Muito se fala sobre o crescimento dos meios digitais, sua importância e sua influência na jornada de compra dos consumidores. Todos estão investindo tempo e dinheiro para se adaptar à nova – agora, não tão nova assim – era digital. Com a facilidade de acesso à internet, temos em nossas mãos um ambiente ainda mais competitivo do que já tínhamos. Afinal, tudo hoje é pesquisável, todo mundo tem site, página no Facebook, Instagram. As pessoas comentam, reclamam, elogiam e cada palavra dita sobre uma marca nas redes sociais pode ganhar um vulto surpreendente. Para se adaptar bem às peculiaridades desse meio, as marcas precisam sacar muito bem de Experiência do Usuário, ou como também é conhecido, UX, do inglês user experience.
Muitos acreditam que apostar em uma interface rápida e de fácil acesso é o suficiente para gerar uma boa experiência, mas acabam se esquecendo de levar em consideração as emoções dos consumidores enquanto estão navegando. Já aqueles que sabem mais sobre comportamento do consumidor, entendem que, mais do que tudo, a emoção é o que leva não só à decisão de compra como à lealdade do consumidor à marca.
Entender as emoções do seu consumidor é mais do que neurociência, é uma estratégia de mercado! Como bons entendedores das emoções e do inconsciente dos consumidores, vamos te ajudar a encontrar esses aspectos no seu ambiente de navegação!
Separei 4 pontos bem básicos para começar a abordar o tema com você hoje:
1) Valorize seus consumidores: Peça feedbacks, implemente-os e responda-os. Quando um cliente se sente valorizado, tem a sensação de pertencimento, aumentando seu “status”. De acordo com pesquisas, esse sentimento de poder do cliente pode ser comparado ao de ganhar numa loteria! Em contrapartida, se ele se sente negligenciado, socialmente falando, é capaz de ativar as mesmas regiões do cérebro envolvidas com dor física. Que louco, né?
2) Faça com que ele se sinta seguro: Sempre mantenha seus consumidores informados sobre o status de cada etapa ou de tudo que ele possa ter contato. Seja de alterações no sistema, configurações feitas pelo usuário, downloads, compras realizadas e etc. Estamos sempre buscando economizar energia e processar novos dados demanda recursos, sendo assim, dando a eles todas informações sobre processos pelos quais eles venham a passar os dá segurança e reduz qualquer tipo de estresse.
3) Entenda as emoções no meio digital: Seus consumidores se sentem bem pensando que estão no controle, por isso, dê ao usuário algum grau de escolha ou influência sobre o processo de conversão, investindo na customização e personalização. Dessa maneira ele vai estar mais propenso à emoção do “ego inflado” – voltamos aí à questão do status, diretamente ligado à emoção.
4) Pertencimento é a palavra-chave: É uma questão de necessidade do ser humano pertencer a uma comunidade, isso é fato. Por outro lado, quando conhecemos algo/alguém novo, nosso cérebro fica com um pé atrás e gera uma resposta de ameaça. Isso está intimamente ligado à confiança. Ou seja? Conquiste a confiança de seus consumidores. Fale a mesma linguagem que eles e deixe que eles sintam que estão visitando um amigo! Forneça pontos de confiança sociais, apresente depoimentos de clientes, revisões de produtos ou análises de serviços.
Isso tudo é capaz de influenciar na opinião do público e na decisão de compra no meio digital.
Se você já está muito envolvido com o tema, provavelmente essas ações não são novidades, mas é interessante saber, aos olhos do Neuromarketing, o porquê elas são importantes e funcionam, não é? Dessa forma você tem embasamento científico para implementa-las em sua empresa com mais segurança. Se quiser ter mais propriedade e criar ações mais certeiras fala com a gente! De emoção, inconsciente e decisão de compra nós entendemos
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