segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Marketing 4.0: Philip Kotler lança livro sobre nova era do marketing



"Marketing 4.0: Moving from Traditional to Digital" fala sobre o mundo cada vez mais conectado e as mudanças que isso traz para o cenário consumidor

Redação, Administradores.com, 
Divulgação

Com cinco milhões de cópias vendidas em mais de 40 países, o autor Philip Kotler é considerado um dos principais nomes do marketing atual. Suas teorias são estudadas por universidades e utilizadas por empresas do mundo inteiro. Em parceria com os autores Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, Kotler acaba de lançar um novo livro que pretende ser o novo manual para a próxima geração do marketing. "Marketing 4.0: Moving from Traditional to Digital" fala sobre o mundo cada vez mais conectado e as mudanças que isso traz para o cenário consumidor.
"O consumidor de hoje tem menos tempo e atenção para dar à sua marca - e ele está cercado de alternativas a cada passo do caminho. Você precisa se destacar, ganhar sua atenção e entregar a mensagem que ele deseja escutar", afirma o livro.

A publicação, com 280 páginas, ainda não está disponível em português, mas pode ser adquirido em versão física e digital na Amazon.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

2 lições que o BBB 2017 traz para os empreendedores



Se você esteve no Brasil nos últimos 17 anos sabe o que é o Big Brother Brasil (BBB)[0] e como ele já mobilizou o país. Hoje ele não tem mais a relevância que teve antes, mas isso não significa que não mobilize milhões de pessoas e milhões de reais.
Assim, mesmo que não seja mais um programa que pare o país, ainda é um produto de sucesso, pois vem se renovando ano a ano e talvez a edição de 2017 seja um marco nesse processo de renovação.
Então vamos pensar como um programa resiste ao desgaste do tempo, a mudanças de hábitos, mudanças econômicas e ao ódio contra si[1], e continua se mantendo relevante e lucrativo e que lições podemos tirar disso.
Big-Brother-Brasil-logo

1 – Nicho

Passado o sucesso absoluto, o BBB busca sobreviver em um nicho: O “público da internet”. Com um país em que mais de 50% da população está conectada à internet o termo não é o mais apropriado para ser um nicho, assim o público que o BBB está mirando são adolescentes e jovens adultos que usam o twitter como “Segunda Tela”.
É para esse público com seus influenciadores (também usuários do twitter e muitos youtubers) e Hastags que a Globo mira ao inserir uma youtuber na casa, chamar tuiteiros famosos para conhecer o ambiente antes dos participantes e gerar grande mobilização, sobretudo na internet, na divulgação oficial dos participantes.
Essa é a primeira lição, encontre seu nicho e invista pesado nele. Crie conteúdos e ações que eles gostem de consumir, busque seus influenciados, ainda que você não faça a mínima ideia de quem são. Assim, tenha claro quem é seu nicho e pense nele todos os dias, mesmo que você já tenha um negócio e que esteja tendo sucesso, não ter clareza sobre o seu público pode custar a sobrevivência do mesmo. Se a Globo que é gigante não se dá ao luxo de querer abraçar o mundo, não é você que irá fazê-lo.

2 – Diversidade

Por alguns anos o BBB era sinônimo de pessoas saradas e esteticamente bonitas, com o tempo esse perfil de participante se tornou tão padrão que ficou monótono. Eram sempre as mesmas medidas, etinias, origens e histórias. Com o tempo ficou mais do mesmo e foi perdendo relevância.
Na edição deste ano a diversidade aumentou[2]: São 11 capitais brasileiras representadas, uma idosa, uma deficiente, pessoas jovens e outras de meia idade deixando o programa naturalmente mais interessante, ampliando seu público dentro e fora do nicho e fugindo de polêmicas antes mesmo de começar.
A ascensão social trouxe renda e a internet deu voz às pessoas que antes deveriam cumprir papéis determinados e que hoje não querem, e não vão, se encaixar nos mesmos. Ter uma visão mais diversa e inclusiva além de ter um aspecto social importante, é muito bom para o seu negócio, pois amplia o seu público. E estando atento a isso não corre o risco de praticar deslizes,  ganhar a antipatia de determinado grupo social e amargar prejuízos financeiros e de imagem.

Fonte: http://www.webulicao.com.br/blog/2-licoes-que-o-bbb-2017-traz-para-os-empreendedores/

7 estratégias para aplicar nas redes sociais em 2017

Gestores devem se atentar às mudanças nas plataformas para gerar mais engajamento, vendas ou relacionamento com clientes. Instagram segue como rede eficaz para marcas


As plataformas sociais vêm evoluindo bastante e abrindo um enorme espaço para as marcas atuarem. A cada lançamento de uma nova ferramenta, abre-se um leque de oportunidades para chegar mais próximo do consumidor e mostrar outras maneiras de dialogar a respeito de um produto. Os inventores dessas tecnologias acompanham as mudanças no comportamento dos usuários e encontram formas cada vez mais engenhosas para se fazer uma ativação.
Alguns gestores, no entanto, ainda utilizam ações antigas e que vêm dando baixo retorno. Veja abaixo sete caminhos que sua empresa deve seguir em 2017 para melhorar a eficiência nas redes sociais.
1) Invista em plataformas de nicho
2) Traga realidade virtual e aumentada para perto
3) Seja Informal
4) Trabalhe com vídeos
5) Explore GIFs
6) Aproveite a maré alta do Instagram
7) Ofereça conteúdo inspirador

fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/inteligencia/dicas/523/7-estrategias-para-aplicar-nas-redes-sociais-em-2017.html?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=news+24.01.17

domingo, 8 de janeiro de 2017

Empreendedorismo: cinco áreas quentes para investir em 2017


Conheça os melhores setores da economia para abrir um negócio

Eber Freitas, Administradores.com, 
iStockphoto
Com a economia estagnada e promessas pálidas de recuperação para os próximos anos, os empreendedores não alimentam o mesmo entusiasmo de alguns anos atrás. Abrir uma empresa, em qualquer ambiente econômico, requer seriedade, estudo e conhecimento – na realidade brasileira, país que ocupa a 123ª posição no ranking Doing Business, um risco nunca deve ser assumido sem a dose equivalente de cautela.
Apenas em 2015, 1,8 milhão de empresas fecharam as portas, a maior marca nos últimos cinco anos, segundo aponta um levantamento da consultoria Neoway a partir de dados das juntas comerciais de todo o país. Antes de completarem cinco anos, seis em cada 10 empresas fecham as portas. Empreendedorismo é uma atividade que ainda é buscada por necessidade, e não por oportunidade.
Mesmo nesse cenário, é inegável o potencial empreendedor do Brasil. Segundo o GEM 2015, publicação mais recente, 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos estavam envolvidos na criação ou na manutenção de algum negócio, na condição de empreendedor em estágio inicial ou estabelecido. A taxa de empreendedorismo registrada no país foi de 39,9%, a maior desde o início da série de estudos, em 2002.
Esses dados reforçam que uma gestão eficaz do negócio – mais do que o entusiasmo inicial – é determinante para o sucesso a longo prazo. "Uma gestão eficiente deve ser pautada por planejamento, execução e acompanhamento dos resultados através da avaliação dos indicadores de performance", afirma o consultor Rodrigo Morgan, sócio da Loja de Franquia.

1. Alimentação

Cada vez menos brasileiros têm tempo ou disposição para preparar as próprias refeições. O aumento do custo para a manutenção de empregados no lar, jornadas de trabalho e o longo tempo gasto no trânsito são alguns dos fatores que têm influenciado a preferência do brasileiro por refeições fora do lar. Em 2015, o segmento apresentou crescimento nas vendas de 6,2%, de acordo com o Instituto Foodservice Brasil. A previsão de aumento no volume de vendas para 2016 é de 7,7%. O faturamento estimado do segmento, que conta com um giro mensal de 80 milhões de clientes, é de R$ 60 bilhões.
"O segmento de alimentação é o que menos sofre sazonalidade por conta da crise e isso pode ser facilmente constado nos shoppings, onde você observa as lojas de calçados, vestuário, eletrônicos vazias e o que se vê nas praças de alimentação são filas intermináveis", observa Lucas Biazon, diretor de expansão de franquias da rede Khea Thai.
Outro tipo de serviço que tem se destacado no segmento é o delivery. O setor cresceu 12,5% em 2015 e faturou R$ 9 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

2. Serviços para classes C/D/E

A investida nas classes inferiores como estratégia de negócio não é novidade. A Casas Bahia teve sucesso com o sistema de crediário, pioneiro no Brasil à época. Uma previsão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) de 2012 apontava que a classe C iria sustentar um crescimento acumulado de 40% do PIB até 2020.
A mudança no cenário e perda de poder de compra das famílias das classes C, D e E não muda um fato que pôde ser constatado na última década: são elas quem fazem a economia girar, tanto com a compra de itens básicos quanto de produtos e serviços mais sofisticados.
A Vai Voando aposta em passagens aéreas pré-pagas para conquistar esse público – que, na maior parte das vezes, viaja para visitar familiares, e não a turismo. "Segundo estudos realizados pelo Data Favela, o Brasil tem 11,7 milhões de pessoas morando na favela, o que equivale ao 5º estado do Brasil em população. Estas classes movimentam pouco mais de R$ 56 bilhões por ano, número equivalente ao PIB da Bolívia", explica Luiz Andreaza, diretor da companhia.
Esse tipo de serviço favorece o planejamento financeiro das famílias, que não precisarão comprometer o limite de crédito e pagar altas taxas de juros. As vendas para 2016 da Vai Voando chegaram a 58 milhões de viagens, o que demonstra o potencial desse tipo de serviço mesmo diante da crise. Mas é necessário saber lidar com os clientes.
"Por se tratar de um público simples e humilde, toda a comunicação deve ser clara, objetiva e de bom gosto. Ao contrário do que se pensa, este público é exigente. As empresas precisam oferecer um atendimento com qualidade, além de vantagens que ficam em evidência e valor justo", conta Andreaza.

3. Pet

O mercado de cuidados com animais, bem como o de produtos de alimentação e estética, ainda tem gás. De acordo com dados da Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), o número de estabelecimentos desse segmento na capital paulista aumentou 80% entre 2014 e o primeiro trimestre de 2016 – passando de 726 para 1298 pontos comerciais. O programa Microempreendedor Individual passou a disponibilizar a categoria "pet sitter" (cuidador de animais) e já conta com 16,7 mil pessoas formalizadas na função.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,3% dos domicílios brasileiros – ou 28,9 milhões de lares – têm pelo menos um cachorro. A população canina era de 52,2 milhões em 2013, último período com dados disponíveis. O Brasil tem mais cães domésticos do que crianças.
Os gatos estão presentes em 11,7 milhões de casas; sua população é estimada em 22,1 milhões. Também há ampla presença de peixes (18 milhões), aves (37,9 milhões) e répteis ou pequenos mamíferos (2,2 milhões) nos lares. O brasil é o quarto país do mundo em população de animais e o terceiro mercado do globo em faturamento no segmento. Apenas em 2015, o segmento de serviços e produtos para animais faturou R$ 18 bilhões, de 7,6% na comparação com 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). 
Esse crescimento foi, em grande parte, reposição inflacionária. Mas os dados apontam que o segmento apresenta estabilidade e conta com um amplo mercado à espera de melhores condições de consumo. Mas, antes de entrar de cabeça no negócio, é necessário fazer uma pesquisa de mercado na região e ficar atento à carga tributária do setor, que chega a 51%.

4. Beleza e cuidados pessoais

Em 2015, a indústria da beleza teve uma queda real de 8% em relação ao ano anterior, a primeira retração após duas décadas de crescimento contínuo. Porém o segmento tem porte: de acordo com uma sondagem da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o faturamento da indústria da beleza – considerando os produtos saídos das fábricas – foi de R$ 42,6 bilhões no período. O volume representa 1,8% do PIB.
No varejo, os produtos de beleza movimentaram, conforme dados da Euromonitor International, US$ 30,2 bilhões, a metade do acumulado em todo o mercado latino-americano. O aumento na produtividade e a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho influenciaram o crescimento acumulado de 57,6% entre 2010 e 2015. Para 2020, a previsão é de um faturamento de 34,5 bilhões, sem correção inflacionária.
Além do mercado interno, empreendedores que atuam no segmento podem exportar para mercados vizinhos. A Abihpec aponta que Argentina, Venezuela, Chile, México e Colômbia são os cinco maiores importadores de produtos brasileiros. Apenas eles respondem por R$ 441 milhões em importações e representam 58,7% das exportações brasileiras.
O número de salões de beleza, os maiores clientes do segmento, atualmente chega a 600 mil em todo o Brasil, de acordo com o Sebrae, contra 155 mil em 2012. O setor amarga números insatisfatórios com a recessão econômica. Mas a publicação da Lei 13.352/16, que possibilita a celebração de contratos de parceria entre profissionais e salões de beleza, pode estimular o setor nos próximos anos com a redução de encargos trabalhistas.

5. Franchising

O modelo de franquias vem se consolidando e expandindo no Brasil. Mesmo com a desaceleração econômica, o setor de franquias cresceu 8,8% no terceiro trimestre de 2016, conforme aponta uma pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF). "O Brasil já é o quarto maior mercado mundial em termo de marcas franqueadoras e o sexto em termos de unidades franqueadas. O sistema de franchsing já é maduro e consolidado no país e continua crescendo consistentemente em níveis maiores do que nosso PIB", ressalta Rodrigo Morgan.
A vantagem do modelo consiste em adquirir uma marca já testada e validada pelo mercado, inclusive com previsões de lucro, o que reduz os riscos se o modelo for comparado a iniciar uma nova empresa do zero. "Contudo, há a necessidade do empreendedor estar preparado para gerir seu próprio negócio", lembra Davi Andrade, CEO da Bússola do Empreendedor. Segundo ele, muitos franqueados alimentam uma expectativa equivocada em relação ao franqueado.
"Muitas vezes espera-se que a franquia ensine o franqueado a gerir um negócio. Ou seja, existe, em grande parte dos casos, uma grande expectativa por parte do empreendedor, que acaba sendo frustrada pelo franqueador", enfatiza Andrade, que também recomenda cautela ao escolher uma marca. "O empreendedor deve se informar sobre o que a franquia realmente oferece e entrega de apoio para que ele estruture o negócio. Ele precisa também consultar outros franqueados e verificar se a franquia está com suas atividades regulares", considera.