segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

O que é omnichannel e como colocar a estratégia em prática

 Vamos falar sobre o que é omnichannel? Se você está inserido no universo do e-commerce, possivelmente já viu esse termo em algum lugar.

O modelo de atendimento e vendas é tendência em diversos países e também chegou com força no cenário do varejo brasileiro.

Embora o tema esteja em alta e seja cada vez mais discutido, ainda existem muitas dúvidas sobre a sua aplicação no dia a dia. Por isso, é fundamental entender como a estratégia realmente funciona na prática para aproveitar os seus benefícios.

Neste artigo vamos falar sobre o conceito de omnichannel, mas também queremos explicar como acontece a jornada de compra nesse sistema. Queremos descomplicar o conceito e ajudar você a levar essa tendência para a realidade do seu negócio.

Apesar de as marcas ainda estarem se adaptando, o cliente já é omnichannel e atender essa demanda é urgente para quem deseja crescer no mercado.

Confira o que você precisa para colocar em prática a estratégia que tem a experiência do usuário no centro da operação.

Entenda o que é omnichannel, na prática

pessoa fazendo compras online com o que é omnichannel

É importante entender o que é omnichannel para usar a estratégia sem equívocos

O termo omnichannel é cada vez mais usado no ambiente do varejo brasileiro e a sua popularização não acontece por acaso. A estratégia que explora a convergência de vários canais é tendência em outros países e chegou com força no Brasil.

Entretanto, o assunto ainda é confundido com outros conceitos e gera dúvidas. Por isso, talvez pareça algo muito complexo, mas fique tranquilo, o modelo pode ser mais simples do que parece.

Primeiro você precisa entender o que não é e o que é omnichannel para usar a estratégia corretamente e evitar equívocos na sua aplicação.

Algumas pessoas pensam que omnicanalidade é oferecer diferentes canais de contato com o cliente. Ou, ainda, simplesmente replicar o layout e a identidade da marca em todos os pontos de vendas online e offline.

Porém, o atendimento omnichannel é algo muito maior. É uma estratégia de convergência e integração de vários canais, focada 100% na experiência do usuário.

O que não é uma experiência omnichannel

Como um conceito relativamente novo, é comum que o omnichannel seja confundido com outras práticas conhecidas no mercado. Neste caso, a confusão costuma acontecer, principalmente, com os conceitos de crosschannel e multichannel.

Por isso, pode ser interessante conhecer os conceitos dessas duas estratégias para compreende o que não é atendimento omnichannel.

Começamos explicando o modelo multichannel, o mais simples e comum. Desde que uma empresa começa a atender por mais de um canal, já pode ser considerada multicanais.

Por outro lado, no crosschannel há uma evolução do conceito anterior. Quando uma empresa utiliza crosschannel, o cliente conta com diferentes plataformas e pode migrar entre elas durante a jornada de compra.

Integração, convergência e experiência do cliente

Por fim, a estratégia omnichannel deve incluir todos os pontos de contato com o cliente, em qualquer canal. O atendimento deve ser totalmente unificado desde a loja física, incluindo telefone, rede social e canais de e-commerce.

omnichannel é ter dispositivos de todos os tipos unificados

A estratégia omni deve incluir todos os pontos de contato com o cliente

Na experiência omnichannel, os processos são otimizados de forma que o cliente perceba a marca como um todo.

Não importa se ele descobriu a empresa pelo Instagram, depois pesquisou no site e retirou o produto em uma loja física. Os dados estarão integrados e todo o processo de busca e compra será 100% convergente.

Conceitualmente pode parecer sutil a diferença entre os modelos. Porém, na prática, para o cliente o resultado é totalmente diferente. Vamos entender melhor o porquê.

O cliente no centro da estratégia

Não foi por acaso que o atendimento omnichannel virou tendência entre grandes players do varejo brasileiro. A convergência dos canais de atendimento é um caminho sem volta e uma demanda urgente do consumidor.

A necessidade de falar sobre essa estratégia surgiu em meio a um contexto muito específico. Esse contexto é marcado pela grande expansão do e-commerce no país e a urgência de colocar foco na experiência do usuário.

O mundo online não tem fronteiras e o modelo omnichannel chegou para impor essa característica ao universo do e-commerce.

O consumidor da era digital não quer encontrar limites no contato com uma empresa. Ele transita entre diferentes canais antes de comprar e quer fazer isso livremente, sem barreiras, independente do canal.

Uma pesquisa sobre tendências digitais do varejo global, realizada em 2019 pela empresa americana Riverbed, revelou os seguintes dados:

  • Para 89% dos consumidores entrevistados, uma experiência digital positiva é tão importante na jornada de compra quanto o preço do produto ou serviço;
  • 79% acredita que mesmo marcas tradicionais do varejo não poderão manter a competitividade no mercado se não investirem em uma experiência digital positiva;
  • 68% dos clientes escolheria comprar em uma loja específica se a marca investisse na experiência de compra, tanto no ambiente digital quanto físico.

O resultado desse estudo é apenas um recorte em números do cenário atual de compras. Nesse cenário, a jornada precisa acontecer de forma dinâmica, assertiva e fluída, sem impedimentos e burocracia.

Para isso, o cliente deve encontrar integração e convergência em todos os canais. E isso é possível através da experiência omnichannel.

Através desse modelo de atendimento, o cliente percebe que é valorizado, que o seu desejo é atendido. Essa percepção gera identificação, engajamento e, consequentemente, melhores resultados em vendas.

Marcas brasileiras aplicam a estratégia omnichannel

Falamos sobre o que é omnichannel e sobre porque a estratégia pode ser importante para o seu negócio. Agora queremos citar como exemplo algumas grandes marcas do varejo brasileiro que estão usando a convergência de canais para potencializar as vendas.

Magazine Luiza é um case de sucesso

O Magazine Luiza é, sem dúvidas, uma das grandes referências em estratégia omnichannel no Brasil.

Quando começou a implementar o modelo, há mais de 15 anos, era a única empresa com operação deste tipo no varejo nacional.

Entre 2015 e 2018 a marca afirmou ter registrado um grande crescimento através do modelo de atendimento. O aumento das vendas foi de 241% no e-commerce e 51% nas lojas físicas.

Para colocar em prática a sua estratégia, a Magalu utiliza diversos canais de venda com uma infraestrutura unificada. Alguns dos recursos utilizados pela empresa são o aplicativo móvel e a tecnologia facilitadora nas lojas.

O cliente do Magazine também pode comprar no app ou no site, e retirar em qualquer loja. Todo o processo acontece de forma cadenciada, com dados e comunicação convergente.

Ou seja, a jornada de compra na Magalu é feita de forma dinâmica conforme a preferência do consumidor. Site, app, lojas físicas e canais de comunicação funcionam como uma coisa só.

Outras marcas que usam estratégia omnichannel no Brasil:

  • Centauro
  • Natura
  • O Boticário
  • Riachuelo

Como desenvolver uma estratégia omnichannel no seu negócio

Antes de mais nada, a estratégia omnichannel requer integração. A sinergia entre todas as áreas do negócio é vital para o modelo. Para que a experiência do usuário seja realmente omni, todo o ecossistema da empresa precisa ser omni.

Isso significa que não basta realizar essa integração somente nos pontos de contato direto com o cliente. É preciso operar com um sistema único que gera convergência inclusive com setores como estoque, contabilidade e administrativo geral da empresa.

Operação centralizada e automatizada

Para obter a uniformidade dos processos é fundamental passar pela consolidação de sistemas tecnológicos eficientes. A automatização dos processos operativos é vital para a aplicação do modelo que requer agilidade, estabilidade e segurança.

Na estratégia omnichannel é necessário ter plataformas que centralizem as operações. Através dessa centralização é possível unificar a gestão controlada e eficiente de todos os canais de venda e atendimento.

Aqui vale a pena investir em plataformas de gestão financeira, de logística, de e-commerce, entre outras.

Para quem vende em marketplaces, também pode ser fundamental ter um hub de integração que centralize a informação, garantindo a eficiência da estratégia.

Marketing focado na convergência

Outro ponto importante na aplicação do atendimento omnichannel é ter um planejamento de marketing focado na convergência.

Comunicar de forma padronizada em todos os canais para que os momentos do processo de compra se conectem. Desde o primeiro contato com a marca até o pós-venda devem ser percebidos como uma única experiência pelo cliente.

A convergência de uma empresa que aplica a estratégia deve resultar em ofertas mais atrativas e personalizadas. Além de proporcionar uma experiência de compra assistida em que todas as etapas do processo se conectam de forma natural.


fonte:https://marketplace.anymarket.com.br/e-commerce/o-que-e-omnichannel/?utm_campaign=newsletter_semanal_-_23_-_12_-_2021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

8 tendências do marketing digital para 2022



A expansão do marketing digital é uma realidade contínua sem previsão de fim. A tendência é que cada vez mais novos empreendedores se aventurem nesse novo universo de
prosperidade.
Não importa o que seja feito, deve ser realizado de maneira séria, por isso, mesmo que exista um ambiente agradável é necessário ter conhecimento do assunto. É necessário estudar e se preparar para as tendências do mercado digital, só assim será possível obter o sucesso nos negócios.
O marketing digital é composto por diversas estratégias que movimentam os consumidores de uma determinada forma. O perfil de cada pessoa é diferente, por isso, quanto mais estratégias você conhecer, maiores serão as chances de gerar ou aumentar seus lucros.
Os anos de 2020 e 2021 foram proveitosos para quem investiu em marketing digital, mas como já foi dito, existe uma movimentação positiva para que esse mercado permaneça em crescimento para o ano de 2022.
Se você é um empreendedor ou conhece alguém que deseja adentrar neste mundo, considere compartilhar essas dicas para que mais pessoas tenham sucesso.
Confira as 8 principais tendências do Marketing Digital para o ano de 2022
1- Relacionamento via bots
Os consumidores estão cada vez com menos tempo e, por isso, desejam lojas que tenham um atendimento acelerado capaz de resolver os problemas de forma eficaz e objetiva.
Desse modo, muitos bots conseguem trazer essa celeridade. Toda grande loja já utiliza esse meio e ele passou a ser implementado em e pequenas e médias empresas.
Os pagamentos também estão cada vez mais rápidos e o registro de cartões para as transações farão o negócio chamar a atenção de maneira positiva perante os consumidores que aderem às novas tecnologias. É importante tomar cuidado para que os dados dos clientes sejam preservados conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados.
2- Social selling
Social Selling é um método de vendas que pode ser traduzido para o português como venda social. A ideia é desenvolver um relacionamento com o consumidor por meio de estratégias e técnicas capazes de convertê-lo ao negócio. Em geral, esse relacionamento é
construído nas redes sociais mais utilizadas de acordo com o segmento em questão.
● Facebook;
● Linkedin;
● Twitter;
● Instagram
A ideia é colocar vendedores próximos às pessoas que eles procuram. Em geral, nessas redes as pessoas costumam publicar suas necessidades e anseios. Assim é feito todo um trabalho para obter informações dos clientes e oferecer justamente aquilo que eles procuram. É juntar o útil ao agradável.
3- Influenciadores e UGC
UGC (User-Generated Content) pode ser traduzido para “Conteúdo Gerado pelo Usuário”, é um tipo de estratégia que consiste em utilizar as redes sociais de marcas ou influenciadores. A empresa usa o espaço dessas pessoas para a divulgação. O parceiro
promove nas redes sociais os produtos da marca, dando um feedback. Aqui o importante é fazer o serviço ou produto ser visto.
4- Compras e pesquisas por voz
As compras e pesquisas por voz são úteis para quem não sabe pronunciar o nome dos produtos ou prefere utilizar a voz em vez de digitar. É possível divulgar produtos para serem reconhecidos por pesquisas de voz, basta investir nos grandes buscadores como o Google. É um método que está sendo considerado como uma nova fronteira do meio digital.
5- Holistic Health
Existe um movimento inspirado em diminuir cada vez mais o uso de tratamentos laboratoriais e investir em uma medicina mais biológica, por meio de métodos alternativos e menos agressivos ao ambiente. Para quem está buscando um produto em crescimento, pode ser uma boa escolha.
6- Inteligência Artificial
A inteligência artificial é e continuará sendo uma grande aliada do marketing digital. Está em todo lugar e cada vez mais aprimorada. São muitos os dados em que a inteligência artificial pode ser usada no marketing digital, seja para analisar, entender ou categorizar dados e informações.  Logo, possui um papel fundamental em todo o processo. E a inteligência artificial usa diversos fatores que permitem “aprender” e replicar modelos efetivos. Isso pode, como exemplo, potencializar entregas de comunicação em massa para público realmente interessado, segmentar grupos específicos, enfim um leque oportunidades.
7- Marketing Interativo
Continuará sendo muito importante nas ações de 2022. O marketing interativo permite experiencias dos usuários dos mais diversos tipos como enquetes, podcasts, jogos, vídeos, ebooks, infográficos e muito mais. A intenção é engajar e ampliar a interação dos usuários com a marca, o produto ou serviço.
8- TikTok 
A plataforma já tirou o protagonismo de uma das principais redes de Mark Zuckerberg. Cresce cada vez mais e confirma ser tendência global: mais de 112 bilhões de dólares com receita global em 2020. Dentre os fatores que fazem do TikTok um sucesso estão a liberdade criativa e a facilidade de interação com vasto número de memes, efeitos, maquiagens que permitem diversão e entrosamento.
Essas são as oito principais tendências para o marketing digital em 2022. Esteja preparado para o que vier e potencialize suas ações e resultados.

domingo, 28 de novembro de 2021

Tendências do Marketing Digital em 2022

 


Já nos parecem bem claras e definidas as principais tendências do marketing digital em 2022 e isso serve como alicerce para que possamos orientar as nossas tendências macro para um ano que promete ser bastante agitado.

Para qualquer analista de marketing digital, estar a frente das tendências é um grande diferencial, pois dá tempo de organizar e sistematizar estratégias e táticas a serem aplicadas no decorrer de 2022.

As mudanças de hábito de consumo provocadas pelo evento da pandemia precisam ser incorporadas às estratégias de marketing digital do dia a dia. Durante a pandemia o comportamento do consumidor mudou.

Certamente teremos mudanças em termos de estratégias, ferramentas, alocação de recursos e até mesmo na forma como trabalhar com algumas ferramentas clássicas que vêm evoluindo significativamente nos últimos tempos.

Se você quer estar em dia com o que vem aí pela frente, pare tudo o que estiver fazendo e confira agora mesmo as principais tendências do marketing digital em 2022, para fazer seus ajustes.

Principais tendências do Marketing Digital em 2022

Confira abaixo quais são as principais tendências do marketing digital para 2022 e o que você precisa para estar a frente dos desafios e novidades que iremos enfrentar neste ano.

1 – SEO ganha ainda mais força entre as diversas estratégias

Outra das tendências do marketing digital em 2022, que vemos como muito forte, é a valorização ainda maior do trabalho de SEO – Otimização de Sites para Ferramentas de Busca uma das principais estratégias de marketing na Internet.

Esta é a técnica responsável pela exposição orgânica, ou seja, não paga, das páginas de um site nos resultados de pesquisas realizadas nos grandes buscadores como o Google e Bing.

Em tempos contenção de custos, como este que estamos passando, a exposição orgânica ganha cada vez mais destaque entre as estratégias de marketing digital, pois além de redução de custos com mídias pagas, as ferramentas de busca geram tráfego qualificado para o site.

As técnicas de SEO vêm se sofisticando rapidamente, na medida em que as atualizações dos algoritmos do Google se tornam cada vez mais frequentes, na busca pela adaptação a novos hábitos dos consumidores e novas tecnologias que vão surgindo a cada dia.

Com os novos recursos oferecidos pelo Google, uma das tendências do marketing digital em 2022 é a de que não será suficiente estar entre os primeiros lugares, mas sim em destaques especiais como por exemplo, a “posição zero”, ou no grupo de perguntas frequentes.

Por isso temos chamada atenção para uma nova dimensão do SEO, que chamamos de SEO On SERP, ou seja, técnicas para se destacar nas páginas de respostas a pesquisas.

2 – Marketing de conteúdo em destaque

Nos últimos anos o marketing de conteúdo vem ganhando cada vez mais destaque e uma das principais tendências do marketing digital em 2022 é um crescimento ainda maior nesta área.

É cada vez mais comum vermos os sites de empresas dos mais variados setores, associando uma seção de blog à sua estrutura para poderem publicar artigos envolvendo temas relacionados aos produtos e serviços da empresa.

Uma das razões de colocarmos essa entre uma das principais tendências do marketing digital em 2022 é que além de funcionarem como fontes de informação para clientes em potencial, esses blogs também ajudam outras áreas do marketing digital.

Um bom exemplo é o reforço que os artigos publicados dão ao processo de otimização de sites que já citamos anteriormente. Além disso esse conteúdo serve de suporte para publicações nas redes sociais.

3 – Fim dos Cookies

O Google anunciou que encerrará o rastreamento de cookies já no início de 2022, o que causará reflexos em diversas estratégias de marketing digital, como por exemplo o remarketing no Google Ads.

Rastrear usuários na web é essencial para muitos anunciantes e empresas. No entanto, as preocupações com a privacidade do usuário se tornaram mais importantes para um número cada vez maior de usuários da Internet.

Isso aconteceu em um momento de implementação do LGPD, que tornou os consumidores muito mais cientes de sua privacidade online.

Por isso, uma das tendências do marketing digital em 2022 será a de empresas passarem a implementar sistemas próprios de coleta de dados sobre pessoas que acessam seus sites e consumidores em potencial.

4 – Sofisticação das plataformas de mídias sociais

Pelo que estamos acompanhando nos últimos meses uma das tendências do marketing digital em 2022 será de uma sofisticação cada vez maior dos recursos oferecidos pelas diversas plataformas de redes sociais.

Nos últimos meses temos visto uma briga ferrenha entre as grandes plataformas como FacebookInstagramTikTok e YouTube pela audiência de vídeos curtos e outros formatos de publicações dinâmicas.

A consequência disso será que a produção de conteúdo para redes sociais será cada vez mais profissionalizada tanto no que diz respeito a vídeos e web design, quanto no que diz respeito a copywriting.

As plataformas serão mais criteriosas em relação ao conteúdo gerado pelos usuários e os algoritmos precisarão ser cada vez mais compreendidos e explorados pelos produtores de conteúdo. A gestão de redes sociais precisará ser cada vez mais técnica.

5 – Monitoramento mais intensivo

Uma das tendências do marketing digital em 2022 será uma intensificação do monitoramento das ações de marketing, seja em que plataforma for. A taxa de conversão das ações de marketing digital estará cada vez mais relacionada ao acompanhamento dos usuários.

Será necessário acompanhar a jornada do usuário desde a pesquisa até a compra ou geração de um Lead, para podermos entender cada vez mais seus interesses, motivações, dores e obstáculos.

Ferramentas como o Google Analytics, Facebook Pixel e outras Tags de rastreamento estão cada vez mais sofisticadas e precisamos estar atentos a cada oportunidade gerada pelas ações nas diversas dimensões do marketing online.

6 – Crescimento do uso da inteligência artificial

Em termos de tecnologia a inteligência artificial estará cada vez mais presente nas ferramentas de marketing digital, nas interações dos usuários e atendimento ao cliente.

Um bom exemplo disso veremos no relacionamento via bots, que já começam a incorporar recursos de voz uma forte tendência que certamente iremos acompanhar em 2022.

Além disso, os assistentes virtuais como Alexa e Google Home estão tomando conta de milhões de lares mundo a fora. Com isso, a inteligência artificial e reconhecimento de voz se tornam uma das principais tendências do marketing digital em 2022 em termos de tecnologia.

7 – Gestão própria do marketing online

Uma das principais tendências do marketing digital em 2022 será o crescimento de empresas que decidirão assumir o controle do seu próprio marketing online, como uma forma de redução de custos e melhoria de resultados.

Em função das dificuldades financeiras causadas pela pandemia, muitas empresas começaram seu processo de imersão digital independente, dispensando o suporte de agências e assumindo seu próprio marketing digital.

Na Academia do Marketing já percebemos um aumento significativo de empresas buscando qualificar seus colaboradores através de nossos cursos de marketing digital nos últimos meses.

Nós sempre defendemos que a melhor agência de marketing digital está na própria empresa, já que ninguém conhece melhor o negócio do que seus donos e colaboradores.

8 – Capacitação em Alta

Com tantas mudanças acontecendo nos últimos tempos, a busca por cada vez mais capacitação em marketing digital será uma necessidade, pois o mercado está cada vez mais competitivo.

Não há mais espaço para amadorismo ou improviso. Com estratégias cada vez mais sofisticadas e ferramentas mais complexas, a reciclagem constante será uma questão de sobrevivência profissional.

As tendências do marketing digital em 2022 vão nos impor diversos desafios que somente poderão ser superados através da atualização e até mesmo aquisição de conhecimentos em áreas que o analista de marketing digital ainda não domina.

E você? Quais são suas perspectivas em termos de tendências do marketing digital em 2022? Quais serão os grandes desafios que deveremos enfrentar? Deixe seu comentário e se mantenha atualizado assinando a nossa Newsletter.

Por Alberto Valle no blog da Academia do Marketing

domingo, 21 de novembro de 2021

Sales Intelligence e CRM: entenda as diferenças entre as duas ferramentas

 

Sales Intelligence e CRM: entenda as diferenças entre as duas ferramentas

Saiba como ambas podem ajudar a sua empresa a melhorar as operações comerciais


















Sales Intelligence e CRM são soluções tecnológicas bastante diferentes, ainda que possam se unir nas operações comerciais das empresas B2B.

Muitos profissionais de vendas acreditam que são dois termos para se referir ao mesmo tipo de sistema, o que não é verdade. E isso acontece porque o Sales Intelligence ainda é uma novidade a se explorar. 

Se você ainda tem dúvidas ou quer confirmar o que já sabe, chegou ao lugar certo. Neste artigo, você vai ver um esclarecimento bem prático sobre a diferença entre as duas ferramentas. 

Vamos lá?

Sales Intelligence: que é e como funciona

Sales Intelligence é o termo dado à gama de soluções tecnológicas que fornecem dados para vendedores e profissionais de Marketing em negócios B2B. São aplicações que ajudam os profissionais a descobrir, analisar, apresentar e fazer uso de grandes conjuntos de informações (Big Data).

Uma plataforma de Sales Intelligence funciona rastreando continuamente milhões de sites disponíveis publicamente, reunindo dados relevantes e combinando-os com as bases internas. Em paralelo, acontece também a higienização e o enriquecimento dessas informações — atualização, remoção de duplicidade, acréscimos etc.

Além disso, é interessante saber que uma boa solução de Sales Intelligence geralmente está sob o guarda-chuva da Inteligência Artificial. Portanto, dotada de capacidade de aprendizado de máquina, entre outros recursos de ponta.  

Na prática, esse tipo de aplicação inteligente faz de maneira automatizada o trabalho que precisaria ser executado continuamente por grandes equipes de cientistas de dados. Isso porque é humanamente impossível manter volumes exponenciais de registros em texto, imagem, áudio e vídeo ordenados e atualizados. 

Logo, estamos falando de um recurso tecnológico fundamental para organizações B2B que querem conhecer seu perfil de cliente ideal (ICP) em profundidade. Também para aquelas que já entenderam a importância da inteligência de dados para gerar leads, prospectá-los e levá-los à decisão de compra com agilidade e eficiência.  

Recursos e benefícios do Sales Intelligence

Vale a pena olhar detalhadamente os principais recursos do Sales Intelligence e entender quais vantagens eles oferecem. Confira, a seguir!

Geração de leads

Com base em seus critérios predefinidos, o sistema mostra exatamente as empresas e pessoas que provavelmente se tornarão clientes de uma empresa.

Para isso, o sistema rastreia diversos bancos de dados para processar e apresentar informações como: 

  • detalhes jurídicos e financeiros;
  • endereço;
  • nome e contato dos decisores de compras. 

Dessa forma, com apenas alguns cliques, gestor e vendedores agem melhor informados em suas táticas de prospecção e vendas.

Além disso, o sistema pode apresentar alertas sempre que surgirem novidades sobre as contas-alvo, entre outros recursos que tornam a geração de leads mais inteligente e motivadora para todos os envolvidos.

Qualificação e rastreamento de leads

O Sales Intelligence também ajuda os vendedores a descobrir quais leads devem ser direcionados e quais são inadequados. E isso é feito de maneira automatizada, seguindo a parametrização estabelecida no sistema. 

Esse recurso evita que os profissionais percam tempo pesquisando contatos de compradores que claramente não estão preparados para fechar negócio — ou não se encaixam no perfil de cliente ideal.

Previsibilidade de venda

Além disso, a plataforma amplia a capacidade do Comercial fazer análises preditivas. Ou seja, é possível acompanhar o desempenho da equipe e entender melhor quais processos e estratégias podem ser aprimorados. 

Em outras palavras, a análise preditiva de vendas ajuda o gestor a melhorar de forma sustentável o desempenho e os processos de vendas, bem como a prever os próximos negócios.


Enriquecimento e manutenção de dados

Como já vimos, Sales Intelligence também é excelente para enriquecer e completar os registros de prospects, clientes e até da concorrência. E faz isso continuamente, pois as informações mudam ao longo do tempo. 

No entanto, a grande vantagem desse recurso é que ele fornece contexto para os contatos de vendas e, muitas vezes, um ponto de partida adequado para uma conversa. 

Além disso, ele apoia sua pontuação de leads, a maneira de avaliá-los ou nutri-los. Em termos ainda mais práticos, acontece o desenvolvimento contínuo de relacionamentos com as contas já conquistadas e aquelas por conquistar. Isso porque o time só trabalha com dados livres de erros e de alta qualidade, não perde tempo fazendo pesquisas pouco precisas.

Capacitação da força de vendas

O Sales Intelligence também promove uma melhor comunicação na equipe de Vendas e dela com outros departamentos. Ou seja, munidos de maior capacidade analítica, os profissionais trocam informações e podem colaborar com áreas como o Marketing, entre outras.  

Além disso, com dados precisos e sempre atualizados em mãos, os vendedores trabalham de uma maneira mais direcionada e com economia de tempo. 

Melhoria na experiência dos compradores

Por fim, a aplicação capacita os vendedores para entender melhor seus prospects. E como os compradores têm maior probabilidade de aceitar uma oferta se se sentirem compreendidos e cuidados durante todo o processo de compra, uma jornada do cliente com mais interação e informações valiosas é fundamental.

CRM: o que é e como funciona

As várias plataformas de Sales Intelligence disponíveis no mercado funcionam de maneiras diferentes, mas as melhores têm uma característica em comum: integram-se a outros sistemas, tais como Business Intelligence, ERP e CRM. Dessas aplicações eles extraem os dados produzidos pela empresa para combiná-los com informações trazidas de bases externas. 

Por falar em CRM, é fundamental não confundi-lo com Sales Intelligence, pois, apesar de serem ferramentas complementares, cada uma tem sua função. 

Relembremos, então, o que é e para que serve um CRM!

Acrônimo de Customer Relationship Management, o CRM é um sistema usado para gerir o relacionamento com clientes. Nele, os vendedores registram informações sobre os compradores que atendem e também sobre aqueles que querem atender (suspects e prospects).

Além disso, uma solução de CRM também ajuda a organizar a agenda dos vendedores e guarda registro do andamento dos contatos e das negociações. 

Quanto aos benefícios de um bom CRM, os principais são:

  • centralização das informações referentes às negociações;
  • organização do cotidiano dos vendedores e seus assistentes;
  • padronização das abordagens de prospecção e vendas por meio de scripts pré-definidos;
  • registros históricos de negociação e atendimento ao cliente etc. 

Em suma, o CRM é uma plataforma que torna a operação de vendas organizada e de fácil mensuração, ainda que haja limites ao se contar apenas com ela.  

Sales Intelligence e CRM: 7 diferenças palpáveis 

Vamos agora a um detalhamento das mais destacadas diferenças entre Sales Intelligence e CRM!

1. Sales Intelligence é tempo real, CRM é histórico

O Sales Intelligence fornece informações atualizadas e confiáveis em tempo real, enquanto o CRM tem mais a ver com guardar registros históricos. Isso mostra que essas duas ferramentas não são exatamente rivais, elas podem se complementar em muitos fluxos de trabalho.  

2. Sales Intelligence é mais abrangente que o CRM

O Sales Intelligence oferece a capacidade não apenas de usar os dados internos da empresa, mas também, e o mais importante, aprimorá-los com fontes externas para que sejam mais relevantes para suas ações. 

É por isso que a inteligência de vendas é o complemento perfeito para as ferramentas de CRM.

3. Sales Intelligence amplia a inteligência de dados

O CRM é um início de aprimoramento analítico, mas o Sales Intelligence é um salto de potencialidade quando se pensa em inteligência de dados. 

Na prática, essa solução de inteligência comercial ajuda as equipes de Marketing e Vendas a definir a melhor estratégia para cada um dos clientes em potencial. Isso porque facilita o manejo e a interpretação de volumes exponenciais de dados (Big Data), permitindo um mergulho mais profundo no mercado e na realidade de cada prospect.

4. Sales Intelligence revela o mercado a ser explorado

O CRM ajuda a organizar os processos de prospecção e vendas, mas ele não tem o poder de dar uma visão panorâmica do mercado que se deve explorar. 

O Sales Intelligence revela o que está abaixo da ponta do iceberg, favorecendo o descobrimento de oportunidades que muitas vezes passam despercebidas.   

5. Sales Intelligence mostra o momento certo da abordagem

Saber com precisão qual é o momento certo para abordar um potencial comprador também é um grande trunfo do Sales Intelligence, que o CRM não oferece.  

E mais: pelo conhecimento aprofundado das informações da conta-alvo, os vendedores têm mais possibilidade de contornar objeções, impressionar e fornecer a melhor experiência de negociação. 

6. Sales Intelligence ajuda a monitorar a concorrência

O Sales Intelligence também se diferencia do CRM por fornecer um conhecimento mais profundo dos concorrentes.   

A plataforma agiliza a detecção de quem, de fato, são os concorrentes, suas informações financeiras (entre outras), seus pontos fortes e fracos. Ela, definitivamente, tira o time de Vendas da escuridão de não saber com quem se está competindo.

7. Sales Intelligence libera os vendedores para o que mais importa

Em vez de passar horas pesquisando e inserindo informações no CRM, os vendedores que contam com o Sales Intelligence dedicam-se a fazer negócios. Eles podem, com poucos cliques, obter os dados que necessitam sempre atualizados e confiáveis.

Resumindo

Enquanto o CRM mostra dados do time de vendas e funciona como uma ferramenta de automação e relacionamento com clientes, as ferramentas de Sales Intelligence são mais robustas. Elas lidam com o Big Data e são dotadas de Inteligência Artificial para conectar volumes exponenciais de informações externas com os registros do CRM e de outros sistemas internos.

Em resumo, Sales Intelligence é uma solução tecnológica para times de Vendas que querem dar um passo além. Para equipes que além de rotinas e fluxos de trabalho organizados também precisam potencializar suas capacidades analíticas e, assim, ser mais competitivas e obter resultados superiores. 

A partir de agora, você não vai mais confundir Sales Intelligence e CRM, pois as diferenças entre esses dois tipos de soluções tecnológicas ficaram bem claras. Certo?