de significado e conduzem seus interlocutores a perceberem os aspectos mais significativos de cada interação, aquisição e/ou relacionamento.

Agregue mais valor, afinal, a vida e os negócios, quando cheios de significado, não possuem preço.



Por Carlos Hilsdorf: economista, pós-graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Considerado um dos melhores palestrantes do Brasil na atualidade. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México). Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das 5 melhores obras do gênero, e do sucesso 51 Atitudes Essenciais para Vencer na Vida e na Carreira. Referência nacional em desenvolvimento humano.

Site: www.carloshilsdorf.com.br – Twitter: @carloshilsdorf

terça-feira, 7 de junho de 2011

Saiba o que é mito e o que é verdade na busca por um emprego

Idade atrapalha? Ter filhos é um problema? E as redes sociais? Especialista responde dúvidas e dá dicas que podem ajudar bastante na busca por um emprego.


Quando o assunto é a busca por um novo emprego, muitas dúvidas surgem na cabeça dos candidatos. Aqueles que acabaram de ter filhos sofrem com a possibilidade de o empregador não querer pessoas com crianças pequenas. Outros, mais velhos, temem ser preteridos por conta da idade. Mas será que esses fatores realmente contam?


Para esclarecer estas e outras dúvidas, o InfoMoney consultou a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Juliana Gomes. Veja, abaixo, as respostas.

Idade atrapalha?

Segundo Juliana, quando o assunto é idade, as pessoas temem ser preteridas por serem mais velhas ou serem novas demais. Neste último caso, sobretudo, se estiverem pleiteando um cargo de liderança.

Entretanto, de acordo com a headhunter, tudo depende da posição e do perfil da empresa. “Não adianta querer colocar um profissional mais jovem para liderar pessoas com perfil sênior, por exemplo, e vice-versa”.

Ter filhos é um problema?

A questão de que as empresas não querem contratar pessoas com filhos, sobretudo pequenos, é um mito, afirma a especialista.

De acordo com ela, cada vez mais, as empresas estimulam a qualidade de vida do profissional e esperam que ele saiba administrar o tempo. “A questão é de maturidade de administração”.




Quando o assunto é idade, as pessoas temem ser preteridas por serem mais velhas ou novas demais

Morar longe pode?

A distância e especialmente o tempo de deslocamento entre casa e trabalho são fatores nos quais as empresas prestam atenção, ganhando ainda mais importância nas grandes cidades, como São Paulo.

Por outro lado, Juliana explica que o tempo de deslocamento não é um fator de eliminação, mas pode ser “um voto de minerva” em alguns casos.

Não ter perfil em redes sociais é um crime?

As redes sociais entraram definitivamente na vida das pessoas e isso inclui o mercado de trabalho. Atualmente, diz a especialista, os recrutadores investigam como as pessoas se relacionam na rede, observando tanto o relacionamento com amigos como com o networking.

“As pessoas têm que estar na rede, ligadas no que está acontecendo”.

Ser mandado embora é sinal vermelho?

Ter sido mandado embora do trabalho não é motivo para preocupação. O problema, diz Juliana, é quando a dispensa se torna recorrente.

“É perfeitamente natural sair quando os valores da empresa não combinam mais com os da pessoa. O problema é quando isso acontece repetidas vezes”.

Muitos empregos em pouco tempo é ruim?

Neste caso, explica a especialista, a imagem do candidato pode ser prejudicada. O ideal é que a pessoa termine os projetos começados e fique ao menos de um a dois anos em cada companhia.

O contrário, acrescenta, ficar muito tempo em uma empresa também é ruim, especialmente se a pessoa não obteve qualquer evolução no período.

Processo de trabalho e licença saúde impedem novo emprego?

Ter no “currículo” um processo de trabalho ou uma licença saúde não impactam na busca por um novo emprego, esclarece Juliana. Contudo, no primeiro caso, diz, muitos processos podem chamar a atenção.

Já no segundo, independentemente do que tenha acontecido, explica, o que importa é postura do profissional, o comprometimento com o trabalho e os resultados obtidos.


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/saiba-o-que-e-mito-e-o-que-e-verdade-na-busca-por-um-emprego/45374/

6 dicas de marketing para pequenas empresas

Invista na marca e no atendimento para aumentar as vendas e o lucro do seu negócio.





São Paulo – As pequenas e médias empresas que estão dispostas a crescer precisam investir na marca e a na divulgação de seus produtos. Mesmo sem uma área especializada em marketing, é possível definir algumas ações para a sua equipe que vão ajudar a fortalecer o negócio.

Com a ajuda de especialistas na área, EXAME.com selecionou seis dicas essenciais para fortalecer o marketing na sua empresa. Confira:

Invista nas redes sociais

Se sua empresa ainda não tem uma página na internet ou perfis nas principais redes sociais é hora de tomar uma atitude. Cada vez mais as pessoas compram e discutem marcas e produtos pela rede e as empresas que ficarem de fora desse movimento vão perder novos consumidores. Além disso, através das redes sociais é possível ouvir os clientes, encontrar pontos a melhorar e fazer mudanças no negócio seguindo a demanda de quem compra.



Construa uma marca forte

Mesmo que não se torne conhecida do público geral, é importante para uma pequena consolidar a marca em seu mercado potencial. Para isso, funcionários, colaboradores e clientes precisam ter clareza sobre a imagem da empresa, já que são eles quem ajudam a divulgá-la. Ter uma posição clara no mercado e construir uma identidade visual padronizada – abrangendo de cartão de visitas a folhetos promocionais – é fundamental.

Ofereça um bom atendimento

A impressão que um cliente leva da sua empresa importa tanto quanto o produto. Seja durante ou depois da venda, é imprescindível ter um bom atendimento. Isso inclui responder às solicitações e reclamações dos consumidores com agilidade e manter um canal direto entre eles e a empresa. Oriente toda a equipe e tenha respostas rápidas para atender às dúvidas. Com um atendimento bem definido, fica mais fácil receber sugestões de mudanças e melhorias, por exemplo.



Calcule o retorno do marketing

Algumas métricas de marketing exigem pesquisas e relatórios elaborados. Outras, porém, podem ser percebidas rapidamente no andamento do negócio. Antes de uma ação, investigue quem é o seu público e qual o efeito esperado. Tenha uma planilha organizada que compare o objetivo da nova estratégia com o resultado conseguido. Compare também os números do período anterior para calcular o impacto do esforço feito para divulgar a marca.

Faça um plano de marketing

O planejamento de marketing é tão importante quanto o plano de negócios e o tributário. O primeiro passo é analisar os fatores externos e internos que podem influenciar o desempenho da empresa. Entenda como funciona o comportamento de compra do cliente e conheça bem os outros players no mercado. Isso ajuda a definir o posicionamento da empresa e traçar as estratégias, os objetivos e as metas de marketing. Todo plano de marketing deve ter um cronograma que indique um responsável para cada ação.

Informe-se e estude

Para os empreendedores que não têm uma formação em administração ou uma boa base em conceitos de marketing, os livros podem ser uma saída. Existe uma extensa bibliografia sobre o assunto da qual os pequenos empresários podem tirar proveito. Para começar, busque um autor consagrado, como Philip Kotler e seu livro Administração de Marketing. Se o foco for serviços, a dica é ler Marketing de serviços: pessoas, tecnologia e resultados, de Lovelock e Wirtz. Para ajudar na elaboração do plano de marketing fique com Planos de marketing, de McDonald.



http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-dicas-de-marketing-para-pequenas-empresas

segunda-feira, 6 de junho de 2011

10 Lições para Recém Graduados

Recebi uma mensagem na semana passada comentando que alguns dos meus posts seriam ótimos para disseminá-los entre universitários prestes a se formarem e que estão em busca de seus propósitos e paixões. É claro que meu blog é para pessoas de todas as idades, mas a mensagem me inspirou a pensar em como o conteúdo do blog poderia beneficiar recem-formados e aí refleti sobre as seguintes questões…

1. Você está aqui por uma razão e a coisa mais importante que pode fazer na vida é encontrar, viver e compartilhar o seu propósito. Essa é a única coisa na vida que realmente importa e se você não o perseguir, todo o resto não tem significado algum.

2. Siga a sua paixão. É bem provável que assim você chegue ao seu propósito. Faça aquilo que te energiza. Sempre.

3. Talvez não saiba onde sua paixão está exatamente agora. Tudo bem. O importante é fazer com que ela seja a sua missão de vida, ou seja, encontrá-la, vivê-la e compartilhá-la. Para ajudá-lo a encontrar sua paixão, procure trabalhos e experiências que lhe permitam fazer uso de seus dons e talentos.

4. Tenha cuidados com hobbies. Só porque adora dedicar tempo ao Facebook isso não significa que gostaria de trabalhar nesta empresa. E só porque adora cozinhar isso não significa que gostaria de ser dono de restaurante. Por exemplo, tenho uma amiga que foi proprietária de um bistrô mas ela se deu conta que não gosta do segmento de alimentos. Adora mesmo é a parte do atendimento e do marketing do negócio.

5. Quando abandonar algo, abandone pelas razões certas. Não largue porque é difícil ou porque está experimentando desafios. Largue porque lá no fundo do seu coração você sabe que há algo além daquilo para ser feito. Saia ou porque não está se beneficiando ou porque não está beneficiando a empresa para a qual trabalha. Saia porque está absolutamente certo que não faz sentido estar onde está.

6. Aprenda algo de todo trabalho e toda experiência. Cada posição, seja boa ou má, o prepara para a função que, no final das contas, você foi talhado para exercer.

7. Qualquer que seja o trabalho que pegar depois de formado decida simplesmente contribuir. Quando você contribui nas pequenas coisas, suas chances de contribuir nas grandes aumentam consideravelmente.

8. O trabalho dos seus sonhos provavelmente não é aquele sobre o qual você sonhava. Geralmente acabamos em carreiras surpreendentes que não tem nada a ver com nossa formação universitária ou mesmo com nossos sonhos de infância.

9. A busca pelo seu propósito não se dá em linha reta. Ela está cheia de mistérios, sinais, obstáculos, vitórias, becos sem saída, atrasos e desvios. Tenha fé e permaneça otimista na sua busca.

10. Não apresse o futuro. Existe um processo pelo qual as sementes devem passar para se transformar naquilo que se estão destinadas a se transformar, e você deve passar por este mesmo processo para se tornar a pessoa que está destinada a ser e fazer o trabalho que está destinado a fazer. Talvez queira que as coisas aconteçam AGORA, mas o mais provável é que se conseguir o que quer AGORA você não estaria preparado para ela. O processo de busca do propósito o prepara, o fortalece, o deixa em forma e o desenvolve para ter êxito, não na hora em que você quer, mas na hora certa.



Neste processo, conte comigo,



Pablo

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Use o seu marketing

A sua marca será a impressão que ficará no primeiro contato. Qual a imagem que você tem passado para o outro?


Por Maria da Glória Dantas de Araujo


Vivem-se momentos de grandes desenvolvimentos, onde a tecnologia avança a cada dia. Através destas transformações as pessoas estão mais informadas. Não só basta ter talentos precisa-se de um bom relacionamento. Para MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.15). "O mundo passa por grandes transformações que, às vezes, fogem ao controle de indivíduos e organizações. Novas crenças, novos valores, novos desejos, novas necessidades e expectativas se apresentam a cada dia."


O marketing é um meio de comunicação.

CHIAVENATO (2007, p.201; 202). Define:

"A palavra marketing vem do inglês market, que significa mercado. O marketing corresponde a todas as atividades da empresa que visam à colocação de seus produtos/serviços no mercado consumidor. Assim, o marketing está voltado completamente para o mercado e para o cliente. Sua função é fazer com que os produtos/serviços da empresa cheguem da melhor forma possível ao consumidor final."

A sua marca será a impressão que ficará no primeiro contato. Qual a imagem que você tem passado para o outro? Seu comportamento, atitudes e gestos mostram sua personalidade. Aja com descrição. As pessoas vão identificar-lhe como alguém interessante e interessado pelo o que faz. Demonstre competência, venda corretamente a sua imagem. Segundo MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.51). "[...] Comportamento é o conjunto das reações que se podem observar num individuo, estando este em seu ambiente e em dadas circunstâncias; é o reflexo de sua personalidade, percepção, motivação, atitudes e aprendizagem."

O marketing pessoal é uma marca que vai fazer as pessoas lembrarem sempre de você. Seja transparente, empático e confiante com o que faz. Tenha espírito de equipe e maturidade, visão de entender o que esta fazendo e o por quê! Transmita honestidade e paciência por via das atitudes. Questione sempre os pensamentos, educação, ética, apresentação, comunicação, capacidade de liderança, o conteúdo, gentileza e atenção. MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.65). Comenta "[...] O ser humano é motivado pelas necessidades internas e externas que se manifestam fisiológica e psicologicamente [...]."

O marketing que se desenvolve é indispensável para aprender e ser um motivador. Trilhar caminhos para o sucesso. O Bom humor é um estado de espírito essencial que a motivará sempre. Através do mesmo tornarão mais fáceis o processo da comunicação.


De acordo com KOTLER (2003, p.111; 112):

"[...] Os bons lideres querem conhecer as opiniões francas de seus colegas. Encorajam o debate construtivo e o raciocínio não convencional. Anseiam por idéias que delineiem o grande quadro. Toleram erros honestos e quando tomam a decisão final inspiram as pessoas a dar o melhor de si. [...]."


O Marketing de relacionamento é tudo o que se faz em prol em função a favor do outro. Todos precisam independente de quem for.

O Objetivo do marketing de relacionamento é ganhar mercado. Não apenas vender produtos e serviços. É ferramenta que a empresa utiliza para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e comprados. Portanto o marketing pessoal é o profissional fazer o mesmo só que em benefício da sua carreira. A relação entre a empresa e o cliente é longa e duradoura.


No entendimento de KOTLER (2003, p.133):


"[...] O capital de relacionamento é a soma do conhecimento, experiência e confiança de que a empresa desfruta perante os clientes, empregados, fornecedores e parceiros de distribuição. Esses relacionamentos geralmente valem mais do que os ativos físicos da empresa. Os relacionamentos determinam o valor futuro do negocio."


Seja um sonhador. Os grandes empreendedores não param de sonhar. Lutam por seus objetivos, dão o melhor de si. Estão sempre entusiasmados e a cada dia renovam suas esperanças com otimismo. Para CURY (2004, p.147). "Quem sonha não encontra estradas sem obstáculos, lucidez sem perturbações, alegrias sem aflição. Mas quem sonha voa mais alto, caminha mais longe. [...]."

KOTLER (2003, p.55). Afirma:

"[...] O empreendedor é alguém imbuído de paixão e de energia para criar algo novo. O empreendedor é o equivalente moderno dos pioneiros em busca de novas fronteiras. O empreendedor assume riscos contra todas as chances. Seu objetivo é menos ganhar dinheiro do que construir alguma coisa inédita. E, quando bem-sucedido, cria empregos e gera renda para mais pessoas."

Precisa-se de metas claras quando sabe exatamente o que quer, aonde quer chegar. Um negócio bem sucedido precisa de aceitação e espontaneidade.

Uma venda bem sucedida são frutos de uma boa negociação. Toda venda tem etapas a seguir. Inicia por um cumprimento. Durante a negociação esteja sempre junto ao cliente, perceba detalhes nas reações dele. Por último a finalização que é a parte da transformação do desejo em realidade. Venda a sua imagem de forma positiva. Indique para o seu cliente o necessário, o que funciona e dê certo. O sucesso da venda é o troféu a ser conquistado. Para MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.136). "O profissional de sucesso deste novo milênio tem que desenvolver uma visão holística da organização e relacionar-se com todas as áreas funcionais." Segundo CHIAVENATO (2007, p.207). "Um cliente pode ser uma organização, uma empresa, um usuário dos produtos/serviços ou um consumidor final."

O que você deseja conquistar? Pode ser um emprego, um namorado (a), amigo (a), ou uma venda que queira realizar. Você precisa saber conquistar e ser aceito. Os grandes relacionamentos são duradouros independentes de qual for. Todos precisam confiar no seu conteúdo e objetivos. Adquira a confiança. CURY (2004, p.141; 142). Afirma. "Todos os grandes pensadores da história brilharam não pelo excesso de conhecimento na memória, mas pela sua capacidade de duvidar, de se abrir ao novo, de percorrer áreas nunca antes pisadas, de expandir sua inventividade".



REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 2º ed.rev. e atualizada São Paulo: Editora Saraiva, 2007. 281p.


CURY, Augusto Jorge. Nuca desista dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Sextante,2004. 154p.

KOTLER, Philip. Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo profissional precisa saber: tradução de Afonso Celso Cunha Serra, Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 3ª Reimpressão, 2003. 251p.

MARCHESINI, Fernando Roberto de Andrade; OLIVEIRA, José Antônio Ferreira de; SÁ, Luís Carlos Seixas de; BASTA, Darci, coordenadora. Fundamentos de Marketing, Rio de Janeiro, RJ: Editora FGV, 2003. 148p. (Publicações FGV Management, Série Gestão Empresarial).

A recompensa de um professor

Por Marcelo Gris


Todos escolhem suas profissões, seguem carreiras na medicina, no direito, na psicologia, na engenharia, enfim,escolhem o que mais tem haver com suas personalidades e gostos particulares,mas ser educador é realmente uma das profissões mais recompensatórias que um indivíduo pode escolher.


Grande parte dos leitores neste momento deve estar se perguntando: Ser Educador x Recompensa? Ou ainda: Desde quando educador é mais valorizado que um médico ou um advogado?

Mas eu não quero tratar aqui de recompensa financeira, alias, falemos disso mais adiante; Quero falar da recompensa que não pode ser paga, aquela em que você como mestre vê todos os dias quando um de seus egressos conquista o sucesso, alcança seus objetivos e valida seus espaços. Ver uma pessoa expandir seus limites por meio de “suas mãos de educador” o torna parte daquela vida, por mais que muitos educadores nãoenxerguem a luz imediata, suas ações contribuem para que o aluno dê o norte a seu horizonte.

Um professor tem uma das mais sagradas e belas virtudes, a de transmitir o conhecimento, aliás, conhecimento sem professor é somente um apanhado de informações, afinal como sabemos a transformação de dados em informação pode ser feita por qualquer sistema informático, mas transformar a informação em conhecimento só é possível com a mão do mestre que orienta.

O professor é também um “ser pensante” em constante atualização, afinal ele é muitas vezes a ponta do iceberg em uma discussão na sala de aula e se este não converge dentro de suas respostas às duvidas frequentes dos alunos, passa a ser questionado.

O docente é também um agente de transformação social, alias esta é a sua maior recompensa, que poderá sobreviver até mesmo a sua própria morte. Um professor que lança ideias promove discussões e ajuda a criar soluções praticas para as mais distintas realidades, acaba rompendo as fronteiras da sala de aula e chegando até a vida de pessoas que ele nunca imaginou chegar.

Mas é claro que recompensa dentro do regime político e social em que vivemos não pode ser relacionada somente a isso, afinal um professor como qualquer outro ser, alimenta-se, tem vida social ativa e gasta, por sinal, gasta muito dinheiro! E é justamente este ponto que desestimula as pessoas a seguir esta profissão nos dias atuais, A RECOMPENSA FINANCEIRA.

Eu sou professor universitário, tenho 26 anos de idade, leciono em cursos de graduação e pós-graduação, escolhi este caminho por amor e não somente pelo dinheiro, mas não posso ser hipócrita em afirmar que só o amor me manterá, mas tenho no peito o orgulho de dizer que por minhas mãos já passaram enfermeiros, advogados, administradores e outros diversos profissionais e que a cada dia que vejo uma pessoa dizer que professor é um caminho que não traz resultados eu sinto que na verdade aqueles que dizem isto não sabem o que falam, afinal sem o professor não há profissional.

Valorizem o professor, acreditem no professor, apoiem o professor!


Marcelo Gris
Professor Universitário

Administrador de Empresas – CRA/TO 885

Especialista em Gestão Pública

Projetos, empreendedorismo e futuro

“Nunca diga que isso ou aquilo é um saco de se fazer, pois está no que a maioria não gosta o diferencial dos que acertam”.(Sérgio Dal Sasso)


Por Sérgio Dal Sasso


(Sérgio Dal Sasso, consultor, escritor e palestrante. Palestras empreendedorismo para carreiras, profissões, empresas e instituições públicas. Portal: www.sergiodalsasso.com.br)


A vida é um grande palco onde temos que aprender com o que pesa das experiências e vivências, para que assim tenhamos luz própria para alcançar as próprias referências. Nossa construção dependerá sempre da solidez das bases que devemos formar para um agir sustentável e organizado diante das mais variadas situações e desafios a serem enfrentados nos desenvolvimentos dos projetos.

Ter idéias não é nada difícil, mas fazê-las saírem do campo dos sonhos, tornando-as reais é sempre algo desafiador, pois o grau de dificuldade não mais se encontra na comprovação da capacidade de quem desenvolve algo, mas no convencimento de que esse algo possa ter afinidades e interesse de consumo. Se no passado ainda existiam espaços para se criar algo novo, hoje a durabilidade de qualquer novidade é quase que instantânea, já que disputamos centímetro a centímetro o interesse dos mesmos públicos diante das infinitas possibilidades do como eles podem gastar seus recursos.
É no meio de um mundo de dificuldades que vamos ter que mostrar nossas aptidões talentosas, e enfatizando isso, devemos resumir nossos avanços indo de encontro com o que ainda não somos.

"Nunca diga que isso ou aquilo é um saco de se fazer, pois está no que a maioria não gosta o diferencial dos que acertam".

Quantas vezes me deparo com meu próprio pensamento em querer pular as fases de algo que tenho que fazer, mas que por diversas razões não são do gosto pessoal, e quantas vezes as coisas não acontecem exatamente por estarem incompletas de informações e de gente que podia estar junto, mas que por caracteristicas suas e minhas, desprezamos por achar que são desnecessárias.

Quando falamos em projetos, falamos do que ainda está para ser feito, do futuro, das convicções e condições para sustentação e recursos à direção planejada, para que desafios e dificuldades sejam substituídos por oportunidades. Projetos dependem da qualidade dos estudos para que nos demonstrem o poder da sua viabilização, e nesse caso o passado devidamente registrado é algo fundamental para garantir a organização atual, sua avaliação e simulação do que fazer pelos objetivos.
Do lado qualitativo, e de olho no conjunto das coisas que nos fazem melhores, devemos pensar que sociedades complexas dependem dos valores de troca, que não mais podem ser desenvolvidos por hierarquias que enferrujam as decisões, mas por pessoas cujas qualidades se afinem pelos objetivos comuns, pelo compartilhamento de idéias e soluções que formem atrativos para que possamos conquistar e selecionar com quem vamos.

Fica fácil a gente aprender com a vida e depois olhar para os fatos do passado e pensar o como teria sido os resultados com a visão atual. Rever o passado é válido, mas diante do já foi registrado somente a disposição pela análise e vontade de mudar, pode somar para que nossa evolução hoje seja incorporada de mais seguranças pelo que acreditamos poder ser amanhã. Nesse sentido as saudades e as insatisfações devem ser adicionadas ou revistas mantendo o que de fato nos fizeram conquistar as coisas boas e aprendendo a se modificar, evitando os mesmos vícios e ausências que ajudaram nas falhas.





Sérgio Dal Sasso
"Empreendedorismo de A a Z"
http://www.sergiodalsasso.com.br/
falecom@sergiodalsasso.com.br