O varejo físico não está morrendo, e sim evoluindo. Sua forma está mudando drasticamente, impulsionada, principalmente, pela confluência entre a tecnologia e varejo – tanto online quanto físico – e expectativas crescentes dos consumidores cada vez mais exigentes.
Uma pesquisa da Fashion Trends, do Google, apontou que apesar da preferência por compras através do e-commerce, 33% dos entrevistados afirmaram que gostam da loja física por ser possível experimentar e tocar nos produtos antes da compra. Não para por aí, o que a pesquisa comprovou é que estratégias de omnichannel precisam de atenção, já que 28% dos entrevistados valorizam marcas que possuem lojas físicas. Essa realidade se aplica a diferentes setores de mercado, mas principalmente ao segmento de Comércio & Compras, especificamente moda.
Desse modo, se torna cada vez mais necessário entender, em meio a esse mundo plural e hiperconectado, como o consumidor se comporta nesse ambiente físico de contato direto com as marcas. É essencial identificar e entender quais são suas percepções em um PDV e o que o motiva a fechar uma compra nesse contexto para que as ações de merchandising, on e offline, sejam cada vez mais integradas e certeiras.
Já sabemos que existem determinados dados trazidos por pesquisas tradicionais que são de extrema importância para o planejamento da marca, mas também sabemos que o entendimento das respostas implícitas dos consumidores (que são um importante fator na tomada de decisão do indivíduo) contribui para gerar insights cada vez mais estratégicos. Vamos entender um pouco mais sobre como o neuromarketing atua nesse contexto.
Voltando à experiência do consumidor no PDV: quando o consumidor está em uma loja, por exemplo, sua tomada de decisão no momento da compra acontece, na maioria das vezes, a partir do processamento das informações do Sistema 1, rápido e 100% inconsciente.
A pergunta aqui é como construir um Ponto de Venda que envolva o consumidor pensando no entendimento do comportamento e do sistema 1. Sempre citamos a importância em investir na ambientação, cheiros, luminosidade, na disposição dos prórios produtos. Durante esse processo de compra, o público rapidamente busca encontrar as informações relevantes para sua necessidade naquele momento. Se as informações expostas não forem percebidas ou compreendidas pelos consumidores, a estratégia não irá atingir o impacto desejado.
É justamente aqui que a neurociência entra em ação, para a compreensão do que o consumidor percebe de seu PDV, possibilitando identificar em que ponto potencializar o desempenho das estratégias utilizadas na loja física, aumentando a disponibilidade mental do consumidor.
Diferentes metodologias neurocientíficas são capazes de mensurar objetivamente o impacto da experiência do PDV no comportamento do consumidor, e fornecer insights de inteligência de mercado únicos com esse objetivo.
Quer saber mais sobre as possibilidades de pesquisa com PDV e metrificar se sua marca está deixando uma impressão positiva e duradoura nos seus consumidores?
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