Recebi uma mensagem na semana passada comentando que alguns dos meus posts seriam ótimos para disseminá-los entre universitários prestes a se formarem e que estão em busca de seus propósitos e paixões. É claro que meu blog é para pessoas de todas as idades, mas a mensagem me inspirou a pensar em como o conteúdo do blog poderia beneficiar recem-formados e aí refleti sobre as seguintes questões…
1. Você está aqui por uma razão e a coisa mais importante que pode fazer na vida é encontrar, viver e compartilhar o seu propósito. Essa é a única coisa na vida que realmente importa e se você não o perseguir, todo o resto não tem significado algum.
2. Siga a sua paixão. É bem provável que assim você chegue ao seu propósito. Faça aquilo que te energiza. Sempre.
3. Talvez não saiba onde sua paixão está exatamente agora. Tudo bem. O importante é fazer com que ela seja a sua missão de vida, ou seja, encontrá-la, vivê-la e compartilhá-la. Para ajudá-lo a encontrar sua paixão, procure trabalhos e experiências que lhe permitam fazer uso de seus dons e talentos.
4. Tenha cuidados com hobbies. Só porque adora dedicar tempo ao Facebook isso não significa que gostaria de trabalhar nesta empresa. E só porque adora cozinhar isso não significa que gostaria de ser dono de restaurante. Por exemplo, tenho uma amiga que foi proprietária de um bistrô mas ela se deu conta que não gosta do segmento de alimentos. Adora mesmo é a parte do atendimento e do marketing do negócio.
5. Quando abandonar algo, abandone pelas razões certas. Não largue porque é difícil ou porque está experimentando desafios. Largue porque lá no fundo do seu coração você sabe que há algo além daquilo para ser feito. Saia ou porque não está se beneficiando ou porque não está beneficiando a empresa para a qual trabalha. Saia porque está absolutamente certo que não faz sentido estar onde está.
6. Aprenda algo de todo trabalho e toda experiência. Cada posição, seja boa ou má, o prepara para a função que, no final das contas, você foi talhado para exercer.
7. Qualquer que seja o trabalho que pegar depois de formado decida simplesmente contribuir. Quando você contribui nas pequenas coisas, suas chances de contribuir nas grandes aumentam consideravelmente.
8. O trabalho dos seus sonhos provavelmente não é aquele sobre o qual você sonhava. Geralmente acabamos em carreiras surpreendentes que não tem nada a ver com nossa formação universitária ou mesmo com nossos sonhos de infância.
9. A busca pelo seu propósito não se dá em linha reta. Ela está cheia de mistérios, sinais, obstáculos, vitórias, becos sem saída, atrasos e desvios. Tenha fé e permaneça otimista na sua busca.
10. Não apresse o futuro. Existe um processo pelo qual as sementes devem passar para se transformar naquilo que se estão destinadas a se transformar, e você deve passar por este mesmo processo para se tornar a pessoa que está destinada a ser e fazer o trabalho que está destinado a fazer. Talvez queira que as coisas aconteçam AGORA, mas o mais provável é que se conseguir o que quer AGORA você não estaria preparado para ela. O processo de busca do propósito o prepara, o fortalece, o deixa em forma e o desenvolve para ter êxito, não na hora em que você quer, mas na hora certa.
Neste processo, conte comigo,
Pablo
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Use o seu marketing
A sua marca será a impressão que ficará no primeiro contato. Qual a imagem que você tem passado para o outro?
Vivem-se momentos de grandes desenvolvimentos, onde a tecnologia avança a cada dia. Através destas transformações as pessoas estão mais informadas. Não só basta ter talentos precisa-se de um bom relacionamento. Para MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.15). "O mundo passa por grandes transformações que, às vezes, fogem ao controle de indivíduos e organizações. Novas crenças, novos valores, novos desejos, novas necessidades e expectativas se apresentam a cada dia."
O marketing é um meio de comunicação.
CHIAVENATO (2007, p.201; 202). Define:
"A palavra marketing vem do inglês market, que significa mercado. O marketing corresponde a todas as atividades da empresa que visam à colocação de seus produtos/serviços no mercado consumidor. Assim, o marketing está voltado completamente para o mercado e para o cliente. Sua função é fazer com que os produtos/serviços da empresa cheguem da melhor forma possível ao consumidor final."
A sua marca será a impressão que ficará no primeiro contato. Qual a imagem que você tem passado para o outro? Seu comportamento, atitudes e gestos mostram sua personalidade. Aja com descrição. As pessoas vão identificar-lhe como alguém interessante e interessado pelo o que faz. Demonstre competência, venda corretamente a sua imagem. Segundo MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.51). "[...] Comportamento é o conjunto das reações que se podem observar num individuo, estando este em seu ambiente e em dadas circunstâncias; é o reflexo de sua personalidade, percepção, motivação, atitudes e aprendizagem."
O marketing pessoal é uma marca que vai fazer as pessoas lembrarem sempre de você. Seja transparente, empático e confiante com o que faz. Tenha espírito de equipe e maturidade, visão de entender o que esta fazendo e o por quê! Transmita honestidade e paciência por via das atitudes. Questione sempre os pensamentos, educação, ética, apresentação, comunicação, capacidade de liderança, o conteúdo, gentileza e atenção. MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.65). Comenta "[...] O ser humano é motivado pelas necessidades internas e externas que se manifestam fisiológica e psicologicamente [...]."
O marketing que se desenvolve é indispensável para aprender e ser um motivador. Trilhar caminhos para o sucesso. O Bom humor é um estado de espírito essencial que a motivará sempre. Através do mesmo tornarão mais fáceis o processo da comunicação.
De acordo com KOTLER (2003, p.111; 112):
"[...] Os bons lideres querem conhecer as opiniões francas de seus colegas. Encorajam o debate construtivo e o raciocínio não convencional. Anseiam por idéias que delineiem o grande quadro. Toleram erros honestos e quando tomam a decisão final inspiram as pessoas a dar o melhor de si. [...]."
O Marketing de relacionamento é tudo o que se faz em prol em função a favor do outro. Todos precisam independente de quem for.
O Objetivo do marketing de relacionamento é ganhar mercado. Não apenas vender produtos e serviços. É ferramenta que a empresa utiliza para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e comprados. Portanto o marketing pessoal é o profissional fazer o mesmo só que em benefício da sua carreira. A relação entre a empresa e o cliente é longa e duradoura.
No entendimento de KOTLER (2003, p.133):
"[...] O capital de relacionamento é a soma do conhecimento, experiência e confiança de que a empresa desfruta perante os clientes, empregados, fornecedores e parceiros de distribuição. Esses relacionamentos geralmente valem mais do que os ativos físicos da empresa. Os relacionamentos determinam o valor futuro do negocio."
Seja um sonhador. Os grandes empreendedores não param de sonhar. Lutam por seus objetivos, dão o melhor de si. Estão sempre entusiasmados e a cada dia renovam suas esperanças com otimismo. Para CURY (2004, p.147). "Quem sonha não encontra estradas sem obstáculos, lucidez sem perturbações, alegrias sem aflição. Mas quem sonha voa mais alto, caminha mais longe. [...]."
KOTLER (2003, p.55). Afirma:
"[...] O empreendedor é alguém imbuído de paixão e de energia para criar algo novo. O empreendedor é o equivalente moderno dos pioneiros em busca de novas fronteiras. O empreendedor assume riscos contra todas as chances. Seu objetivo é menos ganhar dinheiro do que construir alguma coisa inédita. E, quando bem-sucedido, cria empregos e gera renda para mais pessoas."
Precisa-se de metas claras quando sabe exatamente o que quer, aonde quer chegar. Um negócio bem sucedido precisa de aceitação e espontaneidade.
Uma venda bem sucedida são frutos de uma boa negociação. Toda venda tem etapas a seguir. Inicia por um cumprimento. Durante a negociação esteja sempre junto ao cliente, perceba detalhes nas reações dele. Por último a finalização que é a parte da transformação do desejo em realidade. Venda a sua imagem de forma positiva. Indique para o seu cliente o necessário, o que funciona e dê certo. O sucesso da venda é o troféu a ser conquistado. Para MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.136). "O profissional de sucesso deste novo milênio tem que desenvolver uma visão holística da organização e relacionar-se com todas as áreas funcionais." Segundo CHIAVENATO (2007, p.207). "Um cliente pode ser uma organização, uma empresa, um usuário dos produtos/serviços ou um consumidor final."
O que você deseja conquistar? Pode ser um emprego, um namorado (a), amigo (a), ou uma venda que queira realizar. Você precisa saber conquistar e ser aceito. Os grandes relacionamentos são duradouros independentes de qual for. Todos precisam confiar no seu conteúdo e objetivos. Adquira a confiança. CURY (2004, p.141; 142). Afirma. "Todos os grandes pensadores da história brilharam não pelo excesso de conhecimento na memória, mas pela sua capacidade de duvidar, de se abrir ao novo, de percorrer áreas nunca antes pisadas, de expandir sua inventividade".
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 2º ed.rev. e atualizada São Paulo: Editora Saraiva, 2007. 281p.
CURY, Augusto Jorge. Nuca desista dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Sextante,2004. 154p.
KOTLER, Philip. Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo profissional precisa saber: tradução de Afonso Celso Cunha Serra, Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 3ª Reimpressão, 2003. 251p.
MARCHESINI, Fernando Roberto de Andrade; OLIVEIRA, José Antônio Ferreira de; SÁ, Luís Carlos Seixas de; BASTA, Darci, coordenadora. Fundamentos de Marketing, Rio de Janeiro, RJ: Editora FGV, 2003. 148p. (Publicações FGV Management, Série Gestão Empresarial).
Por Maria da Glória Dantas de Araujo
Vivem-se momentos de grandes desenvolvimentos, onde a tecnologia avança a cada dia. Através destas transformações as pessoas estão mais informadas. Não só basta ter talentos precisa-se de um bom relacionamento. Para MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.15). "O mundo passa por grandes transformações que, às vezes, fogem ao controle de indivíduos e organizações. Novas crenças, novos valores, novos desejos, novas necessidades e expectativas se apresentam a cada dia."
O marketing é um meio de comunicação.
CHIAVENATO (2007, p.201; 202). Define:
"A palavra marketing vem do inglês market, que significa mercado. O marketing corresponde a todas as atividades da empresa que visam à colocação de seus produtos/serviços no mercado consumidor. Assim, o marketing está voltado completamente para o mercado e para o cliente. Sua função é fazer com que os produtos/serviços da empresa cheguem da melhor forma possível ao consumidor final."
A sua marca será a impressão que ficará no primeiro contato. Qual a imagem que você tem passado para o outro? Seu comportamento, atitudes e gestos mostram sua personalidade. Aja com descrição. As pessoas vão identificar-lhe como alguém interessante e interessado pelo o que faz. Demonstre competência, venda corretamente a sua imagem. Segundo MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.51). "[...] Comportamento é o conjunto das reações que se podem observar num individuo, estando este em seu ambiente e em dadas circunstâncias; é o reflexo de sua personalidade, percepção, motivação, atitudes e aprendizagem."
O marketing pessoal é uma marca que vai fazer as pessoas lembrarem sempre de você. Seja transparente, empático e confiante com o que faz. Tenha espírito de equipe e maturidade, visão de entender o que esta fazendo e o por quê! Transmita honestidade e paciência por via das atitudes. Questione sempre os pensamentos, educação, ética, apresentação, comunicação, capacidade de liderança, o conteúdo, gentileza e atenção. MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.65). Comenta "[...] O ser humano é motivado pelas necessidades internas e externas que se manifestam fisiológica e psicologicamente [...]."
O marketing que se desenvolve é indispensável para aprender e ser um motivador. Trilhar caminhos para o sucesso. O Bom humor é um estado de espírito essencial que a motivará sempre. Através do mesmo tornarão mais fáceis o processo da comunicação.
De acordo com KOTLER (2003, p.111; 112):
"[...] Os bons lideres querem conhecer as opiniões francas de seus colegas. Encorajam o debate construtivo e o raciocínio não convencional. Anseiam por idéias que delineiem o grande quadro. Toleram erros honestos e quando tomam a decisão final inspiram as pessoas a dar o melhor de si. [...]."
O Marketing de relacionamento é tudo o que se faz em prol em função a favor do outro. Todos precisam independente de quem for.
O Objetivo do marketing de relacionamento é ganhar mercado. Não apenas vender produtos e serviços. É ferramenta que a empresa utiliza para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e comprados. Portanto o marketing pessoal é o profissional fazer o mesmo só que em benefício da sua carreira. A relação entre a empresa e o cliente é longa e duradoura.
No entendimento de KOTLER (2003, p.133):
"[...] O capital de relacionamento é a soma do conhecimento, experiência e confiança de que a empresa desfruta perante os clientes, empregados, fornecedores e parceiros de distribuição. Esses relacionamentos geralmente valem mais do que os ativos físicos da empresa. Os relacionamentos determinam o valor futuro do negocio."
Seja um sonhador. Os grandes empreendedores não param de sonhar. Lutam por seus objetivos, dão o melhor de si. Estão sempre entusiasmados e a cada dia renovam suas esperanças com otimismo. Para CURY (2004, p.147). "Quem sonha não encontra estradas sem obstáculos, lucidez sem perturbações, alegrias sem aflição. Mas quem sonha voa mais alto, caminha mais longe. [...]."
KOTLER (2003, p.55). Afirma:
"[...] O empreendedor é alguém imbuído de paixão e de energia para criar algo novo. O empreendedor é o equivalente moderno dos pioneiros em busca de novas fronteiras. O empreendedor assume riscos contra todas as chances. Seu objetivo é menos ganhar dinheiro do que construir alguma coisa inédita. E, quando bem-sucedido, cria empregos e gera renda para mais pessoas."
Precisa-se de metas claras quando sabe exatamente o que quer, aonde quer chegar. Um negócio bem sucedido precisa de aceitação e espontaneidade.
Uma venda bem sucedida são frutos de uma boa negociação. Toda venda tem etapas a seguir. Inicia por um cumprimento. Durante a negociação esteja sempre junto ao cliente, perceba detalhes nas reações dele. Por último a finalização que é a parte da transformação do desejo em realidade. Venda a sua imagem de forma positiva. Indique para o seu cliente o necessário, o que funciona e dê certo. O sucesso da venda é o troféu a ser conquistado. Para MARCHESINI, OLIVEIRA, SÁ, BASTA (2003, p.136). "O profissional de sucesso deste novo milênio tem que desenvolver uma visão holística da organização e relacionar-se com todas as áreas funcionais." Segundo CHIAVENATO (2007, p.207). "Um cliente pode ser uma organização, uma empresa, um usuário dos produtos/serviços ou um consumidor final."
O que você deseja conquistar? Pode ser um emprego, um namorado (a), amigo (a), ou uma venda que queira realizar. Você precisa saber conquistar e ser aceito. Os grandes relacionamentos são duradouros independentes de qual for. Todos precisam confiar no seu conteúdo e objetivos. Adquira a confiança. CURY (2004, p.141; 142). Afirma. "Todos os grandes pensadores da história brilharam não pelo excesso de conhecimento na memória, mas pela sua capacidade de duvidar, de se abrir ao novo, de percorrer áreas nunca antes pisadas, de expandir sua inventividade".
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 2º ed.rev. e atualizada São Paulo: Editora Saraiva, 2007. 281p.
CURY, Augusto Jorge. Nuca desista dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Sextante,2004. 154p.
KOTLER, Philip. Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo profissional precisa saber: tradução de Afonso Celso Cunha Serra, Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 3ª Reimpressão, 2003. 251p.
MARCHESINI, Fernando Roberto de Andrade; OLIVEIRA, José Antônio Ferreira de; SÁ, Luís Carlos Seixas de; BASTA, Darci, coordenadora. Fundamentos de Marketing, Rio de Janeiro, RJ: Editora FGV, 2003. 148p. (Publicações FGV Management, Série Gestão Empresarial).
A recompensa de um professor
Por Marcelo Gris
Todos escolhem suas profissões, seguem carreiras na medicina, no direito, na psicologia, na engenharia, enfim,escolhem o que mais tem haver com suas personalidades e gostos particulares,mas ser educador é realmente uma das profissões mais recompensatórias que um indivíduo pode escolher.
Grande parte dos leitores neste momento deve estar se perguntando: Ser Educador x Recompensa? Ou ainda: Desde quando educador é mais valorizado que um médico ou um advogado?
Mas eu não quero tratar aqui de recompensa financeira, alias, falemos disso mais adiante; Quero falar da recompensa que não pode ser paga, aquela em que você como mestre vê todos os dias quando um de seus egressos conquista o sucesso, alcança seus objetivos e valida seus espaços. Ver uma pessoa expandir seus limites por meio de “suas mãos de educador” o torna parte daquela vida, por mais que muitos educadores nãoenxerguem a luz imediata, suas ações contribuem para que o aluno dê o norte a seu horizonte.
Um professor tem uma das mais sagradas e belas virtudes, a de transmitir o conhecimento, aliás, conhecimento sem professor é somente um apanhado de informações, afinal como sabemos a transformação de dados em informação pode ser feita por qualquer sistema informático, mas transformar a informação em conhecimento só é possível com a mão do mestre que orienta.
O professor é também um “ser pensante” em constante atualização, afinal ele é muitas vezes a ponta do iceberg em uma discussão na sala de aula e se este não converge dentro de suas respostas às duvidas frequentes dos alunos, passa a ser questionado.
O docente é também um agente de transformação social, alias esta é a sua maior recompensa, que poderá sobreviver até mesmo a sua própria morte. Um professor que lança ideias promove discussões e ajuda a criar soluções praticas para as mais distintas realidades, acaba rompendo as fronteiras da sala de aula e chegando até a vida de pessoas que ele nunca imaginou chegar.
Mas é claro que recompensa dentro do regime político e social em que vivemos não pode ser relacionada somente a isso, afinal um professor como qualquer outro ser, alimenta-se, tem vida social ativa e gasta, por sinal, gasta muito dinheiro! E é justamente este ponto que desestimula as pessoas a seguir esta profissão nos dias atuais, A RECOMPENSA FINANCEIRA.
Eu sou professor universitário, tenho 26 anos de idade, leciono em cursos de graduação e pós-graduação, escolhi este caminho por amor e não somente pelo dinheiro, mas não posso ser hipócrita em afirmar que só o amor me manterá, mas tenho no peito o orgulho de dizer que por minhas mãos já passaram enfermeiros, advogados, administradores e outros diversos profissionais e que a cada dia que vejo uma pessoa dizer que professor é um caminho que não traz resultados eu sinto que na verdade aqueles que dizem isto não sabem o que falam, afinal sem o professor não há profissional.
Valorizem o professor, acreditem no professor, apoiem o professor!
Marcelo Gris
Professor Universitário
Administrador de Empresas – CRA/TO 885
Especialista em Gestão Pública
Projetos, empreendedorismo e futuro
“Nunca diga que isso ou aquilo é um saco de se fazer, pois está no que a maioria não gosta o diferencial dos que acertam”.(Sérgio Dal Sasso)
(Sérgio Dal Sasso, consultor, escritor e palestrante. Palestras empreendedorismo para carreiras, profissões, empresas e instituições públicas. Portal: www.sergiodalsasso.com.br)
A vida é um grande palco onde temos que aprender com o que pesa das experiências e vivências, para que assim tenhamos luz própria para alcançar as próprias referências. Nossa construção dependerá sempre da solidez das bases que devemos formar para um agir sustentável e organizado diante das mais variadas situações e desafios a serem enfrentados nos desenvolvimentos dos projetos.
Ter idéias não é nada difícil, mas fazê-las saírem do campo dos sonhos, tornando-as reais é sempre algo desafiador, pois o grau de dificuldade não mais se encontra na comprovação da capacidade de quem desenvolve algo, mas no convencimento de que esse algo possa ter afinidades e interesse de consumo. Se no passado ainda existiam espaços para se criar algo novo, hoje a durabilidade de qualquer novidade é quase que instantânea, já que disputamos centímetro a centímetro o interesse dos mesmos públicos diante das infinitas possibilidades do como eles podem gastar seus recursos.
É no meio de um mundo de dificuldades que vamos ter que mostrar nossas aptidões talentosas, e enfatizando isso, devemos resumir nossos avanços indo de encontro com o que ainda não somos.
"Nunca diga que isso ou aquilo é um saco de se fazer, pois está no que a maioria não gosta o diferencial dos que acertam".
Quantas vezes me deparo com meu próprio pensamento em querer pular as fases de algo que tenho que fazer, mas que por diversas razões não são do gosto pessoal, e quantas vezes as coisas não acontecem exatamente por estarem incompletas de informações e de gente que podia estar junto, mas que por caracteristicas suas e minhas, desprezamos por achar que são desnecessárias.
Quando falamos em projetos, falamos do que ainda está para ser feito, do futuro, das convicções e condições para sustentação e recursos à direção planejada, para que desafios e dificuldades sejam substituídos por oportunidades. Projetos dependem da qualidade dos estudos para que nos demonstrem o poder da sua viabilização, e nesse caso o passado devidamente registrado é algo fundamental para garantir a organização atual, sua avaliação e simulação do que fazer pelos objetivos.
Do lado qualitativo, e de olho no conjunto das coisas que nos fazem melhores, devemos pensar que sociedades complexas dependem dos valores de troca, que não mais podem ser desenvolvidos por hierarquias que enferrujam as decisões, mas por pessoas cujas qualidades se afinem pelos objetivos comuns, pelo compartilhamento de idéias e soluções que formem atrativos para que possamos conquistar e selecionar com quem vamos.
Fica fácil a gente aprender com a vida e depois olhar para os fatos do passado e pensar o como teria sido os resultados com a visão atual. Rever o passado é válido, mas diante do já foi registrado somente a disposição pela análise e vontade de mudar, pode somar para que nossa evolução hoje seja incorporada de mais seguranças pelo que acreditamos poder ser amanhã. Nesse sentido as saudades e as insatisfações devem ser adicionadas ou revistas mantendo o que de fato nos fizeram conquistar as coisas boas e aprendendo a se modificar, evitando os mesmos vícios e ausências que ajudaram nas falhas.
Sérgio Dal Sasso
"Empreendedorismo de A a Z"
http://www.sergiodalsasso.com.br/
falecom@sergiodalsasso.com.br
Por Sérgio Dal Sasso
(Sérgio Dal Sasso, consultor, escritor e palestrante. Palestras empreendedorismo para carreiras, profissões, empresas e instituições públicas. Portal: www.sergiodalsasso.com.br)
A vida é um grande palco onde temos que aprender com o que pesa das experiências e vivências, para que assim tenhamos luz própria para alcançar as próprias referências. Nossa construção dependerá sempre da solidez das bases que devemos formar para um agir sustentável e organizado diante das mais variadas situações e desafios a serem enfrentados nos desenvolvimentos dos projetos.
Ter idéias não é nada difícil, mas fazê-las saírem do campo dos sonhos, tornando-as reais é sempre algo desafiador, pois o grau de dificuldade não mais se encontra na comprovação da capacidade de quem desenvolve algo, mas no convencimento de que esse algo possa ter afinidades e interesse de consumo. Se no passado ainda existiam espaços para se criar algo novo, hoje a durabilidade de qualquer novidade é quase que instantânea, já que disputamos centímetro a centímetro o interesse dos mesmos públicos diante das infinitas possibilidades do como eles podem gastar seus recursos.
É no meio de um mundo de dificuldades que vamos ter que mostrar nossas aptidões talentosas, e enfatizando isso, devemos resumir nossos avanços indo de encontro com o que ainda não somos.
"Nunca diga que isso ou aquilo é um saco de se fazer, pois está no que a maioria não gosta o diferencial dos que acertam".
Quantas vezes me deparo com meu próprio pensamento em querer pular as fases de algo que tenho que fazer, mas que por diversas razões não são do gosto pessoal, e quantas vezes as coisas não acontecem exatamente por estarem incompletas de informações e de gente que podia estar junto, mas que por caracteristicas suas e minhas, desprezamos por achar que são desnecessárias.
Quando falamos em projetos, falamos do que ainda está para ser feito, do futuro, das convicções e condições para sustentação e recursos à direção planejada, para que desafios e dificuldades sejam substituídos por oportunidades. Projetos dependem da qualidade dos estudos para que nos demonstrem o poder da sua viabilização, e nesse caso o passado devidamente registrado é algo fundamental para garantir a organização atual, sua avaliação e simulação do que fazer pelos objetivos.
Do lado qualitativo, e de olho no conjunto das coisas que nos fazem melhores, devemos pensar que sociedades complexas dependem dos valores de troca, que não mais podem ser desenvolvidos por hierarquias que enferrujam as decisões, mas por pessoas cujas qualidades se afinem pelos objetivos comuns, pelo compartilhamento de idéias e soluções que formem atrativos para que possamos conquistar e selecionar com quem vamos.
Fica fácil a gente aprender com a vida e depois olhar para os fatos do passado e pensar o como teria sido os resultados com a visão atual. Rever o passado é válido, mas diante do já foi registrado somente a disposição pela análise e vontade de mudar, pode somar para que nossa evolução hoje seja incorporada de mais seguranças pelo que acreditamos poder ser amanhã. Nesse sentido as saudades e as insatisfações devem ser adicionadas ou revistas mantendo o que de fato nos fizeram conquistar as coisas boas e aprendendo a se modificar, evitando os mesmos vícios e ausências que ajudaram nas falhas.
Sérgio Dal Sasso
"Empreendedorismo de A a Z"
http://www.sergiodalsasso.com.br/
falecom@sergiodalsasso.com.br
Cinco (falsos) mitos sobre Qualidade no Atendimento no Brasil
A melhor forma de atender clientes atualmente está em compreender que seu poder de comunicação foi ampliado, pois, se tornou um formador de opinião perante todo o mundo digital. Portanto, façamos uma reflexão para compreender alguns mitos sobre atendimento ao cliente no Brasil.
1 - Os atendentes são "burros" e robotizados.
Algumas pessoas afirmam que os atendentes (atendimento telefônico ou pessoal) são pessoas com baixa estrutura cognitiva, que geralmente demonstram pouca sensibilidade e disposição para resolver problemas. Além de dificuldade para ouvir e compreender as necessidades dos clientes.
A realidade: São profissionais qualificados que lidam com uma carga enorme de responsabilidades e altos níveis de estresse. Muitas vezes podem apresentar uma postura robotizada por cansaço e falta de disposição devido à rotina da atividade. Vale ressaltar que a função exige do profissional muita energia e capacidade para gerenciar conflitos.
2 - Os clientes estão satisfeitos com o atendimento da maioria das empresas no Brasil.
Algumas pesquisas de satisfação encomendas por empresas, principalmente as do setor de Telecom , apontam para níveis crescentes de satisfação dos consumidores.
A realidade: Os consumidores brasileiros estão, sim, insatisfeitos. Ficam indignados, reclamam e agora aprenderam a buscar por seus direitos. Em breve aprenderão a boicotar as empresas que fornecem produtos e serviços de má qualidade, seguindo exemplos de países da União Européia.
3 - O atendimento pessoal é melhor do que o contato telefônico.
Muitos clientes acreditam que há diferença na forma com que as empresas atendem, sendo melhor o pessoal.
A realidade: O contato telefônico facilita em muitos casos a vida dos próprios clientes, evitando custos de deslocamento e desperdício de tempo. Há empresas que investem em ferramentas para fornecer atendimento rápido e com qualidade. Ambas as formas de atendimento devem satisfazer as necessidades do cliente. Entretanto, pode ser uma questão de preferência. Para os que preferem "olho no olho" nada substitui o contato humano.
4 - Os atendentes recebem treinamento constante sobre técnicas e aperfeiçoamento.
Algumas pessoas pensam que os atendentes nas empresas são treinados constantemente, que recebem apoio psicológico e contam com toda estrutura de trabalho adequado.
A realidade: Cabe a cada empresa investir e capacitar seus atendentes da forma que julgar adequada. Algumas empresas fornecem treinamento de capacitação, monitoramento de qualidade e criam campanhas para valorizar o profissional. Outras literalmente "jogam" a pessoa na linha de frente sem qualquer preparo prévio. No Brasil o investimento em treinamento dos atendentes ainda é considerado custo. Muitos gestores não perceberam, ainda, a importância que este profissional tem em termos da própria segurança e imagem de suas empresas.
5 - É o departamento que recebe maior investimento nas empresas.
Na abordagem acima percebemos que a situação é bem diferente.
A realidade: As empresas investem em marketing e vendas. Divulgam e vendem, mas não há profissionais qualificados para fazer o pós-venda, fornecer suporte e, posteriormente estreitar os vínculos por meio de ações de CRM com finalidade de fidelização.
Por Débora Martins
1 - Os atendentes são "burros" e robotizados.
Algumas pessoas afirmam que os atendentes (atendimento telefônico ou pessoal) são pessoas com baixa estrutura cognitiva, que geralmente demonstram pouca sensibilidade e disposição para resolver problemas. Além de dificuldade para ouvir e compreender as necessidades dos clientes.
A realidade: São profissionais qualificados que lidam com uma carga enorme de responsabilidades e altos níveis de estresse. Muitas vezes podem apresentar uma postura robotizada por cansaço e falta de disposição devido à rotina da atividade. Vale ressaltar que a função exige do profissional muita energia e capacidade para gerenciar conflitos.
2 - Os clientes estão satisfeitos com o atendimento da maioria das empresas no Brasil.
Algumas pesquisas de satisfação encomendas por empresas, principalmente as do setor de Telecom , apontam para níveis crescentes de satisfação dos consumidores.
A realidade: Os consumidores brasileiros estão, sim, insatisfeitos. Ficam indignados, reclamam e agora aprenderam a buscar por seus direitos. Em breve aprenderão a boicotar as empresas que fornecem produtos e serviços de má qualidade, seguindo exemplos de países da União Européia.
3 - O atendimento pessoal é melhor do que o contato telefônico.
Muitos clientes acreditam que há diferença na forma com que as empresas atendem, sendo melhor o pessoal.
A realidade: O contato telefônico facilita em muitos casos a vida dos próprios clientes, evitando custos de deslocamento e desperdício de tempo. Há empresas que investem em ferramentas para fornecer atendimento rápido e com qualidade. Ambas as formas de atendimento devem satisfazer as necessidades do cliente. Entretanto, pode ser uma questão de preferência. Para os que preferem "olho no olho" nada substitui o contato humano.
4 - Os atendentes recebem treinamento constante sobre técnicas e aperfeiçoamento.
Algumas pessoas pensam que os atendentes nas empresas são treinados constantemente, que recebem apoio psicológico e contam com toda estrutura de trabalho adequado.
A realidade: Cabe a cada empresa investir e capacitar seus atendentes da forma que julgar adequada. Algumas empresas fornecem treinamento de capacitação, monitoramento de qualidade e criam campanhas para valorizar o profissional. Outras literalmente "jogam" a pessoa na linha de frente sem qualquer preparo prévio. No Brasil o investimento em treinamento dos atendentes ainda é considerado custo. Muitos gestores não perceberam, ainda, a importância que este profissional tem em termos da própria segurança e imagem de suas empresas.
5 - É o departamento que recebe maior investimento nas empresas.
Na abordagem acima percebemos que a situação é bem diferente.
A realidade: As empresas investem em marketing e vendas. Divulgam e vendem, mas não há profissionais qualificados para fazer o pós-venda, fornecer suporte e, posteriormente estreitar os vínculos por meio de ações de CRM com finalidade de fidelização.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Garçom, traz a mais gelada: marketing no mercado de cervejas
Atualmente, muito mais que tentar vender meros atributos racionais ou emocionais do produto, a comunicação destas marcas procura se basear em aspectos lúdicos, irracionais e, até mesmo, incompreensíveis.
Quando o assunto é mercado de cerveja, reúna todo aquele conhecimento que se aprendeu na faculdade, os 4 Ps de marketing, promessa de marca, construção de posicionamento etc., e jogue fora. O processo de comunicação do segmento de cerveja hoje em dia é regido por uma ordem que não encontra facilmente nos livros de marketing. Atualmente, muito mais que tentar vender meros atributos racionais ou emocionais do produto, a comunicação destas marcas procura se basear em aspectos lúdicos, irracionais e, até mesmo, incompreensíveis.
Hoje, ligamos a televisão e vemos Beto Barbosa cantando Adocica, Sandy dançando em cima de balcão de bar ou, então, até duas "loiras" gringas da marca nordestina Proibida (sediada no município de Pindoretama/CE). Todas essas são exemplos de como indústrias cervejeiras estão se utilizando de munição de marketing para se conectar aos seus consumidores. O que boa parte deles não sabe é que o ganho de market share no feroz mercado de cerveja depende de variáveis mais complexas e mais estratégicas como gestão disciplinada de força de vendas, capilaridade de pontos de distribuição, entre outros.
Vale a pena lembrarmos aqui o polêmico caso da cerveja Devassa que utilizou a, literalmente, devassa Paris Hilton no lançamento da marca. Há quem diga que neste comercial, os executivos da marca propositalmente passaram do ponto na sensualidade do comercial, justamente para ser vetado pelo Conar e, com isso, ganhar visibilidade e buzz marketing para a marca. E mais recentemente, quem estrelou a campanha foi a recatada filha de Xororó, que não bebe cerveja (pelo menos é a imagem que nos é passada). Não adianta, market share de cerveja não decola assim.
No caso mais recente da marca Proibida, a estratégia de utilizar redes sociais foi uma das principais formas encontrada pela empresa para concorrer com as gigantes do mercado. O que os executivos da empresa talvez não saibam é que cerca de 20% de nosso país apenas tem acesso a essas plataformas tecnológicas.
O programa "Pânico na TV!", da Rede TV!, ainda que patrocinado por uma marca de cerveja da concorrência, mostrou as super loiras da Proibida por várias semanas no reality "As Tchecas do Brazil", sem saber que era uma campanha publicitária. O programa ficou sabendo por meio do jornal Folha de S.Paulo. Não adianta, market share de cerveja não cresce assim. Eles poderiam ter pego uma parte dos R$ 60 milhões que estão investindo na marca e destinar para comissão para equipe de vendedores. Certamente, o ponteiro de vendas da marca ficaria mais feliz.
Para entrar nesse mercado e disputar com gigantes como Ambev (simplesmente a maior cervejaria do mundo), ou Heineken, não basta ter um produto de qualidade, um sabor único ou um preço que o consumidor esteja disposto a pagar. Logicamente, são variáveis importantes a serem analisadas, mas, no fundo, o que realmente conta é o processo de vendas e distribuição ou se preocupar com o hábito do bebedor de cerveja no bar, que se resume no: "garçom, traz a mais gelada!".
Marcos Hiller - é coordenador do MBA Gestão de Marcas da Trevisan Escola de Negócios e idealizados do "Brand Loyalty Summit", evento que será realizado nos dias 16 e 17 de junho na Trevisan (@marcoshiller).
Por Marcos Hiller, www.administradores.com.br
Quando o assunto é mercado de cerveja, reúna todo aquele conhecimento que se aprendeu na faculdade, os 4 Ps de marketing, promessa de marca, construção de posicionamento etc., e jogue fora. O processo de comunicação do segmento de cerveja hoje em dia é regido por uma ordem que não encontra facilmente nos livros de marketing. Atualmente, muito mais que tentar vender meros atributos racionais ou emocionais do produto, a comunicação destas marcas procura se basear em aspectos lúdicos, irracionais e, até mesmo, incompreensíveis.
Hoje, ligamos a televisão e vemos Beto Barbosa cantando Adocica, Sandy dançando em cima de balcão de bar ou, então, até duas "loiras" gringas da marca nordestina Proibida (sediada no município de Pindoretama/CE). Todas essas são exemplos de como indústrias cervejeiras estão se utilizando de munição de marketing para se conectar aos seus consumidores. O que boa parte deles não sabe é que o ganho de market share no feroz mercado de cerveja depende de variáveis mais complexas e mais estratégicas como gestão disciplinada de força de vendas, capilaridade de pontos de distribuição, entre outros.
Vale a pena lembrarmos aqui o polêmico caso da cerveja Devassa que utilizou a, literalmente, devassa Paris Hilton no lançamento da marca. Há quem diga que neste comercial, os executivos da marca propositalmente passaram do ponto na sensualidade do comercial, justamente para ser vetado pelo Conar e, com isso, ganhar visibilidade e buzz marketing para a marca. E mais recentemente, quem estrelou a campanha foi a recatada filha de Xororó, que não bebe cerveja (pelo menos é a imagem que nos é passada). Não adianta, market share de cerveja não decola assim.
No caso mais recente da marca Proibida, a estratégia de utilizar redes sociais foi uma das principais formas encontrada pela empresa para concorrer com as gigantes do mercado. O que os executivos da empresa talvez não saibam é que cerca de 20% de nosso país apenas tem acesso a essas plataformas tecnológicas.
O programa "Pânico na TV!", da Rede TV!, ainda que patrocinado por uma marca de cerveja da concorrência, mostrou as super loiras da Proibida por várias semanas no reality "As Tchecas do Brazil", sem saber que era uma campanha publicitária. O programa ficou sabendo por meio do jornal Folha de S.Paulo. Não adianta, market share de cerveja não cresce assim. Eles poderiam ter pego uma parte dos R$ 60 milhões que estão investindo na marca e destinar para comissão para equipe de vendedores. Certamente, o ponteiro de vendas da marca ficaria mais feliz.
Para entrar nesse mercado e disputar com gigantes como Ambev (simplesmente a maior cervejaria do mundo), ou Heineken, não basta ter um produto de qualidade, um sabor único ou um preço que o consumidor esteja disposto a pagar. Logicamente, são variáveis importantes a serem analisadas, mas, no fundo, o que realmente conta é o processo de vendas e distribuição ou se preocupar com o hábito do bebedor de cerveja no bar, que se resume no: "garçom, traz a mais gelada!".
Marcos Hiller - é coordenador do MBA Gestão de Marcas da Trevisan Escola de Negócios e idealizados do "Brand Loyalty Summit", evento que será realizado nos dias 16 e 17 de junho na Trevisan (@marcoshiller).
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Empresas: 94% veem discriminação na contratação de homossexual
Segundo os entrevistados, a escolha ou não do profissional depende da posição e da área para as quais ele se candidatou.
Atualmente, questões relacionadas à homossexualidade estão em pauta. Os debates acontecem desde a esfera política, como Câmara dos Deputados e Senado Federal, até nas conversas nas escolas, no ambiente familiar e no trabalho.
Apesar de a Constituição Federal vetar qualquer tipo de discriminação, uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com revela que 94% das empresas têm restrições ao contratar um profissional homossexual.
Para 38%, existem restrições ao contratar um profissional homossexual. Segundo os entrevistados, a escolha ou não de um colaborador homossexual depende da posição e da área para as quais ele se candidatou.
Já outras 31% das empresas declararam que o preconceito existe, mas é velado, ou seja não é assumido.
Outros 25% dos entrevistados acreditam que a discriminação existe, mas é menos constante do que há alguns anos e 6% acreditam que não existe preconceito dentro das empresas.
Visão dos profissionais
O levantamento também entrevistou 400 profissionais, homossexuais e heterossexuais, sobre o assunto. Mais da metade (54%) disse que há discriminação no processo seletivo.
Já outros 21% afirmam que o preconceito ainda existe, mas vem diminuindo com o passar dos anos, enquanto 22% acreditam que a discriminação depende do tipo de área e da vaga deseja; apenas 3% pensam que esse problema não existe mais.
O diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg, ressalta que a orientação sexual do candidato não deve ser levada em conta no momento da entrevista, assim como outros aspectos de sua vida pessoal.
“Em países como os Estados Unidos, por exemplo, fazer qualquer tipo de pergunta que não seja de cunho profissional no momento da entrevista, como perguntar a idade, o estado civil, se a pessoa tem filhos, entre outros, é proibido por lei. O que é de fato relevante na contratação são suas competências”, finaliza.
Atualmente, questões relacionadas à homossexualidade estão em pauta. Os debates acontecem desde a esfera política, como Câmara dos Deputados e Senado Federal, até nas conversas nas escolas, no ambiente familiar e no trabalho.
Apesar de a Constituição Federal vetar qualquer tipo de discriminação, uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com revela que 94% das empresas têm restrições ao contratar um profissional homossexual.
Para 38%, existem restrições ao contratar um profissional homossexual. Segundo os entrevistados, a escolha ou não de um colaborador homossexual depende da posição e da área para as quais ele se candidatou.
Já outras 31% das empresas declararam que o preconceito existe, mas é velado, ou seja não é assumido.
Outros 25% dos entrevistados acreditam que a discriminação existe, mas é menos constante do que há alguns anos e 6% acreditam que não existe preconceito dentro das empresas.
Visão dos profissionais
O levantamento também entrevistou 400 profissionais, homossexuais e heterossexuais, sobre o assunto. Mais da metade (54%) disse que há discriminação no processo seletivo.
Já outros 21% afirmam que o preconceito ainda existe, mas vem diminuindo com o passar dos anos, enquanto 22% acreditam que a discriminação depende do tipo de área e da vaga deseja; apenas 3% pensam que esse problema não existe mais.
O diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg, ressalta que a orientação sexual do candidato não deve ser levada em conta no momento da entrevista, assim como outros aspectos de sua vida pessoal.
“Em países como os Estados Unidos, por exemplo, fazer qualquer tipo de pergunta que não seja de cunho profissional no momento da entrevista, como perguntar a idade, o estado civil, se a pessoa tem filhos, entre outros, é proibido por lei. O que é de fato relevante na contratação são suas competências”, finaliza.
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